• Nenhum resultado encontrado

Antibioticoterapia profilática em cirurgia bucomaxilofacial em pacientes com fissuras...

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Antibioticoterapia profilática em cirurgia bucomaxilofacial em pacientes com fissuras..."

Copied!
70
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DEANOMALIAS CRANIOFACIAIS

RENATO ANDRÉ DE SOUZA FACO

Antibioticoterapia profilática em cirurgia

bucomaxilofacial em pacientes com fissuras labiopalatinas

(2)
(3)

RENATO ANDRÉ DE SOUZA FACO

Antibioticoterapia profilática em cirurgia

bucomaxilofacial em pacientes com fissura labiopalatina

Dissertação apresentada ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo para a obtenção do Título de Mestre em Ciências da Reabilitação

Área de concentração: Fissuras Orofaciais Orientadora: Prof. Dra. Márcia Ribeiro Gomide

(4)

AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL

DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU

ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE

CITADA A FONTE

Faco, Renato André de

F119a Antibioticoterapia profilática em cirurgia bucomaxilofacial em pacientes portadores de fissura labiopalatina / Renato André de Souza Faco. Bauru, 2011.

56p.; Il.; 30 cm

Dissertação (Mestrado – Área de Concentração: Fissuras Orofaciais) – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo.

Orientador: Márcia Ribeiro Gomide.

1Antibioticoterapia profilática. 2. Fissura labiopalatina. 3 Cirurgia Bucomaxilofacial 4. Infecção.

(5)

FOLHA DE APROVAÇÃO

Renato André de Souza Faco

Dissertação apresentada ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo para a obtenção do Título de Mestre em Ciências da Reabilitação

Área de concentração: Fissuras Orofaciais

Aprovado em:

Banca Examinadora

Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição______________________Assinatura ___________________________________

Prof. Dr. ___________________________________________________________________ Instituição_______________________Assinatura __________________________________

__________________________________________________________________________ Prf.(a) Dr(a) Márcia Ribeiro Gomide

Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-USP/Bauru

__________________________________________________________________________ Prof(a) Dr(a) Inge Elly Kiemle Trindade

Presidente da Comissão de Pós-Graduação do HRAC-USP

(6)
(7)

DEDICATÓRIA

A FERNANDA,

PELO EXEMPLO DE DEDICAÇÃO E

(8)
(9)

AGRADECIMENTOS

A DEUS PELA VIDA.

A MINHA FAMÍLIA DE ONDE VEIO CADA PARTE QUE

FORMOU O QUE SOU HOJE.

A MINHA ESPOSA, EXEMPLO DE VIDA E FONTE DE

AMOR.

A MINHA ORIENTADORA E QUERIDA AMIGA

MARCINHA, POR SEUS CONSELHOS E EXEMPLO DE SER-

HUMANO

A

MEUS

AMIGOS

DO

SETOR

DE

CIRURGIA

BUCOMAXILOFACIAL DO HRAC E DO CENTRO CIRURGICO,

POR

SEU

CARINHO,

COMPANHEIRISMO

E

DESPRENDIMENTO.

AOS AMIGOS DO SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, SEMPRE

PRONTOS A AJUDAR.

AOS COLEGAS DE MESTRADO, PELA ALEGRIA E

CONHECIMENTOS COMPARTILHADOS.

(10)
(11)
(12)
(13)

RESUMO

Faco RAS. Antibioticoterapia profilática em cirurgia bucomaxilofacial em pacientes

com fissura labiopalatina [dissertação]. Bauru: Hospital de Reabilitação de Anomalias

Craniofaciais, Universidade de São Paulo; 2011.

Objetivos: Avaliar os resultados obtidos com a utilização do protocolo de

antibioticoterapia profilática do HRAC-USP em cirurgias bucomaxilofaciais.

Material e Métodos: Para a realização do presente estudo foram analisados 649

prontuários de pacientes com fissura labiopalatina, devidamente matriculados no HRAC-USP

submetidos à cirurgia bucomaxilofacial entre os meses de outubro de 2008 e outubro de 2009,

aos quais foi ministrado cefazolina e metronidazol para os pacientes não alérgicos e

clindamicina e gentamicina aos pacientes com alergia à penicilina.

Resultados: 410 pacientes (63,1%) eram do sexo masculino e 239 (36,9%) eram do

sexo feminino, com idade média de 18 anos. Somente 13 pacientes (2%) apresentaram

infecção pós-cirúrgica.

Conclusão: A utilização do protocolo de antibioticoterapia do HRAC-USP em

cirurgias bucomaxilofaciais em pacientes com fissura labiopalatina demonstrou ser eficaz,

resultando em baixo índice de infecção.

Descritores: fissura de lábio, fissura palatina, antibioticoterapia profilática, cirurgia

(14)
(15)
(16)
(17)

ABSTRACT

Faco RAS. Antibiotic prophylaxis in maxillofacial surgery in patients with cleft lip and

palate [dissertation].Bauru: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,

Universidade de São Paulo; 2011.

Objectives: To evaluate the outcomes achieved by utilization of the antibiotic

prophylaxis protocol of HRAC-USP in maxillofacial surgeries.

Material and methods: The study comprised analysis of 649 records of patients with

cleft lip and palate, registered at HRAC-USP and submitted to maxillofacial surgery in the

period October 2008 to October 2009. The prescriptions comprised cephazolin and

metronidazole for non-allergic patients, and clindamycin and gentamicin for patients allergic

to penicillin.

Results: 410 patients (63.1%) were males and 239 (36.9%) were females, with mean

age of 18 years. Only 13 patients (2%) presented postoperative infection.

Conclusion: Utilization of the antibiotic prophylaxis protocol of HRAC-USP in

maxillofacial surgery in patients with cleft lip and palate demonstrated to be effective,

resulting in a low rate of infection.

Descriptors: cleft lip and palate, antibiotic prophylaxis, maxillofacial surgery, postoperative

(18)
(19)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Protocolo de Antibioticoterapia profilática do

HRAC-USP ... 28

Figura 2 Protocolo de Antibioticoterapia profilática do

HRAC-USP - pacientes alérgicos ... 28

Figura 3 Gráfico de distribuição numérica e percentual dos

diferentes tipos de fissuras na amostra total ... 31

Figura 4 Gráfico de distribuição percentual dos diferentes tipos

de cirurgia bucomaxilofacial realizada no grupo

(20)
(21)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Tempos mínimo, médio e máximo das cirurgias

em horas e de internação em dias e percentual de

infecções das cirurgias realizadas ... 32

(22)
(23)

LISTA DE ABREVIATURAS

ATB. Antibioticoterapia

EOA Enxerto Ósseo Alveolar

ERM Expansão rápida da maxila

PO Pós-operatório

LISTA DE SIGLAS

HRAC Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais

(24)
(25)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA ... 15

2 OBJETIVOS ... 23

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 27

4 RESULTADOS ... 31

5 DISCUSSÃO ... 37

6 CONCLUSÃO ... 45

REFERÊNCIAS ... 49

(26)
(27)
(28)
(29)

Introdução e Revisão de Literatura 15

1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA

A fissura labiopalatina, por promover uma descontinuidade nos tecidos labiais,

alveolares e palatinos da maxila, necessita de procedimentos cirúrgicos para reabilitar estética

e funcionalmente os pacientes acometidos.

Dentre as cirurgias necessárias, não há como não destacar a cirurgia bucomaxilofacial,

mais precisamente o enxerto ósseo alveolar (EOA) a cirurgia ortognática e a expansão rápida

da maxila (ERM).

O enxerto ósseo alveolar secundário tem por finalidade preencher o defeito ósseo da

fissura com osso medular retirado da crista do osso ilíaco, formando uma ponte óssea entre os

segmentos maxilares, permitindo a realização de movimentos ortodônticos pelo rebordo na

região da fissura, bem como a instalação de implantes ósseo-integrados quando necessário e

maior sucesso no fechamento das fístulas buconasais (Goudy et al. 2009).

Sabe-se hoje que a retirada de enxerto ósseo da região anterior da crista ilíaca em

indivíduos jovens é bem tolerada, com rápido retorno à suas atividades diárias, sem efeito

sobre o crescimento, mínima morbidade e razoável resultado estético.

No protocolo de tratamento do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais

de Bauru-SP (HRAC-USP-Bauru) o enxerto ósseo alveolar secundário é preferencialmente

realizado durante a dentição mista, antes da irrupção do canino permanente (Silva Filho et al.

2000a, 2000b; Trindade et al. 2005), protocolo este, baseado na experiência da equipe de

reabilitação de fissuras de Oslo (Abyholm et al. 1981; Bergland et al. 1986), em acordo com

os princípios definidos por Boyne e Sands (1976).

Efeitos deletérios sobre o crescimento craniofacial podem ocorrer devido às cirurgias

(30)

16 Introdução e Revisão de Literatura

final do crescimento craniofacial na necessidade de um razoável número de cirurgias

ortognáticas para correção das discrepâncias maxilomandibulares.

A cirurgia ortognática realizada no paciente com fissura labiopalatina utiliza das

mesmas técnicas empregadas em indivíduos sem tal anomalia, com algumas diferenças pela

presença da fissura, como a existência de maxilas divididas em dois ou três segmentos,

presença de fístulas buconasais, tecidos cicatriciais com baixa vascularização, bem como a

longa duração dos procedimentos cirúrgicos.

A cirurgia bucomaxilofacial, por realizar procedimentos envolvendo a cavidade nasal,

bucal e sinusal nas quais existe uma vasta microbiota bacteriana com capacidade virulenta,

necessita, do uso de agentes antimicrobianos para a prevenção e tratamento de possíveis

infecções (Puchades et al , 2009)

Após as cirurgias de lábio e palato, quando da não persistência de fístulas buconasais,

a microbiota do paciente com fissura labiopalatina tende a ser semelhante aos indivíduos sem

fissura, caso contrário essa será mais rica em microorganismos com maior capacidade

virulenta como o S. Aureus (Arief, Mohamed, Idris , 2005).

Sendo assim, diante da necessidade cirúrgica, os antibióticos podem ser utilizados nos

indivíduos de duas maneiras distintas: como profilaxia ou como tratamento de infecções.

Desde que o paciente não tenha infecção prévia, o ideal é realizar antibioticoterapia

profilática, visando sua prevenção, pois a bacteremia (invasão de bactérias presentes na

microbiota normal da cavidade bucal no sítio cirúrgico e conseqüentemente na corrente

sanguínea) durante o ato operatório tende a ser superior às defesas naturais do organismo,

favorecendo o aparecimento de infecções pós-cirúrgicas.

A proposta da profilaxia antibiótica é promover um adequado nível das drogas

antimicrobianas nos tecidos antes, durante e em um menor tempo necessário após o

(31)

Introdução e Revisão de Literatura 17

Na literatura, vários trabalhos descrevem o uso de agentes antimicrobianos como

profilaxia em cirurgias bucomaxilofaciais, porém pouco aparece no que diz respeito aos

pacientes com fissuras labiopalatinas.

Além disso, até o momento, não existe um consenso sobre a utilização ou não da

profilaxia antibiótica nestes casos, tipos de medicação, formas de prescrição bem como o

estabelecimento de protocolos específicos, o que causa discussão entre os pesquisadores ao

longo do tempo.

A sua não indicação ou contra-indicação em cirurgias ortognáticas intra-orais foi

preconizada por pesquisadores que, após comparação entre grupos com e sem medicação

antibiótica, não encontraram diferença estatisticamente significativa entre eles ou verificaram

infecção em grupos com uso de antibióticos (Yrastorza, 1976; Peterson, Booth, 1976; Martis,

Karabouta, 1984). Embora alguns autores contra-indiquem o uso de antibioticoterapia (ATB)

profilática em cirurgias alveolares, indicam-no seletivamente em osteotomias sagitais

(Peterson, Booth, 1976).

Relatos na literatura descrevem diferentes formas de prescrição antibiótica em

cirurgias bucomaxilofaciais, podendo ser somente no pré-operatório, com bons resultados

quanto à falta de infecção (Zjiderveld et al.1999) ou sem diferença estatística quando

comparados aos esquemas de manutenção da medicação por até 24 horas (Lindeboom, Baas,

Kroon, 2003; Kang (2009). A comparação de utilização de antibióticos nas cirurgias por

apenas um dia ou sua manutenção por até cinco dias apresentam resultados satisfatórios para

ambas as situações (Bentley, Head, Aiello, 1999; Baqain et al 2004; Jansisyamond et.al

2008). Outras formas de administração antibiótica também são observadas nos estudos como

na indução anestésica e durante a cirurgia (Spaey et al 2005) bem como no período

(32)

18 Introdução e Revisão de Literatura

A grande diversidade sobre este tipo de prescrição pode ser observada por meio de um

estudo em 114 programas de residência em cirurgia bucomaxilofacial que foi realizado para

determinar o uso de profilaxia antibiótica em cirurgia ortognática. Dos programas que

responderam ao estudo (74%), Heit, Farhaad e Edwards (1991) observaram que todos

utilizavam antibioticoterapia profilática em cirurgias ortognáticas em 76% do tempo, sendo a

penicilina e a cefalosporina os antibióticos mais utilizados. Entretanto, não encontraram um

protocolo consistente quanto ao método ou duração da administração das drogas. Alguns

programas utilizavam os antibióticos no pré-operatório, e finalizavam na recuperação

anestésica, enquanto que outros mantinham a terapia por 24 e 48 horas e até por cinco dias de

pós-operatório. Tal procedimento foi criticado pelos autores, alegando que o prolongamento

pós-operatório da terapia antimicrobiana, especialmente por via oral, teria pouco ou nenhum

valor terapêutico. Observaram ainda que os critérios para escolha de protocolos nos diferentes

serviços eram bastante distintos e consistiam de: acesso intrabucal para as cirurgias, utilização

de enxertos ósseos, formação de grande edema e hematoma, trauma excessivo aos tecidos,

duração da cirurgia, cirurgia extra e intra-oral consecutiva, o uso de fixação rígida e motivos

médico-legais. Sua conclusão foi que o estabelecimento do protocolo de antibioticoterapia

profilática deveria basear-se nos conhecimentos científicos associados à experiência clínica

dos profissionais.

Embora um grande número de pesquisas seja unânime na utilização de profilaxia

antibiótica para as cirurgias bucomaxilofaciais, o tipo de antibiótico prescrito observado nas

publicações é bastante variado. Muitos dos estudos pesquisados, quando comparam dois tipos

de antibióticos prescritos e ministrados, não encontraram diferença estatística nos resultados

quanto a presença de infecção pós operatória (Zjiderveld et al.1999; Lindeboom et al 2006;

Chow et al 2007; Jansisyamond et.al 2008), enquanto outros consideram o tipo de antibiótico

(33)

Introdução e Revisão de Literatura 19

Barrier, et.al 2009). Dentre os prescritos observa-se a penicilina (Lindeboom et al 2006;

Chow et al 2007; Jansisyamond et.al 2008), penicilina G e penicilinaV (Bentley, Head,

Aiello, 1999), amoxicilina (Baqain et al 2004; Barrier A, et.al 2009), amoxicilina com

clavulanato de potássio (Zjiderveld et al.1999; Spaey et al 2005; Jansisyamond et.al 2008;

Barrier A, et.al 2009), cefalosporina (Chow et al 2007), Cefpiramid, cefalosporina de 3ª

geração, (Kang, Yoo, Yi, 2009), cefazolina (Spaey et al 2005), cefuroxina (Zjiderveld et

al.1999) e clindamicina (Zjiderveld et al.1999; Baqain et al 2004; Lindeboom et al 2006;

Chow et al 2007)

Uma revisão da literatura, realizada em 2009, sugere que nem todas as cirurgias

bucomaxilofaciais necessitam de ATB profilática e que fatores de risco cirúrgicos intrínsecos

bem como circunstâncias individuais dos indivíduos devem ser levados em consideração.

Ainda que a amoxicilina com clavulanato de potássio cubra o espectro de microorganismos

presentes na cavidade bucal, outros antibióticos, como as cefazolinas, não devem ser

descartados. Quando da necessidade de ATB profilática, esta deve ser iniciada no

pré-operatório, em altas doses, não se estender por mais de 24 horas e apresentar boa atividade

sobre os microorganismos freqüentemente presentes na área a ser operada. O impacto

ambiental das drogas utilizadas, o grau de tolerância e a segurança do paciente devem ser

avaliados. Destaque deve também ser dado aos cuidados com a antissepsia do cirurgião e do

local a ser operado, bem como irrigação copiosa do sítio cirúrgico ao final da cirurgia, para a

remoção mecânica das bactérias (Puchadeset AL 2009).

No ano seguinte, por meio de uma revisão sistemática foi confirmada uma significante

redução do índice de infecção em cirurgias ortognáticas com a aplicação de profilaxia

antibiótica, sem se considerar o regime utilizado (Tan et al 2010).

Diante das diversidades relacionadas à profilaxia antibiótica a instituição de

(34)

20 Introdução e Revisão de Literatura

podendo não haver aderência dos membros das equipes por falta de entendimento do papel do

protocolo, que é considerado muitas vezes um documento burocrático, ou ainda por relevar

evidências científicas em detrimento da experiência profissional (Busaferroet al, 2001). Mas,

uma vez instituído, o resultado de sua utilização deve ser constantemente avaliado, por isso, a

análise da aplicação do protocolo vigente do Hospital de Reabilitação de Anomalias

Craniofaciais da USP-Bauru-SP, para cirurgias bucomaxilofaciais torna-se importante e

(35)
(36)
(37)

Objetivos 23

2 OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo avaliar os resultados obtidos com a utilização

do protocolo de antibioticoterapia profilática do HRAC em cirurgias bucomaxilofaciais

(cirurgia ortognática e enxerto ósseo alveolar e expansão rápida da maxila) em pacientes com

(38)
(39)
(40)
(41)

Material e Métodos 27

3 MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização do presente estudo, foram analisados os prontuários dos pacientes

com fissura labiopalatina devidamente matriculados no HRAC-USP-BAURU submetidos à

cirurgia bucomaxilofacial entre os meses de outubro de 2008 e outubro de 2009, aos quais foi

ministrado antibioticoterapia profilática de acordo com o protocolo deste Hospital (figuras 1 e

2). No caso de pacientes com indicação do cardiologista para profilaxia para endocardite

bacteriana, utilizou-se ampicilina com sulbactam.

Os pacientes foram avaliados quanto à presença de infecção pós-cirúrgica no período

pós-operatório (PO) imediato dentro do período de internação e no PO de dois meses quando

do seu retorno ao hospital para controle da cirurgia, até um ano de cirurgia.

Os dados foram anotados em ficha apropriada (anexo 1) para posterior tabulação e

(42)

28 Material e Métodos

Pacientes não alérgicos

Cefazolina Metronidazol (correr em 40 minutos)

Repique cefazolina

Repique metronidazol (correr em 40 minutos)

Até 40 Kg 30mk/Kg EV na indução anestésica 25mg/Kg EV a cada 8 horas por 24 horas

10mg/Kg EV na indução anestésica

30mg/Kg EV a cada 4 horas de cirurgia

10mg/Kg EV a cada 6 horas de cirurgia

De 40 Kg a 50 Kg

1g EV na indução

anestésica. 1g EV a cada 8 horas por 24 horas

500mg EV na indução

anestésica

1g EV a cada 4 horas de cirurgia

500mg EV a cada 6 horas de cirurgia

Acima de 50Kg 2g EV na indução

anestésica e 1g EV a cada 8 horas por 24 horas

500mg EV na indução

anestésica

1g EV a cada 4 horas de cirurgia

500mg EV a cada 6 horas de cirurgia

Figura 1 – Protocolo de antibioticoterapia profilática do HRAC-USP-BAURU

Pacientes

alérgicos

Clindamicina Gentamicina Repique

clindamicina

Repique

gentamicina

Até 40 Kg

15mg/Kg EV

na

indução

anestésica

15mg/Kg EV

a

cada

6

horas por 24

horas

2 mg/Kg EV

na

indução

anestésica

15 mg/Kg EV

a cada 6 horas

de cirurgia

Não

Acima de

40Kg

600g EV na

ind. anest. e

600g EV 8/8

horas por 24

horas

2mg /Kg EV

na

indução

anestésica

600mg EV a

cada 6 horas de

cirurgia

Não

(43)
(44)
(45)

Resultados 31

4 RESULTADOS

Foram avaliados 649 prontuários, sendo 410 (63,1%) pertencentes a indivíduos do

sexo masculino e 239 (36,9%) do feminino, com idade entre três e 48 anos, com média de

18,32 anos (± 6,7).

Dos 649 indivíduos, a maioria, ou seja, 446 (69%) apresentaram fissura unilateral e

193 (29,5%) fissura bilateral. A distribuição numérica e percentual dos diferentes tipos de

fissura encontra-se disposta na figura 3.

PIU: Fissura Pré-forame Incisivo Unilateral PIB: Fissura Pré-forame Incisivo Bilateral TIU: Fissura Trans-forame Incisivo Unilateral TIB: Fissura Trans-forame Incisivo Bilateral P: Pós-forame Incisivo

COMB: Combinação de fissuras

(46)

32 Resultados

Demonstran-se na figura 4 as diferentes cirurgias avaliadas, destacando-se a maior

porcentagem de EOAS, seguido das cirurgias ortognáticas e da ERM.

ERM: Expansão Rápida da Maxila C. ORTOG.: Cirurgia Ortognática EOA: Enxerto Ósseo Alveolar

Figura 4. Gráfico de distribuição percentual dos diferentes tipos de cirurgia bucomaxilofacial realizada no grupo estudado

Tabela 1. Tempo mínimo (Mín.), médio (Méd.) e máximo (Máx.) das cirurgias em horas (H) e de internação em dias (D), bem como o número (No) e percentual de infecções das cirurgias avaliadas

Tempo Cirúrgico (H) Tempo de Internação (D) No e percentual de Infecção Cirurgia (no) Mín. Máx. Méd.(DP) Mín. Máx. Méd.(DP)

ERM (39) 1 2:25 1,05(0,22) 3 18 8,38(4,00) 2 (0,3%)

C.ORTOG.(88) 2 8 3,36(1,38) 2 21 4,43(3,32) 1 (0,1%)

EOA (522) 1 4 1,67(0,65) 3 5 4,11(1,23) 10 (1,5%)

TOTAL (649) 13 (2%)

Por meio da tabela 1 podem-se avaliar os tempos cirúrgicos e períodos de internação

das cirurgias pesquisadas neste trabalho, verificando-se que a cirurgia ortognática foi o

procedimento que exigiu maior tempo operatório, enquanto que a ERM o maior tempo de

(47)

Resultados 33

Verifica-se ainda que o maior número de infecções ocorrereu no grupo das cirurgias de EOA

(1,5%). Percentualmente a ocorrência de infecção no grupo total avaliado (649) foi de 2%

(13).

Dos 13 indivíduos que apresentaram infecção, cinco possuíam fissura bilateral e

aplicado o teste χ2, não se observou associação entre o tipo de fissura e a ocorrência de

infecção (p=0.516).

Os dois pacientes do grupo da ERM que apresentaram infecção pós-operatória após a

alta hospitalar foram tratados com amoxicilina com clavulanato de potássio 500mg via oral

por sete dias com ótimo resultado.

Dos casos com infecção após cirurgia ortognática, um necessitou de revisão cirúrgica

imediata com a administração de dois gramas de amoxicilina uma hora antes do procedimento

cirúrgico. O outro paciente realizou revisão cirúrgica para hemostasia, no qual foi utilizado

clindamicina 600mg a cada seis horas por sete dias para prevenção de pneumonia por sangue

aspirado.

Nos enxertos ósseos alveolares realizados, 496 pacientes possuíam fistulas buconasais.

Somente 10 pacientes (1,5%) apresentaram infecção pós-cirúrgica, dos quais nove

apresentaram fístula buconasal.. Destes, seis necessitaram de revisão cirúrgica no retorno

pós-cirúrgico de 60 dias, nos quais em três deles foi utilizado uma dose de dois gramas de

amoxicilina uma hora antes do procedimento. Os outros três pacientes necessitaram de terapia

antibiótica com amoxicilina com clavulanato de potássio 500mg a cada oito horas por sete

dias.

Os quatro pacientes restantes não necessitaram de revisão cirúrgica; dois deles não

precisaram de terapia antibiótica e em um foi utilizado clindamicina 300mg. O quarto

paciente sofreu uma grave infecção, apresentando dor abdominal e baixa ingesta de alimentos

(48)

34 Resultados

bacteremia. No sexto PO apresentava febre com calafrios, dor abdominal, fígado palpável,

iniciando-se terapia antibiótica endovenosa (EV) com clindamicina 270mg a cada seis horas e

ceftriaxone um grama a cada 12 horas enquanto aguardava resultado de cultura e

antibiograma a partir do exame de sangue. No oitavo PO o ultra-som abdominal mostrou

líquido livre na cavidade abdominal, sendo realizado laparotomia exploratória com

apendicectomia. Com o resultado da cultura bacteriana para E. Coli ESB2, iniciou-se terapia

antibiótica com Meropenem 800mg EV a cada oito horas por oito dias, apresentando cura

(49)
(50)
(51)

Discussão 37

5 DISCUSSÃO

Protocolo é definido como uma informação padronizada, e a instituição no

HRAC-USP, de um protocolo de antibióticos para procedimentos cirúrgicos, dentre eles os

bucomaxilofaciais, desde o ano de 2003, teve o objetivo de promover, pela instrução

normativa e baseada no conhecimento científico, o uso racional destes medicamentos,

diminuindo a variabilidade de condutas clínicas e garantindo ao paciente um atendimento

qualificado. Isto se deu pela unificação dos critérios para seleção dos antibióticos, evitando a

prescrição desnecessária, contribuindo assim para diminuição da resistência bacteriana a estes

fármacos. Como é necessária a verificação da eficácia de protocolos, realizou-se este estudo

retrospectivo, avaliando a ocorrência de infecções e para isso, analisou-se prontuários que

resultou em uma amostra bastante variada, seja em idade, em tipos de fissura e de cirurgia

(Gráficos 1 e 2), traduzindo exatamente a rotina hospitalar do Setor de Cirurgia

Bucomaxilofacial do HRAC-USP.

A idade média da amostra, de 18 anos, significa que a maioria dos indivíduos

submetidos a estas cirurgias estava no início da idade adulta. Como o maior número de

cirurgias foi de EOA, deduz-se que este procedimento está sendo realizado em idades mais

avançadas que o preconizado (Miller et al, 2010, Trindade et al, 2005).

Sabe-se que indivíduos com fissuras bucais podem apresentar microbiota bucal mais

vasta e patógenos com grande capacidade virulenta (Arief, Mohamed, Idris, 2005),

requerendo assim uma combinação de antibióticos que consigam cobrir todos os possíveis

agentes locais causadores de infecção. Os diversos microorganismos presentes na microbiota

(52)

38 Discussão

Cocus Gram + Streptococcus Viridans

Staphylococcus coagulase Cocus Gram - Veillonella spp

(anaer.)

Neisseria spp (aeróbia)

Bacilos Gram + Actinomyces spp

Lactobacillus spp Bifidobacterium spp

Bacilos Gram - Prevotella spp Haemophilus spp

Porphyromonas spp

Fusobacterium spp Eikenella corrodens

Treponema spp Cândida spp

Protozoários Trichomonas Tenax

Entamoeba gingivalis Diphteróides

Tabela 2 – Microorganismos presentes na microbiota bucal (Puchadeset al, 2009.e Greenberg

et al

1979

Por isso, no HRAC, o protocolo para pacientes não alérgicos orienta a combinação de

cefazolina para atuação sobre bactérias aeróbias e gram positivas bem como sobre o S.

Aureus, associado ao metronidazol para bactérias anaeróbias. A cefazolina é uma

cefalosporina de primeira geração que apresenta propriedades um pouco distintas da

cefalotina, como velocidade mais lenta de eliminação, ligação mais alta com as proteínas,

volume mais baixo de administração, sendo por isso a cefalosporina preferida para ATB

profilática. Para os alérgicos, utiliza-se a clindamicina para combater o S. Aureus e

anaeróbios, combinada com a gentamicina para aeróbios e pseudômonas (Mandell, John e

Raphael, 2010). Esta seleção de antibióticos parece estar surtindo um bom efeito quando se

avalia o baixo percentual de infecção encontrado nesta pesquisa (2%).

A escolha do antibiótico deve basear-se no tipo de cirurgia a ser realizada, no tempo

cirúrgico, no acesso intra ou extrabucal, na possível formação de grande edema e hematoma,

no grau de trauma causado aos tecidos, no uso de fixação rígida, mas sempre associado à

(53)

Discussão 39

A penicilina e a clindamicina, utilizadas como profilaxia antibiótica em alguns estudos

(Bentley, Head, Aiello, 1999, Chow, 2007 Lindeboom, 2006 e Jansisyamond, 2008),

apresentaram índices de infecção mais elevados (6 a 7%) se comparados aos do HRAC,

provavelmente por não estarem associadas a outras drogas necessárias para cobrir uma maior

gama de microorganismos.

A associação de amoxicilina com clavulanato de potássio também preconizada como

ATB profilática (Zjiderveld 1999, Barrier 2009) não demonstra resultados semelhantes (3,7%

e 7%) aos encontrados neste estudo do HRAC. Por tratar-se de uma terapia com excelente

resultado em várias infecções, além da cavidade bucal, sua utilização no HRAC-USP é

reservada para casos de tratamento da infecção instalada, evitando-se assim seu uso

indiscriminado para não favorecer a resistência bacteriana.

Avaliando o tipo de antibiótico ministrado preventivamente aos 13 pacientes que

desenvolveram infecção, três deles receberam o protocolo para pacientes alérgicos. Isto

constituiu 20% do total de 15 indivíduos que receberam este protocolo na amostra total de

649. Os 10 pacientes infectados restantes que utilizaram o protocolo do HRAC para não

alérgicos representaram 1,6% da amostra total (634). Embora com valores bastante

discrepantes entre os indivíduos submetidos às duas formas do protocolo do HRAC-USP,

observa-se que proporcionalmente pacientes com o regime de alérgicos foram mais

acometidos. Sabe-se que a clindamicina e a gentamicina necessitam de um tempo maior para

sua infusão e o fato de serem administradas durante a indução anestésica e não no período

pré-cirúrgico, ou seja, antes do paciente adentrar ao centro cirúrgico, poderia diminuir sua

atuação na prevenção de infecções porque a cirurgia teria iniciado antes da administração total

dos antibióticos. Mesmo assim, este resultado deve ser avaliado com reservas, pois o grupo de

(54)

40 Discussão

Além do tipo de antibiótico o tempo cirúrgico é considerado fator primordial na causa

das infecções em cirurgias bucomaxilofaciais (Theodossy et al, 2006), porque o campo

cirúrgico ficando muito tempo exposto ao meio corre maior risco de ser infectado. Entretanto,

não foi isto o verificado nesta pesquisa, pois a maioria dos pacientes que apresentou infecção

passou pelo procedimento cirúrgico com menor tempo operatório, ou seja, o EOAS cujo

tempo médio foi de uma hora e meia (Tabela1).

Dos 10 pacientes que apresentaram infecção e foram submetidos ao EOAS, nove

exigiram fechamento conjunto da fístula buconasal. Este pode ser um agravante para maior

contaminação, por envolver as microbiotas das cavidades bucal e nasal, aumentando assim o

risco de infecções (Arief, Mohamed, Idris 2005, Puchades et al , 2009).

Embora a literatura ao longo do tempo tenha demonstrado controvérsias sobre a

terapia antibiótica em cirurgias bucomaxilofaciais, seja contra-indicando-a (Yrastorza, 1976,

Peterson e Booth, 1976; Martis e Karabouta, 1984), ou mais recentemente indicando-a,

porém, em diferentes formas de aplicação (Bentley, Head, Aiello, 1999, Lindeboom, Baas,

Krow, 2003 e Barrier 2009), Beqain et al. (2004), Puchades (2009) e Kang (2009) preferem

utilizar ATB profilática no pré-cirúrgico e por 24 horas no pós-cirúrgico, regime semelhante

ao adotado no HRAC, porém com antibióticos diferentes.

O tipo de fissura dos pacientes (uni ou bilateral), não demonstrou associação com a

ocorrência das infecções quando avaliado por meio do teste χ2. Este aspecto poderia ser um

agravante para aumento do risco de infecção porque defeitos anatômicos mais

comprometedores poderiam exigir maiores procedimentos cirúrgicos.

Os baixos índices de infecção obtidos com este protocolo nos indivíduos estudados

falam a seu favor. O emprego de protocolos e guias baseados em evidências tem sido

atualmente uma tendência (Brusaferro et al 2001), mas sua utilização requer acompanhamento

(55)

Discussão 41

preocupação da equipe do HRAC-USP em atuar preventivamente na ocorrência de infecções,

indicando fármacos com embasamento científico para um grupo de indivíduos com

características específicas. Este é um diferencial que não pode ser negligenciado. Porém,

deve-se considerar também uma série de outras atitudes igualmente importantes como

respeito e adesão às normas técnicas para procedimentos de assepsia hospitalar, técnicas

cirúrgicas adequadas, pessoal qualificado em todas as instâncias, indicação precisa da

cirurgia, bem como a escolha do melhor momento para sua execução. No HRAC-USP, as

cirurgias bucomaxilofaciais são realizadas de maneira eletiva, ou seja, não são cirurgias

emergenciais, respeitando-se então a saúde geral do indivíduo. Todo este conjunto contribui

(56)
(57)
(58)
(59)

Conclusão 45

6 CONCLUSÃO

A utilização do protocolo de antibioticoterapia profilática do HRAC em cirurgias

bucomaxilofaciais (cirurgia ortognática, enxerto ósseo alveolar e expansão rápida da maxila)

em pacientes com fissura labiopalatinas demonstrou ser eficaz, resultando em baixo índice de

(60)
(61)
(62)
(63)

Referências 49

REFERÊNCIAS

Abyholm FE, Bergland O, Semb G. Secondary bone grafting of alveolar clefts. A surgical/orthodontic treatment enabling a non-posthodontic rehabilitation in cleft lip and palate patients. Scand J Plast Reconstr. Surg. 1981;15(2):127-40.

Arief EM, Mohamed Z, Idris FM. Study of viridians Streptococci and Staphylococcus species in cleft lip and palate patients before and after surgery. Cleft Palate Craniofac J. 2005;42(3):277-9.

Baqain ZH, Hyde N, Patrikidou A, Harris M. Antibiotic prophylaxys fos orthognathic surgery: a prospective, randomised clinical Trial. Br J Oral Maxil Surg. 2004;42(6):506-10.

Barrier A, Brenton P, Girard R, Dubost J, Bouletreau P. Surgical site infections in orthognathic surgery and risk factors associated. Rev. Stomatol Chir Maxillo Fac. 2009;110(3):127-34.

Bentley KC, Head TW, Aiello GA. Antibiotic prophylaxis in orthognathic surgery: a 1-day versus 5-day regiment. J. Oral Maxil Surg.1999;57(3):226-30

Bergland O, Semb G, Abyholm F,Borchgrevink H, Eskeland G. Secondary bone grafting and orthodontic treatment in patients with bilateral complete clefts of the lip and palate. Ann Plast Surg. 1986;17(6):460-74.

Bergland O, Semb G, Abyholm F. Elimination of the residual alveolar cleft by secondary bone grafting and subsequent orthodontic treatment. Cleft Palate J. 1986;23(3):175-205.

Boyne PJ, Sands NR. Secondary bone grafting of residual alveolar and palatal clefts. J Oral Surg. 1972;30(2):87-92

Brusaferro S, Rinald O, Pea F, Faruzzo A, Barbone F. Protocol implementation in hospital infection control practice: an Italian experience of preoperative antibiotic prophylaxis. J. Hosp. Infect. 2001;47(4):288-93.

Chow LK, Singh B, Chiu WK, Samman N. Prevalence of postoperative complications after orthognathic surgery: a 15-year Review. J Oral Maxillofac Surg. 2007;65(5):984-92.

Goudy S, Lott D, Burton R, Wheeler J, Canady J. Secondary alveolar bone grafting: outcomes, revisions, and new applications. Cleft Palate Craniofac J. 2009;46(6):610-2.

(64)

50 Referências

Heit JM, Farhood, VW, Edwards RC. Survey of antibiotic prophylaxis for intraoral orthognathic surgery. J Oral Maxillofac Surg. 1991;49(4):340-2.

IrastorzaJA.Indications for antibiotics in orthognathic surgery. J Oral Surg. 1976;34(6):514-6.

Jansisyanont P, Sessirisombat s, Sastravaha P, Bamroong P. Antibiotic prophylaxis for orthognathic surgery: a prospective, comparative, randomized study between amoxicillin-clavulanic acid and penicillin. J Med Assoc Thai. 2008;91(11):1726-31.

Kang SH, Yoo JH, Ui CK. The Efficacy of postoperative prophylactic antibiotics in orthognathic surgery: A prospective study in Le Fort I oeteotomy and bilateral intraoral vertical ramus osteotomy. Yonsei Med J. 2009;50(1):55-9

Lindeboom JA, Frenken JW, Tuk JG, Kroon FH. A randomized prospective controlled trial of antibiotic prophylaxis in intraoral bone-grafting procedures: preoperative single-dose penicillin versus preoperative single-dose clindamycin. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2006;35(5):433-6.

LindeboomJAH, Baas EM, Kroon FHM. Prophylactic single-dose administration of 600 mg clindamycin versus 4-time administration of 600 mg clindamycin in orthognathic surgery: A prospective randomized study in bilateral mandibular sagital ramus osteotomies. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2003;95(2):145-9.

Mandell GL, Bennett JE, Dolin R. Principles and pratice of infectious diseases 4th ed. New York: Churchill Livingstone; 1995.

Martis C, Karabouta I. Infection after orthognathic surgery, with and without preventive antibiotics. Int. J. Oral Surg. 1984;13(6):490-4.

Miller LL, Kaufmann D, St Jhon D, Wang D, Grant JH erd,Wait PD.Retrospectiv review of 99 patients with secondary alveolar cleft repair. J. Oral Maxillofac Surg. 2010;68(6):1283-9.

Peterson LJ, Booth DF. Efficacy of antibiotic prophylaxis in intraoral orthognathic surgery. J Oral Surg. 1976;34(12):1088-91.

Puchades MS, Vilas JMH, Aytés LB, Escoda CG. Antibiotic prophylaxis to prevent local infection in oral surgery: use or abuse? Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2009;14(1):28-33.

Silva Filho OG, Boiani C, Cavassan AO, Santamaria Jr M. Rapid maxillary expansion after secondary alveolar bone grafting in patients with alveolar cleft. Cleft Palate Craniof J. 2009;46(3):31-8.

(65)

Referências 51

Tan SK, Lo J, Zwahlen RA. Perioperative antibiotic prophylaxis in orthognathic surgery: a systematic review and meta-analysis of clinical trials. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endo. 2010. In press.

Theodossy T, Jackson O, Petrie A, Lloyd, T. Risk factors contributing to symptomatic plate removal following sagital split osteotomy. Int J Oral Maxillofac Surg. 2006;35(7):598-601.

Trindade IK, Mazzottini R, Silva FIlho OG, Trindade IE, Deboni MC. Long- term radiographic assessment of secondary alveolar bone grafting outcomes in patients with alveolar clefts. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2005;100(3):271-7

(66)
(67)
(68)
(69)

Anexos 55

Anexo 1 - Ficha para coleta de dados

Nome:_______________________________________________________________RG___________ Nasc:____/____/____ Cirurgia: ____/____/____

Tipo de fissura: UPréCD UPréID UTD BPréC BPréI UPréCE UPréIE UTE BT Pós Cirurgia: Ortognática maxila mandíbula mento turbinectomia

c/ enxerto s/ enxerto septoplastia EOAS EOAS+FBN

Tempo cirúrgico:___________Problemas sistêmicos:_______________________________________ Alergia: sim não Tempo de internação: ______________________________________ Terapia antibiótica: Kefazol 1g Kefazol 2g Clindamicina__________mg.

Metronidazol_____mg. Gentamicina______mg . Ampicilina c/ sulbactam Infecção: sim não aguda crônica

Revisão cirúrgica: sim não imediata retorno hemostasia infecção deiscência Antibiótico tratamento___________________________________________________

Nome:_______________________________________________________________RG___________ Nasc:____/____/____ Cirurgia: ____/____/____

Tipo de fissura: UPréCD UPréID UTD BPréC BPréI UPréCE UPréIE UTE BT Pós Cirurgia: Ortognática maxila mandíbula mento turbinectomia

c/ enxerto s/ enxerto septoplastia EOAS EOAS+FBN

Tempo cirúrgico:___________ Problemas sistêmicos:______________________________________ Alergia: sim não Tempo de internação: ______________________________________ Terapia antibiótica: Kefazol 1g Kefazol 2g Clindamicina__________mg.

Metronidazol_____mg. Gentamicina______mg . Ampicilina c/ sulbactam Infecção: sim não aguda crônica

(70)

56 Anexos

Imagem

Figura  2  –  Protocolo  de  antibioticoterapia  profilática  do  HRAC-USP-BAURU  –  pacientes  alérgicos
Figura  3.  Gráfico  de  distribuição  numérica  e  percentual  dos  diferentes  tipos  de  fissura  na  amostra total
Figura 4. Gráfico de distribuição percentual dos diferentes tipos de cirurgia bucomaxilofacial  realizada no grupo estudado
Tabela 2 – Microorganismos presentes na microbiota bucal (Puchadeset al, 2009.e Greenberg  et al  1979

Referências

Documentos relacionados

Além disso, as famílias do assentamento Conquis- ta da Fronteira e dos outros 22 projetos semelhantes existentes em Hulha Negra também podem ser clas- sificadas em

Todos os dias aqui temos duas ou três audiências públicas de fiscalização. Nós temos acesso a uma pesquisa que fala que 70% da população quer que esta

In our view, however, the challenge is to show that our inability to cope with many social dilemmas originates less from our belief “in the freedom of the commons,” as Hardin

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

a) Saiu cedo, mas não voltou ainda. b) Estava estudando, quando você me telefonou. c) Você reage ou será dominado pela doença. e) Não se afobe, pois dispomos de bastante tempo.

A sexualidade não heterossexual, as identidades de gênero e identidades sexuais também resultam do processo histórico que instaura significados ao modo de viver a

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e de acordo com as disposições da Lei Federal n.º 10.520/02 e da Lei Estadual n.. PORTARIA

Este estudo do Banco é importante porque seus argumentos foram reproduzidos a partir de então por todos aqueles que buscavam compreender a racionalidade da criação