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Atributos físicos e fisiológicos em sementes de soja no beneficiamento

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE SEMENTES

Dissertação

ATRIBUTOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS EM SEMENTES DE SOJA NO BENEFICIAMENTO

Vianei Antonio Dick Conrad

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Vianei Antonio Dick Conrad

ATRIBUTOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS EM SEMENTES DE SOJA NO BENEFICIAMENTO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre Profissional.

Orientador: Prof. Dr. Francisco Amaral Villela

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Universidade Federal de Pelotas / Sistema de Bibliotecas Catalogação na Publicação

Elaborada por Maria Beatriz Vaghetti Vieira CRB: 10/1032

C754a Conrad, Vianei Antonio Dick

ConAtributos físicos e fisiológicos em sementes de soja no beneficiamento / Vianei Antonio Dick Conrad ; Francisco Amaral Villela, orientador. — Pelotas, 2016.

Con29 f. : il.

ConDissertação (Mestrado) — Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Faculdade de

Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, 2016.

Con1. Glycine max. 2. Transportadores. 3. Danificação mecânica. 4. Qualidade fisiológica. I. Villela, Francisco Amaral, orient. II. Título.

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Vianei Antonio Dick Conrad

ATRIBUTOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS EM SEMENTES DE SOJA NO BENEFICIAMENTO

Dissertação aprovada, como requisito parcial, para obtenção do grau de Mestre em Ciências, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas.

Data da defesa: 28 de novembro de 2016

………..………... Prof. Dr. Francisco Amaral Villela (Orientador) Doutor em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo.

……….……... Prof. Dra. Gizele Ingrid Gadotti. Doutora em Ciências pelo programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas.

……….……... Prof. Dr. Geri Eduardo Meneghello. Doutor em Ciências pelo programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas.

……….……... Dr. André Pich Brunes. Doutora em Ciências pelo programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas.

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Dedico este trabalho, com muito amor e carinho a minha esposa e meu filho, Mariana e Lucas Conrad e aos meus pais Elio e Ramana Conrad.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela bênção de alcançar mais uma conquista.

A minha esposa Mariana e meu filho Lucas, que por muitas vezes tiveram que abrir mão do tempo de estarmos juntos para possibilitar o estudo e dedicação nesta importante etapa de nossas vidas.

Aos meus pais Elio e Ramana Conrad que com muito empenho e sacrifício possibilitaram o início desta importante jornada que foi minha graduação, iniciando assim o caminho que me guiou até este momento.

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Resumo

CONRAD, Vianei Antonio Dick. Atributos Físicos e Fisiológicos em Sementes de Soja no Beneficiamento. 2016. 29f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Sementes) - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.

Durante o beneficiamento, as sementes passam por diversos equipamentos que retiram impurezas, sementes quebradas e sementes inteiras de menor qualidade, melhorando assim a homogeneidade e a qualidade fisiológica do lote. Esta operação deve-se ter uma série de cuidados para assegurar a manutenção dos atributos físicos e fisiológicos das sementes. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de soja durante a operação do beneficiamento. O trabalho foi realizado no município de Planaltina-DF, na unidade de beneficiamento de uma empresa da região, na safra 2015/2016, sendo coletadas amostras de sementes de uma cultivar de soja transgênica (RR). Durante o beneficiamento, as sementes passaram por diversos equipamentos. Os tratamentos consistiram da coleta de amostras de sementes em treze pontos, antes e depois de cada máquina: saída do silo; elevador, máquina de limpeza, padronizadores (P1 e P2), elevador (P1 e P2), espiral (P1 e P2), mesa densimétrica (P1e P2), elevador semente pronta P1 e elevador semente pronta P2. As avaliações realizadas foram: umidade, dano mecânico por hipoclorito, peso de mil sementes, germinação, vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com cinco repetições. Conclui-se que as máquinas de beneficiamento contribuem para a manutenção e inclusive o aprimoramento da qualidade do lote de sementes de soja. Os equipamentos de transporte, composto por elevadores de caneca e correias transportadoras, podem causar redução da qualidade do lote de sementes de soja, ocasionado principalmente pelo aumento da incidência de dano mecânico. A classificação de sementes de soja em peneiras de perfuração redonda possibilita a separação das sementes de soja em classes de peso de mil sementes.

Palavras-chave: Glycine max , transportadores, danificação mecânica; qualidade fisiológica

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Abstract

CONRAD, Vianei Antonio Dick. Phisical and physiological attributes in soybean seeds in processing, 2016. 29p. Dissertation (Master Degree em Ciência e Tecnologia de Sementes) - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.

During the processing, the seeds pass through various equipment that removes impurities, broken seeds and whole seeds of lower quality, thus improving the homogeneity and the physiological quality of the lot. This operation must take a lot of care to ensure the maintenance of the physical and physiological attributes of the seeds. The objective of the present study was to evaluate the physical and physiological quality of soybean seeds during the processing operation. The work was carried out in the municipality of Planaltina-DF, in the beneficiation unit of a company in the region, in the 2015/2016 harvest, and seed samples were collected from a transgenic soybean (RR). During the processing, the seeds passed through various equipment. The treatments consisted of the collection of seed samples at thirteen points, before and after each machine: silo exit; (P1 and P2), elevator (P1 and P2), elevator (P1 and P2), spiral (P1 and P2), densimetric table (P1 and P2), ready seed lift P1 and seed lift P2. The evaluations were: humidity, mechanical damage by hypochlorite, weight of one thousand seeds, germination, vigor and viability by the tetrazolium test. A completely randomized design with five replications was used. It is concluded that the beneficiation machines contribute to the maintenance and even the improvement of the lot quality of soybean seeds. Transportation equipment, consisting of mug elevators and conveyor belts, can cause a reduction in the quality of the soybean seed lot, mainly due to the increase in the incidence of mechanical damage. The classification of soybean seeds in round drill sieves allows the separation of soybean seeds into weight classes of one thousand seeds.

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Lista de figuras

Figura 1. Croqui representativo dos 13 pontos de coleta das amostras durante o beneficiamento de sementes de soja... 19 Figura 2. Incidência de dano mecânico em sementes de soja nos 13

pontos de coleta de amostras na sequência de beneficiamento 21 Figura 3. Germinação de sementes de soja nos 13 pontos de coleta de

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Lista de tabelas

Tabela 1. Resultados de umidade (%), germinação (%), viabilidade tz (%) e pms (g) nas amostras de sementes de soja nos 13 pontos de coleta no beneficiamento

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Sumário Resumo ... 7 abstract ... 8 1. Introdução geral ... 12 2. Reviisão de literatura ... 14 3. Material e métodos ... 17 4. Resultados e discussão ... 21 5. Conclusões ... 26 6. Referências bibliográficas ... 27

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1. Introdução geral

A descoberta da soja (Glycine max (L.) Merril) ocorreu há cerca de cinco mil anos na Ásia, sendo disseminada pela Europa, depois para os Estados Unidos, chegando ao Brasil apenas no século passado, ocorrendo uma maior expansão apenas nos anos 1970, devido ao grande interesse na indústria de óleo e crescente demanda do mercado externo (MÖHLER, 2010).

A soja possui um grande impacto na economia brasileira, sendo utilizada para fornecimento de óleo, alimento, biodiesel, ração animal e exportação.

A semente de soja é caracterizada como bastante suscetível ao dano mecânico por apresentar um formato esférico, sendo o embrião posicionado na parte externa da semente revestida por uma delgada camada de tegumento (proteção). Esta susceptibilidade sofre influência da umidade da semente e dos equipamentos utilizados para manuseio e transporte da semente, tais como, colhedora, secador, elevadores, etc.

Em uma empresa de sementes, a operação de beneficiamento recebe grande importância para a obtenção de lotes de alta qualidade. A máxima qualidade de uma semente é resultado direto das condições ocorridas no campo, entretanto, após a colheita, o lote de sementes apresenta materiais indesejáveis que devem ser removidos para facilitar a secagem, armazenagem e posteriormente a semeadura. No beneficiamento utiliza-se uma série de equipamentos capazes de realizar a separação dos materiais indesejáveis e transporte de sementes minimizando a danificação mecânica, sem causar misturas mecânicas (PESKE e BAUDET, 2012).

As danificações mecânicas podem não ser suficientes para destruir as estruturas essenciais das sementes, mas pode proporcionar redução do número de plântulas normais, elevação da suscetibilidade a ação dos microrganismos, incremento na sensibilidade aos tratamentos químicos e diminuição ao potencial de armazenamento (CICERO; SILVA, 2003).

A escolha dos equipamentos adequados para o beneficiamento das sementes, assim como o layout da UBS e a velocidade de operação dos

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equipamentos de transporte são fatores fundamentais que devem ser corretamente dimensionados para evitar ou minimizar impactos de sementes contra estruturas de descargas e/ou equipamentos. Outro ponto fundamental que deve ser observado é a altura de descarga de sementes por gravidade. A massa de sementes apresenta um ângulo de talude (repouso) que deve ser respeitado em descargas por gravidade, porém, se o comprimento do tubo de descarga for muito longo a velocidade de escoamento das sementes pode ser muito alta, resultando em maior impacto e consequentemente maiores danos que podem ser irreversíveis as sementes.

A detecção de pontos que necessitam de maior atenção operacional ou atenção nas características estruturais dos equipamentos de beneficiamento é importante para assegurar a preservação da qualidade das sementes.

Diante do exposto, este trabalho teve o objetivo de avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de soja durante a operação do beneficiamento.

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2. Revisão de literatura

O cultivo da soja ocupa 57 % da área cultivada no país, permanecendo como a principal cultura responsável pelo aumento absoluto de área. A estimativa de crescimento é de 2,0%, com 33,2 milhões de hectares cultivados em 2015/16, para 33,9 milhões na safra 2016/17 (CONAB, 2016). A estimativa do USDA, para a safra 2016/17, é que o Brasil continue sendo o segundo maior produtor de soja do mundo, com 103 milhões de toneladas em grãos (CONAB, 2016). Estes valores fazem alcançar cada vez mais importância o fornecimento de sementes de soja de alta qualidade, em um mercado que está cada vez mais exigente em aspectos de germinação e vigor de sementes.

A soja possui importância mundial, por se tratar da principal leguminosa produzida e consumida no mundo, servindo para consumo humano, com a obtenção do óleo, e consumo animal, com farelo e rações, além de outros derivados com grande valor agregados, como leite e biodiesel.

O processo produtivo de sementes de soja exige muita tecnologia, desde uma semente com alta qualidade, até o tipo de colhedora utilizada, uma vez que o período em que é realizada a colheita irá interferir no grau de umidade da semente de soja, pois no início do dia, a umidade será maior do que ao fim da tarde, alcançando até três pontos percentuais de diferença (MARCONDES et al., 2005).

A maturidade fisiológica é o ponto de máximo acúmulo de matéria seca, momento no qual a semente se desliga fisiologicamente da planta mãe e não absorve mais os nutrientes. Porém, devido à alta umidade apresentada, as sementes não são imediatamente colhidas, estando suscetíveis às condições adversas do campo, sendo importante realizar a colheita o quanto antes, para evitar altos decréscimos de qualidade (EVANGELISTA et al., 2015).

Atributos da qualidade física, fisiológica, sanitária e genética de sementes de soja é de suma importância para produção de sementes, pois lotes com vigor mais alto, propiciam maiores produtividades (SCHEEREN et al., 2010), visto que as sementes possuem um maior potencial para a germinação e a emergência.

A máxima qualidade de um lote de sementes é função direta das condições de produção no campo, porém as sementes depois de colhidas apresentam

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materiais diversos que devem ser retirados, materiais estes que dificultam a secagem, armazenamento e semeadura, para obter-se um lote de alta qualidade física e sanitária. O beneficiamento compreende em um conjunto de operações pelas quais é submetido, desde o recebimento, secagem, limpeza, tratamento e embalagem até distribuição final ao produtor (PESKE E BAUDET, 2012). No beneficiamento pode haver variação dos atributos físicos, causado, entre outros, pelos danos mecânicos.

A UBS deve ser dimensionada de modo a reduzir o impacto das sementes contra estruturas de descarga ou equipamentos para minimizar o dano mecânico.

A velocidade do elevador não deve ser excessiva. Para sementes facilmente danificáveis, como é o caso da semente de soja, a velocidade da correia deve ser no máximo de 1,2 m.s -1 (72 m.min -1), conforme Peske e Baudet (2012). Outro aspecto importante relativo ao dano mecânico refere-se à descarga das sementes. Para minimizar o dano mecânico, pode ser colocado um amortecedor no final do tubo de descarga (amortecedor de final de linha), bem como outro amortecedor na posição intermediária do tubo (amortecedor de linha), toda vez que o tubo de descarga tiver mais que 3 m de comprimento (PESKE E BAUDET, 2012). No beneficiamento pode haver variação dos atributos físicos, causados, entre outros, pelos danos mecânicos. Os danos mecânicos nas sementes podem ser visíveis ou imediatos e invisíveis ou latentes, sendo que os imediatos são facilmente caracterizados na observação de tegumentos quebrados, cotilédones separados e/ou quebrados a olho nu, enquanto, nos latentes, há trincas microscópicas e/ou abrasões ou danos internos no embrião, sob os quais a germinação pode não ser imediatamente atingida, mas o vigor, o potencial de armazenamento e o desempenho da semente no campo são reduzidos (FRANÇA NETO e HENNING, 1984). As sementes de soja são muito sensíveis à danificação mecânica, uma vez que o eixo embrionário está situado sob um tegumento pouco espesso, que praticamente não oferece proteção (FRANÇA NETO e HENNING, 1984; COSTA et al., 2003).

As consequências dos danos latentes são mais pronunciadas do que as dos imediatos porque causam redução de qualidade, especialmente de vigor, durante o armazenamento, afetando, consequentemente, o desempenho da semente na fase de estabelecimento no campo (CARVALHO E NAKAGAWA, 2000).

A verificação do dano mecânico ocorre pela observação de fissuras internas e a presença de sementes quebradas, trincadas, fragmentadas e arranhadas

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externamente. Entretanto, não apenas o aspecto físico da semente é afetado, visto que lotes com sementes mecanicamente danificadas são, também, mais difíceis de realizar a limpeza, ocasionam maiores descartes no beneficiamento, apresentam menor vigor e germinação e mostram maior susceptibilidade ao ataque de microrganismos no solo (BAUDET et al., 1978).

O dano mecânico constitui-se em um dos principais fatores capazes de reduzir drasticamente o potencial de armazenamento e cada dano causado na semente, por menor que seja, é cumulativo e parte integral do dano da semente (MASON et al., 1982).

As fontes principais de danos mecânicos ocorrem na colheita mecânica, durante o beneficiamento, no transporte e na semeadura. Os principais fatores determinantes da danificação mecânica abarcam o teor de água da semente, características da semente (tamanho, forma, tipo de tecido de reserva, estrutura e composição da cobertura protetora e posição do eixo embrionário) e intensidade e número de impactos (CARVALHO E NAKAGAWA, 2000).

Trabalhando com sementes de amendoim, Sader et al. (1991), verificaram que sementes maiores apresentaram maiores índices de danos mecânicos, durante o beneficiamento.

Avaliando o efeito das operações de beneficiamento na qualidade física e fisiológica das sementes de milho, Menezes et al. (2002) constataram que os danos mecânicos são produzidos progressivamente durante o beneficiamento e que a germinação e o vigor das sementes são afetados negativamente pelas etapas do beneficiamento, se estas estão associadas a danos mecânicos severos.

Visando avaliar o efeito do beneficiamento sobre a qualidade inicial de sementes de soja, em nove pontos de coleta nas fases do processo, Neves (2010) constatou que as sementes coletadas após a mesa densimétrica (peneiras 5,5 e 6,0) apresentaram redução do dano mecânico e maior qualidade fisiológica.

Por outro lado, em estudo da qualidade fisiológica de sementes de cultivares de soja durante o beneficiamento, em cinco pontos de amostragem, Silva et al. (2011) observaram que a passagem das sementes por um maior número de elevadores de canecas no decorrer da secagem e no beneficiamento propiciou aumento na porcentagem de dano mecânico às sementes.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi conduzido no município de Planaltina – DF, na safra 2015/1016, em uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) de soja, utilizando sementes de uma cultivar de soja transgênica (RR), suscetível ao dano mecânico, de uma empresa de sementes da região.

Na região de Planaltina DF há dois períodos climatológicos distintos (chuvoso e seco), que recebem importância referente a temperatura e umidade relativa do ambiente. O período chuvoso (compreendido entre novembro e abril) tem-se temperatura média de 23,5 ºC e UR média 74%, já no período de seca (compreendido entre maio e outubro) tem-se temperatura média de 15,9 ºC e UR média de 57%, chegando em alguns extremos de 15 a 20% em períodos do dia. Estes dois fatores (temperatura e UR) afetam as sementes durante o período de armazenamento (compreendido entre março e setembro).

Após o recebimento de quatro cargas (aproximadamente 30 toneladas cada uma) na moega as sementes passaram pela operação de pré-limpeza e ficaram armazenadas em silo metálico (capacidade 150 t) durante um período de 20 dias submetidos a um sistema de aeração, aguardando o momento do beneficiamento, sendo a quantidade beneficiada de 120 toneladas.

Os equipamentos empregados na operação de beneficiamento na unidade apresentavam a seguinte sequência: máquina de limpeza; padronizador; separador de espiral e mesa densimétrica. Os equipamentos estavam dispostos em uma “torre vertical” que apresenta três níveis de piso, aproveitando assim a descarga por gravidade. A UBS apresenta capacidade média de beneficiamento de 40 toneladas por hora de semente.

A operação de beneficiamento iniciou com a saída das sementes do silo, sendo transportadas até a máquina de limpeza (máquina de ar e peneiras) por meio de esteiras e um elevador de canecas de descarga centrífuga. A seguir, a semente “limpa” foi transportada até os padronizadores por meio de esteira transportadora.

Os padronizadores são responsáveis pela separação das sementes em dois tamanhos (separação por largura– peneira de perfuração redonda). A peneira P1 representa as sementes menores (retenção na peneira de perfuração 5,5 mm) e P2

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representa as sementes maiores (retenção na peneira de perfuração 6,5 mm). Nos padronizadores não houve descarte de material, apenas a separação nos tamanhos P1 e P2. Deste ponto em diante, as sementes seguiram por duas linhas paralelas (P1 e P2) até o final do beneficiamento.

Após os padronizadores, as sementes foram deslocadas até o separador de espiral por meio de um elevador combinado “tipo z” (elevador de correntes de descarga por gravidade). Os separadores de espiral são responsáveis pela separação pelo formato das sementes, de modo que as sementes mais esféricas adquirem maior velocidade (sementes boas) e caem na espiral externa, sendo posteriormente armazenadas em uma tulha reguladora de fluxo. As sementes descartadas (atacadas por insetos, mal formadas e verdes) adquirem menor velocidade e permanecem na espiral interna, sendo dirigidas para o descarte.

As sementes armazenadas na tulha alimentam por gravidade as mesas densimétricas, que realizam a separação pela diferença de peso específico. As sementes mais pesadas foram destinadas ao ensaque, as sementes mais leves foram descartadas e sementes com peso especifico intermediário foram dirigidas para uma mesa densimétrica “isolada”, onde ocorreu o repasse de todas as mesas do mesmo tamanho de peneira (P1 ou P2). As sementes boas foram transportadas para o ensaque por meio de um elevador de descarga interna (elevador de corrente de descarga por gravidade), seguido de esteiras transportadoras.

A torre de beneficiamento é comporta por três andares, onde aproveita-se a descarga por gravidade em diversos pontos. Não existe mecanismo de redução de velocidade intermediária ou final de linha nos pontos de descarga por gravidade.

Os tratamentos consistiram na coleta de sementes em 13 pontos durante o processo de beneficiamento para comparar a qualidade do lote de sementes ao longo dos principais equipamentos, conforme croqui da Figura 1. Em cada ponto foram coletadas cinco amostras em intervalos regulares de cinco em cinco minutos entre uma e outra, constituindo assim em cinco repetições.

Tamanho da amostra: Após o início do beneficiamento do silo, aguardou-se 60 minutos para o enchimento total da torre de classificação. Os treze pontos amostrados foram realizados simultaneamente em cada uma das repetições, retirando-se uma amostra de 1kg em cada um dos pontos, totalizando 65 amostras (13 x 5).

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Figura 1 – Croqui representativo dos 13 pontos de coleta das amostras durante o beneficiamento de sementes de soja

Legenda:

A1 − Saída do silo A2 – Depois do elevador (semente bruta)

A3 – Depois da máquina de limpeza A4 – Saída do padronizador P1 (peneira 01) A5 – Saída do padronizador P2 (peneira 02) A6 – Após elevador combinado P1

A7 – Após elevador combinado P2 A8 – Após espiral P1

A9 – Após espiral P2 A10 – Após mesa densimétrica P1

A11 – Após mesa densimétrica P2 A12 – Após elevador de semente pronta P1 A13 – Após elevador de semente pronta P2

Foram realizadas as seguintes avaliações nas amostras de sementes coletadas: umidade, identificação de dano mecânico, germinação e viabilidade e vigor pelo teste de tetrazólio.

Umidade - foi avaliada empregando determinador de umidade GAC (Grain Analyse Computer), com tolerância de +/- 0,5%, para controle experimental, não sendo os resultados submetidos à análise estatística.

Peso de mil sementes – foram empregadas oito amostras de 100 sementes, conforme as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009) e os resultados expressos em gramas.

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Incidência de dano mecânico - realizado com duas amostras de 100 sementes em cada, colocadas num copo e adicionando solução de hipoclorito de sódio (5,25%), até cobrir as sementes, permanecendo submerso por 10 minutos. A seguir, foi realizada a lavagem, distribuição sobre folhas de papel, contagem do número de sementes intumescidas e o resultado expresso em porcentagem (VAUGHAN, 1982), (KRZYZANOWSKI, 2004).

Germinação – conduzida com quatro amostras de 100 sementes, utilizando substrato papel de germinação, previamente umedecido com água na proporção 2,5 vezes a massa do papel seco e mantendo a temperatura de 25°C. As avaliações foram efetuadas conforme as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009) e os resultados expressos em porcentagem de plântulas normais.

Tetrazólio (TZ) – executado com duas repetições de 50 sementes, acondicionadas em papel de germinação previamente umedecido, mantendo em uma câmara úmida por 16 horas a 25ºC. Após este período, as sementes foram colocadas num copo com solução de tetrazólio (0,050%), por 3 horas no escuro em câmara BOD a 40ºC. Depois da coloração, as sementes foram lavadas em água corrente e mantidas imersas na água até a avaliação. Foram avaliados em níveis de vigor (classe TZ 1-3), a viabilidade (classe TZ 1-5) e a identificação da causa da redução de qualidade, de acordo com a localização e intensidade dos danos e padrões de coloração. Os resultados foram expressos em porcentagem (FRANÇA NETO et al., 1998).

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com cinco repetições, sendo os tratamentos constituídos pelos 13 pontos de coleta de amostras. Os dados foram submetidos à análise de variância e, havendo significância, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, em nível de 5% de probabilidade, empregando o programa de análise estatística SASM Agri (CANTERI, 2001).

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4. Resultados e discussão

A umidade média das sementes variou de 10,9% a 11,2% (Tabela 1). Estes valores de umidade das sementes podem ser uma das causas dos níveis de danos mecânicos observados após as etapas de beneficiamento, visto que, segundo Carvalho e Nakagawa (2000), ocorrem aumentos de danos à medida que decresce a umidade da semente.

Para o dano mecânico observaram-se diferenças significativas entre as posições de coleta das amostras (Figura 2).

Figura 2 − Incidência de dano mecânico em sementes de soja nos 13 pontos de coleta de amostras na sequência de beneficiamento.

Para um melhor entendimento separou-se os tratamentos por faixas de homogeneidade de sementes: (A1; A2 e A3 = Semente não classificada por peneira), (A4, A6, A8, A10 e A12 = Sementes menores “P1”) e (A5, A7, A9, A11 e A13 = Sementes maiores “P2”).

As maiores incidências de danos mecânicos ocorreram nas posições A4 (após máquina padronizadora, sementes menores), A7 (após elevador combinado

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que transporta a semente maior) e A13 (após o elevador que transporta a semente pronta maior). As menores incidências de danos mecânicos foram observadas nas posições A1 (saída do silo), A8 (semente menor na saída da espiral), A10 (semente menor na saída da parte alta da mesa densimétrica), A9 (semente maior na saída do separador de espiral) e A11 (semente maior descarregada na parte alta da mesa densimétrica).

Verificou-se uma concentração de dano mecânico nas sementes menores (posição A4), enquanto que nas sementes maiores (posição A5) a incidência de dano mecânico se manteve similar ao verificado nas sementes na saída da máquina de limpeza (A3).

Na linha de sementes menores (P1) observa-se uma diminuição da incidência de dano mecânico na passagem pelo separador de espiral e pela mesa densimétrica.

Na linha de sementes maiores (P2), observa-se que o elevador combinado (posição A7) que transporta a semente maior para a espiral e o elevador que desloca a semente pronta maior (posição A13) ocasionaram aumento na incidência de dano mecânico do lote final desta peneira.

Verificou-se que, na movimentação das sementes de soja, quanto maior o número de transportadores empregados durante o beneficiamento ocorre elevação na incidência de dano mecânico, concordando com Silva et al. (2011) ao constatarem que a passagem das sementes por um maior número de elevadores de canecas no decorrer das operações de secagem e beneficiamento propiciou aumento na porcentagem de dano mecânico às sementes.

A velocidade dos elevadores foi de 1,1 m/s, mostrando estar adequado para transporte de sementes, conforme relatado por Villela et al. (2005) e Peske et al. (2013) que indicam velocidades não superiores a 1,2 m/s. Entretanto, as esteiras (correias transportadoras) trabalharam a uma velocidade de 1,25 m/s, valor acima do recomendado para transporte de sementes, o que potencializa o dano mecânico na descarga no pé do elevador.

Outro ponto observado foi na descarga da semente na cabeça do elevador. Os elevadores de sementes prontas (A12 e A13) possuem cano de descarga por gravidade de comprimento aproximado de 4 m e sem amortecedor de velocidade, o que também contribui para o aumento da incidência do dano mecânico nas sementes.

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Vale ressaltar que o dano mecânico é cumulativo e parte do dano total da semente e que se constitui numa das principais causas da redução do potencial de armazenamento, conforme Mason et al. (1982).

A germinação das sementes não classificadas não apresentou diferença entre as posições de coleta (A1, A2 e A3), conforme Tabela 01.

Na linha de sementes menores (P1), observa-se que na saída da espiral (A8) e da mesa densimétrica (A10), as sementes apresentaram germinação superior e que após o elevador de semente pronta (A12) houve diminuição da germinação do lote de sementes, voltando aos níveis verificados desde a saída do silo (A1) até a saída do elevador combinado (A6), após a passagem no padronizador (A4).

Tabela 1 − Resultados de umidade (%), germinação (%), viabilidade TZ (%) e PMS (g) nas amostras de sementes de soja nos 13 pontos de coleta no beneficiamento.

Peneira Tratamento Umidade Germinação Vianilidade TZ PMS

(%) (g)

Não classificada

A1 Saída do silo 11 93 b 94 b 116 b

A2 Após elevador 11,1 92 b 93 b 165 b

A3 Após máquina de limpeza 11,1 93 b 94 b 164 b

Sementes menores

A4 Após padronizador P1 11,2 92 b 95 b 147 c

A6 Após elevador A1 11,2 94 b 94 b 146 c

A8 Após espiral P1 11 96 a 97 a 145 c

A10 Após mesa densimétrica P1 11,1 96 a 97 a 146 c

A12 Após elevador sementes pronta P1 11 94 b 97 a 145 c

Sementes maiores

A5 Após padronizador P1 11,1 94 b 94 b 185 a

A7 Após elevador P2 10,9 94 b 94 b 182 a

A9 Após espiral P2 10,9 96 a 97 a 183 a

A11 Após mesa densimétrica P2 11 96 a 98 a 184 a

A13 Após elevador sementes pronta P2 10,9 97 a 96 b 184 a

CV (%) - 1,97 2,02 0,99

*Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância.

Na linha de sementes maiores (P2), constata-se que após o separador de espiral (A9) e após a mesa densimétrica (A11) as sementes apresentaram maior germinação e que após o elevador de semente pronta (A13) ocorreu manutenção, não prejudicando a germinação do lote de sementes.

Os resultados de vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio apresentaram comportamentos semelhantes, mostrando superioridade quanto à qualidade fisiológica nas sementes menores (P1) após o separador de espiral (A8), após a

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passagem na mesa densimétrica (A10) e após o elevador que transporta semente pronta (A12). Da mesma forma, para sementes maiores foi observada maior qualidade fisiológica nas posições A9 (após o separador de espiral) e A11 (na descarga da mesa densimétrica). Dados observados na figura 03.

Figura 3 − Vigor (Tetrazólio) de sementes de soja nos 13 pontos de coleta de amostras na sequência de beneficiamento

Os resultados alcançados concordam com os verificados por Neves (2010) ao constatar que as sementes, independentemente do tamanho, coletadas na descarga da mesa densimétrica, mostram qualidade fisiológica mais elevada.

Na linha de sementes menores (P1) observou-se incremento na qualidade fisiológica do lote de sementes na passagem pelo separador de espiral, que se mantém até na passagem pelos demais equipamentos até o final da linha de beneficiamento.

Da mesma maneira, para a linha de sementes maiores (P2) observou-se um comportamento semelhante ao verificado com as sementes menores, visto que o separador de espiral e a mesa densimétrica aprimoraram a qualidade do lote de sementes. Todavia, a qualidade das sementes maiores, após passagem do lote pelo

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elevador que transporta semente pronta (A13), voltou aos níveis iniciais, ou seja, o elevador influenciou negativamente na viabilidade e no vigor.

Para peso de mil sementes (PMS), observou-se diferenças entre as posições de coleta de amostras, influenciadas diretamente pelo tamanho da peneira, ao mostrar que nas posições de sementes não classificadas, o lote apresentou PMS intermediário, não diferenciando significativamente entre os pontos de amostragem.

Na linha de sementes menores (P1), o PMS foi inferior devido ao fato de as sementes serem de largura menor (peneira de perfuração redonda, de menor diâmetro) e consequentemente peso menor, inicialmente observado na posição A4, apresentando similaridade entre as posições dentro desta linha de sementes.

Na linha de sementes maiores (P2), o PMS foi mais elevado devido às sementes serem de largura maior (peneira de perfuração redonda, de maior diâmetro) e consequentemente mais pesadas, ocorrência observada nas diferentes posições que se manteve até o final desta linha de beneficiamento.

As sementes menores (P1) apresentaram peso de mil sementes de 146 g e as sementes maiores atingiram 184g, mostrando que a padronização de sementes de soja por largura, separa as sementes em classes de peso de mil sementes, concordando com as dados apresentados por Peske e Baudet (2012).

De maneira geral, os resultados alcançados nesta pesquisa mostraram que a classificação de sementes de soja em peneiras de perfuração redonda possibilita a separação das sementes em classes quanto ao peso de mil sementes. Esta ocorrência possibilita indicar o número médio de sementes contido na embalagem e assim facilita a determinação com maior precisão da quantidade de sementes a ser empregada na semeadura, conforme a população de plantas recomendada para a cultivar.

Por outro lado, ficou evidenciada, mais uma vez, a importância da utilização de separador de espiral e da mesa densimétrica na sequência de beneficiamento de sementes de soja com o propósito de aprimorar a qualidade fisiológica.

Similarmente, na determinação de danos mecânicos e da qualidade física e fisiológica de sementes de soja, nas diferentes etapas do beneficiamento, Kirchner et al. (2014) constataram que as sementes após a mesa de gravidade apresentaram maior qualidade fisiológica e que os elevadores causam maiores danos mecânicos, cuja incidência depende da velocidade das canecas do elevador.

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Finalmente, foi possível observar que a passagem das sementes de soja por um maior número de transportadores, no decorrer do beneficiamento, acarretou incremento na incidência de dano mecânico às sementes.

5. Conclusões

A manutenção e o aprimoramento dos atributos físicos e fisiológicos de sementes de soja são influenciados pelas máquinas de beneficiamento.

Os equipamentos de transporte, composto por elevadores de caneca e correias transportadoras, podem causar redução da qualidade do lote de sementes de soja, ocasionado principalmente pelo aumento da incidência de dano mecânico.

Os elevadores de semente pronta (A12 e A13) necessitam de atenção especial, pois ocasionaram redução da qualidade do lote.

A classificação de sementes de soja em peneiras de perfuração redonda possibilita a separação das sementes de soja em classes de peso de mil sementes.

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6. Referências bibliográficas

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