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APLICAÇÃO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR) PARA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS EM COOPERATIVA DE CATADORES

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APLICAÇÃO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR) PARA

IDENTIFICAÇÃO

DE

RISCOS

EM

COOPERATIVA

DE

CATADORES

M. V. FATTOR1 e M.G.A. VIEIRA1

1

Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química, Departamento de Desenvolvimento de Processos e Produtos

E-mail para contato: marcus.fattor@gmail.com

RESUMO – A problemática dos resíduos sólidos urbanos está longe de ser solucionada. Desde a

Política Nacional de Resíduos Sólidos, segundo Lei 12.305 sancionada em Agosto de 2010, o gerenciamento dos resíduos passou a ser dividido entre uma série de agentes, nos quais vale destacar o papel das cooperativas de materiais recicláveis. Dentro desses locais, é perceptível a falta de recursos, estrutura e higiene intimamente relacionados aos acidentes de trabalho e exposição esses trabalhadores a situações de risco. Diversas técnicas da área de Engenharia de Segurança estão sendo estudadas para minimização e controle de riscos nos diferentes processos. Dentre essas técnicas, a Análise Preliminar de Risco (APR) tem se mostrado uma técnica eficiente e rápida na observação dos riscos em sistemas ainda poucos conhecidos. Esse trabalho propôs a aplicação da técnica em três diferentes cooperativas da cidade de Campinas/SP através de um “brainstorm” inicial com os trabalhadores em todas as etapas do processo para levantamento de todos os riscos e confecção da APR. A ferramenta utilizada mostrou-se adequada e os resultados desta apontaram a priorização e ações corretivas para falhas em procedimentos que possam causar a exposição de seres humanos e do ambiente a riscos críticos.

1. INTRODUÇÃO

O comportamento dos consumidores na sociedade iniciou-se com diferentes movimentos históricos e apresenta características sociais e econômicas da região em que vivem (Cajazeira, 2003). E consumir pressupõe descartar. Estima-se que 51,4% da fração dos resíduos gerados pelos consumidores seja matéria orgânica, passível apenas de processos de compostagem. O restante da fração, que representa 48,6% dos resíduos é a fração reciclável (Cempre,2013).

A força de trabalho predominante no Brasil para fazer a separação da fração reciclável são os catadores de materiais recicláveis. Essenciais para a reciclagem, esses catadores podem estar divididos em diferentes graus de organização: desde pequenos grupos sem estrutura e com condições precárias de segurança e higiene até grandes cooperativas com maquinários, processos e gerenciamento de produção (Cempre, 2013)

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O trabalho com materiais recicláveis é reconhecido como atividade que atinge diretamente a saúde dos trabalhadores. O manuseio dos resíduos sólidos pode expor esses catadores de materiais recicláveis a riscos de ordem biológica, química, física, social, ergonômica e mecânica, interferindo na saúde humana (Santos, 2008).

Várias técnicas de engenharia de segurança nos permitem trabalhar e identificar os riscos mais comuns nas indústrias e nos processos (Meel et al. 2007; Palmer, 2004). Com o passar dos anos, essas técnicas sofreram modificações importantes visando ampliar as aplicações desses métodos para áreas ainda antes não alcançadas, como o comportamento do homem nas suas atividades de trabalho (Trucco & Cavallin, 2006).

Essa pesquisa abordou a técnica de Análise Preliminar de Risco (APR) para identificação de riscos em cooperativas de catadores. A APR tem se mostrado uma ferramenta com bons resultados para áreas diversas e que ainda não tenham sido estudadas profundamente contribuindo para minimização de ocorrências e acidentes (Alberton 2006; Quintella, 2006;).

2. GERENCIAMENTO DE RISCO

O gerenciamento de risco pode ser definido como o conjunto de ações que visa a proteção dos recursos financeiros, materiais e humanos de uma empresa através da eliminação ou redução de riscos dos processos desenvolvidos. Para isso, são usadas técnicas e ferramentas para identificar esses riscos, controlando-os e erradicando quando possível (Lundin & Jonsson, 2002).

Para a análise dos riscos em um determinado sistema de estudo, é importante considerar alguns questionamentos: quais os riscos e o que pode acontecer de errado; qual a probabilidade de ocorrer um acidente levando esses riscos em consideração; quais os efeitos desses acidentes e como eles poderiam ser evitados (Quintella, 2006).

A portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) define em suas Normas Regulamentadoras (NR) a classificação dos riscos nos ambientes de trabalho. Segundo a norma, os riscos podem ser definidos em cinco categorias principais: riscos físicos como ruídos, temperaturas, vibrações; riscos químicos através da exposição a produtos químicos que podem causar danos físicos aos trabalhadores; riscos biológicos que são os riscos que podem ser causados pelo contato dos seres humanos com microorganismos que causem doenças; riscos ergonômicos que são os fatores que podem interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador e na sua adequação à máquinas o local de trabalho e riscos de acidentes que são todos os riscos a que são expostos o trabalhador devido ao não cumprimento das normas técnicas vigentes como eletricidade, máquinas inadequadas, incêndio e outros

Com as variáveis freqüência e gravidade de um risco, pode-se definir o que chamamos de matriz de risco, associando os níveis de cada um aos eventos dentro de um sistema. O enquadramento dos riscos em uma matriz permite identificar aqueles que são mais significativos para o processo de uma empresa e conseqüentemente aqueles que podem ser mais onerosos. O Quadro 1 apresenta uma proposta para a classificação de gravidade e freqüência dos riscos:

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Quadro 1 – Classificação dos riscos segundo a gravidade e frequência (De Cicco e Fantazzini, 1985).

Categoria Denominação Descrição Categoria Denominação Descrição

I DESPREZÍVEL

A falha não irá resultar numa degradação maior do sistem nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou

contribuir com um risco ao sistema

A Extremamente

remota

Cenário que depende de falhas múltiplas no sistema ou subsistemas. Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer

durante a instalação ou atividade

II MARGINAL

A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem envolver danos maiores ou lesões, que podem ser

compensados ou controlados

B Improvável

Pouco provável de ocorrência durante a vida útil da instalação ou atividade. A ocorrência depende de uma única falha

III CRÍTICA

A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar

num risco inaceitável necessitando ações corretivas imediatas

C Provável

Uma ocorrência previsível durante a vida útil da instalação atividade ou sistema. A ocorrência depende de mais

de uma falha

IV CATASTRÓFICA

A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda

total, lesão ou morte

D Frequente

Várias ocorrências previstas durante a vida útil da instalação, atividade ou

sistema. As ocorrências estão relacionadas com a periculosidade ou

situação real

Gravidade Frequência

A matriz de risco é montada cruzando-se as variáveis freqüência e gravidade, definindo diversas regiões que caracterizam os níveis de riscos avaliados. O Quadro 2 apresenta a matriz de risco montada:

Quadro 2 – Matriz de Risco

A B C D 1 Desprezível

IV 2 3 4 4 2 Marginal

III 1 2 3 4 3 Crítico

II 1 1 2 3 4 Catastrófico

I 1 1 1 2

Frequência Categoria de risco

G rav id ad e

3. METODOLOGIA

3.1 Mapeamento da Área de Estudo

Foram escolhidas três cooperativas da cidade de Campinas/SP para aplicação da técnica: Cooperativa Antônio da Costa Santos, Cooperativa Santo Expedito e Cooperativa Renascer. O critério para a escolha foi o grau de evolução de cada uma, o que torna possível a comparação das formas de trabalho que oferecem menor risco ao trabalhador e aplicação das técnicas de segurança de trabalho adequadas.

Associação Renascer de Catadores de Materiais Recicláveis do Centro de Campinas: localizada no centro da cidade de Campinas, a cooperativa conta com 28 cooperados distribuídos em 4 grupos internos de trabalho. O material reciclável que a cooperativa recebe para trabalhar é proveniente dos caminhões da coleta seletiva da prefeitura e uma pequena parte da coleta realizada com o caminhão próprio. O trabalho de separação é feito em mesas de triagem montadas a mão e em péssimo estado de

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conservação.

Cooperativa Santo Expedito: localizada no bairro Vila Reggio em Campinas, a cooperativa surgiu em 2000 como um grupo de moradores com intuito de trabalhar com material reciclável e, com o apoio da prefeitura em 2005, conseguiram a estrutura de trabalho atual. O grupo possui 14 cooperados e possuem uma empilhadeira, mesas para triagem e prensa sobrevivendo do material encaminhado por empresas e da coleta seletiva municipal.

Cooperativa Antônio da Costa Santos: localizado no bairro Jardim Satélite Íris de Campinas, é um dos grupos mais antigos da cidade, fundada em 2002. A cooperativa teve início devido à busca de trabalho por parte dos moradores da região já que o Brasil passava por uma forte crise econômica. Hoje o grupo é formado por 51 cooperados, possui empilhadeira, esteira para triagem, três prensas e é o grupo que mais recebe material proveniente da coleta seletiva da cidade.

3.2 Desenvolvimento e Implementação da APR

O conhecimento aprofundado das atividades de cada colaborador foi possível com o acompanhamento diário dessas atividades e da rotina bem como de perguntas realizadas com eles para envolvê-los na metodologia a ser aplicada. Foi tomado conhecimento do estatuto onde são descritas as atividades a serem realizadas por cada trabalhador e para posterior confecção das planilhas com os procedimentos do trabalho realizado.

Para a aplicação da APR, inicialmente os colaboradores foram questionados em grupo: “O que pode acontecer de errado em cada etapa do processo?”. A partir disso, foram listadas todas as informações e idéias vindas dos colaboradores. Após o “brainstorm” com todos os cooperados, foram escolhidos colaboradores de cada área para listarem e descreverem atos inseguros que tenham cometido ou observado na realização do seu trabalho.

Com os riscos levantados, foi então possível colocar em uma planilha com os dados da APR. Esses riscos foram então classificados por tipo segundo a Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego 3.214/78 nas normas previamente apresentadas nesse trabalho. Os riscos apresentados foram comparados com modelos nas NRs e então classificados segundo um ou mais tipos mais representativos.

Por fim, foi realizada a categorização dos riscos apresentados através dos critérios de freqüência e abrangência apresentados anteriormente nesse trabalho. As descrições foram apresentadas a todos os colaboradores e os riscos foram classificados. Posteriormente, foram colocados na classificação de risco em uma matriz de risco.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para aplicação da técnica, inicialmente fez-se necessária a identificação do processo de trabalho com o material reciclável. Apesar do trabalho desenvolver-se de maneira semelhante nos três grupos, os procedimentos internos ocorrem de maneira diferente, o que promove diferenças nos riscos associados as atividades.

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A análise do estatuto de cada grupo auxiliou no entendimento do objetivo de trabalho com material reciclável. No entanto, em nenhum dos grupos havia um procedimento claro de como trabalhar em cada etapa do processo, o que dificultou na elaboração de um fluxograma. Os grupos foram observados durante três semanas com entrevistas realizadas com os cooperados para total compreensão das atividades que cada indivíduo realizava. Dessa maneira, foi possível criar um fluxograma completo do trabalho com recicláveis como apresentando na figura 1:

Figura 1 – Fluxograma representativo do trabalho com o material reciclável em uma cooperativa de catadores.

Nem todos os grupos possuem todas as etapas de trabalho. Na Cooperativa Renascer, por ser um grupo menor e com estrutura mais simples, não se nota a presença das etapas de pré-triagem e prensagem. Na Cooperativa Santo Expedito, apesar de haver recebimento de material reciclável, os catadores não participam dessa etapa e, portanto, não estão expostos a riscos. Há uma diferença também no trabalho de triagem, que pode ser feito em mesa como é o caso da Cooperativa Santo Expedito e na Renascer ou também em esteira de triagem, como é o caso da Cooperativa Antônio da Costa Santos.

A partir da definição do processo nas cooperativas, os cooperados foram entrevistados individualmente e em grupos nas respectivas áreas de trabalho para descreverem as atividades que realizam e recordarem situações de risco a que tenham sido expostos. Esses dados foram então coletados e colocados na planilha da APR por etapa. Foram verificadas 71 atividades nas três cooperativas de estudo e para atividade foram avaliados e classificados os riscos observados. A Figura 2 apresenta os riscos em cada grupo e quantidade observada nas três cooperativas de estudo.

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É possível notar que há uma predominância de riscos ergonômicos e de acidentes dentro de uma cooperativa de catadores, representando em média 70% dos riscos nesses grupos. Isso ocorre porque o trabalho acontece predominantemente em pé, com movimentações internas freqüentes sem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) corretos. Após as entrevistas individuais, foram realizadas novas reuniões em grupos com os trabalhadores de cada etapa do fluxograma da cooperativa. Os cooperados então classificaram em consenso a gravidade e freqüência dos riscos a que são expostos a partir da classificação apresentada no Quadro 3.

Com a gravidade e a frequência apresentadas, através da matriz de risco foi possível classificar o grau de risco associado a cada um dos riscos levantados nas atividades da cooperativa. A tabela 3 apresenta o grau de risco para cada etapa do processo:

Quadro 3 – Graus de risco associado a cada etapa de processo para as três cooperativas de estudo.

Físico Químico Biológico Ergonômico Acide nte s Ga Ge

- - - 3 4 7 20,59% - - - -- - - 4 2 6 17,65% 4.1 Em mesa - 4 3 4 4 15 44,12% 4.2 Em esteira - - - -- - - -- - - 4 2 6 17,65% 0 4 3 15 12 34 100,00% 0,00% 11,76% 8,82% 44,12% 35,29% 100,00%

Físico Químico Biológico Ergonômico Acide nte s Ga Ge

- - - -3 4 3 4 4 18 32,73% - - - 4 2 6 10,91% 4.1 Em mesa - 3 2 4 4 13 23,64% 4.2 Em esteira - - - -- - - 3 3 6 10,91% 3 2 - 3 4 12 21,82% 6 9 5 18 17 55 100,00% 10,91% 16,36% 9,09% 32,73% 30,91% 100,00%

Físico Químico Biológico Ergonômico Acide nte s Ga Ge

- - - 3 4 7 9,59% 3 4 3 4 4 18 24,66% - - - 4 4 8 10,96% 4.1 Em mesa - - - 4 2 6 8,22% 4.2 Em esteira 3 3 2 4 4 16 21,92% - - - 3 3 6 8,22% 3 2 - 3 4 12 16,44% 9 9 5 25 25 73 100,00% 12,33% 12,33% 6,85% 34,25% 34,25% 100,00% Gr 3.Alimentação da Triagem 4.Triagem 5.Prensagem 6.Estocagem e venda Total 2.Pré-triagem

Etapas do proce sso

Etapas do proce sso

1.Recebimento de material 2.Pré-triagem 3.Alimentação da Triagem 4.Triagem 5.Prensagem 6.Estocagem e venda Total

Etapas do proce sso

1.Recebimento de material

Gr

Gr

Cooperativa Renascer

Cooperativa Santo Expedito

Cooperativa Antônio da Costa Santos 4.Triagem 1.Recebimento de material 2.Pré-triagem 3.Alimentação da Triagem 5.Prensagem 6.Estocagem e venda Total

No Quadro 3, o grau de risco acumulado (Ga), representa a soma dos graus de risco em cada etapa do processo. A porcentagem de grau de risco (Ge) representa o grau de risco de cada etapa em relação ao grau de risco total da cooperativa e a porcentagem de grau de risco (Gr) representa o grau de risco de cada tipo de risco pelo grau de risco total da cooperativa.

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Nota-se por esses dados que no caso de uma cooperativa menos estruturada e com menos etapas como é o caso da Cooperativa Renascer, a etapa de triagem é a que apresenta o maior risco para o trabalhador (cerca de 45% do grau de risco), enquanto que em uma cooperativa mais estruturada esse risco não passa de 30%.

É possível verificar também que a etapa de pré-triagem apresenta um grau de risco elevado se comparado com outras etapas do processo como a própria triagem. Isso é esperado visto que nessa etapa acontece o primeiro contato do catador com o material reciclável. Na pré-triagem ainda não há conhecimento aprofundado do material reciclável proveniente da coleta seletiva o que aumenta o risco de contato com materiais químicos e biológicos, além de aumentar a exposição dos catadores a riscos de acidentes como corte com vidros. Nessa etapa ocorre também o trabalho do catador sobre o monte de recebimento, o que aumenta o risco de queda e de acidentes mais graves.

A etapa de prensagem também deve ser analisada, devido ao baixo grau de risco em comparação as outras etapas do processo. Isso decorre do fato de que apesar da alta gravidade dos acidentes que podem ocorrer em uma prensa, a frequência com a qual acontecem é muito baixa, em função das normas de segurança mais rígidas que este equipamento (prensa) tem sido submetido em sua construção.

Por fim, constata-se que os riscos ergonômicos são os mais representativos nos três grupos, ou seja, estão associados aos maiores graus de risco apesar de estarem em menor número que os riscos de acidentes. Esse fato é comprovado nas entrevistas individuais com os catadores, onde são relatadas dores nas costas, pernas, braços e tronco, associados com o fato de ficarem em pé para triagem, as quais são classificadas como frequentes, elevando o grau de risco de ergonomia.

5. CONCLUSÃO

A Análise Preliminar de Risco apresentou-se como uma técnica eficiente para identificação de riscos em cooperativas de catadores. Ainda é preciso que as cooperativas tenham procedimentos adequados e bem definidos para facilitar na identificação das atividades e, consequentemente, minimizar os riscos associados a cada etapa.

É possível concluir que os riscos ergonômicos são os mais significativos nesses grupos aparecendo em grande quantidade (47 registros nas três cooperativas) e com um grau de risco elevado quando comparado aos outros tipos de risco.

Finalmente, os resultados obtidos neste trabalho mostraram a versatilidade e a capacidade da aplicação e implementação das técnicas de Engenharia de Segurança de Sistemas para a identificação, classificação e qualificação dos riscos existentes nas atividades não somente no setor industrial, mas também para outros setores produtivos e de serviços, como este estudo de caso.

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6. AGRADECIMENTO

Os autores agradecem a disponibilidade dos cooperados das três cooperativas e de seus respectivos presidentes para o desenvolvimento do trabalho.

7. REFERÊNCIA

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