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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Bimvigás – Instalação de Gás Natural Unipessoal Lda (Viseu)

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

SÉRGIO RICARDO SOUSA CUNHA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM ENGENHARIA CIVIL

(3)

Para todos os que contribuíram para o meu sucesso académico e profissional…

(4)

Agradecimentos

É chegado o término da minha licenciatura em Engenharia Civil nesta Instituição

de Ensino, onde me foram dadas todas as condições para a realização da mesma com

sucesso.

Em agradecimento aos meus pais e restantes familiares, que com muito espírito e

sacrifício me concederam todas as condições físicas e psicológicas para a realização do

curso.

Aos meus amigos e colegas de curso que sempre me ouviram e ajudaram.

A todos aqueles que directa e indirectamente contribuíram para a minha

formação académica.

Agradecimento especial à Professora Helena Simão, minha orientadora de

estágio na instituição de ensino, pela disponibilidade, atenção e confiança que depositou

em mim.

Agradecimento especial também ao Engenheiro Joel Murta meu orientador na

empresa, pela sua disponibilidade.

Agradecimentos também, à empresa Bimvigás, pela oportunidade de realização

de estágio e todos os seus colaboradores.

Agradecimentos ainda às empresas Visabeira e Beiragás pela oportunidade que

me concederam e pela disponibilização de elementos necessários à elaboração deste

relatório.

Obrigado a todos!

(5)

Ficha de Identificação

- Aluno:

Nome: Sérgio Ricardo Sousa Cunha

Curso: Engenharia Civil

Numero: 1007690

- Local do Estagio:

Empresa: Bimvigás – Instalação de Gás Natural Unipessoal Lda.

Morada: Bassim São Pedro de France – 3500-924 Viseu, Portugal

- Supervisor de Estágio:

Nome: Eng.º Joel Bruno Marques Murta

Grau Académico: Licenciatura em Engenharia Civil

- Orientador de Estagio:

Nome: Professora Helena Simão.

Grau Académico: Mestre em Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente

- Período de estágio:

Data de Início: 1 de Março de 2011

Data de Fim: 31 de Agosto de 2011

(6)

Plano de Estagio

O plano de estágio realizado faz uma abordagem sumária às funções do

Engenheiro Civil na empresa, desde o acompanhamento em obra até ao trabalho de

gabinete, não esquecendo a gestão e orientação de equipas de trabalho na empresa.

Pretende-se com a realização do estágio aplicar os conhecimentos adquiridos ao

longo da formação académica à prática, o que proporcionará, certamente, uma melhor

compreensão de conhecimentos.

Este estágio permitirá também, uma primeira aproximação com o mundo do

trabalho, com o desenvolvimento das relações profissionais entre chefe, colegas,

clientes, com o cumprimento rigoroso de prazos, tarefas, objectivos propostos, bem

como com todos os problemas associados e limitações que surgem no dia-a-dia de

laboração da empresa, obrigando o engenheiro a procurar de forma clara, minimizando

os custos uma solução segura. Associado também com a merecida recompensa de, no

final, ver o resultado do trabalho realizado, com sucesso, economia e segurança.

Introdução ao estágio

Após a conclusão do curso de Engenharia Civil é necessário para ingressar nos

quadros da ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos) a realização de um

estágio curricular com a duração de seis meses e posterior elaboração/defesa do

respectivo relatório perante um júri.

Este estágio é realizado ao abrigo do protocolo que a Escola Superior de

Tecnologia e Gestão tem com a ANET.

Local de estágio

O estágio foi realizado na empresa BIMVIGÁS – Instalação de Gás Natural

Unipessoal, Lda. Com sede em Viseu.

(7)

Resumo do Trabalho

O trabalho realizado neste estágio teve como propósitos específicos:

Acompanhamento de Obra;

Fazer cumprir o PSS em obra;

Levantamento e desenho em planta dos trabalhos efectuados em Auto-Cad;

Organização e Economia da Empresa;

Medição e orçamentação dos trabalhos a efectuar.

O trabalho realizado durante os seis meses de estágio, foi especificamente

direccionado na execução de Redes Secundárias (Tipologia B) de Gás Natural, no

Distrito de Viseu.

(8)

Índice

Capitulo I – Introdução Página

1.1 – Introdução---1

Capitulo II - Apresentação da Empresa

2.1 – Descrição---2

2.2 – Trabalhos Realizados Recentemente---3

2.3 - Prestação de Serviços---5

2.3.1 – Vias de Comunicação, obras de urbanização e outras infra-estruturas---5

2.3.2 – Instalações eléctricas e mecânicas---5

2.3.3 – Outros trabalhos---5

2.4 - Recursos Humanos---5

2.5 - Política da Qualidade e Segurança---6

2.6- Conhecimento das Empreitadas---6

2.7 – Escolha do concurso---7

Capitulo III - Actividades Desenvolvidas no Estágio

3.1 – Actividades Desenvolvidas no Estágio (PARTE I) ---8

3.1.1 – Recepção da Obra---8

3.1.2 – Inicio dos trabalhos em obra---9

3.1.3 – Sinalização do local dos trabalhos---12

3.1.4 – Remoção do pavimento---15

3.1.5 – Abertura de vala---16

3.1.5.1 – Coordenação entre equipas---17

3.1.5.2 – Surgimento de rocha e técnicas de desmantelamento---18

3.1.5.3 – Rotura de infra-estruturas existentes e sua reparação---21

3.1.6 – Preparação da vala---23

3.1.7 – Preparação de tubo de Gás---26

3.1.8 – Descida de tubo à vala---28

3.1.9 – Colocação de almofada de areia e banda avisadora---31

3.1.10 – Aterro e Compactação---32

(9)

3.1.11 – Ramais de Ligação---33

3.1.12 – Testes finais ou colocação em carga---37

3.1.13 – Ligação ao Gás Natural---40

3.1.14 – Repavimentação---41

3.1.15 – Fecho de Obra e Controlo de Produção (Folha BGR) ---49

3.1.16 – Tipos de redes, Tubagens, Materiais e Soldadura---49

3.1.17 – Inspecção do local dos trabalhos---58

3.2 – Mapa de Medições e desenhos finais em Planta (PARTE II) ---58

Capitulo IV – Conclusão---60

Bibliografia---61

Anexos---62

(10)

Índice de figuras

Página

Capitulo II - Apresentação da Empresa

2.1 – Descrição

Figura 1 – Estaleiro em Viseu---2

Figura 2 – Logótipo da Empresa---3

2.2 – Trabalhos Realizados Recentemente

Figura 3 – Abertura de Vala e colocação de tubo PE Ø160---4

Capitulo III - Actividades Desenvolvidas no Estágio

3.1 – Actividades Desenvolvidas no Estágio (PARTE I)

3.1.2 – Inicio dos trabalhos em obra

Figura 4 – Infra-estruturas existentes à vista---9

Figura 5 – Abertura de Sondagem manual---10

Figura 6 – Infra-estrutura de saneamento---11

Figura 7 – Infra-estrutura de electricidade---11

Figura 8 – Sondagem perpendicular à abertura de vala principal---12

3.1.3 – Sinalização do local dos trabalhos

Figura 9 - Sinalização da obra a automobilistas---13

Figura 10 – Placa de inicio de obras, estreitamento de via, velocidade de

30km/h, seta de mudança de direcção---13

Figura 11 - Placa de Autorização da Obra e do empreiteiro---14

Figura 12 – Barreiras de protecção/vedação a pessoas não autorizadas---14

3.1.4 – Remoção do pavimento

Figura 13 – Retirada do pavimento para posterior repavimentação---15

Figura 14 – Serra de corte mecânico para asfalto betuminoso e betão---16

Figura 15 – Retirada das placas de betuminoso e transporte para

vazadouro---16

3.1.5 – Abertura de vala

Figura 16 – Abertura de vala e carregamento de terras---17

3.1.5.1 – Coordenação entre equipas

Figura 17 – Coordenação das várias equipas no local---18

3.1.5.2 – Surgimento de rocha e técnicas de desmantelamento

Figura 18 – Martelo Hidráulico---18

(11)

Figura 19 – Processo de Ripagem---19

Figura 20 – Perfurador Pneumático---20

Figura 21 – DARDA e Motor Auxiliar---20

Figura 22 – Manuseamento da DARDA por técnico especializado---20

Figura 23 – Rocha completamente fissurada, após a retirada da

DARDA---

21

3.1.5.3 – Rotura de infra-estruturas existentes e sua reparação

Figura 24 – Rotura e reparação de uma conduta de saneamento---22

Figura 25 – Reparação de uma conduta de água para rega---22

Figura 26 – Rotura parcial de um cabo de Electricidade---23

3.1.6 – Preparação da vala

Figura 27 – Nivelamento e remoção de pedras soltas---24

Figura 28 – Colocação de Forras---24

Figura 29 – Colocação de Caboduto---25

Figura 30 – União de electrossoldadura---25

Figura 31 - Almofada de areia---26

3.1.7 – Preparação de tubo de Gás

Figura 32 – União electrosoldável---24

Figura 33 – Soldadura topo-a-topo---28

3.1.8 – Descida de tubo à vala

Figura 34 – Verificação da profundidade da vala---28

Figura 35 - Descida de tubo em rolo---29

Figura 36 – Colocação de tubo no centro da vala---29

Figura 37 – Colocação de tubo em varas superiores a 12 metros---30

Figura 38 – Colocação de tubo ao centro da vala e protecção nos

Obstáculos---30

3.1.9 – Colocação de almofada de areia e banda avisadora

Figura 39 – Colocação da camada de areia ou CARGA com 30cm---31

Figura 40 – Colocação de Banda Avisadora “ATENÇÃO GÁS”---32

3.1.10 – Aterro e Compactação

Figura 41 – Colocação de aterro---32

Figura 42 – Compactação com saltitão e cilindro vibratório---33

3.1.11 – Ramais de Ligação

Figura 43 - Ramais de Ligação---34

Figura 44 – Válvula de corte e tubo telescópico em PVC---34

(12)

Figura 45 – Tubo telescópio em PVC e Caixa DN 20---35

Figura 46 – Acesso à válvula de corte e chave especial de fecho/abertura---35

Figura 47 – Pormenor de caixa DN 20---36

Figura 48 – Pormenor de caixa de Fogo vertical---36

Figura 49 - Pormenor de caixa de fogo horizontal ou pavimento---36

Figura 50 – Ramais completos---37

Figura 51 – Ramais parciais---37

3.1.12 – Testes finais ou colocação em carga

Figura 52 – Ramal de ligação em carga e Registador---38

Figura 53 – Tomada em carga TCR---39

Figura 54 – Perfuração de TCR---39

Figura 55 – PURGA---39

3.1.13 – Ligação ao Gás Natural

Figura 56 – Guilhotina de corte para grandes diâmetros---40

Figura 57 – Ligação à rede existente---41

Figura 58 – Teste de espuma---41

Figura 59 – Preparação de caixa para repavimentação---42

3.1.14 – Repavimentação

Figura 60 – Repavimentação em cimento---42

Figura 61 – Repavimentação em paralelo cúbico e vidraço---43

Figura 62 – Colocação de traço seco de areia e cimento (3:1) ---43

Figura 63 – Nivelamento com placa vibratória e saltitão---43

Figura 64 – Limpeza final com areia seca---44

Figura 65 – Aspecto final da reposição---44

Figura 66 – Abertura de caixa de 10 cm---46

Figura 67 – Assentamento de paralelo cúbico---46

Figura 68 – Aspecto final com paralelo cúbico---46

Figura 69 – Retirada de paralelo após assentamentos, compactação e

Limpeza---47

Figura 70 – Rega de cola asfáltica---47

Figura 71 – Nivelamento das caixas de visita DN 20---47

Figura 72 – Aplicação de betuminoso---48

Figura 73 - Nivelamento e compactação---48

Figura 74 – Aspecto final, pronto à passagem de tráfego---48

(13)

3.1.16 – Tipos de redes, Tubagens, Materiais e Soldadura

Figura 75 – Tubagem em Cobre---50

Figura 76 – Tubagem em Polietileno PE---51

Figura 77 – Tubagem em Aço---51

Figura 78 – Acessórios (união e curva) ---54

Figura 79 – Acessórios (Tomada em carga, válvula e redução) ---54

Figura 80 – Acessórios (T, Válvula e Purga) ---55

Figura 81 – Electrosoldadura---57

Figura 82 – Soldadura Topo-a-Topo---58

(14)

Índice de Quadros

Página

Quadro 1 – Características do tubo PE---52

Quadro 2 - Características dimensionais dos tubos da série SDR 11---53

(15)

Índice de Acrónimos

ACT – Autoridade das Condições do Trabalho;

ANET – Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos;

Art. – Artigo;

BGC/PS – Norma da British Gás

BRG – Beiragás;

DL – Decreto-lei;

DN – Diâmetro Nominal;

EDP – Electricidade De Portugal;

EN – Norma Europeia;

EPI’s – Equipamentos de Protecção Individual;

IMOPPI – Instituto da Construção e Imobiliária;

ISO – Organização Internacional de Normalização

ISQ – Instituto da Soldadura e Qualidade;

Lda. – Limitada;

LIC – Limite Inferior de Confiança da Resistência Hidrostática a Longo Prazo;

MDM – Mapa De Medições;

MPa – Mega Pascal;

MRS – Minimum Required Strength;

NP – Norma Portuguesa;

OS – Ordem de Serviço,

PE – Polietileno;

PEAD – Polietileno de Alta Densidade;

P N 4 – Pressão Normal 4 Bar;

PSS – Plano de Segurança e Saúde;

PT – Portugal Telecom;

PVC – Policloreto de Vinilo;

SDR 11 – Standard Dimension Ratio;

SMAS – Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento;

TCR – Tomada em Carga;

(16)

T – Acessórios em forma de “T”;

bar – Pressão em bares;

cm – Centímetros;

e – Espessura;

h – Horas;

m – Metros;

m

2

– Metro Quadrado;

m

3

– Metro Cúbico;

mm – Milímetros

ºC – Graus Célsius;

± – Mais ou menos;

Ø – Diâmetro;

% – Percentagem.

xiv

(17)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Capitulo I - Introdução

1.1 – Introdução

Tendo finalizado o curso de Engenharia Civil e o posterior estágio Curricular de

seis meses, encontro todas as condições necessárias à elaboração do presente relatório.

Este relatório irá descrever o trabalho realizado durante o estágio, o qual depois

de apreciado por júri, será associado à certidão de conclusão de curso que, confere o

grau de Licenciatura em Engenharia Civil e destina-se a facultar o acesso a membro

efectivo da Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (ANET).

O estágio é um complemento da formação académica, permitindo a inserção no

mercado de trabalho, pondo em prática os conhecimentos adquiridos ao longo de todo o

curso de Engenharia Civil.

Os elementos constantes do presente relatório foram criteriosamente

seleccionados devido ao vasto volume de obras a decorrer e dado que em todas elas o

trabalho executado segue determinadas regras com carácter repetitivo, optei pela

abordagem a uma das obras mais extensas e mais completa, de modo a abranger quase

todas as actividades e processos associados à mesma.

Das obras realizadas ao longo do estágio optei pela apresentação neste relatório

da obra com a seguinte designação: - “Execução da Rede Secundária de Gás Natural

(tipologia B) no Concelho de Nelas, distrito de Viseu” mais especificamente na

Avenida Fortunato de Almeida, com objectivo de abastecer uma escola do 2º e 3º ciclos,

as piscinas municipais, instalações de comércio (cafés e restaurantes), um hotel e todos

os fogos existentes ao longo da mesma Avenida. Este troço de Rede totaliza uma

extensão de aproximadamente 1.5 km, que irá ligar à rede já existente.

Todas as fotografias foram tiradas em obra e foram devidamente autorizadas

pelo Dono de Obra.

(18)

Capitulo II - Apresentação da Empresa

2.1 – Descrição

A estrutura empresarial que hoje adopta a denominação BIMVIGÁS foi fundada

em 1998, com a designação de BIMVIGÁS.

É detentora de "Alvará de Construção" para execução de Obras Públicas e

Particulares, emitido pelo Instituto da Construção e do Imobiliário (ex IMOPPI), com o

nº. 756, credenciada pela Direcção Geral de Energia e Geologia e com o nº de

identificação de pessoa colectiva: 504083066.

A sua sede está localizada na Rua Principal – Bassim São Pedro de France –

3500-924 - Viseu, onde, em terrenos próprios, possui, para além dos edifícios

administrativos, estruturas de apoio, tais como: oficina mecânica, serralharia, armazém

e estaleiro.

A empresa exerceu toda a sua actividade no espaço continental português desde

1998, onde executou obras de norte a sul, em diversos concelhos. O mesmo sucede na

actualidade.

A empresa possui um estaleiro de armazenagem de materiais e veículos no

concelho de Viseu, mais propriamente no Viso Norte. (Foto abaixo)

(19)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Bimvigás, Instalação de Gás Natural Unipessoal, Lda.

Figura 2 – Logótipo da Empresa

2.2 – Trabalhos Realizados Recentemente

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Lisboa (1998)

Entidade: StGás - Lisboa

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Fórum Almada (1999)

Entidade: StGás – Lisboa

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Coimbra (1999)

Entidade: Lusitânia Gás

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Braga (2000)

Entidade: Portogás - Porto

Situação Actual: Concluída

(20)

Obra: Instalação de Redes de Interiores – Porto (2000)

Entidade: Gabimcar - Porto

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Erigás (2001)

Entidade: StGás - Lisboa

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Interiores – Porto (2002)

Entidade: Citigás / Gás energia

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Electricidade – Viseu (2009/ 2010)

Entidade: EDP / Visabeira

Situação Actual: Concluída

Obra: Instalação de Redes de Gás Secundária Tip. B – Viseu (2004 até

actualidade)

Entidade: Beiragás / Visabeira

Situação Actual: A decorrer

(21)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

2.3 - Prestação de Serviços

A empresa presta serviços nas seguintes áreas:

2.3.1-Vias de Comunicação, obras de urbanização e outras infra-estruturas

Saneamento Básico;

Oleodutos e Gasodutos;

Calcetamentos;

2.3.2-Instalações eléctricas e mecânicas

Redes de distribuição e instalação de Gás;

2.3.3-Outros trabalhos

Demolições;

Movimentação de Terras.

Estas são componentes em que a Bimvigás possui experiência de nível superior

sendo a base das suas competências. Com um corpo de engenharia eficaz, com

colaboradores de formação qualificada específica e com equipamento de última

geração, a Bimvigás considera estar habilitada a responder a todas as solicitações do

mercado, projectando, construindo, remodelando e optimizando Redes de Gás, de

Saneamento, etc.

2.4 - Recursos Humanos

A Bimvigás é uma empresa dinâmica, constituída por cerca de 10 colaboradores,

com os seguintes níveis de qualificação: 9% Quadros Superiores e 17% Quadros

Médios sendo que dos restantes, 55% são profissionais qualificados.

Assente numa filosofia de trabalho de equipa tem sido sua aposta a valorização

dos Recursos, através do aperfeiçoamento profissional e do aumento permanente das

suas competências.

(22)

Entende que estes pressupostos estratégicos aliados à vasta experiência reforçam

as suas capacidades de actuação e de flexibilidade, indispensáveis ao permanente

processo de desenvolvimento.

2.5 - Política da Qualidade e Segurança

A Bimvigás definiu como princípios orientadores da sua política, os seguintes:

Garantir a satisfação dos seus clientes;

A melhoria contínua dos seus serviços;

Cumprir com os requisitos legais aplicáveis;

Gerir de forma eficiente e eficaz os seus recursos;

Garantir a segurança e saúde dos seus colaboradores através de uma

constante avaliação dos riscos de modo a antecipar os meios

necessários à prevenção de riscos e doenças profissionais;

Garantir formação e informação aos seus colaboradores e uma

constante sensibilização para o cumprimento das políticas internas da

empresa;

A responsabilidade e competência como chave de sucesso;

Obter uma valorização do investimento em todos os mercados onde a

empresa opere.

Através da definição destes princípios o Conselho de Administração da

Bimvigás procura manter os níveis de responsabilidade, solidez e capacidade técnica,

que lhe são característicos, resultantes da sua própria longevidade, com vista a

maximizar a satisfação do cliente.

2.6- Conhecimento das Empreitadas

Concurso público

O concurso diz-se público quando todas as entidades que se encontrem nas

condições gerais estabelecidas por lei podem apresentar proposta.

(23)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Concurso limitado

O concurso diz-se limitado quando só podem apresentar propostas as entidades

para o efeito convidadas pelo dono de obra, não podendo o número destas ser inferior a

cinco.

Concurso por negociação

O concurso diz-se por negociação quando o dono de obra negoceia directamente

as condições do contrato com pelo menos, três entidades seleccionadas.

Ajuste directo

Diz-se que a empreitada é por ajuste directo quando a entidade é escolhida

independentemente de concurso.

A escolha do tipo de procedimento a seguir deve fazer-se atentando ao valor

estimado do contrato e às circunstâncias que, independentemente do valor, justifiquem o

recurso ao concurso limitado com publicação de anúncio, ao concurso por negociação

ou ajuste directo.

2.7 – Escolha do concurso

A escolha dos concursos aos quais a empresa concorre, tem por base diversos

factores, tais como, a localização da obra, natureza dos trabalhos a efectuar à obra em

concurso, e se a empresa contem a classificação das autorizações constantes do alvará

do empreiteiro de obras publicas, necessários à adjudicação.

Depois do sector de orçamentos verificar se tem todos os requisitos exigidos no

anúncio do concurso para concorrer à empreitada, cabe a decisão final, de escolher os

concursos, à administração da empresa.

(24)

Capitulo III - Actividades Desenvolvidas no Estágio

3.1 – Actividades Desenvolvidas no Estágio

O trabalho que foi executado por mim no período de estágio divide-se em duas

partes:

Parte I

- Direcção de obra;

Parte II

– Mapas de medição e desenhos finais em planta.

Parte I

Iniciei o estágio no dia 1 de Março de 2011, na Empresa Bimvigás, que

funcionava no seguinte horário (8:30h às 18:00h) com intervalo de almoço (12:30h às

14:00h). Fui recebido num ambiente agradável e enquanto recomeçaram as actividades

normais em obra, eu e os meus superiores fizemos uma reunião com o objectivo de me

serem apresentadas as equipas, o modo de operar, os equipamentos existentes e as obras

que iria acompanhar, ou seja, uma breve apresentação dos trabalhos a realizar nos

próximos seis meses de estágio.

Foram-me atribuídos os respectivos EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO

INDIVIDUAL (EPI’s) e assinatura de um documento onde eu comprovo que estavam

em condições e sou responsável por esses mesmos equipamentos (ANEXO I).

Foi-me dado em mão e explicado o respectivo PLANO DE SEGURANÇA E

SAUDE (PSS) (ANEXO II).

De igual modo tomei conhecimento do REGULAMENTO INTERNO DE

PREVENÇÃO E CONTROLO DO CONSUMO EXCESSIVO DE BEBIDAS

ALCOÓLICAS E DO FUMO DO TABACO (ANEXO III).

3.1.1 – Recepção da Obra

Já em obra foi apresentada pelo Engenheiro Joel Murta a equipa de trabalho pela

qual eu ficaria responsável durante o período de estágio em obra (Parte I). Foi dito o

numero de elementos da equipa (sete), quais as suas competências, hierarquias e

responsabilidades de cada individuo.

(25)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Findas as apresentações, iniciou-se a recepção da obra através de dois

documentos fornecidos pela chefia da empresa:

- Ordem de Serviço (OS) (ANEXO IV);

- Desenho em Planta do local de implementação da obra.

Estes documentos vêm devidamente autorizados pela Câmara Municipal, pela

Beiragás e pela Visabeira. Após esta recepção, a minha equipa está em condições de

iniciar os trabalhos sobre a minha chefia.

3.1.2 – Inicio dos trabalhos em obra

Iniciam-se os trabalhos com uma primeira abordagem ao terreno para verificação

de infra-estruturas existentes, são tiradas algumas fotos para posterior prova das

condições iniciais do local em estudo. São notificados os moradores para a existência de

obras nos próximos dias e pede-se a remoção de veículos do local, ou até mesmo a

retirada das garagens pois poderão ficar condicionadas durante algumas horas.

Figura 4 – Infra-estruturas existentes à vista

(saneamento/Telecomunicações/electricidade)

Após esta primeira abordagem, verificou-se que existiam condições para fazer

abertura de vala pelo passeio pedonal, não recorrendo assim à via de comunicação

própria para veículos (faixa de rodagem).

(26)

Esta escolha do lugar por onde vai ser instalada a rede de gás segue as seguintes

regras:

Evitar sempre que possível a faixa de rodagem, pois numa futura

intervenção à rede, será sempre mais dispendiosa devido aos materiais do

solo e aos meios mobilizados;

Garantir um afastamento em planta e em corte das infra-estruturas

existentes de pelo menos 30 cm, podendo ser reduzida para 20 cm com a

colocação de uma protecção mecânica (Forra), usualmente PVC no tudo

de gás. O diâmetro da Forra utilizada pode ser de dois diâmetros

comerciais vizinhos acima do diâmetro do tubo PE utilizado na rede de

gás a efectuar.

Garantir um afastamento em planta e em corte do tubo PE de 10 cm, a

contar do diâmetro externo, para colocação de almofada de areia.

Garantir acima do extradorso do tubo PE uma altura mínima de 90 cm de

carga (ANEXO V).

Não sendo estes dados ainda suficientes para dar início aos trabalhos,

recorreu-se à abertura de sondagens manuais, com um afastamento de

aproximadamente 50 metros entre cada uma, uma profundidade na ordem dos

1.30m e um comprimento aproximado dos 1.5 metros, no sentido perpendicular

a extensão da vala para a rede de gás secundária. O objectivo destas sondagens, é

verificar a existência de infra-estruturas não visíveis, a qual não sabemos a sua

existência, de modo a evitar a sua rotura durante a escavação com as máquinas.

(27)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 6 – Infra-estrutura de saneamento

(28)

Figura 8 – Sondagem perpendicular à abertura de vala principal

Após as sondagens e verificação de todas as infra-estruturas, temos a certeza que

a escavação irá ser feita pelo passeio pedonal, reunindo todas as condições acima

referidas.

3.1.3 – Sinalização do local dos trabalhos

Antes de iniciar a escavação, tenho de verificar se todos ao trabalhadores estão

devidamente equipados e se todos os EPI’s se encontram em condições de utilização.

Em seguida inicia-se a colocação de sinalização de trânsito adequada para alertar os

automobilistas da realização de trabalhos e movimento de viaturas das obras.

Sinalização com a seguinte ordem:

Placa de inicio de obras;

Placa de Autorização da Obra e do empreiteiro;

Placa de estreitamento de via;

(29)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Seta de sentido obrigatório;

Placa de Fim de obras;

Barreiras de Protecção e vedação da obra a pessoas não

autorizadas.

Figura 9 - Sinalização da obra a automobilistas

Figura 10 – Placa de inicio de obras, estreitamento de via, velocidade de 30km/h, seta

de mudança de direcção.

(30)

Figura 11 - Placa de Autorização da Obra e do empreiteiro

(31)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

3.1.4 – Remoção do pavimento

Depois de devidamente sinalizada e vedada, dá-se inicio à retirada do pavimento

como é o caso dos paralelos, cubinhos, vidraço e elementos de betão. No caso de asfalto

betuminoso ou cimento, serão cortados, retirados para vazadouro e posterior reciclagem.

Quando se faz uma intervenção pela via pedonal, usualmente pavimentada com

paralelos, cubinho granítico, vidraço ou cubos de betão, são retirados com alguma

precaução e colocados ao lado da vala, para serem utilizados na repavimentação final.

Figura 13 – Retirada do pavimento para posterior repavimentação

Quando se trata de uma escavação a nível do pavimento betuminoso ou

pavimento em cimento, recorre-se a uma serra de corte mecânica, a qual efectua um

corte em profundidade de aproximadamente 0.15m. Esse corte é feito em toda a

extensão da abertura de vala e tem uma largura aproximada de 0.50 m. Poderá ter mais

largura se for necessário. Depois de efectuado corte, são retiradas as placas de

betuminoso, esmagadas e transportadas para vazadouro apropriado, onde posteriormente

seguem para uma central de reciclagem.

(32)

Figura 14 – Serra de corte mecânico para asfalto betuminoso e betão

Figura 15 – Retirada das placas de betuminoso e transporte para vazadouro

3.1.5 – Abertura de vala

Inicia-se a escavação de uma vala com profundidade aproximada dos 1.2m e largura de

0.4m, com recurso a uma maquina giratória de 6 toneladas. Não há necessidade de

recorrer a uma máquina giratória de mais potência, visto existirem várias

infra-estruturas muito próximas da vala, o que poderia originar a sua rotura. A abertura

prossegue a um ritmo lento, pelo facto de o terreno ser desconhecido e poderão existir

infra-estruturas ocultas. Na frente de abertura prossegue em paralelo à máquina um

camião de carga, com a finalidade de depósito das terras extraídas que em seguida

seguem para vazadouro próprio. Cerca de 40% das terras extraídas, se não tiverem

(33)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

pedras de grandes dimensões ficam ao lado da vala, para posterior enchimento e

respectiva compactação.

Os restantes 60% de terras são carregados e extraídos para vazadouro próprio.

Figura 16 – Abertura de vala e carregamento de terras

Durante o inicio de abertura de vala é feito o pedido de uma quantidade de areia

de pedreira cerca de 10 toneladas, que poderá não ser suficiente para toda a extensão da

vala. Se isso se verificar, procede-se durante o aterro ao pedido de mais areia. Se no

final da obra a areia tiver sido em excesso, esta é transportada para estaleiro, ou para a

obra seguinte.

3.1.5.1 – Coordenação entre equipas

No decorrer dos trabalhos e devido à existência de várias equipas no local, tem

de existir uma correcta coordenação. De tal modo quê todas as equipas consigam

trabalhar com o máximo rendimento, no mais curto espaço de tempo e sem gerar

conflitos, o que por vezes nem sempre era possível.

(34)

Figura 17 – Coordenação das várias equipas no local

3.1.5.2 – Surgimento de rocha e técnicas de desmantelamento

Durante a abertura de vala, podem surgir algumas extensões significativas de

rocha dura, que nem sempre é removível recorrendo ao balde de desaterro. Não estando

a empresa habilitada ao recurso a explosivos, adoptam-se outras técnicas, mediante a

dureza da rocha.

Recurso a Martelo Hidráulico;

Recurso a Riper ou processo de Ripagem;

Recurso a DARDA ou expansor de rocha.

O Martelo Hidráulico é acoplado à máquina giratória que gera impulsos à

ponteira, de modo a pedra ser demolida por esmagamento e fissuração.

(35)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

A Ripagem é um processo de desagregação de rocha dura, com recurso a

máquinas de grande potência. O processo de ripagem, depende da velocidade, do

número de dentes, da remoção do material ripado e da inclinação dos dentes.

- Deve utilizar-se uma velocidade lenta, para evitar o desgaste prematuro

de transmissões e ponteiras.

- O número de dentes, depende da dureza do material, quanto mais duro,

menor deve ser o número de dentes a utilizar.

- Não se deve remover todo o material ripado, de modo a facilitar a

tracção dos rastos da máquina.

- O ângulo de inclinação dos dentes depende do material a ripar, mas só a

experiencia do operador no local o poderá indicar.

Figura 19 – Processo de Ripagem

Expansor de Rocha ou DARDA - Este processo de expansão de rocha, recorre

a uma máquina específica que fissura rochas muito duras, onde a técnica de Ripagem e

Martelo Pneumático são pouco eficazes. Inicialmente faz-se uma perfuração com cerca

de 1 metro de profundidade, com um perfurador pneumático e em seguida é inserida a

ponteira da DARDA nesse furo, que com recurso a um motor auxiliar expande a rocha,

deixando-a completamente fragmentada, podendo então posteriormente, ser removida

por Ripagem. O recurso à DARDA revela-se muito eficaz e rápido, tem a desvantagem

de ser muito dispendioso e o seu manuseio ser muito cuidadoso apenas por técnicos

especializados.

(36)

Figura 20 – Perfurador Pneumático

Figura 21 – DARDA e Motor Auxiliar

(37)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 23 – Rocha completamente fissurada, após a retirada da DARDA

3.1.5.3 – Rotura de infra-estruturas existentes e sua reparação

No decorrer da abertura de vala e mesmo feitas as sondagens inicialmente, por

vezes surgem estruturas, as quais se desconhecia a sua localização. Essas

infra-estruturas mediante uma menor atenção por parte do operador de máquina e o ajudante

de frente, podem ser total ou parcialmente danificadas. Se tal acontecer devem ser

chamados os piquetes de intervenção disponíveis para tal. Consoante o tipo de

infra-estrutura danificada existem os seguintes piquetes de intervenção:

Electricidade – Piquete da Electricidade De Portugal (EDP);

Abastecimento de Águas – SMAS;

Telecomunicações – Portugal Telecomunicações (PT);

Gás – Piquete da Beiragás

Saneamento e Águas Pluviais – Serviços Municipalizados.

Durante a ocorrência da rotura, todas as pessoas devem ser afastadas para um

local seguro, chamar as autoridades/piquetes específicos ou os bombeiros, vedar a

acesso ao local e dar a assistência possível, sem por a sua vida em risco e a dos outros.

Todas as pessoas devem prestar declarações às autoridades competentes

(encarregados, chefes de equipa, engenheiro responsável ou a policia). Só mediante as

declarações feitas e os erros cometidos no passado, podemos evitar acidentes no futuro.

Após a rotura e a equipa de intervenção no local, os trabalhos param até à total

reparação da infra-estrutura. Efectuada a reparação iniciam-se os trabalhos

(38)

Figura 24 – Rotura e reparação de uma conduta de saneamento

(39)

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Figura 26 – Rotura parcial de um cabo de Electricidade

3.1.6 – Preparação da vala

Tendo abertos cerca de 25 metros, inicia-se a preparação do fundo da vala, de

modo ao tubo de gás ser colocado sem ser danificado. A preparação da vala segue os

seguintes passos:

Nivelamento do fundo da vala e limpeza de pedras soltas;

Colocação de forras ou protecção no cruzamento com outras

infra-estruturas;

Colocação de Caboduto;

(40)

O Nivelamento do fundo da vala tem como objectivo a obtenção de uma vala

sem grandes inclinações e uma cota de profundidade uniforme ao longo de toda a sua

extensão.

Figura 27 – Nivelamento e remoção de pedras soltas

A colocação de Forras ou protecções, tem de ser feita no cruzamento do tubo

de gás com outras infra-estruturas e quando estas estiverem um afastamento inferior a

30 cm. As forras devem ser devidamente sinalizadas com fita avisadora “Atenção Gás”.

(41)

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A colocação de Caboduto é feita quando o diâmetro do tubo de gás é superior a

63mm. O caboduto é uma infra-estrutura que é utilizada para passagem de fibra óptica

ou outro tipo de telecomunicações. Aquando da abertura de vala para redes de gás e

sendo os diâmetros da rede de gás superiores a 63 mm, é obrigatória a colocação de

caboduto.

Deve ser colocado na almofada de areia a 5 cm do fundo da vala, no lado oposto

às habitações, ou seja, é colocado do lado das vias de comunicação. O caboduto é de

polietileno PE e possui dimensões de 50*5.3mm. Vem em rolos de 100 metros e em

toda a extensão da vala é unido com recurso a uniões específicas de electrossoldadura.

Figura 29 – Colocação de Caboduto

(42)

A almofada de areia, de aproximadamente 10 cm, colocada no fundo da vala

tem por objectivo proteger o extradorso inferior do tubo de gás de cargas muito altas e

evitar o seu esmagamento contra solos muito duros.

A areia utilizada deverá ser uma areia média (classificação de Feret) entre 0.5

e 2mm ou não superior a 3mm de diâmetro médio e não pode conter lixo ou qualquer

tipo de pedra ou objecto pontiagudo.

Figura 31 - Almofada de areia

3.1.7 – Preparação de tubo de Gás

A preparação do tubo de gás é um passo muito importante pois devemos utilizar

o menor número possível de uniões de electrossoldadura e uniões topo-a-topo, visto que

uma intervenção com união ou topo-a-topo, deixa o tubo mais frágil à rotura, nesse

mesmo ponto. No entanto devido à transposição das infra-estruturas existentes, nem

sempre é possível descer de uma só vez uma grande extensão de tubo, tendo então de

ser feitas as descidas por troços pequenos e o recurso a uniões ou soldadura topo-a-topo.

Formas de unir o tubo de polietileno:

União electrosoldável;

(43)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

A união electrosoldável é um acessório em polietileno que é revestido

internamente por um material soldável e uma resistência eléctrica. A união é utilizada

quando o tubo de gás descreve curvas de 45º e 90º ou dar continuidade em linha recta.

Sempre que possível deve ser evitado o recurso à união, pois é uma operação muito

dispendiosa e um ponto mais frágil em caso de rotura. O recurso à união é muito

utilizado, quando o tubo já está inserido na vala (ver 3.1.16).

Toda a operação de electrosoldadura é feita com muito cuidado e apenas por um

técnico especializado, com recurso a máquinas específicas.

Figura 32 – União electrosoldável

A soldadura topo-a-topo é muito utilizada para diâmetros de tubo superiores a

63mm e grandes extensões de tubo. Locais onde existem poucos obstáculos e é possível

efectuar descidas de troços extensos (superiores a 20 metros). Este método é o menos

dispendioso, no entanto tem um investimento inicial muito elevado, devido à

maquinaria utilizada. Só pode ser executado por um técnico especializado em operações

de soldadura e necessita um maior recurso a mão-de-obra, para o deslocamento do tubo

após a soldadura. O desperdício de tubo durante a soldadura é praticamente nulo e

também durante a operação de soldadura. Apenas o técnico pode estar no local (ver

(44)

Figura 33 – Soldadura topo-a-topo

3.1.8 – Descida de tubo à vala

Antes de se iniciar a descida do tubo de gás, faz-se uma nova verificação da

profundidade de vala, para garantir que esta se encontra na profundidade certa.

(45)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Dá-se então início à descida de tubo para o interior da vala. Neste ponto

utilizam-se todos os recursos humanos disponíveis, de modo a garantir que o tubo não

desliza pelo chão e ser danificado. O tubo de diâmetro igual ou inferior a 63 mm, vem

em rolos de 100 metros, é desenrolado no local e colocado directamente na vala. O tubo

de diâmetros superiores a 63mm vem em varas de 12 metros e pode ser colocado

directamente na vala, ou unido no exterior, dependendo dos obstáculos a transpor e da

extensão da vala.

Figura 35 - Descida de tubo em rolo

(46)

Figura 37 – Colocação de tubo em varas superiores a 12 metros

(47)

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3.1.9 – Colocação de almofada de areia e banda avisadora

Após a descida do tubo e a sua centralização no centro da vala, é colocada uma

camada de areia média ou inferior a 3mm de diâmetro médio, com cerca de 30cm a

partir do extradorso superior do tubo de gás. Esta camada de 30 cm tem a denominação

de carga e o seu objectivo é de protecção ao tubo a cargas demasiado elevadas e a

materiais muito duros (solos, rochas).

Em seguida é colocada sobre a camada de areia uma banda avisadora de cor

amarela com a mensagem “ATENÇÃO GÁS”, tem por objectivo alertar da existência

de tubo de gás, quando houver uma intervenção no local.

NOTA: A rotura de uma conduta de gás em carga é extremamente perigosa, o risco de

explosão é muito elevado e podem existir perdas humanas.

(48)

Figura 40 – Colocação de Banda Avisadora “ATENÇÃO GÁS”

3.1.10 – Aterro e Compactação

Após a colocação de banda avisadora, pode ser colocado aterro proveniente da

abertura inicial, desde que o aterro não contenha lixo, entulho e pedras de dimensões

superiores a 5cm de diâmetro médio. São colocados cerca de 30 cm de aterro,

devidamente compactado, com recurso a cilindro vibratório ou saltitão. A compactação

é feita em camadas de 10 cm em toda a extensão da vala e leva várias regas durante o

processo, garantindo assim uma compactação eficaz, evitando grandes assentamentos a

longo prazo. Utiliza-se o saltitão em valas com largura na ordem dos 80 cm e para

larguras superiores é utilizado o cilindro vibratório.

Após a colocação de 30cm de terra, é enchida a restante vala com tout-venant ou

brita de 3 cm, com a respectiva compactação até uma cota de 8 cm abaixo da cota de

pavimento (Caixa), para efectuar a respectiva reposição.

(49)

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Figura 42 – compactação com saltitão e cilindro vibratório

3.1.11 – Ramais de Ligação

Após a descida do tubo à vala, são feitos os ramais de ligação da rede à caixa de

entrada de cada fogo ou comércio. A ligação é feita com tubo polietileno de 32mm, só

em casos especiais como fábricas de grandes dimensões poderá ser utilizado diâmetro

de 63mm. Os ramais de ligação existentes são ramal completo, ou ramal parcial.

O ramal completo é feito desde a rede de abastecimento, até à caixa de fogo

vertical ou horizontal que se encontra no limite de propriedade com a via pública.

O ramal parcial é feito quando não existe qualquer tipo de caixa de fogo e onde

futuramente poderá existir, mediante o contrato com o cliente. Este tipo de ramal vai

deixar o tampão final aterrado à mesma profundidade da válvula de corte.

O Ramal de ligação é composto por uma válvula de corte na via pública, inserida

numa caixa de visita, que serve para corte de gás em situação de emergência e protecção

à conduta principal (ANEXO VI).

Depois de aberta a vala para o ramal de ligação, inicia-se a construção do ramal

por um técnico especializado que dispõe de uma máquina de electrosoldadura e

acessórios específicos para a execução do ramal.

Os acessórios utilizados, são tomadas em carga, válvulas de corte, uniões,

tampões e em situações especiais, utilizam-se curvas a 90º. Os acessórios existentes e

utilizados estão descritos na folha BRG, que é uma folha onde é feita a produção diária

por equipa, esta folha é entregue no fim do dia às chefias para controlo e facturação do

(50)

trabalho realizado, (ver 3.1.15). A válvula de corte tem acesso através de uma caixa de

visita DN 20 em ferro, colocada no pavimento e por um tubo telescópio em PVC Ø110

que vai desde a caixa de visita até à válvula. Está acessível apenas por uma chave

especial que o piquete de emergência da BEIRAGÁS possui.

O aterro e a compactação do ramal de ligação são executados do mesmo modo

que a rede principal.

Figura 43 - Ramais de ligação

(51)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 45 – Tubo telescópio em PVC e Caixa DN 20

(52)

Figura 47 – Pormenor de caixa DN 20

Figura 48 – Pormenor de caixa de fogo vertical

(53)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 50 – Ramais completos

Figura 51 – Ramais parciais

3.1.12 – Testes finais ou colocação em carga

Os testes finais ou colocação em carga consistem na inserção de ar em toda a

rede principal durante 24 horas. O ar é inserido na rede por um respiro especifico

(PURGA) que existe no inicio e no fim de cada arruamento. A pressão de ensaio é de

1.5 vezes a pressão da rede, (a rede tem cerca de 4 bares) e é inserida com recurso a um

(54)

compressor de ar. Todas as válvulas são fechadas e durante as 24 horas e são registadas

as variações de pressão devido a temperatura e vibrações num registador específico, o

qual apenas o técnico de gás possui.

A PURGA é um dispositivo que é electrosoldado no inicio e no fim de cada

arruamento na rede principal. Tem como objectivo purgar a instalação ou inserir ar na

rede durante os ensaios.

No caso de ramais de ligação a pressão de ensaio também é a mesma que a da

Rede Principal e fica em ensaio durante uma hora, ligado a um manómetro. Se no final

dessa hora não houver variações de pressão, retira-se o ar e o ramal está pronto a ser

perfurado para ligação de gás.

A perfuração é necessária para efectuar a ligação do ramal à rede principal, com

recurso a um acessório que é electrossoldável ao ramal e a rede. O acessório de nome

TOMADA EM CARGA (TCR), possui um dispositivo de perfuração que só é activado

uma vez e depois de estar devidamente electrosoldado. No caso de a electrosoldadura

não estar sem fuga tem de ser cortado o ramal e efectuar um ramal novo.

Estas operações são sempre acompanhadas pelo técnico de gás, pelo fiscal da

segurança e pelo operador de válvulas.

(55)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 53 – Tomada em carga TCR

Figura 54 – Perfuração de TCR

(56)

3.1.13 – Ligação ao Gás Natural

Findos os ensaios à rede principal e aos ramais de ligação com resultado

positivo, dá-se início à ligação do gás natural da rede existente para a rede executada.

Retira-se o ar existente devido aos ensaios e inicia-se a operação de ligação,

denominada.

Nesta operação é preciso o máximo de cuidado, pois estamos a trabalhar com

gás natural e à mínima fonte de ignição, pode ocorrer uma explosão. São retirados todos

os veículos, o local é vedado num raio de 10 a 15 metros, são colocados extintores perto

do operador. A ligação de gás é feita por operadores especializados (técnico e soldador)

na presença de um fiscal de segurança, de um fiscal de redes de Gás do ISQ (Instituto da

Soldadura e Qualidade) e de um operador da Beiragás para manusear as válvulas de

corte.

Recorre-se a um ou dois estranguladores de tubo PE para estrangular o tubo até

fecho total de gás, caso não existam válvulas de corte. Inicia-se o corte da rede com uma

guilhotina e através de acessórios especiais de electrossoldadura (T’s e Uniões) é ligada

a rede existente à rede executada. Deixam-se arrefecer as electrossoldaduras de acordo

com o tempo estipulado pelo fiscal do ISQ e após esse tempo são abertos os

estranguladores para passagem de gás. O operador faz a purga da instalação na ponta de

rede mais distante, para garantir a chegada de gás a toda a extensão de rede e retirada do

ar existente. Faz-se o teste de fuga para garantir que as electrossoldaduras não ficaram

com fugas, com recurso a espuma. Se existir alguma fuga, a espuma aumenta de volume

na presença de ar ou de gás. Finalizado o teste de espuma, pode-se aterrar o tubo do

mesmo modo que a rede principal.

(57)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 57 – Ligação à rede existente

Figura 58 – Teste de espuma

3.1.14 – Repavimentação

Após o ensaio, ligação e aterro da vala, fica aberta a caixa com cerca de 8 cm de

profundidade para se efectuar a repavimentação. Se a abertura de vala se efectuou num

lugar onde o pavimento existente é de paralelo, cimento, vidraço ou outro material da

mesma natureza, a reposição é feita após a compactação e colocação de uma camada de

(58)

areia de aproximadamente 5 cm. Executa-se a repavimentação por calceteiros e é

aplicado sobre o pavimento um traço seco de areia e cimento (3:1) para enchimento de

juntas. Procede-se então ao nivelamento e vibração com placa vibratória, ou saltitão.

Finaliza-se com uma rega muito suave o pavimento e uma limpeza com areia seca, para

remover a água em excesso.

Figura 59 – Preparação de caixa para repavimentação

(59)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

Figura 61 – Repavimentação em paralelo cúbico e vidraço

Figura 62 – Colocação de traço seco de areia e cimento (3:1)

(60)

Figura 64 – Limpeza final com areia seca

Figura 65 – Aspecto final da reposição

O Pavimento Betuminoso é aplicado cerca de um mês depois de concluída a

obra, isto porque é utilizada uma técnica de assentamentos mais trabalhosa, mas que

tem um resultado final bastante positivo relativo aos assentamentos de terras.

A técnica consiste no seguinte: depois de aterrada a vala e devidamente

compactada, deixa-se uma caixa de 10 cm até à superfície, onde vão ser colocados

paralelos cúbicos de medidas (10*10*10), os quais vão ser assentes e nivelados por

calceteiros. Os paralelos ficam na caixa aproximadamente um mês, o tempo suficiente

para haver uma passagem significativa de veículos pesados, originando assim

(61)

Engenharia Civil Relatório de Estágio

assentamentos bastante elevados no aterro da vala. Após este período, os paralelos são

retirados da caixa e inicia-se a repavimentação com betuminoso.

No processo de repavimentação, são retirados os paralelos, a vala é sujeita a

mais uma compactação e uma limpeza de poeiras ou pedras soltas. Após esta fase, dá-se

inicio a uma impregnação ou rega com cola asfáltica específica é medida toda a

extensão da caixa, é medida a largura média e efectua-se o cálculo do asfalto

betuminoso a pedir à central, para não haver falta de betuminoso ou betuminoso em

excesso. O betuminoso só pode ser aplicado quando as condições meteorológicas forem

favoráveis com ausência de chuva e quando a central de betuminoso estiver a produzir,

ou seja, perante estas duas condicionantes, tem de ser feito um bom planeamento para

não haver prejuízos. O asfalto betuminoso é feito e aplicado a elevadas temperaturas e

se durante o transporte e aplicação ele tiver um arrefecimento significativo, terá de ser

arrancado e transportado para a reciclagem, o que não traz muitas vantagens do ponto

de vista económico.

Sabe-se, por estudos efectuados pela central de betuminoso que 1 tonelada cobre

4 m

2

de pavimento com 10 cm de profundidade. Tendo toda a extensão e largura média

da vala são calculadas as toneladas necessárias de betuminoso.

Chegado o betuminoso da central, inicia-se a sua aplicação com uma primeira

camada de 5 cm sendo esta compactada com recurso a saltitão, os restantes 5 cm ou

segunda camada são compactados com recurso a cilindro.

Se durante a aplicação do betuminoso as caixas de visita não estiverem

niveladas, podem ser levantadas antes da segunda camada. Caso não sejam levantadas

terão de ser niveladas posteriormente e devidamente fixadas com recurso a argamassa

de cimento e areia correntes.

No final da compactação faz-se uma limpeza a desperdícios encontrados e

esperam-se cerca de 40 minutos. Após este tempo poderá circular novamente o tráfego

sobre a via de comunicação.

(62)

Figura 66 – Abertura de caixa de 10 cm

Figura 67 – Assentamento de paralelo cúbico

(63)

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Figura 69 – Retirada de paralelo após assentamentos, compactação e limpeza

Figura 70 – Rega de cola asfáltica

(64)

Figura 72 – Aplicação de betuminoso

Figura 73 - Nivelamento e compactação

(65)

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3.1.15 – Fecho de Obra e Controlo de Produção (Folha BRG)

Após a ligação ao Gás Natural e Repavimentação, dá-se a obra por concluída e

movem-se todos os equipamentos para o estaleiro ou para a obra seguinte.

No entanto no final de cada dia existe o fecho de obra que é o arrumo completo

das máquinas em local apropriado e no caso de algum troço de vala ficar aberto,

verificar se o local se encontra devidamente vedado e sinalizado. É também feito um

esboço em planta onde são anotadas todas as medidas de acordo com o local onde a

rede ou os ramais passam, locais de cruzamento com outras infra-estruturas, locais de

soldaduras, número das soldaduras, nome do técnico que fez a soldadura, caixas de

visita, metros de tubo descido à vala, acessórios utilizados e planta isométrica dos

trabalhos realizados. São tiradas algumas fotografias do local para servirem de prova em

caso de acidente, durante a noite ou outro período de tempo em que as obras se

encontram paradas.

Também no final do dia é preenchida a Folha de Produção BRG, que é uma

folha numerada, onde constam todo o tipo de acessórios e trabalhos que a equipa está

habilitada a executar. Essa folha é devidamente preenchida e assinada pelo coordenador

de obra, não podendo este de modo algum cometer erros durante o preenchimento, pois

esta folha irá ser entregue às chefias para facturar o equivalente ao trabalho realizado.

No caso de ser cometido algum erro no seu preenchimento, levará a uma

facturação incorrecta, que caso se verifique, incorre em coimas e até mesmo

despedimentos com justa causa.

O esboço em planta e a folha BRG depois de devidamente preenchidos são

entregues às chefias. A folha BRG segue para o departamento de contabilidade o qual

irá realizar a facturação correspondente. O esboço em planta segue para o departamento

de desenho e projecto para ser inserido na rede de forma correcta e legível.

3.1.16 – Tipos de redes, Tubagens, Materiais e Soldadura

Existem dois tipos de Rede, que é a rede Emalhada e rede Ramificada.

A Rede Emalhada tem várias alternativas de itinerários entre dois nós e faz uma

distribuição de caudais pelos diferentes tubos. A rede Emalhada divide-se no Tipo A e

B.

Referências

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