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Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3

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Academic year: 2021

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3674 CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR ACERCA DO Achatina

fulica: UM ESTUDO EM CAMPO GRANDE/MS

Thuany Rezende Valadares (Universidade Católica Dom Bosco – Bolsista Pibic/CNPQ) Maria Aparecida de Souza Perrelli (Universidade Católica Dom Bosco) Resumo: O controle da infestação do Achatina fulica (caramujo gigante africano) exige ações do poder público e a participação popular. Visando inserir os estudantes nesse contexto, foi desenvolvida uma pesquisa com alunos da educação básica, em Campo Grande-MS, objetivando identificar, por meio de um questionário, suas concepções e práticas relacionadas ao caramujo. Os principais resultados mostram que os estudantes não diferenciam A. fulica de outros gastrópodes comuns nos jardins (lesma e caracol), associam-no ao vetor da esquistossomose e usam métodos perigosos à sua saúde e ao ambiente no controle da infestação. Os dados sugerem grande carência de informações acerca do problema e indicam a necessidade de levar em consideração as concepções dos alunos na inserção do tema na escola.

Palavras-chave: Caramujo gigante africano. Infestação. Percepções. Ensino de ciências INTRODUÇÃO

A espécie Achatina fulica Bowdich, 1822, popularmente conhecida por caramujo gigante africano, é um molusco pulmonado terrestre, originado do leste do continente africano (RAUT; BARKER, 2002). Devido ao seu hábito alimentar generalista e sua estratégia reprodutiva de hermafroditismo, encontra-se disseminado em vários lugares do mundo (BARÇANTE et al., 2005).

Sua introdução no Brasil ocorreu na década de 1980 no intuito de substituir uma iguaria francesa, o Escargot, mas a falta de interesse dos comerciantes e a rejeição da população tornaram inviável a produção, e seus criadores descartaram os indivíduos no ambiente natural (TELES; FONTES, 1998).

A introdução da espécie no país vem ocasionando problemas na agricultura, ambiente e saúde pública, destacando-se a transmissão de parasitoses (HENRIQUE; SOUTO; VASCONCELOS, 2007; PAIVA, 2004; SCHIFFLER et al., 2008; TELES; FONTES, 1998).

Colley e Fischer (2009) apontam a importância do controle e manejo do A. fulica, frisando a contribuição da população de maneira geral. Contudo, devido à ausência de informações corretas e de fácil entendimento para a população, esse processo é dificultado. Algumas ações de controle químicas irregulares são utilizadas pela população urbana e rural, podendo causar impactos sobre o ambiente.

Souza et al. (2014) mostram, em seu trabalho, que a inter-relação de estratégias educativas com estudos das percepções da população a respeito dos conceitos ecológicos possibilita esclarecimentos de possíveis dúvidas que esta pode apresentar acerca do assunto.

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3675 A escola é um ambiente que tem capacidade de abranger o conhecimento popular e relacioná-lo com os conceitos científicos (LAJOLO, 1996). Tendo em vista que cada indivíduo percebe de maneira única o mundo em que vive, é importante que o professor conheça aquilo que o aluno já sabe a respeito do que ele vai ensinar. Moreira (2010), baseado em Ausubel (1980), afirma que se fosse possível isolar um único fator como o que mais influencia a aprendizagem, dir-se-ia que seria a percepção prévia. Sendo assim, torna-se um espaço propício e essencial para conhecer os saberes populares acerca das relações dos seres humanos com esses animais.

Nessa perspectiva, a pesquisa já relatada objetivou o levantamento e análise das percepções dos alunos da educação básica a respeito do Achatina fulica e os problemas enfrentados no manejo e controle deste molusco. Tem, como expectativa, oferecer subsídios aos professores para elaboração de programas que incluam o molusco como conteúdo de ensino, e mobilizem os alunos e seus familiares no auxílio ao controle da infestação deste nos diferentes ambientes.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Trata-se de uma pesquisa de modalidade qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Foi realizada na cidade de Campo Grande – MS, Brasil, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Os sujeitos participantes da pesquisa foram 200/ alunos da educação básica de escolas públicas de Campo Grande, distribuídos no 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. As escolas convidadas a participarem da pesquisa abrangem as sete regiões do município de acordo com a subdivisão descrita na Lei complementar 186, de 12 de dezembro de 2011, conforme a Figura 1. A escolha das escolas participantes de cada região obedeceu ao critério de maior probabilidade de ocorrência do molusco no ambiente, ou seja, em bairros com muitos terrenos abandonados, próximos a lagoas e córregos, e/ou próximos a reservas florestais, e cujos habitantes apresentaram queixas acerca da presença do molusco na região.

Os bairros e escolas selecionados foram:

a- Bairro Vila Margarida – Escola Estadual Maria Eliza Bocayúva Corrêa da Costa. b- Bairro Parati – Escola Estadual Maestro Heitor Villa Lobos.

c- Bairro Otávio Pécora – Escola Estadual Advogado Demosthenes Martins. d- Bairro Centro – Escola Estadual 26 de Agosto.

e- Bairro Coophavilla – Escola Estadual Padre José Scampini. f- Bairro Vila Carlota – Escola Estadual Orcírio Thiago de Oliveira.

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3676 g- Bairro Santo Amaro – Escola Estadual Arlindo Andrade Gomes.

Figura 1. Mapa das subdivisões do município de Campo Grande, MS, Brasil. Fonte: http://capital.ms.gov.br/semadur/mapoteca (2015).

A coleta de dados foi realizada mediante a aplicação de um questionário aos alunos das referidas escolas, contendo questões fechadas e abertas. Para a elaboração do questionário priorizou-se investigar as percepções dos sujeitos sobre questões relacionadas à epidemiologia, ecologia, morfologia, formas de controle, e também seus sentimentos e atitudes em relação ao molusco A. fulica. O questionário constou de três partes com as seguintes características: (1) a primeira referia-se à identificação do sujeito investigado (nome, idade, sexo, escola em que estuda, série, bairro onde mora); (2) a segunda relacionava-se ao possível reconhecimento, pelo aluno, da espécie do molusco em questão. Constava de duas fotografias, sendo que uma delas representava um caracol de jardim e outra o A. fulica. Para deixar mais claro, foram colocados à disposição dos alunos exemplares de conchas de ambos os moluscos para serem visualizadas. Diante dessas imagens foi solicitado que o aluno respondesse, de acordo com seus conhecimentos, por qual nome reconhece cada um dos moluscos apresentados, quais são as diferenças que ele percebe entre eles e em quais lugares e quando são avistados esses animais.

(3) A terceira parte indagava sobre os conhecimentos, sentimentos, expressões e atitudes em relação à presença do animal em seus domicílios. Também foi solicitado que o aluno desenhasse uma cena, uma situação vivenciada por ele ou por alguém que ele conhecesse, relacionada ao A. fulica. Os desenhos foram adicionados considerando o que

IMBIRUSSU SEGREDO CENTRO PROSA BANDERA ANHANDUIZINHO LAGOA

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3677 afirmam Andretta e Liblik (2011): o desenho ocupa, no campo das linguagens, uma forma de comunicação tão importante como a oral e a escrita.

A aplicação do questionário foi realizada em dias escolhidos pelas escolas aos alunos que se dispuseram, espontaneamente, a participar da pesquisa. Participaram um mínimo de três e um máximo de oito alunos em cada série/ano. Os alunos foram liberados pelos professores e se reuniram na biblioteca ou em uma sala de aula livre, onde responderam ao questionário de forma individual.

A análise dos dados obtidos constituiu-se na leitura criteriosa dos depoimentos registrados nas transcrições, organizando-os com o agrupamento de elementos emergentes, estabelecendo duas categorias para análise: as falas que mais se repetiram e as que apareceram menos vezes, denominadas principais e variantes, respectivamente. A posteriori, foram discutidos à luz da literatura sobre estudos de percepção, buscando oferecer recomendações para os programas de educação ambiental, tendo a comunidade como coparticipante do processo.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os dados obtidos foram organizados destacando-se das falas dos sujeitos as ideias principais e suas variações. Procurou-se também verificar se havia correlações entre as ideias e o ano escolar, idade, escola e sexo dos participantes da pesquisa.

Após a organização, seleção e análise dos dados, foi possível identificar as seguintes percepções dos alunos em relação ao A. fulica:

a- Sobre a diferença entre o A. fulica e outros gastrópodes não patogênicos. Os alunos referem-se ao A. fulica como lesma, caracol ou caramujo, não diferenciando esse molusco patogênico de outros (como, por exemplo, o caracol de jardim Megalubulimus sp) não patogênicos. A fala de um dos alunos é representativa: “[...] eu acho que ambos são da mesma espécie e possui aquela casca nas costas”. Alguns apontam certas diferenças na coloração da concha, tamanho, forma e ambientes em que são encontrados, mas, mesmo assim, afirmam que se trata do mesmo molusco. Esse fato pode estar relacionado à ausência do tema A. fulica (morfologia externa e características diferenciais dos demais moluscos) como conteúdo escolar. Sendo assim, os alunos acabam por relacionar a imagem deste com algo mais semelhante possível com que já teve contato prévio. Essa análise vai ao encontro do que expressa Moreira (2006, p. 5): “Nossos nomes para as coisas e os seus significados, nossas teorias e nossas concepções desenvolvem-se e se modificam de forma concomitante à

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3678 nossa ação, na medida em que interagimos e percebemos o que nós e os outros fizemos e dissemos previamente”.

b - Sobre o habitat e a infestação do caramujo africano

Apesar de não distinguirem o caramujo africano dos demais, os alunos afirmam que percebem a presença de grande quantidade de ambos em suas casas, no bairro, na rua, na escola, em praças, em terrenos abandonados, em casas de familiares e em lugares com acúmulo de lixo. Segundo os alunos, “ele gosta de lugar úmido e molhado", informação esta que comprova a sua percepção da presença dos moluscos após chuvas. Os desenhos elaborados pelos alunos confirmam essa percepção (figura 2 e 3). O trabalho de Pereira, Thiengo e Monteiro (2012), tendo também alunos como sujeitos de sua pesquisa, mostra que estes notam o aumento da presença do A. fulica no município estudado, isto é, em Barra do Piraí, no RJ..

Fig. 3. Desenho de um aluno representando a infestação do molusco no domicilio. Fig. 2. Desenho de um aluno mostrando a presença do molusco em perímetro urbano.

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3679 c- Sobre a relação do A. fulica com os problemas ambientais e de saúde pública Os alunos citaram o A. fulica como o transmissor da doença esquistossomose, conhecida popularmente como barriga d´água. Além da esquistossomose foi citado que os caramujos causam também alergias. A rigor, a esquistossomose tem como hospedeiro intermediário o caramujo do gênero Biomphalaria. O equívoco dos alunos pode estar relacionado ao fato de que a esquistossomose é um assunto que faz parte do currículo escolar, enquanto as doenças veiculadas pelo A fulica não.

d- Sobre as sensações provocadas pela presença do A. fulica.

A maioria dos sujeitos investigados demonstrou e expressou sentimentos negativos em relação ao animal. Os alunos citaram nojo, repulsa e medo. Consideram o animal feio e gostariam que não existisse. A figura 4 representa alguns desses sentimentos negativos em relação ao animal.

Essas percepções negativas em relação ao molusco, observadas na pesquisa, tanto os alunos do sexo masculino quanto o do sexo feminino, foram também registradas nos trabalhos de Boaventura (2007); Pereira, Thiengo e Moreira (2012); além de Souza, Alves e Alves (2007). Explicações para este resultado podem estar relacionadas ao fato de os alunos associarem essas impressões às características morfológicas do A. fulica, ou seja, sua coloração castanha, tamanho (são moluscos grandes, podendo alcançar a 12 cm), à liberação de muco, à aglomeração em grande quantidade nos quintais das residências e em locais públicos, além de serem vistos se alimentando de restos de lixos deixados em terrenos desocupados.

Por outro lado, apesar de a maioria associar o molusco a sentimentos negativos, alguns alunos disseram não temer o contato com esses animais; outros consideraram o molusco interessante ou divertido até mesmo demonstraram interesse em falar sobre o assunto, como

Figura. 4. Desenho demonstrando reação de uma pessoa ao avistar o A fulica.

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3680 se pode observar no depoimento: “Acho eles muito inofensivos”; ou então “Ele é um animal importante assim como todos os outros tem o seu papel”. O desenho de um aluno (figura 5) expressa uma visão positiva do animal.

Figura. 5.Ilustração que mostra “simpatia” do aluno em relação ao animal. e - Percepções dos alunos acerca do controle/eliminação do A. fulica

Em relação às formas utilizadas para combater a presença do A.fulica nas residências, os alunos relatam principalmente o uso de “sal de cozinha”, como se pode ver no depoimento: "Quando joga sal, eles começam a borbulhar e morrem". Pesquisas realizadas por outros autores também indicam que este é o método prevalente de controle utilizado pela população, como se pode observar em Pereira, Thiengo, Monteiro (2012) e Boaventura, Thiengo, Monteiro (2011). Há citações de outros métodos como “esmagando-o”, “jogando no lixo”, “tirando com uma pá”, “chutando-o”. Esses métodos também foram observados por Boaventura (2007) e Pereira, Thiengo e Monteiro (2012). Verificou-se também a utilização de inseticidas (os alunos tratam o termo como veneno) na tentativa de eliminação do molusco, como pode ser observado nesse trecho “eu jogo veneno e sal para queimar”. Tais métodos de controle podem causar danos ao ambiente e àqueles que o praticam, além de não serem eficazes, principalmente na eliminação dos ovos do molusco. Sabe-se que o uso indiscriminado de venenos eleva o risco de intoxicação de animais domésticos, aves, crianças e adultos.

Os alunos relatam, ainda, que coletam os animais com as mãos, sem o devido uso de equipamento de segurança (luvas). Relatam, ainda, o uso do animal em brincadeiras (chutes). Os métodos de controle do caramujo, utilizados pelos alunos, podem ser vistos figura 6 - 11.

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3681 Fig. 6. Utilização de sal de cozinha. Fig.7. Utilização dos pés para esmagamento

Figura 8.Utilização de um martelo. Figura 9. Enterrando o molusco.

Figura 10. Utilização de venenos. Figura 11. Uso de fogo na eliminação do molusco.

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3682 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada mostrou que os sujeitos (alunos da educação básica de Campo Grande, MS) lidam ou tendem a lidar com o problema da infestação do A. fulica orientados pelos conhecimentos do senso comum. Verificou-se que os alunos não diferenciam o A. fulica de outros gastrópodes comuns nos jardins; que associam o A. fulica com a esquistossomose, mas não às doenças que pode atuar como transmissor; utilizam-se de métodos perigosos à sua saúde e ao ambiente nas tentativas de controle (fogo, sal, inseticidas diversos, catação sem proteção das mãos) e também usam o molusco em brincadeiras diversas.

Considerando que a escola é um espaço importante para a construção do conhecimento e que a participação da comunidade escolar é fundamental na resolução do problema de infestação do molusco A. fulica em Campo Grande, MS, faz-se necessário incluir o tema como conteúdo de ensino.

Vale complementar informando que os resultados obtidos nesta pesquisa subsidiaram a elaboração de uma versão preliminar de dois materiais didáticos, intitulados “Vamos conversar? (Achatina fulica)”, em forma de cartilha, além de “Kaue e Aquira: caramujo africano”, uma história infantil. Tais materiais poderão auxiliar o professor na introdução do tema como conteúdo de ensino de ciências. Espera-se que este trabalho possa também contribuir para a elaboração de outras propostas voltadas à solução do problema.

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3683 REFERÊNCIAS

ANDRETTA, P.; LIBLIK, A. M. P. . Desenho: da imagem mental à representação gráfica: uma proposta para o ensino da Matemática. In: XV EBRAPEM - Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática, 2011, Campina Grande/PB. Ebrapem em movimento: desafios e perspectivas. Campina Grande/PB: Editora da Universidade Estadual da Paraíba, 2011. v. 01.

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

BARÇANTE, J. M. P.; BARÇANTE, T. A.; DIAS, S. R. C.; LIMA, W. S.. Ocorrência de Achatina fulica Bowdich, 1822 (Mollusca: Gastropoda: Achatinoidea) no Estado de Minas Gerais, Brasil. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão. Santa Teresa, n. 18, p. 65-70, nov. 2005.

BOAVENTURA, M. F. F. Caramujo africano (Achatinafulica): os discursos da mídia e os conhecimentos e práticas de controle por parte dos agentes comunitários de saúde e moradores de Inhoaíba. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2007.

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COLLEY, E.; FISCHER, M. L. Avaliação dos problemas enfrentados no manejo do caramujo gigante africano Achatina fulica (Gastropoda: Pulmonata) no Brasil. Revista Zoologia, Curitiba, v. 26, n. 4, p. 674-683, dez. 2009.

HENRIQUE, B. J. S.; PEREIRA, B. S. C. S.; VASCONCELLOS, C. M. Achatina fulica Bowdich, 1822 (Mollusca, Gastropoda) e a saúde pública. In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 8., 2007, Rio de Janeiro, RJ. Anais... Caxambu: SEB, 2007.

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3684 SOUZA, R. M.; ALVES, A. G. C.; ALVES, M. S. Conhecimento sobre o molusco gigante africano Achatina fulica entre estudantes de uma escola pública na Região Metropolitana do Recife. Revista Biotemas, Florianópolis, v. 20, n. 1, p.81-89, 2007.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq/Pibic pela concessão da Bolsa de Iniciação Científica que possibilitou a realização da pesquisa;

Aos alunos da E.E. Maria Eliza Bocayuva Correa da Costa, E. E. 26 de Agosto, E. E. Arlindo Andrade Gomes, E. E. Advogado Demosthenes Martins, E. E. Maestro Heitor Villa Lobos, E. E. Padre José Scampini, E. E. Orcírio Thiago de Oliveira, participantes da pesquisa, o que subsidiou a pesquisa;

Aos amigos queridos Lennon, Gustavo, Gabriela e Vanessa pelo incentivo e auxilio na coleta de dados.

Referências

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