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A INCIDÊNCIA DE VIGOREXIA EM ALUNOS DE MUSCULAÇÃO DE ACADEMIAS DE CURITIBA - PR

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A INCIDÊNCIA DE VIGOREXIA EM ALUNOS DE MUSCULAÇÃO DE ACADEMIAS

DE CURITIBA - PR

Sérgio Luiz Chotao1, Fabiano Macedo Salgueirosa2.

1- Acadêmico do curso de Educação Física, Bacharelado, da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR);

2- Educação Física, Prof. Ms. da Universidade Tuiuti do Paraná . Contato: sergioslc1@yahoo.com.br

________________________________________________________________________________ RESUMO: O objetivo deste estudo consistiu em detectar a incidência de vigorexia, doença atual e que, pelos estudos desenvolvidos é de fundo psicológico. Efetuada em 4 academias de Curitiba- PR, a pesquisa utilizou, como instrumento, um questionário constante de 13 questões, que foi aplicado a 40 alunos de musculação das academias em questão, sendo todos do sexo masculino. Para cada uma das respostas, em número de 3 e definidas pelas letras “a”, “b” e “c”, atribuiu-se um valor de 1 a 3. Ao final, somaram-se os valores de todas as respostas e, a totalização incidiu em uma, de quatro faixas de diagnóstico, que vão desde a preocupação leve com a imagem corporal até o nível de preocupação que denota possibilidade de uma condição patológica vigoréxica. Sendo assim, concluiu-se com o estudo que a maior incidência de preocupação, estando no nível de possível patologia, é predominante entre os alunos com idade média de 26,48 anos, totalizando 15% dos mesmos.

Palavras-chave: Atividade física, Indivíduos, Patologia.

_______________________________________________________________________________ ABSTRACT: The objective of this study was to detect the incidence of vigorexia, current illness and that is developed by the studies of psychological. Performed in four academies of Curitiba-PR, the research used as a tool, a questionnaire contained 13 questions, which was applied to 40 students of bodybuilding gyms in question, all male. For each response, three in number and defined by the letters "a", "b" and "c" is assigned a value from 1 to 3. At the end, amounted to the values of all responses and focused on an aggregation of four lanes of diagnosis, ranging from mild concern with body image to the level of concern that denotes possibility of a pathological condition vigorexica. Thus, we concluded the study with the highest incidence of concern, with the level of potential pathology, is prevalent among students with a mean age of 26.48 years, totaling 15% of them.

Keywords: Physical activity, Individuals, Pathology.

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2 INTRODUÇÃO

Segundo Firace (2010), a busca contínua pela saúde, beleza e aceitação social é um fato pertinente desde as antigas civilizações. Porém, no decorrer da história percebeu-se, da parte dos indivíduos, um aumento no grau de preocupação relacionado ao seu próprio corpo e isto contribuiu, de maneira significativa, na busca por diversos recursos que proporcionassem melhorias na sua condição, fosse ela física ou mental.

Paralelo a isso, Catozzi (2007), afirma que, os indivíduos, sempre estão em busca de um estado que previna qualquer patologia e faça com que o seu organismo responda com maior vigor a qualquer condição adversa que, porventura, venham presenciar.

Diferentemente disto, muitas pessoas, por não sentirem-se aceitas socialmente, acabam destruindo a própria saúde mental com ideia fixa no propósito de melhorar sua aparência. Grande é a preocupação dessas pessoas que, as mesmas, chegam a desviar do rumo de sua busca, paradoxalmente, pela própria busca, ou seja, os propósitos e objetivos acabam se perdendo pelo caminho (FIRACE, 2010).

Segundo Castro e Ferreira (2007), isto é o caso de uma doença bastante atual que atinge parte da população e sua incidência é constante em ambos os sexos. Trata-se da vigorexia que se caracteriza pela busca obsessiva por um padrão corporal que se julga ideal.

Relacionando com a anorexia, a qual, segundo Castro e Ferreira (2007), é caracterizada por distúrbios alimentares em decorrência dos altos índices de preocupação com o peso corporal elevado, podendo assim evoluir para um quadro psiquiátrico grave; percebemos que, na vigorexia, a incidência de preocupação é pertinente, no entanto, possuí características opostas. De acordo com Oliveira & Araújo (2004), vigorexia seria como uma anorexia nervosa reversa.

Nesta, por mais que o indivíduo desenvolva o seu corpo, o mesmo, sempre é visto de uma forma inferior e isto induz cada vez mais o seu desenvolvimento podendo se tornar disforme pela necessidade, sempre crescente, que o portador da patologia adquire de desenvolver sua massa muscular (CATOZZI, 2007).

Tornando-se então o que seria um caminho para a saúde e mesmo para a beleza, uma situação compulsiva levando-o a praticar, excessivamente, exercícios físicos para o desenvolvimento muscular e mais do que isso, fazendo-se da ingestão de substâncias que aceleram esse processo (CASTRO e FERREIRA, 2007).

Segundo Cordioli (2007), a pessoa que adota tais procedimentos é classificada como portadora de TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou seja, uma condição patológica ou doentia, um distúrbio mental.

De acordo com Firace (2010), a vigorexia não tem levantado muita atenção por parte das pesquisas científicas no Brasil, pois, a mesma, é vista como um problema dos tempos modernos. No entanto, modifica a qualidade de vida das pessoas e deveria receber mais atenção da comunidade científica, pois atinge o portador em seu corpo, em sua psique e socialmente.

Sendo assim, julga-se de extrema importância o estudo da incidência da vigorexia entre alunos de musculação de academias, pois, a mesma, pode ocorrer com certa relevância e a sua descoberta precoce pode acrescentar na contribuição e incentivo de possíveis mudanças e comportamentos dos indivíduos em questão.

Além disso, a escolha do tema justifica-se pelo interesjustifica-se pessoal no assunto e também pelo fato dos indivíduos apresentarem grande preocupação com o corpo, ou seja, segundo Le Breton (), o homem mantém com o corpo, visto como o seu maior trunfo, uma relação de terna proteção, extremamente maternal, da qual retira um benefício ao mesmo tempo narcíseo e social, pois sabe que, em certos meios, é a partir dele que são estabelecidos os julgamentos alheios.

METODOLOGIA Amostra

A amostra deste estudo foi constituída por 40 alunos de musculação frequentadores assíduos de 4 academias de Curitiba- PR, as

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3 quais, enquadravam-se no grupo de academias

que atendiam um determinado padrão social, sendo assim, intitulados como classe média-alta.

Os principais critérios adotados para a seleção dos participantes da pesquisa restringiram-se em determinar a idade, o sexo, as condições físicas individuais, o período mínimo de prática e a frequência dos treinos.

Deste modo, todos os participantes da entrevista eram do sexo masculino com faixas etárias fixadas entre 18 e 35 anos, sendo que a média de idade predominante ficou em 26,48 anos.

Considerando que, os mesmos, realizavam avaliações periódicas e/ou possuíam liberação médica para a prática de exercícios, todos foram caracterizados como indivíduos saudáveis.

O período mínimo de prática estipulado para o enquadramento do aluno na pesquisa foi de 2 anos, com frequência igual ou superior a cinco vezes semanais.

Todos os indivíduos envolvidos na pesquisa receberam, concordaram e assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido.

Instrumentos e Procedimentos

A pesquisa adotada para a realização deste trabalho foi do tipo descritiva. Definida segundo Thomas e Nelson (2002), como um tipo de pesquisa que procura descobrir com a maior precisão possível a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com os outros fenômenos, sua natureza e características. Ela se utiliza de técnicas e métodos padronizados de coleta de dados.

O instrumento utilizado para a pesquisa foi o questionário: The Adonis Complex Questionnaire de Pope e Cols. (2002), previamente validado e elaborado com 13 perguntas fechadas.

Para cada uma das respostas, em número de 3 e definidas pelas letras “a”, “b” e “c”, atribuiu-se um valor de 1 a 3. Ao final, somaram-se os valores de todas as respostas e, a totalização incidiu em uma, de quatro faixas de diagnóstico, que vão desde a preocupação leve com a imagem corporal, até o nível de preocupação que denota possibilidade de uma condição patológica vigoréxica.

Sendo assim, os dados coletados foram comparados com o protocolo de avaliação (tabela 1) para que os resultados parciais e gerais pudessem ser estabelecidos (tabela 2). Questionário

1. Quanto tempo dedica por dia preocupando-se por algum aspecto da tua aparência? (não pensando e sim se preocupando)

a. Menos de 30 minutos b. De 30 a 60 minutos c. Mais de 60 minutos

2. Com qual frequência se sente mal por alguma questão relacionada com a sua aparência? (preocupado, ansioso ou deprimido)

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

3. Com qual frequência evita que o teu corpo inteiro ou parte dele seja visto por outros, por exemplo: com que frequência evita ir a vestiários, piscinas ou situações onde deve tirar a roupa? Ou também, com que frequência leva roupas que alteram ou ocultam a tua aparência corporal?

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

4. Quanto tempo dedica por dia para atividades de asseio (higiene) para melhorar a tua aparência?

a. Menos de 30 minutos b. De 30 a 60 minutos c. Mais de 60 minutos

5. Quanto tempo dedica por dia, realizando atividades físicas para melhorar a tua aparência física, tais como (musculação), jogging (corridas),

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4 esteiras? (referindo apenas as atividades

cujo objetivo principal seja melhorar a aparência física)

a. Menos de 60 minutos b. De 60 a 120 minutos c. Mais de 120 minutos

6. Com qual frequência segue dietas ingerindo alimentos especiais (por exemplo, de alto grau proteico ou comidas com baixo teor de gordura) ou ingere suplementos nutricionais para melhorar tua aparência?

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

7. Quanto do teu salário gasta com questões dedicadas a melhorar a sua aparência? (por exemplo, com comidas especiais de dieta, cosméticos, materiais esportivos e mensalidades de academia)

a. Uma quantidade significante

b. Uma quantidade substancial, porém, nunca ao ponto de me criar problemas econômicos

c. Uma quantidade tal ao ponto de me criar problemas econômicos

8. Com qual frequência tuas atividades relacionadas com a tua aparência física afetam tuas relações sociais? Por exemplo: dedicando um tempo maior exclusivamente para este objetivo que acabam por afetar as tuas relações pessoais.

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

9. Com que frequência tua vida sexual é afetada por tuas preocupações relacionadas com a aparência?

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

10. Com qual frequência tuas preocupações com a aparência ou atividades relacionadas com ela comprometeram o teu trabalho/carreira ou tuas atividades acadêmicas/ escolares.

a. Nunca ou raramente b. Algumas vezes c. Frequentemente

11. Com qual frequência evita ser visto por outras pessoas devido a tuas preocupações com tua aparência? Por exemplo: não indo para escola/faculdade, ao trabalho, a eventos sociais ou a sair em público. a. Nunca ou raramente

b. Algumas vezes c. Frequentemente

12. Já consumiu algum tipo de droga legal ou ilegal para ganhar massa muscular, perder peso ou para qualquer objetivo de melhorar a tua aparência?

a. Nunca

b. Somente drogas legais, compradas em locais oficiais com prescrição médica

c. Já usei (uso) esteroides ilegais, pílulas para emagrecimento ou outras substâncias similares

13. Com qual frequência adota medidas extremas (que não sejam o uso de drogas) para mudar a aparência? Tal como fazer exercícios em excesso, treinar inclusive quando está com dor, fazer dietas extremas, vomitar, utilizar laxantes ou outros métodos purgantes, usar técnicas não convencionais de desenvolvimento muscular (ganho). a. Nunca ou raramente

b. Algumas vezes c. Frequentemente

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Objetivando a facilitação da análise e a discussão, os resultados foram dispostos em formato de tabelas. A tabela 1 expõe a relação de pontos com o grau de preocupação sugerido.

Já na tabela 2, observa-se uma contagem de pontos mais detalhada, ou seja, a classificação dos indivíduos em determinada categoria e suas porcentagens.

Tabela 1 - Grau de preocupação com a imagem corporal (Pope e Cols, 2002)

PONTUAÇÃO GRAU DE PREOCUPAÇÃO

0 – 15 Preocupação leve

16 – 19 Preocupação moderada

20 – 29 Preocupação grave

30 – 39 Preocupação possivelmente patológica

Tabela 2 - Relação: Número de indivíduos por categoria / Porcentagem de incidência

Grau de Preocupação Fa Fr Leve 13 32,5% Moderada 12 30% Grave 9 22,5% Patológica 6 15% TOTAL 40 100%

Analisando os resultados dos questionários, observou-se que o maior índice de preocupação alcançado entre os alunos entrevistados totalizou 36 pontos, notados em 2 dos 6 questionários realizados, estes que totalizam 15% da amostra de acordo com a tabela (2), classificando-se assim no grau de possibilidade patológica relacionada à vigorexia.

Por outro lado, a pontuação mínima obtida totalizou 13 pontos notados em 3 dos 13 questionários realizados, estes que totalizam 32,5% da amostra de acordo com a tabela (2), classificando-se assim no grau de preocupação leve.

Referente aos demais entrevistados observou-se a existência de 12 alunos classificados no grau de preocupação moderada, totalizando 30% da amostra; e 9 alunos classificados no grau de preocupação grave que totalizaram 22,5% da amostra.

De acordo com o questionário podemos verificar que, das 13 questões aplicadas, 3 delas foram extremamente relevantes e decisivas na categorização dos perfis e as mesmas podem ser visualizadas nos gráficos a seguir:

Questão 5

15% - menosde 60 minutos 67,5% - de 60 a 120 minutos 17,5% - mais de 120 minutos

Gráfico 1- Quantidade de tempo dedicado por dia para a realização de atividades físicas que

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6 visam à melhoria da aparência física (referindo

apenas as atividades cujo objetivo principal seja melhorar a aparência física).

Analisando o gráfico 1 notou-se que, 15% dos alunos entrevistados dedicam apenas 60 minutos por dia em suas atividades físicas, objetivando exclusivamente a melhoria da aparência física.

Já para 17,5% dos entrevistados o tempo ideal para a prática de atividades físicas é de 120 minutos diários.

Por outro lado nota-se que, para 67,5% dos alunos entrevistados, ou seja, a maioria, o tempo de prática das atividades está variando entre 60 e 120 minutos diários.

Segundo uma pesquisa feita por Tahara & Silva (2003), esta quantidade é justificável pelo fato de existir uma grande preocupação com a estética corporal, talvez pela forte influência da mídia atual que impõe corpos malhados e sarados como padrões perante a sociedade.

Questão 6

30% - nuncaou raramente 30% - as vezes 40% -frequente

Gráfico 2- Frequência que os entrevistados seguem dietas ingerindo alimentos especiais (por exemplo, de alto grau proteico ou comidas com baixo teor de gordura) ou ingerem suplementos nutricionais para melhorar a própria aparência.

Analisando o gráfico, nota-se que 40% dos entrevistados seguem dietas ou consomem alimentos especiais objetivando melhorias na própria aparência.

Esta frequência de comportamentos pode ser justificada pela busca incansável de um determinado padrão corporal, no entanto, esses meios podem ser ineficazes devido à falta de informações coerentes criando assim,

manias de dietas e abusos no consumo de suplementos alimentares, estes, que são estimulados, na maioria das vezes, pela ignorância relacionada aos métodos de nutrição ideal (APPLEGATE, 2009).

Nota-se também que ocorre a mesma proporção nas respostas “a” e “b”, ou seja, 30% dos entrevistados nunca ou raramente apresentam esse hábito em contrapartida de outros 30% que apresentam às vezes o comportamento em questão.

Questão 12

60% - nuncausou

25% - só drogas legais 15% - usou ou usa esteróides ilegais

Gráfico 3- Consumo de algum tipo de droga legal ou ilegal para ganhar massa muscular, perder peso ou para qualquer objetivo de melhoria na própria aparência.

Analisando o gráfico, pode-se notar que 60% dos entrevistados nunca usaram ou consumiram qualquer tipo de droga legal ou ilegal para ganhar massa muscular, perder peso ou para qualquer objetivo de melhoria na própria aparência.

Nota-se também que 25% dos entrevistados afirmam ter usado ou consumido apenas drogas legais.

Numa proporção menor, porém, extremamente relevante notou-se que, 15% dos entrevistados já usaram ou continuam usando esteroides ilegais para obter melhorias na própria aparência física.

Segundo Chiesa (2004), este comportamento se justifica devido a crescente busca por melhores resultados na performance física e principalmente na estética, atingido assim não só os atletas mas também os praticantes de modalidades comuns.

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7 Justifica-se também pelo fato da

incidência da patologia ter progredido em relação a outras populações, ou seja, em estudos anteriores realizados por Assunção (2002), observou-se a prevalência de 9,3% de disformia muscular (vigorexia), decorrentes após o uso de esteroides anabolizantes.

A facilitação do acesso aos anabolizantes e outras drogas em geral, tornou-se também um fator de extrema relevância na caracterização desse perfil (CHIESA, 2004).

CONCLUSÃO

Com este estudo concluiu-se que, a possibilidade de vigorexia nas academias em questão é existente e que a sua maior incidência ocorreu entre os alunos correspondentes à média de idade de 26,48 anos.

Considerando o contexto apresentado e os resultados obtidos por meio das entrevistas, conclui-se também que, existem 6 alunos, totalizando 15%, que se enquadram na faixa de possibilidade patológica e outros 9 alunos, totalizando 22,5%, que estão no grupo de risco que pode facilmente deslocar-se para níveis mais característicos da patologia mesmo que se classifiquem em níveis inferiores com fatores de gravidade menor.

Outro fator que foi observado foi que a patologia, denominada vigorexia, não é restrita apenas a atletas e fisiculturistas, ou seja, seu crescimento também está em ascensão entre praticantes de atividades físicas comuns e cotidianas.

Notou-se também que, em comparação a pesquisas anteriores a incidência da patologia teve uma progressão no decorrer dos anos, ou seja, uma aumento na porcentagem dos indivíduos envolvidos.

Sendo assim, espera-se que o presente estudo tenha contribuído para retratar uma pequena parcela da sociedade que é vítima dessa patologia e, mais do que isso, informar e incentivar estudos futuros no âmbito social, acadêmico e científico. Deste modo, sugere-se também que se ampliem as pesquisas

abordando um número maior de participantes, áreas geográficas e classes sociais em novas investigações.

REFERÊNCIAS

1- Applegate, L. A mania das dietas e a utilização de suplementos na prática esportiva. Sports Science Exchange, 2009 - Disponível em www.gssi.com.br Acesso em 07/02/2012.

2- Assunção, S.S.M. Dismorfia Muscular. Revista Brasileira de Psiquiatria, ed. 24 suplemento 3, p. 80, 2002.

3- Le Breton, D. A Sociologia do Corpo. Editora Vozes, ed. 2, p. 78, Rio de Janeiro, 2007.

4- Castro, C.F.G. e Ferreira, R. Vigorexia: um enfoque de la problemática actual. Monografia. Universidade de Antioquia, Medellín, 2007. Disponível em http://viref.udea.edu.co/contenido/pdf/105-vigorexia.pdf Acesso em 07/06/2011.

5- Catozzi, A. Garotões não fechem os olhos para o excesso da vaidade. In: Revista eletrônica Viva Saúde. Editora Escala, 2007.

Disponível em

http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/44/artigo46841-1.asp Acesso em 21/06/2011.

6- Chiesa, L.C. (2004). Drogas nos esportes: estimulantes, anabólicas e outras. Efartigos, Natal, vol.1, n.18, jan.

7- Cordioli, A. TOC: Manual de terapia cognitivo-comportamental para o transtorno obcessivo-compulssivo. Porto Alegre. Artmed. 2007.

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8 8- Firace, R. A sociedade do culto ao corpo

perfeito. Universidade Metodista de São Paulo, s/d, 2010. Disponível em http://www.metodista.br/cidadania/numero-59/a-sociedade-do-culto-ao-corpo-perfeito/ Acesso em 21/07/2011.

9- Oliveira A. e Araújo C. (2004). Proposição de um critério antropométrico para suspeita diagnóstica de dismorfia muscular. Revista Brasileira de Medicina e Esporte, São Paulo, vol.10, n.3, mai/jun.

10- Pope, H.G. Phillips, K.A. e Olivardia, R. (2002). The Adonis Complex Questionnaire. New York: Touchstone. Disponível em:

http://www.webconferencia.net/salud-y- belleza/vigorexia-adccion-al-deporte-410239.html.

11- Tahara, A.K. e Silva, K.A. (2003). A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo de vida ativo. Revista Digital Lecturas: Educación Física y Deportes, on-line, Buenos Aires, ano 9, n.61, jun. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd61/ativo.htm. 12- Thomas, J.R. e Nelson, J.K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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