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TECNOLOGIA EM SISTEMAS AUTOMOTIVOS PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

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TECNOLOGIA EM SISTEMAS AUTOMOTIVOS

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS

DE GRADUAÇÃO

Aprovado na Reunião do Curso

Superior de Tecnologia em Sistemas

Automotivos realizada em 09.fev.2018.

CAMPINAS

2018

(2)

SUMÁRIO

1. A Instituição ... 7 1.1. Identificação ... 7 1.2. Histórico da Instituição ... 8 1.3. Identidade Corporativa ... 11 1.3.1. Missão ... 11 1.3.2 Visão ... 11

1.3.3 Valores e Princípios da Qualidade ... 12

1.3.4 Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ... 13

1.4. Avaliação Institucional ... 20

1.4.1. Contextualização ... 20

1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação22 1.5. NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica ... 23

1.6. Pastoral Universitária ... 25

2. O Curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos ... 26

2.1. Inserção Regional ... 32

2.2. Organização didático-pedagógica ... 33

2.2.1. Administração Acadêmica: coordenação de curso ... 33

2.3. Prazo de Integralização do Curso ... 34

2.4. Objetivos do Curso... 36

2.5. Perfil do Egresso ... 38

2.6. Coordenação do Curso ... 39

2.7. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ... 43

2.8. Colegiado de Curso ... 45

2.9. Núcleo Docente Estruturante ... 46

2.10. Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até 20% da carga horária a distância) ... 47

2.10.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante ... 47

2.11. Projeto Pedagógico de curso – PPC: concepção do curso... 50

2.11.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ... 50

(3)

2.11.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ... 53

2.11.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN ... 54

2.11.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ... 54

2.11.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ... 56

2.11.7. Inter-relação das unidades de estudo ... 57

2.11.8. Matriz curricular ... 61

2.11.9. Ementários e bibliografias ... 65

2.12. Estágio Supervisionado ... 87

2.13. Projeto Interdisciplinar em Sistemas Automotivos – Projeto Fim de Curso ... 87

2.14. Atividades Acadêmico –Científico-Culturais ... 88

2.14.1 Monitoria ... 88

2.14.2. Projetos Integrados ... 89

2.14.3. Atividades Complementares ... 89

2.14.4. Nivelamento ... 90

2.14.5. Prova Integrada ... 91

2.14.6. Publicação “Projetos Interdisciplinares Tecnológicos de Automação e Sistemas Automotivos ... 91

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ... 91

2.15.1. Indicação Metodológica ... 94

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas ... 95

2.16.1. Disciplina obrigatória/optativa de Libras ... 95

2.17. Práticas de Extensão ... 96

2.18. Práticas de Pesquisa ... 96

2.19. O Ambiente Virtual de Aprendizagem ... 98

2.19.1. Atividades de Tutoria (item obrigatório para cursos ofertados à distância e para cursos que ofertam até 20% a distância) ... 100

2.20. Cultura Empreeendedora ... 102

2.21. Educação Ambiental ... 102

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) ... 103

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2.24. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art.205, 206 e 208; na NBR 9050/2004, da ABNT; Lei Nº 10.098/2000; Decretos Nº 5.296/2004, Nº

6.949/2009, Nº 7.611/2011 e na Portraia Nº 3.284/2003) ... 104

2.25. Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo de Ensino-Aprendizagem 108 2.26. Material Didático Institucional ... 109

2.27. Mecanismos de Interação entre docentes, tutores e estudantes (obrigatório para cursos a distância e para cursos que ofertam até 20% a distância) ... 114

2.28. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem ... 114

3. Corpo Docente e Pessoal Técnico - Administrativo ... 116

3.1. Política de Contratação ... 116

3.2. Planos de Carreira Docente e de Pessoal Técnico-Administrativo ... 116

3.3. Plano de Educação, Treinamento e Desenvolvimento de Docentes e Pessoal Técnico-Administrativo ... 117

3.4. Corpo Docente do curso: formação e experiência profissional ANEXO ... 117

4. Infraestrutura ... 121 4.1. Midiateca ... 121 4.2. Laboratórios ... 121 4.3. Biblioteca ... 137 4.3.1. Serviços Prestados. ... 137 4.3.2. Acervo ... 138

4.3.3. Recursos Humanos disponível na biblioteca ... 140

4.3.4. Infra-estrutura física da biblioteca ... 140

4.3.5. Acervo Específico ... 140

4.4. Salas para Docentes ... 142

4.5. Gabinetes de Trabalho para Coordenadores ... 143

4.6. Gabinetes de Trabalho para Docentes Tempo Integral ... 143

4.7. Salas de Aula ... 143

4.8. Espaços de convivência ... 145

4.9. Sanitários ... 145

4.10. Auditórios ... 146

4.11. Acessibilidade ... 146

4.12. Departamentos de Apoio à Comunidade Acadêmica ... 146

(5)

4.12.2. Recepcionistas ... 147 4.12.3. Mecanografia ... 147 4.12.4. Serviços Gerais ... 148 4.12.5. CPD/TIC ... 148 4.12.6. Manutenção ... 149 4.12.7. Enfermaria ... 149 4.12.8. Suporte Acadêmico ... 149 4.12.9. Comunicação e Marketing ... 150

4.12.10. Departamento Pessoal e Recursos Humanos ... 150

4.12.11. Departamento Financeiro ... 151 5. Atendimento ao Estudante ... 152 5.1. Central de Atendimento ... 152 5.2. Atendimento Psicopedagógico ... 152 5.3. Programas de Nivelamento ... 153 5.4. Política de bolsa ... 153 5.5. Política de intercâmbio ... 154

5.6. Setor de Relacionamento Empresa –Escola ... 155

5.7. Formas de acesso... 155

6. Política de avaliação ... 156

6.1. Avaliação do Rendimento Acadêmico ... 156

6.2. Avaliação Institucional ... 157

6.3. ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Alunos de Nível Superior ... 161

6.4. Avaliações do curso já realizadas pelo MEC ou outros órgãos reguladores ... 161

Anexos

A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos, experiência profissional

não acadêmica e a acadêmica estratificada por ensino superior e fundamental/médio e as respectivas

produções científicas, culturais e técnicas nos últimos três anos.

B. Currículo Lattes do coordenador do curso.

C. Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas respectivas formações e

títulos, experiência profissional não acadêmica e acadêmica.

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E. Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo.

F. Regulamento das Atividades Complementares do Curso.

G. Regulamento do Estágio Supervisionado (quando houver).

H. Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo.

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1. A Instituição

1.1. Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS CNPJ: 60.463.072/0001 - 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO Chanceler: Pe. Justo Ernesto Piccinini

Reitor: Prof. Me. P. Eduardo Capucho Gonçalves

Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Eliane Rodrigues Pró -Reitor Administrativo: Prof. Me. Nilson Leis

Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Me. Antonio Wardison C. Silva Diretor de Operações: Prof. Me. Anderson Luiz Barbosa

Coordenador do Curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos: Dr. Alcinei Moura Nunes e-mail: alcinei.nunes@sj.unisal.br Telefone: (19) 3744-0000 (Ramal 3166) Fax: (19) 3744-3112 Site: www.unisal.br Blog do curso: http://unisal.br/blog/curso-superior-de-tecnologia-em-sistemas-automotivos-campinas Endereço: Av. Almeida Garret 267. Jd. Ns Sra. Auxiliadora. Campinas. SP. CEP 13087 – 290

Base Legal:

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, doravante denominado UNISAL, é uma entidade educacional confessional, credenciada pelo Decreto Presidencial de 24 de novembro de 1997 e recredenciado pela Portaria MEC nº 1654 de 02 de junho de 2005 (DOU 08/06/05), com limite territorial de atuação circunscrito ao Município de Americana, estado de São Paulo, na Avenida de

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Cillo, nº 3.500 e Unidades de Ensino nos municípios de Americana, Campinas, Lorena e São Paulo, todas no estado de São Paulo.

A Entidade Mantenedora do UNISAL é o Liceu Coração de Jesus, associação civil, de natureza confessional, beneficente e filantrópica, sem fins econômicos e lucrativos, de caráter educacional e de assistência social, constituída por religiosos professos, Salesianos de Dom Bosco, com sede e foro no Município de São Paulo, estado de São Paulo, no Largo Coração de Jesus, nº 154, no bairro de Campos Elíseos, com Estatuto Social registrado no 4º Cartório de Registros de Títulos e Documentos de São Paulo, sob n° 663 do Livro A-1, em 19 de novembro de 1947, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o número 60.463.072/0001-05 e reconhecida como de Utilidade Pública Federal pelo Decreto nº 58.709, de 24 de junho de 1966, publicado no Diário Oficial da União de 30 de junho de 1966, às fls.7062, tendo sido ratificado esse ato declaratório pelo Decreto Presidencial de 27 de maio de 1992, publicado no Diário Oficial da União de 28 de maio de 1992, às fls.6612, declarada de Utilidade Pública Estadual (SP) pelo Decreto nº 43.696, de 25 de agosto de 1964, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 26 de agosto de 1964, declarada de Utilidade Pública Municipal (SP) pelo Decreto nº 47.574, de 15 de agosto de 2006, publicado no Diário Oficial de São Paulo de 16 de agosto de 2006, registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (C.N.A.S.) pelo Processo nº 00000.030674/1964-00, em 02/06/1964, renovado pela Resolução CNAS nº 03, de 23/01/2009, publicada no Diário Oficial da União de 26/01/2009, Seção I, julgando o processo nº 71010.001401/2006-18, inscrita no Conselho Estadual de Assistência Social – CONSEAS sob o n° 0315/SP/2000, no Conselho Municipal de Assistência Social – COMAS/SP sob o n° 491/2002.

1.2. Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, através de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando assim, uma das iniciativas da congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, através de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Este crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de 1º e 2º graus, em função do próprio carisma salesiano — a educação de jovens — lema maior e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio São Joaquim, do qual se originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à

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formação de pessoal para os colégios salesianos. Neste instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, pela instalação e manutenção de cursos superiores. Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia, tenham dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José, desde 1972.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo — quer seja Americana, Campinas e Lorena — em processo aprovado pelo Conselho Federal de Educação, através do Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Sr. Ministro da Educação através da Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993.

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica através das várias unidades mantidas, sob a forma integrada, denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL.

O UNISAL atualmente oferece cursos de graduação distribuídos nas unidades de Americana, Campinas, Lorena e São Paulo.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Tecnologia em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pelo Colégio Técnico em Eletrônica - ETEC da Escola Salesiana São José, desde 1972.

A unidade de Campinas Campus São José, atualmente, contêm os seguintes cursos de graduação: Administração, Tecnologia em Logística, Tecnologia Gestão de Recursos Humanos, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia Elétrica - ênfase em Telecomunicações, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia de Automação e Controle, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia de Computação, Tecnologia em Sistemas Automotivos e Tecnologia em Automação Industrial.

O curso de Tecnologia em Instrumentação e Controle foi reconhecido pela portaria 1164/92, publicada no D.O.U. de 31/07/1992. Em 26 de outubro de 2006, a SETEC - SECRETARIA DE

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA, por meio da portaria nº 119, aditou o ato de autorização do Curso Superior de Tecnologia em Instrumentação e Controle adequando a sua denominação para Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

O curso de Tecnologia em Automação Industrial apresenta a vocação ao ensino voltado às áreas tecnológicas do Centro UNISAL – Campinas, sendo resultado da participação do corpo docente que mantém constantemente a matriz curricular e os conteúdos programáticos de cada disciplina atualizado, obtendo um curso dinâmico, moderno e estimulante para docentes e alunos.

No Campus São José, a educação profissional teve início com o Centro Profissional Dom Bosco, CPDB, em 1950, que oferece formação profissional aos jovens de baixa renda e condições para o seu desenvolvimento como indivíduo, segundo os valores de liberdade e dignidade, visando sua inserção no mercado de trabalho e sua realização pessoal. Os cursos são gratuitos.

Os cursos oferecidos atualmente pelo CPDB são: - Técnico em Informática;

- Técnico em Fabricação Mecânica; - Técnico em Eletroeletrônica.

O Serviço Social desenvolve atividades de mobilização social e implantação de programas voltados para a orientação profissional, bem como a integração do adolescente no mercado de trabalho. As atividades sociais-educativas objetivam, também, desenvolver a cidadania e apoio familiar.

Em 1972, foi criada a Escola Técnica de Campinas Salesiana, ETEC, com os Cursos Técnicos de Eletrônica e Telecomunicações. Atualmente, a ETECSal oferece os seguintes cursos técnicos:

- Técnico em Segurança no Trabalho; - Técnico em Edificações; - Técnico em Mecatrônica; - Técnico em Mecânica; - Técnico em Informática; - Técnico em Eletrotécnica; - Técnico em Logística;

- Técnico em Manutenção Automotiva.

Além dos Cursos Técnicos, em parceria com a Extensão do Unisal, a ETECSal oferece Cursos de Treinamento e Aperfeiçoamento para ex-alunos e profissionais das empresas da região.

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Para atender à crescente demanda por especialistas na região metropolitana de Campinas (RMC), um polo de excelência em Tecnologia, criou-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC). Os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle foram instalados, a partir da base tecnológica dos Cursos Técnicos consolidada no Campus São José. Os Projetos Pedagógicos destes Cursos foram desenvolvidos com a participação de diversas empresas locais da época, dentre estas: Petrobrás, Champion Papel e Celulose Ltda (atual International Paper), IBM, General Electric, Schlumberger. A relação com as empresas locais vem se mantendo até hoje, procurando atender suas necessidades.

A qualidade, consubstanciada pela titulação, regime de trabalho e produção técnica e científica do seu corpo docente, participante de Grupos de Pesquisa credenciados no CNPq e de projetos de pesquisa, garante a consolidação e a qualidade de suas publicações. Destaca-se a Revista de Ciência & Tecnologia com 19 anos de existência.

Os alunos, ex-alunos, as entidades e empresas da região reconhecem a qualidade dos Cursos ministrados pelo UNISAL, Campus São José. Isto se constata pela alta empregabilidade dos egressos e pela alta absorção dos alunos como estagiários (cerca de 95,0%).

Atualmente a Unidade de Ensino de Campinas Campus São José oferece os seguintes cursos de Pós-Graduação Lato Sensu nas áreas de MBA em Gestão, Engenharias e Tecnologias

Além dos cursos de Pós-Graduação Latu Sensu, são oferecidos cursos de extensão nas diversas áreas de conhecimento.

1.3. Identidade Corporativa

1.3.1. Missão

A missão do Unisal é:

“O Centro UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação integral de cidadãos através da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.”

1.3.2

Visão

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“Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.”

1.3.3

Valores e Princípios da Qualidade

Os valores do Unisal são baseados no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que seu potencial para o bem poderia ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia educativa sobre um conjunto de crenças e valores.

Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita:

• Que na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os mais pobres;

• Que todo jovem tem potencialidade para o bem;

• Que o jovem é protagonista de sua formação e de sua história;

• Que a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral, humana e cristã; • que a função da escola é educar e não somente instruir.

Estes postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas conseqüências na sua forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da educação. Seus valores são apresentados a seguir:

Critério Preventivo

Procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e festa, o trabalho, o cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranqüilidade.

Forças Interiores

Previstas como estratégia educativa, prevê que a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião escolhida

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e da cordialidade que faz crescer e cria a co-responsabilidade. Ir ao encontro dos educandos e encontrá-los onde se encontram, acolhê-los desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus pedidos e aspirações são para os educadores salesianos opções fundamentais que precedem qualquer outro passo educativo.

Relação Pessoal

É mais um dos valores previstos no Sistema Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.

Hoje, o rosto salesiano caracteriza-se por:

• Formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada pelo mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de Escolas (RSE);

• Buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e evangélica do trabalho e atualização permanente;

• Basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém aberta aos valores multireligiosos e multi-culturais;

• Fundar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil;

• Atuar consciente da função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados; promovendo a formação social e profissional; animando o ambiente e atuando preventivamente.

1.3.4 Concepções Filosóficas e Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

Conforme definido no PPI da instituição a educação que queremos deve levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem sempre eticamente construtivas. Trata-se pois de considerar o educando como sujeito de sua própria formação. Para isso, podemos e devemos explicitar a realidade que temos e a realidade que queremos construir, ou seja, tornar clara a concepção de homem que embasa nossos projetos pedagógicos.

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Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem, ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico, psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética. Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado, se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e fragmentações dos saberes científicos positivos à luz de uma educação integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente “educação para a liberdade” e conseqüentemente, da responsabilidade pessoal e coletiva.

A multiplicidade de dimensões forma uma unidade. O uno se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso onde buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer - nos de seus limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza:

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 Pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;

 Pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo;  Pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura

desenvolvê-la mediante experiências positivas;

 Pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência;

 Pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 271)

Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

Pelo corpo conhecemos o outro que diariamente partilha os projetos e fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo diretivo. Daí fazermos da comunicação a expressão estrutural da existência humana, possibilitando ir além do mero encontro banal, supondo sujeitos que se educam, com-vivem e transcendem o simples pólo objetivo e receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação. Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto, razão (dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais pobres, encontra eco em nossa prática educativo-profissional, fazendo o carisma fundacional salesiano ressoar numa forma

1 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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específica de olhar a realidade e de a ela reagir, para entendê-la e transformá-la. Somos, portanto, sensíveis aos aspectos que favoreçam a educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a que estão expostos. Somos, ainda, atentos aos aspectos positivos, aos novos valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim, somos portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os jovens-educandos.

Essa atitude nos abre a uma prática científica de análise do campo social, através de pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que nos possibilite conhecer:

 As diversas situações de pobreza e de exclusão social que comprometem gravemente sua dignidade e educação,

 As instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno e o tipo de mentalidade que favorecem,

 Os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades de ocupar o tempo livre, a realidade associativa,

 A realidade cultural com seus valores e limites, experiências, linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens, bem como direciona suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)2

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da religião, do saber, da religião, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus, Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus, Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas. A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza circundante e também promove a autocriação do homem em toda sua complexidade. Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos exteriores e transforma a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu próprio destino. A práxis historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de transformação, a esperança que,

2 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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acalentada pelas culturas, deve nortear a educação integral que, efetivamente, procuramos dar a nossos alunos e à comunidade.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o educando, não esquece o educador que se educa permanentemente, discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade, avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente, além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns, reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana, antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em recursos humanos, objetivando:

 Passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna, como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas e não-salesianas que atuam na messma área,

 Abrir-nos ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com interlocutores invisíveis mas reais,

 O exercício efetivo de “redes de conhecimento”, por meio da educação para o uso das diversas mídias, da aplicação das novas tecnologias ao ensino, do desenvolvimento das potencialidades comunicativas das pessoas e, por fim, pela promoção dos novos pobres, entendidos como tais os excluídos dos circuitos da informação, facilitando-lhes o acesso às novas tecnologias e suas possibilidades. (PJS, 2004, p. 41)3

Políticas de Ensino

Adota - se como Política de Ensino:

 Uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão.

3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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 O estimulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por intermédio de processos interdisciplinares;

 O estímulo ao desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando-se os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional;

 A graduação entendida como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada;

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular desenhada implique em:

 Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares.  Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar;

 Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão;

 Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são efetivos estímulos para que UNISAL se dispusesse a ser protagonista nas mudanças sociais. O alunado transpõe as fronteiras dos seus campi para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente.

Pelo desenho geográfico das cidades abrangidas pelo UNISAL, cabe verificar como ocorre a competitividade no ensino superior e ainda a disparidade no custo de vida, indicadores que refletem diretamente na oferta e demanda. O UNISAL destaca-se pela sólida proposta educacional, pela conscientização de atender os mais necessitados, pelo rigor acadêmico, pela gestão estratégica, pela inserção dos egressos no mercado de trabalho local, regional e nacional, o que significa que a Instituição multi-campi tem repercutido no cenário universitário brasileiro e contribuído para a melhoria da sociedade, no que tange às ações e políticas de responsabilidade social.

Na política de ensino o UNISAL preserva e assegura as características comuns e indispensáveis em toda instituição salesiana: atenção ao sistema preventivo salesiano, qualidade técnica e competência pedagógica, promoção da cidadania e dos valores cristãos, preocupação com a incidência no contexto, sintonia com a cultura e com o mundo em que está inserido, consciência de ser parceira da ação educativa dos jovens, desenvolvimento de pesquisas e ações pedagógicas no

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campo da realidade infanto-juvenil, facilitadora das relações interpessoais e grupais, cultivadora do ambiente cristão e do espírito de família, que fornece o privilégio de uma disciplina apoiada na razão, promotora da educação libertadora, agente de educação dos jovens na fé, formadora de pessoas capazes de conviver numa sociedade pluralista, e, receptoras críticas da comunicação de massa.

A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o Centro UNISAL quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que tenha sensibilidade pelo jovem, que acolha e conviva com os jovens, e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por eles percebido. O docente é co-responsável pelo projeto educativo do Centro UNISAL.

A Política de Ensino indica ainda que o Centro UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro, privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral universitária, e, fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação . Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e o valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de graduação e, nos grupos de pesquisa. Os programas de

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pós-graduação, têm como objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o Centro UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à comunidade, com foco no segmento juvenil. Concentra seus esforços na gestão integradora entre ensino, pesquisa e extensão. Como eixos norteadores o Centro UNISAL privilegia a educação social, entendida como a educação do ser humano que se prepara para a convivência com seus semelhantes, a educação continuada, compreendida como projetos de capacitação permanente nos diversos processos de aprendizagem, e, as ações focadas na melhoria e resolução de necessidades sociais e educacionais. São diretrizes da extensão no Centro UNISAL: socializar o conhecimento produzido no espaço acadêmico, centrar esforços na construção da cidadania, estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, favorecer a inclusão social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida, preservar o patrimônio cultural e ambiental, e formar pessoas compromissadas com a sua sustentabilidade.

As ações de extensão desenvolvidas pelo Centro UNISAL nascem das demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação e as Políticas de Extensão.

Os projetos de extensão têm como público alvo a comunidade e comprovam que o Centro UNISAL tem vocação social, atende às demandas da sociedade e exerce com consistência a responsabilidade social. O Centro UNISAL, em parceria com os projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de vida da população com baixo poder aquisitivo.

O Centro UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. Especificamente, em Campinas, que é um dos polos da tecnologia do Estado de São Paulo, o Centro UNISAL favorece a produção de tecnologia em parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um polo que exige cada vez mais profissional capacitado.

1.4. Avaliação Institucional

1.4.1. Contextualização

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Com a inserção do novo Sistema de Avaliação - SINAES (Sistema de Avaliação da Educação de Ensino Superior), que abrange todas as instituições de educação superior, ocorrendo em processo permanente com finalidade construtiva e formativa, ou seja, um monitoramento constante que visa promover a melhoria da qualidade do ensino, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo estabelece novas diretrizes para o seu processo de Avaliação Institucional. A avaliação deve ser um processo contínuo, através do qual se constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas. Sabe-se que avaliar é uma das tarefas mais complexas da educação e, o ato de avaliar, exige criticidade, autonomia, criatividade e solidariedade. Esperamos que este instrumento venha cumprir o papel de facilitador para uma análise crítica.

Justificativa

A ação de avaliar é inerente a toda atividade humana. Ela é como um processo de autocrítica sobre a dinâmica institucional. A avaliação institucional no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL passa por uma nova roupagem, estando preocupada e comprometida com a qualidade dos seus serviços. Por conseguinte, o projeto de Avaliação Institucional, englobará a estrutura macro (corpo docente, corpo discente, coordenadores, diretores, infraestrutura, pessoal técnico-administrativo, egressos, serviços oferecidos e, enfim toda comunidade acadêmica). Entendendo que este projeto perpassa pela autocrítica e conhecimento das dimensões do ensino, pesquisa, extensão e gestão da Instituição, objetivando melhoria em seus processos.

Os pilares de sustentação são:

 Um conjunto de atividades contínuas com vistas ao ajuste das ações desenvolvidas e aos objetivos da Instituição, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, Projeto de Desenvolvimento Institucional, Regimento e Comissão de Própria de Avaliação.

 Um caráter dialógico, quando busca a participação de todos os envolvidos no processo de avaliação.

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 Um instrumento de orientação na busca do autoconhecimento, favorecendo o auto desenvolvimento do potencial inovador da comunidade acadêmica.

 O bem estar pessoal e social, envolvidos no processo, mediante direcionamento imparcial de procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional como um instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e não de seleção, exclusão ou punição.

1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de

avaliação

O Grupo de Qualidade do Curso - GQC é formado pelo coordenador de curso, representantes docentes, representantes discentes, tem como objetivo analisar os dados das diversas avaliações, tanto internas quanto externas, confrontar os resultados dessas avaliações e discutir os principais pontos fortes e os pontos de melhoria. O grupo deverá elaborar um plano de ação e apresentar ao colegiado do curso para aprovação, acompanhamento e implantação deste plano para como estratégia de melhoria do curso. O grupo de qualidade se reúne periodicamente ao longo dos semestres.

Geralmente as avaliações que são analisadas pelo grupo da qualidade:

 Avaliação Geral da Instituição por discentes e docentes, onde todos os alunos e os professores avaliam o Centro UNISAL em relação às instalações físicas, à biblioteca, aos laboratórios, à cantina, à secretaria, à tesouraria e à coordenação, entre outros serviços;

 Avaliação das disciplinas por discentes, onde todos os alunos avaliam todas as disciplinas que estão cursando em três dimensões: disciplina, docente e auto avaliação;

 Avaliação da organização didática pedagógica por docentes, onde pares docentes avaliam o projeto pedagógico do curso;

 Perspectivas pedagógicas;

 Avaliação das Instalações, onde representantes da Comissão Própria de Avaliação (CPA) avaliam as instalações físicas do Centro UNISAL;

 Avaliação do egresso enquanto profissional, onde os empregadores são convidados a preencherem um questionário avaliando o profissional formado pelo Centro UNISAL;

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 Avaliação do acompanhamento do egresso, onde os egressos são convidados a preencherem um questionário informando a sua situação atual e avaliando o que o Centro UNISAL representou na sua formação.

1.5. NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica

A proposta de um Núcleo de Assessoria Pedagógica nasceu da preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo contemporâneo e ao desafio do Ensino Superior.

Em função disso, o NAP foi construído coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento e de todas as unidades do UNISAL.

Os principais objetivos são:

o Pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente;

o Propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do UNISAL;

o Desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade

dos processos educativos;

o Estimular a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente;

o Motivar ações pedagógicas interdisciplinares;

o Incentivar e assessorar o corpo docente para o desenvolvimento de produtos

tecnológicos que incrementem a prática pedagógica;

o Contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos

promovidos pelo UNISAL;

o Produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas;

o Contribuir com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo os princípios salesianos de educação;

o Criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica;

o Criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para a atuação no ensino à distância.

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o Contribuir com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) no processo de elaboração,

desenvolvimento e reestruturação do Projeto Pedagógico, visando a sua permanente melhoria, objetivando a efetivação da missão institucional.

o Contribuir com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) nos processos avaliativos

institucionais.

As estratégias a serem adotadas para a implantação do NAP podem ser divididas nas seguintes formas de atuação:

Formação Pedagógica: Tem o propósito de contribuir com a melhoria da prática docente, considerando o protagonismo do professor em seu processo de formação:

 Privilegiar ações integradas, construídas por meio do diálogo junto ao corpo docente, dentre as quais podem ser incluídos: desenvolvimento de cursos, proposta de oficinas, convites para palestras, encontros com profissionais que possam enriquecer a formação do grupo,

sugestão para participação em fóruns de discussão (presenciais ou virtuais) sobre teoria e prática pedagógica, estímulo para explorar a riqueza da aprendizagem cooperativa.

 Fomentar o aprimoramento acadêmico, divulgando junto aos professores informações relevantes para a construção do seu perfil profissional e aprimoramento pedagógico.

 Desenvolver atividades voltadas para a ética profissional e pedagógica.

 Apoiar os professores, de forma coletiva ou individualizada, nos processos de planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades docentes.

 Promover oficinas pedagógicas e cursos, de acordo com as demandas apresentadas pelos docentes.

 Promover espaços coletivos de reflexão sobre a docência universitária, realizados periodicamente.

Assessoria Pedagógica às Coordenações de Curso: Subsidiar as coordenações dos diferentes cursos, de acordo com necessidades e solicitações:

 Auxiliar o colegiado do curso no planejamento e execução das ações que favoreçam o cumprimento da missão institucional, em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico do Curso (PPC).

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 Auxiliar o NDE no desenvolvimento das reflexões inerentes à implantação, desenvolvimento e avaliação do Projeto Pedagógico.

 Analisar semestralmente os resultados da autoavaliação institucional, no âmbito das reflexões didático-pedagógicas.

Avaliação Institucional: Apresentar subsídios e sugestões para a proposta de avaliação institucional e contribuir na elaboração de leitura e interpretação dos dados e, a partir deles, sugerir ações dentro da proposta de formação pedagógica do NAP.

1.6. Pastoral Universitária

A identidade Salesiana no meio universitário é assegurada pela presença transdisciplinar da Pastoral da Universidade (PdU), que perpassa o ensino, a pesquisa e a extensão, por meio de disciplinas, ações comunitárias e relações interpessoais e profissionais, tanto na esfera acadêmica, quanto administrativa. A missão da Pastoral da Universidade (PdU) é articular e animar a comunidade universitária na reflexão dos valores da instituição – Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade. O UNISAL se empenha em promover uma educação integral e contínua, baseada em um serviço de formação científica, profissional, humana e cristã. Trata-se não somente de oferecer ao discente a formação acadêmica, mas capacitá-lo para assumir o exercício da cidadania, baseada na ética, justiça e solidariedade. Ao participarem das atividades e ações comunitárias, os alunos também são motivados a refletirem e vivenciarem a prática social junto à comunidade. Com isso, várias iniciativas têm-se consolidado.

O objetivo geral é de criar modelos de intervenção e de acompanhamento de formação/pastoral, para a comunidade universitária, baseados na pedagogia e espiritualidade salesianos.

Os Objetivos Específicos da Pastoral da Universidade (PdU) são:

o Refletir constantemente sobre o Sistema Educativo Salesiano, enquanto teoria e

práxis, e uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência, além de assegurar a presença salesiana de maneira significativa com os alunos, por meio da docência e do relacionamento pessoal, na Congregação, na Igreja e na Sociedade, por meio da pesquisa e dos serviços de Extensão Universitária. (Documento Políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior).

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o Oferecer formação profissional competente e meios de sensibilização solidária, que

permitam a formação de pessoas dotadas de consciência crítica, para o exercício da cidadania, comprometida com os valores éticos e cristãos, visando a construção de uma sociedade mais justa.

o Organizar e promover encontros para a comunidade interna e externa, que contribuam para a reflexão de temas relevantes, como direitos humanos, redução das

desigualdades sociais e econômicas, destacando a importância do Sistema Preventivo e das Práticas Educativas Salesianas.

o Estimular a Pastoral da Universidade a dinamizar e articular, todos os setores do UNISAL, para que os projetos e ações sejam norteados pelos valores institucionais – amorevolezza (relação educativa, serena e acolhedora), diálogo, ética,

profissionalismo e solidariedade.

o Favorecer a criação de grupos de estudos que possibilitem a manutenção e o aprofundamento destes trabalhos.

A Pastoral da Universidade (PdU) é fundamentada em princípios de antropologia religiosa e se realiza em salas específicas para o atendimento espiritual. A PdU organiza celebrações

ecumênicas semanais e cultos católicos (missas) diários. Esse órgão desenvolve projetos de grupo e individuais relacionados aos valores institucionais.

A equipe da pastoral é composta por:  P. João Gabriel Galhoti Pinto

 P. Tércio Rodrigo Santos da Silva  Fernando Cesar Davi

 Gabriela Cerpa Bertazzoli Gusman

2. O Curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos

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Atualmente, a tecnologia muda com mais frequência, o que exige dos profissionais uma constante atualização de conhecimentos. Neste contexto, o tempo para atualização dos conhecimentos é de extrema importância; os cursos de tecnologia surgem como um ótimo pilar para a atualização profissional. Isto se deve, principalmente, a três de suas características: cursos altamente especializados, rápida conclusão e de estrutura modular. Essas características propiciam uma construção mais objetiva dos conhecimentos, visando atender mais rapidamente as demandas do mercado local, bem como, possibilitar que o profissional atuante renove seus conhecimentos de forma mais constante.

No que se refere ao setor tecnológico, a região metropolitana de Campinas tem se destacado como um forte polo de pesquisa e desenvolvimento. Com mais de 1 milhão de habitantes, a região já se transformou no terceiro maior polo industrial do país, concentrando 4% do PIB nacional. Outro dado importante é que, segundo o ranking da revista americana Fortune, a região metropolitana de Campinas contém 50 das 500 maiores empresas de alta tecnologia do mundo. No total são mais de 4,5 mil indústrias instaladas, com destaques para: GM, Honda, DaimlerChrysler, Toyota, Magneti Marelli, Eaton, Bosch, Valeo, Delphi, Motorola, Compaq, Nortel, Ge Dako, Benteler Automotive e o Centro de Tecnologia da IBM.

Empresas nacionais e estrangeiras são atraídas pela posição logística privilegiada. A região metropolitana de Campinas é cortada por sete rodovias, está próxima do aeroporto internacional de Viracopos e concentra um conjunto de institutos de pesquisa e ensino reconhecidos internacionalmente. Esses aspectos demandam mão-de-obra altamente especializada. As características da região atraem grandes empresas que se deslocam em busca de centros de excelência, escolas técnicas e qualidade da mão de obra, o que contribui para aquecer ainda mais a economia local, gerando demanda de mercado e criando um círculo virtuoso de crescimento econômico e social.

Essas empresas buscam profissionais qualificados, formados em centros de excelência, Instituições de Ensino Superior e escolas técnicas, capazes de atender às transformações da indústria de acordo com as demandas da atualidade e da evolução tecnológica. Dentre os diversos setores econômicos, o automotivo tem se destacado impondo às instituições de ensino tecnológico uma maior agilidade e flexibilidade na criação e adaptação de cursos às necessidades do mercado e à busca de alternativas técnico-pedagógicas que aliem competências gerais e habilidades específicas. Além de amplos conhecimentos científicos exigidos pela sociedade contemporânea, os trabalhadores passam a necessitar de competências específicas que os habilitem a atuar com as tecnologias atuais.

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Neste cenário de crescimento do setor automotivo nacional, unido as grandes vantagens comerciais da região, Campinas tem se destacado por atrair empresas de grande porte. Estas empresas estão constantemente investindo em tecnologia e mão de obra.

Esse aquecimento do setor automotivo impõe às instituições de ensino tecnológico uma maior agilidade e flexibilidade na adaptação de seus cursos ás necessidade do mercado e a busca de alternativas técnico-pedagógicas que aliem competências gerais e capacidades específicas. Além de amplos conhecimentos científicos exigidos pela sociedade contemporânea, os trabalhadores passam a necessitar de competências específicas que os habilitem a atuar com as tecnologias atuais. Neste contexto, a demanda deste setor por profissionais altamente capacitados tem aumentado notoriamente na região de Campinas.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, por intermédio do Câmpus São José, busca, com a criação do Curso Superior de Sistemas Automotivos, a verticalização de sua atuação, objetivando uma ação educadora consistente e adequada à realidade do mundo do trabalho. Sendo assim, busca-se, com o modelo de formação proposto, permitir o atendimento ao novo quadro legal e as novas exigências emanadas dos setores produtivos.

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Automotivos do UNISAL vem ao encontro da necessidade de formação de recursos humanos com capacitação e potencialidade para sustentar o processo de competitividade e produtividade da área automotiva e seus afins. Portanto, seu objetivo primordial é desenvolver, aperfeiçoar e especializar recursos humanos de elevado nível técnico e tecnológico para a absorção e desenvolvimento das tecnologias ligadas ao setor automotivo, tais como: mecânica, eletrônica, programação, projeto e construção, processos de produção e seu gerenciamento.

Trata-se do único curso do gênero na cidade e região de Campinas, oferecido com o objetivo de atender a demanda das empresas por profissionais qualificados na área, considerando: a qualidade do ensino, a credibilidade comprovada da Instituição, o relacionamento e parcerias com empresas, a promoção de valores sociais, éticos e humanos, o incentivo à defesa do meio ambiente e à produção cultural. O curso é bem conceituado e reconhecido pelas empresas do setor como um curso consistente pela sólida formação tecnológica, atendendo uma demanda com exigência de seriedade e ensino de qualidade.

O Projeto Pedagógico foi estruturado para atender as exigências da legislação vigente e da contextualização profissional a exigir bons profissionais no mercado.

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O corpo docente, grande parte em jornada de trabalho parcial e integral, possui produção científica significativa e se mantêm, na grande maioria, desde o primeiro ato regulatório - a autorização -, continuando na instituição no período do Reconhecimento até a atualidade.

Vários diferenciais colaboraram para a consolidação deste curso em Campinas, são eles:  Flexibilização;

 Classes não numerosas, privilegiando maior interação docente/discente;  Sólida formação tecnológica, aliando a teoria à prática;

 Professores titulados e com experiência didático-pedagógica que comungam a proposta Salesiana e, em grande parte, se mantém na instituição desde o primeiro ato regulatório;  Metodologia interativa;

 Estratégias de nivelamento;

 Vinculação entre ensino, atividades investigativas e extensão;

 Promoção de valores éticos, de defesa do meio ambiente e de responsabilidade social;  Programas de inclusão social aos portadores de necessidades especiais; e

 Semanas de Estudos Tecnológicos, investimentos em recursos didático-pedagógicos com instalação de salas equipadas com equipamento multimídia e lousa eletrônica. O Curso contempla programas como: o Serviço de Apoio ao Estudante (SAE); estratégias de nivelamento; sistemático reforço didático-pedagógico; revisões; atividades de inclusão digital; projetos para portadores de necessidades especiais, que são vetores de grande impacto e contribuição na melhoria da sociedade.

As turmas são dimensionadas em classes de média de 30 à 40 alunos tanto nas aulas teóricas como nas aulas práticas, com um percentual de 10 à 15% que se submetem a cumprir dependências ou adaptações em outras classes e períodos. No entanto, há modulações de grupos de 5 a 8 alunos para estudos de casos práticos, tanto em sala de aula como no espaço midiateca, onde há salas de estudo individual ou em grupo para até 6 alunos, com acesso a recursos de informática.

Possibilidade de Inserção no Mercado

A Região Metropolitana de Campinas é um dos mais pujantes polos tecnológicos do Brasil, caracterizando-se por empresas que utilizam sistemas de produção em série no ramo automotivo nos níveis tecnológicos citados anteriormente. Constata-se que o campo de atuação do Tecnólogo em

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Sistemas Automotivos é amplo e promissor, abrangendo os setores onde existem equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos aplicados ao setor automotivo.

A evolução tecnológica nas áreas de mecânica, eletrônica e informática tem permitido aumentar o grau de eficiência das empresas do setor automotivo, resultando na modernização do parque industrial e na sua adequação à produção de veículos de melhor qualidade a um custo menor, com desempenho e confiabilidade crescentes.

Esta tendência é irreversível, constatada não somente nos países altamente industrializados, mas também no Brasil. Não agir no sentido de acompanhar os avanços tecnológicos nesta área, implicará na perda de competitividade da indústria e, consequentemente, no empobrecimento do país.

Nesse contexto, torna-se fundamental para o Brasil dominar a tecnologia e promover, entre outras ações, o desenvolvimento industrial na área de sistemas automotivos, adquirindo desta forma uma maior independência nesse importante setor.

É fato reconhecido hoje, a grande carência do país de profissionais formados e atualizados em novas tecnologias. É indiscutível, também, que esta situação tende a se agravar frente à generalização da evolução industrial. Para reverter essa situação torna-se necessário um grande esforço no sentido de viabilizar a formação de um número crescente de profissionais, com as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho em especial, sistemas automotivos, tendo as Instituições de Ensino brasileiras, um papel fundamental a ser desempenhado na produção e na divulgação de conhecimentos nas áreas citadas.

O Curso tem duplo compromisso no desenvolvimento social: além da construção da cidadania pela formação de profissionais bem qualificados, para os desafios da crescente complexidade tecnológica presente em todas as áreas da atividade humana, deve também buscar soluções inovadoras aos novos desafios e exigências do país.

Desta forma, o curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos se constitui em uma contribuição significativa do UNISAL para a formação e o desenvolvimento de recursos humanos dentro da área de abrangência do Curso.

Em particular na região polarizada pelo UNISAL, Unidade Universitária de Campinas, abrange hoje municípios de Campinas, Santa Bárbara do Oeste, Sumaré, Paulínia, Americana, Hortolândia, Monte Mor, entre outros municípios que pelos dados do censo concentram expressiva parte do PIB paulista por concentrar nesta região empresas como ; Bosch, Magneti Marelli, Honda, Valeo, Toyota, Pirelli, Eaton, entre outras

Empresas, como as citadas acima e outras em implantação na área de tecnologia automotiva necessitam para sua configuração neste mercado competitivo de profissionais com boa base cientifica,

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aptos a assimilar novas tecnologias e capacitados a resolver problemas agregando novos conhecimentos. Nesta perceptiva é que se insere o curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos.

Em conseqüência disto, o profissional formado com as competências propostas pelo Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Automotivos do Centro UNISAL encontra amplo campo de trabalho, em especial, na Região Metropolitana de Campinas.

Competências e Diferenciais do Curso

O Curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos tem uma concepção suficientemente abrangente para exercer uma ação interdisciplinar e integradora, sendo orientado para a concepção, implementação, uso e manutenção de sistemas voltados à are automotiva.

A utilização do “estado da arte” em equipamentos, máquinas, softwares aplicados e corpo docente qualificado e atualizado com as tendências e necessidades do mercado, aliado a parcerias com empresas, propiciam um ambiente adequado à formação de um profissional adaptado às necessidades do mundo atual.

A filosofia salesiana presente em todas as atividades contribui para um clima de cordialidade e integração entre alunos, professores e funcionários do Unisal.

Durante os três anos de duração do curso, os alunos têm uma carga horária de 2400 horas/aula, com parte destas realizadas em laboratórios de simulação, programação e informática – utilizando computadores ligados em rede e com acesso à internet; - laboratórios de máquinas elétricas, laboratórios de eletro-eletrônica, mecânica e metrologia, laboratório de motores, oficina mecânica, laboratórios de hidráulica e pneumática. Além das horas citadas acima, o aluno deverá cumprir 400 horas de estágio nas empresas conveniadas e 360 horas de Atividades Suplementares, que correspondem a atividades práticas supervisionadas.

Nas atividades de laboratório, reforço de estudos e auxílio didático, o aluno conta com uma total infra-estrutura de apoio, através de monitores e auxiliares de ensino.

É estimulado o desenvolvimento de pesquisas, iniciação científica e participação nas atividades sociais e de integração, sendo dado todo o apoio necessário desde instalações, biblioteca e internet até apoio profissional e logístico.

Os Programas Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq e o programa de bolsas do UNISAL (BIC–SAL), têm como objetivos, despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação; propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação à pesquisa para alunos de graduação; estimular uma maior

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articulação entre a graduação e pós-graduação; contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; contribuir de forma decisiva para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação; estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural. Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.

A unidade Campinas do Centro UNISAL tem tradição de anos na colocação de profissionais no mercado de trabalho, através do grande número de empresas com as quais mantém acordos de cooperação tecnológica.

2.1. Inserção Regional

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) é um dos mais influentes polos tecnológicos do Brasil, localizada na região centro-leste do estado de São Paulo, caracterizando-se por empresas que utilizam sistemas de produção em série, softwares e equipamentos de automação industrial em vários níveis tecnológicos. Constata-se que o campo de atuação do Tecnólogo em Sistema Automotivo é amplo e promissor, abrangendo os setores onde existem equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos, tais como indústrias automobilísticas, de construção civil, eletrônicas, metal–mecânico, metalúrgicas, navais, papel e celulose, químicas e têxteis.

Em particular na RMC polarizada pelo UNISAL-Campus São José, abrange hoje municípios como: Santa Bárbara do Oeste, Sumaré, Paulínia, Americana, Hortolândia, Monte Mor, Indaiatuba, Valinhos, Vinhedo, entre outros, que pelos dados do censo, ano a ano, concentram expressiva parte do PIB paulista, e, por conseguinte, nacional, por concentrar nesta região muitas empresas Nacionais e Multinacionais de grande porte.

Empresas já consolidadas e outras em implantação necessitam para sua configuração neste mercado competitivo de profissionais com boa base cientifica consistente, aptos a acompanhar as transformações tecnológicas e capacitados a resolver problemas agregando novos conhecimentos.

Neste contexto é que se insere o curso de Tecnologia em Sistemas Automotivos na Região Metropolitana de Campinas (RMC), uma região que possui uma área de 3673 Km2 e uma população

Referências

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