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Ginástica na Escola Que Ginástica

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Academic year: 2022

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Acção de Formação

Comunicação sobre Ginástica Artística

José Ferreirinha

Março de 1999

Ginástica na Escola – Que Ginástica

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José Ferreirinha / 1999 1

ÍNDICE

1. Caracterização da situação actual do ensino da Ginástica Artística na escola.

1.1. Estagnação:

1.1.1. Falta de formação ou conhecimento por parte dos professores;

1.1.2. Opção pela não confrontação com os riscos inerentes à evolução na dificuldade dos elementos a ensinar;

1.1.3. Falta de capacidade ou preparação por parte dos alunos;

1.1.4. Falta de motivação por parte dos alunos;

1.1.5. Falta de material adequado que garanta a segurança e integridade dos alunos;

2. Objectivos do ensino da Ginástica na Escola.

3. Propostas para uma evolução na aprendizagem sem riscos nem atropelos.

3.1. Formação mais completa e detalhada sobre a aprendizagem dos elementos de maior dificuldade por parte dos professores;

3.2. Ultrapassar deficientes preparações ou incapacidade dos alunos com diferentes critérios de avaliação;

3.3. Normas básicas de segurança na aprendizagem e execução dos elementos de maior dificuldade;

4. Bibliografia recomendada.

5. Prática - Metodologia de aprendizagem do flick-flack atrás.

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GINÁSTICA na ESCOLA – Que Ginástica?

1. Caracterização da situação actual do ensino da Ginástica Artística na escola;

1.1. Estagnação.

A passagem pelo ensino de Educação Física na Escola, a constatação do estado em que chegam os alunos à universidade, a observação de aulas e de planos de aulas de alunos estagiários, a leitura de artigos sobre a matéria em revistas da especialidade, as conversas com colegas, enfim, toda a informação que me chega leva-me a utilizar a palavra “estagnação”, que passo a explicar:

A exemplo de outras modalidades, penso poder generalizar que em todos os anos de escolaridade “quase” se começa do zero para, eventualmente e em anos mais adiantados, terminar um pouco mais adiantado do que em anos anteriores.

Concretizando, diria que em todos os anos, desde o 5º ao 12º, gastamos aulas com a aprendizagem dos vários rolamentos, para passar ao apoio invertido e à roda, conforme se reinicia o salto de eixo e entre-mãos. Desculpem-me aqueles a quem isto não acontece, mas porque penso que acontece a muitos, resolvi classificar esta situação de estagnação no ensino da ginástica na escola, ou seja, começa-se sempre pelo mesmo para acabar quase sempre no mesmo. E porquê?

1.1.1. Falta de formação ou conhecimento por parte dos professores:

Lembro-me que, nos primeiros anos de ensino, planeava a unidade didáctica de andebol para o final do ano, quase que adivinhando que não teria tempo para a abordar. Hoje confesso-o sem qualquer problema e compreendo perfeitamente as razões que me levavam a tal comportamento. Acontece que na minha formação inicial não retirei os conhecimentos e experiências necessárias a uma abordagem capaz e qualificada naquela modalidade. E é assim que funcionamos, ninguém gosta de falar ou discutir sobre aquilo que não domina, muito menos ensinar. A questão agrava-se quando se trata do ensino de elementos acrobáticos onde o risco de lesão, esse sim todos sabemos e conhecemos, está presente.

Julgo residir aqui uma primeira razão para que muitas vezes não se avance mais no ensino de elementos novos.

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1.1.2. Opção pela não confrontação com os riscos inerentes à evolução na dificuldade dos elementos a ensinar:

Na sequência do que disse no ponto anterior, muitos de nós optamos conscientemente por não ensinar elementos cujo grau de dificuldade nos leva a crer que é perigoso e portanto inadequado para os nossos alunos. A opção é correcta no meu ponto de vista, já que a segurança dos nossos alunos está acima de tudo, mas desde que haja realmente perigo. Quero com isto dizer que, muitas vezes os gestos e elementos são perigosos se não se conhecerem formas e estratégias que lhe retiram essa qualidade. É a este tipo de conhecimento que me refiro no ponto anterior.

A aplicação prática desta breve comunicação pretende exactamente apresentar-vos formas absolutamente seguras de se abordarem elementos de maior dificuldade que aqueles que constituem a “rotina dos elementos de ginástica que se ensinam na escola”.

E estou certo que desta forma recuperaremos algum do interesse perdido, face às dificuldades que os alunos terão que superar, apresentando-lhes novos objectivos a cumprir ou mesmo autênticos desafios a vencer.

1.1.3. Falta de capacidade ou preparação por parte dos alunos;

Um outro obstáculo à desejada evolução, tem sido a eterna falta de preparação e/ou capacidade dos nossos alunos para a execução de gestos e elementos mais atrevidos ou exigentes, significando uma “parede” contra a qual não somos capazes de agir e, consequentemente, nos impede de avançar.

A discussão desta realidade não tem aqui lugar, já que nos levaria a problemas muito mais vastos e importantes, tais como a carga horária da disciplina, os objectivos e a qualidade do ensino da Educação Física, os hábitos de vida das crianças e jovens, etc.

Sem querer, portanto, menosprezar nem ignorar o problema, apenas aproveito a oportunidade para defender que essa razão, por si só, não chega para que se desista tão cedo, ou seja, a fraca disponibilidade motora dos alunos não pode impedir que se avance um pouco mais.

O facto de um aluno não dominar perfeitamente a execução de um Rolamento à frente não o impede de aprender a Roda, assim como o facto de não dominar a Roda não o impede de aprender o Flick-flack atrás! É errónea a ideia de que todos os gestos estão tão intimamente ligados, pelo que elementos de famílias diferentes podem ser perfeitamente abordados de forma independente.

1.1.4. Falta de motivação por parte dos alunos;

Não é de repente, ou simplesmente com alterações na forma de encarar a ginástica na escola que iremos observar mudanças significativas na motivação dos alunos.

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Há que distinguir a motivação para as aulas de Educação Física da motivação para as aulas de Ginástica. A falta dela é preocupante em qualquer dos casos, mas centremos a atenção no problema específico da Ginástica.

É normal, saudável e desejável que as crianças e jovens se interessem por situações novas, com algum grau de dificuldade e que impliquem por vezes uma certa dose de desafio. Aliás, rectifico o que disse, é anormal se assim não for!

Ora, onde está a novidade, a dificuldade ou o desafio na execução dos rolamentos que já executamos ou tentamos executar há um, dois, três ou cinco anos? E não é diferente se falarmos em apoio invertido ou roda! Não podemos esperar motivação por parte dos alunos quando, de facto, eles não vêm nada interessante, que os cative verdadeiramente para se empenharem nas tarefas, “secas”, que muitas vezes lhes propomos.

Proposta: deixemo-nos do perfeccionismo exagerado, que não é obrigatório ao nível escolar, e avancemos, progredindo no grau de dificuldade dos elementos que ensinamos, proporcionando experiências novas aos alunos, essas sim, passíveis de gerar motivação para as aulas, sem a qual tudo se torna muito difícil.

1.1.5. Falta de material adequado que garanta a segurança e integridade dos alunos;

Côrte-Real (1991), num artigo relativo à Ginástica Artística na Escola, termina com o seguinte apelo:

“Não desistam da abordagem da Ginástica na Escola, a coberto da falta de material, optando por uma posição cómoda de resignação.

Lutem por ela Porque:

... De um banco sueco se pode fazer uma trave.

... De um plinto ou de um bock se podem fazer um cavalo de saltos.

... De dois ou três tapetes se pode fazer uma pista para uma sequência de Exercícios no solo. “

2. Objectivos do ensino da Ginástica na Escola;

Quando falamos da adequação ou inadequação do ensino de qualquer actividade na Escola não podemos deixar de pensar no que pretendemos com a mesma. Daí que seja importante conhecer os objectivos do ensino da Ginástica na Escola, procurando verificar se há ou não relação entre a actividade desenvolvida e os objectivos pretendidos.

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De entre muitos, mas procurando somente aqueles dizem directamente respeito à discussão aqui lançada, Côrte-Real (1989) apresenta como objectivos da Ginástica no âmbito da Educação Física:

• Desenvolver capacidades intelectuais e qualidades da Personalidade, tais como:

- Atenção; - Auto correcção;

- Concentração; - Disponibilidade e empenhamento;

- Auto-domínio; - Habituação ao esforço;

- Decisão; - Domínio da vontade;

• Procurar novas emoções e sensações (valorizadas pela capacidade de vencer dificuldades graças à coragem e audácia) – controlo de emoções.

• Eliminar factores emocionais que inibem ou bloqueiam a acção.

Concordando plenamente com o facto de que a aprendizagem de elementos de Ginástica pode conduzir à consecução destes objectivos, apenas reforço a ideia de que só através de uma contínua e cuidada progressão na aplicação dos conteúdos, estaremos a caminhar nesse sentido. Caso contrário, a repetição sistemática de conteúdos, básicos ou não, rapidamente esgotará a capacidade dos mesmos se revelarem úteis na formação multilateral dos jovens estudantes que frequentam as aulas de Educação Física, qualquer que seja a modalidade abordada.

Botelho (1990), salienta a importância da aprendizagem da Ginástica na Escola, não com o objectivo final da execução dos elementos em si, mas das qualidades desenvolvidas e vivências aquando da sua aprendizagem – “... sensações extero e interoceptivas muito importantes para a organização e estruturação do esquema corporal.”

“Na verdade, é com a sua prática que a Ginástica Artística desperta cada vez mais a curiosidade dos alunos ou praticantes, visto estimular continuamente o indivíduo a superar-se a si próprio na sua relação com os aparelhos.”

Bento (1987), numa Justificação Pedagógica inquestionável da Ginástica, defende como contributos desta modalidade pluri-disciplinar :

• O fomento do Desenvolvimento Intelectual;

• O Desenvolvimento Anátomo-fisiológico;

• O Desenvolvimento da Sensibilidade estética;

• O cultivo do Carácter e das Forças Volitivas (disponibilidade, esforço, entrega, superação na exercitação, procura de rendimento, de perfeição e de correcção de erros, afirmação individual sintonizada com sentimentos de entre-ajuda e de colectivismo).

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3. Propostas para uma evolução na aprendizagem.

3.1. Formação mais completa e detalhada sobre a aprendizagem dos elementos de maior dificuldade por parte dos professores.

Só o conhecimento aprofundado da metodologia de aprendizagem de alguns elementos mais complexos os torna passíveis de serem abordados na escola sem qualquer risco ou perigo eminente.

Não haverá tempo para abordar aqui, elemento a elemento, as metodologias específicas para cada um, pelo que apresento apenas (no final) como exemplo e aplicação prática uma sugestão para a aprendizagem do flick-flack atrás.

No entanto, vejamos:

1º Qualquer elemento de “elevado” grau de dificuldade não é mais que a coordenação de várias acções motoras mais simples, não sendo obrigatoriamente mais exigente sob o ponto de vista das capacidades motoras, mas sem dúvida mais complexos sob o ponto de vista das capacidades coordenativas;

2º Quer na escola, quer no clube, a aprendizagem desses elementos requer um método analítico, ou seja uma decomposição do mesmo nas suas partes críticas para, separadamente, exercitar e consolidar acções de menor exigência coordenativa.

3º Portanto, para cada elemento a ensinar, há que conhecer todas as suas variáveis técnicas, a saber:

• Quais a determinantes técnicas (pontos críticos);

• Quais as acções motoras fundamentais;

• Que situações de aprendizagem utilizar;

• Quais os erros típicos.

3.2.Ultrapassar deficiente preparação ou incapacidade dos alunos com diferentes critérios de avaliação.

A abordagem de um elemento complexo não implica obrigatoriamente a sua execução global como objectivo final, ou melhor, pode implicar mas não quer dizer que haja insucesso absoluto, caso não aconteça.

Cada situação de aprendizagem, por si só, representa já para muitos alunos um novo desafio, algo a superar. Logo, pode e deve ser encarada como objectivo parcial, que por sua vez também pode ser avaliado independentemente do objectivo global.

O que podemos avaliar?

• O nível de correcção e amplitude de cada parte importante de um elemento;

• A autonomia com que o aluno executa essa parte ou o elemento na globalidade;

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• A capacidade do aluno para detectar e corrigir erros;

• A capacidade do aluno para ajudar.

3.3.Normas básicas de segurança na aprendizagem e execução dos elementos de maior dificuldade.

1º - Conhecer as variáveis técnicas do elemento a ensinar, com especial importância para os erros típicos, para se prevenirem eventuais quedas ou recepções descontroladas;

2º - Exercitar e consolidar primeiro as partes críticas do elemento a abordar, separadamente, e só depois passar à sua execução global;

3º - Não permitir a execução global autónoma sem primeiro executar com ajuda;

4º - Se não for suficiente a ajuda de uma pessoa, usar duas ou três, passando-se o mesmo relativamente aos colchões;

5º - Se tiver dúvidas sobre a segurança de qualquer situação pretendida, não arrisque !

Apelo final.

Não deixem de abordar elementos da actividade gímnica de maior dificuldade, a coberto de:

• Falta de conhecimento ⇒ procurem-no!

• Falta de capacidade dos alunos ⇒ experimentem!

• Falta de motivação dos alunos ⇒ aumentem-na com novas situações!

Pois, caso não o façam, correm o risco de não aproveitar a enorme riqueza educativa que esta modalidade proporciona.

“Não há espectáculo mais nobre que o homem a tentar superar-se a si mesmo!

E é na ginástica que a exercitação motora adquire com maior nitidez e propriedade a necessidade e a exigência da superação.”

(Bento, 1987)

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4. Bibliografia recomendada.

* Associação de Ginástica do Norte (1989): “ A Ginástica na Escola” - Documento técnico da Acção de Formação -, Porto.

* Bento, J. (1987): “O lugar da Ginástica (desportiva ou não) na Escola” – Revista Horizonte, Vol III – Nº 18, Lisboa.

* Botelho, M. (1990): “Ginástica Desportiva na Escola” – Revista Horizonte, Vol VII – Nº 38, Lisboa

* Carrasco, Roland (1982): “Ginástica de Aparelhos - Preparação Física” - Editora Manole, São Paulo.

* Carrasco, Roland (1982): “Ginástica Olímpica - Tentativa de sistematização da aprendizagem” - Editora Manole, São Paulo.

* Carrasco, Roland (1983): “Ginástica nos aparelhos - cadernos técnicos do treinador - As rotações à frente” - Editora Manole, São Paulo.

* Côrte-Real, Alda (1989): “A Ginástica Artística na Escola” - Revista Horizonte, Vol V - Nº 30, Lisboa.

* Côrte-Real, Alda (1990): “O Salto de Cavalo na Escola” - Revista Horizonte, Vol VII - Nº 39, Lisboa.

* Côrte-Real, Alda (1991): “A Trave Olímpica: Ensino na Escola” - Revista Horizonte, Vol VIII - Nº 45, Lisboa.

* Federation Française de Gymnastique (1986): “Mémento de l’entraineur - documentation technique, pédagogique, administrative” , Paris.

* Leguet, Jacques (1985): “Actions motrices en gymnastique sportive” - Editions Vigot, Paris.

* Schembri, Gene (1983): “Introductory Gymnastics - A Guide for Coaches and Teachers” - Australian Gymnastic Federation, Sydney.

* Still, Colin (1993): “ Manual de Gimnasia Artística Femenina” - Editorial Paidotribo, Barcelona.

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5. Prática - Metodologia de aprendizagem do flick-flack atrás.

A – Determinantes Técnicas:

1 – Posição inicial com desequilíbrio atrás e:

• Ligeira flexão das pernas;

• Fecho do tronco sobre as pernas;

• Braços em rectropulsão.

2 – Movimento enérgico e coordenado das seguintes acções:

• Impulsão de pernas;

• Abertura;

• Antepulsão de braços.

3 – Manutenção da Postura alongada Aberta até ao apoio das mãos no solo.

4 – Forte Impulsão de braços, coordenada com Fecho parcial (rectroversão da bacia) das pernas sobre o tronco – CURVETA.

B – Acções Motoras fundamentais:

1 - Abertura

2 – Antepulsão de braços Simultâneas 3 – Impulsão de pernas

4 – Impulsão de braços 5 – Fecho (parcial) 6 – Rectroversão da bacia

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C – Situações de Aprendizagem:

1 – Da posição de pé, descer para ponte:

Obs.: Com a ajuda lateral de um ou dois colegas na região lombar.

Objectivo: Percepção espaço-temporal – noção de rotação atrás em abertura.

2 – De ponte com apoio dos pés elevados, subir para apoio invertido:

Obs.: Com a ajuda lateral de um ou dois colegas na região lombar e pernas.

Objectivo: Percepção espaço-temporal .

3 – Salto para cima e para trás, para queda dorsal num colchão em postura alongada aberta:

Objectivo: Coordenação das 3 acções motoras determinantes (antepulsão de braços, abertura e impulsão de pernas), direcção do salto ( para cima e para trás) e postura do corpo durante o vôo ( postura alongada aberta).

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4 – Deitado em decúbito dorsal, num plano elevado, descer dorsalmente em postura alongada aberta até à posição de apoio invertido:

ou

Obs.: Com ajuda de um ou dois colegas na região lombar e pernas.

Objectivo: Noção de chegada ao solo em Apoio invertido:

• Em postura alongada aberta;

• Com tonicidade dos braços.

5 – Em Apoio invertido com apoio dos pés numa parede, espaldar ou ajudante, alternar entre a postura alongada e postura alongada aberta com amplitude máxima de antepulsão de braços.

Objectivo: Noção da posição correcta aquando da chegada das mãos ao solo em Apoio invertido.

5 – Apoio invertido num plano elevado ou superfície elástica, realizar Curveta:

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Objectivo: Execução facilitada da curveta através de:

• Impulsão de braços ampliada pela elasticidade do trampolim;

• Aumento do espaço desde a impulsão de braços até à recepção dos pés.

6 – Com a ajuda de duas pessoas, carregar o executante desde a posição de pé (sem salto) até ao apoio invertido, mantendo sempre a postura alongada aberta:

Obs.: As ajudas realizam-se conforme a figura, com pegas cruzadas ao nível da região lombar e parte posterior das pernas.

Objectivo: Dar a noção ao executante do trajecto real do elemento, cumprindo com a postura básica do corpo. Pela primeira vez experimenta a inversão dorsal do corpo, com vôo até ao apoio das mãos no solo.

7 - Com a ajuda de duas pessoas, realizar a primeira parte do flick-flack (até apoio invertido), com a impulsão de pernas realizada num mini-trampolim:

Obs.: A ajuda mantém-se relativamente ao suporte lombar, apenas a mão que suporta as pernas vai ser colocada na parte anterior destas, contrariando a tendência das mesmas fazerem um fecho prematuro sobre o tronco.

Objectivo: Igual à situação anterior com a introdução da parte inicial (impulsão das pernas facilitada).

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8 - Situação anterior continuando com a realização da Curveta

Objectivo: execução global do elemento com a impulsão de pernas facilitada.

D – Erros Típicos:

1 – Posição inicial incorrecta:

Ou

2 – Insuficiência de alguma das 3 acções motoras iniciais;

3 – Fecho prematuro das pernas sobre o tronco:

a) Durante o vôo

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b) No apoio das mãos no solo

4 – Ausência de Curveta:

Porto, Março de 1999

José Ferreirinha

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