• Nenhum resultado encontrado

alcanqando as coxas II, segmento I engrossado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "alcanqando as coxas II, segmento I engrossado"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

JOSt C. M. CARVALHO* e LUIZ A. A.COSTA** Museu Nacional, 20942 Rio de Janeiro, RJ

Manuscrito recebido en19 de selembro de 1991; aceitoparapublicagio em 13 de dezembrode 1991

ABSTRACT

The authors describe threenewgenera and fournewspeciesofMiridae,Hemipteraasfollows:Catarinea n.gen., C. plaumanni n.sp., Nova Teutonia, Santa Catarina; Guianella paraibensis n.sp.; Soledade,

Paraiba;Tijucaphylus n.gen.,T.cariocan.sp., Floresta daTijuca,RiodeJaneiro;Xavantinisca n.gen.,X. matogrossensis n.sp., Xavantina-Cachimbo Expedition, Mato Grosso. Figures of habitus and male genitaliaare included.

Keywords: Three new generaspecies Brazil, figures

INTRODUDAO

Tr~s g~neros

e quatro

espdcies

novas de mirideos neotropicais forarn encontrados na

colesaodereferenciadoprimeiroautor edescritos neste trabalho. Asrefer8ncias bibliograficas para

osmesmos

poder~o

serencontradasem

Carvalho,

1955e

1984.

As

ilustrag6es

que figuram no texto foram feitas por Paulo Roberto

Nascimento,

MariaLilia Gomide da Silva e pelo autor

junior,

sob supervisAo do autor senior.

Catarinean.gen.

Mirinae, Mirini. Especie de porte grande, corpo levemente pontuado, recoberto por

p~los

curtoseesparsos, alongado-oval.

Cabesa

saliente na

fronte,

v6rtice

com

mar-gem posterior arredondada, olhos contiguos ao pronoto, um pouco salientes

para

fora, clipeo

ar-redondado,jugo e loro salientes corn urna ranhura

*PesquisadordoConselho Nacional de Desenvolvimento CientificoeTecnol6gico(CNPq).

*ComunicaqloSocial.

entre eles,

bdcula tamb6m

saliente; rostro

alcanqando

as coxas II, segmento I engrossado para o Apice; antena I pouco mais longa que o

v6rtice,

segmento II cerca de

tr~s

vezes mais largo que oI,recobertapor

p~los

curtos.

Pronoto rugoso-pontuado

(fmamente),

provido de colar largo, calossalientes; mesoescuto descoberto, escutelogrande,umpoucosaliente.

Hemi6litros

com nervuras salientes, sobretudo noclavo,embdlio

largo, cuineo

distinta-mente mais

longo

quelargo nabase, nervuras da

membranaalongadas, arredondadas

apicalmente.

Lado

inferior

docorpo com

peritrema

ostiolar

grande, famures com poucos

p~1os,

tibias com

p~los

e espinhos, estes

ultimos

mais curtos que a

largura das mesmas.

Espdcie-tipo:

Catarinea

plaumanni

n.sp. Diferedosoutrosgenerosde

grande

porte de

Mirini Hanh

por ter o pronoto

mugoso-pontuado,

hemi6litros

pontuados, colar

largo,

pela

mor-fologia

dafronteedas

ar6olas.

0 nome

genenico

6 alusivoaSanta

Catarina,

Estado do Brasil onde afauna

hemipterol6gica

6

mais oumenosbem

conhecida.

(2)

1.C. M. CARVALHO e L A. A. COSTA

Catarinea

plaumannin.sp. (Fig.3)

Caracterizadapela

colorago

do corpo. FNmea: comprimento 7,2 mm, largura 2,8

mm.

Cabega:

comprimento 0,8 mm, largura 1,2

mm, vdrtice 0,66 m. Antena: segmento I,

com-primento 0,8 mm; II, 1,8mm;III,1,0mm;IV,0,7 mm. Pronoto:

comprimento

1,2 mm, largura na base2,4mm. Caneo: comprimento 1,10 mm, lar-gura nabase

0,60

mm

(hol6tipo).

Coloragao

geral do corpo castanho a casta-nho-escuro com areas pretas e

pdlidas;

cabega

clara,olhoseantenascastanho-escuros.

Pronoto com pontos pretos sobre os calos,

colar maisescuro

anteriormente,

disco castanho a

castanho-escuro com manchas claras (mar-moreadas), faixalongitudinal submarginalas mar-gens laterais e Area posterior mais escuras; mesoescuto descoberto, escutelo castanho comr

mancha preta ou negra apical.

Hemidlitroscastanhos,marmoreados de claro

(sobretudo no exoc6rio), cobertos por polos dourados, esparsos, curtos,

cuineo

externamente e membrana na

parte

extrareolar mais escuros, ner-vurascastanhas.

Lado inferior docorpocastanho, maisescuro na parte posterior da propleura e lados do mesoesterno, pernas castanhas, tibiascom

pklos

e

espinhos curtos (menores que a larguradas mes-mas).

Macho:desconhecido.

Hol6dtipo: femea,

BRASIL,

Nova Teutonia, SantaCatarina,

27011'N-52023'W,

nov. 1974,Fritz Plaurnann col., na

colego

do Museu Nacional, Rio deJaneiro.

Caracterizada

sobretudo pela

coloraqo

do pronoto.

0 nome

especffico

6dado em homenagema

Fritz

Platumann,

que colecionou

numerosas

esp6cies

demirideosemSanta

C'atarina,

especial-menteemNovaTeutonia.

Guianella

paraibensis

n.sp. (Figs.1,10-12)

Macho: comprimento 5,2 mm, largura

2,1

mm.

Cabega:

comprimento

0,5

mm, largura 1,1

mm, v6rtice 0,42mm.Antena: segmentoI,

com-primento 0,6 mm; II, 2,0 mm; III, 1,1 mm;

IV,

mutilado. Pronoto: comprimento 0,7 mm,largura

na base2,0 mm. Caneo: comprimento 0,60 mm, largura na base 0,42 mm(hol6tipo).

ColoragAo

geraldo corpo

pdlido-terrosa,

mar-moreada de castanho a castanho-escuro; cabega

p~lida, mancha semilunar no v6rtice, fronte com

faixavermelhalongitudinalnomeio, estriada obli-quamente decastanho, olhos castanho-escuros; an-tena com segmento I

pdlido,

tendo em sua

superficiepontosavermelhados, II maispalida na base (escurecendo-se para o apice), III castanha;

base entre oclipeo e a fronte com faixa transversal

avermelhada, restante da

cabeqa

palida,

pescogo

comr faixa mediana castanha e duas manchas laterais avermelhadas.

Pronoto pilido, colar comr faixa mediana

cas-tanho-escuraeduas laterais castanhas,calos mar-moreados de castanho, disco com duas faixas castanho-escuras laterais e uma mediana da mesmacor, angulos umeraispretos, voltados para frente, em forma deespinhos; mesoescuto expos-to,corn faixamedianacastanho-escuraedois pon-tos laterais; escutelo pfilido, com duas manchas

negrasmediana, de cada lado.

Hemielitros pilidos, marmoreadas de casta-nho(comareasmaisescuras e maisclaras), cornis-sura claval mais clara que o restante, margem extremaexterna do emb6lio e do cuneo

averme-ihadas,

este utltimo com apice castanho-escuro;

membrana pfilida, nervuras castanhas.

Ladoinferior do corpo pdlido, propleura com 3 faixas longitudinais: a superior e mediana cas-tanhas e a inferior avermelhada, mesoescuto

cas-tanho-escuro dos lados e no meio, meso e

metapleuras avermelhadas no apice; abdome

pflido,

corn faixa longitudinal superior interrom-pida nos an6is,avermelhadaspara abase,pig6foro

escuro na regino inferior; femures pAlidos, sal-picados de pontos ou manchas avermelhadas, o par posterior corn um anel subapical, tibias

pdlidas.

(3)

4-J

2

90

1-s

4

Vista do corpo inteiro: Fig. I - Guianellaparaibensis; Fig. 2 -Xavantiniscamatogrossensis;Fig.

3-Catarineaplawnanni; Fig.4-Tijucaphyluscarioca.

1

3

I

(4)

9.C.M. CARVALHO e L A. A. COSTA

dentes. Parfmero esquerdo (Fig. 11) comr lobo basal e

pOlos

curtos, fendido no

Apice.

Paramero

direito

(Fig.

12)pequeno,maislargobase, afilado

paraoApice.

Macho:desconhecido.

Holdtipo: macho, Juazeirinho, Soledade, Paraiba, BRASIL, 16.111.1956, A.G.R. Silva,

coleco Campos Seabra, na

colegao

do Museu

Nacional,RiodeJaneiro.

Diferencia-se das outras esp6cies do g~nero pela

coloragao

eespinhos dos

Angulos

umerais e pelamorfologia da genitdlia domacho.

O nome

especifico

6 alusivo ao Estado da Paraiba, Brasil.

Tijucaphylus

n.gen.

Phylinae, Phylini. Espdcie compacta, corpo pontuadosuperiormente,subglabro.

Cabega

muito curta e larga, vertice mar-ginado posteriormente,

fronte

plana, olhos

contiguosaopronoto,grandes, comprimidos.

Pronoto sem colar, calos obsoletos, hngulos umerais arredondados, margemr posterior do mesmo tipo, mesoescuto coberto, escutelo plano.

Hemielitros com emb6lio bem definido,

cineo

tdo longo quanto largo nabase,membrana

biareolada.

Lado inferiorcolado em

cart~o.

Unhas (Fig.

9).

Espicietipo:

Tijucaphylus

carioca n.sp.

Diferencia-se de outros generos da Phylini por ter o corpo pontuado superiormente, cabesa muitolargaecalos obsoletos.

0 nome

generico

ealusivo a um Phylini da

FlorestadaTijuca,Rio de

Janeiro,

Brasil.

Tijucaphyluscarioca n.sp. (Figs.4,5-9)

Caracterizada pela

colorago

do corpo e pela morfologia dagenitaliado macho.

Macho: comprimento 3,0 mm, largura 1,4 mm.

Cabega:

comprinmento

0,1 mm, largura 1,0 mm,

v6rtice

0,50 mm. Antena:

segmento I,

com-primento

0,2mm;

11,

0,8 mm; 11 eIV mutilados.

Pronoto: comprimento 0,6 mm, largura na base

Colorago

geral

do corpotestAcea;

olhos,

Ie

II segmentosdaantena(excetoextremabasee

ex-tremo

Apice

do

I)

eApice doclfpeonegros,tibias medianascomtres an6is negros

(?).

Caracteristicas morfologicas como indicadas parao

ge-nero.

Genitdlia:aedeagus

(Fig. 5)

retorcido sobre si mesmo, com abertura genital subapical,

Apice

afilado. Parmero esquerdo (Fig. 7) comr dedo menor arredondada no

Apice.

ParAmero direito

(Fig. 8) pequeno. Teca externa como mostra a

ilustrao (Fig.

6).

Fbmea: desconhecida.

Hok6tipo: macho, (BRASIL)

(Rio

de

Janeiro),

FlorestadaTijuca, 16.1.1958, Alvarenga& Seabra

col., na cole.So do Museu Nacional, Rio de

Janeiro.

Espdcie com as caractenrsticas acirna, pon-tuadaecorn acabesa muitolarga.

0 nomeespecifico e alusivo aohabitante da cidade do Rio deJaneiro,chamado carioca.

Xavandnisca n.gen.

Mirinae, Mirini. Corpo alongado, antenas relativamentelongas.

Cabega

com olhosdeprimidos, contigUos ao

pronoto. Antena corn segmento I mais grosso que os demais, II-IVpaulatinamente afilados, demais

partesnormais paraurnmirideo;rostro

alcangando

a base das coxas III (exemplar com rostro mal visto).

Pronotofinamentepontuado,afilado

anterior-mente, colar fino, calos contigios no meio, mar-gens laterals um pouco reintrtes (levemente), angulos umeraisarredondados, margern posterior

largamente concava; mesoescutocoberto, escutelo

grande, liso.

Hemidlitros fiarnente pontuados e rugosos, comnervura radial saliente, emboliolargo, cuneo

mais longo que largo; membrana longa, biareolada.

Lado inferior com femures e tibias tendo

pelos

curtos,

omesmopodeser ditoparaos espin-hos das tibias.

(5)

7

13j

12 j

15B

GenitAliadomacho:Fig.5 penis deT7ucaphyluscarioca; Fig. 6-

t~ca

extema;Fig.7-

paramero

esquerdo;

Fig. 8-parimerodireito; Fig. 9 unhas; Fig. 10-vesica de Guianella paraibensis; Fig. 11 -parimero

esquerdo; Fig. 12 -paramerodireito; Fig. 13-v6sicade Xavantiniscamatogrossensis;Fig. 14-paramero

(6)

3. C.M. CARVALHO e L A. A. COSTA

Difere de Neostenotus Reuter, 1905, doqual

muito se aproxima, por nao ter a

porqAo

anterior do pronoto com mancha preta. Aproxima-se tamb6m de Taylorilygus Leston, 1952,

diferen-ciando-se pela posi&o dos olhos. De ambos por

terocorpo muito menos piloso.

0nome gen6rico 6alusivo AXavantina, Es-tado deGoids, Brasil.

Xavantiniscamatogrossensisn.sp. (Figs. 2,13-15)

Caracterizada pela

coloragio

do corpo e pela

morfologiadagenitfiliado macho.

Macho: comprimento 5,6 mm, largura 2,0 mm.

Cabega:

comprimento 0,3 mm, largura 1,9

mm,vrtice 0,40 mm. Antena: segmento I, com-primento 0,7 mm; II, 2,8 mm;III, 1,2 mm; IV, 0,8

mm. Pronoto: comprimento 0,9 mm, largura na base

1,8

mm. Cilneo: comprimento0,90 mm, lar-gura na base 0,60 mm (hol6tipo).

Coloraggo

geral do corpo pAlido-amarelada

oupilido-esverdeada; emb61io verde no Apice das margens interna eextema, segmentoII da antena

noSpicee segmentos IIIe IV negros, olhos casta-nhos.

Lado inferior do corpo pAlido-amarelado. Genitdlia: v6sica (Fig. 13) com um espiculo bem marcado,loboscomdenticulos,tubo seminal distal longo. ParAmero esquerdo (Fig. 14) tendo

lobo basal muito desenvolvido, falciforme,

ex-tremidade apical em ponta, p~1os dorsais curtos.

ParAmero direito (Fig. 15) mais largo na regiAo subapical,terminado emponta curva e afilada para aextremidade.

Fimea:desconhecida.

Holdtipo: macho, Brazil: Mato Grosso, 12044'N e 51045'W, 5.XII.1960,WJ.Knight, Dry

Forest,

Xavantina-Cachimbo Expedition, 1967-1969, BM 1970-192, na

coIeNo

do Museu

Nacional, RiodeJaneiro.

O nome especifico e alusivo ao Estado de

MatoGrosso,Brasil.

REFERftNCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARVALHO.J. C. , (1955), KeystothegeneraofMiridae

of the World (Hemiptera). Bol. Mus. Para. E. Goeldi, 11 (2): 1-263.

CARvAuo, J. C. M., (1984), Mirideos Neotropicais,

CCLII: Descriq6esdenovosgeneroseespecies da tribo Phylini Douglas & Scott (Hemiptera). Bol.

Mus. Para. E. Goeldi, Zool., 1 (2): 143-206.

Referências

Documentos relacionados

Tórax: com 0,76 mm de comprimento e cor castanha; área escutelar castanha; posnoto castanho; pleuras castanhas; quantidade de cerdas no tórax: 23 dorsocentrais dispostas em

Coxa mediana cas- tanho escuro com pruinosidade acinzentada; trocanter, fêmur e tíbia castanho-amarelo, por- ção distai da tíbia um pouco mais escura.. Coxa do par

Macho (Fig.  5): Tegumento castanho-avermelhado; base do pedúnculo dos fêmures amarelados; são pretos: vértice, laterais do clípeo, mandíbulas, fai- xa longitudinal no

Tergos enegrecid os com larga margem translúcida castanho-c la- ra, com as máculas amarelas assim di stribuídas (Fig. I ): no basal duas grandes mácul as laterais

Tórax castanho muito claro, quase amarelo, com as seguintes manchas castanhas: duas faixas centrais no mesonoto do bordo anterior até três quartos de sua extensão e

Rostro atingindo o ápice coxas II, olhos pedunculados para cima, vértice e fronte sulcados longitudinalmente, segmento I antena engrossado para o ápice, segmentos II· IV

Face ventral da asa anterior, castanho claro com faixas castanho mais escuro, sendo que duas destas cortam a célula obliquamente, no sentido margem costal - margem

Coloração geral castanha com áreas pálido-amareladas; cabeça com man- cha pálida mediana dividida por estreita linha longitudinal e faixas laterais escuras; fronte