Í N D I C E S D E V O L U M E D E N E G Ó C I O S E E M P R E G O
M E T O D O L O G I A
( B A S E 2 0 0 5 = 1 0 0 )
C Ó D I G O : 1 36 V E R S Ã O : 1 .0
SE TEMBR O DE 2 010
Índice
Í NDICE ... 2
I NTRODUÇÃO ... 4
I – C ARACTERIZAÇÃO DA O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 5
1. C ÓDIGO /V ERSÃO ... 5
2. C ÓDIGO SIGINE ... 5
3. D ESIGNAÇÃO ... 5
4. Á REA DE A CTIVIDADE ... 5
5. O BJECTIVOS ... 5
6. D ESCRIÇÃO ... 6
7. E NTIDADE R ESPONSÁVEL ... 6
8. R ELACIONAMENTO COM O EUROSTAT ... 6
9. F INANCIAMENTO ... 7
10. E NQUADRAMENTO L EGAL ... 7
11. O BRIGATORIEDADE DE RESPOSTA ... 8
12. T IPO DE O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 8
13. T IPO DE F ONTE DE I NFORMAÇÃO ... 8
14. P ERIODICIDADE ... 8
15. Â MBITO G EOGRÁFICO ... 8
16. U TILIZADORES DA I NFORMAÇÃO ... 8
17. D ATA DE I NÍCIO ... 9
18. P RODUTOS ... 9
18.1. P ADRÃO DA QUALIDADE DOS DADOS ... 9
II – C ARACTERIZAÇÃO M ETODOLÓGICA DA O PERAÇÃO E STATÍSTICA ... 10
19. P OPULAÇÃO ... 10
20. B ASE DE A MOSTRAGEM ... 10
21. U NIDADE AMOSTRAL ... 12
22. U NIDADE DE OBSERVAÇÃO ... 12
23. D ESENHO DA A MOSTRA ... 13
23.1. D ESENHO E SELECÇÃO DA A MOSTRA ... 13
23.1.1 E STRATIFICAÇÃO ... 13
23.1.2 E XAUSTIVIDADE ... 13
23.1.3 T IPO DE A MOSTRAGEM ... 14
23.1.4 T IPO DE D ADOS ... 14
23.1.5 S ELECÇÃO ... 14
23.1.6 D IMENSÃO DA AMOSTRA ... 15
24. D ESENHO DO Q UESTIONÁRIO ... 18
25. R ECOLHA DE D ADOS ... 18
25.1. C ARACTERÍSTICAS DA R ECOLHA ... 18
25.2. C APTURA DE D ADOS ... 19
25.2.1 E NTRADA DE DADOS ... 19
25.2.2 C ODIFICAÇÃO E R ECODIFICAÇÃO ... 20
25.2.3 S OFTWARE UTILIZADO ... 20
26. T RATAMENTO DOS D ADOS ... 20
26.1. V ALIDAÇÃO DA I NFORMAÇÃO ... 20
26.2. S OFTWARE UTILIZADO ... 21
27. T RATAMENTO DE NÃO R ESPOSTAS ... 21
27.1. S OFTWARE UTILIZADO ... 22
28. E STIMAÇÃO E OBTENÇÃO DE RESULTADOS ... 22
28.3. C ÁLCULO DOS Í NDICES ELEMENTARES ... 23
28.4. A NO B ASE E DE R EFERÊNCIA ... 24
28.5. E STRUTURA DE P ONDERAÇÃO ... 24
28.6. Í NDICE DE V OLUME DE N EGÓCIOS DEFLACIONADO ... 25
28.6.1. I NTERPRETAÇÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS DEFLACIONADO ... 26
28.7. S OFTWARE UTILIZADO ... 26
29. S ÉRIES T EMPORAIS ... 26
29.1. A JUSTAMENTO DE EFEITOS DE CALENDÁRIO E T RATAMENTO DA S AZONALIDADE 26 29.2. S OFTWARE UTILIZADO ... 27
30. C ONFIDENCIALIDADE DOS DADOS ... 27
31. A VALIAÇÃO DA Q UALIDADE E STATÍSTICA ... 27
31.1. P RECISÃO ... 27
31.1.1. E RROS NÃO DEVIDOS À AMOSTRAGEM ... 27
31.1.2. E RROS DE AMOSTRAGEM ... 28
31.2. C OERÊNCIA ... 28
31.3. C OMPARABILIDADE ... 29
32. R ECOMENDAÇÕES N ACIONAIS E I NTERNACIONAIS ... 29
III – C ONCEITOS ... 30
IV – C LASSIFICAÇÕES ... 37
V – V ARIÁVEIS ... 38
33. V ARIÁVEIS DE O BSERVAÇÃO ... 38
34. V ARIÁVEIS D ERIVADAS ... 39
35. I NFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR ... 40
35.1. S ERVIÇOS ... 40
35.2. I NDÚSTRIA ... 43
35.3. C OMÉRCIO A R ETALHO ... 51
35.4. C ONSTRUÇÃO E O BRAS P ÚBLICAS ... 56
35.5. N OVAS E NCOMENDAS NA I NDÚSTRIA ... 59
VI – S UPORTES DE R ECOLHA ... 62
36. Q UESTIONÁRIO ... 62
37. F ICHEIROS ... 62
VII - A BREVIATURAS E A CRÓNIMOS ... 63
VIII - B IBLIOGRAFIA ... 64
Introdução
A operação estatística Índices de Volume de Negócios e Emprego resulta da fusão de cinco operações estatísticas relativas aos Indicadores de Curto Prazo na área dos Serviços (IVNES), Indústria (IVNEI e INEI) 1 , Comércio a Retalho (IVNECR) e Construção e Obras Públicas (IPCOP). Estes índices permitem conhecer a evolução no curto prazo nestes sectores e respondem igualmente ao Regulamento CE nº 1165/98 de 19 de Maio, alterado pelo regulamento 1158/05 de 6 de Julho.
No ano de 2011 inicia-se a recolha por questionário único, dinâmico e integrado no SIGINQ, como a primeira fase de um processo de integração das 5 operações estatísticas subjacentes às CGA’s 576, 577 e 578. Esta fase distingue-se da anterior (em que havia vários questionários) apenas pela existência de um questionário único, não existindo alterações de critérios de selecção de amostras nem de algoritmos de cálculo de índices. Este questionário apresenta, no entanto, algumas alterações da informação recolhida, tendo em vista a redução da carga estatística sobre as empresas (ao nível das encomendas), bem como a recolha de informação nova com o intuito de efectuar estudos de viabilidade sobre novos indicadores já em desenvolvimento noutros estados membros e que em breve poderão vir a ser integrados nos regulamentos comunitários atrás referidos (variação de existências).
I – Caracterização da Operação Estatística 1. Código/Versão
136 / 1.0
2. Código SIGINE IVNES: CM0010 IVNEI: IE0032 IVNECR: CM0016 IPCOP: HC0023 INEI: IE0032
3. Designação
Índices de Volume de Negócios e Emprego
4. Área de Actividade
Área: 51 - Conjuntura Económica e Preços
Família: 513 - Indicadores Económicos de Curto Prazo
Actividade: 576 – Índices de Produção na Construção e Obras Públicas
577 - Índices de Volume de Negócios, de Emprego e de Volume de Trabalho
578 – Índices de Novas Encomendas
5. Objectivos
Os Índices de Volume de Negócios e Emprego têm por objectivo mostrar a evolução:
dos negócios nos mercados de bens e serviços do emprego
dos salários e vencimentos
do volume de trabalho efectuado
do volume da produção em intervalos curtos e regulares ( 2 )
da procura de produtos industriais, como indicação da produção futura, por mercados de origem.
6. Descrição
Os Índices de Volume de Negócios e Emprego resultam do apuramento de informação recolhida junto de empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.
Para o efeito é realizado um inquérito amostral, de periodicidade mensal e com cobertura nacional (País), onde é obtida informação através da recolha directa (via postal, fax, e-mail e formulário electrónico), para cada uma das variáveis, sendo os resultados divulgados, tendencialmente, 30 dias após o período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da Indústria, 40 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e 38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria.
7. Entidade Responsável
Unidade Orgânica: Departamento de Contas Nacionais Serviço de Indicadores de Curto Prazo Contacto: Adelina Andrade
E-mail adelina.andrade@ine.pt
Telefone: +351 218 426 100; Fax: +351 218 436 354
8. Relacionamento com o EUROSTAT
Direcção G – Directorate G: Business statistics
Unidade G-3: Short Term Statistics Contactos:
Serviços e Comércio a Retalho Mr Anastassios Giannoplidis
E-mail: anastassios.giannoplidis@ec.europa.eu
Telefone: +00352 4301 37756; Fax : 00352 4301 31097 Ms Sarmite Visocka
E-mail : sarmite.visocka@ec.europa.eu
Indústria
Mrs. Digna Amil
E-mail: digna.amil@ec.europa.eu
Construção e Obras Públicas e Novas Encomendas na Indústria Ms Sarmite Visocka
E-mail: sarmite.visocka@ec.europa.eu
9. Financiamento Nacional
10. Enquadramento Legal
- Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho de 19 de Maio;
- Regulamento (CE) nº 1158/05 do Conselho de 6 de Julho;
- Regulamento (CE) nº 329/2009 da Comissão de 22 de Abril;
- Regulamento (CE) nº 1503/2006 da Comissão de 28 de Setembro;
- Regulamento (CE) nº 451/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho - Regulamento (CE) nº 472/2008 de 29 Maio 2008;
- Regulamento (CE) Nº. 1178/2008 da Comissão de 28 de Novembro
- Regulamento (CE) nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.
11. Obrigatoriedade de resposta SEN – Sim
Eurostat - Sim
12. Tipo de Operação Estatística Inquérito amostral.
13. Tipo de Fonte de Informação Directa.
14. Periodicidade Mensal.
15. Âmbito Geográfico País.
16. Utilizadores da Informação
A informação produzida é utilizada na íntegra por todos os utilizadores abaixo referidos.
− Internos (ao SEN):
• Departamento de Contas Nacionais (DCN);
• Banco de Portugal;
• Departamento de Estatísticas Económicas (DEE).
− Nacionais:
• Administração Pública Central:
Ministério das Finanças
Ministério da Economia;
Associações dos Sectores.
− Comunitários e Internacionais:
• União Europeia
Instituições da UE:
o Eurostat
o Banco Central Europeu (BCE);
• Organizações internacionais
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE);
Fundo Monetário Internacional (FMI);
Organização das Nações Unidas (ONU).
17. Data de Início
As operações que se integram na operação IVNE tiveram diferentes datas de início. Assim, o IVNES, o IPCOP e o INEI tiveram início em Janeiro de 2000.
O IVNEI e IVNECR iniciaram-se apenas com a variável Volume de Negócios em Janeiro de 1990 e Janeiro de 1995, respectivamente, tendo sido alargado o âmbito destes projectos à produção de índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas em Janeiro de 2000.
18. Produtos
18.1. Padrão da qualidade dos dados
Os resultados desta operação estatística são disponibilizados sob a forma de
números índices, desagregados por agrupamentos da CAE Rev. 3, através da
Internet em www.ine.pt, sendo divulgados, tendencialmente, 30 dias após o
período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da
Indústria, 40 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e
38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria.
Designação Tipo Periodicidade
Desagregação Geográfica
Máxima
Tipo de Disponibilização
Tipo de Utilizadores
Destaque, Quadros, Portal e
BDD
Mensal
Produtos a Disponibilizar
Índices de Volume de Negócios e
Emprego País Não sujeito a
tarifação Ver ponto I.16.
II – Caracterização Metodológica da Operação Estatística
19. População
A população é constituída pelas empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 1165/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, isto é:
Serviços - empresas classificadas nas Secções G (excepto Divisão 47), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3.
Indústria - empresas classificadas nas Secções B, C, D e E da CAE Rev.3.
Comércio a Retalho - empresas classificadas na Divisão 47 da CAE Rev. 3.
Construção e Obras Públicas - empresas classificadas na Secção F da CAE Rev.3.
O universo de referência, a partir do qual são seleccionadas as bases de amostragem, corresponde ao Universo dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp).
20. Base de Amostragem
As bases de amostragem são seleccionadas a partir do Universo dos
Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp) para as actividades
Conselho alterado pelo Regulamento 1158/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 1893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.
São seleccionadas para o Universo as empresas que cumpram os seguintes critérios:
Serviços FASE 1
− Pertencerem às Secções G (excepto divisão 47), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3;
− Apresentarem Volume de Negócios igual ou superior a 150 000€, independentemente do número de Pessoas ao Serviço.
FASE 2
As empresas seleccionadas na fase 1 são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado.
São retidas para o Universo do IVNES todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse.
Indústria
São seleccionadas para o Universo as empresas que apresentarem 10 ou
mais pessoas ao serviço, com excepção dos grupos 151, 162, 237, 251 e 321,
em que o limite adoptado é de 20 ou mais pessoas ao serviço, e das divisões
10 e 11. Para esta divisão são seleccionadas as empresas com 1 ou mais
pessoas ao serviço sendo que, na divisão 11 para as empresas com NPS<10,
apenas são consideradas se tiverem VVN >150 000€. Para os grupos 104,
106 e 109 são consideradas apenas as empresas que tenham NPS>=10 e nos
grupos 107 e 108 são tidas em conta apenas empresas cujo NPS>=20,
excepto quando o VVN > 250 000€.
Comércio a Retalho FASE 1
− Apresentarem 1 ou mais pessoas ao serviço;
− Apresentarem Volume de Negócios superior a 150 000 €.
FASE 2
As empresas seleccionadas na fase 1 são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado.
São retidas para o Universo do IVNECR todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse.
Construção e Obras Públicas
São seleccionadas para o Universo as empresas com 5 ou mais pessoas ao serviço, excepto no grupo 432 em que são consideradas as empresas com 1 ou mais pessoas ao serviço.
21. Unidade amostral Empresa
22. Unidade de observação
Empresa
23. Desenho da Amostra
23.1. Desenho e selecção da Amostra 23.1.1 Estratificação
As amostras são estratificadas por agregações/grupos da CAE Rev. 3 de acordo com o previsto no Regulamento e por escalões de pessoal ao serviço.
Nos Serviços e no Comércio a Retalho são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço:
ENPS 01 – menos de 5 pessoas ao serviço;
ENPS 02 – de 5 a 9 pessoas ao serviço;
ENPS 03 – de 10 a 19 pessoas ao serviço;
ENPS 04 – de 20 a 49 pessoas ao serviço;
ENPS 05 – de 50 a 99 pessoas ao serviço;
ENPS 06 - de 100 a 199 pessoas ao serviço;
ENPS 07 - 200 ou mais pessoas ao serviço.
Na Indústria e na Construção e Obras Públicas são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço:
ENPS 01 – até 9 pessoas ao serviço;
ENPS 02 – de 10 a 19 pessoas ao serviço;
ENPS 03 – de 20 a 49 pessoas ao serviço;
ENPS 04 – de 50 a 99 pessoas ao serviço;
ENPS 05 – de 100 e 199 pessoas ao serviço;
ENPS 06 – de 200 a 499 pessoas ao serviço;
ENPS 07 – 500 ou mais pessoas ao serviço.
23.1.2 Exaustividade
As empresas com 50 ou mais pessoas ao serviço são inquiridas
exaustivamente, excepto no caso da Indústria, em que são inquiridas
exaustivamente tantas quantas as empresas necessárias para alcançar uma
cobertura de, pelo menos, 25% do volume de negócios de cada grupo,
seleccionadas por ordem decrescente do seu Volume de Negócios.
23.1.3 Tipo de Amostragem Probabilística.
23.1.4 Tipo de Dados Estudo longitudinal.
23.1.5 Selecção
A parte não exaustiva da amostra foi seleccionada de um modo independente em cada estrato, por um processo de selecção sistemático, isto é:
1. A cada empresa i pertencente ao universo de referência foi-lhe atribuído um número u i gerado aleatoriamente com distribuição uniforme no intervalo [0,1];
2. Ordenaram-se as empresas por ordem decrescente da variável u i ; 3. Calculou-se o intervalo de selecção I h que é obtido pelo quociente
entre a dimensão do universo, N h , e a dimensão da amostra, n h ,
isto é,
=
h h
h n
I N ;
4. Como valor de arranque da selecção sistemática gerou-se um número aleatório com distribuição uniforme no intervalo [0,1] e multiplicou-se pelo respectivo intervalo de selecção I h , isto é A = u
* I h ;
5. Foram seleccionadas as empresas cujos números de ordem foram obtidos pela seguinte expressão:
)
( A k I h
Int +
em que k = 0, 1, 2, … , (n h – 1 ).
23.1.6 Dimensão da amostra Serviços
A amostra, no ano 2010, é composta por 3 498 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:
1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 >= 200
45 50 35 44 204 117 51 21 522
46 65 116 135 244 220 109 64 953
49 19 15 28 47 68 42 46 265
50 1 0 2 2 3 3 1 12
51 0 1 3 3 3 2 4 16
52 8 9 31 25 30 18 19 140
53 0 0 0 0 2 2 4 8
55 3 7 9 54 70 30 30 203
56 17 61 57 46 50 19 27 277
58 3 1 3 7 4 9 9 36
59 3 4 3 4 2 3 3 22
60 0 0 0 1 3 2 4 10
61 0 3 1 3 2 3 9 21
62 5 3 13 16 23 22 20 102
63 2 2 3 3 3 2 3 18
68 28 13 8 14 7 16 2 88
69+702 27 27 26 31 31 15 14 171
71 5 4 12 13 27 9 9 79
72 1 4 3 3 3 3 4 21
73 8 11 12 25 11 4 2 73
74 5 3 6 3 3 2 0 22
77 3 11 5 7 11 7 3 47
78 1 0 3 8 13 24 62 111
79 3 4 4 9 11 5 4 40
80 0 0 0 1 5 4 20 30
81 3 3 5 7 17 15 38 88
82 9 18 10 13 31 19 23 123
Total 269 355 426 793 770 440 445 3498
Escalão de Número de Pessoas ao Serviço
Total Agrupamentos
por Cae Rev.3
Indústria
A amostra, no ano 2010, é composta por 2 455 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:
<=9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-499 >=500
070
0 1 1 1 3
080
4 22 31 9 10 1 77
090
1 1 2
101
49 7 6 7 8 10 4 91
102
28 8 5 8 4 4 1 58
103
23 4 5 5 3 1 41
104
2 6 4 4 2 1 19
105
19 4 4 4 2 3 2 38
106
4 3 3 6 2 18
107
6 25 8 6 4 8 3 60
108
6 5 7 3 4 4 1 30
109
0 4 10 4 4 1 23
110
11 16 7 4 5 6 4 53
120
1 1 2
130 - exc139
5 11 10 11 14 11 5 67
139
5 22 20 7 13 15 6 88
140
12 69 68 41 36 33 2 261
150
4 27 33 14 23 10 3 114
160
1 18 19 17 8 9 3 75
170
0 6 10 7 6 8 3 40
180
0 10 12 6 6 7 1 42
190
0 1 1 2
200
2 6 17 7 7 11 1 51
210
2 7 5 6 9 8 37
220
4 10 12 7 13 9 3 58
230
7 34 29 26 18 22 11 147
240
1 9 6 9 7 12 44
250 - excl 251 a 254
11 28 33 20 23 13 1 129
251
2 16 24 8 10 6 1 67
252
1 3 3 3 1 1 12
253
0 3 3 1 1 8
254
0 1 1 2
260
1 3 8 5 6 5 4 32
270
2 53 13 14 11 8 6 107
280
0 16 29 19 14 8 2 88
290
0 6 12 7 13 21 12 71
300
2 11 5 4 6 1 2 31
310
8 36 31 32 17 4 1 129
320
2 11 14 7 6 5 45
330
4 25 17 7 5 4 1 63
350
36 18 11 7 2 2 2 78
360
0 4 4 3 5 7 4 27
380
2 6 8 7 1 1 25
Total
841 573 548 362 328 283 93 2455
Agrupamentos por Cae
Rev.3
Escalão de Número de Pessoas ao Serviço Total
Comércio a Retalho
A amostra, no ano 2010, é composta por 1554 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:
1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 >= 200
4711 44 25 20 48 67 28 13 245
4719 4 13 5 4 5 4 4 39
4720 90 40 20 12 13 3 0 178
4730 5 17 13 10 9 1 5 60
4741+4742+4753+4761+
4762+4764+4765+4776+
4777+4778 96 88 40 28 35 16 16 319
4743+4752+4754+4759+
4763 53 96 47 41 20 7 10 274
4751+4771+4772 23 37 35 30 43 15 27 210
4773+4774+4775 19 110 41 8 7 7 2 194
4791 0 0 1 3 1 2 1 8
4799 4 3 3 3 2 1 1 17
Grand Total 338 429 225 187 202 84 79 1544
Agrupamentos por Cae Rev.3
Escalão de Número de Pessoas ao Serviço
Total
Construção e Obras Públicas
A amostra é composta, em 2010, por 2 001 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:
1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-249 >=250
41+4311+4312+4321+4322+433+4391
165 217 241 167 385 111 34 3 1323
42+4313+4329
50 62 76 75 180 80 45 12 580
4399
0 7 14 20 39 13 5 0 98
Total
215 286 331 262 604 204 84 15 2001
Agrupamentos por Cae Rev.3
Escalão de Número de Pessoas ao Serviço
Total
Novas Encomendas na Indústria
A amostra das novas encomendas na indústria é a mesma do Índice de
volume de negócios na Indústria, restringindo-se às actividades para as
quais existe obrigatoriedade de reporte de índice. O Universo, a base de
amostragem e os critérios de selecção da amostra são os relativos à
indústria. A amostra é composta, em 2010, por 874 empresas, cuja
distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte:
<=9 10-19 20-49 50-99 100-199 200-499 >=500
130 - exc139
5 11 10 11 14 11 5 67
139
5 22 20 7 13 15 6 88
170
0 6 10 7 6 8 3 40
200
2 6 17 7 7 11 1 51
210
2 7 5 6 9 8 0 37
240
1 9 6 9 7 12 0 44
250 - excl 251 a 254
11 28 33 20 23 13 1 129
251
2 16 24 8 10 6 1 67
252
1 3 3 3 0 1 1 12
253
0 3 3 1 0 1 0 8
254
0 0 1 0 0 1 0 2
260
1 3 8 5 6 5 4 32
270
2 53 13 14 11 8 6 107
280
0 16 29 19 14 8 2 88
290
0 6 12 7 13 21 12 71
300
2 11 5 4 6 1 2 31
Total
34 200 199 128 139 130 44 874
Agrupamentos por Cae Rev.3
Escalão de Número de Pessoas ao Serviço
Total
24. Desenho do Questionário
O suporte de recolha foi construído tendo por base as variáveis a recolher.
Não foram efectuados testes ao questionário. O tempo médio de preenchimento é oriundo do inquérito sobre carga estatística de 2006.
Serviços - O tempo médio de preenchimento é de 5 minutos.
Indústria e Novas Encomendas na Indústria - O tempo médio conjunto para estas duas operações é de 20 minutos com um intervalo de variação entre 7 minutos e 32 minutos, consoante a actividade e o número de variáveis.
Comércio a Retalho - O tempo médio de preenchimento é de 6 minutos.
Construção e Obras Públicas - O tempo médio de preenchimento é de 14 minutos.
25. Recolha de Dados
25.1. Características da Recolha
• Período de Referência: Mês;
• Período de Recolha: a partir do dia 1 do mês n+1;
• Data de Expedição: A expedição normalmente é efectuada no 1º dia do mês n+1. Quando este ocorre a um feriado ou fim-de-semana a expedição é realizada no dia útil anterior; O formulário electrónico fica disponível a partir do dia 25 do mês de referência.
• Contacto inicial: carta, e-mail ou telefone;
• Método de Recolha: Via postal, fax, e-mail e por formulário electrónico;
• Insistências: Via e-mail/telefone/postal/fax, sendo a primeira realizada entre 12 a 14 dias após o período de referência;
• Critério para fecho:
Serviços - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;
Indústria – 33 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;
Comércio a Retalho - 28 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra;
Construção e Obras Públicas - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Número de Pessoas ao Serviço da amostra;
• Utilização de incentivos: não aplicável;
• Disponibilização de apoio aos respondentes: via e-mail, fax e telefone.
25.2. Captura de Dados 25.2.1 Entrada de dados
Os dados entram por digitação (questionários em papel) ou automaticamente
por transmissão electrónica - formulário electrónico.
25.2.2 Codificação e Recodificação Manual e automática.
25.2.3 Software utilizado
Este formulário será integrado no sistema SIGINQ – Sistema Global de Gestão de inquéritos, o qual é constituído pelos sub sistemas:
o FUE – Ficheiro de Unidades Estatísticas;
o SIGUA – Sistema de Gestão de Universos e Amostras;
o GPAP – Sistema de Gestão de Processos de Recolha – Inquéritos por auto-preenchimento;
o GRESP – Sistema de Gestão de Respondentes;
o WEBINQ – Inquéritos do INE na Web;
o Formulário electrónico específico – Recolha de dados via Internet e Intranet.
Os dados de todos estes sub sistemas, excepto o WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Bases de Dados Oracle. Os dados do WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Dados SQL*Server.
As aplicações de todos estes sub-sistemas, excepto o FUE, estão desenvolvidas em Visual Studio.Net da Microsoft. O FUE está desenvolvido em visual Basic 6.0 da Microsoft.
26. Tratamento dos Dados 26.1. Validação da Informação
As regras de validação previstas têm como base a análise da resposta no
período t face ao período t-1, t-2, t-12, assim como pela comparação com as
demais empresas do estrato. Para além de definição de regras de validação
para cada variável, estão igualmente definidas regras de cruzamento da
informação (por exemplo, remunerações médias por trabalhador ou número
médio de horas por trabalhador).
26.2. Software utilizado
Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.
27. Tratamento de não Respostas
São alvo do tratamento de não respostas todas as unidades estatísticas que à data de fecho da operação estatística não tenham respondido.
O método de tratamento das não respostas é o seguinte:
• Empresas sem homólogo (em particular as empresas novas):
Para a variável X da unidade estatística i, pertencente ao estrato h e em falta no período de referência n, é imputado o valor
n
x i
ˆ , , tal que:
∑
∑
∈ −
∈
− ×
=
h
i i n
h
i i n
n i n
i x
x x
x
) 1 ( ,
, )
1 ( ,
ˆ , ,
Em que
) 1 ( , n −
x i é o valor observado da variável X , para a unidade estatística i do estrato h, no período (n-1) e em que
∑
∑
∈ −
∈ h
i i n
h
i in
x x
) 1 ( ,
,
corresponde à variação de
x i entre os períodos n e (n-1), para o conjunto das unidades estatísticas do mesmo estrato que tenham verificado resposta nos dois períodos consecutivos. Caso não existam respostas no estrato h o valor estimado para a unidade estatística é dado por:
) 1 ( ,
ˆ ,
= − n i n
i x
x .
• Empresas com homólogo:
Para a variável X da unidade estatística i, em falta no período de referência n, é imputado o valor
n
x i
ˆ , , tal que:
) 13 ( ,
) 12 ( , ) 1 ( ,
ˆ ,
−
−
− ×
=
n i
n i n i n
i x
x x
x ,
Em que
) 1 ( , n −
x i é o valor da variável X , para a unidade estatística i, observado no período anterior e em que
) 13 ( ,
) 12 ( ,
−
− n i
n i
x x
corresponde à variação de
x i entre os períodos (n-12) e (n-13). Caso não exista valor em (n-13), é imputado o valor
n
x i
ˆ , tal que:
∑
∑
∈ −
∈
− ×
=
h
i i n
h
i i n
n i n
i x
x x
x
) 12 ( ,
, )
12 ( ,
ˆ , ,
Em que
) 12 ( , n −
x i é o valor observado da variável X , para a unidade estatística i do estrato h, no período homólogo do ano anterior e em que
∑
∑
∈ −
∈ h
i i n
h
i i n
x x
) 12 ( ,
,
corresponde à variação de
x i entre os períodos n e (n-12), para o conjunto das unidades estatísticas do mesmo estrato que tenham verificado resposta nesses dois períodos.
Encontra-se igualmente prevista a possibilidade de proceder à imputação manual das respostas para casos excepcionais.
27.1. Software utilizado
Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.
28. Estimação e obtenção de resultados 28.1. Estimador
O estimador para cada variável x i no estrato h será obtido através da
fórmula seguinte:
∑
×
= i h
h h h
i x
n
X ˆ , N ,
onde N corresponde ao número de unidades na População do estrato h e n ao número de unidades estatísticas na amostra para o mesmo estrato.
O estimador do total da variável x i , no conjunto dos estratos, é obtido por:
∑
=
h h i
i X
X ˆ ˆ ,
onde Xˆ i corresponde ao estimador da variável x i nos estratos h agregados.
28.2. Horas Trabalhadas como proxy da produção
O índice de produção da Construção e Obras Públicas será obtido utilizando como proxy as horas trabalhadas efectivamente realizadas pelo pessoal ao serviço directamente afecto à actividade de construção, quer seja na realização de obras de engenharia quer de construção de edifícios ( 3 ).
De um modo geral, pode dizer-se que, sendo a construção um sector de actividade de mão-de-obra intensiva, as horas trabalhadas podem dar uma excelente indicação da evolução da produção realizada. Contudo, há necessidade de fazer reflectir no indicador as alterações que ao longo do tempo ocorrem ao nível da produtividade.
Ainda que nesta fase não se encontre definido o modelo que permitirá efectuar a correcção da produtividade, este encontra-se em fase de estudo, estando prevista a sua adopção.
28.3. Cálculo dos Índices elementares
Os índices elementares a obter serão do tipo Laspeyres, sendo o valor do Índice I para a actividade k obtido pelo valor da variável Xˆ i no período de referência t comparado com a média X i anual do período 0:
(
3) – De acordo com o Manual “Methodology of Short-term business statistics” produzido pelo Eurostat, o índice
de produção na construção pode ser obtido recorrendo a diversos métodos. Entre os métodos possíveis
encontra-se o recurso às horas efectivamente trabalhadas como proxy, sendo talvez aquele que melhores
resultados tem revelado.
) 100 0 (
) ˆ ( )
( = ×
i i
k
X
t t X I
Na prática, este índice é calculado encadeadamente, de modo que:
) 1 ˆ (
) ˆ ( ) 1 ( )
( = − × −
t X
t t X
I t I
i i k
k
28.4. Ano Base e de Referência
Os Índices de Volume de Negócios (Índices de Produção no caso da Construção e Obras Públicas), Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas e os Índices de Novas Encomendas na Indústria têm 2005 como ano base, coincidindo este com o ano de referência.
28.5. Estrutura de Ponderação
Para o conjunto das séries de índices a produzir, a estrutura de ponderação utilizada para obter níveis mais elevados é retirada da Informação Empresarial Simplificada (IES) complementada com dados de IRS de 2006.
Cada indicador utiliza um ponderador específico, apresentando-se na tabela seguinte o ponderador utilizado para cada indicador:
Indicador Ponderador Utilizado
Volume de Negócios Volume de Negócios Nº de Pessoas ao Serviço Nº de Pessoas ao Serviço Horas Trabalhadas Horas Trabalhadas
Remunerações Custos com o Pessoal
No caso das Novas Encomendas na Indústria, é utilizada como variável de agregação o Volume de Negócios (Total, Mercado Nacional e Mercado Externo).
A estrutura de ponderação é definida pela seguinte fórmula:
∑
∑ ×
=
k k k
k k g
p t I p t
I
) 0 (
) ( ) 0 ( )
(
Onde p é o ponderador, I corresponde ao índice, g é o nível de agregação de k níveis de actividades mais baixas, 0 é o ano base e t é o mês corrente.
28.6. Índice de Volume de Negócios deflacionado
O índice Volume de Negócios no Comércio a Retalho é divulgado quer a preços correntes (em resultado do cálculo do índice a partir da informação recolhida), quer a preços constantes (deflacionado).
Sendo este indicador resultado do valor das vendas efectuadas pelas empresas, assume particular importância a sua análise, retirado o efeito resultante da variação dos preços (inflação/deflação). Por outro lado, tratando-se de vendas realizadas sobretudo para o consumo das famílias, o deflator a utilizar é obtido a partir do Índice de Preços no Consumidor (IPC).
O índice de preços a utilizar para deflacionar o índice de volume de negócios é calculado com base em índices elementares do IPC para alguns agrupamentos de bens. Os índices elementares de cada agrupamento de bens são posteriormente agregados dentro de cada actividade utilizando para o efeito uma estrutura de ponderação obtida a partir do Inquérito às Unidades Comerciais de Dimensão Relevante (UCDR) 2006.
Em termos genéricos, o valor do Índice Volume de Negócios deflacionado I(d) )
para a actividade k no período de referência t é obtido pelo quociente entre o Índice de Volume de Negócios (a preços correntes) no período t para a actividade k e o Índice de Preços I (p) para a actividade K, no mesmo período:
) 100 (
) ) (
(
) ( )
( = ×
t I
t t I
I
k p
k k
d
O índice de volume de negócios no comércio a retalho deflacionado total e dos agrupamentos de Bens Alimentares e de Bens não Alimentares são calculados utilizando a procedimento descrito no ponto 28.4.
28.6.1. Interpretação do índice de volume de negócios deflacionado O índice de preços utilizado para deflacionar o volume de negócios, ainda que seja obtido a partir do IPC de bens (actividades de comércio a retalho transaccionam fundamentalmente bens), não corresponde exactamente ao índice divulgado por aquela operação estatística uma vez que:
• O IPC de bens inclui a variação dos preços da electricidade, da água e dos veículos automóveis, produtos que não são transaccionados nas actividades de comércio a retalho;
• Embora as empresas no comércio a retalho se dediquem fundamentalmente à compra e venda de bens sem transformação, existem empresas que desenvolvem actividades secundárias fora do comércio, prestando nalguns casos serviços, contabilizados no volume de negócios das empresas.
28.7. Software utilizado
Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados.
29. Séries Temporais
29.1. Ajustamento de efeitos de calendário e Tratamento da Sazonalidade
Os índices obtidos são ajustados de efeitos de calendário e sofrem
tratamento da sazonalidade com recurso a software específico Demetra que
implementa as metodologias X12 ARIMA e Tramo/Seats. Resultam, assim,
mais dois grupos de séries suplementares: índices ajustados de efeitos de
calendário e índices ajustados de efeitos de calendário e da sazonalidade.
No caso das Encomendas na Indústria, tendo presente a harmonização entre os diferentes Estados Membros da União, não está previsto qualquer tipo de tratamento nesta fase inicial, aguardando-se decisão final sobre a matéria por parte do Grupo de Trabalho dos Indicadores de Curto Prazo criado pelo Eurostat.
Por obrigatoriedade do Regulamento (CE) n.º 472/2008 de 29 de Maio 2008, produziram-se séries retropoladas com início no ano 2000, na nomenclatura agora adoptada.
29.2. Software utilizado
Demetra, que implementa as metodologias X12 ARIMA e Tramo/Seats.
30. Confidencialidade dos dados
Ainda que apenas sejam divulgados números índices, as regras de segredo estatístico em vigor para a divulgação de informação estatística são aplicadas, não sendo divulgadas séries relativas às actividades económicas onde se encontrem menos de 3 unidades estatísticas, excepto se autorizado por parte das empresas em causa.
Da aplicação do princípio do segredo estatístico poderá surgir a necessidade de tornar confidencial outras actividades, optando-se, regra geral, pelas que menor peso relativo apresentarem.
A aplicação das regras de confidencialidade dos dados é efectuada casuisticamente e de forma manual.
31. Avaliação da Qualidade Estatística 31.1. Precisão
31.1.1. Erros não devidos à amostragem
Não aplicável.
31.1.2. Erros de amostragem
A expressão genérica do erro relativo de amostragem do estimador de uma variável x i , no estrato h, para um nível de confiança de 95% é:
% ˆ 100
ˆ ) 96 (
. 1 ˆ ) ( . .
, ,
, = ×
h i
h i h
i X
X X Var
A R E
sendo Var ( X ˆ i ,h ) a variância do estimador X ˆ i , h que é dada por,
2 ,
, ) ( )
( ˆ h h i h
h h h
i N n s
n X N
Var = −
onde s i 2 ,h representa a variância de x i , na amostra e é obtida pela expressão,
( )
1
1
2 , , 2
, −
−
= ∑
h n
h i h i h
i n
x x s
h
na qual x i , h representa a média da variável x i , no estrato h e é dada por,
h n
h i h
i n
x x
∑
h= 1 ,
, .
O coeficiente de variação é dado por,
% ˆ 100
ˆ ) ) (
.( ˆ
. = ×
i i
i