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Procedimentos para a instalação de um sistema fotovoltaico de geração de energia distribuída em uma residência: estudo de caso

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

ESPECIALIZAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS

DIOGO EHLKE SCHUEDA

PROCEDIMENTOS PARA A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA

FOTOVOLTAICO DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA

RESIDÊNCIA – ESTUDO DE CASO

MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

CURITIBA 2018

(2)

DIOGO EHLKE SCHUEDA

PROCEDIMENTOS PARA A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA

FOTOVOLTAICO DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA

RESIDÊNCIA – ESTUDO DE CASO

Monografia apresentada para obtenção do título de Especialista em Gerenciamento de Obras, do Departamento Acadêmico de Construção Civil, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Dr. Adalberto Matoski

CURITIBA 2018

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DIOGO EHLKE SCHUEDA

PROCEDIMENTOS PARA A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM UMA RESIDÊNCIA – ESTUDO DE

CASO

Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista no Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Obras, Departamento Acadêmico de Construção Civil, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Curitiba, pela banca formada pelos professores:

Orientador:

_____________________________________ Prof. Dr. Adalberto Matoski,

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR

Banca:

_____________________________________ Prof. M. Eng. Massayuki Mário Hara

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR

_____________________________________ Prof. Dr. Cézar Augusto Romano

Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR

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RESUMO

SCHUEDA, Ehlke Diogo. Procedimentos para a instalação de um sistema fotovoltaico de

geração de energia distribuída em uma residência – estudo de caso. 2018. Monografia

(Especialização em Gerenciamento de Obras) – Departamento de Construção Civil - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2018.

Cada vez mais os consumidores buscam fontes alternativas de energia, visando a sustentabilidade e a economia, e nesse sentido a demanda pela energia solar fotovoltaica cresce pela redução dos custos dos sistemas devido aos avanços da tecnologia, ao aumento da conta de energia, principalmente nos períodos mais secos em que a bandeira vermelha predomina na fatura do consumidor. O objetivo desse trabalho é a demonstração das dificuldades relacionadas durante a instalação de um sistema de geração fotovoltaica em uma residência. O método utilizado para elaboração deste trabalho foi o estudo de caso dos procedimentos para a instalação de um sistema de geração fotovoltaica em uma residência existente, tendo como resultado a demonstração das dificuldades encontradas como a falta de aterramento e espaço no quadro de distribuição da instalação, até o estado de conservação das telhas e falta de ponto de ancoragem para a realização de trabalhos em altura para instalação dos painéis fotovoltaicos no telhado. Também foi demonstrado como resultado a geração de energia do sistema desde a instalação, chegando a um valor médio de 174kWh por mês, o que representa um retorno de investimento em aproximadamente cinco anos.

Palavras-chave: Geração distribuída. On-grid. Microgeração distribuída. Sistemas

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ABSTRACT

SCHUEDA, Ehlke Diogo. Procedures for the installation of a photovoltaic system of distributed energy generation in a residence - case study. 2018. Monography (Specialization in Construction Management) - Department of Civil Construction - Federal Technological University Of Paraná. Curitiba, 2018.

Increasingly, consumers are looking for alternative sources of energy, aiming for sustainability and economy, in this sense the demand for photovoltaic solar energy grows by the reduction of the costs of the systems due to the advances in the technology, the increase of the energy bill, mainly in the periods the red flag prevails in the consumer invoice. The objective of this work is to demonstrate the difficulties related to the installation of a photovoltaic generation system in a residence. The method used to elaborate this work was the case analyze the procedures for the installation of a photovoltaic generation system in an existing residence, resulting in the demonstration of the difficulties encountered as the lack of grounding and space in the distribution frame of the installation, up to the state of conservation of the tiles and lack of anchorage point for the realization of works in height for installation of the photovoltaic panels in the roof. It has also been demonstrated as a result the system's power generation from the installation, reaching an average value of 174kWh per month, representing a return on investment in approximately five years.

Keywords: Distributed generation. On-grid. Distributed microgeneration. Photovoltaic systems connected to the grid. Photovoltaic Solar Energy

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SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO ...7 1.1 OBJETIVOS ... 9 1.2 JUSTIFICATIVA ... 9 2REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...11 2.1 RADIAÇÃO E IRRADIAÇÃO ...11 2.2 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ...12

2.3 ESCOLHA DA FACE DO TELHADO E INCLINAÇÃO ...17

2.4 INVERSORES ...18

2.5 STRING BOX OU CAIXA DE CONEXÃO ...19

2.6 NORMAS ...19

2.7 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA...21

2.8 TRÂMITES JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ...23

2.9 INCENTIVOS À GERAÇÃO FOTOVOLTAICA ...24

2.10 TARIFA DE ENERGIA...24

3METODOLOGIA ...26

3.1PAINÉIS FOTOVOLTAICOS ...26

3.2INVERSOR E STRING BOX ...30

3.3TRÂMITES JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ...32

4 ANÁLISE DE RESULTADOS ...34

5CONCLUSÃO ...39

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, tem-se buscado outras fontes de energia renováveis e que sejam ecologicamente corretas. Como a matriz energética brasileira é proveniente, predominantemente de geração hidrelétrica, que depende diretamente do volume de chuvas nas regiões, além da dificuldade da geração estar próxima aos grandes centros de carga, a geração proveniente do sol, dita geração fotovoltaica surge como alternativa.

Diariamente, incide sobre a superfície da terra mais energia vinda do sol do que a demanda total de todos os habitantes de nosso planeta em todo um ano. Dentre as diversas aplicações da energia solar, a geração direta de eletricidade do efeito fotovoltaico se apresenta como uma das mais elegantes formas de gerar potência elétrica (RÜTHER, 2004).

Sem produzir ruído ou qualquer tipo de poluição, utilizando energia limpa, e inesgotável do Sol, as células fotovoltaicas vem constituindo painéis fotovoltaicos interligados à rede elétrica pública a fim de contribuir com a economia na geração de energia de formas convencionais, bem como diminuir os impactos ambientais com novas construções (NASCIMENTO, 2004) .

A geração distribuída é uma das grandes vantagens da tecnologia fotovoltaica, isso porque esta tecnologia pode ser instalada junto à própria edificação e junto ao ponto de consumo, ao contrário da energia hidráulica que necessita de uma área muito grande para geração, e que geralmente se localiza longe dos pontos de consumo. (RÜTHER, 2004).

A Figura 1 ilustra o funcionamento do sistema de geração de energia solar fotovoltaico.

Figura 1 - Funcionamento da energia solar fotovoltaica. Fonte: SMARTENERGY

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Conforme Nota Técnica nº 0056/2017-SRD/ANEEL, estimou-se que, até maio de 2017, haveria 10561 conexões e micro e minigeradores, conforme Figura 2.

Entretanto, conforme relatado pela ANEEL em 25/01/2018:

o número de conexões de micro e minigeração distribuída chegou a mais de 20 mil instalações, com atendimento a 30 mil unidades consumidoras, o que representa uma potência instalada de 247,30 MW – suficiente para atender 367 mil residências. A classe de consumo residencial é responsável por 48,71% de conexões, seguida da classe comercial com 35,25% das instalações (ANEEL, 2018, p 1).

Desde abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada. Segundo as regras da Resolução Normativa nº 687/2015, que passaram a valer a partir de março de 2016, pode-se utilizar qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominada microgeração distribuída a central geradora com potência instalada de até 75kw. No presente estudo vamos desenvolver os trabalhos para a geração fotovoltaica.

Num determinado mês, caso a energia gerada seja superior à energia consumida no período, é gerado um crédito que pode ser utilizado nas faturas dos próximos meses, que expira em 60 meses. Esses créditos podem ser utilizados também para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular (mesmo CPF ou CNPJ), da mesma área de atendimento da mesma distribuidora. Tal modalidade de utilização de créditos foi denominada ―autoconsumo remoto‖. Isso possibilita, por exemplo, um consumidor que possui uma chácara e mora em um apartamento, instalar um sistema de geração distribuída na chácara

Figura 2 - Número de micro e minigeradores até 23/05/2017. Fonte: Nota Técnica nº 0056/2017-SRD/ANEEL

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para compensar o consumo do apartamento. Também permite a compensação de créditos gerados entre diversas unidades consumidoras de um condomínio, de acordo com um percentual predefinido entre elas.

Entretanto, uma parcela dos interessados em instalar um sistema de geração distribuída têm dúvidas quanto à real geração de energia, e quanto à possibilidade de instalação de um sistema desses em seu imóvel. Por estes motivos, essa pesquisa foi realizada, afim de demonstrar os trâmites para a instalação de um sistema, bem como a produção de energia e o retorno do investimento previsto.

.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo principal: Relacionamento das etapas para a instalação de um sistema de geração distribuída fotovoltaico;

1.1.2 Objetivos específicos: apresentar as dificuldades no processo de instalação em uma residência existente; apresentar os trâmites para aprovação de um projeto de geração distribuída junto à concessionária Copel; apresentar a geração de energia sistema para o período analisado e o custo do sistema pela potência gerada, bem como o retorno estimado do investimento.

1.2 JUSTIFICATIVA

Com o aumento no número de instalações de sistemas de geração de energia fotovoltaicos, também aumentam os acidentes envolvendo essas instalações. Com o passar do tempo, essas instalações também deverão passar por manutenções preventivas e corretivas que irão requerer cuidados, e não foi encontrado um grande número de bibliografia disponível que descreva o processo de instalação, bem como detalhe as dificuldades que podem ser encontradas.

Segundo estudo sobre principais falhas e suas causas do Projeto de 1.000 sistemas fotovoltaicos (SFCR) instalados na Almenanha, entre 1991 e 2005 – período em que esse tipo de sistema ainda era inicipiente no país (similar ao período atual do Brasil) – constatou-se que quase 40% das falhas ocorridas foram devidas a problema na

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instalação e outros 30% por erros de projeto. Os sistemas fotovoltaicos instalados no âmbito do Programa Luz para Todos, principalmente os MIGDIs, também apresentaram muitos problemas de instalação. Esses fatos ressaltam que para um bom resultado não são suficientes um bom dimensionamento e especificação de equipamentos de qualidade, mas sim, o bom gerenciamento da qualidade do projeto e da instalação como um todo; por isso é fundamental critérios e especificações bem definidos para todas as etapas do projeto. (PINHO; GALDINO, 2014, p. 357)

Com a realização desse estudo, é possível demonstrar as etapas para instalação de um kit padrão disponível no mercado, bem como é possível demonstrar algumas das dificuldades encontradas durante o processo de instalação. Também é realizada a analise de geração de energia para o período, estimando-se o retorno de investimento da instalação.

(11)

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 RADIAÇÃO E IRRADIAÇÃO

Segundo NASCIMENTO (2004), A energia solar fotovoltaica tem como ―vocação‖ a utilização em pequenas instalações (pequenas cargas) que a torna, econômica, eficiente e segura. O Brasil dispõe de um dos maiores potenciais do mundo para o aproveitamento de energias renováveis principalmente a energia solar, e além de ecologicamente correto, é uma fonte inesgotável de energia.

Conforme SOUZA (2004) a radiação solar caria ao longo do dia e tem a intensidade maior no chamado meio-dia-solar. Ela vai do mínimo, que é no momento em que o sol aparece no horizonte até chegar ao máximo (que é o meio-dia-solar), decaindo até o valor mínimo no final da tarde. Isso pode ser observado na Figura 3 sobre a variação de Irradiância em um dia médio.

Esse valor é de extrema importância para o cálculo de sistemas fotovoltaicos, pois é nessas horas que um painel fotovoltaico estará gerando o seu máximo durante o dia. As horas de sol pico estão compreendidas entre duas a três horas antes e depois do meio-dia-solar. O meio-dia-solar acontece quando os raios de sol estão se projetando na direção Norte-Sul, no meridiano local. Como o meio dia solar varia ao longo do ano, na maioria das vezes será diferente do meio dia no horário civil (SOUZA, 2004).

Figura 3 - Gráfico das horas de Sol Pico. Fonte: SOUZA, 2004

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2.2 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Conforme TONIN apud GHENSEV (2017), dentro da célula fotovoltaica, a energia da luz que é absorvida pela célula é transferida a seus átomos e elétrons. Então, a partir dessa energia adquirida, os elétrons desprendem-se dos átomos do material semicondutor, gerando assim um fluxo elétrico ordenado, conhecido como corrente elétrica.

A Figura 4 abaixo ilustra o funcionamento de uma célula fotovoltaica.

As células podem ser compostas basicamente de três formas, conforme abaixo DIAS, (2004):

 Células moni-cristalinas – representam a primeira geração. Apresentando rendimento elétrico relativamente elevado (aproximadamente 16%), mas as técnicas de produção são complexas e caras;

 Células poli-cristalinas – apresentam rendimento elétrico inferior (entre 11% e 13%) mas têm um custo de produção inferior, por necessitarem de menos energia para fabricação;

 Células de silício amorfo – apresentam custo menor, mas com rendimento entre 8% e 13%. São películas finas, o que permite a utilização como material de construção.

Usualmente, os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica utilizam painéis fotovoltaicos equipados com células poli-cristalinas, por apresentarem a melhor relação custo-benefício.

Atualmente, existem várias opções de módulos fotovoltaicos ou painéis solares no mercado brasileiro, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Os módulos

Figura 4 - Esquemático da célula Fotovoltaica. Fonte: TONIN, 2017 apud ENERGIATECSOLAR

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comercializados no Brasil devem ser ensaiados de acordo com o RAC do Inmetro, e possuírem a etiqueta de aprovação afixada neles, conforme figura 5.

Os módulos fotovoltaicos são vendidos com a potência em Wp (watt-pico) – condições padrão de ensaio.

Os módulos fotovoltaicos vêm com cabo com isolamento adequado para exposição às intempéries, bem como equipados com conectores do tipo MC4 do tipo engate rápido para conexão entre módulos e entre módulo e inversor, conforme figura 6. Dependendo do tipo da instalação, os módulos podem ser associados em série ou em paralelo.

Os módulos podem ser associados em série ou em paralelo, conforme o tipo de inversor e de projeto a ser utilizado. A associação em série é feita conectando-se o terminal

Figura 5 - Etiqueta do Inmetro comprovando a eficiência energética. Fonte: O AUTOR, 2018

Figura 6 - Conector tipo MC3 e MC4. Fonte: SOUZA, 2004

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positivo de um módulo ao terminal negativo de outro módulo fotovoltaico, até que se feche um arranjo. Nesta associação as tensões dos módulos se somam e a corrente não é afetada. Os módulos devem ser idênticos, pois se conectando um módulo diferente, com corrente menor, todo sistema será limitado pelo módulo de menor corrente, diminuindo a eficiência do arranjo fotovoltaico (PINHO e GALDINO, 2014). Já a associação em paralelo, quando aplicável, é feita ligando os terminais positivos dos módulos entre si, bem como os terminais negativos entre si. Nessa configuração, a corrente individual de cada módulo se soma.

Para a fixação dos painéis no telhado ou laje da edificação que irá receber a instalação, existem kits disponíveis no mercado que se adequam a cada tipo de instalação. Como o sistema é feito para ter uma vida útil superior a 25 anos, os materiais devem ser de qualidade para que sejam duráveis. Abaixo, alguns exemplos de kits de fixação em aço galvanizado para fixação do trilho de alumínio que fixará as placas fotovoltaicas. Existem outras opções no mercado, os exibidos abaixo são do fabricante NHS Solar, fornecedora do kit instalado na edificação estudada.

As figuras de 7 A 12 foram registradas durante treinamento realizado pelo Autor sobre instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede na sede na empresa NHS Sistemas Eletrônicos em Curitiba – PR.

A figura 7 demonstra a fixação do suporte no caibro do telhado, o perfil de aço galvanizado e, finalmente, o trilho de alumínio afixado no suporte.

Figura 7 - Suporte para fixação em caibro de madeira e telhado em cerâmica. Fonte: O AUTOR, 2018

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Esse tipo de fixação garante a versatilidade da instalação, possibilitando sua instalação com os mais variados tipos de telhas cerâmicas, bem como distâncias entre caibros. Também garante que a água da chuva não escoe para parte inferior das telhas pelo suporte.

A figura 8 mostra a fixação no caibro do telhado.

Após a fixação dos suportes nos trilhos, o conjunto fica instalado conforme a figura 9, garantindo que não haja a entrada de água entre as telhas.

Figura 8 - Detalhe por baixo da fixação no caibro para telhado do tipo cerâmico. Fonte: O AUTOR, 2018

Figura 9 - Suportes e trilhos montados em telhado cerâmico. Fonte: O AUTOR, 2018

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Após a fixação dos trilhos, respeitando a distância de aproximadamente 80cm entre os trilhos (para uso com painéis de 270W que possuem 160cm de altura), o sistema fica conforme a figura 10.

A fabricante NHS desenvolveu outras soluções de suportes para fixação dos trilhos de sustentação dos painéis fotovoltaicos para outros tipos de telhados. Por exemplo, a figura 11 é um suporte para utilização em telhados de fibrocimento.

Figura 10 - Painéis fotovoltaicos afixados nos trilhos em telhado cerâmico. Fonte: O AUTOR, 2018

Figura 11 – Suporte Fixação para telhado de fibrocimento. Fonte: O AUTOR, 2018

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Também foi desenvolvido o suporte para fixação do perfil de alumínio em telhados de zinco, conforme figura 12.

2.3 ESCOLHA DA FACE DO TELHADO E INCLINAÇÃO

Conforme sugestão do Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos pode-se estimar a distância mínima que o gerador fotovoltaico deve ser colocado da doente de sombreamento. Cabe salientar que o referido método fornece uma estimativa simples e conservadora, pois considera que a sombra do obstáculo cobre por igual todo o gerador fotovoltaico, o que comumente não acontece, devido aos contornos não homogêneos do sombreamento. (PINHO; GALDINHO, 2010, p.364).

(1)

(18)

Também devem ser considerados outros aspectos para a instalação dos módulos fotovoltaicos, como construção de edificações vizinhas, crescimento de vegetação, instalação de objetos sombreadores ou mesmo vandalismo.

Conforme o Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos sugere:

Para geração máxima de energia ao longo do ano, o ângulo de inclinação do gerador fotovoltaico deve ser igual à latitude local onde o sistema será instalado. No entanto, pequenas variações na inclinação não resultam em grandes mudanças na energia gerada anualmente e a inclinação do gerador fotovoltaico pode estar dentro de 10º em torno da latitude local. . (PINHO; GALDINO, 2014, p. 367)

2.4 INVERSOR

É o equipamento responsável pela conversão da energia proveniente das placas fotovoltaicas e, caso ela seja suficiente, ela liga o inversor para que ele passe a gerar corrente alternada, de modo a atender as cargas ou que essa energia seja injetada na rede.

Conforme TONIN apud URBANETZ:

O inversor é um equipamento eletroeletrônico responsável pela conversão da energia de corrente contínua (CC) dos módulos fotovoltaicos em energia de corrente alternada (CA) a ser disponibilizado para as cargas a serem alimentadas. A tensão Figura 13 - Fator de espaçamento versus latitude do local da instalação do

gerador fotovoltaico. Fonte: PINHO; GALDINHO, 2010)

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CA de saída deve ter amplitude, frequência e conteúdo harmônico adequado às cargas a serem alimentadas e, a tensão de saída do inversor deve ser sincronizada com a tensão da rede, no caso de sistemas conectados à rede elétrica. De acordo com tipo do sistema fotovoltaico, conectado à rede elétrica ou isolado, escolhe-se o inversor a ser usado, pois os inversores para SFVCR possuem características específicas para atender às exigências das concessionárias de distribuição em termos de segurança e qualidade de energia a ser injetada na rede.

No Brasil o inversor para conexão à rede deve atender à norma ABNT NBR 16149:2013 (ABNT, 2013b), que estabelece parâmetros como: faixas de variação de tensão e frequência, THD, proteção contra ilhamento, fator de potência, etc. (PINHO, GALDINO, 2014, p. 239).

Para utilização em instalações conectadas à rede, os inversores devem possuir homologação do INMETRO.

2.5 STRING BOX OU CAIXA DE CONEXÃO

É a proteção da parte de corrente contínua do sistema. Varia de acordo com cada fabricante, deve possuir dispositivo de manobra e seccionamento e proteção contra sobrecorrente, bem como protetor contra surtos de corrente (DPS).

2.6 NORMAS

Conforme Tiecher (2017) em seu artigo Aplicação da NR 35 no processo de instalação de painéis fotovoltaicos em residências unifamiliares, é obrigatória a instalação de cabo-guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista do profissional habilitado, conforme dita a Norma Regulamentadora 35 (NR35). O cabo de segurança deve ter sua extremidade fixada à estrutura definitiva da edificação, por meio de espera de ancoragem, suporte ou grampo de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência, qualidade e durabilidade equivalentes. Mas, na prática, não é essa a realidade encontrada pelos instaladores. Muito raramente são encontrados pontos seguros para ancoragens de linhas de vida para a realização das instalações das placas fotovoltaicas.

Outro ponto que deve ser revisto é quanto à segurança das instalações elétricas dos sistemas fotovoltaicos. Vinicius Ayrão (2017) desenvolveu um artigo sobre um acidente que ocorreu em Uberaba em 2016 no qual houve um princípio de incêndio em um inversor

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fotovoltaico, os bombeiros foram c Chamados e instruíram para que chamassem um eletricista, já que a energia da residência não podia ser desligada. Por se tratar de corrente contínua, conforme o arranjo de placas na ordem de 600Vcc, deveriam existir outras medidas de proteção, por exemplo, no caso de um incêndio, já que os cabos entre as placas e o string box estariam energizados se as placas expostas à irradiação solar.

Conforme sugestão do Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos para a instalação de um sistema de geração fotovoltaico:

Para facilitar e agilizar o processo de instalação, sugere-se dividi-lo nas fases de instalação e instalação. Durante a fase de pré-instalação, a atenção do projetista deve estar voltada para o dimensionamento e seleção de acessórios (suportes, cabeamento, terminais, etc.), configuração (layout) do local, pré-montagem e estimativas de tempo para instalação, faz obras civis necessárias e das condições climáticas no momento do trabalho. A instalação propriamente dita envolve a montagem e o comissionamento (inspeções e testes) do SFV, que devem ser realizados no local definitivo, de forma rápida, eficiente e segura. A instalação bem planejada e executada proporciona a proteção devida às pessoas e garante aos SFVs confiabilidade e bom desempenho, resultando na satisfação do usuário. (PINHO; GALDINO, 2014, p. 357)

No início da norma NBR16274 – SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho, consta: ―Apenas pelo fornecimento de documentação adequada no

início da operação do sistema é possível assegurar o desempenho de longo prazo e a segurança do sistema fotovoltaico e/ou obras e ele relacionadas”. Essa norma determina a

documentação a ser entregue ao cliente após a conexão da unidade consumidora à rede, prevendo:

Identificação de referência do projeto (quando aplicável); Nome do proprietário do sistema;

Localização do sistema (endereço ou coordenadas geográficas); Potência nominal do sistema (kWp w kVA);

Módulos fotovoltaicos e inversores – fabricante, modelo e quantidade; Período de instalação;

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Período de avaliação do desempenho (quando aplicável)

A norma também prevê as responsabilidades do projetista, sendo necessário descrever:  Nome da empresa

 Responsável técnico

 Endereço postal, número de telefone e endereço de correio eletrônico;  Atividade realizada na instalação (quando aplicável)

Também exige, no mínimo, um diagrama unifilar da instalação, bem como especificação dos arranjos fotovoltaicos, especificação dos condutores e aterramento.

A norma ainda prevê o fornecimento de informações sobre a operação e manutenção do sistema, contemplando, pelo menos:

a) Os procedimentos para verificar o funcionamento correto do sistema; b) Uma lista do que fazer em caso de uma falha no sistema;

c) Os procedimentos de desligamento de emergência; d) Recomendações de manutenção e limpeza;

e) Considerações para futuras construções relacionadas ao arranjo fotovoltaico (por exemplo, obras no telhado);

f) Documentação da garantia dos módulos fotovoltaicos e inversores;

g) Documentação de quaisquer garantias referentes à obra e/ou resistência a intempéries. A norma também prevê uma série de inspeções na parte CC e CA da instalação

2.7 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DE MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Conforme Rodriguéz (2002), os sistemas fotovoltaicos conectados à rede são uma aplicação da tecnologia solar fotovoltaica, na qual o arranjo fotovoltaico atua como fonte complementar ao sistema elétrico ao qual está conectado. Esse sistema gera a eletricidade de forma descentralizada, no local de consumo.

Já, conforme Freitas e Hollanda (2015):

Não há uma definição convergente. A política energética de cada país aborda - e incentiva - este tipo de geração de maneira diversa. Em uma definição mais geral, a geração distribuída pode ser entendida como sistemas de potência de capacidade reduzida e que ficam alocadas próximas ao centro de consumo, sem a necessidade de extensas redes para sua transmissão2. Em alguns países é considerado, ainda, o tipo de tecnologia de conversão e a utilização da fonte, se intermitente, de combustível fóssil, ou renovável. Entretanto, a definição de qual seria a potência instalada para que algum empreendimento de geração seja considerado distribuído é função, principalmente, da

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política energética aplicada. Há diversas opções tecnológicas para a exploração da geração distribuída. Dentre essas, uma das que mais vêm se destacando é o aproveitamento energético através de sistemas fotovoltaicos, principalmente pela facilidade na instalação e pela simplicidade de operação e manutenção3. A evolução desta fonte tem sido bastante impulsionada pela constante redução de preços dos módulos fotovoltaicos no mercado internacional, principal insumo para tais sistemas. No entanto, ainda carecem de incentivos para a sua adoção em maior escala.

Os sistemas conectados à rede de distribuição podem alimentar parcialmente ou completamente a carga de onde está conectado, logicamente, devem ser providos de sistemas de segurança para manutenção dos níveis de tensão, corrente, distorção harmônica, etc., bem como serem equipados com um sistema chamado anti-ilhamento, o qual desliga o inversor impedindo o envio de energia para o sistema quando detecta falta de energia na rede, prevenindo acidentes. Ou seja, precisa, necessariamente, estar conectado à rede de distribuição de energia, e esta precisa estar energizada.

Por serem conectadas à rede elétrica pública, estas instalações dispensam os sistemas acumuladores de energia, reduzindo assim consideravelmente o custo total da instalação (da ordem de 30% do custo total do sistema para sistemas com acumulação e dispensando a manutenção e reposição requeridas por um banco de baterias. Além disto, por poderem contar com a rede elétrica pública como back up quando a demanda excede a geração, não há necessidade de superdimensionamento do sistema para atendimento da demanda energética sob períodos prolongados de baixa incidência solar, como é o caso em sistemas isolados ou autônomos, onde o dimensionamento do sistema deve levar em consideração o pior caso de oferta solar e a sazonalidade que ocorre na maioria das regiões do globo, do que decorre que para alguns períodos do ano o sistema autônomo frequentemente estará superdimensionado, o que eleva os custos da instalação (RÜTHER, 2004).

Outra opção ainda não homologada, mas que certamente irá se tornar disponível em pouco tempo são os sistemas ditos híbridos que são os quais, quando desconectados da rede convencional, são alimentados por outra fonte de geração de energia (pode ser proveniente de placas fotovoltaicas, baterias, entre outras). Em outras palavras, são sistemas com capacidade de manter as cargas críticas em falta de rede da concessionária.

Verifica-se no mercado atual que os fornecedores comercializam ―kit” de gerador fotovoltaico ao invés de venderem os componentes isoladamente. Isso é feito para que se diminua a carga tributária que incide sobre o kit. Dessa forma, o fica isento de ICMS.

Cada ―kit” desse pode ser composto por: módulos fotovoltaicos, suportes, trilhos e ferragens, cabos e conectores e inversor.

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Tabela 1 - Relação de componentes do kit do estudo de caso.

Descrição do Componente Unidade Quantidade

Módulo Fotovoltaico 270 Wp, Canadian Solar 60 cells POLI SI ud 6

Inversor On Grid NHS SOLAR-1K5-GSM1 ud 1

String Box 1E 1S 1000V ud 1

Perfil de Alumínio NHS - Univ. - Multifunc. - 3 guias – 3150mm ud 4

Kit Miscelânea – Cerâmico – 3 Painéis kit 2

Cabo Flexível 6 mm PROSOLAR 1kV - Vermelho m 20

Cabo Flexível 6 mm PROSOLAR 1kV - Preto m 20

Kit Conector/Terminal Tipo WM4 para Cabo Solar - Macho/Fêmea kit 1

Adaptador WiFi ud 1

Fonte: O AUTOR (2018)

2.8 TRÂMITES JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA

Após a finalização da instalação do sistema, o sistema não pode ser energizado, uma vez que depende da vistoria da concessionária de energia para a substituição do medidor de energia por um do tipo bidirecional, conforme dita a Norma Técnica Copel - NTC 905200:

Todo aquele que pretender utilizar a geração própria estará condicionado à apresentação de projeto elétrico, não sendo permitida, em hipótese alguma, a energização das instalações sem a análise de conformidade e a devida liberação do projeto pela Copel, bem como o cumprimento de todas as condições contratuais (NTC 9052CC Copel, p. 30)

Para tanto, faz-se necessário o preenchimento de um formulário de solicitação de acesso para microgeração distribuída com potência igual ou inferior a 10kW conforme modelo ANEXO I.

Ou seja, é necessário preencher o formulário, e desenvolver, pelo menos:

a) ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação do sistema de microgeração (ANEXO II);

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b) Diagrama unifilar contemplando Geração/Proteção(inversor, se for o caso)/Medição e memorial descritivo da instalação) (ANEXO III);

c) Certificação de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do Inmetro para a tensão nominal de conexão com a rede (ANEXO IV);

d) Dados necessários para o registro da central geradora conforme disponível no site da ANEEL: www.aneel.gov.br/scg; (ANEXO V)

e) Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a percentagem de rateio dos créditos;

f) Cópia do instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver);

Após análise, a Distribuidora/Concessionária de energia elétrica (no caso em estudo a Copel) emitirá o Parecer de Acesso (ANEXO VI), que é o documento no qual constam as condições, requisitos, etapas e prazos para atendimento à conexão do acessante. O cliente/acessante solicita e a concessionária realiza a vistoria conforme ANEXO VII. Em caso de necessidade de correções, é emitido um relatório com as pendências constatadas. Caso não hajam pendências, é substituído o medidor do cliente para um do tipo bidirecional, e emitido o termo de ADESÃO AO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA (ANEXO VIII).

2.9 INCENTIVOS À GERAÇÃO FOTOVOLTAICA

Até agora, apenas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Amazonas não havia isenção do ICMS para a Energia Solar. Entretanto, isso está mudando. Conforme notícia da ABSOLAR (2018):

O Paraná aderiu ao convênio nacional que prevê a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre fornecimento de energia elétrica produzida por mini e microgeração. A adesão era uma demanda do setor produtivo estadual e, segundo perspectivas do próprio setor, deve estimular investimentos em projetos de energia solar, eólica, hídrica e de biomassa nos próximos anos.

(25)

2.10 TARIFA DE ENERGIA

Conforme verificado no site da Copel e na figura 14, o valor Kwh incluindo impostos, sendo a consulta realizada em 13/06/2018, é de R$0,69118.

Figura 14 - Tarifa subgrupo B1. Fonte: COPEL (2018)

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3 METODOLOGIA

A instalação analisada foi realizada em uma residência unifamiliar em Araucária – PR, em Fevereiro de 2018. Trata-se de uma construção em alvenaria, com idade de aproximadamente 40 anos, sem maiores interferências no entorno. O telhado é do tipo cerâmico, com telhas do tipo capa-canal. Foi utilizado um Kit Gerador Fotovoltaico conforme

Tabela 1.

3.1 PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

Para a instalação analisada, foram utilizados seis painéis da marca CANADIAN SOLAR, instalados em arranjos em série. Os painéis têm especificação conforme abaixo, e seu detalhamento técnico consta no ANEXO.

Tabela 2 - Especificação dos módulos fotovoltaicos utilizados

MODEL TYPE CS6K-270P

NOMINAL MAXIMUM POWER (Pmax) 270W

OPTIMUM OPERATING VOLTAGE (Vmp) 30.8V

OPTIMUM OPERATING CURRENT (Imp) 8.75A

Fonte: O AUTOR (2018)

Os painéis vêm com etiquetas com os dados técnicos, conforme figura 15.

Figura 15 - Especificação dos módulos fotovoltaicos utilizados. Fonte: O AUTOR (2018)

(27)

Foi escolhido o telhado com a face de melhor irradiância entre as 9 e 15 horas, conforme recomendações. Por este motivo, foi escolhido o telhado da parte frontal da residência, conforme figura 16.

Por se tratar de uma construção antiga, não foi possível encontrar um ponto de ancoragem para linha de vida para atendimento à Norma Regulamentadora NR 35. Foi verificada a resistência da estrutura de madeira do telhado e, após, foram afixados os suportes com parafusos de inox, o que pode ser visto na figura 17.

Figura 17 - Detalhe da fixação na residência do estudo de caso. Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 16 - Vista da face do telhado escolhida para instalação dos módulos fotovoltaicos.

(28)

Para o telhado do nosso estudo de caso não foi necessário realizar nenhum cálculo de sombreamento, pois inexistiam obstáculos no entorno.

Após a fixação dos suportes nos caibros, e dos trilhos nos suportes, foi feita a fixação das placas fotovoltaicas nos trilhos. A fixação das placas no trilho se dá através de grampos, sendo grampos terminais nas extremidades e grampos intermediários entre as placas. No caso do kit utilizado, os parafusos são de aço inox do tipo ―T‖ M10X35 e porcas de aço inox com flange. Isso possibilita a colocação no trilho de forma mais fácil, em qualquer posição (figura 18).

A vantagem de existir uma distância entre as telhas e a parte inferior dos módulos é a dissipação de calor pela ação dos raios solares e das perdas pela conversão de energia. Os grampos permitem o distanciamento entre os módulos, permitindo que estes trabalhem conforme dilatação e contração térmica que venham a sofrer.

Após a fixação de todos os suportes nos caibros, e a fixação dos parafusos entre os suportes e os trilhos através das porcas, os painéis foram instalados, sendo afixados pelos grampos, conforme figuras 19 e 20.

Figura 18 - Ferragens e suportes de um kit (para três painéis fotovoltaicos) Fonte: O AUTOR (2018)

(29)

Os módulos fotovoltaicos acompanharam a inclinação do telhado existente de aproximadamente 20 graus, não sendo necessário adequar.

Após a instalação dos seis módulos fotovoltaicos nos trilhos, e conexão deles em série, o sistema ficou conforme a figura 20:

Figura 20 - Instalação dos módulos fotovoltaicos nos trilhos de alumínio após fixação Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 19 – Grampos terminais na lateral direita e intermediários na lateral esquerda do módulo fotovoltaico.

(30)

Entre os módulos fotovoltaicos e o inversor foram instalados cabos do fabricante Conduspar modelo PROSOLAR FV diâmetro 6mm² 1 kV nas cores vermelho e preto para os cabos positivo e negativo respectivamente.

Ao realizar a conexão dos módulos, sempre é importante que estes sejam cobertos por algum material opaco, de forma a impedir que a radiação solar incida sobre eles. Desta forma, eles deixam de gerar energia.

3.2 INVERSOR E STRING BOX

Por se tratar de uma instalação antiga, não existia um QDG (Quadro de Distribuição Geral). Por este motivo, foi instalado no abrigo de automóveis, um QDG conforme diagrama unifilar mostrado na figura 21.

Ao lado do QDG, foram instalados o inversor de 1,5kW do fabricante NHS Sistemas Eletrônicos, juntamente com a string-box, equipada com chave seccionadora, fusíveis e DPS de corrente contínua. Foi instalado um eletroduto aparente de PVC na cor branca para os cabos de corrente contínua provenientes das placas fotovoltaicas conectadas em série. Por esse motivo, desceram apenas dois cabos (um positivo vermelho e um negativo preto). Os

Figura 21 - Diagrama Unifilar do QDG. Fonte: O AUTOR (2018)

(31)

cabos de aterramento foram instalados de maneira aparente até o QDG, através de spiraduto e prensa-cabo. O cabo de corrente alternada de saída do inversor utilizado foi do tipo PP 3x4,00m² e foi instalado aparente, também com spiraduto e entrando no QDG através de prensa-cabo, conforme figuras 22 e 23.

Figura 22 - Instalação da string box e inversor ao lado do quadro de distribuição. Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 23 - String box após conexão dos cabos provenientes dos módulos fotovoltaicos.

(32)

3.3 TRÂMITES JUNTO À CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA

O processo do sistema do estudo de caso foi apresentado na Copel em 17/01/2018 e a conclusão da análise da Copel se deu em 02/02/2018, como projeto reprovado, devido a um erro no item d – planilha para cadastro da central geradora. Após, foi reapresentado e aprovado em 07/02/2018. Foi enviado ao e-mail cadastrado do proprietário o PARECER DE ACESSO DE MICROGERAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL e o RELACIONAMENTO OPERACIONAL PARA A MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA. Após solicitação de vistoria do sistema por e-mail, através do contato medicao.vistoria@copel.com, foi agendada a vistoria para o dia 22/02/2018.

Durante a realização da vistoria, os técnicos da Copel utilizam um Relatório de Vistoria, no qual checaram os seguintes itens:

 Características dos módulos fotovoltaicos;  Características dos inversores;

 Dados do medidor instalado (Concessionária) – marca, modelo, medida, número de lacre

 Existência de Placa de Advertência conforme exigência da norma NTC 905200 e figura 23;

 Condições de acesso à Copel à entrada de serviço;

A figura 24 demonstra a entrada de energia existente na residência que recebeu a placa de advertência indicando a existência de ―geração distribuída‖, conforme exigência.

Figura 24 - Placa de Advertência (210 x 100mm) conforme Norma Técnica Copel 905200

(33)

Além dos itens anteriormente mencionados, são analisados outros aspectos da instalação, como por exemplo, a existência de DPS e dispositivo de seccionamento de corrente contínua entre os painéis fotovoltaicos e o inversor. Após a verificação e atendimento destes itens, foram realizados testes dos níveis de tensão entre fases com o inversor desconectado e depois com o inversor conectado. Finalmente, é testado o anti-ilhamento, que é a capacidade do inversor perceber a ausência de tensão da rede e desligar, garantindo a inexistência de geração de energia, o que pode ser verificado realizando-se o teste de ausência de tensão nos bornes do disjuntor conforme figura 25.

Após a verificação e atendimento às exigências, a instalação foi aprovada e o medidor convencional da instalação foi substituído por um bidirecional, conforme figura 26.

Figura 25 - Teste dos níveis de tensão e anti-ilhamento após substituição do medidor pela Copel.

Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 26 - Medidor bidirecional instalado pela concessionária na entrada de energia da residência.

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4 ANÁLISE DE RESULTADOS

O sistema instalado possui memória e capacidade para armazenar os dados de tensão, corrente, energia gerada, total de energia, dentre outros, que pode ser acessado através de interface web através do site http://ongrid.nhs.com.br, após criação de usuário e senha e vinculação com o número de série do medidor para comunicação.

Ao logar no sistema, é exibida a energia gerada ao longo do dia atual. A figura 27 demonstra a potência gerada ao longo do dia 24/05/2018, onde é possível verificar que a potência máxima do sistema é obtida próxima ao meio dia.

Na figura 28 é mostrado um resumo da geração de energia em Kwh no mês de Fevereiro de 2018, mês da instalação do sistema. Por este motivo, a geração iniciou em 23/02/2018.

Figura 27 - Potência gerada ao longo do dia 24/05/2018. Fonte: O AUTOR (2018)

(35)

A figura 29 demonstra a geração de energia em Kwh no mês de Março de 2018.

A geração de energia em kWh no mês de Abril de 2018 pode ser verificada na figura 30.

Figura 28 - Energia gerada em Fevereiro / 2018 Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 29 – Energia gerada em Março / 2018 Fonte: O AUTOR (2018)

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A figura 31 exibe os valores de energia gerada durante o mês de Maio de 2018:

A figura 32 exibe os valores de kWh gerados em cada mês. Figura 30 - Energia gerada em Abril / 2018

Fonte: O AUTOR (2018)

Figura 31 - Energia gerada em Maio / 2018 Fonte: O AUTOR (2018)

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Somando a energia gerada em todos os meses, o sistema gerou 559,4 kWh em 96 dias de funcionamento, uma média de 5,827Kwh por dia de geração de energia. Multiplicando por 30, temos a geração média mensal de 174,8kWh por mês.

Ao multiplicarmos o a quantidade de energia gerada média diária pelo valor do kWh vigente na data do estudo, desprezando a diferença de impostos para o caso de injeção de energia na rede, ou seja, considerando que toda a energia produzida esteja sendo consumida na residência durante a sua geração, sem a compensação e possível perda que possa haver pela diferença de cobrança de impostos, temos uma economia média de R$4,03 por dia, conforme tabela 3.

Tabela 3 - Economia de energia média diária Kwh gerado Valor Kwh Valor / dia 5,827 0,69118 R$ 4,03 Fonte: O AUTOR (2018)

O custo total de aquisição do sistema juntamente com a adaptação das instalações elétricas da residência foi de R$7.590,00. Dividindo o valor total de aquisição pelo valor de economia média diária, temos 1883 dias para retorno do investimento, o que equivale à aproximadamente 5,15 anos. Como o sistema é projetado para uma vida útil superior a 25 anos, e a energia elétrica sofre uma tendência de aumento significativo ao longo dos anos, pode-se concluir que é um investimento interessante.

Figura 32 - Resumo da energia gerada desde a instalação. Fonte: O AUTOR (2018)

(38)

Durante o processo de instalação do sistema de geração de energia fotovoltaica na residência, foram encontradas algumas dificuldades em virtude da idade da construção. A primeira delas foi à ausência de espaço para circuito no quadro de distribuição geral, bem como ausência de aterramento e protetores de surto. A segunda dificuldade foi o estado de conservação das telhas. Durante a instalação dos suportes, trilhos e painéis fotovoltaicos sobre o telhado foram quebradas 6 telhas. A terceira dificuldade foi relacionada à segurança do trabalho, já que, dificilmente, em um telhado de uma residência existe um ponto de ancoragem para a realização de trabalhos em altura com segurança e conforme a Norma Regulamentadora NR 35.

(39)

5 CONCLUSÃO

As dificuldades relacionadas à instalação de um sistema de geração de energia fotovoltaica em uma residência existente foram demonstradas, como a verificação do estado de conservação das instalações elétricas da residência, disponibilidade de aterramento, existência de dispositivo protetor contra surtos e espaço disponível no quadro de distribuição da instalação. Também foram verificadas as dificuldades quanto ao trabalho em altura durante a instalação dos painéis fotovoltaicos no telhado da residência, como a falta de ponto de ancoragem e o estado de conservação das telhas. Finalmente, foi apresentada a geração média de energia do sistema composto por seis painéis fotovoltaicos de (1,62kWp) no período analisado foi de 174,8kWh/mês, sendo o retorno do investimento obtido em 5,15 anos.

Uma recomendação para trabalhos futuros é o estudo da instalação em uma residência preparada para o recebimento do sistema, com um telhado com a inclinação e posição ideais, dotado de gancho de fixação adequado, bem como instalação elétrica preparada para a instalação do circuito do inversor. Outra recomendação seria o estudo do tempo médio necessário para a instalação em edificações preparadas para o recebimento de kits padronizados, em larga escala.

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Referências

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