Voluntariado: Missão e Dádiva. Escola de Verão de Voluntariado Fundação Eugénio de Almeida Évora

Voluntariado: Missão e Dádiva

Escola de Verão de Voluntariado Fundação Eugénio de Almeida

Évora | 19.10.2012

ÍNDICE

FUNDAÇÃO FÉ E COOPERAÇÃO Quinta do Cabeço, Porta D

1885-076 Moscavide | Portugal Tlf: 218 861 710 | geral@fecongd.org

I. Objetivos da Investigação

II. Caracterização das Instituições e dos Voluntários III. Conceito de Dádiva

IV. Histórias de Vida

V. Recomendações e 2ª fase

OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO

www.

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• Caracterizar os perfis das instituições e dos voluntários

• Conhecer motivações, percursos e áreas de atuação dos voluntários

• Perceber o impacto da ação dos voluntários no terreno

• Apontar sugestões de melhoria à FEC e organizações

• Preparar uma 2.ª investigação que avalie o impacto no terreno da intervenção deste tipo de voluntariado

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II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

DAS INSTITUIÇÕES

57%

3 2 % 3 0 % 51%

3 %

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Formas de captação

57% Forma espontânea

51% Pastoral Organizada

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

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DAS INSTITUIÇÕES

Países alvo da intervenção

PALOP

(Moçambique e Angola)

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

DAS INSTITUIÇÕES

95%

81%

14%

57%

76%

89% 81%

70% 78%

65%

30%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Áreas de atuação

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

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DAS INSTITUIÇÕES

Captação de Recursos

Angariação de Fundos Doações

Dotações oficiais apenas 5% a 7%

……….

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

DAS INSTITUIÇÕES

78 396

2 17 18 18 63

439

6 25 19 19 203

620

2439 47 47 0

200 400 600

1988 a 2000 2000 a 2005 2005 a 2010

Total de Voluntários - Progressão e Duração da Missão

Menos de 1 mês Entre 1 e 3 meses Entre 3 e 6 meses Entre 6 meses e um ano Entre 1 e 2 anos Mais de 2 anos

Aumento exponencial do fluxo de

voluntários

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

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DAS INSTITUIÇÕES

Formação

Especialização

Recrutamento

+

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

Jovens Mulheres Solteiras

Formação Superior 90% Professa Religião

DOS VOLUNTÁRIOS

+

+

+

+

+

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

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1. Estudantes ou com emprego estável e com autonomia financeira

2. Profissões de especialistas de atividades intelectuais e científicas

3. Competências

técnicas/académicas/profissionais para a missão

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DOS VOLUNTÁRIOS

II. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DOS VOLUNTÁRIOS

4. Repete a experiência (24%)

5. Envolvem-se de forma espontânea (50%), através de familiares/amigos, Pastoral organizada

DOS VOLUNTÁRIOS

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Entre a relação de ajuda e a eficácia da ação

III. CONCEITO DE DÁDIVA

Voluntariado Missionário

prática de relação de dádiva

III. CONCEITO DE DÁDIVA

Dádiva

Gratuidade Liberdade

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Motivações

III. CONCEITO DE DÁDIVA

- Dinâmicas

- Hetero-referenciadas

- Necessidade de reconhecimento

- Índole cristã

Impactos na ótica do voluntário

III. CONCEITO DE DÁDIVA

- Relação estabelecida

- Evolução das motivações

- Descentração

IV. Histórias de Vida

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• Descentração de si…

• Humildade e abertura em contexto multicultural;

• O poder omnipresente na relação social;

• A flexibilidade no trabalhos;

• Adaptação a situações novas e a condições adversas;

• Socialização familiar e vivência da fé cristã.

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IV. Histórias de Vida

1. Resiliência

2. Gestão de emoções e afetos 3. Ética

4. Estado de graça – excesso de dom 5. Autoestima

6. Recomeço: adaptação a novas situações

Os que os voluntários aprendem

V. RECOMENDAÇÕES E 2ª FASE DA INVESTIGAÇÃO

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1. Organizações

• Adequar formação dos VM às missões

• Munir-se de diagnóstico de situação prévio da realidade que voluntário vai encontrar

• avaliar metodologicamente o progresso dos projetos e sua sustentabilidade

2. FEC

• Estabelecer perfil mínimo de VM

• Formação às lideranças das organizações

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RECOMENDAÇÕES

V. RECOMENDAÇÕES E 2ª FASE DA INVESTIGAÇÃO

1. Delimitar indicadores de intervenção comunitária passíveis de análise empírica (perspetiva: “Dádiva”).

2. Avaliar as metodologias e instrumentos de trabalho nos ciclos de projetos, os progressos das ações em curso e sua sustentabilidade.

3. Verificar se existe uma relação entre formação dada pelas instituições e os resultados obtidos no terreno, na perspetiva da “Dádiva”.

4. Clarificar em que medida os “ganhos” obtidos são rentabilizados pelos próprios voluntários na sua vida pessoal e nas instituições.

2ª FASE

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“Uma das características mais importantes no voluntariado missionário é esta dimensão de disponibilidade e

simplicidade, de haver uma capacidade de nos transcender no sacrifício que fazemos. Tornamo-nos

pessoas muito diferentes, por nos termos disposto.”

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