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Key words: Dental Prosthesis; Mouth Rehabilitation; Maxilla.

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Academic year: 2021

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Avaliação do sucesso da reabilitação de maxilas

atróficas com protocolo de implantes zigomáticos

em função imediata

Danilo Leal de Carvalho e Silva 1 Ricardo Curcio 2 Abrão Rapoport 3

Resumo

Introdução: As fixações zigomáticas representam uma possibilidade de reabilitação no tratamento das maxilas atróficas e seu sucesso parece promissor. objetivo: Avaliar o sucesso do protocolo de reabilitação de maxilas atróficas, com fixações zigomáticas e implantes convencionais em função imediata. método: A amostra consistiu de 50 indivíduos (27 do gênero masculino e 23 do feminino), com idade média de 48,22 anos, que receberam implantes zigomáticos para reabilitação de maxilas atróficas. Esses pacientes foram tratados com um mesmo protocolo, com a colocação de cinco implantes, sendo duas fixações zigomáticas e três implantes convencionais, submetidos à função imediata. Todos os pacientes foram operados pela mesma equipe, 31 com anestesia geral e 19 com anestesia local, sendo a técnica cirúrgica utilizada para colocação dos implantes zigomáticos a técnica da fenda sinusal de Stella e Warner. Os pacientes foram avaliados clinicamente, e por meio de radiografias após 1, 3, 6, 12, 24 e 36 meses após a instalação dos implantes e das próteses e os critérios de avaliação de sucesso foram a ausência de dor espontânea ou por percussão/ ausência de imagem radiolúcida ao redor do implante/ausência clínica de mobilidade dos implantes/ausência de mucosite e periimplantite/ ausência de sangramento à sondagem se há bolsas maiores que 5mm, e ausência de supuração. Foi realizada a estatística descritiva e o teste qui-quadrado para correlacionar as variáveis com a estabilidade dos implantes zigomáticos. Resultados: A taxa de sucesso da estabilidade de implantes zigomáticos encontrada foi de 94%, enquanto que para os implantes convencionais foi de 100%.

Descritores: Prótese Dentária; Reabilitação Bucal; Maxila.

AbstRAct

Introduction: The zygomatic fixture represents an excellent alternative of treatment for cases of rehabilitation of atrophic maxilla, and its success seems to be promising. objective: To evaluate the success of the protocol of the rehabilitation treatment of atrophic maxilla, using zygomatic fixture and immediate loading, and conventional implants. method: Sample comprised 50 subjects (27 male; 23 female), at a mean age of 48.22 years, which received zygomatic implants for rehabilitation of atrophic maxilla. These subjects were treated with the same protocol, with placement of 5 implants, two zygomatic fixture and three conventional implants, submitted to immediate loading. All of these patients had the surgery performed by the same team, some with general anesthesia and others with local anesthesia being. The surgical technique used for zygomatic implants placement the sinus slot. Patients were clinically evaluated and radiographed after 1, 3, 6, 12, 24 and 36 months after installation of implants and prosthesis, and criteria for success evaluation were: absence of spontaneous or percussion pain; absence of radiolucid image around implant; absence of clinical mobility of implants; absence of mucositis and periimplant inflammation; absence of bleeding to sounding if there is pockets greater than 5mm; and absence of suppuration. It was performed the descriptive statistics and the chi-square test to correlate the variables with the stability of zygomatic fixture. Results: The success rate of zygomatic implants stability was 94%, with 100% success with traditional implants.

Key words: Dental Prosthesis; Mouth Rehabilitation; Maxilla.

1) Pós-Graduando do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Hospital Heliópolis, São Paulo/SP.

2) Doutor pelo Departamento de Diagnóstico por Imagens da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Hospital Heliópolis, HOSPHEL, São Paulo/SP.

3) Professor Livre Docente pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Coordenador do Curso de Pós-graduação em Ciências da Saúde do Hospital Heliópolis, HOSPHEL, São Paulo/SP, Brasil.

Instituição: Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde do Hospital Heliópolis. São Paulo / SP – Brasil.

Correspondência: Danilo Leal de Carvalho e Silva – Rua Cônego Xavier, 276 – São Paulo / SP – Brasil – CEP: 04231-030 – E-mail: hosphel.cpg@terra.com.br. Recebido em 24/01/2010; aceito para publicação em 28/04/2010; publicado online em 20/07/2010.

Confilto de interesse: não há. Fonte de fomento: não há.

Artigo Original

Evaluation of rehabilitation efficiency at the treatment of

atrophic maxilla using zygomatic fixture and immediate

loading

Introdução

Durante o início da década de 60, o ortopedista sue-co Per-Ingvar Branemark sue-constatou que o titânio, uma vez inserido em tecido ósseo, integrava-se ao organismo como nenhum outro material conhecido até então. Essa

descoberta foi um marco na reabilitação oral de pacien-tes edêntulos ou parcialmente edêntulos1.

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concei-tos2. Pode-se dividi-lo em dois grandes grupos: o que

uti-liza técnicas de reconstrução prévia ou simultaneamente com o emprego das fixações e o que emprega somente técnicas de ancoragem.

A técnica de reconstrução maxilar tem como objetivo aumento da estrutura óssea, visando à aplicação de fixa-ções convencionais em locais onde não existe estrutura alveolar em altura ou espessura, podendo proporcionar por meio desses enxertos a utilização de implantes em maior quantidade, melhor posicionamento e, consequen-temente, melhor distribuição biomecânica3.

Para o aumento da estrutura óssea podemos em-pregar enxertos autógenos, homógenos, xenógenos e aloplásticos de diferentes propriedades biológicas. As reconstruções são realizadas sobre a estrutura óssea alveolar ou no interior de cavidades, principalmente a si-nusal, podendo apresentar algum componente de risco, dependendo de boa técnica cirúrgica, boa qualidade do leito ósseo receptor e dos tecidos moles que recobrem o enxerto, grande cooperação por parte do paciente, assim como situação geral de saúde. Infelizmente, nem sempre estes aspectos convergem num mesmo pacien-te, de tal forma que as complicações podem se manifes-tar, pondo em risco o sucesso dos enxertos1.

O desenvolvimento de técnicas de ancoragem pos-sibilitou maiores possibilidades de tratamentos reabilita-dores, com uma diminuição da morbidade, maior rapidez de execução, maior simplificação de tratamento, menor custo econômico e biológico, além da possibilidade de aplicação de função imediata4.

As fixações zigomáticas associadas aos implantes convencionais na reabilitação de maxilas severamente reabsorvidas têm- se apresentado como uma opção te-rapêutica cada vez mais viável, quando da abreviação do tempo de tratamento, diminuição da morbidade pós-operatória e pela melhora na qualidade final da nas re-soluções funcionais e estéticas obtidas com a prótese5.

O conceito de ancoragem possibilita a instalação de fixações na condição óssea que o paciente dispõe, sem a realização de enxertos. Geralmente, a região da pré-maxila proporciona área para instalação de fixações, exigindo abordagens palatinas, dependendo do grau de atresia. Na região posterior, onde existe o inconveniente da extensão alveolar do seio maxilar, podem-se realizar ancoragens na tuberosidade e no processo pterigoide do osso esfenoide, além da fixação zigomática6.

O desenvolvimento da fixação zigomática em maxi-las atróficas representa uma excelente alternativa para ponto de ancoragem posterior, onde sempre existiu um pior prognóstico de sobrevida de implantes, qualquer que seja a técnica empregada. Muitos dos pacientes ma-xilectomizados apresentam regiões de ancoragem ape-nas na região de corpo de zigoma ou mesmo no proces-so frontal do osproces-so zigomático. Pelo local de ancoragem e pelo seu desenho diferenciado, quanto ao comprimento, diâmetro e angulação, recebeu a denominação de fixa-ção zigomática1,4. Muitos dos pacientes

maxilectomiza-dos apresentam regiões de ancoragem apenas no corpo

do zigoma ou no processo frontal do osso zigomático7.

Assim, a partir de 1989 os implantes zigomáticos vêm sendo utilizados como ancoragem em alguns centros de pesquisa mostrando um índice de sucesso de 97%.

A verificação da qualidade e densidade óssea, bem como, a estabilidade primária e o desenho e dimensões do implante são determinantes no planejamento cirúrgi-co e protéticirúrgi-co cirúrgi-com função imediata8. Apesar da aceitação

das fixações zigomáticas pela comunidade científica, muitas dúvidas ainda existem sobre qual a melhor téc-nica cirúrgica a serem empregadas, assim como quais as situações onde essas fixações se apresentam como melhor opção reconstrutora.

Assim, procuramos avaliar: o sucesso dos implan-tes convencionais e dos implanimplan-tes zigomáticos, empre-gados no protocolo de reabilitação de maxilas atróficas em função imediata; e o sucesso do protocolo de rea-bilitação de maxilas atróficas em função imediata com implantes zigomáticos.

Método

A amostra foi selecionada a partir de 50 indivíduos que receberam implantes zigomáticos para reabilitação de maxilas atróficas, 27 sendo do gênero masculino e 23 do feminino. A idade média era de 48,22 anos. To-dos foram trataTo-dos com um mesmo protocolo, com a colocação de cinco implantes, sendo duas fixações zi-gomáticas três implantes convencionais, submetidos à carga imediata. Todos os pacientes foram operados pela mesma equipe, sendo 32 com anestesia geral e 18 com anestesia local.

Foram critérios de inclusão: maxilas atróficas e que ainda não haviam sido submetidas à cirurgia de enxerto ósseo para reconstrução da maxila; e maxila atrófica, im-possibilitando a colocação de implantes convencionais. A realização desse estudo foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Hospital Heli-ópolis, sob o n°699.

Análise dos prontuários. Inicialmente foram

loca-lizados os prontuários por meio da lista de pacientes fornecidas pela clínica CEO (Centro de especialidades odontológicas), em Porto Ferreira, SP. Foram seleciona-dos os prontuários de pacientes submetiseleciona-dos a tratamen-to reabilitador com o emprego de fixações zigomáticas em função imediata. A seguir, os pacientes foram avalia-dos clinicamente e radiografaavalia-dos após 1, 3, 6, 12, 24 e 36 meses.

critérios de avaliação: ausência de dor

espontâ-nea ou através de percussão; ausência de imagem ra-diolúcida ao redor do implante observada através de RX periapical e panorâmica; ausência clínica de mobilidade dos implantes; ausência de mucosite e periimplantite nos tecidos periimplantares; ausência de sangramento à sondagem com sondas plásticas se há bolsas maiores que 5mm; e ausência de supuração.

Planejamento. Todos os pacientes foram

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oral, moldagem superior e inferior e posterior análise dos modelos de gesso para estudo, completando os dados necessários para planejamento. Os exames de imagens solicitados foram: radiografia panorâmica e tomografia computadorizada (Figuras 1, 2 e 3).

De posse dos modelos de estudo e relação maxilo-mandibular dos pacientes, foi feito enceramento de diag-nóstico onde posteriormente foi confeccionado um guia multifuncional, para orientação do correto posicionamen-to dos implantes, e moldagem de transferência com a relação maxilo-mandibular estabelecida para execução da barra, montagem dos dentes e acrilização (planeja-mento inverso).

Foram utilizados em todos os casos implantes da marca Conexão Sistema de Prótese® São Paulo,

Bra-sil, com ativação imediata três na região anterior, um em cada pilar canino, e um no forame incisivo, completando o protocolo um em cada zigoma. Em todos os implantes citados foram utilizados intermediários protéticos

micro-unit (Conexão Sistema de Prótese®) com altura de cinta

de 2mm e 3mm e no zigomático intermediários

micro-unit hexágono interno, angulados em 32 graus (Conexão

Sistema de Prótese®).

Procedimento cirúrgico. A instalação das fixações

zigomáticas e implantes convencionais foram realiza-dos em ambiente hospitalar sob anestesia geral ou em ambiente ambulatorial sob anestesia local. Em todas as técnicas anestésicas infiltrativas e bloqueios regionais foram utilizados tubetes de 1,8 ml com solução anestési-ca loanestési-cal de cloridrato de bupivaanestési-caína com epinefrina 1: 200.000, ou cloridrato de mepivacaina 2% com epinefri-na- 1:100.000. Em todos os casos operados a técnica cirúrgica empregada foi a técnica do entalhe9.

A técnica consistiu na realização de uma incisão crestal, estendendo de uma tuberosidade a contralate-ral, outra incisão de 1cm sendo feita bilateralmente na extensão posterior. Com um elevador periostal, uma ex-posição Lê Fort I tradicional foi realizada, estendendo até a porção inferior ao nervo infraorbital e metade do corpo do zigoma bilateralmente. Após todo descolamen-to do retalho fez-se o posicionamendescolamen-to de um afastador de arco zigomático na incisura zigomática, facilitando assim a visualização e expondo todo corpo do zigoma. Com a broca esférica e abundante irrigação com soro fisiológico, iniciou-se o processo de fresagem, fazendo a demarcação do trajeto do implante da região mais próxima da crista do rebordo até o corpo do zigomáti-co. Após demarcação com a broca esférica, iniciaram-se as perfurações com as fresas escalonadas. A primeira fresa a ser utilizada é uma fresa do tipo lança que vai nos orientar quanto ao trajeto de implante tangenciando o seio maxilar. A segunda fresa utilizada foi a escalonada de 2.0/2.8 nos dando o comprimento final do implante, essa fresa geralmente vai tocar o afastador que está po-sicionado na incisura zigomática, prosseguindo com a fresa 2.8/3.3, fresa de 3.3, finalizando com a fresa piloto, com colocação da fixação zigomática (Figura 4). Após o processo de fresagem, iniciou-se a instalação da fixação

zigomática. O mesmo protocolo de perfuração e instala-ção do implante foi realizado do lado oposto.

Instalação dos implantes convencionais. Foi

re-alizada na região de pré-maxila, sendo instalados dois implantes um em cada pilar canino e um implante na re-gião central próximo a espinha nasal anterior. Foram uti-lizados implantes cônicos de 3.5, ou 4.3mm de diâmetro da marca comercial conexão® sistema de prótese. O

pro-cesso de fresagem foi realizado sob abundante irrigação iniciando com a fresa lança, depois prosseguindo com as fresas cônicas até a medida de 3.5 ou 4.3mm. Após fresagem final, foram instalados os implantes conven-cionais, com torque final de no mínimo 45N, justificando então o carregamento imediato. Depois de instalados os cinco implantes, sendo duas fixações zigomáticas e duas fixações cônicas convencionais, faz se a

instala-Figura 1. Radiografia Panorâmica, mostrando atrofia severa da maxila.

Figura 2. Imagem panorâmica da maxila atrófica reconstituída a partir da tomografia computadorizada.

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ção dos componentes protéticos, sendo instalados, com torque de 20N, aferidos através de torquímetro protético. Componentes protéticos micro-unit da marca conexão sistema de prótese retos nos implantes anteriores e an-gulados em 32 graus nas fixações zigomáticas. Seguin-do com a instalação das tampas de proteção e sutura (Figuras 5 e 6).

Fase Protética. Depois de todos os componentes

instalados iniciou-se o trabalho protético, removendo as tampas de proteção e colocando os componentes para a transferência com o guia multifuncional. Após, fizeram-se a ferulização desses componentes com fio metálico e resina acrílica química (Figuras 5 e 6) e a união do guia multifun-cional a esse conjunto, também com resina, transferindo para o laboratório a relação maxilo-mandibular e a posição final dos implantes instalados (Figura 7). No laboratório, confeccionou-se um modelo de gesso com análogos dos componentes instalados e a posição dos implantes estabe-lecidos, montados em articulador. Após conclusão da faze laboratorial, foi feita a instalação da prótese em boca, che-gando e ajustando a oclusão (Figura 8).

resultados

Dezesseis (32%) dos pacientes eram fumantes e

apenas dois deles eram usuários de drogas. Dezoito deles (36%) apresentam algum outro tipo de doença, sendo: diabetes (seis pacientes), hipertensão (quatro pacientes), artrite, hepatite (dois pacientes), sopro, oste-oporose, sinusite e gastrite. Oito pacientes (16%) sentaram intercorrências cirúrgicas, sete (14%) apre-sentaram intercorrências pós-cirúrgicas e nove (18%) tinham hábitos parafuncionais.

Do total dos 100 implantes zigomáticos instalados

Figura 4. Fixação zigomática instalada.

Figura 5. União dos componentes para transferência com fio metálico e resina.

Figura 6. Componentes ferulizados.

Figura 7. Relação maxilo-mandibular estabelecida.

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nos 50 pacientes, seis foram perdidos (6%), sendo que um paciente perdeu seus dois implantes zigomáticos que haviam sido instalados e quatro pacientes perderam apenas um dos dois implantes instalados. Assim, hou-ve perda dos implantes zigomáticos em cinco pacientes (10% dos pacientes da amostra). Com relação aos im-plantes convencionais instalados, no total de 150, ne-nhum foi perdido, apresentando uma taxa de sucesso de 100%. A taxa de sucesso da estabilidade de implantes zigomáticos foi de 94%, uma vez que seis implantes dos 100 instalados foram perdidos.

Dos cinco pacientes que apresentaram insucesso dos implantes zigomáticos, dois eram do gênero mas-culino; dois eram fumantes; dois apresentavam diabetes e um hipertensão; um apresentava mais de 60 anos. O teste qui-quadrado foi utilizado para correlacionar a esta-bilidade dos implantes zigomáticos com diversos fatores, como gênero, tabagismo, uso de drogas, comorbidades, intercorrência cirúrgica, pós-cirurgia, hábitos parafuncio-nais e antagonismo - Tabela 1.

Como a estabilidade dos implantes zigomáticos foi excelente, não foi possível correlacionar nenhuma das características observadas com a perda desses implan-tes.

dIscussão

Pacientes que apresentam perdas dentais, sejam parciais ou totais, podem ser reabilitados,

recuperando-se a estética e função, onde aqueles que aprerecuperando-sentam maxilas atróficas muitas vezes não possuem condições para a estabilização de próteses totais convencionais e o rebordo alveolar remanescente inviabiliza a instalação de implantes osseointegráveis convencionais10,11,

po-demos então utilizar as fixações zigomáticas como op-ção de tratamento. A fixaop-ção zigomática, desenvolvida na Suécia pelo professor Brånemark, tem sido bastante utilizada na reabilitação de atrofias e defeitos maxilares, sendo uma boa opção para esse tipo de reabilitação1,12- 22.

As ressecções, rotineiramente empregadas nos tra-tamentos de tumores malignos que acometem a região dos maxilares, deixam sequelas estéticas acentuadas23.

Muitos dos pacientes maxilectomizados apresentam áreas de ancoragem apenas na região do corpo do zigo-ma ou mesmo no processo frontal do osso zigomático7.

Em algumas situações, as fixações zigomáticas são uma valiosa alternativa para alicerçar próteses bucomaxilo-faciais, que reabilitam estética e funcionalmente os pa-cientes, permitindo assim, uma reintegração harmoniosa ao convívio social23.

As técnicas de reconstrução maxilar envolvem um aumento da estrutura óssea, visando a aplicação de fixa-ções convencionais em locais onde não existe estrutura alveolar em altura e espessura. Proporcionam a utiliza-ção de implantes em maior quantidade, melhor posicio-namento e, consequentemente, melhor distribuição bio-mecânica13. Porém, aumenta significativamente o tempo

de tratamento para esses pacientes.

tabela 1. Resultados dos testes qui-quadrado entre a estabilidade dos implantes

(94 implantes estáveis e 6 perdidos) e as diversas variáveis avaliadas.

Variável Taxa de sucesso Sucesso/total Qui-quadrado

(%) de implantes (P, significância) Sexo 0,971 Feminino 93,47 43/46 Masculino 94,44 51/54 Fumante 0,863 Sim 90,62 29/32 Não 95,58 65/68 Usuário drogas 0,928 Sim 100 4/4 Não 93,75 90/96

Presença de outras doenças 0,775

Sim 88,88 32/36 Não 96,87 62/64 Intercorrência cirúrgica 0,848 Sim 100 16/16 Não 92,85 78/84 Intercorrência pós-cirúrgica 0,800 Sim 85,71 12/14 Não 95,34 82/86

Presença de hábitos parafuncionais 0,987

Sim 94,44 17/18

Não 93,90 77/82

Antagonista 0,943

Dentado 90,62 29/32

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Para esses aumentos são empregados materiais de enxerto autógenos, homógenos, xenógenos e aloplásti-cos de diferentes propriedades biológicas. As reconstru-ções fazem-se sobre a estrutura alveolar ou no interior de cavidades, principalmente a sinusal. Apresentam ine-vitavelmente algum componente de risco, uma vez que demanda boa técnica cirúrgica, boa qualidade do leito ósseo receptor e dos tecidos moles que recobrem o en-xerto, grande cooperação por parte do paciente, assim como situação geral de saúde que favoreça o reparo. Infelizmente, nem sempre estes aspectos convergem num mesmo paciente, de tal forma que as complicações podem se manifestar1.

O desenvolvimento da fixação zigomática represen-ta boa alternativa para ponto de ancoragem posterior, onde sempre existiu um pior prognóstico de sobrevida de implantes, qualquer que seja a técnica empregada. Inicialmente, foi idealizada para o tratamento de pacien-tes vítimas de traumas ou cirurgias ressectivas tumorais, onde existe grande perda das estruturas maxilares. Mui-tos dos pacientes maxilectomizados apresentam regiões de ancoragem apenas na região de corpo de zigoma ou mesmo no processo frontal do osso zigomático. Pelo local de ancoragem e pelo seu desenho diferenciado, quanto ao comprimento, diâmetro e angulação, recebeu a denominação de fixação zigomática4.

O desenvolvimento da fixação zigomática represen-tou uma excelente alternativa para pacientes com atrofia severa do osso maxilar, comprovada em nosso estudo, onde obtivemos resultados de 90% de sucesso, compa-tível com os resultados encontrados na literatura4.

No presente estudo, a técnica cirúrgica utilizada para colocação dos implantes zigomáticos foi à técnica da fenda sinusal, uma técnica já consagrada na litera-tura e é uma abordagem simplificada para a colocação de implantes zigomáticos9. Sua utilização possui

van-tagens, como uma orientação mais vertical da fixação zigomática, por sua emergência localizada na crista al-veolar e pelo fato de eliminar a janela feita na parede sinusal, proporcionando maior interface osso-implante. Optamos por essa técnica por facilitar o procedimen-to cirúrgico, bem como melhorar o posicionamenprocedimen-to do implante em relação à crista do rebordo alveolar, dimi-nuindo o volume palatino da prótese, favorecendo os aspectos biomecânicos, fonéticos e de adaptação do paciente.

Os implantes zigomáticos, quando comparados com os convencionais guardam diferenças biomecânicas, como uma grande tendência da fixação de curvar-se ao receber carga horizontal, por ser grande o seu compri-mento e pelo fato de, em algumas circunstâncias, o osso suporte do rebordo alveolar ser limitado24.

A possibilidade de reabilitar o paciente sem a ne-cessidade de procedimentos de enxertos ósseos, e de internação hospitalar (pois pode ser realizado no próprio consultório), além de um pós-operatório menos traumá-tico, constituem as principais vantagens da fixação zigo-mática18.

Os implantes zigomáticos são inseridos da crista alveolar (na posição do segundo pré-molar superior, li-geiramente palatinizado), passando ao longo da parede lateral do seio maxilar até o osso zigomático1. Em nosso

estudo os pacientes foram tratados sob anestesia local (18) ou geral (32), levando em consideração alguns fa-tores, como abertura de boca, tipo de antagonista, grau de ansiedade, cooperação do paciente, estado geral de saúde e habilidade do profissional. No segundo estágio cirúrgico, após um período de seis meses de reparação, estes implantes devem ser unidos por um sistema de barra rígida para que se possa manter a estabilidade e evitar pequenas movimentações que comprometam a sua osseointegração10,15. Utilizamos um protocolo em

função imediata por acreditarmos que havendo um tra-vamento primário do implante de no mínimo 45N e rara-mente conseguimos menos, por se tratar de uma área de boa ancoragem, podemos colocá-los em função des-de que respeitado os princípios da oclusão2.

O tratamento com fixações zigomáticas tem sido indicado em diversas situações1,6,25-29. Estudos indicam

sua utilização para a reabilitação de pacientes com atro-fia severa de maxila, para pacientes com grandes defei-tos maxilares e para casos de ressecção maxilar devi-do a tumores1,12,14,17,18,19,21,26,28,30-33. Mesmo em casos nos

quais o enxerto ósseo não possa ser evitado, a utilização da fixação zigomática vai facilitar o processo cirúrgico minimizando o tamanho do enxerto34. Acreditamos que

empregando as fixações zigomáticas e no mínimo dois ou três implantes na região de pré-maxila, minimizamos o tempo cirúrgico, morbidade ao paciente, bem como di-minuímos o tempo de tratamento.

Muitos questionamentos como possíveis complica-ções aos seios maxilares, estabilidade biomecânica por causa da inclinação dos implantes, variações de técni-ca cirúrgitécni-ca, resposta dos tecidos periimplantares foram abordados por diversos autores subsidiando o desen-volvimento da filosofia desta modalidade de tratamen-to4,9,12,13,17,23,27,29,32,35-42. Em nosso estudo, tivemos como

intercorrências, complicações comuns, a procedimentos cirúrgicos que abordam os seios maxilares, como sinusi-te, edema pós-operatório parestesia transitória.

O procedimento cirúrgico para colocação de fixações zigomáticas requer um cuidado especial, tendo em vista que o implante fica com parte de sua extensão em con-tato com a mucosa sinusal, dentro do seio maxilar e alo-ja-se no corpo do osso zigomático23. Desvios do ângulo

de inserção podem resultar em um ponto de travamento inadequado, oferecendo risco a estruturas nobres4.

As mudanças na abordagem cirúrgica para ins-talação das fixações zigomáticas objetivam o melhor po-sicionamento final das mesmas do ponto de vista proté-tico, mantendo a plataforma protética do implante o mais próximo possível da crista do rebordo alveolar e resulta-ram em um protocolo de indicação para cada situação anatômica38. Em algumas está indicada a técnica original

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exteriori-zação e em outras ainda está indicada a exterioriexteriori-zação da fixação zigomática. Dessa forma, o cirurgião deve ter domínio sobre todas as abordagens técnicas, pois a situação anatômica é quem determina a abordagem ci-rúrgica6,38. Em nosso estudo a técnica empregada, foi a

técnica simplificada de Stella9, uma vez que, os

pacien-tes foram selecionados, para um estudo retrospectivo de avaliação de sucesso, mas sabemos que o que indica a técnica é a anatomia, sendo a relação entre a crista do rebordo, o seio maxilar e a região de inserção da fixação no corpo do zigomático, determinando uma concavidade que pode ser acentuada, pouco acentuada, ou interme-diária.

Em um segundo momento do desenvolvimento des-sa tecnologia, os implantes zigomáticos foram aplicados em pacientes que apresentavam atrofia maxilar seve-ra em condições diferentes daquelas verificadas nas sequelas de ressecções tumorais4,9. Nesses casos, a

técnica poderia significar uma simplificação do próprio tratamento, evitando as reconstruções, com o mesmo prognóstico de sucesso das fixações convencionais4,12.

Os resultados obtidos e relatados com esses pacientes vêm encorajando seu emprego clínico, contudo, estudos de longo prazo ainda são limitados em comparação com os já demonstrados, quando são empregadas algumas técnicas de reconstrução4.

O emprego de sistemas de carga imediata para rea-bilitações maxilares, como utilizado no presente estudo, constitui alternativa recente e com uma limitada compro-vação científica de resultados2,10,16,33,43,44. O objetivo

prin-cipal da cirurgia para carga imediata é a ancoragem e a estabilização primária das fixações para que a osseoin-tegração, que ocorrerá no período normal de cicatrização e remodelação óssea, possa acontecer protegida pela infra-estrutura metálica, a qual fornecerá a estabilidade secundária, importante para o equilíbrio do sistema1,2,6.

No caso dos pacientes portadores de edentu-lismo total superior que possuem maxila atrófica, além da dificuldade de reabilitação com implantes osseoin-tegrados, deve-se considerar o fato do convívio social reduzido nos tratamentos convencionais tardios (com seis meses de espera) pela impossibilidade de utilizar uma prótese total provisória, principalmente no caso de reconstruções com grandes enxertos ósseos autóge-nos6,16.

Os estudos, incluindo o presente trabalho, demons-traram uma excelente taxa de sucesso20,32,45, o que

rei-tera afirmar que as fixações zigomáticas são uma ex-celente modalidade terapêutica, quando obedecidas as premissas básicas do seu conceito filosófico, indicações e respeitada a curva de aprendizagem dos cirurgiões, protesistas e implantodontistas que desejam lançar mão desta alternativa de tratamento4,6. As perspectivas

futu-ras de melhoria no desenho das fixações zigomáticas, bem como a possibilidade de realização desse protocolo em sistema de carga imediata, demonstram a possibili-dade de se estender esse benefício para muitos pacien-tes inválidos orais6.

conclusão

A taxa de sucesso de implantes zigomáticos trada foi de 94%, e dos implantes convencionais encon-trada foi de 100%. A taxa de sucesso do protocolo rea-bilitador com a utilização desses implantes foi de 90%.

referêncIas

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