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A Geração Digital segundo Dan Tapscott: ascensão das redes de influência e dos prosumers

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A Geração Digital segundo Dan

Tapscott: ascensão das redes de

influência e dos prosumers

Universidade de São Paulo - Escola de Comunicações e Artes

Disciplina: Novas lógicas e literacias emergentes no contexto da educação em rede: práticas, leituras e reflexões Profa.: Dra. Brasilina Passarelli

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Duas leituras

A Hora da Geração Digital - completa

(Dan Tapscott)

Wikinomics

(Dan Tapscott & Anthony D. Williams) - parcial

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A Hora da Geração Digital - Dan Tapscott

Apresenta parte das conclusões do projeto de pesquisa “The Net

Generation: a Strategic Investigation”, realizado pela New

Paradigm/nGenera entre 2006 e 2008.

No estudo, cerca de 10 mil representantes das gerações Internet

No estudo, cerca de 10 mil representantes das gerações Internet

(Y), X e Baby-boomers de todo o mundo participaram de

entrevistas, presencialmente e pela internet.

Além disso, acadêmicos, pesquisadores, líderes empresariais,

educacionais e governamentais também foram ouvidos.

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O livro

Para definir o escopo do livro, realizaram-se pesquisas

qualitativas por meio de uma comunidade no Facebook (Grown

up Digital – Help me write the book), em que os participantes

up Digital – Help me write the book), em que os participantes

foram convidados a contribuir com suas opiniões e histórias.

Especialistas também foram consultados sobre tópicos

específicos emergentes das discussões do grupo.

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O resultado desses dois estudos é a base para o livro, dividido

em três grandes partes:

1) Conheça a Geração Internet

2) Transformando Instituições

2) Transformando Instituições

3) Transformando a Sociedade

Ao final, Tapscott apresenta detalhes sobre os métodos de

pesquisa adotados no projeto e para a elaboração do livro.

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Parte 1 – Capítulo 1

A Geração Internet chega à maturidade

- Geração Baby Boom (1946-1964): forte economia pós-guerra, famílias

confiantes, muitos filhos. Esperança, otimismo, paz e prosperidade. Ascensão da televisão, onipresença da “telinha” (TAPSCOTT, 2010, p. 23-25).

- Geração X (Baby Bust ou Geração de Retração da Natalidade) (1965-1976): queda da natalidade. Comunicadores agressivos, centrados na mídia. Quanto ao uso do computador, seus integrantes mais jovens têm hábitos parecidos ao uso do computador, seus integrantes mais jovens têm hábitos parecidos com os da Geração Internet.

- Geração Internet / Geração Y / Geração do Milênio (jan. de 1977 a jan. de 1997): ascensão do computador, da internet e de outras tecnologias digitais. Transição do HTML para o XML, para a colaboração, criação de conteúdo, comunidades virtuais.

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Parte 1 – Capítulo 2

Uma geração imersa em bits

A Geração Internet vê tevê de forma diferente, seletiva; também

é investigativa, buscando checar informações em tempo real.

É criadora e remixadora de conteúdos, e está ultraconectada ao

celular. O dia a dia é compartilhado por meio das redes sociais

celular. O dia a dia é compartilhado por meio das redes sociais

on-line.

Tapscott questiona o uso que a Geração Internet faz da rede sem

preocupação com a privacidade.

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Parte 1 – Capítulo 3

Características de uma geração: as oito normas da Geração Internet

Atitudes que diferenciam a Geração Internet das demais gerações.:

Liberdade para experimentar coisas novas, escolher o que consumir, onde trabalhar, como trabalhar. “Os jovens insistem na liberdade de escolha.” (TAPSCOTT, 2010, p. 95).

Customização dos produtos e das experiências de compra, customização da Customização dos produtos e das experiências de compra, customização da mídia e do próprio emprego/descrição de cargo.

Escrutínio, sempre buscando checar informações. “Deve-se oferecer à Geração Internet informações amplas e facilmente acessíveis sobre os produtos.” (TAPSCOTT, 2010, p. 100).

Integridade como sinônimo de lealdade e transparência. Segundo Tapscott (2010, p. 105),”Os jovens da Geração Internet esperam que as outras pessoas também tenham integridade.”

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Colaboração, principalmente por meio de tecnologias digitais, formando-se novas comunidades que podem produzir. “Os jovens da Geração Internet são colaboradores naturais.” (TAPSCOTT, 2010, p. 110). Segundo o autor,

Agora, os consumidores da Geração Internet estão dando mais um passo e se tornando

produtores, criando produtos e serviços juntamente com as empresas. Alvin Toffler cunhou o termo prosumer em seu livro O Choque do futuro na década de 1970. Eu falei de prosumption

Parte 1 – Capítulo 3

Características de uma geração: as oito normas da Geração

Internet

termo prosumer em seu livro O Choque do futuro na década de 1970. Eu falei de prosumption (“prossumo”) há uma década. Posso ver que isso está acontecendo agora, à medida que a

internet deixa de ser uma plataforma para apresentar informações e se transforma em um lugar no qual você pode colaborar e os indivíduos podem se organizar formando novas comunidades. Na Internet 2.0, novas comunidades estão sendo formadas em redes sociais como o Facebook e o MySpace, e essas comunidades começando a produzir. As pessoas estão fazendo coisas juntas. Portanto, o “prossumo” era uma ideia prestes a acontecer, esperando uma geração que tivesse um instinto natural de colaboração e coinovação. (TAPSCOTT, 2010, p. 111-112)

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Entretenimento é associado a quase todas as experiências da vida, a começar pelo trabalho, “porque a Geração Internet acredita que deve gostar do que faz para viver.” (TAPSCOTT, 2010, p. 113).

Velocidade é uma expectativa natural para quem está acostumado a

respostas instantâneas. A Geração Internet está acostumada à velocidade: uma mensagem deve ser respondida rapidamente, um produto deve ser entregue rapidamente, enfim, é um ambiente instantâneo que gera

Parte 1 – Capítulo 3

Características de uma geração: as oito normas da Geração Internet

entregue rapidamente, enfim, é um ambiente instantâneo que gera

ansiedade. No âmbito profissional, “Muitos integrantes da Geração Internet gostariam que suas carreiras progredissem com a mesma velocidade do resto de suas vidas.” (TAPSCOTT, 2010, p. 116).

Inovação é um modo contínuo para a Geração Internet, que “foi criada em uma cultura de invenção. A inovação acontece em tempo real.” (TAPSCOTT, 2010, p. 117).

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Parte 1 – Capítulo 4

O cérebro da Geração Internet

Tapscott fala sobre a emergência de um novo cérebro, de uma mente

mais flexível, adaptável e hábil em várias mídias.

Acredito que concluiremos que o fato de terem ficado imersos em um ambiente digital interativo os tornou mais inteligentes do que o típico espectador passivo de televisão. Eles talvez leiam menos obras literárias, mas dedicam muito mais tempo à leitura e à redação on-line. (...) Em vez de apenas receber informações passivamente, eles as estão coletando rapidamente em todo o planeta. (...) A geração Internet teve a chance de satisfazer seu potencial intelectual inerente como nenhuma outra. (TAPSCOTT, 2010, p. 122).

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Parte II – Capítulo 5

Repensando a educação: os estudantes da geração Internet

Há um grande abismo entre o ambiente digital em que os

estudantes estão submersos e o sistema educacional

projetado para a Era Industrial (TAPSCOTT, 2010, p. 150).

Crítica aos modelos padronizados e unidirecionais de ensino,

que não mais atendem aos desafios contemporâneos.

que não mais atendem aos desafios contemporâneos.

Tapscott também menciona problemas como o aumento da

evasão escolar, a queda da qualidade no ensino e os desafios

de atrair estudantes. Segundo o autor, a economia global e a

era digital requerem novas capacidades.

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Parte II – Capítulo 6

Repensando talento e gestão: a geração internet na força de

trabalho

Choque de gerações, guerra por talentos, novos modelos de

trabalho de alto desempenho e mudanças profundas nas formas

de gerir a própria carreira.

Necessidade de revisão dos padrões tradicionais de

recrutamento, retenção e supervisão de funcionários.

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Parte II – Capítulo 7

Redes de influência e a revolução dos prosumers: Os

consumidores da Geração Internet

Crítica ao uso e ensino dos 4Ps de marketing, como se ainda houvesse o controle da mensagem.

Tapscott destaca a ascensão das redes de influência e o poder dos amigos, mais importantes que o discurso institucional e publicitário, mais importantes que os críticos.

Graças à Internet 2.0, as empresas em quase todos os setores podem transformar Graças à Internet 2.0, as empresas em quase todos os setores podem transformar seus consumidores em produtores – ou seja, em “prosumers”. O fenômeno dos prosumers é mais do que uma mera extensão da customização em massa, da centralidade do cliente ou de qualquer outro termo que signifique a prática de fabricar produtos básicos e deixar que os clientes alterem os detalhes. (...) O

conceito não é novo. Marshall McLuhan apresentou a ideia no início da década de 1970, Alvin Tofler cunhou o termo nos anos 1980, e eu refinei a ideia em meu livro Economia digital, de 1995. Esse conceito se tornou tão forte que Anthony Williams e eu dedicamos-lhe um capítulo inteiro em Wikinomics. Em cada caso, a mensagem nas entrelinhas era a mesma: os avanços tecnológicos possibilitariam, no futuro, que produtor e consumidor se fundissem. Mas essas eram ideias à espera de uma nova geração de consumidores que tivessem a inclinação e a habilidade para colocá-las em prática. (TAPSCOTT, 2010, p. 251).

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O fenômeno dos prosumers é, em grande parte, a manifestação de comunidades baseadas em interesses comuns que trabalham juntas para resolver um problema ou aprimorar um produto ou serviço. Hoje, temos as tecnologias de colaboração e

comunicação em massa que permitem que esses grupos atuem e floresçam. (TAPSCOTT, 2010, p. 252)

As redes sociais não são mais uma maneira de conhecer pessoas on-line ou de criar uma comunidade de jardinagem. Estão se tornando um novo modo de produção. Estão se transformando em produção social. Os consumidores podem finalmente se tornar os verdadeiros designers e até mesmo produtores de bens e serviços.

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Parte II – Capítulo 8

Não há lugar como o novo lar: A Geração Internet e a família

Os baby boomers buscavam liberdade fora de casa, mas a Geração Internet a tem dentro de casa.

Na família da Geração Internet, o filho é o centro das decisões, da liderança e da definição de direitos e responsabilidades.

Temas como pornografia, pedofilia, cyberbullying e preocupações ganham a pauta das discussões familiares.

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Parte III – Capítulo 9

Obama, redes sociais e engajamento cívico: A Geração

Internet e a democracia

Mudança na forma como a política é apresentada na Internet. Ex.: Campanha my.barackobama.com

"Acho que essa geração será uma força irrefreável a favor da mudança nos processos políticos do país." (TAPSCOTT, 2010, p. 293).

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Parte III – Capítulo 10

Tornando o mundo um lugar melhor - no nível básico

Ativismo na rede: as pessoas têm buscado tornar o mundo

melhor por meio de iniciativas que geram engajamento com

causas como saudabilidade, sustentabilidade, cuidados com

causas como saudabilidade, sustentabilidade, cuidados com

animais e diversos temas de interesse coletivo e comunitário.

O voluntariado é um fenômeno em expansão, apontam os

números.

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Parte III – Capítulo 11

Em defesa do futuro

Retoma aspectos do lado negro da Geração Internet

(introdução), comentando-os e apresentando seus argumentos

em defesa da Geração Internet.

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Wikinomics:

how mass collaboration changes everything

(Tapscott & Williams)

A primeira crítica trazida pelos autores é sobre a confusão entre o

entendimento do conceito de prosumer e centralidade do cliente, esta sendo a oferta de produtos básicos que os clientes/consumidores podem modificar parcialmente, como customizar um carro, por exemplo.

No modelo de prosumption, os consumidores/clientes participam da criação de produtos de forma ativa e contínua.

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Alguns dos aspectos reforçados pelos autores para caracterizar o

comportamento dos prosumers são: inovação e coinovação, capacidade

sofisticada de criar e lidar com aplicativos, fortalecimento da cultura do remix (que não é nova, porém hoje acontece em escala muito maior), criatividade (que não é nova, porém hoje acontece em escala muito maior), criatividade para produzir música, arte e invenções sem depender de grandes grupos econômicos, cultura open source, e a ideia de que "nós somos a mídia" (TAPSCOTT & WILLIAMS, 2007, p. 143).

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Os principais pontos destacados por Tapscott & Williams (2007) são: - Prosumption é mais que customizar;

- A perda de controle sobre produtos, plataformas e formas de interação é um fato;

- Os prosumers buscam produtos e plataformas que possam modular, - Os prosumers buscam produtos e plataformas que possam modular,

reconfigurar, editar.

- O negócio real para prosumers não é criar produtos acabados, mas ecossistemas de inovação.

Referências

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