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Vista do Competência intraempreendedora como vantagem competitiva: estudo empírico analítico com docentes no estado de São Paulo | Acta Negócios

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ANALÍTICO COM DOCENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Alyne Bento de Lima Brianezi1 Karin de Andrade Barbosa Araujo2 Submissão: 30/03/2017

Aceite: 19/04/2017

Resumo: O intraempreendedorismo carrega como premissa a inovação

atrelada, predominantemente, aos negócios. O artigo traz como objeti-vo central uma análise das competências que os intraempreendedores possuem e sua contribuição dentro do seguimento do ensino: docentes de uma Instituição de Ensino (IE). Primeiramente, realizou-se revisão bibliográfica, percorrendo temas correlatos ao intraempreendedoris-mo, competências e vantagem competitiva, seguida de estudo de caso baseado em pesquisa exploratória qualitativa descritiva com docen-tes. Tem como finalidade proporcionar estímulos às organizações a desenvolverem seus colaboradores através do intraempreendedorismo,

1 Mestre em Administração pela Unimep. Professora dos cursos de Administração, Educação Física e Publicidade

e Propaganda da Faculdade Adventista de Hortolândia (Unasp). E-mail: alyne.lima@gmail.com

2 Mestre em Direito pela Unimep. Professora dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade

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obtendo, assim, vantagem competitiva crescente na empresa. A par-tir dessa análise concluiu-se que a maioria dos docentes responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem possui a competência intraem-preendedora e os demais buscam individualmente ou com influência da organização o desenvolvimento dessa competência. Percebeu-se, assim, a contribuição positiva em relação à vantagem competitiva tan-to organizacional como profissional diante de constatações empíricas.

Palavras-chave: Intraempreendedorismo; Inovação;

Desenvolvimen-to; Vantagem Competitiva; Docentes.

COMPETENCE INTRAEMPENDING AS A COMPETITIVE ADVANTAGE:

ANALYTI-CAL EMPIRIANALYTI-CAL STUDY WITH TEACHERS IN THE STATE OF SÃO PAULO

Abstract: Intrapreneurship carries the premise of innovation,

predo-minantly linked to business. The main objective of the article is an analysis of the competences that intrapreneurs have and their con-tribution to the teaching follow-up: teachers from a Teaching Insti-tution (IE). Firstly, a bibliographic review was carried out, covering topics related to intrapreneurship, competencies and competitive advantage, followed by a case study based on descriptive qualitati-ve exploratory research with teachers. Its purpose is to provide in-centives to organizations to develop their employees through intra-preneurship, thus obtaining a growing competitive advantage in the company. From this analysis it was concluded that the majority of the teachers responsible for the learning teaching process have the intra-preneurship competence and the others seek individually or with in-fluence of the organization the development of this competence. We

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thus perceived the positive contribution to the organizational and professional competitive advantage in the face of empirical findings.

Keywords: Intrapreneurship. Innovation. Development. Competitive

advantage. Teachers.

Introdução

De acordo com Belfort, Santos e Tadeucci (2012) as organizações vêm lutando cada vez mais por competitividade e resultados devido às mudan-ças velozes do mercado, e para isso se utilizam de técnicas e métodos da gestão moderna. Apesar do foco em demasia ser para a abertura de ne-gócios próprios, há também a vertente do empreendimento intra (interno), ou seja, dentro de uma organização, dentro de uma função ou carreira, chamado de intraempreendedorismo, que será explanado neste estudo. O intraempreendedorismo, originado a partir do conceito primeiro de em-preender, tem evidenciado indivíduos que se destacam dentro de contextos organizacionais. Cada vez mais organizações contemporâneas têm investi-do nesta faceta investi-do empreendeinvesti-dorismo por acreditarem ser fator condizen-te de vantagem no mercado competitivo. Para Schumpecondizen-ter (1982, p. 55) a “atividade empreendedora não se restringe ao proprietário de empresas ou ao capitalista, mas a todos que realizam novas combinações de recursos do ambiente econômico, distinguindo-os dos dirigentes de empresas”. O que o autor coloca é que o indivíduo precisa ser um agente de mudanças que pos-sam agregar algo diferente e inovador para a organização, como um valor.

Este é o foco do presente estudo, a análise do intraempreendedorismo como agregador de valor holístico, ou seja, agregação de valor para o pró-prio indivíduo, para a organização que contribui para com o meio a partir

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de suas competências aprimoradas e/ou desenvolvidas com ou sem a parti-cipação organizacional.

Partindo-se da perspectiva das Instituições de Ensino (IE) da rede privada, estas podem ser consideradas como grandes concentrações de conhecimento, onde este se torna o produto de oferta no mercado. Diferente das instituições públicas, as instituições de ensino privado são empresas estruturadas igualitariamente a qualquer outra empresa que visa sucesso. É essencial que haja estrutura organizacional, cola-boradores docentes e clientes.

Considerando que os clientes são combustíveis para funcionar a má-quina empresa, é necessário mantê-los satisfeitos, oferecendo experiências positivas através de serviços prestados com excelência; isso é o que garanti-rá o sucesso de seu funcionamento e mantença. Porém, a partir do funcio-namento correto e esperado, é imprescindível que toda organização tenha o seu diferencial, sua vantagem em relação às outras empresas do mesmo seguimento; neste contexto, consideram-se como vantagem competitiva os serviços prestados pelos colaboradores docentes no ministro de suas aulas contendo distintivos que validem a vantagem.

Ferreira, Souza e Souza (2011) corrobora esta afirmativa dizendo que são as competências essências da empresa que estimulam ter um diferencial, sendo este um agente de vantagem competitiva no mercado. Ou seja, não é apenas o colaborador responsável unicamente pelo sucesso da empresa para qual trabalha; primeiramente, a empresa precisa, além da estrutura-ção, ter posicionamentos bem definidos, no caso, competências essenciais determinadas para que os seus indivíduos integrantes estejam alinhados para com essas competências.

A inovação na educação faz parte do desenvolvimento contínuo do profissional docente ao ministrar aulas. Estas pautam-se sempre em

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dinamismo e o docente tem a responsabilidade de transmitir informa-ções/conhecimento para que o aluno absorva de maneira satisfatória, construindo ou dando continuidade à produção do conhecimento. Po-rém, para que isso ocorra, é necessário que os docentes acompanhem e avaliem sua metodologia em sala de aula, refletindo sobre a diversidade do ser humano e, por via de consequência, da assimilação que acontece de maneira variada e individual.

Considera-se a Instituição Educacional (IE) uma prestadora de ser-viços educacionais e espera-se o desempenho excepcional de seu corpo docente para garantir a qualidade e satisfação de seus clientes. Para tanto, esta pesquisa se faz relevante por não haver um estudo específico como o proposto, que trate as competências intraempreendedores como vantagem competitiva tanto para o docente, como para a instituição em relação às concorrentes que seguem no mesmo ramo. “O domínio de determinadas competências faz com que profissionais e organizações façam a diferença no mercado” (Gramigna, 2002, p.15).

Pretende-se, a partir deste artigo, estimular a continuação ou abrir no-vas possibilidades de estudo para o assunto, não só no âmbito educacional, mas em qualquer seguimento organizacional que apresente miopia em rela-ção ao potencial colaborativo de seus funcionários, além de consolidar este que engatinha em direções inovadoras.

Metodologia

A pesquisa está pautada na investigação qualitativa, escolhendo o estudo de caso como estratégia. A decisão metodológica para este es-tudo seguiu a abordagem hipotético-dedutiva, sendo constituída por triangulação entre indução e dedução. Essa decisão, segundo S. G. De

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Beneticto, Stieg e Andrade (2012, p. 4) é adequada a estudos organiza-cionais, como é o caso do presente estudo.

O universo da pesquisa concentrou-se nos profissionais de uma em-presa do interior do Estado de São Paulo, situada na Região Metropolita-na de CampiMetropolita-nas, sendo esta, uma IE da rede privada que oferece serviços educacionais direcionadas à educação básica e ensino superior. A amostra do estudo de caso foi selecionada de acordo com a configuração determi-nada: docentes da IE que ministram aulas para séries iniciais de 1º e 2º ano do ensino fundamental.

Neste contexto apresentado, a intenção do estudo é formalizar a importância do desenvolvimento e retenção de profissionais que pos-suam ou desenvolvam competências empreendedoras dentro das or-ganizações, sejam elas de quaisquer seguimentos, considerando este como vantagem de fator competitivo. Para tal, a questõe que o estudo procurou responder foi: qual a vantagem de se ter profissionais com competências empreendedoras?

A coleta de dados ocorreu através de questionários semiestruturados, seguidos de entrevistas e observações. Para a análise dos dados, a ferramen-ta utilizada foi a construção da explanação (Explanation Building), expressa através de dados qualitativos.

Intraempreededorismo

O termo intraempreendedor, segundo Fumagali (2008), foi criado para abreviar o termo empreendedor intracorporativo, ou seja, o empreendedor como agente de mudança dentro da organização, colaborando com sua competência.

Estudos mostram as tendências para um cenário já atual e futuro na diminuição da responsabilidade da empresa quanto a investimentos e

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preocupação na gestão da carreira de seus colaboradores, partindo para a autogestão dos colaboradores em relação ao seu desenvolvimento profissio-nal. Oswaldo (2013, p. 121) contribui para essa afirmativa dizendo que “o empreendedor não é somente aquele que tem seu próprio negócio”, e sim, também “aquele que planeja e gerencia sua própria carreira, não ficando preso somente a uma estrutura hierárquica rígida”.

O empreendedorismo pode ser visto como um dos reflexos destas tendências na mudança de conceito. Os indivíduos estão cada vez mais buscando autorrealização e empresas que possam estar alinhadas com seus valores e princípios. Com isso, vê-se empresas buscando mudanças culturais e transparência gerencial para se tornarem atrativas ganhando assim credibilidade de mercado. O intraempreendedorismo atua como agente transformador neste processo de mudança e inovação, a fim de ga-nhar destaque competitivo e propensão à retenção de talentos. Puhakka (2012), em estudo sobre empreendedorismo, considera o termo para se referir a um indivíduo ou uma comunidade de indivíduos (organização) que cria novos negócios em sua operação meio ambiente. Ou seja, pode-se considerar que o autor referencia-se ao intraempreendedor.

A cultura organizacional é o espelho da organização frente aos seus pró-prios colaboradores e ao mercado — concorrentes e clientes. Fumagali (2008) em proposta ao seu estudo, coloca que o intraempreendedorismo se origina quando o empreendedorismo e a inovação são incorporados na cultura da empresa. Na visão de Wunderer (2001) o empreendedorismo funciona como um processo inovador que gera valor e agrega a partir de combinações únicas e novas ou recombinações de recursos em ambientes incertos e dicotômicos. Porém, não são todas as organizações, ainda hoje, que estão dispostas a im-plantar um processo inovador de empreendedores internos com o receio de perder controle. As instituições de ensino, a partir de observação empírica,

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têm dificuldades substanciais em lidar com mudanças que envolvam altera-ção na gestão tradicional e engessada construída a partir da departamentali-zação burocrática e sistemática das linhas tradicionais.

Não só as IEs, mas o docente, independente do campo de atuação acadêmico, tem dificuldades em inovar sua metodologia de ensino, di-recionado pelo engessamento da própria organização ou até mesmo por contaminação do clima e da cultura organizacionais ou, ainda, por ter um perfil sistemático e metódico. Ghedin (2009, p. 8) corrobora signi-ficativamente quando diz que “o profissional que trabalha com ensino não pode jamais abrir mão da reflexão, enquanto processo que pensa o próprio pensamento, portanto uma tomada de consciência de si mes-mo”, direcionando para a continuidade do desenvolvimento profissio-nal dos docentes, chamando-lhes à consciência de suas ações diante da profissão e da carreira.

Filion (1999, p. 19) define o empreendedor além de criativo, ‘‘ca-paz’’ de atingir seus fins, permanecendo no meio sem alterações do mesmo, usando como fonte de ideias e oportunidades. A partir de definições, existem fatores que diferem o indivíduo comum daquele que tem o perfil empreendedor.

Esse perfil acontece a partir de uma escolha, de uma decisão do próprio indivíduo que escolha inovar, ainda que seja estimulado ou não pela empresa. A partir desta reflexão, pretende-se analisar dentro da amostra em estudo de caso se o profissional docente tem a competência relacionada ao empreendedorismo, e se o mesmo tem disposição para desenvolver esta habilidade dentro da organização em que está, se tor-nando um intraempreendedor.

Zampier e Takahashi (2010, p. 3) defendem que ‘‘os intraempreen-dedores não são necessariamente os inventores de novos produtos ou

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serviços’’, mas as pessoas que podem transformar ideias ou protótipos em realidades lucrativas são as pessoas por detrás dos produtos ou ser-viços. Ou seja, a equipe de uma organização é quem poderá atuar como agente de mudanças positivas ou negativas. Como reflexão que se faz sobre as abordagens realizadas até aqui, pode-se elucidar o construto de um comportamento intraempreendedor, e que este está relacionado às competências que o colaborador possui ou que será capaz de desenvol-ver dentro de uma organização.

Competências empreendedoras, processo de

aprendizagem e vantagem competitiva

Segundo Morais (2009, p. 51), o empreendedorismo pode ser abor-dado como a competência humana de transformar a própria realidade e a realidade em volta, gerando benefícios sociais e econômicos.

A partir desta afirmativa, ao nortear a proposta deste artigo, ca-minhou-se pelo foco das competências como agente de vantagem com-petitiva, por considerar o sucesso de uma organização o resultado do desempenho dos indivíduos que a compõem; afinal, a empresa é um organismo vivo, pois é formada pelas pessoas que se relacionam com a mesma. Ao se perceber que é o bom desempenho da equipe que traz o sucesso e os resultados esperados, sugere-se perceber quais são as com-petências essenciais para desenvolver as funções determinadas pela or-ganização e buscar profissionais que sejam compatíveis com estas, ou desenvolvê-los, buscando a sua disposição a esta árdua tarefa de em-preender através do desenvolvimento pessoal e profissional.

Para o Ministério da Educação (MEC), no contexto educacional dos docentes, competência significa:

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A capacidade de mobilizar múltiplos recursos, dentre os quais os co-nhecimentos teóricos e experiências da vida profissional e pessoal, para responder às diferentes demandas das situações de trabalho. Apoia-se, portanto, no domínio de saberes, mas não apenas dos

sa-beres teóricos, e refere-se à atuação em situações complexas […], dis-tingue-se do conceito behaviorista […]. Trata-se de uma competência que se define em ato, num saber agir que necessita ser reconhecido pelos pares e pelos outros e cuja constituição pode — e deve — ser promovida em termos coletivos (Brasil, 1999, p. 61, 62).

A definição do MEC apresenta um desenho de competências requeri-das e essenciais na atuação profissional de educador. Entende-se que esta definição é de significância elevada pelo cunho norteador que a mesma re-presenta para o contexto do presente estudo.

Segundo Ferreira, Souza e Souza (2011) as competências essenciais da organização são responsáveis pela performance da mesma no merca-do competitivo, refletinmerca-do como estimulamerca-dores na construção de dife-renciais que possam promover a vantagem competitiva.

O que pode se considerar a partir disso é a relevância de se defi-nir idoneamente as competências essenciais em todos os patamares da organização. Todos os envolvidos com a empresa precisam conhecer e colaborar para os mesmos objetivos, compatibilizando as competên-cias organizacionais com as individuais, embutidas em cada indivíduo, que em sinergia com as essenciais, fazem a máquina funcionar e o diferencial acontecer.

As competências de um indivíduo estão relacionadas com a capacida-de capacida-de cumprir ou resolver algo em grau diferente capacida-de complexidacapacida-de. No caso dos empreendedores, algumas habilidades são evidenciadas com maior

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relevância. Pesce (2012, p. 61) defende que os empreendedores devem esfor-çar-se para serem apaixonados pela resolução de uma necessidade.

Desta forma, se o método original não obtiver êxito, poderão adaptar-se facilmente e continuar trabalhando arduamente numa nova maneira de solucionar o problema. O que se conclui é que o em-preendedor é persistente, independente das condições em que seja co-locado, como bem salienta Schupeter (1982), também um dos precur-sores do assunto, que diz ser o empreendedor aquela pessoa movida por desafios, vontade de conquistar, investir energia e disposição em descobertas e criações, que não esteja alavancado apenas pelos frutos do sucesso, mas pelo sucesso em si.

Diante desse contexto, atrela-se o intraempreendedorismo à estra-tégia da diferenciação de se ter um profissional empreendedor dentro da organização, no presente estudo especificamente dentro da instituição de ensino, fator este que atua como vantagem em relação aos concorren-tes. E em se tratando do ambiente educacional, além de estar satisfeito, motivado, trazer o mesmo para a empresa proporcionará agregação de valor principalmente ao processo de ensino aprendizagem que está a cargo do docente, em estimular a produção do conhecimento, criando metodologias eficazes para perfis diferentes de educandos, atitude esta que representa dificuldade para colaboradores que não possuem perfil empreendedor e inovador.

Ghedin (2009, p. 6) faz uma definição dos docentes que os vali-dam como intraempreendedores diante de uma reflexão correlacio-nando, dizendo que

O que o torna profissional do ensino é um processo formativo, ade-quado, pensado intencionalmente de uma determinada forma e

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ação que permite intervir politicamente na organização da socieda-de, considerando os limites históricos sociais e políticos, também da nossa própria atuação.

A atuação e desenvolvimento do docente empreendedor não é simples-mente inovar de maneira individualizada, e sim respeitando a estrutura da qual faz parte. Dentro das organizações é perceptível o profissional que tem perfil e espírito inovador, pois seu comportamento é o aporte de obser-vações e este sempre está procurando mudar, inovar processos buscando melhorias não só para si, mas para toda a empresa.

Segundo Mamede e Moreira (2005) competência empreendedora está relacionada tanto com a prática da função dentro da organização quan-to com a competência individual. O intraempreendedor, além de visuali-zar oportunidades contínuas dentro de seu ambiente, se desenvolve com a complexidade dos fatos, conquistando know-how e maturidade.

Segundo o Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO) (2013), órgão que define as características das ocupações, o Ministério de Trabalho e Empre-go (MTE) (2013) descreve o carEmpre-go “Professor de 1º Grau”, sob o códiEmpre-go CBP 1 — 42.20 como sendo o profissional responsável por realizar:

Debate nas reuniões de planejamento […]; elabora o plano de aula […]; seleciona ou confecciona material didático a ser utilizado, valendo-se das próprias aptidões […] para facilitar o ensino-aprendizado; ministra aulas […]; organiza solenidades comemorativas de fatos marcantes da vida brasileira […]; elabora e aplica testes […] para verificar o aproveita-mento dos alunos e constatar a eficácia dos métodos adotados; elaborar fichas cumulativas, boletins de controle e relatórios […]. Pode lecionar também artes e trabalhos manuais, em nível elementar. Pode-se

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lizar-se na alfabetização de adultos e crianças e ser designado de acordo com essa especialização (adaptado).

Além da competência empreendedora, há outras competências que es-tão embutidas na profissão do educador:

O professor precisa do saber e este saber é sinônimo de um conjunto de conteúdos que o professor precisa dominar para tornar-se o pro-fissional da educação. Mais do que isso também é um propro-fissional do ensino, quer dizer, o professor é aquele sujeito que detém um conjun-to de saberes que lhe possibilita atuar profissionalmente na área do ensino (Ghedin, 2009, p. 6).

Entende-se que um educador, por carregar este verbo, esteja auto-maticamente engajado em investir em seu desenvolvimento contínuo a fim de aperfeiçoar seus métodos e conhecimentos, até mesmo para se atualizar diante das mudanças contínuas respaldadas pela influência do desenvolvimento global e que refletem em demasiado no comportamen-to das gerações mais novas.

Nesta perspectiva, uma questão relevante a ser levantada é: o educador é estimulado pelo meio, sociedade e organização a buscar o desenvolvimen-to contínuo? Ele carrega consigo a ansiedade pelo buscar, pelo criar, inovar? Para Zampier e Takahashi (2010, p. 12) os docentes demonstram que são intraempreendedores ao relatarem que reconhecem a necessidade de atua-lizar-se continuamente e que procuram desenvolver as competências de do-cência e de pesquisa além do que lhes é exigido pelas pressões institucionais. Em conformidade com a necessidade do novo, o informe publicitário da revista VOCÊ/SA (INFORMATIVO, 2013) menciona que as empresas

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buscam pessoas que tenham capacidade de inovar. A busca tem sido por parte principalmente dos indivíduos e não mais da organização, de promo-ver ou escolher quais os tipos de aperfeiçoamento devem realizar; é o pró-prio indivíduo, através da percepção do que o mercado busca como perfil nos profissionais, que vai atrás de se qualificar para se tornar empregável, demonstrando que o interesse pessoal na busca de aprimoramento é tão mais relevante hoje do que aguarda um estímulo organizacional para aper-feiçoamento e desenvolvimento de capacidades.

Partindo-se do pressuposto de que a inovação precisa ser propagada nas escolas e lares, pode-se entender a importância e eficácia de se ter no profissional docente o perfil e as competências que darão norte ao mesmo a estimular e incentivar alunos e pessoas de seu meio a criar, inovar, e se desenvolver constantemente, ou ainda, de se interessar com ânimo real, idôneo ao que é proposto nos bancos escolares.

Puhakka (2012) afirma que a criatividade organizacional é crucial para o estudo do empreendedorismo e considera impossível entender o comportamento de um indivíduo empreendedor sem considerar as habilidades psicológicas do mesmo, o impacto social do meio ambiente e da interação entre ambos, manifestando-se no empreendedor a capa-cidade de criar algo novo ou original. Esta constatação contribui tanto à observação das competências do indivíduo quanto ao seu meio de atua-ção e funatua-ção, sendo possível, através do mapeamento das competências, perceber quais competências os colaboradores possuem e, a partir de então, criar métodos de utilização e desenvolvimentos destas dentro das necessidades organizacionais.

A criatividade é inerente ao intraempreendedor e pode-se dizer que esta é uma das competências do mesmo. Dentro da organização, o que se encontra nem sempre são aberturas por parte da liderança para perceber ou incentivar

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a criatividade em suas equipes, porém, este atributo/competência pode ser o axioma da inovação, merecendo estímulo em benefício da corporação.

Segundo Barlach (2009, p. 1) a criatividade acontece como fonte para as inovações que trazem qualidade e diferenciação frente aos desafios do dia-a-dia profissional organizacional. Além de ser embutida no indivíduo, a criatividade como ativo da ação empreendedora, alinhada com a atitude, pode resultar em inovação.

Além disso, Robinson (2012) diz que a criatividade prospera na diver-sidade e gosta da colaboração, ou seja, na mistura de grupos compostos por pessoas que pensam diferente e que tem realidades diferentes podem se en-contrar fontes inesgotáveis de criatividade e inovação; lembrando que inova-ção comporta-se como uma das máximas da definiinova-ção de empreendedoris-mo. E mais, a criatividade exige tempo. Ser criativo e inovador nem sempre significa ter uma novidade diariamente, às vezes significa mudanças, propos-tas no tempo certo, e isso pode ser a curto prazo, médio ou longo prazo, pois as organizações que possuem culturas criativas são flexíveis e desafiadoras.

O trabalho dentro da organização em suas realidades práticas é reali-zado cada vez mais em parcerias e equipes, e na área escolar não é diferen-te. Os grupos de docentes se reúnem periodicamente para cumprimento do planejamento escolar, trocar ideias e criar em conjunto, contribuindo positi-vamente para o desenvolvimento dos discentes a fim de estimulá-los e desen-volvê-los. Essa realidade se respalda no que Robinson (2012) coloca sobre a diversidade como fonte de recursos para a inovação. Apesar de se encaixar no contexto de criação a partir da diversidade, os docentes, em procedimentos de planejamento pedagógico, se deparam com rotinas, atividades pertinentes à profissão, então, entende-se que em contextos burocráticos o mesmo en-contrar-se-á cercado de rotinas tradicionais que, empiricamente analisando, encontra-se dentro de uma estrutura de sistema retrógrado.

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Ao longo dos anos, houve mudanças significativas sobre o desenvol-vimento do docente, porém a reflexão sobre o processo de formação de professores, especialmente para séries iniciais de Ensino Fundamental e para a Educação Infantil é recente, como coloca Ghedin (2009), que busca compreender que tipo de filosofia da educação está presente no processo de formação de professores do Brasil atualmente.

Para ele, todo processo formativo segue uma filosofia e esta se reflete nas ações. Ou seja, a formação sempre estará cercada por influências advin-das do seguimento de ideias que são adotaadvin-das como filosofias.

O autor identifica na formação do docente quatro conceitos cen-trais de tendências: o saber do docente — “sinônimo de experiência sis-tematizada e refletida, portanto é um conhecimento reelaborado a par-tir da prática e na prática de formar-se permanentemente”; a reflexão sobre a prática — “pensar no modo de agir” e também no momento que estivera agindo; pesquisa no ensino — “um elemento chave na produção das ciências, na construção do conhecimento humano, na elaboração das técnicas e na formação de profissionais”; e competências da forma-ção — “conhecimento para a aforma-ção, refletido na realidade, e fundamen-tado na experimentação”; aliás, ressalta que o docente está em constante formação (GHENDIN, 2009, p. 6-19).

A estrutura do processo de empreender corporativamente dentro de um contexto educacional, ou seja, de docentes, pode seguir como Ghendin (2009, p. 6-19) explica a partir da tendência de reflexão:

O conceito de reflexão no processo de formação do professor e na atuação profissional é estruturante de um processo ou de uma pos-sibilidade do professor construir-se mais autonomamente no espa-ço da escola, quer dizer, pensar aquilo que faz, pensar aquilo que

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se pensa para transformar o que se pensar ao mesmo tempo que se transforma o nosso próprio fazer.

Apesar deste ter um cunho filosófico, considera-se significativa a contribuição a respeito da estrutura mental elaborada pelo autor.

Enfim, considera-se, a despeito de existirem tantas outras contribui-ções científicas sobre esta abordagem fascinante que é o intraempreendedo-rismo educacional, que este arcabouço bibliográfico respaldou o constructo do proposto, seguindo com a proposta prática através do estudo de caso.

Apresentação, análise e discussão dos resultados

O estudo apresentou a realidade contextual da temática propos-ta a partir do estudo de caso. Agora serão apresenpropos-tados os resulpropos-tados da pesquisa acompanhados de análise empírica por meio de narrativa analítica. A amostra consolidou-se em dez profissionais docentes, do gênero feminino. Estes responderam o questionário, preparado a partir dos pressupostos teóricos já explanados, onde houve a percepção das competências intraempreendedoras dos docentes do 1º e 2º ano do en-sino fundamental da IE.

A pesquisa foi aplicada com a permissão da gestão escolar, tendo como objetivo alcançar os resultados para análise e contribuição na gestão da mesma.

Com o propósito de criar um clima harmonioso ao responder ao questionário, a identidade dos respondentes foi mantida em sigilo, porém a forma de identificação dos respondentes foi apresentada por letras do alfabeto, para que a organização dos dados seja mantida ido-neamente ao serem analisados.

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Quadro 1: Perfil dos respondentes

Respondentes Gênero Idade Formação acadêmica

A Feminino 28 Magistério: não Graduação: Pedagogia Pós-graduação: Psicopedagogia B Feminino 25 Magistério: não Graduação: Pedagogia

Pós-graduação: Metodologia do Ensino de L.P. e L.E.

C Feminino 43 Magistério: não Graduação: Pedagogia Pós-graduação: não D Feminino 38 Magistério: sim Graduação: Pedagogia Pós-graduação: Psicopedagogia E Feminino 22 Magistério: não Graduação: Pedagogia

Pós-graduação: Psicopedagogia em conclusão

F Feminino 30 Magistério: não Graduação: Pedagogia Pós-graduação: não G Feminino 27 Magistério: não Graduação: Pedagogia

Pós-graduação: Educação Inclusiva — incompleto

H Feminino 26 Magistério: não Graduação: Pedagogia Pós-graduação: Psicopedagogia I Feminino 52 Magistério: sim Graduação: não Pós-graduação: não

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De acordo com os estudos de Munhoz e Nassif (2012, p. 44) sobre com-petências intraempreendedoras em empresas prestadoras de serviço, sendo esta também a realidade do contexto onde foi realizado o estudo de caso desta pesquisa — Instituição de Ensino (prestadora de serviços educacionais) —, “as competências mais relevantes para os intraempreendedores foram conceituais, de inovação, organizador-administrativas e de comprometimento, entre ou-tras”. Os autores observaram que as ações intraempreendedoras acontecem, em sua maioria, despercebidamente devido à dinâmica da organização e mais, que a maneira de geri-la é fator condicionante da liderança empreendedora, que dá autonomia aos colaboradores.

Schmidt e Bohnenberger (2009, p. 455) citam que as características em-preendedoras associadas ao desempenho organizacional do perfil do indivíduo são inovação, proatividade e agressividade competitiva, entendendo-se estas como competências do docente, considerando que os estudos destes autores foram realizados com docentes de instituições de ensino. A partir desta contri-buição, pode-se iniciar uma análise que tenha esta citação como respaldo.

A idade das respondentes vai de vinte e dois anos a cinquenta e dois anos. Ou seja, percebe-se que há uma diversidade significativa entre a idade crono-lógica das docentes. Segundo Pesce (2012), para o indivíduo que tem espírito empreendedor, a idade não importa, o que importa é que o mesmo seja apaixo-nado por resolver problemas, além de estar totalmente envolvido com o propó-sito de fazer as coisas acontecerem, e que apesar de algumas coisas nem sempre saírem como se espera, estará sempre pronto para aprender e tentar outra vez.

O que pode-se sugerir a partir disso é que, devido a esta diversidade in-clusive de gerações, o entrosamento quanto à troca de experiências profissio-nais seja enriquecedor, já que no grupo há indivíduos com vivências em redes de ensino diferentes: pública e privada. Quando o profissional consegue ter este histórico, até mesmo seu aceite e percepção em relação às necessidades e

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realidades dos alunos é mais aguçado. Além da troca positiva de experiências, o relacionamento entre diferentes gerações pode gerar conflitos devido às dife-rentes visões e expectativas sobre a carreira, o trabalho, a empresa e os colegas, sendo estes considerados pontos negativos.

Esse encontro de gerações marca a diferenciação de perfil individual, pois algumas gerações são caracterizadas pelo individualismo, dificuldade de tra-balhar em equipe e compartilhar. Já outras são desapegadas às coisas materiais, têm dificuldades de se organizar, não são sistemáticas e não têm dificuldades de compartilhar ideias, materiais, entre outros, além de dominar com proprie-dade a virtualização e a informatização, enquanto que algumas gerações apre-sentam receio de inserir a informática à sua vida.

Quanto à formação acadêmica, de todas as respondentes, apenas uma não possui formação em nível superior, apenas magistério, sendo também esta a de idade mais avançada na escala de idades. As demais possuem ensino superior.

Em busca de informações para a consolidação deste estudo, com-preendeu-se que a burocracia legal para ministrar aulas oscila de estado para estado dentro do Brasil. Por isso, há pouco tempo, no estado de São Paulo, passou-se a ser obrigada a contratação de docentes com ensino supe-rior para as séries iniciais de alfabetização.

A investigação pautou-se na autopercepção das respondentes em re-lação às suas características comportamentais correspondentes à compe-tência intraempreendedora, considerando ser esta compecompe-tência o objeto de pesquisa proposto neste estudo. Como respaldo a esta escolha e afir-mação buscou-se basear a pesquisa na premissa básica de Belfort, Santos e Tadeucci (2012, p. 42) que cada colaborador sabe ou pode aprender a identificar suas “competências, habilidades, seus pontos fortes e fracos e também suas metas, sendo este a única pessoa capaz de decidir o que é melhor para ele mesmo”.

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Uma das questões do questionário referiu-se à busca constante de aper-feiçoamento profissional, considerando que essa busca faz parte do perfil de indivíduos que sejam intraempreendedores. Percebeu-se que de maneira unâ-nime o grupo de respondentes está em constante busca deste desenvolvimento contínuo, através de pós-graduação e/ou cursos de educação continuada.

Outra análise pertinente e relevante é o fato de que o grupo, com ex-ceção de alguns, sempre atuaram ou buscaram a educação como área de atuação profissional para sua carreira. O que dá-se a entender que é um grupo focado, e mesmo antes de estarem na atual função e empresa, dire-cionaram suas vidas para a docência. As respondentes G e E, além de afir-marem positivamente como as demais que sim, buscam o aperfeiçoamento e conhecimento contínuo, disseram ser essencial e por isso estão estudando formalmente através da pós-graduação.

Outra competência do intraempreendedor é o espírito de inovar e ser cria-tivo. Nesta questão, as respondentes também afirmam positivamente que são criativas e inovadoras, a partir da autopercepção. A respondente G contribuiu dizendo que todos os professores tentam, porém o importante é criar e pedir opiniões dos colegas experientes. Essa visão compartilhada é uma representa-ção do espírito de comprometimento, sendo este uma competência de alta im-portância diante de qualquer realidade empresarial. Mesmo que o profissional não seja naturalmente criativo e inovador, há possibilidade de desenvolvimento para ele. Porém, o mesmo precisa buscar e se interagir das oportunidades ad-vindas da empresa e de seu próprio esforço.

Outra competência colocada para análise da percepção dos responden-tes foi a de identificar soluções e/ou oportunidades fora do planejamento das aulas que são ministradas por eles, sendo estas o foco do estudo dentro do in-traempreendedorismo. Das respondentes, apenas a B apresentou insegurança na resposta, quando disse que às vezes consegue identificar as oportunidades.

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A respondente I contribuiu dizendo que tem esta capacidade, e que aproveita para consolidar conteúdos, conceitos a partir das circunstâncias.

O empreendedor normalmente se entedia facilmente, e este se torna uma alavanca para mudanças. Com o intraempreendedor não é diferente, porém, no grupo pesquisado, as respostas se diferem. Quando pergunta-se sobre a adaptação a mudanças, as respondentes A, F, G e I dispergunta-seram que se adaptam às mudanças com certa dificuldade, mas que procuram fazer isso considerando fatores positivos para o contexto ao qual estão inseridos. Já quando se pergunta se elas gostam de mudanças, as respostas seguem com afirmativas negativas. As respondentes C, F, G e I disseram não gostar muito de mudanças. O que poder-se-ia pensar é que este "não gostar" da mudança estaria atrelado à geração, idade do docente, porém, ao verificar no quadro, percebeu-se que estas são de idades, ou seja de gerações diferentes. O que invalida o pensado.

Considerações finais

O presente estudo trouxe como objetivo analisar de forma empíri-ca a competência intraempreendedora como fator de competitividade no âmbito educacional. E partir disso conclui-se que os objetivos foram al-cançados, porém, não esgotados.

A pesquisa foi estruturada de maneira sólida, com o respaldo de um ar-cabouço de referências bibliográficas relevantes e pertinentes ao tema proposto. Entendeu-se que a empresa que assume como premissa comercial e mer-cadológica a estratégia da diferenciação quanto ao serviço que presta está desti-nada a investir em inovação, delegando autonomia aos seus colaboradores para que os mesmos possam atuar de maneira criativa.

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O colaborador como agente de mudanças, assumindo um papel de intraempreendedor na corporação, se torna um diferencial tanto para si quanto para o meio em que está inserido. Na educação, os docentes em-preendedores precisam buscar o seu desenvolvimento contínuo como parte do processo formativo de si.

As características dos indivíduos intraempreendedores educacionais estão pautadas basicamente pela inovação e criatividade. Considerou-se que todo ser humano é capaz de desenvolver essas características e que não são competências pertencentes apenas aos indivíduos que nascem com estas habilidades.

As instituições de ensino precisam entender que ao reterem docentes que são intraempreendedores estarão se destacando competitivamente em relação às concorrentes do mesmo segmento. Este estudo não se esgota, ao mesmo tempo que chega ao seu final. Pretende-se dar continuidade a outros estudos de cunho científico que possam aprimorar e validar na prática os conceitos aqui construídos e aprendidos.

A instituição de ensino pesquisada apresentou um grupo de docentes das séries de alfabetização com características relevantes relacionadas ao intraem-preendedorismo e, ao mesmo tempo, dentro do grupo, aqueles respondentes que não apresentaram competência intraempreendedora estão dispostos a bus-carem ferramentas que possam ajudar no desenvolvimento das mesmas.

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