• Nenhum resultado encontrado

Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Outubro de 1951

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Outubro de 1951"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

_„t^p

^a^SãwS^ggS^S^P?^?:---- ¦-.. .-gaigiaay^^¦ • ¦-..-..¦.^..«¦wmmisw^ir**^*

O Matutino de Maior Tiragem da

Capital da República

ü TEMPO — Previsões até 2 horas de amanhã, no Dis-trito Federal: Tempo — Bom com nebulosidade, pas-sando a instável sujeito a chuvas e trovoadas. Névoa seca. Temperatura — Elevada. Ventos — Variáveis,

rajadas frescas.

TESIPKRATURAS MÁXIMAS K MÍNIMAS DE ONTEM: Universidade Rural, 32,0-17,9; Santa Cruz, 32,2-18,4; Barão da Taquara, 31,6-16,6; Méier, 82,2-17,7; Penha, 31,7-16,4; Bangu, 33,1-16,0; Jardim Botânico, 28,8-15,2; Ipanema, 27,4-18,2; Pão de Açúcar, 29,6-15,1 c Praça

Díarío dfe Notícias

Constituição, 11 — Tel.: 42-2910 (Rede interna)

màmamP*. >

Rio de Janeiro, Sábado, 6 de Outubro de 1951

Fundado em 1930 . Ano XXII . N.° 8.880

Propriedade da S. A. DI4RIO DE NOTICIAS O. K. Dantas, presidente; M. Gomes Moreira,;

tesoureiro; Aurélio Silva, secretário.;;'

ASSINATURAS: ;;;;;:. <

Ano, CrS 120,00; Semestre, CrS 60,00; Trim., Cr$.JO,00 Rep. S. Paulo: W. Farinollo - S. Bento, 220, 39, -T. 3&1512 ED. DE HOJE: 3 SEÇÕES, 14 PAGS. — Cr$l£0

Possuem os EE. UU. potência de fogo atômico tático

Gordon Dean, presidente da

Comis-são de Energia Atômica, afirma que

as novas armas americanas poderão

destruir as forças da Rússia no

campo de batalha

Criar-se-ia verdadeira esperança de paz no

mundo se a Rússia entendesse o significado

do poderio bélico dos Estados Unidos

SEVERA CRITICA AO GOVERNO TRABALHISTA INGLÊS

Nada disseram

ainda os

comu-nistas

LOS

ANGELES, EE. UU., 6 (U. P.i — O presidente da Comissão de Energia Atô-mica, Gordon Dean, disse à Rús-sia quo os EE. UU. possuem potência de fogo atômico tático, parç. destruir suas forças em campo de batalha. Em mensa-gem de alento aos amigos dos EE. UU., Dean afirmou que as novas armas deste país signifi-Cam que a agressão pode ser detida no mesmo lugar onde começar «sem destruir no curso de tal ação grandes partes do mundo».

Dean falou na Universidade da Califórnia do Sul, por motivo do aniversário de sua fundação. Disse que se a Rússia entender cabalmente a significação das novas armas atômicas dos EE. UU., «haverá verdadeira espe-rança, de paz» no mundo.

Depois de proclamar a «nova era» dos armamentos atômicos, que, segundo disse, produzirá uma «mudança, revolucionária» na guerra, afirmou que, agora que os EE. UU. estão acumulan-do armas atômicas para uso tá-tico, em campo de batalha, tal-vez nunca se.ia necessário voltar & arrasar cidades com essas bombas, a menos que a Rússia inicie êsse tipo de luta e os EE. UU. lhe respondam de igual forma.

Dean pareceu insinuar que jul-ga chejul-gado o momento para que os EE. UU. usem armas tátl-cas para desalojar os comunis-tas da Coréia. Afirmou que em toda situação que requeira o em-prego de qualquer tipo de ar-mas, «deveremos prestar séria consideração ao uso da arma atô-mica, sempre que possa ser em-pregada efetivamente, do ponto rie vista militar» e com a condi-ção de que «não seja mais

des-traidora que o necessário para enfrentar aquela situação par-ticular».

Acrescentou que, em vista da relutância dos EE. UU. em fa-zer a «temível» guerra atômica contra cidades e centros indus-triais do possível inimigo, os co-munistas se aproveitaram para cometer agressões, entre as quais citou a «agressão norte-coreana», e falou de deter «es-sas intermináveis agressões com nossa capacidade tática».

Depois de declarar que com o progresso na fabricação de ar-mas táticas nos EE. UU. se pode conter a agressão comunis-ta sem necessidade de destruir zonas não combatentes, disse Dean que os EE. UU. continua-, rão trabalhando para aplicar f energia atômica a fins pacifi-cos. Predisse que o, submarino atômico que se está construin-do nos EE. UU. apressará o advento das centrais de energia nuclear para tempo de paz.

Ridgway propôs-lhes

a escolha de um

lu-gar satisfatório para

o reinicio das

nego-ciações de trégua

TÓQUIO,

S (Sábado) (U.P. — Os comunista» não res-ponderam ainda à, nota do Supremo-Comandante da ONU general Ridgway, entregue fts primeiras horas da manhã de ontem, propondo-lhes escolher, um lugar satisfatório para reiniciar as negociações de trégua.

O Comando da ONU nSo aguarda um» resposta senão daqui a vários dias.

Uma transmissão da emls-aura de Peiping qualificou a sugestão de Ridgway, para transferir a sede da conferên-cia ^de Kaesong, de «jogada, s u j a». Todavia, a referida transmissão era um comenta-rio à indicação anterior dc Ridgway. em que o Coman-dante da ONU sugeriu fôs-sem hs negocinções realizadas na aldeia de Songhyon-Ni, na «terra de ninguém».

Fê-la o sr. Anthony Éden, que se ocupou,

principal-mente, das fraquezas dos dirigentes do país em

rela-ção ao caso do petróleo iraniano

POLÍTICA BASEADA NA COOPERAÇÃO

ANGLO-FRANCO-AMERICANA NO ORIENTE MÉDIO

LONDRES,

5 (A. F. P.) - Usan-do da palavra, esta noite, em Leamlngton, no Warwjckshirè, durante a campanha eleitoral con-servadora, o sr. Anthony Éden, vlce-lider da oposição, falou da questão do Iran, quallíicando-a co-mo "retumbante e humilhante der-rota" para os britânicos e preconl-zando a elaboração de um plano comum entre os britânicos e "seus amigos americanos e franceses', no qual seria baseada uma política pa-ra o Oriente Médio.

— "A menos que tal plano seja estabelecido, prosseguiu o sr. Éden, a contusão e a incomprecn-são entre os britânicos e seus ami-gos, com todos os riscos que isso comporta, são muito prováveis".

Depois de criticar violentamente o governo, pela maneira como con-duziu as negociações com o Iran, o sr. Éden acrescentou:

— "Resta agora um preço muito caro a pagar e não será apenas nós que devoremos pagá-lo. A Pérsia igualmente deverá pagâ-lo e, se as nações livres não eslão vigilantes,

outros paises no Oriente Médio e alhures deverão pagá-lo também. Não ná absolutamente necessidade tle utilizai- uma linguagem alarmis-ta. Os fatos são suficientemente eloqüentes. A própria base de nos-sa politica, com relação aos vastos territórios asiáticos, se encontra agora em perigo".

Queixa do Egito

contra a Franca

NOVA YORK, 5 (AFP) — O secretário geral das Nações Unidas recebeu, hoje, um tele-grama do ministro egípcio de Assuntos Estrangeiros, Salah ei Dine, pedindo-lhe para insere-ver na ordem do dia da Sexta Assembléia Geral das Nações Unidas as questões de «Viola-ção pela França, em Marrocos, dos princípios da Carta e da Declaração dos Direitos do Ho-mem».

FORCAS

"INIMIGAS" PENETRAM NO CENTRO DE FRANCFORT

Terceiro dia das maiores manobras de tempo de paz

realizadas pelo

Exército dos Estados Unidos na Europa

Ao anoitecer, as tropas da 4.

T-RANCFORTE, 5 (U. P.) — Tanques e vanguardas inotorisadas do

Divisão estavam cavando trincheiras em sua linha principal

Infantaria '"agressores" penetraram no centro de Francforle, no

terceiro dia das maiores manobras de tempo de pas do exército dos Estados Unidos na Alemanha. Mas, depois de perturbar-" circulação, na, hora de mais movimento da cidade, os invasores

perturbarem a

mar-REJEITOU 0 OFERECIMENTO DOS EE. UNIDOS

Kurt Schumacher, dirigente socialista alemão,

contra-rio à participação da Alemanha na

defesa da Europa

Ocidental

Concentrou seu ataque contra a política americana

no mundo

citaram outra ves paru. campo aberto e, uo anoitecer, as tropas defen-soras da IV Divisão norte-americana estavam cavando trincheiras em sua linha principal, uns quinze quilômetros a leste da cidade.

As manobras das quais participaram uns cento e sessenta mil soldados norte-americanos britânicos e franceses desenrolam-se em território que provavelmente teria que ser defendido pelo Vil Exér-cito no caso de guerra verdadeira c têm o objeto de servir dc ensaio geral para o que poderia ocorrer se a Rússia atacar agora.

A 1 e a IV Divisões de Infantaria dos listados Unidos, que supor-taram o peso das operações até agora, estão sòlidamente eutrincliei-radas na, linha baseada no rio Meno, a uns cinqüenta, a setenta, e cinco quilômetros a leste do Reno, principal posição defensiva da Europa Ocidental contra uma, invasão do Leste.

A II Divisão Blindada, ainda não foi lançada, à luta. pelo tenente-general Mántoh Eddy, chefe do Vlt> Exército, que dirige siws forças de seu Q. G de campanha, a uns cinqüenta, quilômetros ao sul de Francforle. Depois da retirada inicial, durante três dias, agora ler-minada o VW Exército concentrará sua força, durante dois ou, três dias e, 'ao fim das manobras, lançar-se-d à contra-ofensiva, para repelir o eafirciío invasor de oito mil homens.

O nal. J. Laiuton Collins, chefe do Estado Maior do Exército Norte-Americano chegou de ávido à Alemanha para uma visita de tres dias, durante a qual presenciará as manobras.

— "Devo confessar, acrescentou o sr. Éden. que julgo difícil saber como o erro cometido na Pérsia poderá ser reparado. E\ na reali*' dade, um grande desastre. Talvez não seja possível reparar o que foi perdido na Pérsia, mas talvez te-nhamos tempo de nos preservai contra as conseqüências destes er* ros, que de outra maneira poderão se estender bem além do que os estadistas pensam, no momento. Para isso conseguir, devemos esta-belecer uma política unida e sub-metê-la à aprovação dos estadistas avisados do próprio Oriente Mé-dio".

Abordando, em seguida, questões internas, o sr. Éden declarou que os conservadores náo dissimulavam que o país tem pela (rente duras dificuldades econômicas. Fêz então um violento ataque contra a poli-tica financeira e econômica do go-vêrno trabalhista, afirmando que, em caso de sucesso dos conservado-res nas eleições, não podia prome-ter no momento senão uma estrita aplicação das justas soluções aos graves problemas financeiros e econômicos que se apresentariam.

O sr. Éden precisou que, para impedir a elevação do custo da vida, os conservadores dariam "grandes golpes" nas despesas exa-geradas e no desperdício da admi-nistração, que restaurariam o co-mércio particular nos domínios da alimentação e das matérias primas, salvo quando deverem respeitar os compromissos a longo prazo con-cluidos com os paises do Common-wealth e aliados. O sr. Éden afir-mou que os conservadores não fa-rão qualquer nova nacionalização e procurarão restabelecer a livre concorrência na Indústria e beneíi-ciar a agricultura com preços ga-rantidos, baseados no exame anual dos preços.

::.':$Sb*:*3^H ^^^^^K^i^^^^K:v^yv?%>£^Hl >Hk-ÍLÍÍ&$mI BSSIlHBÍfci^^l

i___W_[ \ jjrf.^ffiiffB ^B^w" aBPS^^èí-^ti^^wiB a^Kâ!^ iJH&sSiSl >^h

a^BÈCí^ TOSa-V * aBBBÍ^^B^^WS^^ffi^^íiiSÍ^» '''

W^ «L . M^aE^^^^jilSfcO^K ',,¦"¦. ¦*/;. .%•>. ¦¦''.,_____» ^i

GAINZA PAZ NOS ESTADOS UNIDOS — Durante sua permanência em Évanston, Illinois, nos Estados Unidos, o dr. Alberto Gainsa Pag,, o exilado ex-diretor de "La Prensa" de Buenos Aires, assistiu a um importante jogo de futebol entre as Universidades de Noroeste e do Colorado. At vemos, na tribuna de honra do Estádio Dyche, da es-quenla para a direita : a sra. Gainsa Paz; a sra. Roscoe Miller; o dr.--Alberto Gainza Paz; e o dr. Roscoe Miller, presidente da Universidade

de Noroeste. (Foto UP-ACME). ¦ v.

Tem a União Soviética cerca de

cin-quenta bombas atômicas

I

Êsse número torna-se suficiente para des£

mantelar as capitais da Europa Ocidentag

B.respondente da U. P.) — Kurt Schumacher, dirigen-te socialista e principal adver-sário político do chanceler Kon-rad Adenauer, rejeitou categò-ricamente o oferecimento dos Estados Unidos, da Grã-Breta-nhae da França, no sentido de devolver à Alemanha sua sobe-rania em troca de sua partici-pação na defesa da Europa Oci-dental. Em discurso pronun-ciado através do rádio, Schu-maeher acusou os Estados Uni-dos de desenvolverem uma po-lítica francófila na Europa, e mencionou como prova de tal acusação as recentes decisões tomadas em Washington pelos Três Grandes ocidentais.

Ao referir-se a tais decisões, entre as quais figurava o ofe-recimento sobre a soberania alemã em troca de tropas, o dirigente socialista declarou: «Elas obrigam todas as pessoas perspicazes a rejeitar esses pia-nos, inclusive os desejos mili-tares dos aliados». O violento ataque de Schumacher aos alia-dos ocidentais, no curso do qual concentrou suas críticas nos Estados Unidos, verificou-se quando haviam transcorrido apenas vinte e quatro horas da entrevista entre êsse líder so-ciclista e o alto comissário nor-te-americano, John McCloy. No decorrer da entrevista, que du-rou duas horas e meia, McCloy explicou a Schumacher a poli-tica dos Estados Unidos a res-peito do rearmamento e o novo ajuste para a Alemanha Oci-dental.

Schumacher, que se opõe ao rápido rearmamento alemão, declarou em seu discurso que «os Estados Unidos abandona-ram gradualmente todo o con-ceito de política européia. Isso permitiu aos franceses impor uma política de nacionalismo anti-europeu com roupagem européia».

O discurso de Schumacher ha-via sido gravado antes de sua conferência com McCloy, po-rém o lider socialista não

jul-gou necessário modificá-lo de-pois da entrevista com o ai-to comissário norte-americano. Desde há tempos as autorida-des aliadas vêem se esforçando para conseguir que Schumacher compartilhe de seu ponto de

vista. Schumacher dirige um partido que se torna cada vez mais forte, uma vez que é já o segundo em importância na Alemanha Ocidental e que se-ria o mais poderoso de uma Alemanha unificada.

Preço do cacau

NOVA YORK, 5 (U. P.) -O preço médio do cacau para entrega imediata permaneceu, hoje, inalterado, em 30,35 cen-tavos de dólar por libra-peso. O Bahia Superior caiu 35 pon-tos, para 30,40, e o Accra Fair Fermented caiu 25 pontos, para 32,40 centavos por libra.

Munique do Oriente Médio

«The Economist» acusa os EE. UU. de serem

os culpados do que aconteceu no Iran

I ONJJBES», 6

'•'

V.) — «The

cruzado os braços â espera dos

DR. P. DE ARAÚJO PENA

CLINICA HOMEOPÁTICA Cons.: Quitanda, 17. Tel.: 43-2914 Re».: « õ> Julho, 62. Tel.: 27-9210

(t. V.) — «The Economist», a. revista mais americanista e prestigiosa da Inglaterra, acusa hoje os EE. UU. de serem os culpados pelo «Munich do Oriente Médio», no Iran. Argumenta que. em úl-tima análise, a atuação britâni-ca no Iran foi «ditada» por Was-hington.

«Os norte-americanos — diz a revista — adquiriram agora direito ao guarda-chuva de Ne-ville Chamberlain... A retirada de Abadan - politica imposta ã Inglaterra pelos EE. UU., por-quanto esto último país vetou outra atitud'3 — causou grande dano ao prestigio britânico... Essa politica de apaziguamento criou um grande vácuo do fôr-ças no Oriente Médio. Acham-se os norte-americanos dispostos a preenchê-lo? Em caso contra-rio, se a sua é uma política de apaziguamento e nada mais, tis-rã a usual conseqüência: O Ori-ente Médio passará a quem te-nha mais lógica e mais cora-gem» — numa evidente alusão à União Soviética.

Êsse artigo, que surpreend'3U pelo seu tom incisivo, apareceu em meio àa ' seguintes ocorrên-cias, dos dois últimos dias, des-do que os técnicos britânicos dei-xaram Abadan:

.1) — Anthony Edm, 'o possl-vel ministro do Exterior, no ca-so de vitória conservadora nas próximas eleições, lançou um apelo por uma política e um plano de ação comuns da lngla-terra, EE. UU. e França, no Oriente Médio.

Em discurso de propaganda eleitoral, em Leamington, disse que o incidente de Abadan era um «grande desastre», a acusou I o governo trabalhista de ter

cruzado os braços acontecimentos.

2) — O ministro do Exterior, Herbert Morrison, publicou uma declaração no sentido de que a evacuação dos últimos técnicos petroleiros britânicos do Iran foi ordenada em virtude de uma informação da Anglo-Iranian OU Co., de que a posição dos mesmos 'Sm Abadan era «in-sustentável». Essa declaração veiu em resposta a outras de alguns dos técnicos, à sua che-gada aqui, de que tinham sido «abandonados» e dè que teriam permanscido em Abadan se o governo não' tivesse ordenado sua partida.

Éden preveniu que o desastre diplomático no Iran custará um «preço muito elevado», não ape-nas ã Inglaterra, mas também ao Iran e ao r-ssto do mundo li-vre. Perguntou a seguir se não haverá meio de corrigir tais êr-ros, acrescentando: «Devemos, concertar um plano comum com nossos amigos norte-americanos e franeases, para determinar uma política com respeito ao Oriente Médio... A menos que se faça isso, é mais que pro-vável que surjam confusão c re-criminações entre Os amigos, com todos os riscos inerentes».

jg^UiÃ; .va :'•:'.'--'..i±^'3&&38&J.«:-.:u.Cú::i^v--.•«¦.;*¦¦*>¦*>•'«vfo-ftafc^-''À.-»v»»-i'»YàiA^àiAiü:SS*.£..¦••«"^•**t***j**t ¦Z*'*^*

cem.wNTO — Os chefes do

Mercado do caíé

NOVA YORK, 5 (U. P.) -O café Santos «S» a termo fe-chou com alta de 1 a 10 pontos, em vendas de 49 contratos. No mercado para entrega imediata todos os preços estiveram sus-tentados, com o brasileiro San-tos 4 a 54,25 centavos por libra-peso e os colombianos a 58,50 centavos. O interesse aberto no Santos «S», no fechamento de ontem, ascendeu a 2.365 con-tratos — 11 mais que na ses-são anterior. Não houve inte-rêsse aberto para o «U» a tér-mo.

LONDRES,

5 (Robert Musel, da, U. P.) — A Rússia So-viética tem cerca de cin-quenta bombas atômicas — o su-ficiente para desmantelar as ca-pitais da Europa Ocidental — disseram fontes britânicas, ao comentarem a comunicação de Washington de que a Rússia ha-via feito explodir outra bomba atômica. A Rússia, porém, se vier a dizer qualquer coisa a respeito — explicará, segundo as citadas fontes, a explosão, como parte das colossais obras que es-tariam em curso, visando rasgar leito para um rio através da montanha de Turgai, nas fron-teiras da Sibéria russa com o Kazakhistão.

Na opinião britânica, a Rús-sia, dificilmente poderia admitir que está trabalhando em bom-bas, especialmente na previsão da ofensiva de paz que ela apa-rentemente está, preparando. Aparentemente ela estava prepa-rando o terreno para a comuni-cação de Washington com a en-xurrada do programas de rádio dos últimos dias sobre as enor-mes obras com a finalidade de curvar a natureza ante a von-tade de Stalin. A revelação de Washington teve pouca reper-cussão em Londres e a surpresa havida foi muito menor que a de 1949, quando foi constatada a explosão da primeira bomba russa. Um porta-voz da resi-dência oficial do primeiro minis-tro disse que a Inglaterra tinha conhecimento do fato antes de Washington anunciá-lo, mas que não se considerava necessária uma declaração conjunta anglo-norte-americana.

Somente o «Daily Herald», ór-gão trabalhista, e o «News-Chro-nicle», liberal, deram tratamento especial à revelação de

Washing-'

ESTADO MAIOR Estado Maior

junto Norte-Americano antes de recente conferência com os dirigentes congressionais norte-americanos, em Washington. Da esquerda para a direita : general Ornar N. Bradley do exército norte-americano, chefe do Estado Maior Conjunto; general Hoyt S. Vandenberg, chefe do Estado Maior da Força Aérea; almirante William M. Fechteler, chefe das Operações Navais norte-americanas, o general J Lawton Collins, chefe do Estado Maior do exército norte-americano. (Foto USIS)

MENOS AGRESSIVOS OS

"MIGS"

COMUNISTAS

Presenciaram, sem qualquer ação, o ataque

de aviões aliados sobre ferrovias situadas

além de Pyongyang

DE

UMA BASE AÉREA AVAN-CADA NA CORÉIA, 5 — (U. P.) — Os pilotos dos aviões à jato norte-americanos infor-mam que os «MIGS» comunistas estão menos agressivos que de costume.

Attlee responde às acusaps de Winston Churchill

«La Prensa»

peronista

BUENOS AIRES, 5 (U. P.) — A Confederação Geral do Trabalho anunciou que o matu-tino «La Prensa» reaparecerá dentro em breve, com o mesmo nome, formato e características gráficas. Acrescentou que o di-retor do jornal em sua nova fase será o sr. Martiniano Passo.

Nunca prometera que a Inglaterra faria guer

iranianos exigissem a evacuação de Abadan

ra,se os

FIEL

AOS

COMPROMISSOS ASSUMIDOS

NA

HAIA E NAS NAÇÕES UNIDAS

5 (AFP) — O pri

CORTE

DE

LONDRES,meiro ministro britânico Cie-ment Attlee, falando, esta noite, numa reunião eleitoral de sua circunscrição de Walthamstow, perto da capital, respondeu ãs acusações de Winston Churchill, contra a politica do governo trabalhista no Iran. Aludindo à declaração que fêz antes das férias parlamentares, o primeiro ministro declarou que nunca prometera que «a Inglaterra faria uma guerra, se os iranla-nos exigissem a evacuação dos britâoicoe». «Duraüt» todo o

1\

conflitao, prosseguiu Attlee, por nosso apelo à Corte de Haia e às Nações Unidas e pelas nos-sas pacientes negociações, se-guimos um caminho pacífico e se Churchill nos pergunta por-que tínhamos preparado forças navais, terrestres o aéreas, res-ponderemos que havia em Aba-dan certo número de britânicos no meio de trezentos mil iranla-nos e que se fosse necessário salvar-lhes a vida, certamente teríamos intervindo».

LONDRES. 5 (AFP) — Mais três aviões trouxeram, esta

wnnaiiü

tarde, a esta capital, 120 em-pregados da «Anglo Iranian OU Company», provenientes de Bas-sora, o que eleva a 235 o total de empregados da AIOC chega-dos à Inglaterra, por via aérea, desde o meio dia.

Um dos passageiros, o major R. W. Keep, de 40 anos de Ida-de, declarou à imprensa que íóra preso há três dias pela po-lícla iraniana, e solto após duas horas de retenção. Seu crime, explicou, fora o de mudar de lugar o material contido nos

Trinta desses aviões comunis-tas de fabricação russa presen-ciaram, sem qualquer ação, vio-lentos ataques em vôo picado dos aviões de combate Í3 bom-bardeio das Nações Unidas sobre as comunicações ferroviárias, si-tut.das além de Pyongyang, ca-pilai da Coréia do Norte. Dizem os pilotos que os «MIGS» fica-ram a descrever círculos, a uma. altitud.» de 10^000 metros, du-rante toda a operação, sem qualquer tentativa de interferir na ação dos aviões aliados.

Apenas oito «MIGS» desceram a uns 3.000 metros, onde os «Thunderjets» formavam uma abôbada protetora sobre os aviões a héllce, que procediam ao bombardeio. Foi então que alguns desses «Thunderjets», se voltaram contra os aviões comu-nistas, avariando um deles.

Isso se. deu antes do meio-dia de hoje, sexta-feira.

Em outro encontro aéreo de hoje, 34 «Sabrejets» foram ata-cados por 90 «MIGS», um dos quais os pilotos aliados dizem que foi destruído.

ton. A maioria, dos jornais pür blicou a. noticia sem destaque, em primeira página, e o «Dâlly Mirror» — trabalhista e o joC* nal de maior circulação do mun-cj0 — dedicou-lhe apenas 85 pâ-lavras, em local modesto da

úl-tima página. • ;,

Fontes britânicas opinam que os progressos russos na produ-ção de bombas devem ser espéfr rados, ¦ dado que a Rússia nfto apenas conta, com o professor Peter Kapitza e outros cientljg tas de notória competência rus-sos, como teve também infelifr* mente acesso aos arquivos anglo-; norte-americanos, desde 1945, por intermédio do espião Kause Fuchs e do dr.-Bruno Pontecor-vo, que fugiu para lá em se-tembro de 1950.

Pontecorvo, segundo noticias deste ano de Hongkong, encon-trava-se na província da Asiá Central chinesa de Sinkiang,; área geral onde, segundo se teo-risa, explodiu a última bomba: atômica. Além disso, há 200 íl-sicos e técnicos alemães na União Soviética, trabalhando em' dois institutos compostos só de alemães, em condições quase ideais. Dispõem de esplêndido equipamento — muito do qual-tomado à Alemanha pela Rús-.; sia, como reparações — vivem em luxuosas colônias segrega-das, na Crimêia e perto de Mos-cou e gozam dos mais altos pri-vilégios. Se bem que nenhum desses alemães seja considerado como de «primeira classe», en-tre os cientistas, são bastante competentes para pôr em prá-tica, as idéias dos cientistas teó-:._ ricos

Dois dèlcs são professores iden-titicados apenas pelos nomes deft Doepel e Riehel, tendo trabalha-tio nos laboratórios subterrâneos do professor Werner Heisenberg, Prêmio Nobel por pesquisas atô-micas, onde tinham acesso a tor dos os arquivos, que provável-mente levaram consigo. Fontes científicas ocidentais acreditam que ai houvesse grande parte da teoria do funcionamento da pilha atômica e, provavelmente, da própria bomba atômica. Vários outros cientistas alemães atual*. ..; mente na Rússia auxiliaram ;o; . professor Otto Hann, Prêmio No--¦,-s bel e também pioneiro de. pesqul-..-^ sas relacionadas com a pilli*;"~~. atômica. O professor DoepeV™ juntamente com Heisenberg, che-w-gou mesmo a construir uma pi lha atômica, já em 1941. _ «gj

A detectação da última expio-... são é atribuída a uma série de estações dispostas desde a Ale-manha até a Turquia, dotadas do equipamento sismográfico, em combinação com aviões voando a grande altura, com equipamento especial.

A Rússia pode atribuir a ex-plosâo a qualquer de suas vá-rias grandes obras. Recentemen-le noticiou-se que estavam-se far zendo «trabalhos preparatórios»... no canal que cortará, o deserto ,;. de Kara-Kun, trazendo a.s águas., do rio Amu-Dariá. Consta tam-..,. bém que está sendo construída iirna ferrovia através desse de- s serto, para ligar o sul dos Urais '" com a Turcmenia e Ubsequia,—• fronteiriças com o Iran e 0. Afganistão.

OLHOS - Dr- Gervais

DOENÇAS li OPERAÇÕES Rua Gonçalves Ulas, 30, C» andar.

Tel.: 33-T91I3.

BANCO MOSCOSO CASTRO Si.

RUA DA ALFÂNDEGA, 51

(2)

sac^w-^v*; -*¦¦«"* "í ••-'-¦ -v ¦ *'-'¦ '-a "wrí*«;í.*f!s^]!^«^ . ¦-. '_¦'.'.v ¦:,-: -- >¦¦ •

•.¦:'¦¦-¦'»*!&*&**? :•!.¦.,.v*,.]'- .-.*-*.; ¦ ii ¦ ¦* .¦_ ;.* - ./MKiíV-í-jM,.

.üv*t

Fnjneira Seção — Segunda Página

DIÁRIO DE NOTÍCIAS

¦fipjjjl wa*m

•.,,&'última vez que o vimos êle

jjgtava na crista do Catete,

ca-jgjto candidato íntimo do sr.

'WÚt.à sucessão presidencial.

Du-raftte quatro ou cinco meses o

__ÜÊU. nome esteve na berlinda,

bafejado pelas teimosas

prefe-«rências sentimentais do

gene--fai; Mas o sr. Dutra não

con-.seguiu fazer de sua idéia fixa

. um candidato — e o doutor

Bias acabou cedendo o lugar ao

apagado

e

escondido

doutor

<&ristia.no, cruelmente

arranca-Âi)

da aposentadoria

para a

. Çhais comovente «via crucis» já

-registrada na história da

poli-íítfa brasileira.

"¦-Mas

o tato é que o sr. Bias

| Fortes sempre foi, do princípio

ao fim da «democracia

restau-¦^da», uma figura de proa da

SMmadâ «copa e cozinha»,

ho-JTigm das intimidades do

Exe-eutivo, adereço palaciano.

Dizia-¦se:do sr. Dutra, naqueles

tem-^às, que tinha dois amigos a

."(yiem de fato estimava e ouvia:

b professor Pereira Lira e o

CALHAU

Joel Silveira

deputado Bins Fortes. E a

crô-nica de todo dia daquela época,

estampada

nos jornais,

prova

isto: para onde ia o general

le-vava à ilharga os seus dois

afe-tos maiores.

* * +

Pois a estas horas o sr.

Du-tra já deve ter reduzido os dois

afetos a um só, que o sr. Bias,

biruta de todos os ventos,

aca-ba de apontar a cabeça lá do

outro lado do mar, depois de

um demorado mergulho de

qua-se um ano.

Submergindo em

outubro

último eom

todos os

áulicos e válidos do sr. Dutra,

o

mineiro

de

fôlego

robusto

volta à tona e a primeira coisa

que faz é segurar o primeiro

salva-vidas «populista» que lhe

atiram: vai ser presidente, leio

nos jornais, do PTB mineiro,

ponto de partida, sem dúvida,

para

um

reingresso na corte

palaciana que foi tão sua

quan-do da governança quan-do general.

Há os que são feitos de ferro

e há os que são feitos de barra

— o ferro da coerência

indomá-vei e da compostura que não

verga; ou o pobre e mísero

bar-ro

humano,

sempre

rendido

diante dos tropeços e das

ten-tações da vida. Mas o doutor

Bias escapa à regra, 6 de

fei-tio diferente. O Senhor deu-lhe

o

peso e as

propriedades

da

cortiça, e lhe disse ao pô-lo no

mundo: «Vá, Bias, e bóie.

Des-preze compromissos o amizades,

mas não afunde nunca». E lá

se vai o doutor no seu

equilí-brio diuturno, hoje acomodado

na crista de uma onda maior,

amanhã seguro

na cabeça de

uma vaga modesta — versátil e

solto como um calhau ôco que

as águas da política jamais

con-seguem afogar.

pr

Sob o controle cte CCP diverso

De acordo com portaria ontem baixada, serão

inclui-dos nesse regime adubos, caminhões, caminhonetes,

au-tomóveis, tratores, «jeeps» e máquinas de costura

Melhor alimentados, os trabalhadores produzem muito mais, diz um

téc-nico do Conselho Nacional do Petróleo, depois de fazer experiências jão

bre o assunto — Prorrogado o tabelamento das feiras-livres

de Concreto

OSK.

Benjamim Soares

Ca-bello

Sábado, 6 de Ontubro de 1951

0

Central

Dé invenção brasileira a mapia de escrever nea

Revivendo uma campanha que o povo esqueceu — Nos

H;

Estados Unidos em 1948, no Brasil em 1911

Dificuldades do invento americano.—.O «Melógrafo» do padre Lucas

— Inúmeras, as suas vantagens—.As opiniões de Henrique Osvald e

;.,

Francisco Braga — Pó, ferrugem e dinheiro

NÓS

primeiros dias de

no-•vembro do ano de 1948,. os

;*'_. jornais do Rio publicavam

• seguinte telegrama:.

WASHINGTON (USIS) — Os

editores de música usam

tra-dièftmalmente

um

trabalhoso

pfofcesso de pena e tinta para

eSíjrever os originais de suas

peças musicais,

transformando-a* pm seguida em clichês paru

a*;1mprcssão,

Um

engenheiro

norte-americano

acaba do

in-ventar uma espécie de máquina

' daetilográfica para «escrever

mú-sica, o que tornará aquela

ope-ração muito mais fácil, além

de.mais rápida, obtendo-se

re-aviltados melhores.

.Antes de construir a sua

má-quina, seu inventor, o sr. Floyd

Fiíestone, de Washington,

or-ganizou um novo processo de

esbrever as músicas. Eliminou

as

"claves,

transformando 03

sus-tçnidos em bemóis e

identifi-cÉtüido todos os bemóis

indivi-dualmente, escrevendo-os

com

notas de forma triangular.

Se-j; lindo Firestone, isso tornará

a música mais fácil de ser lida

e de ser escrita.

¦A máquina de escrever

niúsi-càs.é um modelo elétrico, com

teclado especial, e trabalha

tió-tuçe as pausas. Um controle

ho-rfôóntal ajuda a ajustar as

no-tas entre as linhas ou

sôbrc

elas».

Dificuldades do invento

&¦•¦¦

*-.

f*

ti,

norte-americano

..t máquina de Mr. Firestone vj&o éde aplicação prática nem facilita a- leitura e a escrita dn •música, cüwio pretende o sou au-tor, pois implica outro processo (fite não a convenção universal estabelecida ãos sinais musicais. Suprimir as clave- e dar forma irlaiu, r aos acidentes, viria êxtijii i.*-... estudiosos da arte mu-sical fundamental modificação de conhecimentos já adquiridos e consolidados, levando-os à inter-pretação de sinais cm código em ves da leitura da música. Acres-cante-se ainda que o aparelho do engenheiro norte-americano não . pode escrever sobre qualquer pa-pel. em branco, já que sua má-quina- só escreve sobre pautas, sem traçá-las.

Prioridade da invenção

brasileita

-O inventor brasileiro da

máqui-na de escrever música é o padre

José Joaquim Lucas, atualmente

vigário da Matriz de Nossa Senho

rada Conceição da Tijuca, na rua

Conde Bonfim,

n.« 987,

onde o

entrevistamos. B' engenheiro,

ad-vogado e professor no Curso de

Le-tras Clássicas da Faculdade

Nacio-nal de Filosofia da Universidade

flo Brasil. A idéia da construção

da máquina surgiu ao

veverendlssl-mo padre Lucas em 1911. Há,

por-tanto, 40 anos. Nessa época

cursa-va êle o Seminário Provincial de

S5o Paulo, como estudante de

filo-sofia. Como componente da Schola

Cantorum

desse

estabelecimento. ¦

era um dos encarregados de tirar

cópias de músicas, ocasião eni que

perguntou a si mesmo se a

ciência

mecánl-ia n&o seria capaz de

pro-porcionar um melo mais

expedito

do que o manual para facilitar

a

tarefa. A máquina de escrever

cha-mou logo sua atenção, passando

a

preocupá-lo a Idéia da

transforma-ç&o da máquina dactilográfica

em

máquina de escrever música.

Patente provisória

Ao fim de um ano de luta

lnces-tante

o padre Lucas conseguia

harmonizar as peças Ideadas

com o

conjunto da máquina de escrever

e

com tipos de zinco, obtlnha

a

primeira vitória: ver gravadas

me-cinicamente em uma folha

de

pa-pel algumas notas musicais.

Em 2J

de março de 1914. conseguia

do

governo federal o

registro de

soli-citaçáo do patente provisória

com

garantia de prioridade

de invenção,

sob o n.o 11.916.

0 «Melógrafo»

Ordenado sacerdote, transferido

CANSAÇO

FÍSICO

E M ENTAL

FOR-T-fcUSFATUS combate

a

fadiga cerebral e o

eegotamen-to nervoso, aumentando a

ca

pacidade física

e revigorando

todo o organismo.

fOfi-T-tUS-FATOS contém fosfatos

natu-ral» e vitaminas B i. elemen

tos indispensáveis para a

re-cuperaç&o das energias

neces-sàrias ao organismo

humano,

em todas as idades.

Nas

Ear-macias a drogarias ou pelo

Ke-embolso. — Caixa Postal 3 061

RIO

jiv

<%^Bt^^B BB

HkH

*mÊ*

_ln^t*^3B

I

**** ¦ \ ..»)0^^-tyÈl

B

"-¦•¦sr -* -<. B» ¦ %, ^-^M»^ j. WBaBmm\ mm

i*,'""s^i'-'»»«'»^»»'BiBil^BmS^B8W

*^mmt

^**™wí?tMa'im^Êm^mKmMn&awmMÈBÊÈSBB^^Bm

Kl

WÊÈ$:È

*:iíÍâ_i__WW

»oS

I

¦n

«í**í§t m$0$$§£í *

I9B5

EEJMm

^B< - ââ^^ÉfiÉysxsÉSiw. -- fl w*_\

H

^IHBUBIllll

'j»*aaa*Am*SB*M*M*e*

HBBMIIHBÍEt:;: ú

Em novembro de 1948 um telegrama procedente de

Washington

anunciava d invenção por um engenheiro norte-americano, de u'a

máquina de escrever'música.

No entanto, além das dificuldades

que apresenta o invento daquele engenheiro, temos que

conside-rar a prioridade da invenção brasileira, feita pelo padre Lucas em

1911.

A máquina do padre Lucas., o melógrafo, está parada lia

vinte anos, por falta de recursos financeiros.

Vamos

ajudar t

Basta procurar aquele sacerdote nn Matriz da Tijuca.

àiiiuiHiiuiiiii-uu-ia-u»»»--*-»-"-^

para um* pacato lugar de Paraibii

do Sul, dedicou-se eom mais teriv

po ao progresso do seu invento.

Em 3922 íol-lhe concedida patente

definitiva, quo* teve o n." 13.404,*;

época'em que p padre;Lucas'expôs,

sua máquina, allida imperfeita,'cm

vários -locais, liiclúsíve • na Vtdaç&o

do jornal "A Noite", que publicou,

a respeito interessante reportagem.

Aperfeiçoando suo criação, o

ln-vèfttòr patricio, a 25 de outubro

de 1926, obteve patente dos

Esta-dos UniEsta-dos da América, cujo

re-glstro tem o n.n 1.604.647.

Auxilia-do pelo mecânico Jo&o Frederico

Rlchter, padre Lucas, por essa

épo-ca,

já havia construído perfeita

máquina, que expôs aqui no Rio e

cm São Paulo, dando-lhe o nome

de "Melógrafo".

Opinião de Henrique

Osvald

No seu caderno de impressões a

respeito de seu invento, lemos o

seguinte comentário

do

maestro

Henrique Osvald:

"Com

grande interesse,

tratando-se principalmente de uma invenção

preciosa e de grande utilidade para

os músicos, examinei a máquina de

escrever música, fruto de longas e

pacientes vigílias do reverendíssimo

padre

José Joaquim

Lucas que,

pessoalmente,

dedilhando seu

te-ciado, traçou a pauta e sóbre esse

pentagrama colocou claves, frações

métricas, figuras, notas, acidentes,

floreios:

grupou acordes e,

com

bastante clareza e certa

desenvol-tura, produziu-nos um trecho

mu-sical harmonizado, de ritmo

varia-do, perfeito. Foi uma maravilha!

Fiquei encantado. O tempo,

neces-sàriamente, modificará o que,

por-ventura, fór suscetível de

aperfel-çoamento, pois, bem sabemos,

só-mente Deus é perfeito; isso porém

não diminui em nada o valor de

tal invpnçáo. .

Queira aceitar. Ilustre e reverem

disslmo padre Lucas, os

cumpri-mentos que com entusiasmo lhe

dl-rige o admirador e amigo

a.) — Henrique Osvald.

Rio, 5 de fevereiro de 1925."

Palavras de Francisco

Braga

Na página seguinte ii das

linpres-soes de Henrique Osvald, o maestro

Francisco Braga

escreveu o

se-guinte:

"Faço minhas as palavras do

emi-nente maestro Henriquo. Osvald, e,

por meu turno, felicito

calorosa-mente o digno sacerdote reveren-.

disslmo padre Lucas.

Rio, 5 do fevereiro de 1925.

a,) — Francisco Braga."

Vantagens do melógrafo

O melógrafo do padre Lucas apresenta Inúmeras vantagens, as quais n&o s*áo encontradas na má-quina do engenheiro Floyd Fires-tone, dos Estados Unidos. O apa-rêlho do inventor patrício faz o, trabalho de u'a máquina de escre-ver comum; tem teclado semelhan-te, em número de quatro; escreve

música pautando p papel, podendo-se por isto mesmo usar qualquei papel; mediante papel carbono ou um duplicador "Remington" ou do qualquer outra qualidade, obtém-se Inúmeras cópias, rapidamente e jcom extraordinária nitidez; a im-;presião é t&o nítida como n das provas tipográficas ou lltbgráficas; n disposição dos caracteres nas te-cias é a mesma do teclado univer-sal, de maneira que um dactiló-gra'ío se acostumará com facilidade a usar o aparelho; dispositivos es-pecials riscam, ou melhor, pautam o papel de uma bobina Instalada na parte superior do último plano do aparelho. Pautado o papel, só-bre o pentagrama, por melo de te-cias, escrevem-se claves com aci-dentes e compassos, as notas que formam a melodia, com os seus va-lores rítmicos, grafando ainda tô-das as notas de um acorde, nos devidos lugares, Unhas ou espaços. A originalidade do aparelho mecA-nlco múslco-dáçtilõgráflcp está no movimento de oscilação angular do cilindro, oscilação que é graduada por uma série de 10 teclas corres-pondentes às cinco Unhas c respec-tivos espaços próprios da pauta musical.

20 anos parada

Há vinte anos está parada a

má-quina do padre Lucas. Isto se deve

ao fato de n&o. ter o inventor

bra-sllciro recursos financeiros paro

ex-piorar o invento, que lhe oustou.

à época, 50 contos de réis. Tentou,

certa vez,

Ir aos Estados Unidos

com o auxilio do governo da

Ro-pública, mas Artur Bernardes,

en-tão presidente, negou-lhe a ajudo

solicitada,

alegando não estar o

governo em condições de arcar com

semelhante empreendimento.

Em

1925 teve oferta de firma

estran-gelra, que lhe ofereceu para a

com-pra da máquina a quantia de 700

contos! Padre Lucas . não aceitou

porque a companhia, que era

ame-rlcana, estabelecia como cláusula

contratual a venda, Inclusive, dos

direitos de invenção.

Em vez de óleo, dinheiro

O melógrafo está todo enterru-jado e coberto de pó. Como está não funciona. Sun necessidade ime-diata é dinheiro, pois dinheiro traz o óleo e a multiplicação do melo-grafo atual em centenas ou milha-res de melógrafos futuros. O leitor já deve a esta altura ter imaginado o alcance comercial da Invenção do padre Lucas, e está desde agora convidado a colaborar com o socer-dote, que pensa, com um grupo de amigos e interessados, fundar uma sociedade por cotas com o fito de explorar . comercialmente o apa-. rêlhoapa-.

Vamos ajudar? Basta procurar o padre Lucas na Matriz da Tijuca. ã rua Conde Bonfim, n.*' 9S7. que atende pelo telefone 38-9672. As-sim procedendo, estaremos pugnam do por uma causa legitimamente, nossa, reivindicando para o Brasil a prioridade da Invenção da má-quina de escrever música, hoje cm dia tida como descoberta norte-americana, realizada em 1048...

baixou a seguinte

portaria:

«O vice-presidente da*

Comis-são Central de Prpçns, usando

das; atribuições que lhe

confe-re o decconfe-reto-lei n'> 9.1JJ3, de 4

de abril de 1946, resolve:

Artigo 1» — Ficam sob o

re-gime de controle desta

Comis-são, de acordo com a alinea «a»

do artigo 1? da portaria n», 58-P,

de 26 de junho de 1951, os

ue-guintes produtos importados, de

qualquer procedência: 1 —

Adu-bos; 2 — Caminhões,

camione-tes,

automóveis,

tratores

e

«jeeps»; 3 — Máquinas de

cos-tura.

Artigo 2" — O Setor de

Pro-dutos Importados desta C. C. P.

organizará,

com

urgência,

as

instruções

necessárias à

per-feita execução da presente

por-taria.

Artigo 3» — Esta portaria

entrará cm vigor na data de

sua publicação».

EXPERIÊNCIA DE UM TÉCNICO Durante a última reuni&o da Co-miss&o Nacional cie Alimentação, o ar. Décio Odonl fôz uma exposição sObre o problema alimentar da regido amazOnica, transmitindo suas obser-vagões colhidas na referida região, onde serve como técnico do Conselho Nacional do Petróleo.

Acentuou o sr. Deeio Odoni que a experiência íelta com um grupo de 125 trabalhadores demonstrou as van-tagens de uma alimentação raclonnl, pois os mesmos, sendo melhor nll-menudos. passaram em pouco tempo a produzir iriuito mais.

I'KOUKO<iAI)0 O TABELAMENTO DAS FEIRAS-LIVRES A Secretaria do Agricultura decidiu prorrogar por oito dias o tabeláraen-to semanal que expirav» ontem, íi-xando os preços máximos permissi-veis a serem cobrados do público nas tciras-livres e mercadinhos desta ca-pitai

NOriEÍCÀÇOES fElTAS 1'EI.OS FISCAIS DA PREFEITURA Foram notificados, ontem, pelos fi»-cais do Departamento de Abasteci-mento da Secretaria de Agricultura, os seguintes fclrantes: Olindo Fran-cisco Vítor, Amaro Gomes, Joel Pe-dro. Bernardino de Lemos, Abílio Moura Barreiros, Sebastião da Silva Mendes. Carmine Ferme, Rocco Lan-gone. Ernestlna P.odrigues, F.rnesto Leal Bonoso, Atílio Ciaboti, Antônio Manuel, Zeferino Moreira, Leonel Luís Correia, Válter Pereira Torres, Antô-nio Batista da Fonte. Romero Olivei-ra da Silva, Raul Silva, Miguel de Oliveira e Silva, Manuel Faustino,' Alberto Alves de Lima, Armando dos Anjos Feltals, Antônio Domingues Carvalho, Jorge Benedito Abbas, An-tônio Pereira do Vale, Otãvlo Mar-tins, Josft Vilas Boas, Duarte Ramos dos Santos; Domingos Joso Mineiro e Asdrúbal de Melo Albuquerque.

CENTRAL DE CONCRETO Conforme jà noticiamos, ,0 . preslr dente da República aprovou, recente-mente, a exposição de motivos que lhe foi apresentada pelo vice-presi-dente da C.C.P. sobre a criação da Central de Concreto do Distrito Fe-deral.

A lespeito dessa Iniciativa, o en-genlielro l.eal de Barros, presidente da comissão designada para o estudo do assunto', falando á. Imprensa, dis-se que a construção daquela central sempre lhe pareceu uma necessidade Imperiosa para n capital do pais, cujo desenvolvimento, era matéria de construção, representa um dos índices mais expressivos de nossa evolução. Comu é sabido — acrescentou — os elementos mais Importantes de uma construção são a sua estrutura de concreto armado e as alvenarias. E são fcstes justamente os materiais de custo mais elevado de uma obra. Nela. o emprògo desses materiais consome habitualmente cêrea de 40

por cento do orçamento, ficando, as-sim, apenas 60 por cento para a con-clusao do edificlo.

MATERIAIS PELA METADE DE SEU CUSTO ATUAL O engenheiro Leal de Barros intor-ma, a Reguir, que, com a instalação da Central de Concreto: aquelas duas verbas pesadas do orçamento (estru-tura de concreto armado e alvena-rias. ficarão de muito reduzidas. E acentua:

— Levando-se cm conta o fato de que a pedra britada, vendida atual-mente a 160 cruzeiros o metro cúbico, sairá. à. Central de Concreto por me-no3 de 80 cruzeiros e que a areia, oxtraida racionalmente e transporta-da em grandea chatas, ficará pela metade do seu custo atual, que e de 121) cruzeiros também por metro cúbl-co, —- está mais do que justificada a concretização dá Iniciativa do vice-presidente da C.C.P. E' preciso ain-da acentuar que um dos fatores do encareclmento de uma construção é o transporte do material nela era-pregado. Instalada a Central de Con-creto, de imediato esse problema será em parte resolvido na capital do pais, pelo menos para a quase totalidade dos construtores da zona sul, onde a mesma se fixará. Conterá ela, em grande quantidade, todos os materiais de quo carece o construtor, principal-mente areia e pedra, que nem sem-pre podem ser armazenadas an obra, em razão da escassez de espaço.

O PROBLEMA DO TIJOLO O sr. Leal dc Barros refere-se, apôs, ao problema do tijolo. Diz íle que todo o tijolo consumido nas cons-truçôes desta capital è fabricado em fornos Inadequados e vem ter às obras, de fábricas que distam de cêr-ca de 150 quilômetros de Copacêr-cabana,

por exemplo, que e, como se sabe, a zona em que atualmente se está concentrando o maior número de obras em andamento na cidade. Com a instalação da Central, os tijolos neceaéárioa às obras da zona sul SG' rão ali mesmo prê-moldados e fabri-cados. E essa tarefa da Central de Concreto, segundo ainda informou o entrevistado, tem Importância secun-dárla no conjunto das suas atividades, visto representar apenas para a mes-ma umes-ma Indústria subsidiária.

MAIOR DESENVOLVIMENTO DAS CONSTRUÇÕES

Dando por terminadas as suas de-clarações, disse o engenheiro Leal de

Barros:

— A Central de Concreto, resol-vendo para os materiais essenciais de construção os probleman do preço e do transporte, barateando a ambos, concorrerá, certamente, para um maior surto das edificações na ca-pitai do pais.

FRIGORÍFICO PARA OS PESCA-DORES DE ANGRA DOS REIS O ministro da Agricultura, em com-panhia do sr. Jorge Duque Estrada, diretor da Caixa de Crédito da Pesca, e de uma comitiva dé jornalistas, viajará na próxima segunda-feira com "destino

a Angra dos Reis, a fim de atl Inaugurar um frigorífico e um Posto de Subsistência destinados aos pescadores daquela zona. Trata-se de Iniciativa compreendida no programa que a nova administração da Caixa de Crédito dc Pesca vem executando em favor da solução do problema no

pais. '

O embarque rtas autoridades e con-vldados se ínrà em lancha na Praça 15 de Novembro, às 8h30m da manhã.

éÉm de Importaga

Bf? - * S V^%L ^mW maaammEm maW^^fmmaV'-':':'' jB B&^^B

H^UH

B^it/H

ST :$*mW

PPMTÍHHr^BB

Wm*S Ám^L _____

tA^B fl^H ^HÉâfe fff^2/£'" x;"^^-^s ^H

mmmt «p» MPs&H m

IHIi Bl&H^^" „ãijry WÊÈÊÊÈ$ÊÊMÊ&

Swlbi ivMijiii.ii) * •-^^-*

no gabinete do ministro da Educação,

a P°™^ "" * • . .

reconduxido

como reitor da Universidade do

||g^ggi^S

Vor recente ato do Vresxderi^Ja^u^.^o^

aspecto da cerimônia.

Realiza-se em Belo Horizonte o 1

Congresso da Associação Médica de

Minas Gerais

Eslá se realizando, em, Belo Honzon-te, o I Congresso da Associação Mé-dica de Mir.as Gerais.

Acontecimento de importância, nao apenas para a classe médica do pais, como para toda a população, esse con-clave se deve ao esforço dos médicos da A. M. M. G.i que conseguiram reunir, na capital mineira, mais rie cem delegados dc dezessete associações da classe, existentes no Brasil.

Estão sendo tratados vários proble-mas dc Interesse fundamental para o desenvolvimento dn medicina em nosso país, podendo-se destacar os seguintes assuntos, que foram objeto de teses aprescntndns ao Congresso: a «doença Oe Chagas», bastante disseminada na zona rural; malária, câncer e

hipovlta-Divulgadas em vários paises europeus

infor-inações sobre o Brasil

Está na dependência da atitude do governo a solução

do problema imigratório

Relatório que será apresentado ao governo pelo diretor do Departamento

Nacional de

Imigração, a respeito de suas observações na Europa — Fala à imprensa o sr. Osvaldo

—— Costa Miranda

mlnoses; problemas de Medicina do Tra-balho, de saúde pública, de clinica rn*-dica e cirúrgica, cardiologia, técnica op<i. ratória, etc.

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA Os delegados deverão votar, em ca-ráter provisório, os estatutos da Asso-cíação Médica Brasileira, determinando o local da sede e a eleição da direto-ria, a íim de' que. dentro de um ano, seja escolhida a diretoria definitiva da associação, através de eleições que se Tealizarão em todo o pais, por meio

das entidades regionais.

O ponto de vista da Associação Medi-ca do Distrito Federal 6 de que a Medi- ca-pitai da República deverá ser a scd« da sociedade médica nacional. Oslpontos de vista da entidade carioca forim er<-próssos pelo dr. Alfredo Eugênio Ver-vloet, representante da A. M. D. , ., na inauguração solene do Congresso; A íim de participar do aludido con-clave, seguiu para Belo Horizonte a de-logação de médicos cariocas, composta cios seguintes membros: professor Josí Martinho da Rocha (presidente de hon-ra da delegação), Luis Capriglione. Er-miro Lima e Neves Manta c drs. Afon-sò Taylor da Cunha Melo, presidente da delegação e em exercício na presi-riênda da A. M. D. F.. Manuel Isnai de Sousa Teixeira, M. V. Campos ds Paz Júnior, filblo P.êgo Lins. Haroldo Vasconcelos (representante do Sindicato rios Médicos), Dilermanclo Canedo, Odl-Inn Batista. Bueno de Andrade e Was-liington Loyello.

^%'aw

Ficarão sem energia

elétrica

VISTORIA. HOJE. EM COELHO OA ROCHA. COPACABANA. JARDIM BO-TÀNICO LAGOA, TOMAS COELHO, CAVALCANTE, PIEDADE, BONSU-CESSO CAMPO GRANDE, INHOAIBA.

GUARATIBA E IRAJA' A fim de permitir a execução de Serviços na rede, haverá Interrupção 110 fornecimento de energia elétrica, no-le dia G, nos seguintes logradouros:

EM COELHO DA ROCHA - Mu-nicipio de São .loão dc Meriti (rias 12 às 15 horas — ruas «tA» ^B», *C» «D». «F». «Gj, «Hs, *1», «J», «K», da Esmeralda, dos Diamantes, Dr. Ar-rudá Negreirosi Prata, Sparano, Bei-UU. Coronel Mota e Coelho da Ro-r.,,.; avenidas Cruzeiro do Sul, do Canal c Pernambucana e praça Rufino ^EM lLAGÔA.

JARDIM BOTÂNICO E COPACABANA — (dns 12 às 14 horas) — Ruas Almeida Godinho. Almirante Guiliobel. Sacopan, Ferreira de Resen-de, Carvalho Azevedo, General Aldo Souto, Tabátinguerai Ponte da Sau-dude, Negrelroí '.obato, e Conseihcl-ro Soares; A\( _s Epitâcio Pessoa e Cantagalo. e Liifa*Ja Rodrigo de frei-tas.

EM TOMAS COELHO, CAVALCAN-TE E PIEDADE : — (das 12 lis 16 horas; — ruas «Aí, «B», Sebastião Pereira, Sousa Pitanga, Ferreira de Brito, Herculano Pena, Paulo Eiro, Itália D'lncau, Cardoso Quintão, Irei Camilo, Vicente Machado, Felipe Me-na, Moacir de Almeida, Itaocara, Barão do Bananal, Antônio Sã, Augusto Fran-co. Quintão, Amâlia, Joacema, Uaiba, Múcio Teixeira, Valérlo, Padre Nobre-ga, Dezesseis de Maio, Paranaplacabn, Campo da Botija, Ada, Quaraim, *lei-xcira Pinho, Antônio Vargas, Gonçalo Coelho, ljui, Jequié. Paiva, Maria Var-gas, Ouro Preto. Serra e Tito de Ma-los; travessa Florindo c Caminho do Catete.

EM BONSUCESSO — (das 13 ãs 15 horas 1 — ruas Regeneração. Leonor Mascarenhas, Bittencourt Sampaio, Sargento Silva c Nines.

EM CAMPO GRANDE E INHOAIBA (das 12 às 15 horas) — ruas Pais Brasil, Pontes Leme, Professor Gonçal-ves, Teixeira de Aragão, Professor Cas-tllhos, Cruz Alta, Tiarajú, Dom Sil-vério, Ilhéus, Aratanha, Manuel dos Sanlos, João Teles, Poeraba, Maetingn. Moranga c Capitão Laíay, estradn do Monteiro e avenidas Cesário «If Melo e Farroupilha.

EM GUARATIBA — (das 12 às 15 horas*> — estradas da' Barra de Gua-ratiba c da Gruta Funda e largo da Ilha:

EM IRA.IA' — (das 12 às 16 horas) ruas Olímpio da Mota, Severiano Monteiro, Honorio de Almeida, Gusta-vo de Andrade, Félix Pereira, Pedro Tci-xelra, Calmon Cabral. Oliveira Al-ves, Gabriel Lisboa, Miranda e Bri-lo, Marquês de Queluz, Barão de Ja-guari, Marquês de Aracatí. Barroso Pe-reira. Lúcio de Araújo e Major Me-delros.

— Boa parto da solução do problema imigratório — de-clara o sr. Costa Miranda, diretor do Departamento Na-cional de Imigração — de-j pende da orientação que as-sumirmos, em face dos paises

europeus.

APÔS

uma permanência de cêr-ca de quatro meses na Eu-ropa, em missão oficial, re-gressou o sr, Osvaldo Costa Mi-randa, diretor do Departamento Nacional de Imigração, que on-tem, falando à imprensa, de-clarou:

««Levei para a Europa duas obrigações: servir de assessor da representação do Brasil à Conferência de Plenipotenciários sobre Refugiados e Apátridns, reunida em Genebra, e, a convi-te da Organização Inconvi-ternacional de Refugiados, np6s autorizado pelo presidente da República, vi-sitar os campos de recolhimen-to, situados no território italia-no, concorrendo para o melhor conhecimento das possibilidades de colocação que oferecemos ao alienígena».

INFORMAÇÕES SOBRE O BRASIL «Estive — prossegue o diretor do D. N. 1. — em Nápoles, Turim. Milão, Trlesle, " Bologna e Gênova. Ainda conheci as instalações dc Go-rlzla, Spezia e Munique, subindo até à Baviera. Inspecionei o funciona-mento dos escritórios de Genehra, Roma e Paris. Distribui, aproximada-mente, uma tonelada de folhetos, car-tazes Impressos, redigidos em tran-cês, alemão e italiano, divulgando ln-formações sôbrc a realidade brasi-leira, assim como levei a efeito — graças aos prestimosos concurso da Confederação Nacional das Indústrias, representada pelo seu presidente, depu-tadó Euvaldo Lôdi, pondo-me à dis-posição um projetor portátil — nu-merosas sessões cinematográficas, no-tadamente em Magnoll, Caserna de San Pablo, San Sabba, Jcsuiti e Opi-cina, pontos de concentração em que opera a Missão Brasileira de Sp!— ção. chefiada pelo sr. Dulfe Ptr.hei-ro Mnchado.

INFLUÊNCIA RELIGIOSA — «.Cumpre-me ressaltar — acres-contou — a conlribulcr." oue me for-ndceú u Governo MUiiiu de Trieste, facilitando, por melo ¦» imprensa e do rádio, a convocai-:' dos voluntá-rios, inclusive comprometendo-se a

prestar assistência médica nos casos de urgência. Também cumpre mrn-cionar o alto patrocínio que dispen-sou ao empreendimento o mons. An-drew P. Landi, delegado na Itália do «War ar Relief Services — National Cathollc Welfare Conference*. «

Parece-me interessante lembrar que a comunidade católica norte-america-na despende, anualmente, cerca de cinco milhões de dólares, gastos a II-tulo de romplementacfio 011 exílio aos deslocados da O. I. R.; proporcionou emprego a 98.000 pessoas e mantém um serviço de assistência que o<; apa-nha no pflrto de embarque o acom-; panha durante largo tempo depois da chegada ao local de destino. Ora. se não perdermos dc vista o local prnp-mlnente que a crença religiosa, seja ela qual fór, possui no concerto i.a Vldíl rin europeu, facilmente anuncia-remos um dos motivos de preferência que coopera para engrossar as eorren-les que o encaminham para os Esta-dos UniEsta-dos.

RELATÓRIO

— «Presentemente — aduz o sr. Costa Miranda — concluo o relatório que submeterei à apreciação da ;au-toridade superior. Não trago

nov!-dades, apesar da variedade de ele-mentos que reuni. E' um simples dc-poimento. No entanto, se o homem é a principal força e a primeira riqueza do Estado, possivelmente — quem sabe ? — contribuirá para o acerto da solução que o governo de-seja e procura. Tenho para mim que boa parte da solução do problema imigratório, problema emergente, da-do que o homem é a primeira força e a principal riqueza do Estnclo, cie-pende da atitude que assumirmos e orientação que firmarmos em face dos países europeus, notndamcme .1 Itália, e a Alemanha, que, acusando a presença de excednts populacio-nais capazes de comprometer o equi-lihrio das relações de emprego, po-derão concorrer el> prol da satis-facão rios propósitos que alimenta-moro.

DESLOCAMENTO DE TRABALHO E aponta-nos o diretor do D. N. I. : — «Hoje, governos e povos nfto mais encaram o fenômeno das saidas como o episódio do indivíduo que a presença de excedentes populacio-deram-no ei o que é mais significa-tivo, tratam-no como deslocamento

(Conclui ua Bi páicina)

ÚLTIMA HORA ESPORTIVA

Vários jogadores

suspensos pelo

Tribunal de

Justiça

Reuniu-se, ontem, o Tribunal de

Justiça, da F. M. F., para

resol-ver casos tle

real

importância.

Na primeira parte da reunião,

rjue se prolong-ou até às 23

lio-ras, foram suspensos os

segnln-tes joftadores: Dídimo, do

Bon-sucesso, em 3 jogos; Sarará, do

Vasco, em 1 jogo; Brito, do

Bo-tafogo, em 1 jogo; o os jogadores

do Bonsucesso: Orlando e Jorçe

e J. Alves, do Olaria,

também

por 1 jogo.

Os processos restantes estavam

sendo julgados a hora de

encer-rarmos os nossos trabalhos.

COMPAX

St! ¦_=_**•"• *-*=«__> il i_XpWv; ADVOCACIA .Va.

Laert W. Navarro Lins

Pedro C. Navarro Lins

Rio-Nitçró!

Rua Primeiro do Marco, 9 —

andar — sala 4.

n'ALSPlanada

1 V T "n'

'^elltfip/

RUA MfiOCO-KQ. UUO KÇAHHA

Rèiogiò dé precisão com contadores multiples e

calendário completo indicando o dia da

sema-na, a data e o mez assim como as fases da lua.

UNIVERSAL

G

E M t Vif

¦$'.& ¦¦¦ •?- Jv-v '"».-¦».'<

.-VOÍ'* ¦'-iV.Y*-:','*- ¦'&?(¦¦¦¦

W-''-^W-'-'!'-^"'-"' "

.. -. , • v _. — 1 -.

1,''»"-„___._,"„», '--«.,.1, __-- —¦—r~—:¦ '¦'; ~~r~-.--y:

Referências

Documentos relacionados

Data will be extracted from all papers included in the scoping review by two independent reviewers using a data extraction tool developed by the reviewers in Microsoft Excel

Na 73ª SBEn, a ABEn-DF, em parceria com as escolas, serviços de Saúde, Órgãos Estaduais e Federais, Entidades de Classe, Centros Acadêmicos de Enfermagem,

Desse modo, a escola e a mídia são significadas como um lugar de consolidação de imagens sobre a língua, através do ensino de língua portuguesa, estabilizando-as a

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Os navegadores foram surpreendidos pela tempestade – oração subordinante Que viajavam para a Índia – oração subordinada adjetiva relativa

10.. No poema, a palavra “vassoura” surge como um nome mas também como um verbo, tal como podemos confirmar no verso “Uma vassoura vassoura”.. 14. Esta frase é do tipo

Rhizopus-associated soft ti ssue infecti on in an immunocompetent air-conditi oning technician aft er a road traffi c accident: a case report and review of the literature.

Rua Visconde de Ouro Preto, 77 - Bairro Custódio Pereira - Uberlândia – MG - CEP 38405-202 Sequência para testes do relé SEL 411L no software Sincronismo 1.. Conexão do relé