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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E DE GÊNERO E O PAPEL DA ODONTOLOGIA

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UNICESUMAR - Universidade Cesumar ⅼ Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E DE GÊNERO E O PAPEL DA ODONTOLOGIA

Jean Carlos Ramos Dultra1; Gustavo Pereira Mackincs2; Rafaela Heloise Ireno2; Marcelo Augusto Amaral3

¹Acadêmico do Curso de Odontologia, UNICESUMAR – Universidade Cesumar, Maringá/PR. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UniCesumar). jeandultra@hotmail.com

²Cirurgiões-Dentistas, graduados pela UNICESUMAR, Maringá PR

³Orientador, Doutor, Docente do Curso de Odontologia, UNICESUMAR, Maringá/PR

RESUMO

A violência é um problema de saúde pública e traz consequências sobre a saúde das vítimas e familiares envolvidos, suscitando sentimentos como medo, angústia, baixa autoestima, autodepreciação, distanciamento social e dificuldade nas relações interpessoais. O objetivo do estudo foi descrever as injúrias físicas sofridas por mulheres do município de Maringá/PR, e avaliar fatores sociodemográficos envolvidos no processo da violência. Trata-se de um estudo descritivo analítico transversal, realizado em 319 laudos de mulheres de 18-50 anos atendidas pelo Instituto Médico Legal de Maringá, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Mulheres com faixa etária entre 18 e 30 anos (44,2%), brancas (86,8%), solteiras (48,3%) e com ocupação profissional do lar (9,09%) foram as principais vítimas da violência do estudo.

As lesões mais frequentes foram equimose (35,58%), escoriação (24,91%), hematomas (10,49%) e edemas (6,93%), acometendo principalmente os membros superiores (34,78%), inferiores (18,51%), região maxilofacial (15,13%) e cabeça (8,69%). As lesões em região maxilofacial, de cabeça e pescoço, totalizaram 34,8% das violências sofridas pelas vítimas submetidas aos exames de corpo de delito. Vale lembrar, que essas lesões são facilmente detectadas durante um atendimento odontológico humanizado. Conclui-se que mulheres na faixa etária de 18-30 anos, de cor de pele branca, solteiras e cuidadoras do lar representam um perfil de risco para a violência doméstica e/ou de gênero, os traumatismos maxilofaciais são frequentes, e representam uma importante relação entre a Odontologia e a violência contra as mulheres, e revelam sua relevância sobre a qualidade de vida desta população.

PALAVRAS-CHAVE: Agressão; Violência Contra a Mulher; Odontologia.

1 INTRODUÇÃO

A violência é definida como um ato violento, o uso de força física ou poder contra si próprio, outra pessoa ou em objeção a um grupo ou comunidade, com intuito de causar dano, proposital ou não, de ordem física, emocional, psicológica ou sexual (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2013);

considerada um problema político, social e, principalmente, de saúde (DOURADO; NORONHA, 2015;

DA SILVA et al., 2016), nem todos os tipos de violência levam à morte, entretanto apenas nos últimos dez anos mais de 553 mil pessoas foram a óbito devido à violência proposital no Brasil, onde 62.517 homicídios ocorrem somente em 2016 (CERQUEIRA et. al., 2018).

Dentre os tipos de violência, a de gênero é atualmente significantemente frequente. No primeiro semestre de 2018, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) divulgou o número de denúncias feitas ao “Ligue 180 - Central de Atendimentos à Mulher”, onde mais de 60 mil delas foram classificadas como violência doméstica (BRASIL, 2018); em 2019 foram mais de 80 mil denúncias registradas, segundo balanço anual do MDH (BRASIL, 2020A); com a pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), em 2020, somente nos primeiros quatros meses foram registradas 37.546 denúncias, um aumento de 14,12% em relação ao mesmo período em 2019 (BRASIL, 2020B).

De fato, muitos casos ainda se encontram omissos, haja visto os sentimentos que rodeiam o pensamento das vítimas, como medo, vergonha, baixa autoestima, impotência ou dependência em

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relação ao agressor (KASSEBAUM; FRYER, 1994; HASHEMI; BESHKAR, 2011; MCDOWELL; DOURADO;

NORONHA, 2015), e esses continuam formando um grande impasse no diagnóstico por parte dos profissionais da saúde, que encontram dificuldades na identificação dos abusos e na correlação dos sinais físicos com a possibilidade de agressão doméstica e/ou de gênero (KASSEBAUM; FRYER, 1994;

HASHEMI; BESHKAR, 2011; MCDOWELL).

Esse tipo de agressão pode causar lesões em vários locais do corpo, principalmente em cabeça, face e pescoço, pela pouca proteção que essa região possui estima-se que 63,2% dos traumas resultantes de violência ocorram nessas regiões (DOURADO; NORONHA, 2015). A face tem maior prevalência por conta do lócus corporal privilegiado que possui e sobre a influência que tem sobre a autoimagem e autoestima da vítima que, de forma consciente ou inconsciente por parte do agressor, se torna alvo principal durante episódios de violência (HASHEMI; BESHKAR, 2011;

DOURADO; NORONHA, 2015; BERNARDINO et al., 2017; NÓBREGA et al., 2017).

O cirurgião-dentista, assim como os outros profissionais da saúde, possui um papel importantíssimo na detecção das vítimas de violência doméstica e de gênero, principalmente pela área de atuação da Odontologia ser o local de maior acometimento de lesões por agressões dessa espécie (MCDOWELL; KASSEBAUM; FRYER, 1994; LOVE et al., 2001). E ainda, possuem a obrigação quanto a realizar a notificação de ocorrência ou suspeita da violência, instrumento essencial para a vigilância epidemiológica e para a definição de ações de prevenção e intervenção através das políticas públicas (BRASIL, 2003; BRASIL, 2006).

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi descrever as injúrias físicas sofridas por mulheres de 18-50 anos do município de Maringá/PR, e avaliar fatores sociodemográficos envolvidos no processo da violência doméstica e/ou de gênero, além de correlacionar o papel da Odontologia na detecção precoce das lesões maxilofaciais.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo analítico transversal que buscou analisar a incidência dos casos de violência contra mulheres no município de Maringá/PR, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019.

Para a obtenção dos dados, foram analisados os laudos dos exames de corpo delito de mulheres com idade entre 18 e 50 anos, realizados no Instituto Médico Legal (IML), e arquivados na Delegacia da Mulher (DM) de Maringá/PR. O exame de corpo de delito é considerado um instrumento legal para informar o sistema judicial sobre as características da violência sofrida pela vítima, regulamentado pela Lei 3.689/1941 do Código de Processo Penal Brasileiro (BRASIL, 1941).

Foram considerados, critérios de exclusão, casos de violência contra vítimas do sexo masculino e mulheres que apresentavam idade inferior a 18 anos ou superior a 50 anos.

A coleta dos dados foi realizada nas dependências da DM de Maringá, entre julho e agosto de 2020, sob supervisão da Delegada de Polícia Civil.

As informações obtidas nos exames de corpo de delito foram descritas em um documento no software Microsoft Word e quantificadas e tabuladas no Microsoft Excel, divididas em faixas etárias (18-30; 31-40; 41-50 anos), estado civil (amasiada; casada; divorciada/separada; solteira; união estável; viúva), cor de pele, ocupação profissional, tipo de lesão descrita (quantidade de lesões distintas) e área do corpo atingida, dividindo em: I – Cabeça (região de couro cabeludo, orelhas e testa); II – Maxilofacial (região de face, tecidos moles intra e extraorais, osso zigomático, nasal, maxilares e dentes); III – Pescoço; IV – Tórax; V – Costas (inclui dorso e lombar); VI – Abdome; VII –

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Membros superiores (braços, antebraços e mãos); VIII – Virilha e órgãos genitais; IX – Membros inferiores (glúteos, coxas, pernas e pés).

Por fim, realizou-se uma análise descritiva dos dados obtidos e realizar-se-á futuramente uma análise estatística da associação do perfil da violência doméstica e/ou de gênero em Maringá/PR, com as variáveis socioeconômicas: faixa etária, cor de pele, estado civil e ocupação profissional.

Justifica-se a não realização da análise estatística devido à pandemia do SARS-CoV-2, que atrasou a coleta de dados e impossibilitou a aplicação da metodologia completa proposta no projeto de pesquisa.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Cesumar (UniCesumar) de Maringá/PR segundo o parecer n° 3.759.666/2019, e encontra-se em conformidade com as Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram analisados 319 laudos de exames de corpo de delito de vítimas de violência entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019 que possuíam idade entre 18 e 50 anos.

O perfil social das vítimas acometidas pelos episódios de violências no período de 2015-2019 acompanhadas pela Delegacia da Mulher de Maringá/PR foi composto preferencialmente por mulheres de 18 a 30 anos (44,2%), de cor de pele branca (86,8%) e solteiras (48,3%) (Tabela 1).

Algumas destas informações corroboram com a literatura, em que encontra-se a idade entre 15 a 39 anos e mulheres solteiras (CASTRO et al., 2017; DA SILVA et al., 2016) como as principais vítimas, por outro lado, a etnia afro-caucasiana (DA SILVA et al., 2016; CHAVES et al., 2018) e negras (CHAVES et al., 2018) constituem a maioria nos casos de violência estudados em outros trabalhos.

As mulheres que possuíam ocupação profissional exclusiva ao cuidado do lar (9,09%) também foram as mais afetadas dentre as demais profissões, seguida pelas empregadas domésticas/diaristas (6,26%), vendedoras/comerciantes (5,95%) e estudantes (4,7%) (Tabela 1), o que é confirmado por estudos anteriores que encontraram, em ordem pouco diferente, os trabalhos domésticos, cuidado do lar (21%; 7,6%) (DA SILVA et al., 2016; CASTRO et al., 2017; CHAVES et al., 2018) e estudantes (10,2%; 18,8%) como as principais ocupações das vítimas (DA SILVA et al., 2016). Entretanto, a informação obtida nos laudos analisados neste estudo não pode ser levada em total consideração devido ao alto número de laudos sem descrição da ocupação profissional das vítimas (45,14%).

Várias lesões foram encontradas nas vítimas e detalhadas nos laudos médicos legais realizados no IML de Maringá/PR, sendo as principais: equimose (35,58%), escoriação (24,91%), hematoma (10,49%) e edema (6,93%) (Tabela 2); concordando com o estudo de CASTRO et al.

(2017), em que a equimose e abrasão foram os principais tipos de lesões encontradas; por outro lado, o edema e fratura dental foram os principais encontrados por Da Silva et al. (2016). Ainda, os trabalhos apontam que as lesões em tecido mole da face são as mais frequentes (BERNARDINO et al., 2017; CHAVES et al., 2018; DA SILVA et al., 2016).

Das regiões mais afetadas pela violência no corpo humano, majoritariamente se distribuíram pelos membros superiores (34,78%), membros inferiores (18,51%), região maxilofacial (15,13%) e cabeça (8,69%) (Tabela 3). No total 111 mulheres vítimas (34,8%) tiveram alguma lesão na região maxilofacial, de cabeça e pescoço, o que está abaixo da média (63,2%) encontrada por Dourado e Noronha (2015), e pode ser justificada pela possível subnotificação das vítimas pela vergonha e exposição que as lesões nessas regiões ocasionam.

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As lesões causadas pela violência não trazem consigo apenas marcas físicas, elas contribuem para a redução da participação das mulheres na vida social, instigando medo e impactando negativamente na qualidade de vida das vítimas (NÓBREGA et al., 2017) e de seus familiares, visto que as mulheres que passam por essas situações têm a tendência de se tornarem mais introspectivas e, por muitas vezes, agressivas (CHAVES et al., 2018).

Tabela 1: Perfil social das mulheres vítimas de violência que foram submetidas a exame de corpo de delito no IML de Maringá, Paraná, Brasil, de 2015 a 2019 (n=319).

n %

Faixa etária (anos)

18-30 31-40 41-50 Total

141 119 59 319

44,2 37,3 18,5 100 Cor da pele

Branca Negra Parda Total

277 4 38 319

86,8 1,25 11,9 100

Estado civil

Solteira Casada Divorciada/Separada

Amasiada União estável

Viúva Total

154 85 53 15 6 6 319

48,3 26,6 16,6 4,7 1,9 1,9 100

Ocupação profissional

Não descrito Do lar Doméstica/diarista Vendedora/comerciante

Estudante Atendente Outras

Total

144 29 20 19 15 7 85 319

45,14 9,09 6,26 5,95 4,70 2,19 26,67

100

Tabela 2: Tipos de lesões encontradas em mulheres vítimas de violência que foram submetidas a exame de corpo de delito no IML de Maringá, PR, Brasil, de 2015 a 2019 (n=562) *.

n %

Equimose 200 35,58

Escoriação 140 24,91

Hematoma 59 10,49

Edema/Aumento de volume/Inchaço 39 6,93

Contusão 28 4,98

Abuso sexual 27 4,80

Dor (sem sinais) 16 2,84

Lesão corto-contusa 16 2,84

Ferimento inciso 8 1,42

Fratura 3 0,53

Lesão suturada 3 0,53

Lesão (sem detalhes) 2 0,35

Outras 21 3,80

Total 562 100

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Tabela 3: Regiões do corpo acometidas pelas lesões em mulheres vítimas de violência que foram submetidas a exame de corpo de delito no IML de Maringá, PR, Brasil, de 2015 a 2019 (n=621) *.

n %

Membros superiores 216 34,78

Membros inferiores 115 18,51

Maxilofacial 94 15,13

Cabeça 54 8,69

Tórax 47 7,56

Pescoço 33 5,31

Costas 33 5,31

Não descrito 15 2,41

Abdome 13 2,09

Virilha 1 0,16

Total 621 100

*O número total de lesões excede o número da amostra, pois há casos em que a vítima apresentou mais de uma região do corpo lesionada. Esta ainda não foi contabilizada pela quantidade de lesões em cada local, mas sim pela ausência ou presença de lesão em cada região do corpo.

4 CONCLUSÃO

De acordo com os dados avaliados neste estudo, conclui-se que mulheres na faixa etária de 18-30 anos, de cor de pele branca, solteiras e cuidadoras do lar representam um perfil de risco para a violência doméstica e/ou de gênero, e que uma vez ocorrendo a agressão, os traumatismos maxilofaciais são frequentes, representam uma importante relação entre a Odontologia e a violência contra as mulheres, e revelam sua relevância sobre a qualidade de vida desta população.

REFERÊNCIAS

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