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Esporte e Inclusão Social - Atividades Físicas Para Idosos I

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Academic year: 2021

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Definições e origens Este capítulo refere-se aos modos de intervenção nas atividades físicas para idosos. ‘Atividade física’ neste texto é entendida como qualquer movimento humano estruturado (organizado), não-utilitário (no sentido ocupacional ou laboral do termo), ou terapêutico, produzido por músculos esqueléticos que resulta em um aumento substancial de dispêndio de energia, que se manifesta em jogos ativos, esportes, ginástica, dança e formas de lazer ativo, como cuidar do jardim, rastelar, passear o cachorro, caminhar, correr, pedalar, nadar etc. O conceito supõe os subdomínios: promoção da saúde, experiência social, experiência pedagógica, experiência estética, catarse, exercício de cidadania, competição e superação de limites (Faria Junior, d’Avila, 1999). O termo idoso (Brasil, Lei nº 8.8842/94) é ora preferido em lugar de eufemismos como melhor idade, feliz idade ou expressões hoje consideradas ultrapassadas, como terceira idade. Pesquisas sobre envelhecimento humano e educação sugerem que os idosos constituam categoria à parte, não sendo considerados como adultos, apenas com alguns anos a mais. A origens dos modos de intervenção em foco neste capítulo, são expostas como fatos de memória das condições brasileiras, os quais se seguem relacionados à uma periodização aqui proposta como propedêutica e demarcada da década de 1930 até 1969.

Período Propedêutico

Década de 1930 Em 1932, Oswaldo Diniz Magalhães “começou a ginástica pelo rádio em 16 de agosto de 1932” na Rádio Educadora Paulista. No Rio de Janeiro, a imprensa registrava “Copacabana, a praia encantada, terá mais um motivo de atração para seus freqüentadores, graças a um acordo firmado entre a Rádio Vidok do Brasil e a Sociedade Rádio Nacional serão transmitidas do serviço de salvamento da saúde pública as aulas de ginástica que a P. R. E. 8 irradia diariamente, com absoluto sucesso ... “ (A Noite, 09 mar. 1938. apud Carvalho, 1994). A ‘Hora da Ginástica’ era um programa radiofônico que transmitia aulas de ginástica visando a manutenção da saúde (Carvalho, 1994). Eram recomendados exames médicos periódicos e fornecidos mapas para acompanhamento das aulas. Com a instalação de alto-falantes na praia de Copacabana-RJ, “centenas de pessoas, de ambos os sexos, e da mais variada idade” puderam praticar “conscienciosamente os exercícios”, transmitidos pelo rádio (A Noite, 23 mar. 1938. apud Carvalho, 1994). As cartas dirigidas a Magalhães comprovam a presença de pessoas com mais de 60 anos entre os radioginastas. Quanto ao esporte para veteranos, em 1936, no Parque Trianon, em São Paulo, já se realizavam competições de atletismo (Gobbi, 1990). Década de 1940 Em 1943 foi criada a Associação Atlética Veteranos de São Paulo. A Associação Cristã de Moços em várias sedes no Brasil, embora sem trabalho específico para idosos,

Esporte e Inclusão Social – Atividades físicas para idosos I

ALFREDO FARIA JUNIOR

Colaboradores: Ivone Cogo, Rafael Botelho, Gustavo Gonçalves Cardozo, Ana Paula Sousa da Silva, Regina Celi Lema Santos, Paulo Farinatti, Marcos Avellar do Nascimento, Ana Cláudia Romeu Craveiro, Silvio Telles, Marieni Bello Corrêa, Alessandra Brod, Eduardo Pires Rodrigues, Edmundo de Drummond Alves Junior e Ivanete Oliveira.

Physical activities for the elderly I – Intervention procedures

aceitava pessoas mais velhas em suas classes (Faria Junior, In: Mota, Carvalho, 1999).

Décadas de 1950 – 1960 Em São Paulo, destacou-se Antonio Boaventura da Silva, pioneiro ao ministrar aulas de ginástica para os catedráticos da USP e para adultos e idosos, no Esporte Clube Sírio (Telles, 2003).

Padrão do Período Oferecimento de atividades para grupos específicos, como por exemplo, para crianças em escolas, clubes e colônias de férias. A Hora da Ginástica, por ser para todos, possibilitou a adesão de pessoas idosas.

O Entusiasmo Inconseqüente

Década de 1970 Em um país com 4.707 milhões pessoas com mais de 60 anos (1970) as idéias de Kenneth H. Cooper e as de Helmut Schultz – introdutor da Matroginástica (ginástica para mães e filhos) – , parecem ter contribuído para uma mudança paradigmática. Assim, em 1970, o Município de Itapira-SP assinalou essa mudança ao ampliar a oferta fora das escolas e clubes, atendendo toda a população em parques e áreas livres. Pessoas de várias idades se reuniam, ao ar livre para a prática de atividades físicas. Em Campinas (1975) o SESC oferecia aulas de ginástica (Salgado, 1999. p. 126) e Pedro Barros Silva desenvolvia programa de adaptações de diferentes esportes (voleibol, basquetebol) para pessoas de 40 a 90 anos, com predominância de mulheres (Mello, Cunha Junior, 2000). Em ambientes abertos, a Campanha Mexa-se (1975) da Rede Globo procurou mobilizar toda a população para a prática de atividades físicas. No mesmo ano, o I Plano Nacional de Educação Física e Desporto – PNED, que incluiu o esporte de massa entre as áreas prioritárias, possibilitou o lançamento da “Campanha Esporte para Todos” (1977/1979). No Paraná, em 1978, Rosemery Rauchbach já mantinha um grupo de ginástica para senhoras com mais de 50 anos.

Década de 1980 No período os maiores problemas eram a diversidade de objetivos, terminologia, corte etário, qualidade e segurança nas atividades. As atividades podiam ter “funções profilática e reparadora” [...] “para grupos específicos, dentre eles a Terceira Idade” (Sorocaba-SP, 1979/81). O corte etário variava e abrangia faixas muito amplas e desiguais. No Centro Olímpico da Universidade Federal do RS-UFRGS de Porto Alegre-RS (1983), o programa de natação, considerava “adultos [alunos de] 14 anos em diante”. Em Belo Horizonte-BH, o Projeto Movimento (1980) reunia os corredores até 30 anos; entre 30 e 39; entre 40 e 49 anos; entre 50 e 59 anos e acima de 60 anos. A Macroginástica – ginástica para grandes grupos (Domingo Alegre, Domingo Feliz, Manhã de Recreio e Dia Alegre) – reunia pessoas de diversas idades e condicionamento Physical activities organized for the elderly in Brazil went through 3

distinct phases. It started up with the ‘propaedeutic’ phase from the 1930s to the 1960s. The model followed at the time was the offer of activities for specific groups, including groups other than the elderly such as children in schools, clubs and summer camp. Oswaldo Diniz Magalhães’s radio program “A Hora da Ginástica” (‘Time for Gym’), in Copacabana, Rio de Janeiro, including people of all ages in one large group, encouraged the adherence of the elderly. The second phase, named ‘reckless enthusiasm’, went from 1970 to 1993. The model followed during this period showed a massive and uncontrolled expansion of the practice of physical activities for all age groups together, including people who were 60 and older, at a number of locations: beaches, streets, gardens, public squares, social and sports clubs, residential condominiums, health clubs and even universities. Generally offered by volunteers who had no theoretical basis, many of these initiatives were organized by enthusiastic laypeople that lacked appropriate scientific information, qualification or training to conduct activities for the elderly. Very rarely did any seniors who participated in these programs have any medical supervision as the volunteers who conducted the activities offered the same exercises

for the elderly, young people and adults. It was also during this second phase that people who had good intentions and who completely subscribed to the ‘movimento da esportivização’ (an increase in the influence of sports institutions which offer and disseminate sport-related sense-patterns), which influenced Brazilian Physical Education, developed adaptations in sports so that the elderly could adhere to them. The Política Nacional do Idoso – Lei nº 8.8842/94 (National Policies for the Elderly – Law nº 8.8842/94), published in 1994, showed a very evident demographic change that had been taking place in Brazil: the elderly population had increased from 7,2 millions in 1980 to 10,7 millions in 1991. That was the beginning of the third phase: ‘intervention in the elderly population supported by theoretical and scientific principles’. In spite of the new law, it is still possible to observe that some vestiges of the previous phase (‘reckless enthusiasm’) have prevailed as the Physical Education authority (Conselho Federal de Educação Física – Federal Council of Physical Education – CONFEF) has exercised very little law enforcement. Some initiatives to adapt sports to the needs and limitations of the elderly had very little theoretical support and used inappropriate methodologies that would

seem childish and clumsy at first because not so much information was available at the time. Most of the projects offered physical activities for both adults and the elderly together. As a result, in the beginning, there were accidents and even deaths among the elderly people in the activities offered, which indicated that scientific approaches and care in the teaching of the activities should be priority. It is now possible to see a change in paradigm that has been searching for more appropriate scientific principles for the work with the elderly in Brazil, especially through (1) initiatives of graduate programs that have developed new theories and research, (2) training courses, and (3) the spread of this knowledge through the publication of books and articles in journals (see chapter on Physical Activities for the Elderly II). This chapter displays summarized data of a survey, especially done for this Atlas, about interventions of the new ways to work with the elderly but with no estimates or projections due to lack of data base. The chapter on Physical Activities for the Elderly III shows more detailed information including data coming from the Ministry of Sport and Tourism, which has supported centers where 65,634 senior citizens were helped between 1998 and 2002.

físico, e sem nenhum controle médico, antecipou os atuais problemas de qualidade e segurança. Assim a Matroginástica de Canavieiras-BA (1979) reuniu 2000 pessoas “com idades entre 2 e 60 anos”; o Projeto Recreação e Lazer Orientado em Praças e Quadras de Esporte, (Florianópolis-SC,1980), 50 000 pessoas, entre 4 e 60 anos; a Caminhada de Mogi Mirim a Itapira-SP (1981), “210 pessoas, de 7 a 79 anos”; a Rua de Lazer-Gincana, em Chapecó-SC, que incluiu pessoas “com mais de 60 anos; a corrida de 8 km (Aracajú-SE, 1982), 680 corredores “jovens, crianças e idosos de até 68 anos de idade”; a Travessia da Lagoa de Araruama-RJ (1980), que “reuniu 900 nadadores, desde crianças até os mais velhos e experientes de 70” e o 1º Torneio Master, no Clube Regatas do Flamengo, reuniu 524 nadadores. A participação de idosos às vezes era destacada e premiada como nos passeios ciclísticos em Santa Maria-RS (1981) e em Aquidauana-MS. Há registros de organização de grupos de idosos por gênero, como na I Caminhada para Mulheres, de Itapira a Mogi Mirim (1981), ambos de SP, para “senhoras de 45 a 67 anos”. Entre 1982 e 1991, o SESC, em seus segmentos estaduais, organizava torneios de handebol, basquetebol, frescobol, peteca, voleibol e apresentações de dança e aulas abertas (biodança, capoeira, dança do ventre e afro, tai chi chuan, ginástica aeróbica, hidroginástica, macroginástica, esportes adaptados). Ainda nessa década começaram a ser oferecidas atividades exclusivas para idosos: Manhã de Lazer – 600 idosos (Palmeiras dos Índios-AL, 1980); a ginástica no Solar Colombino (Projeto Rondon/ESEFEGO, 1982) -; o 1º Evento de Esportes para Todos (Xapuri-AC, 1983) com “mais de 250 idosos acima de 60 anos”, jogando “dominó, baralho, dama e futebol e dança”; o projeto “Todos Podem Fazer”, da Secretaria de Educação e Cultura-PB, no Lar da Providência. Em 1984, foi criado no Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM o “Núcleo Integrado de Estudos e Apoio à Terceira Idade-NIEATI que passou a reunir, sob a liderança do professor José Francisco Dias, o Juca, Grupos de Atividades Físicas para Idosos-GAFTI, tendo o Grisalhas da Primavera sido o primeiro. Além disto, ainda em 1986, o NIEATI inverteu a ordem que adotara, qual seja, ao invés de somente ir em direção à comunidade, como no caso do projeto GAFTI, e criou o Projeto Idoso, Natação e Saúde. Em 1989, procurando também reverter a forte tendência do entusiasmo inconseqüente foi criado por Alfredo Faria Junior o projeto “Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia” (Projeto IMMA), começando a funcionar no município do Rio de Janeiro. O Projeto IMMA além das atividades de intervenção introduziu atividades de pesquisa e capacitação de profissionais para o trabalho com idosos (Faria Junior, Ribeiro, 1995). Em âmbito legal, a Constituição Brasileira (Brasil Assembléia Nacional Constituinte, 1988) e a Constituição do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, não fazem qualquer referência a atividade física para idosos.

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Década de 1990 (Antes da Política Nacional do Idoso) 1991 – 1993 Em 1991, a Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro, elaborou a Resolução 46/91, contendo os “Princípios das Nações Unidas para o Idoso: acrescentando vida aos anos que foram acrescentados à vida”. A partir de então, os Governos têm sido motivados a incorporar, o quanto antes, estes princípios nos seus programas sociais, em âmbito nacional. São 18 aqueles princípios, contidos em cinco grupos, a saber: independência, participação, assistência, realização e dignidade. Neste período, no Brasil, já era bem evidente a transição demográfica, com o número de idosos tendo passado de 7215 milhões em 1980, para 10722 milhões em 1991. Em Santa Maria, com o crescente interesse da comunidade do município advindos do sucesso do primeiro grupo do NIEATI/UFSM, foram criados mais de 50 grupos no município, durante a década em apreciação. Neste período, o trabalho de qualidade que vinha sendo realizado pelo SESC continuou a ser desenvolvido. Mesmo municípios pequenos como Guaçuí, no Espírito Santo, mantinham projetos, como o Grupo Bem Viver que, desde 1992, atende a cerca de 150 idosos, com Jorge Luiz de Carvalho. Assim, em 1993, no seu Festival Nacional, adultos e idosos fizeram apresentações de dança (Bauru, Guaratinguetá, Piracicaba, Santo André, Santos e São Paulo, todos em SP; Fortaleza-CE; Rio de Janeiro-RJ); danças folclóricas (Belém-PA, Florianópolis-SC, Palmeira das Missões-RS) e performance (Catanduva-SP). Em Santa Maria-RS, em 1993, o NIEATI/UFSM implantou o projeto “Movimento e Vida – Atividades Físicas e Recreativas em Asilos”, iniciado em três grandes asilos para idosos do município, onde, além das atividades físicas eram oferecidas “Expressão Plástica na Terceira Idade” e “Fisioterapia no Asilo”.

Trabalho com idosos – em direção a uma fundamentação teórica e científica

Década de 1990 Em 1994 foi sancionada a Política Nacional do Idoso (Brasil. Lei nº 8.8842/94) que assinalou um novo marco paradigmático ao “incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade” (ibid). Dois anos após, o Decreto nº 1.948, de 03/07/96, regulamentou a Política Nacional do Idoso” com a Lei nº 8.842, de 04/01/94, estabelecendo os princípios, diretrizes e ações para a gestão da Política Nacional do Idoso. Em 1997, foi tornado público o “Plano Integrado de Ação Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso” (Brasil. MPAS, 1997) e, no ano seguinte o Ministério do Esporte e Turismo começou a apoiar a implantação de núcleos de atividades físicas para idosos. Com isto, 12 municípios brasileiros puderam atender 2 500 idosos. Em 1999, foi confirmado na Secretaria Nacional de Esporte o “Programa Vida Ativa na Terceira Idade” em observância ao disposto no então chamado “macro-objetivo 19”: “Assegurar os serviços de proteção social à população mais vulnerável à exclusão social”, das Orientações Estratégicas do Presidente Fernando Henrique Cardoso para o quadriênio 1999/2003, e ao Plano Estratégico de Desenvolvimento do Esporte, do Ministério do Esporte e Turismo que, em seus objetivos específicos, preconizava a democratização da prática esportiva, como instrumento de inclusão social e plena cidadania. O objetivo geral do Programa era: “implementar projetos que proporcionem, por meio da prática de atividades físicas, culturais, esportivas e de lazer, a melhoria da qualidade de vida do idoso a manutenção de sua autonomia e que estimulem sua participação na sociedade”. Como objetivos específicos o Programa buscava “Estimular a prática da atividade física regular como meio de promoção da saúde (conjunto de ações que provoquem mudanças no estilo de vida, objetivando prevenção de doenças, reeducação postural, e boa disposição física e psíquica), e para que seja incorporada como um hábito salutar”; “incrementar a prática do lazer por meio do estímulo às atividades lúdico-recreativas tecnicamente orientadas, como instrumento de descontração, de liberação, de interação e de criatividade”; “apoiar programas educativos objetivando a aquisição de hábitos saudáveis e que estimulem a autonomia física e psíquica do idoso”; “incentivar a realização de eventos de caráter esportivo ou recreativo, de forma a integrar o idoso na comunidade, aguçando-lhe o espírito de cooperação e de participação”; “fomentar ações que objetivem a integração do idoso às demais gerações, proporcionando-lhe, neste processo, o exercício da autoconfiança e da auto-estima” e; “capacitar recursos humanos para a atuação técnica adequada no desenvolvimento e sistematização de atividades físicas e recreativas direcionadas a esse segmento”. Dentre as ações previstas

encontrava-se o apoio “à realização de eventos desportivos e de lazer, voltadas para a terceira idade” ; “a implantação de núcleos para o exercício permanente da atividade física grupal, devidamente orientada, contribuindo para o bem-estar biopsicossocial do idoso, garantindo-lhe a melhoria da qualidade de vida ou seja viver com dignidade e exercendo a verdadeira cidadania”; “a manutenção dos núcleos implantados, a fim de que os idosos tenham incentivo à continuidade nas atividades físicas, e conseqüente autonomia e prevenção de doenças. Estes núcleos serão mantidos com o apoio da Secretaria Nacional Esportes-SNE por três anos, depois disto a Entidade Proponente terá que se comprometer a continuar o trabalho com recursos próprios” (Brasil. Ministério Dos Esportes, 2004). Com o apoio do Ministério do Esporte e Turismo foram atendidos 5.058 idosos, em 13 municípios de nove estados brasileiros. O Projeto IMMA, com este apoio manteve pólos de intervenção nos municípios de Araruama, Duque de Caxias, Niterói, Rio de Janeiro e São Gonçalo, todos no Estado do Rio de Janeiro. 1995 e 1996 No Estado do Paraná identificou-se o programa AÇÕES: promoção e apoio em atividades de esportes adaptados, atividades físicas relacionadas com a natureza e atividades lúdicas sociais; estimular os municípios a promover ações para a maior idade apoiando-os com os recursos básicos necessários (material esportivo/premiações/material de divulgação e apoio técnico quando solicitado). Eventos propostos pela Paraná Esporte: Maior Idade em Ação (Correndo/ Caminhando/ Pedalando/ Trucando); Mini Maratona (115 Municípios participantes); Caminhando com a Maior Idade (111 Municípios participantes); Festival de Truco (149 Municípios participantes); Passeio Ciclístico (151 Municípios participantes). Apoio em eventos e manifestações municipais vinculados ao esporte e lazer (Cachel, Koritiak, Kuster In: Faria Junior, 1996).

2000 Com o apoio do Ministério do Esporte e Turismo foram atendidos 15.611 idosos, em 48 municípios de 11 Estados brasileiros. No Município do Rio de Janeiro, o Projeto IMMA em parceria com o Fundo Rio e a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro (2000-2001) instalou pólos em cinco dos Centros Municipais de Assistência Social Integrada (CEMASI): CEMASI Carlos Drumond de Andrade (Caracol, Penha Circular); CEMASI Barracão da Mangueira (Praça 11); CEMASI Casa de Realengo (Realengo); CEMASI João Alberto Lopez (Comunidade da Formiga); CEMASI do Abrigo Cristo Redentor (Bonsucesso).

2001 Com o apoio do Ministério do Esporte e Turismo foram atendidos 18.915 idosos, em 43 municípios de 12 Estados brasileiros. 2002 No Pará, a Universidade Federal do Pará, oferece, no campus do Castanhal, oferece atividades físicas (vivências de expressão corporal, danças – de salão e regionais, atividades lúdicas) para “pessoas que estão na faixa etária entre 55 e 85 anos ... (Nogueira, 2002)”. Em São Luís (MA), Alisson Costa e Cristhine Pereira (2002) constataram a existência de 16 grupos que trabalhavam co m idosos na cidade, dos quais apenas 6 ofereciam atividades físicas. Os grupos que ofereciam atividades físicas para idosos estavam, em grande maioria, localizado em bairros de classe média-baixa, eram públicas e já existiam há mais de um ano. Os alunos, geralmente, pagavam “alguma taxa para ajudar na manutenção do local” (idem). Dos professores que ministravam aulas, apenas 60% possuíam formação universitária e trabalhavam há mais de cinco anos com idosos. Destaca-se ainda a experiência em São Luís da oferta da Capoeira no contexto da atividade física para idosos. A experiência realizou-se com um grupo do Centro de Convivência de Idosos do Anil e declarações do tipo “eu não posso fazer isto”, transformaram-se em “momentos de festa nas rodas de capoeira” (Santos Filho, 2002). Em Recife, a Secretaria Municipal de Esporte e Turismo, em parceria com a UFPe e ESEF/UPE, implantou o Programa Academia da Cidade, nas praças da Jaqueira e do Jardim de São Paulo, na avenida da Boa Viagem e no Sítio da Trindade, com o objetivo de fomentar a prática de exercícios físicos por faixa etária e para pessoas portadoras de necessidades especiais (Nascimento et alii). Em Alagoas, Em Maceió, Alagoas, idosos praticam atividades físicas em clubes e associações de idosos (Geraldes, Dantas, 2002). A natação master também se destaca nesta cidade (Santiago, Maurício, 2002). Em Brasília desponta um programa multidisciplinar intitulado “Envelhecer com Saúde” ... que tinha como objetivo “ofertar à comunidade, a oportunidade de cuidar de sua saúde bio-psico-social”. No campo das atividades físicas são oferecidas “ginástica e alongamento, musculação, dança de salão, ioga,

tai-chi-chuan, natação e hidroginástica” (Safons, 2002). Em Minas Gerais, detectou-se em Viçosa (MG) um grupo de mulheres idosas, praticantes de atividades físicas pelo menos três vezes por semana (Pereira, Chaves, Ferreira, 2002), em Viçosa, o Projeto “Clube da Terceira Idade”, da Prefeitura Municipal de Viçosa, em parceria com a UFV (Amorim alii 2002) e Programa “Atenção à Terceira Idade” criado pela Secretaria de Ação Social da Prefeitura Municipal de Viçosa, em convênio com o Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa; um “clube de 3º Idade”, em Caratinga (Martins Junior, Beresford, 2002), o Projeto AFRID, na Universidade Federal de Uberlândia (Costa, Santos, Costa, 2002; Costa, 2003) e o Instituto Mauro e Alcides Ferreira (IMMAF), em Barbacena (Abreu et alii 2002). No Estado do Rio de Janeiro, em Campos dos Goytacazes, foi detectado um grupo de idosos praticantes de atividades físicas (Cordeiro et alii 2002), em Nilópolis um grupo de mulheres idosas (Coutinho, 2002) e em Volta Redonda um Projeto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e uma UNATI. No Estado de São Paulo, em Campinas, a UNICAMP desenvolvia o projeto Aprender a Nadar, com grupos formados por no máximo 30 pessoas, a maioria com idade superior a 65 anos, mas a participação não é restrita apenas a idosos... (Clemente, et alii 2002). Em Rio Claro-SP a Universidade Estadual Paulista (UNESP) mantinha o programa de extensão “Atividade Física para a Terceira Idade” – PROFIT (Miyasike-da-Silva alii 2002), em São Caetano do Sul destacava-se o Centro de Terceira Idade Dr. Moacyr Rodrigues (Criciani et alii 2002) e na Capital o Projeto Sênior da Universidade São Judas Tadeu (Souza, Velardi, 2002). No Rio Grande do Sul, em Canoas, identificaram-se ofertas de atividades físicas para idosos em centros de convivência, (Truccolo et alii 2002) e em Porto Alegre o Grupo Hidrocem, na academia Mergulhão (Lobo, 2004) e o “Programa de Bem com a Vida” que tem “como objetivo geral desenvolver um trabalho com adultos e terceira idade na área da atividade física” (Rodrigues, 2002) O Projeto, em 2002, atendia 6105 em 8 regiões da cidade e em 111 grupos diferentes” (idem). No Paraná, em Londrina, a Universidade Estadual de Londrina mantém uma UNATI que “desenvolve atividades físicas adequadas à população idosa, buscando manter o máximo possível a autonomia e independências nas atividades da vida diária (Utiyama et alii 2002). Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná desenvolve o Projeto de Extensão Sem Fronteiras, que “desenvolve práticas corporais e esportivas ... para pessoas numa faixa etária superior a 50 anos” (Bardini, Silveira, Vendruscolo, 2002) e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer criou “uma rede de atenção à população idosa de Curitiba. O Programa Idoso em Movimento é desenvolvido em 8 regionais, nos Centros de Esporte e Lazer e/ou equipamentos disponíveis na comunidade, atendendo aproximadamente 58 grupos“ (Rauchbach, 2002). Detectou-se ainda referência ao Programa Maior Idade em Ação. As atividades do programa têm como objetivo maior a disseminação da importância da participação em programas de lazer, esporte e atividades físicas, contribuindo com a vivência na sociedade e, conseqüentemente, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida.

2003 Com o apoio do Ministério do Esporte e Turismo foram atendidos 23.550 idosos, em 52 municípios de 12 Estados brasileiros. Decididamente o Programa ‘Vida Ativa para a Terceira Idade’, do Ministério do Esporte e Turismo, foi fundamental para manter muitas das atividades físicas para idosos que vinham sendo oferecidas em todo o país. No âmbito legal, foi sancionada a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que “Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências” (Brasil. Congresso Nacional, 2003). Quando se refere ao esporte e ao lazer dos idosos, o Estatuto do Idoso pormenoriza menos do que o fez a Política Nacional do Idoso (Brasil. Lei nº 8.8842/94), sancionada pelo presidente Itamar Franco. Na política, são previstas Ações Governamentais para “prevenir, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programa e medidas profiláticas”, tais como “programas de lazer e atividades físicas” que contribuam para melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade. No Estatuto desaparece a expressão ‘atividade física’ e aparece o termo ‘esporte’, polissêmico, como se leu no início desta Seção. Há apenas, no Capítulo V – Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer um artigo (Art. 20) determina que “o idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de saúde”. Na esfera federal, no Ministério dos Esportes, a Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer, desenvolveu o Programa Esporte e Lazer da Cidade que apóia projetos propostos para toda população, com

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destaque ou não para as pessoas idosas. Os Programas de atividades físicas para idosos aparecem detalhados no capítulo Atividade Física para Idosos III.

Situação atual Hoje, todas as capitais de Estados brasileiros têm ofertas de atividades físicas organizadas por secretarias estaduais e/ou municipais, universidades e/ou IES, públicas e privadas, academias, clubes e ONGs. Por sua vez, o Ministério do Esporte e Turismo apoiou vários núcleos onde foram atendidos 65.634 idosos, entre 1998 e 2002 (detalhamento no capítulo Idosos III). Por trabalhos apresentados em congressos, seminários e eventos afins, por exemplo, fica-se sabendo da existência de Projetos como ‘Vida Ativa para a 3ª Idade’, da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer, do Governo do Estado do Pará, coordenado por Walquíria Cristina Batista Alves. Em Manaus, a Universidade Federal do Amazonas mantém o Projeto Idoso Feliz Participa Sempre, coordenado por Rita Maria dos Santos Puga Barbosa. No Estado de Pernambuco, a Diretoria de Esportes, com Edinilton Vasconcelos, da Secretaria de Turismo e Esporte, com Fernando Jordão, mantinha atividades físicas para idosos (2002). Mas, atividades físicas para idosos também são oferecidas por prefeituras de municípios do interior dos diversos Estados da Federação, como: em Brejinho, no Rio Grande do Norte; o Grupo da Melhor Idade, na cidade de Cabaceiras (Paraíba) ou o ‘Projeto Bem Viver’, no quadro do Programa Municipal de Atenção ao Idoso, mantido pela Prefeitura de Guaçuí (Espírito Santo), coordenado por Jorge Luiz de Carvalho e que atende 150 idosos. Universidades também contribuem com a oferta de projetos de intervenção com idosos, como: a Universidade de Brasília, com Marisete Peralta Safons; Universidade Estadual de SP, de Rio Claro, com Liliam e Sebastião Gobbi; a PUC de Campinas, com Jeanete Liasch Martins de Sá; a Universidade Federal de Santa Maria, com José Dias (Juca); a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mantém o Projeto IMMA, em parceria com a UnATI, atualmente coordenado pelo Dr. Paulo Farinatti. Apesar deste quadro promissor, foram poucas as respostas à enquête que o autor e colaboradores deste capítulo procederam antes de sua elaboração no período 2003-2004. Assim sendo, os resultados permitem apenas traçar um esboço inicial de mapa de projetos de atividades físicas com idosos: No Rio Grande do Sul, destacam-se os Municípios do Vale do Taquari: dos 40 municípios, 19 oferecem, em Grupos de Convivência: atividades físicas (7), dança (12), danças alemãs (1) e ginástica (1), jardinagem (1); de lazer – arte (1), artesanato e trabalhos manuais (2), brincadeiras (3), corais (3), jogos de salão (5) teatro (2) para 5189 idosos. Porto Alegre-RS: a Secretaria de Esportes, Recreação e Lazer mantinha, em 2002, 44 pólos de intervenção distribuídos pelos bairros da cidade, oferecendo atividades sistemáticas para adultos e 3ª idade, como: alongamento (7), biodança (1), bocha (3), caminhada (11), dança (4), esportes (2), expressão corporal (1), ginástica (32), ginástica chinesa (1), jogos adaptados (1), musculação (1), tênis (1), voleibol adaptado (2) e ioga (3). Em São João do Polêsine atividades físicas são oferecidas no grupo de convivência denominado: “Longa Vida” (Filietto, Dias, Andrade, 2000). Em Santa Maria-RS: o NIEATI/GAFTI/UFSM oferece vários projetos, tais como “Karatê na Terceira Idade”, com o objetivo de, através da mentalização dos Katas, fazer com que o idoso fortaleça e mesmo recupere a memória recente; “A Terceira Idade da Dança” criado para desenvolver todas as manifestações possíveis da dança; “Caminhando e Cantando” que inclui caminhadas com orientação, alongamento, controle de pressão arterial e diabetes; “Yoga na Terceira Idade”; “Lian Gong em Dezoito Terapias”, uma série de exercícios terapêuticos tirados do tai-chi-chuan; “Avós, Pais, Professores e Funcionários Unidos pela Saúde”, um programa de ginástica dentro das escolas, com o objetivo maior de trazer para dentro do contexto escolar os avós e a família numa interação de cunho intergeracional com uma visão de educação gerontológica. O NIEATI desenvolve também, junto ao Colégio Metodista Centenário o projeto “Centenário uma Escola para Adultos”, para pessoas de 45 anos em diante, com um currículo desenvolvido pela escola que vai de Filosofia e Línguas Estrangeiras a Computação, mantendo um trabalho muito rico de integração intergeracional, desenvolvendo também atividades de yoga e canto coral. Em Santa Maria e região, os profissionais do NIEATI/UFSM liderados por José Dias (Juca) estimam que mais de 4800 idosos deverão ser atendidos no primeiro semestre de 2004, com o reforço de mais 21 grupos de idosos rurais do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Santa Maria. Outra experiência a destacar é ACAMPAVIDA, um acampamento de idosos oriundos das diversas regiões do estado

do Rio Grande do Sul, que acontece sempre na segunda quinzena de novembro. O ACAMPAVIDA, em 2003, atingiu sua quarta edição, de cunho nacional e do Mercosul, e foi realizado nas dependências do Centro de Eventos da UFSM. O evento promove, juntamente com estudantes de todos os centros de ensino da universidade e seus professores, mais de 30 oficinas para idosos e, algumas delas coordenadas por idosos da comunidade que participam, como representantes de vários grupos na elaboração de todo o evento. O IV ACAMPAVIDA teve como expectativa reunir cerca de 3000 idosos oriundos de várias regiões brasileiras e ainda da Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Participaram do 4º ACAMPAVIDA idosos e adultos vindo dos municípios de: Arroio Grande, Dilermando de Aguiar, Dona Francisca, Estância Velha, Faxinal do Soturno, Júlio de Castilhos, Lavras do Sul, Porto Alegre, Rio Grande, Rosário do Sul, São João do Polêsine, Santa Catarina, Santa Maria, Santiago, São Pedro do Sul e Três Mártires (Teixeira, Pereira, Acosta, 2003). Outros eventos desenvolvidos pelo NIEATI são os Jogos de Integração de Idosos, que acontecem nos meses de outubro. Em 2003, foram realizados os IV Jogos, integrando idosos do município e da região de abrangência direta do NIEATI/UFSM, ou seja, 14 municípios. Estes jogos são realizados em dois dias e basicamente atendem a uma clientela em torno de 800 idosos. Há ainda o GIOCARE, jogos dedicados à 4a Região de Colonização Italiana, ligados estritamente à questão cultural, com jogos típicos tais como joga da mora, bocha, etc. Acontece em um dia, de maneira rotativa, isto é, cada ano ocorre em uma cidade sorteada durante os jogos. O NIEATI/UFSM promove o evento Mostra de Danças na Terceira Idade, que ocorre todos os anos com a participação de grupos de danças de várias manifestações culturais em Santa Maria, durante um dia inteiro e a participação é aberta a grupos de todo o estado do Rio Grande do Sul. Em Pelotas, A Universidade Federal desenvolve o Projeto de Extensão “Atividades Físicas para a Terceira Idade” (Silva, Madrid, Gonçalves, 2003). Em Florianópolis, Santa Cataria, a Universidade Federal oferece “Ginástica para a Terceira Idade” (Moraes, Lopes, 2000). Em outros Estados, como São Paulo, encontram-se os grupos de idosos que fazem atividades físicas: no Parque Duque da Caxias no Município de Santo André, e caminhadas e atividades de alongamento e relaxamento, no município de São Carlos. Observou-se, também, que muitas vezes a oferta é feita em vários municípios, por uma mesma instituição, como é o caso do SESC.

Outros destaques – ainda se acompanhando os resultados do levantamento – podem se feitos pelo detalhamento da situação de cinco cidades que são atípicas por fatores de ordem demográfica, em relação ao envelhecimento populacional:

São Paulo-SP Nesta cidade de maior concentração de idosos em relação à população do país, há programas não exclusivos para idosos, como o Agita São Paulo que, desde 1996 “vem realizando atividades específicas com a terceira idade” (Matsudo, 2002), e os programas do SESC na Consolação, Carmo, Ipiranga, Pompéia, Vila Mariana com alongamento, caminhada (2), dança (2), esportes adaptados, ginástica voluntária (2), hidroginástica (1), jogos de salão, natação (2), reeducação postural (1), tai chi chuan (1), ioga (2). A Prefeitura tem 17 Centros Esportivos com: ginástica (17), voleibol (13), caminhada (7), hidroginástica (6), natação (6), alongamento (2), condicionamento físico (2), dança (2), expressão corporal (1), jazz (1) e musculação (1); há 17 Universidades e/ou Instituições de Ensino Superior-IES abertas aos idosos. Na USP destaca-se o Programa Autonomia para a Atividade Física-PAAF, criado em 1994 como “uma proposta educacional para o auto-cuidado” (Andreotti, Ulasowicz, Okuma, 2002) e no Instituto Adventista São Paulo-IASP foi criado o GRUPO FELIZ IDADE, que atende “mais de 80 idosos, a maioria mulheres” (Mariano et alii 2002). Projeto Vida Ativa (associação entre o Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Educação Física para Idosos, do Departamento de Pedagogia do Movimento Humano da Escola de Educação Física da USP, o Serviço de Geriatria, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP e o Centro de Prática Esportiva da USP) (Okuma et alii in: Faria Junior, 1996). Destaca-se o Programa Autonomia para a Atividade Física-PAAF que é um programa educacional que tem, na sua essência, a meta de formar nos idosos participantes, durante 12 meses, comportamentos que determinem autonomia para a prática de atividade física a partir de conhecimentos teóricos e práticos sobre esta temática (Okuma, Velardi, Miranda in: IV Seminário Internacional sobre Atividades Física para a Terceira Idade).

Rio de Janeiro-RJ Neste respeito a este centro urbano que possui a maior proporção de idosos em uma população total de um município – 12% e com bairro com maior número de idosos do Brasil – Copacabana – , um dos respondentes declarou que “O verão de 2000 ficou marcado como o verão da malhação. A Prefeitura carioca investiu em aulas gratuitas de ginástica, lambaeróbica, tai-chi-chuan ... Em 2001 as verbas rarearam e a estação mais quente do ano passou em branco”. Entretanto, a partir de maio, a Prefeitura lançou o “Projeto Feliz Idade, destinado à terceira idade” oferecendo “além de bailes ao ar livre, aulas de ginástica e alongamento” (Pessoa, 2001). As aulas de ginástica tinham lugar nas praias de Copacabana (Lido), Ipanema, Botafogo, Urca e Flamengo; na Ilha do Governador e nas praças Xavier de Brito (Tijuca), Rio Grande do Norte (Engenho de Dentro), Patriarca (Madureira), Barão de Drummond (Vila Isabel). Atualmente a Prefeitura mantém como atividades: alongamento (1), caminhada (2), dança (1), ginástica (3), hidroginástica (2), musculação (1), recreação (1) e tai-chi-chuan (1), nos projetos Bom Dia Maré, Tai-Chi-Chuan nas Praças; Feliz Idade; e Vida Ativa; e os Projetos Vida, com dança sênior (4), tai chi chuan (1) corpo e movimento (1) em Vila Isabel e Flamengo; o Clube da Saúde (caminhada), os grupos do Posto 6 (caminhada e natação); o Núcleo Práticas Naturais em Saúde (FIOCRUZ), o Projeto Dançar s/ Idade (Dança Sallo Tchê). Também a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social mantém o Projeto Rio Experiente, com 53 grupos de convivência, espaços onde os idosos fazem “ginástica, dança e artesanato, duas ou três vezes por semana” (Maria, 2003). Dentre os projetos da Prefeitura do RJ destaca-se o Projeto Tai Chi Chuan nas Praças em bairros do Município, a saber: Méier (Praça Amambaí), Jacarepaguá (Praça Seca), Santa Cruz (Praça Marquês de Herval), Campo Grande (Praça Dom Pedrito), Penha (Parque Ari Barroso), Tijuca (Praça Afonso Pena), Laranjeiras (Praça São Salvador), Copacabana (Praça do Lido), Guadalupe (Praça Marzagão), Irajá (Praça José dos Santos) e Gloria (Largo da Glória). O Projeto aceita “homens e mulheres de qualquer idade, preferencialmente os idosos” (Rodrigues, 2004). Em Quintino, no Projeto da Melhor Idade, constatou-se a existência de um grupo de idosos, entre 60 e 69, praticando atividade física (Amorim et alii 2002). Na Universidade Aberta da Terceira Idade, da UERJ, a oferta abrange dança de salão, biodança e ginástica, esta última orientada por professores e estagiários do Projeto Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia (Projeto IMMA). A Secretaria Municipal de Saúde mantém o Programa de Terapias Alternativas que oferece, em mais de 70 postos, shiatsu, massotrerapia, ioga e pa tuan ching (técnica oriental que engloba exercícios que imitam movimentos de animais). Para aderir ao Programa é necessário, por exemplo, estar vinculado a programas municipais de acompanhamento da saúde dos idosos. Fora da esfera pública destacam-se: o Grupo Ilona Peuker, o único grupo brasileiro máster na ginástica rítmica. Este Grupo havia dançado junto de 1955 a 1975, tendo se desfeito quando Peuker encerrou sua carreira técnica. Após o falecimento de Peuker, em 1995, o grupo voltou a reunir-se para homenageá-la com uma apresentação, na Suécia, em 1998. Em 2003, o Grupo se apresentou em julho, em Lisboa, na Gymnaestrada e, em setembro, abriu o Campeonato Estadual de Ginástica Rítmica. No âmbito da iniciativa privada, as ofertas de algumas Instituições de Ensino Superior em seus campi são: Instituto Sênior – saúde, trabalho, cultura e lazer, da Universidade Estácio de Sá – ioga (Rebouças); meditação, ioga, oficina de dança (Ipanema); ioga (Dorival Cayme); oficina de dança, ioga (Nova América); ioga (ilha do Governador); Instituto de Gerontologia, da Universidade Cândido Mendes – alongamento, ioga e xadrez; Univercidade (sic) – alongamento com reeducação postural, dança de salão Ioga, reike (Ipanema); Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade Gama Filho – alongamento e dança sênior, grupo de biodanza (sic) e como opcionais hidroginástica e ioga (Craveiro, 2003); Universidade Veiga de Almeida – oficina corpo e movimento, tai chi chuan, hidroginástica, dança sênior e ioga e “atividades físicas, na Universidade Castelo Branco (UCB) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, no Projeto Felizidade (sic)“ (Furtado, Beltrão, 2002). Como iniciativa espontânea deve-se mencionar o ‘jogo de damas’, praticado por idosos em várias praças da cidade. A mais famosa é a Praça Serzedelo Corrêa, “uma verdadeira concentração de craques da dama”. A Federação de Damas do Rio organiza regularmente torneios dos quais muitos idosos participam (Chevrand, 2002). Finalmente, até mesmo escolas de samba oferecem programas de atividades físicas (aulas de ginástica e técnicas de caminhada) para grupos de idosos (o primeiro, constituído por pessoas normais

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e sadias; o segundo, formado por pessoas obesas e com problemas vascular e cerebral), como é o caso do Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição, sob a orientação de Aírton Leite da Silva, voluntário (Silva In: IV Seminário Internacional sobre Atividades Física para a Terceira Idade).

João Pessoa-PB Município com maior concentração de idosos do país, em relação à população, mas que tem uma das menores expectativas de vida, com média de 58 anos, teve em seu levantamento a informação de que “A criação de grupos organizados de idosos na Paraíba, especificamente em João Pessoa teve origem em 1986...” (Sena, 2001). Atualmente existem 25 grupos de idosos que, em sua maioria pratica dança de salão e participa de festas e excursões. Outros grupos incluem a ginástica em suas programações, “dando ênfase às localizadas, alongamento e conscientização corporal” (idem). Outros poucos, incluem “caminhadas e natação” (idem). A Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Secretaria do Trabalho, Ação e Promoção Social (SETRAPS), mantém o Programa ‘É Pra Viver’ e Centros de Cidadania, onde em alguns, os idosos podem encontrar “aulas de ginástica, recreação e dança” (Guedes, In: Guedes, 2001). Assim, por exemplo, o Centro Comunitário de Mangabeira oferece ginástica, dança, atletismo e voleibol (Tavares, Guedes, Guedes, 2001). O Grupo de Danças de idosos do Centro de Convivência Arco-Íris de Mangabeira é coordenado por Rosilene Lucena Guedes. Outro grupo de dança na cidade é o ‘Grupo de Danças Sênior Renascer”. Também se observam na cidade atividades espontâneas, destacando-se a “prática da caminhada em praças, campos e ruas na zona sul de João Pessoa” (Jurema, Pereira, Aração, 2001) e especificamente em Tambaú (Moita, Silva, 2001). O Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisa da Terceira Idade e o Departamento de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba, introduziram a Biodanza no Abrigo Vila Vicentina Júlia Freire (Costa, Trindade, 2001) ) no programa “Atividade Física: Contribuição para Saúde Biopsicosocial e Espiritual”.

Niterói-RJ Cidade com maior índice de envelhecimento do país – 30,9 e com o 3º IDH do Brasil, em que o poder público mantém programas para idosos e para adultos e idosos. A Universidade Federal Fluminense-UFF, por exemplo, mantém um ‘Espaço Avançado’ que inclui os Projetos Prev-Quedas, Dança Sênior e Viva Bem a Idade que Você Tem (ginástica) e no HUAP, o Projeto Mequinho. Em ambientes abertos, em projetos não exclusivos para idosos, a Secretaria de Esportes da Prefeitura de Niterói oferece aos praticantes da caminhada, orientação de professores de Educação Física e enfermeiros, duas vezes por semana, das 7h às 9h. As turmas variavam de 50 a 60 pessoas que participam das sessões, realizadas no Campo de São Bento, em Icaraí, no Parque Palmir Silva (Monteiro Lobato), no Barreto, e no Jardim Botânico de Niterói, no Fonseca. A Prefeitura integrou o Projeto GUGU que “aceita participantes de qualquer faixa etária”, em 27 núcleos

distribuídos pela cidade, sendo 24 de ginástica, 1 de dança de salão, 1 de teatro e 1 de coral, e o Projeto de Consciência Corporal, para pessoas com mais de 55 anos, visando “a reeducação da postura, do movimento e a prevenção”. O IBASM oferece também atividades para idosos associados. Na comemoração dos 430 anos de Niterói, no Jardim Botânico, foi realizado o Festival da Feliz Idade quando foram feitas apresentações de ginástica e de dança de salão. A Prefeitura mantém o Programa ‘Viva Idoso’ que, em 2002, realizou no Estádio Caio Martins o 1o Encontro Municipal pela Valorização da Pessoa Idosa. Durante esse Encontro foi realizada uma Oficina denominada Mais Vida na Vida, sobre multi-técnicas corporais. Em 2003 a Prefeitura realizou o 2o Encontro Municipal pela Valorização da Pessoa Idosa com encontros desportivos de veteranos do basquete, futebol de veteranos, vôlei das veteranas com bolão, natação das veteranas. No âmbito da iniciativa privada, na Região Oceânica funciona Kairós – Instituto de Aprimoramento Pessoal que, entre outras atividades, oferece ginástica. Na praia de Icaraí, a Academia Hage reúne cerca de 40 pessoas, de 30 a 80 anos, predominantemente do sexo feminino; o Grupo de Ginástica de Praia, da profa Eliane Gomes da Silva Borges é constituído por cerca de 60 adultos, predominantemente do sexo feminino; o Grupo de adeptos da Unibiótica reúne cerca de 40 pessoas, de ambos os sexos, com idades entre 50 a 84 anos. Na Zona norte da cidade, tem-se o Projeto Vereador ZAF que oferece aulas de ginástica na Associação dos Moradores da Rua Benjamim Constant, no Barreto. Uma pesquisa efetuada em 22 academias de Niterói que anunciavam seus serviços nas ‘Páginas Amarelas’ (2002) revelou que dessas academias estudadas, 13,6% não aceitavam idosos, 77,4% aceitavam idosos em turmas de adultos e apenas 9% tinham turmas exclusivas para idosos em hidroginástica (42% destas), alongamento, dança de salão e dança sênior, ginástica e musculação (Faria Junior, Nascimento, 2002). O SESC de Niterói, em comemoração ao Dia Nacional do Idoso, organizou jogos cooperativos, em 26 de setembro. Em âmbito das organizações não-governamentais, o Instituto de Educação Gerontológica IMMA, presidido pelo Dr. Alfredo Faria Junior, oferece turmas exclusivamente para idosos de atividades físicas (ginástica e dança expressiva e dança de salão), e atividades educativas (alfabetização, leitura e escrita; inglês; italiano; roda de leitura e educação para a saúde) e de lazer (artesanato, cartonagem, confecção de cartões, turismo social ativo e xadrez). Com o novo desafio de enfrentar o aumento do número de idosos portadores de necessidades especiais esse Instituto, em parceria com a Associação Fluminense de Amparo aos Cegos-AFAC, oferece ginástica para idosos cegos e portadores de deficiência visual, ou não. Em Niterói há duas associações criadas voltadas para o lazer das pessoas idosas: o Clube Ideal da Terceira Idade e o Clube da Maturidade. A prática do esporte master também é destaque em Niterói. Assim, há 24 anos, na praia de Icaraí, tem-se a Rede da 3ª Idade, de voleibol na praia que, sob a liderança de Armando Assis Barbosa, reúne cerca de 50 adeptos, idosos e adultos

mais jovens, predominantemente do sexo masculino (Cardozo, Silva, 2004). O voleibol feminino master treina semanalmente no ginásio da AABB (ver capítulo sobre a Federação das AABB neste Atlas). Quanto à natação, os nadadores do Clube de Regatas Icaraí fazem parte da Associação Brasileira de Natação Master. Em 2003 o Campeonato Brasileiro de Natação Master foi realizado em Niterói. A colônia japonesa da cidade pratica o Gateball (Alves Junior, 1992). Para estudar e apontar sugestões para o esporte master o Instituto de Educação Gerontológica IMMA vem realizado encontros (acadêmico/científicos) sobre a temática.

Veranópolis-RS Neste município com maior expectativa de vida – 72 anos, homens e 83 anos, mulheres – do RS, existem grupos distribuídos pelos distritos. O grupo do Centro oferece, para 250 idosos, atividades físicas, danças folclóricas e hidroginástica; educativas – alfabetização e computação e de lazer – coral. Fontes Boletim Informativo. Unimotrisaude em Sociogerontologia. Manaus, 1995; Bramante, Antonio Carlos, Costa, Lamartine Pereira. Esporte não formal. Propostas de Programas para os Municípios. Brasília: SEED, 1989; Brasil Assembléia Nacional Constituinte, Constituição Brasileira, 1988; Brasil. Congresso Nacional. Lei nº 8.842, de 04/01/94, que estabelece os princípios, diretrizes e ações para a gestão da Política Nacional do Idoso. Caderno Adulto, Santa Maria. Nos 3, 5, 6 e 7; Carvalho, Sérgio. Hora da Ginástica. Resgate da obra do Professor Oswaldo Diniz Magalhães. Santa Maria: 1994; Comunidade Esportiva, Noticiário e Informações Técnicas, Rio de Janeiro. . Todos os nos de 1980 – 1985; Congressos de Educação Física e Ciências do Desporto de Países de Língua Portuguesa – Anais; Cooper, Kenneth H. Aptidão física em qualquer idade. Exercícios Aeróbicos. Rio de Janeiro: Fórum, 1970; Costa, Lamartine P. (Org.). Teoria e prática do esporte comunitário e de massa. Rio de Janeiro: Palestra, 1981; Costa, Lamartine Pereira, Takahashi, George Masseo. Fundamentos do esporte para todos – 1983. Brasília: SEED, 1983; Faria Junior, Alfredo. Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia: um projecto para promover a saúde e a qualidade de vida através de actividades físicas. In: Mota, Jorge, Carvalho, Joana. A qualidade de vida nos idosos. O Papel da Actividade Física. Porto: UFCDEF/ UP, 1999; Faria Junior, Alfredo, Ribeiro, Maria das Graças C. Idosos em Movimento – Mantendo a Autonomia. Evolução e referencial teórico. Rio de Janeiro: UERJ, 1995; Guedes, Onacir Carneiro. IV Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade. 2001, João Pessoa. João Pessoa: UNIPÊ, 2001;Guia Brasileiro da 3ª Idade. São Paulo: CNI/ Ed. Guia 3ª Idade, 2001; Mazo, Giovana Zarpelon. Universidade e Terceira Idade: percorrendo novos caminhos. Santa Maria: UFSM, 1998; Rauchbach, Rosemery. A Atividade Física para a 3ª Idade. 1 ed. Curitiba: Lovise, 1990; Seminários Internacionais Sobre Atividades Físicas Para A Terceira Idade -Anais.

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Localização de ações e programas avançados para idosos, 2003

Location of advanced actions and programs for the elderly, 2003

Capitais estaduais / States’ capitals

Todas as Capitais estaduais têm ofertas de atividades físicas para adultos e idosos organizados por Secretarias Municipais de Esporte (e Lazer), Secretarias Estaduais de Esporte (e Lazer), Universidades ou IES Públicas ou Privadas, Academias, Clubes e/ou ONGs. Dentre as instituições privadas destaca-se o SESC com segmento em todos os Estados, embora com maior destaque em São Paulo (SP), Campinas (SP), Três Rios (RJ). O Estado com maior oferta de atividades físicas para adultos e idosos é Rio Grande do Sul.

Municípios / Municipalities

Todos os cinco municípios que se destacam por fatores de ordem demográfica, em relação ao envelhecimento populacional, têm amplos e cuidadosos programas de atividade física para adultos e idosos. Em alguns são mantidos programas exclusivos para idosos. São Paulo-SP – cidade de maior concentração de idosos em relação à população do país; Rio de Janeiro-RJ – maior proporção de idosos em uma população total de um município – 12% e com bairro com maior número de idosos do Brasil – Copacabana; João Pessoa-PB – Município com maior concentração de idosos do país, em relação à população, mas que tem uma das menores expectativas de vida, com média de 58 anos; Niterói-RJ. Município com maior índice de envelhecimento do país – 30,9 e com o 3º IDH do Brasil; Veranópolis-RS – município com maior expectativa de vida – 72 anos, homens e 83 anos, mulheres.

Universidades / Universities Os mais divulgados e prestigiosos programas/projetos de atividade física para adultos e idosos encontram-se nas universidades públicas – UERJ e UFF (RJ/ RJ), USP (SP/SP), UNESP (Rio Claro-SP), UNICAMP (Campinas-Claro-SP), UFSM (Santa Maria-RS), UFV (Viçosa-MG) e UFU (Uberlândia-MG), UEL (Londrina-Paraná), UFPR (Curitiba-Pr), UnB (Brasília-DF), UFSC (Florianópolis-SC). UA (Manaus-Am) e UFP (Belém-Pa).

Referências

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