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M E T O D O L O G I A

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Academic year: 2022

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Í N D I C E S D E V O L U M E D E N E G Ó C I O S E E M P R E G O

M E T O D O L O G I A

( B A S E 2 0 0 5 = 1 0 0 )

C Ó D I G O : 1 36 V E R S Ã O : 1 .0

SE TEMBR O DE 2 010

(2)

Índice

Í NDICE ... 2

I NTRODUÇÃO ... 4

I C ARACTERIZAÇÃO DA O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 5

1. C ÓDIGO /V ERSÃO ... 5

2. C ÓDIGO SIGINE ... 5

3. D ESIGNAÇÃO ... 5

4. Á REA DE A CTIVIDADE ... 5

5. O BJECTIVOS ... 5

6. D ESCRIÇÃO ... 6

7. E NTIDADE R ESPONSÁVEL ... 6

8. R ELACIONAMENTO COM O EUROSTAT ... 6

9. F INANCIAMENTO ... 7

10. E NQUADRAMENTO L EGAL ... 7

11. O BRIGATORIEDADE DE RESPOSTA ... 8

12. T IPO DE O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 8

13. T IPO DE F ONTE DE I NFORMAÇÃO ... 8

14. P ERIODICIDADE ... 8

15. Â MBITO G EOGRÁFICO ... 8

16. U TILIZADORES DA I NFORMAÇÃO ... 8

17. D ATA DE I NÍCIO ... 9

18. P RODUTOS ... 9

18.1. P ADRÃO DA QUALIDADE DOS DADOS ... 9

II C ARACTERIZAÇÃO M ETODOLÓGICA DA O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 10

19. P OPULAÇÃO ... 10

20. B ASE DE A MOSTRAGEM ... 10

21. U NIDADE AMOSTRAL ... 12

22. U NIDADE DE OBSERVAÇÃO ... 12

23. D ESENHO DA A MOSTRA ... 13

23.1. D ESENHO E SELECÇÃO DA A MOSTRA ... 13

23.1.1 E STRATIFICAÇÃO ... 13

23.1.2 E XAUSTIVIDADE ... 13

23.1.3 T IPO DE A MOSTRAGEM ... 14

23.1.4 T IPO DE D ADOS ... 14

23.1.5 S ELECÇÃO ... 14

23.1.6 D IMENSÃO DA AMOSTRA ... 15

24. D ESENHO DO Q UESTIONÁRIO ... 18

25. R ECOLHA DE D ADOS ... 18

25.1. C ARACTERÍSTICAS DA R ECOLHA ... 18

25.2. C APTURA DE D ADOS ... 19

25.2.1 E NTRADA DE DADOS ... 19

25.2.2 C ODIFICAÇÃO E R ECODIFICAÇÃO ... 20

25.2.3 S OFTWARE UTILIZADO ... 20

26. T RATAMENTO DOS D ADOS ... 20

26.1. V ALIDAÇÃO DA I NFORMAÇÃO ... 20

26.2. S OFTWARE UTILIZADO ... 21

27. T RATAMENTO DE NÃO R ESPOSTAS ... 21

27.1. S OFTWARE UTILIZADO ... 22

28. E STIMAÇÃO E OBTENÇÃO DE RESULTADOS ... 22

(3)

28.3. C ÁLCULO DOS Í NDICES ELEMENTARES ... 23

28.4. A NO B ASE E DE R EFERÊNCIA ... 24

28.5. E STRUTURA DE P ONDERAÇÃO ... 24

28.6. Í NDICE DE V OLUME DE N EGÓCIOS DEFLACIONADO ... 25

28.6.1. I NTERPRETAÇÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS DEFLACIONADO ... 26

28.7. S OFTWARE UTILIZADO ... 26

29. S ÉRIES T EMPORAIS ... 26

29.1. A JUSTAMENTO DE EFEITOS DE CALENDÁRIO E T RATAMENTO DA S AZONALIDADE 26 29.2. S OFTWARE UTILIZADO ... 27

30. C ONFIDENCIALIDADE DOS DADOS ... 27

31. A VALIAÇÃO DA Q UALIDADE E STATÍSTICA ... 27

31.1. P RECISÃO ... 27

31.1.1. E RROS NÃO DEVIDOS À AMOSTRAGEM ... 27

31.1.2. E RROS DE AMOSTRAGEM ... 28

31.2. C OERÊNCIA ... 28

31.3. C OMPARABILIDADE ... 29

32. R ECOMENDAÇÕES N ACIONAIS E I NTERNACIONAIS ... 29

III C ONCEITOS ... 30

IV C LASSIFICAÇÕES ... 37

V V ARIÁVEIS ... 38

33. V ARIÁVEIS DE O BSERVAÇÃO ... 38

34. V ARIÁVEIS D ERIVADAS ... 39

35. I NFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR ... 40

35.1. S ERVIÇOS ... 40

35.2. I NDÚSTRIA ... 43

35.3. C OMÉRCIO A R ETALHO ... 51

35.4. C ONSTRUÇÃO E O BRAS P ÚBLICAS ... 56

35.5. N OVAS E NCOMENDAS NA I NDÚSTRIA ... 59

VI S UPORTES DE R ECOLHA ... 62

36. Q UESTIONÁRIO ... 62

37. F ICHEIROS ... 62

VII - A BREVIATURAS E A CRÓNIMOS ... 63

VIII - B IBLIOGRAFIA ... 64

(4)

Introdução

A operação estatística Índices de Volume de Negócios e Emprego resulta da fusão de cinco operações estatísticas relativas aos Indicadores de Curto Prazo na área dos Serviços (IVNES), Indústria (IVNEI e INEI) 1 , Comércio a Retalho (IVNECR) e Construção e Obras Públicas (IPCOP). Estes índices permitem conhecer a evolução no curto prazo nestes sectores e respondem igualmente ao Regulamento CE nº 1165/98 de 19 de Maio, alterado pelo regulamento 1158/05 de 6 de Julho.

No ano de 2011 inicia-se a recolha por questionário único, dinâmico e integrado no SIGINQ, como a primeira fase de um processo de integração das 5 operações estatísticas subjacentes às CGA’s 576, 577 e 578. Esta fase distingue-se da anterior (em que havia vários questionários) apenas pela existência de um questionário único, não existindo alterações de critérios de selecção de amostras nem de algoritmos de cálculo de índices. Este questionário apresenta, no entanto, algumas alterações da informação recolhida, tendo em vista a redução da carga estatística sobre as empresas (ao nível das encomendas), bem como a recolha de informação nova com o intuito de efectuar estudos de viabilidade sobre novos indicadores já em desenvolvimento noutros estados membros e que em breve poderão vir a ser integrados nos regulamentos comunitários atrás referidos (variação de existências).

(5)

I – Caracterização da Operação Estatística 1. Código/Versão

136 / 1.0

2. Código SIGINE IVNES: CM0010 IVNEI: IE0032 IVNECR: CM0016 IPCOP: HC0023 INEI: IE0032

3. Designação

Índices de Volume de Negócios e Emprego

4. Área de Actividade

Área: 51 - Conjuntura Económica e Preços

Família: 513 - Indicadores Económicos de Curto Prazo

Actividade: 576 – Índices de Produção na Construção e Obras Públicas

577 - Índices de Volume de Negócios, de Emprego e de Volume de Trabalho

578 – Índices de Novas Encomendas

5. Objectivos

Os Índices de Volume de Negócios e Emprego têm por objectivo mostrar a evolução:

dos negócios nos mercados de bens e serviços do emprego

dos salários e vencimentos

do volume de trabalho efectuado

(6)

do volume da produção em intervalos curtos e regulares ( 2 )

da procura de produtos industriais, como indicação da produção futura, por mercados de origem.

6. Descrição

Os Índices de Volume de Negócios e Emprego resultam do apuramento de informação recolhida junto de empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.

Para o efeito é realizado um inquérito amostral, de periodicidade mensal e com cobertura nacional (País), onde é obtida informação através da recolha directa (via postal, fax, e-mail e formulário electrónico), para cada uma das variáveis, sendo os resultados divulgados, tendencialmente, 30 dias após o período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da Indústria, 40 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e 38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria.

7. Entidade Responsável

Unidade Orgânica: Departamento de Contas Nacionais Serviço de Indicadores de Curto Prazo Contacto: Adelina Andrade

E-mail adelina.andrade@ine.pt

Telefone: +351 218 426 100; Fax: +351 218 436 354

8. Relacionamento com o EUROSTAT

Direcção G – Directorate G: Business statistics

(7)

Unidade G-3: Short Term Statistics Contactos:

Serviços e Comércio a Retalho Mr Anastassios Giannoplidis

E-mail: anastassios.giannoplidis@ec.europa.eu

Telefone: +00352 4301 37756; Fax : 00352 4301 31097 Ms Sarmite Visocka

E-mail : sarmite.visocka@ec.europa.eu

Indústria

Mrs. Digna Amil

E-mail: digna.amil@ec.europa.eu

Construção e Obras Públicas e Novas Encomendas na Indústria Ms Sarmite Visocka

E-mail: sarmite.visocka@ec.europa.eu

9. Financiamento Nacional

10. Enquadramento Legal

- Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho de 19 de Maio;

- Regulamento (CE) nº 1158/05 do Conselho de 6 de Julho;

- Regulamento (CE) nº 329/2009 da Comissão de 22 de Abril;

- Regulamento (CE) nº 1503/2006 da Comissão de 28 de Setembro;

- Regulamento (CE) nº 451/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho - Regulamento (CE) nº 472/2008 de 29 Maio 2008;

- Regulamento (CE) Nº. 1178/2008 da Comissão de 28 de Novembro

(8)

- Regulamento (CE) nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.

11. Obrigatoriedade de resposta SEN – Sim

Eurostat - Sim

12. Tipo de Operação Estatística Inquérito amostral.

13. Tipo de Fonte de Informação Directa.

14. Periodicidade Mensal.

15. Âmbito Geográfico País.

16. Utilizadores da Informação

A informação produzida é utilizada na íntegra por todos os utilizadores abaixo referidos.

− Internos (ao SEN):

• Departamento de Contas Nacionais (DCN);

• Banco de Portugal;

• Departamento de Estatísticas Económicas (DEE).

− Nacionais:

• Administração Pública Central:

Ministério das Finanças

Ministério da Economia;

(9)

Associações dos Sectores.

− Comunitários e Internacionais:

• União Europeia

Instituições da UE:

o Eurostat

o Banco Central Europeu (BCE);

• Organizações internacionais

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE);

Fundo Monetário Internacional (FMI);

Organização das Nações Unidas (ONU).

17. Data de Início

As operações que se integram na operação IVNE tiveram diferentes datas de início. Assim, o IVNES, o IPCOP e o INEI tiveram início em Janeiro de 2000.

O IVNEI e IVNECR iniciaram-se apenas com a variável Volume de Negócios em Janeiro de 1990 e Janeiro de 1995, respectivamente, tendo sido alargado o âmbito destes projectos à produção de índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas em Janeiro de 2000.

18. Produtos

18.1. Padrão da qualidade dos dados

Os resultados desta operação estatística são disponibilizados sob a forma de

números índices, desagregados por agrupamentos da CAE Rev. 3, através da

Internet em www.ine.pt, sendo divulgados, tendencialmente, 30 dias após o

período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da

Indústria, 40 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e

38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria.

(10)

Designação Tipo Periodicidade

Desagregação Geográfica

Máxima

Tipo de Disponibilização

Tipo de Utilizadores

Destaque, Quadros, Portal e

BDD

Mensal

Produtos a Disponibilizar

Índices de Volume de Negócios e

Emprego País Não sujeito a

tarifação Ver ponto I.16.

II – Caracterização Metodológica da Operação Estatística

19. População

A população é constituída pelas empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, isto é:

Serviços - empresas classificadas nas Secções G (excepto Divisão 47), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3.

Indústria - empresas classificadas nas Secções B, C, D e E da CAE Rev.3.

Comércio a Retalho - empresas classificadas na Divisão 47 da CAE Rev. 3.

Construção e Obras Públicas - empresas classificadas na Secção F da CAE Rev.3.

O universo de referência, a partir do qual são seleccionadas as bases de amostragem, corresponde ao Universo dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp).

20. Base de Amostragem

As bases de amostragem são seleccionadas a partir do Universo dos

Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp) para as actividades

(11)

Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.

São seleccionadas para o Universo as empresas que cumpram os seguintes critérios:

Serviços FASE 1

− Pertencerem às Secções G (excepto divisão 47), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3;

− Apresentarem Volume de Negócios igual ou superior a 150 000€, independentemente do número de Pessoas ao Serviço.

FASE 2

As empresas seleccionadas na fase 1 são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado.

São retidas para o Universo do IVNES todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse.

Indústria

São seleccionadas para o Universo as empresas que apresentarem 10 ou

mais pessoas ao serviço, com excepção dos grupos 151, 162, 237, 251 e 321,

em que o limite adoptado é de 20 ou mais pessoas ao serviço, e das divisões

10 e 11. Para esta divisão são seleccionadas as empresas com 1 ou mais

pessoas ao serviço sendo que, na divisão 11 para as empresas com NPS<10,

apenas são consideradas se tiverem VVN >150 000€. Para os grupos 104,

106 e 109 são consideradas apenas as empresas que tenham NPS>=10 e nos

grupos 107 e 108 são tidas em conta apenas empresas cujo NPS>=20,

excepto quando o VVN > 250 000€.

(12)

Comércio a Retalho FASE 1

− Apresentarem 1 ou mais pessoas ao serviço;

− Apresentarem Volume de Negócios superior a 150 000 €.

FASE 2

As empresas seleccionadas na fase 1 são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado.

São retidas para o Universo do IVNECR todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse.

Construção e Obras Públicas

São seleccionadas para o Universo as empresas com 5 ou mais pessoas ao serviço, excepto no grupo 432 em que são consideradas as empresas com 1 ou mais pessoas ao serviço.

21. Unidade amostral Empresa

22. Unidade de observação

Empresa

(13)

23. Desenho da Amostra

23.1. Desenho e selecção da Amostra 23.1.1 Estratificação

As amostras são estratificadas por agregações/grupos da CAE Rev. 3 de acordo com o previsto no Regulamento e por escalões de pessoal ao serviço.

Nos Serviços e no Comércio a Retalho são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço:

ENPS 01 – menos de 5 pessoas ao serviço;

ENPS 02 – de 5 a 9 pessoas ao serviço;

ENPS 03 – de 10 a 19 pessoas ao serviço;

ENPS 04 – de 20 a 49 pessoas ao serviço;

ENPS 05 – de 50 a 99 pessoas ao serviço;

ENPS 06 - de 100 a 199 pessoas ao serviço;

ENPS 07 - 200 ou mais pessoas ao serviço.

Na Indústria e na Construção e Obras Públicas são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço:

ENPS 01 – até 9 pessoas ao serviço;

ENPS 02 – de 10 a 19 pessoas ao serviço;

ENPS 03 – de 20 a 49 pessoas ao serviço;

ENPS 04 – de 50 a 99 pessoas ao serviço;

ENPS 05 – de 100 e 199 pessoas ao serviço;

ENPS 06 – de 200 a 499 pessoas ao serviço;

ENPS 07 – 500 ou mais pessoas ao serviço.

23.1.2 Exaustividade

As empresas com 50 ou mais pessoas ao serviço são inquiridas

exaustivamente, excepto no caso da Indústria, em que são inquiridas

exaustivamente tantas quantas as empresas necessárias para alcançar uma

cobertura de, pelo menos, 25% do volume de negócios de cada grupo,

seleccionadas por ordem decrescente do seu Volume de Negócios.

(14)

23.1.3 Tipo de Amostragem Probabilística.

23.1.4 Tipo de Dados Estudo longitudinal.

23.1.5 Selecção

A parte não exaustiva da amostra foi seleccionada de um modo independente em cada estrato, por um processo de selecção sistemático, isto é:

1. A cada empresa i pertencente ao universo de referência foi-lhe atribuído um número u i gerado aleatoriamente com distribuição uniforme no intervalo [0,1];

2. Ordenaram-se as empresas por ordem decrescente da variável u i ; 3. Calculou-se o intervalo de selecção I h que é obtido pelo quociente

entre a dimensão do universo, N h , e a dimensão da amostra, n h ,

isto é, 

 

= 

h h

h n

I N ;

4. Como valor de arranque da selecção sistemática gerou-se um número aleatório com distribuição uniforme no intervalo [0,1] e multiplicou-se pelo respectivo intervalo de selecção I h , isto é A = u

* I h ;

5. Foram seleccionadas as empresas cujos números de ordem foram obtidos pela seguinte expressão:

)

( A k I h

Int +

em que k = 0, 1, 2, … , (n h – 1 ).

(15)

23.1.6 Dimensão da amostra Serviços

A amostra, no ano 2010, é composta por 3 498 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:

1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 >= 200

45 50 35 44 204 117 51 21 522

46 65 116 135 244 220 109 64 953

49 19 15 28 47 68 42 46 265

50 1 0 2 2 3 3 1 12

51 0 1 3 3 3 2 4 16

52 8 9 31 25 30 18 19 140

53 0 0 0 0 2 2 4 8

55 3 7 9 54 70 30 30 203

56 17 61 57 46 50 19 27 277

58 3 1 3 7 4 9 9 36

59 3 4 3 4 2 3 3 22

60 0 0 0 1 3 2 4 10

61 0 3 1 3 2 3 9 21

62 5 3 13 16 23 22 20 102

63 2 2 3 3 3 2 3 18

68 28 13 8 14 7 16 2 88

69+702 27 27 26 31 31 15 14 171

71 5 4 12 13 27 9 9 79

72 1 4 3 3 3 3 4 21

73 8 11 12 25 11 4 2 73

74 5 3 6 3 3 2 0 22

77 3 11 5 7 11 7 3 47

78 1 0 3 8 13 24 62 111

79 3 4 4 9 11 5 4 40

80 0 0 0 1 5 4 20 30

81 3 3 5 7 17 15 38 88

82 9 18 10 13 31 19 23 123

Total 269 355 426 793 770 440 445 3498

Escalão de Número de Pessoas ao Serviço

Total Agrupamentos

por Cae Rev.3

(16)

Indústria

A amostra, no ano 2010, é composta por 2 455 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:

<=9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-499 >=500

070

0 1 1 1 3

080

4 22 31 9 10 1 77

090

1 1 2

101

49 7 6 7 8 10 4 91

102

28 8 5 8 4 4 1 58

103

23 4 5 5 3 1 41

104

2 6 4 4 2 1 19

105

19 4 4 4 2 3 2 38

106

4 3 3 6 2 18

107

6 25 8 6 4 8 3 60

108

6 5 7 3 4 4 1 30

109

0 4 10 4 4 1 23

110

11 16 7 4 5 6 4 53

120

1 1 2

130 - exc139

5 11 10 11 14 11 5 67

139

5 22 20 7 13 15 6 88

140

12 69 68 41 36 33 2 261

150

4 27 33 14 23 10 3 114

160

1 18 19 17 8 9 3 75

170

0 6 10 7 6 8 3 40

180

0 10 12 6 6 7 1 42

190

0 1 1 2

200

2 6 17 7 7 11 1 51

210

2 7 5 6 9 8 37

220

4 10 12 7 13 9 3 58

230

7 34 29 26 18 22 11 147

240

1 9 6 9 7 12 44

250 - excl 251 a 254

11 28 33 20 23 13 1 129

251

2 16 24 8 10 6 1 67

252

1 3 3 3 1 1 12

253

0 3 3 1 1 8

254

0 1 1 2

260

1 3 8 5 6 5 4 32

270

2 53 13 14 11 8 6 107

280

0 16 29 19 14 8 2 88

290

0 6 12 7 13 21 12 71

300

2 11 5 4 6 1 2 31

310

8 36 31 32 17 4 1 129

320

2 11 14 7 6 5 45

330

4 25 17 7 5 4 1 63

350

36 18 11 7 2 2 2 78

360

0 4 4 3 5 7 4 27

380

2 6 8 7 1 1 25

Total

841 573 548 362 328 283 93 2455

Agrupamentos por Cae

Rev.3

Escalão de Número de Pessoas ao Serviço Total

(17)

Comércio a Retalho

A amostra, no ano 2010, é composta por 1554 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:

1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 >= 200

4711 44 25 20 48 67 28 13 245

4719 4 13 5 4 5 4 4 39

4720 90 40 20 12 13 3 0 178

4730 5 17 13 10 9 1 5 60

4741+4742+4753+4761+

4762+4764+4765+4776+

4777+4778 96 88 40 28 35 16 16 319

4743+4752+4754+4759+

4763 53 96 47 41 20 7 10 274

4751+4771+4772 23 37 35 30 43 15 27 210

4773+4774+4775 19 110 41 8 7 7 2 194

4791 0 0 1 3 1 2 1 8

4799 4 3 3 3 2 1 1 17

Grand Total 338 429 225 187 202 84 79 1544

Agrupamentos por Cae Rev.3

Escalão de Número de Pessoas ao Serviço

Total

Construção e Obras Públicas

A amostra é composta, em 2010, por 2 001 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:

1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-249 >=250

41+4311+4312+4321+43

22+433+4391

165 217 241 167 385 111 34 3 1323

42+4313+4329

50 62 76 75 180 80 45 12 580

4399

0 7 14 20 39 13 5 0 98

Total

215 286 331 262 604 204 84 15 2001

Agrupamentos por Cae Rev.3

Escalão de Número de Pessoas ao Serviço

Total

Novas Encomendas na Indústria

A amostra das novas encomendas na indústria é a mesma do Índice de

volume de negócios na Indústria, restringindo-se às actividades para as

quais existe obrigatoriedade de reporte de índice. O Universo, a base de

amostragem e os critérios de selecção da amostra são os relativos à

indústria. A amostra é composta, em 2010, por 874 empresas, cuja

distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:

(18)

<=9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-499 >=500

130 - exc139

5 11 10 11 14 11 5 67

139

5 22 20 7 13 15 6 88

170

0 6 10 7 6 8 3 40

200

2 6 17 7 7 11 1 51

210

2 7 5 6 9 8 0 37

240

1 9 6 9 7 12 0 44

250 - excl 251 a 254

11 28 33 20 23 13 1 129

251

2 16 24 8 10 6 1 67

252

1 3 3 3 0 1 1 12

253

0 3 3 1 0 1 0 8

254

0 0 1 0 0 1 0 2

260

1 3 8 5 6 5 4 32

270

2 53 13 14 11 8 6 107

280

0 16 29 19 14 8 2 88

290

0 6 12 7 13 21 12 71

300

2 11 5 4 6 1 2 31

Total

34 200 199 128 139 130 44 874

Agrupamentos por Cae Rev.3

Escalão de Número de Pessoas ao Serviço

Total

24. Desenho do Questionário

O suporte de recolha foi construído tendo por base as variáveis a recolher.

Não foram efectuados testes ao questionário. O tempo médio de preenchimento é oriundo do inquérito sobre carga estatística de 2006.

Serviços - O tempo médio de preenchimento é de 5 minutos.

Indústria e Novas Encomendas na Indústria - O tempo médio conjunto para estas duas operações é de 20 minutos com um intervalo de variação entre 7 minutos e 32 minutos, consoante a actividade e o número de variáveis.

Comércio a Retalho - O tempo médio de preenchimento é de 6 minutos.

Construção e Obras Públicas - O tempo médio de preenchimento é de 14 minutos.

25. Recolha de Dados

25.1. Características da Recolha

• Período de Referência: Mês;

• Período de Recolha: a partir do dia 1 do mês n+1;

(19)

• Data de Expedição: A expedição normalmente é efectuada no 1º dia do mês n+1. Quando este ocorre a um feriado ou fim-de-semana a expedição é realizada no dia útil anterior; O formulário electrónico fica disponível a partir do dia 25 do mês de referência.

• Contacto inicial: carta, e-mail ou telefone;

• Método de Recolha: Via postal, fax, e-mail e por formulário electrónico;

• Insistências: Via e-mail/telefone/postal/fax, sendo a primeira realizada entre 12 a 14 dias após o período de referência;

• Critério para fecho:

Serviços - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;

Indústria – 33 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;

Comércio a Retalho - 28 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;

Construção e Obras Públicas - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Número de Pessoas ao Serviço da amostra;

• Utilização de incentivos: não aplicável;

• Disponibilização de apoio aos respondentes: via e-mail, fax e telefone.

25.2. Captura de Dados 25.2.1 Entrada de dados

Os dados entram por digitação (questionários em papel) ou automaticamente

por transmissão electrónica - formulário electrónico.

(20)

25.2.2 Codificação e Recodificação Manual e automática.

25.2.3 Software utilizado

Este formulário será integrado no sistema SIGINQ – Sistema Global de Gestão de inquéritos, o qual é constituído pelos sub sistemas:

o FUE – Ficheiro de Unidades Estatísticas;

o SIGUA – Sistema de Gestão de Universos e Amostras;

o GPAP – Sistema de Gestão de Processos de Recolha – Inquéritos por auto-preenchimento;

o GRESP – Sistema de Gestão de Respondentes;

o WEBINQ – Inquéritos do INE na Web;

o Formulário electrónico específico – Recolha de dados via Internet e Intranet.

Os dados de todos estes sub sistemas, excepto o WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Bases de Dados Oracle. Os dados do WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Dados SQL*Server.

As aplicações de todos estes sub-sistemas, excepto o FUE, estão desenvolvidas em Visual Studio.Net da Microsoft. O FUE está desenvolvido em visual Basic 6.0 da Microsoft.

26. Tratamento dos Dados 26.1. Validação da Informação

As regras de validação previstas têm como base a análise da resposta no

período t face ao período t-1, t-2, t-12, assim como pela comparação com as

demais empresas do estrato. Para além de definição de regras de validação

para cada variável, estão igualmente definidas regras de cruzamento da

informação (por exemplo, remunerações médias por trabalhador ou número

médio de horas por trabalhador).

(21)

26.2. Software utilizado

Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.

27. Tratamento de não Respostas

São alvo do tratamento de não respostas todas as unidades estatísticas que à data de fecho da operação estatística não tenham respondido.

O método de tratamento das não respostas é o seguinte:

Empresas sem homólogo (em particular as empresas novas):

Para a variável X da unidade estatística i, pertencente ao estrato h e em falta no período de referência n, é imputado o valor

n

x i

ˆ , , tal que:

∈ −

− ×

=

h

i i n

h

i i n

n i n

i x

x x

x

) 1 ( ,

, )

1 ( ,

ˆ , ,

Em que

) 1 ( , n

x i é o valor observado da variável X , para a unidade estatística i do estrato h, no período (n-1) e em que

∈ −

h

i i n

h

i in

x x

) 1 ( ,

,

corresponde à variação de

x i entre os períodos n e (n-1), para o conjunto das unidades estatísticas do mesmo estrato que tenham verificado resposta nos dois períodos consecutivos. Caso não existam respostas no estrato h o valor estimado para a unidade estatística é dado por:

) 1 ( ,

ˆ ,

= − n i n

i x

x .

Empresas com homólogo:

Para a variável X da unidade estatística i, em falta no período de referência n, é imputado o valor

n

x i

ˆ , , tal que:

(22)

) 13 ( ,

) 12 ( , ) 1 ( ,

ˆ ,

− ×

=

n i

n i n i n

i x

x x

x ,

Em que

) 1 ( , n

x i é o valor da variável X , para a unidade estatística i, observado no período anterior e em que

) 13 ( ,

) 12 ( ,

n i

n i

x x

corresponde à variação de

x i entre os períodos (n-12) e (n-13). Caso não exista valor em (n-13), é imputado o valor

n

x i

ˆ , tal que:

∈ −

− ×

=

h

i i n

h

i i n

n i n

i x

x x

x

) 12 ( ,

, )

12 ( ,

ˆ , ,

Em que

) 12 ( , n

x i é o valor observado da variável X , para a unidade estatística i do estrato h, no período homólogo do ano anterior e em que

∈ −

h

i i n

h

i i n

x x

) 12 ( ,

,

corresponde à variação de

x i entre os períodos n e (n-12), para o conjunto das unidades estatísticas do mesmo estrato que tenham verificado resposta nesses dois períodos.

Encontra-se igualmente prevista a possibilidade de proceder à imputação manual das respostas para casos excepcionais.

27.1. Software utilizado

Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.

28. Estimação e obtenção de resultados 28.1. Estimador

O estimador para cada variável x i no estrato h será obtido através da

fórmula seguinte:

(23)

×

= i h

h h h

i x

n

X ˆ , N ,

onde N corresponde ao número de unidades na População do estrato h e n ao número de unidades estatísticas na amostra para o mesmo estrato.

O estimador do total da variável x i , no conjunto dos estratos, é obtido por:

=

h h i

i X

X ˆ ˆ ,

onde i corresponde ao estimador da variável x i nos estratos h agregados.

28.2. Horas Trabalhadas como proxy da produção

O índice de produção da Construção e Obras Públicas será obtido utilizando como proxy as horas trabalhadas efectivamente realizadas pelo pessoal ao serviço directamente afecto à actividade de construção, quer seja na realização de obras de engenharia quer de construção de edifícios ( 3 ).

De um modo geral, pode dizer-se que, sendo a construção um sector de actividade de mão-de-obra intensiva, as horas trabalhadas podem dar uma excelente indicação da evolução da produção realizada. Contudo, há necessidade de fazer reflectir no indicador as alterações que ao longo do tempo ocorrem ao nível da produtividade.

Ainda que nesta fase não se encontre definido o modelo que permitirá efectuar a correcção da produtividade, este encontra-se em fase de estudo, estando prevista a sua adopção.

28.3. Cálculo dos Índices elementares

Os índices elementares a obter serão do tipo Laspeyres, sendo o valor do Índice I para a actividade k obtido pelo valor da variável i no período de referência t comparado com a média X i anual do período 0:

(

3

) – De acordo com o Manual “Methodology of Short-term business statistics” produzido pelo Eurostat, o índice

de produção na construção pode ser obtido recorrendo a diversos métodos. Entre os métodos possíveis

encontra-se o recurso às horas efectivamente trabalhadas como proxy, sendo talvez aquele que melhores

resultados tem revelado.

(24)

) 100 0 (

) ˆ ( )

( = ×

i i

k

X

t t X I

Na prática, este índice é calculado encadeadamente, de modo que:

) 1 ˆ (

) ˆ ( ) 1 ( )

( = − × −

t X

t t X

I t I

i i k

k

28.4. Ano Base e de Referência

Os Índices de Volume de Negócios (Índices de Produção no caso da Construção e Obras Públicas), Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas e os Índices de Novas Encomendas na Indústria têm 2005 como ano base, coincidindo este com o ano de referência.

28.5. Estrutura de Ponderação

Para o conjunto das séries de índices a produzir, a estrutura de ponderação utilizada para obter níveis mais elevados é retirada da Informação Empresarial Simplificada (IES) complementada com dados de IRS de 2006.

Cada indicador utiliza um ponderador específico, apresentando-se na tabela seguinte o ponderador utilizado para cada indicador:

Indicador Ponderador Utilizado

Volume de Negócios Volume de Negócios Nº de Pessoas ao Serviço Nº de Pessoas ao Serviço Horas Trabalhadas Horas Trabalhadas

Remunerações Custos com o Pessoal

No caso das Novas Encomendas na Indústria, é utilizada como variável de agregação o Volume de Negócios (Total, Mercado Nacional e Mercado Externo).

A estrutura de ponderação é definida pela seguinte fórmula:

(25)

∑ ×

=

k k k

k k g

p t I p t

I

) 0 (

) ( ) 0 ( )

(

Onde p é o ponderador, I corresponde ao índice, g é o nível de agregação de k níveis de actividades mais baixas, 0 é o ano base e t é o mês corrente.

28.6. Índice de Volume de Negócios deflacionado

O índice Volume de Negócios no Comércio a Retalho é divulgado quer a preços correntes (em resultado do cálculo do índice a partir da informação recolhida), quer a preços constantes (deflacionado).

Sendo este indicador resultado do valor das vendas efectuadas pelas empresas, assume particular importância a sua análise, retirado o efeito resultante da variação dos preços (inflação/deflação). Por outro lado, tratando-se de vendas realizadas sobretudo para o consumo das famílias, o deflator a utilizar é obtido a partir do Índice de Preços no Consumidor (IPC).

O índice de preços a utilizar para deflacionar o índice de volume de negócios é calculado com base em índices elementares do IPC para alguns agrupamentos de bens. Os índices elementares de cada agrupamento de bens são posteriormente agregados dentro de cada actividade utilizando para o efeito uma estrutura de ponderação obtida a partir do Inquérito às Unidades Comerciais de Dimensão Relevante (UCDR) 2006.

Em termos genéricos, o valor do Índice Volume de Negócios deflacionado I(d) )

para a actividade k no período de referência t é obtido pelo quociente entre o Índice de Volume de Negócios (a preços correntes) no período t para a actividade k e o Índice de Preços I (p) para a actividade K, no mesmo período:

) 100 (

) ) (

(

) ( )

( = ×

t I

t t I

I

k p

k k

d

(26)

O índice de volume de negócios no comércio a retalho deflacionado total e dos agrupamentos de Bens Alimentares e de Bens não Alimentares são calculados utilizando a procedimento descrito no ponto 28.4.

28.6.1. Interpretação do índice de volume de negócios deflacionado O índice de preços utilizado para deflacionar o volume de negócios, ainda que seja obtido a partir do IPC de bens (actividades de comércio a retalho transaccionam fundamentalmente bens), não corresponde exactamente ao índice divulgado por aquela operação estatística uma vez que:

• O IPC de bens inclui a variação dos preços da electricidade, da água e dos veículos automóveis, produtos que não são transaccionados nas actividades de comércio a retalho;

• Embora as empresas no comércio a retalho se dediquem fundamentalmente à compra e venda de bens sem transformação, existem empresas que desenvolvem actividades secundárias fora do comércio, prestando nalguns casos serviços, contabilizados no volume de negócios das empresas.

28.7. Software utilizado

Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.

29. Séries Temporais

29.1. Ajustamento de efeitos de calendário e Tratamento da Sazonalidade

Os índices obtidos são ajustados de efeitos de calendário e sofrem

tratamento da sazonalidade com recurso a software específico Demetra que

implementa as metodologias X12 ARIMA e Tramo/Seats. Resultam, assim,

mais dois grupos de séries suplementares: índices ajustados de efeitos de

calendário e índices ajustados de efeitos de calendário e da sazonalidade.

(27)

No caso das Encomendas na Indústria, tendo presente a harmonização entre os diferentes Estados Membros da União, não está previsto qualquer tipo de tratamento nesta fase inicial, aguardando-se decisão final sobre a matéria por parte do Grupo de Trabalho dos Indicadores de Curto Prazo criado pelo Eurostat.

Por obrigatoriedade do Regulamento (CE) n.º 472/2008 de 29 de Maio 2008, produziram-se séries retropoladas com início no ano 2000, na nomenclatura agora adoptada.

29.2. Software utilizado

Demetra, que implementa as metodologias X12 ARIMA e Tramo/Seats.

30. Confidencialidade dos dados

Ainda que apenas sejam divulgados números índices, as regras de segredo estatístico em vigor para a divulgação de informação estatística são aplicadas, não sendo divulgadas séries relativas às actividades económicas onde se encontrem menos de 3 unidades estatísticas, excepto se autorizado por parte das empresas em causa.

Da aplicação do princípio do segredo estatístico poderá surgir a necessidade de tornar confidencial outras actividades, optando-se, regra geral, pelas que menor peso relativo apresentarem.

A aplicação das regras de confidencialidade dos dados é efectuada casuisticamente e de forma manual.

31. Avaliação da Qualidade Estatística 31.1. Precisão

31.1.1. Erros não devidos à amostragem

Não aplicável.

(28)

31.1.2. Erros de amostragem

A expressão genérica do erro relativo de amostragem do estimador de uma variável x i , no estrato h, para um nível de confiança de 95% é:

% ˆ 100

ˆ ) 96 (

. 1 ˆ ) ( . .

, ,

, = ×

h i

h i h

i X

X X Var

A R E

sendo Var ( X ˆ i ,h ) a variância do estimador X ˆ i , h que é dada por,

2 ,

, ) ( )

( ˆ h h i h

h h h

i N n s

n X N

Var = −

onde s i 2 ,h representa a variância de x i , na amostra e é obtida pela expressão,

( )

1

1

2 , , 2

, −

= ∑

h n

h i h i h

i n

x x s

h

na qual x i , h representa a média da variável x i , no estrato h e é dada por,

h n

h i h

i n

x x

h

= 1 ,

, .

O coeficiente de variação é dado por,

% ˆ 100

ˆ ) ) (

.( ˆ

. = ×

i i

i

X

X X Var

V C

em que a variância do estimador do volume de negócios para a agregação θ pretendida é obtida pelo somatório das variâncias do estimador nos estratos que a constituem, ou seja,

∑ ∈

=

θ h

h i

i Var X

X

Var ( ˆ ) ( ˆ , )

31.2. Coerência

(29)

31.3. Comparabilidade

É efectuada a comparabilidade de resultados com outras fontes de informação produzidas, nomeadamente por associações do sector e com as Contas Nacionais a nível trimestral e anual.

No caso da Indústria, é efectuada a comparabilidade de resultados com as seguintes operações estatísticas:

• Inquérito Anual à Produção Industrial: No momento em que este é disponibilizado é efectuada a comparação, empresa a empresa, para o total das vendas de produtos, para os 12 meses para os quais existem dados mensais;

• Estatísticas do Comércio Internacional: Para as empresas que se conhecem como exportadoras, é efectuada a comparação, empresa a empresa, das vendas para o mercado externo.

• Inquérito Mensal à Produção Industrial: Mensalmente, são comparados os resultados destas duas operações estatísticas. Quer ao nível da empresa, quer ao nível do andamento dos índices.

32. Recomendações Nacionais e Internacionais

EUROSTAT (2006), “Methodology of Short-term business statistics –

interpretation and guidelines”, Eurostat, G3, Luxembourg.

(30)

III – Conceitos Código: 2052

Designação: ACTIVIDADE PRINCIPAL

Definição: Actividade que representa a maior importância no conjunto das actividades exercidas por uma unidade de observação estatística.

Notas: o critério adequado para a sua aferição é o representado pelo valor acrescentado bruto ao custo dos factores. Na impossibilidade da sua determinação por este critério, considera-se como principal a que representa o maior volume de negócios ou, em alternativa, a que ocupa, com carácter de permanência, o maior número de pessoas ao serviço.

Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 2, Lisboa, INE, 1992 (CAE Rev. 2); Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 – JO L 310 de 30-11-1996 (§ 3.10).

Código: 2055

Designação: ACTIVIDADE SUSPENSA

Definição: A que decorre de situação de falência, de liquidação, de danos nas instalações ou a de suspensão por quaisquer outros motivos.

Notas:

Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P..

Código: 3656

Designação: AGUARDA INÍCIO DE ACTIVIDADE (Situação Perante a Actividade) Definição: Unidade juridicamente constituída, através do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, e que ainda não iniciou a sua actividade, por forma a permitir que os objectivos definidos aquando da sua constituição sejam alcançados.

Notas:

Fontes:

Código: 2061

Designação: CARTEIRA DE ENCOMENDAS

Definição: Montante (quantidade e/ou valor) de encomendas que uma unidade estatística de observação detém num determinado período.

Notas:

Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P..

Código: 838

Designação: COMÉRCIO A RETALHO

Definição: Compreende a actividade de revenda a retalho (sem transformação), de bens novos ou usados, feita em estabelecimentos, em feiras e mercados, ao domicílio, por correspondência, em venda ambulante e por outras formas, destinados ao consumo público em geral, empresas e outras instituições.

Notas:

Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 2, Lisboa, INE, 1992 (CAE Rev. 2)

Código: 5026

Designação: CONSTRUÇÃO

Definição: Actividade económica que representa um conjunto de actividades no

âmbito da construção de edifícios e outras obras de engenharia civil, nomeadamente

a preparação de locais de construção, a construção de edifícios (no todo ou em

parte, quer se trate de trabalhos de demolição, alteração, ampliação, conservação,

(31)

utilização das obras, os trabalhos de acabamento e o aluguer de equipamento de construção e demolição com operador.

Notas:

Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 3 (CAE Rev.3), INE, 2007 (adaptada pela Task force Construção e Habitação 2008)

Código: 3664

Designação: EM ACTIVIDADE (Situação Perante a Actividade)

Definição: Unidade em laboração, que utiliza meios e pessoas que corporizam os objectivos produtivos da empresa.

Notas:

Fontes:

Código: 2605

Designação: EMPREGO

Definição: O emprego compreende todas as pessoas (tanto trabalhadores por conta de outrém como trabalhadores por conta própria) que exercem uma actividade produtiva abrangida pela Definição de produção dada pelo sistema.

Notas:

Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 – JO L 310 de 30-11-1996 (§ 11.11).

Código: 508

Designação: EMPRESA

Definição: Entidade jurídica (pessoa singular ou colectiva) correspondente a uma unidade organizacional de produção de bens e/ou serviços, usufruindo de uma certa autonomia de decisão, nomeadamente quanto à afectação dos seus recursos correntes. Uma empresa pode exercer uma ou várias actividades, em um ou em vários locais.

Notas: uma empresa corresponde à mais pequena combinação de unidades jurídicas, podendo corresponder a uma única.

A empresa, tal como é definida, é uma entidade económica que pode, em certas circunstâncias, corresponder à reunião de várias unidades jurídicas. De facto, certas unidades jurídicas exercem actividades exclusivamente em proveito de uma outra unidade jurídica e a sua existência só se explica por razões administrativas (por exemplo, fiscais) sem que sejam significativas do ponto de vista económico. Pertence também a esta categoria uma grande parte das unidades jurídicas sem emprego.

Frequentemente, as suas actividades devem ser interpretadas como actividades auxiliares das actividades da unidade jurídica-mãe que elas secundam, à qual pertencem e a que têm de estar ligadas, para constituir a entidade "empresa"

utilizada para análise económica.

Fontes: Regulamento (CEE) nº 696/93 do Conselho, de 15-03-1993 - JO L 76 de 30-3-1993, p. 1-11.

Código: 4675

Designação: ENCOMENDA

Definição: Consiste na solicitação da produção de um bem ou serviço de uma unidade "x" (cliente) a uma unidade "y" (executor) e aceite por esta. Exclui o trabalho por encomenda entre partes distintas da mesma empresa.

Notas: As informações relativas a quantidades e correspondentes valores devem ser declaradas pela unidade executante, referidas ao lugar ou país onde a produção ocorreu.

Fontes: Classificação Nacional de Bens e Serviços (CNBS).

(32)

Código: 295

Designação: HORAS EFECTIVAMENTE TRABALHADAS

Definição: Número total de horas que o pessoal ao serviço efectivamente consagrou ao trabalho. Inclui as horas extraordinárias. Inclui ainda o tempo passado no local de trabalho na execução de trabalhos tais como a preparação dos instrumentos de trabalho, preparação e manutenção de ferramentas, os tempos de trabalhos mortos mas pagos, devidos a ausências ocasionais de trabalho, paragem de máquinas ou acidentes e pequenas pausas para café. Exclui as horas de ausências independentemente de terem sido remuneradas ou não.

Notas:

Fontes: Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional (DETEFP / MTS).

Código: 2072

Designação: MERCADORIAS

Definição: Conjunto de bens adquiridos para posterior venda, não estando sujeitos a qualquer transformação dentro da unidade estatística de observação.

Notas:

Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P..

Código: 421

Designação: PESSOA COLECTIVA

Definição: Organização constituída por um agrupamento de indivíduos ou por um complexo patrimonial tendo em vista a prossecução de um interesse comum determinado e à qual a ordem jurídica atribui a qualidade de sujeito de direito (personalidade jurídica). Podem ser de direito público ou de direito privado.

Notas:

Fontes: CÓDIGOCIVIL ANOTADO de M. Brito, volume I; Manuel A. Domingos de Andrade; PRATA, Ana – Dicionário Jurídico. 3ª Edição. Coimbra: Almedina, 1992

Código: 2439

Designação: PESSOAL AO SERVIÇO

Definição: Pessoas que, no período de referência, participaram na actividade da empresa/instituição, qualquer que tenha sido a duração dessa participação, nas seguintes condições: a) pessoal ligado à empresa/instituição por um contrato de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração; b) pessoal ligado à empresa/instituição, que por não estar vinculado por um contrato de trabalho, não recebe uma remuneração regular pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido (p.

ex.: proprietários-gerentes, familiares não remunerados, membros activos de cooperativas); c) pessoal com vínculo a outras empresas/instituições que trabalharam na empresa/instituição sendo por esta directamente remunerados; d) pessoas nas condições das alíneas anteriores, temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a um mês por férias, conflito de trabalho, formação profissional, assim como por doença e acidente de trabalho. Não são consideradas como pessoal ao serviço as pessoas que: i) se encontram nas condições descritas nas alíneas a), b), e c) e estejam temporariamente ausentes por um período superior a um mês; ii) os trabalhadores com vínculo à empresa/instituição deslocados para outras empresas/instituições, sendo nessas directamente remunerados; iii) os trabalhadores a trabalhar na empresa/instituição e cuja remuneração é suportada por outras empresas/instituições (p. ex.: trabalhadores temporários); iv) os trabalhadores independentes (p. ex.: prestadores de serviços, também designados por "recibos verdes").

Notas:

(33)

Código: 3017

Designação: PESSOAL NÃO REMUNERADO

Definição: Indivíduos que exercem uma actividade na empresa/instituição e que, por não estarem vinculados por um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, não recebem uma remuneração regular, em dinheiro e/ou géneros pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido. Inclui nomeadamente os trabalhadores com emprego por conta própria, os trabalhadores familiares não remunerados, os membros de cooperativas de produção e os trabalhadores destacados.

Notas:

Fontes: Grupo de Trabalho sobre as Estatísticas do Trabalho (CSE).

Código: 3018

Designação: PESSOAL REMUNERADO

Definição: Indivíduos que exercem uma actividade na empresa/instituição nos termos de um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, que lhes confere o direito a uma remuneração regular em dinheiro e/ou géneros. Inclui os trabalhadores de outras empresas que se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada sendo por esta directamente remunerados, mas mantendo o vínculo à empresa/instituição de origem. Exclui os trabalhadores de outras empresas que se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada, sendo remunerados pela empresa/instituição de origem e mantendo com ela o vínculo laboral.

Notas:

Fontes: Grupo de Trabalho sobre as Estatísticas do Trabalho (CSE).

Código: 2073

Designação: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Definição: Todos os trabalhos e serviços que sejam próprios dos objectivos ou finalidades principais da unidade estatística de observação. Inclui os materiais aplicados no caso de estes não serem facturados separadamente.

Notas:

Fontes:

Código: 2816

Designação: PRODUTOS ACABADOS

Definição: Produtos que estão prontos para venda ou expedição pelo produtor.

Notas:

Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 – JO L 310 de 30-11-1996 (Cap. VII, Anexo1).

Código: 2815

Designação: PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO

Definição: Bens e serviços parcialmente acabados mas que não passam normalmente para outras unidades sem serem objecto de novas transformações, ou que não estão prontos, devendo o respectivo processo produtivo prosseguir através do mesmo produtor. Não são abrangidas estruturas parcialmente acabadas relativamente às quais se presuma que o proprietário final tenha tomado posse, ou porque a produção é para uso próprio, ou porque tal é provado pela existência de um contrato de compra e venda. Consistem em produtos e trabalhos em curso em activos sob a forma de animais ou plantações e outros produtos e trabalhos em curso.

Notas:

Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 – JO L 310 de

30-11-1996 (Cap. VII, Anexo1).

Referências

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