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www.consultores.pt . geral@consultores.pt 1/22 rua d. nuno alvares pereira, nº5, 4910 - 150 caminha . portugal +351 258 722 249 . N 41.87626 W 8.83914

rua de s. pedro, nº 42, 1º andar, 4900 - 538 viana do castelo . portugal +351 258 823 898 . N 41.693322 W 8.826314

PROJECTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS NATURAL Requerente: José Eduardo de Sousa Gomes Moreira e outros Localização: Senra. Moledo e Cristelo. Caminha

Designação: Construção de Habitação Unifamiliar

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www.consultores.pt . geral@consultores.pt 2/22 rua d. nuno alvares pereira, nº5, 4910 - 150 caminha . portugal +351 258 722 249 . N 41.87626 W 8.83914

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INDICE Pag.

Capa 1

Índice 2

1 Dados do Projectista 4

1.1 Fotocópia do seguro 4

1.2 Declaração Ordem engenheiros técnicos 5

1.3 Termo de Responsabilidade 6

2 Memória descritiva e justificativa 7

2.1 Objectivo 7

2.2 Identificação e descrição do Imóvel 7

2.3 Descrição da instalação 7

2.4 Aparelhos a instalar e respectivas potências 7

2.5 Tipo e características do gás a utilizar 8

3 Disposições de cálculo 8

3.1 Introdução 8

3.2 Dimensionamento 8

4 Condições técnicas a cumprir em obra 9

4.1 Materiais utilizados e métodos de união das tubagens 9

4.1.1 Polietileno 9

4.1.1.1 Uniões da tubagem 10

4.1.2 Tubagem em cobre 10

4.1.2.1 Uniões da tubagem 10

4.2 Implantação da tubagem 11

4.2.1 Enterradas em valas 12

4.2.2 Embebidas em paredes ou nos pavimentos 13

5.0 Ensaios 13

6.0 Ramal de ligação e caixa de abrigo 14

7.0 Ligação á terra das instalações de gás 14

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8 Caixa de contador 15

9.0 Tubagens e acessórios 15

9.1 Válvula de corte geral 15

9.2 Válvula de seccionamento 15

9.3 Redutor de entrada em edifício 15

9.4 Redutor individual 16

9.5 Contador 16

9.6 Manga protectora 17

10 Montagem dos Aparelhos de utilização e ligações 17

10.1 Condições de ventilação 17

10.2 Evacuação dos produtos de combustão 18

11 Qualidade dos materiais 18

12 Traçado isométrico 18

13 Anexo 19

14 Folha de Cálculo 20

15 Peças desenhadas 22

(4)

3595 GISELA CRISTINA ARIEIRA CARVALHO CIVIL

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Código de autenticidade

54279253ab

DECLARAÇÃO

A OET – Ordem dos Engenheiros Técnicos, é a associação de direito público representativa dos Engenheiros Técnicos, com estatuto aprovado pelo Decreto-Lei n.º 349/99, de 2 de setembro, alterado pela Lei nº 157/2015, de 17 de setembro, certifica que o(a) Senhor(a):

GISELA CRISTINA ARIEIRA CARVALHO

se encontra em efectividade dos seus direitos estando autorizado(a) a usar o Título Profissional de Engenheiro(a) Técnico(a), nos termos do n.º 1 do art.º 1.º conjugado com a alínea a) do art.º 3.º dos seus Estatutos, aprovados pela Lei nº 157/2015, encontra-se inscrito(a) nesta Ordem, com o n.º de membro efectivo 3595, integrando o Colégio de Engenharia CIVIL, estando habilitado(a) a praticar os respectivos actos de Engenharia.

Está integrado na apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional n.º 5909027, da Seguradoras Unidas, S.A., com a cobertura de € 10.000,00, de que a OET é tomadora.

Esta declaração é apenas válida para um único acto de engenharia e contém uma certificação digital que deve ser sempre verificada pelas entidades receptoras.

Esta declaração destina-se a dar cumprimento ao estabelecido no n.º 3 do art.º 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto - Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro.

Mais se declara que o(a) mesmo(a) Engenheiro(a) Técnico(a), para efeito do definido no n.º 16 do Anexo I da Portaria n.º 113/2015, de 22 de abril, conjugado com: o n.º 3 do art.10.º e nas condições definidas no Quadro n.º 1, do Anexo III, da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho; o art.2.º da Lei n.º 58/2013, de 20 de agosto; o art.16.º do Decreto–Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro; o nº 2 do art.3.º do Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios, dispõe de qualificação adequada para, em obras da categoria III (nos termos do anexo II da Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho), elaborar os seguintes projetos de engenharia: a) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de escavação e contenção periférica; b) Projeto de instalação de gás; c) Projeto de redes prediais de água e esgotos / Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos em edifícios; d) Projeto de águas pluviais / Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos em edifícios; e) Projeto de arranjos exteriores, quando exista logradouro privativo não pavimentado / Conceção, tratamento e recuperação de espaços exteriores na componente de engenharia; g) Estudo de comportamento térmico e demais elementos previstos na Portaria nº 349-C/2013, de 2 de dezembro; i) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios e recintos qualificados na 1.ª e 2.ª categoria de risco; j) Projeto de condicionamento acústico.

Declaração emitida pelo Membro nº 3595 com o nº 195117/2021 - modelo M490B. Documento certificado em 2021-10-14 11:34:40. Validação em https://www.oet.pt

António Sequeira Correia Presidente do Conselho Directivo da

Secção Regional do Norte

Esta declaração destina-se a José Eduardo de Sousa Gomes Moreira e outros localizado na Lugar de Senra, da freguesia de Moledo e Cristelo. 4910-222 Caminha

Documento impresso a partir da INTERNET em 2021-10-14 11:34:40, sendo válido por 6 (seis) meses. | Emissão: M Modelo: M490B | Nº Registo: E-195117/2021 As entidades licenciadoras (Câmaras Municipais, IMPIC, ANACOM, DGEG e outras) podem, a todo o momento, aceder ao site da OET em https://www.oet.pt para a verificação da qualidade de membro da OET e a autenticidade da declaração, introduzindo o código de autenticidade ou utilizando uma aplicação que leia o QR Code apresentado no canto superior direito desta declaração.

Conselho Directivo Nacional OET - Ordem dos Engenheiros Técnicos Secção Regional do Norte

Praça Dom João da Câmara, n.º19 1200 - 147 LISBOA

Telf. 213.256.327 | Fax 213.256.334 | e-mail: cdn@oet.pt

Pág. 1/1 Rua Pereira Reis, 429

4200 - 448 PORTO Telf: 223 395 030 | Fax: 223 395 039 | e-mail: srnorte@oet.pt

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2. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Requerente: José Eduardo de Sousa Gomes Moreira e outros Localização: Senra. Moledo e Cristelo. Caminha

Designação: Construção de Habitação Unifamiliar 2.1. Objectivo

O presente projecto tem por objectivo definir o traçado, dimensionamento e a caracterização da rede de utilização destinada à distribuição de gás natural para o edifício acima identificado. A presente rede foi dimensionada de acordo com Portaria 386/94 de 16 de Junho; a Portaria 361/98 de 26 de Junho; o Decreto-lei 97/2017 de 10 de Agosto com as alterações da Lei 59/2018 de 21 de Agosto, e a Portaria 690/01 de 10 de Julho, para a distribuição de gás natural.

2.2. Identificação e descrição do imóvel

Trata-se do licenciamento de uma habitação unifamiliar com um piso, de tipologia T4.

Este projecto refere-se à instalação interior da rede de gás a construir, no lugar da Senra, freguesia de Moledo e Cristelo, concelho de Caminha, requerido pelo Sr. José Eduardo de Sousa Gomes Moreira e Outros.

A utilização de gás será limitada à alimentação do aparelho de queima em serviço a instalar: um fogão a colocar na cozinha da habitação.

O contador de gás ficará no interior da caixa de abrigo a encastrar no limite da propriedade, conforme planta anexa.

2.3. Descrição da instalação

A rede de alimentação terá a sua origem junto ao muro limite exterior.

A caixa de corte geral do edifício ficará encastrada na parede exterior junto ao portão de acesso, onde deverá albergar uma válvula de corte geral tipo “golpe de punho”, o contador e o redutor. A jusante deste e ainda dentro da referida caixa, deverá ser instalada uma válvula de corte rápido (juntas planas). A tampa desta caixa deverá conter o símbolo “Gás”.

Daqui o ramal de distribuição seguirá um traçado enterrado no pavimento em PE até à caixa de transição PE/CU, seguindo depois embebida em CU até à ao aparelho a gás.

A rede de instalação de gás terá ligação de terra, não podendo esta servir como rede de ligação à terra dos aparelhos eléctricos.

2.4. Aparelhos a Instalar e Respectivas Potências

Prevê-se a utilização de gás para alimentar aparelhos do tipo “multigás”, e devem respeitar as seguintes categorias:

I2H, I3+, II3P, I3B, II2H3+ ou II2H3P.

Os aparelhos de queima previstos são os seguintes:

Tipo A: constituído pelos fogões domésticos. Sem ligação à conduta de evacuação dos gases provenientes da combustão, estes aparelhos descarregam os gases de combustão directamente para a atmosfera envolvente.

Consumo: placa de encastrar: 10,0KW

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2.5. Tipo e características do gás a utilizar

Será utilizado o Gás Natural do tipo H, cujas principais características são as enumeradas de seguida:

Composição Média (mole,%)

Metano 83.7 %

Outros hidrocarbonetos 10.47 %

Azoto 5.4 %

Dióxido de Carbono 0.23 %

Hélio 0.2 %

Poder Calorífico Superior [Kcal/M3(N)] 10032 Kcal/m3 (N) Poder Calorífico Inferior [Kcal/M3(N)] 9054 Kcal/m3 (N)

Densidade em relação ao Ar 0.65

Densidade Corrigida 0.62

Grau de humidade 0

Presença de condensados 0

Índice de Wobbe (s) [Kcal/M3(N)] 12442 Kcal/m3 (N)

3. DISPOSIÇÕES DE CÁLCULO 3.1. Introdução

A tubagem de uma rede tem por finalidade assegurar a transferência do gás combustível desde a fonte de abastecimento até aos aparelhos de consumo.

Não entrando, neste momento, em considerações sobre a qualidade dos materiais de que pode ser feita (mas não esquecer que nem todos os materiais servem para todos os tipos de gases combustíveis), diremos que o diâmetro interior da tubagem a utilizar terá de proporcionar o caudal necessário dos aparelhos, sem estrangulamento ou acidentes de percurso que provoquem perdas de pressão na rede.

A rede de gás projectada foi dimensionada para comportar gás natural, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº521/99 de 10 de Dezembro.

No presente projecto, o dimensionamento foi realizado segundo as Fórmulas de Renouard, tendo como base o Manual Técnico da EDP Gás, pelo que se junta em anexo folha de cálculo.

3.2. Dimensionamento

O dimensionamento da instalação foi realizado para Gás Natural (D.L. 97/2017), visto ser esta a situação do abastecimento mais desfavorável e tendo em conta os seguintes factores:

O caudal máximo instantâneo foi calculado considerando a soma dos caudais dos aparelhos.

A perda de carga em linha e a influência do desnível na pressão:

P= Pa - Pb = 4.82

82 .

. 1

. . 23200

D

Q dc

Leq ( Baixa Pressão)

Ph=0,1293 . (dr - 1) . h

Ptotal= P + Ph

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A compensação das perdas de carga singulares através do acréscimo de 20% ao comprimento da tubagem:

Leq = 1,2 . L

A pressão de utilização é de 21 mbar

A perda de carga máxima desde e contador até ao aparelho de queima mais desfavorável é de 1,5mbar.

A velocidade máxima de escoamento do gás nas tubagens é de 10m/s calculada de acordo com a expressão V = D .Pm

Q . 354

2

Nas expressões anteriores as variáveis utilizadas têm o seguinte significado:

Pa - Pressão inicial em mbar (Kg/cm2);

Pb - Pressão final em mbar (Kg/cm2);

Leq - Comprimento do troço acrescentado de 20% para compensação das perdas de carga localizadas, em metros.

dc - Densidade corrigida do gás dr - Densidade relativa do gás Q - Caudal do troço em m³ /h

D - Diâmetro interior da tubagem em milímetros V - Velocidade do gás no troço em m/s

Pm - Pressão média no troço em bar (valor absoluto)

4. CONDIÇÕES TÉCNICAS A CUMPRIR EM OBRA

Com excepção do contador, todos os restantes equipamentos e materiais pertencem ao proprietário do imóvel, sendo montados pelo instalador que executará a obra.

A execução das instalações de gás só poderá ser feitas por entidades instaladoras credenciadas e por profissionais qualificados e reconhecidos pela Direcção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Decreto-lei 263/89 de 17 de Agosto.

4.1 Materiais utilizados e métodos de união das tubagens 4.1.1 Polietileno

Do contador até caixa de transição PE/CU, a tubagem será em tubo de polietileno de alta densidade (PEAD), na classe SDR 11, sendo a resina do tipo PE 80, bem como todos os acessórios e válvulas também serão em PE, devidamente marcadas e devem obedecer às normas da série NP EN 1555, ou outra equivalente.

A tubagem em polietileno emergente do solo deve ser protegida por uma manga ou bainha metálica, obedecendo aos seguintes requisitos:

- ser cravada no solo até uma profundidade mínima de 0.20m.

- ser convenientemente fixada.

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- acompanhar a tubagem de gás até uma altura de 0.60m acima do solo, a menos que a tubagem do gás penetre no edifício a menor altura.

4.1.1.1 Uniões da Tubagem

As uniões entre tubagem de PE devem respeitar o artigo 20º e 21º da portaria 386/94.

Não são permitidas ligações roscadas.

São admissíveis os seguintes métodos de ligação:

Em tubos de diâmetro igual ou superior a 90 mm, soldadura topo a topo, com o auxílio de um elemento de aquecimento;

Acessórios electrossoldáveis com resistência eléctrica incorporada;

Flanges, que devem ser da classe PN 10, devendo a junta utilizada ser de qualidade aprovada.

É permitida a utilização de acessórios compostos, fabricados em estaleiro ou oficina a partir de elementos simples soldados topo a topo, desde que aqueles sejam previamente ensaiados por entidade reconhecida pela Direcção Geral de Energia, sendo obrigatório que na sua inserção na rede se utilize o método de electrossoldadura, quando se trate de diâmetros inferiores a 90 mm.

As ligações por juntas flangeadas e por juntas mecânicas devem ser limitadas ao mínimo imprescindível.

4.1.2. Tubagem em cobre

Da caixa de transição PE/CU até ao aparelho, a tubagem e respectivos acessórios serão em cobre (revestidos nos troços embebidos, devem obedecer à NP EN-1057 de 2008 ou outra tecnicamente equivalente.

Todas as soldaduras a efectuar devem ficar em caixas de visita seladas pela concessionária.

Não é permitida a utilização de juntas metálicas em tubagens enterradas.

4.1.2.1 Uniões da Tubagem

Os tubos de cobre devem ser interligados por meio de:

- Brasagem capilar forte, quando o seu diâmetro for igual ou inferior a 54 mm;

- Soldobrasagem, quando o seu diâmetro for superior a 54 mm, mas igual ou inferior a 110 mm, não sendo permitida a brasagem capilar

Brasagem capilar forte ( o metal de adição é uma liga com 40% de prata, Tfusão≥450ºC. O metal de adição, no estado liquido, penetra, por capilaridade, entre as duas peças a unir, as quais se apresentam em sobreposição).

Só devem usar-se ligações por juntas mecânicas (n.º 3 do artigo 48º da Portaria 361/98 de 26 de Junho):

- Nas instalações de válvulas e acessórios;

- Na ligação dos aparelhos;

- E quando a brasagem ou a soldobrasagem não possam ser correctamente executada no local.

Não é permitida a utilização das juntas metálicas em tubagens enterradas.

Quando se utilizarem juntas metálicas em tubagens embebidas na parede, essas juntas têm obrigatoriamente de ficar situadas em caixas de visita, cujas tampas devem ser fixadas mecanicamente, (n.º 11 do artigo 48º da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).

A estanquidade das juntas soldadas deve ser obtidas por aperto metal-metal, admitindo-se o uso de fita PTFE e pastas ou líquidos apropriados, (N.º 8 do artigo 48º da Portaria nº361/98 de 26 de Junh0).

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4.2. Implantação da tubagem

O traçado da rede deve ser rectilíneo, tanto na horizontal como na vertical.

Sempre que forem realizadas mudanças de direcção por meio de soldadura ou brasagem forte em tubagens embebidas, essas zonas de mudanças de direcção serão obrigatoriamente localizadas em caixas de visita facilmente acessíveis (Art.º 20º, Portaria 361/98, 26 Junho).

Qualquer tubagem que seja colocada fora de serviço será tamponada com bujão roscado ou fixado por processo equivalente (Art.º 47º, Portaria 361/98, 26 Junho).

A tubagem de gás não pode:

- ficar em contacto directo com o metal das estruturas de betão das paredes, pilares ou pavimentos.

- atravessar juntas de dilatação nem de ruptura da alvenaria ou betão.

- passar no interior de elementos ocos, a não ser que fique no interior de uma manga estanque e sem soluções de continuidade, desembocando pelo menos uma das extremidades dessa manga num local ventilado.

- ser instalada nas paredes de chaminés.

- ser causa, pela construção de roços, de diminuição da solidez ou de redução da ventilação, da estanquidade ou do isolamento térmico ou sonoro da obra.

As tubagens de gás não devem atravessar:

- Locais que contenham reservatórios de combustível líquidos, depósitos de combustíveis sólidos ou recipientes de gases de petróleo liquefeitos;

- Condutas de lixos domésticos e alvéolos sanitários;

- Condutas diversas, nomeadamente de electricidade, água telefone e correio;

- Caixas de elevadores e monta cargas;

- Casas das máquinas de elevadores ou de monta cargas;

- Cabinas de transformadores ou de quadros eléctricos;

- Espaços vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento a tubagem for protegida por manga sem soluções de descontinuidade, cujos extremos sejam complanares com a parede, sendo o espaço anelar entre a tubagem e a manga preenchido com uma matéria isolante e não higroscópica;

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- Parques de estacionamento cobertos;

- Outros locais com perigo de incêndio.

As restrições impostas no n.º anterior não são aplicáveis se as tubagens de gás ficarem contidas numa manga metálica contínua, estanque, cujas extremidades se encontrem em espaços livremente ventilados, de modo a que eventuais fugas de gás sejam conduzidas até aos extremos da manga, os quais devem descarregar essas fugas de modo a não constituírem perigo.

É interdito o uso de PE em canalizações interiores.

As tubagens serão implantadas:

4.2.1 Enterradas em Vala

Se a rede de gás andar em conjunto com as da água, saneamento e electricidade, a que se desenvolve mais próximo da superfície será a de gás, que portanto se deve executar em último lugar.

Na travessia de paredes ou fundações, deverá ser protegida com mangas ou bainhas tamponadas nas extremidades, por forma a evitar-se a entrada de humidade ou gás, no edifício.

A tubagem de polietileno (PE) ou Cobre (Cu), deverá ser enterrada em vala e sinalizada de acordo com o desenho tipo que se junta nas peças desenhadas e respeitar o artigo n.º 25 da Portaria N.º 386/94 de 16 de Junho.

Tubagem Percursos (cm)

Paralelos Cruzados

Redes Eléctricas 20 20

Redes de Água 20 20

Redes Telefónicas 20 20

Redes de Esgotos 50 50

Águas Pluviais 50 50

No entanto, aquela distancia quando não poder ser respeitada pode ser encurtadas desde que a tubagem de gás seja instalada dentro de uma manga de protecção. Neste caso as extremidades devem ficar situadas a distâncias iguais ou maiores que as indicadas para as outras instalações subterrâneas contra a qual exercem protecção.

As tubagens, quando instaladas em vala, devem estar de acordo com os desenhos de pormenor, sendo no entanto a utilização de polietileno restringida a troços enterrados.

No entanto, na ligação da rede de PE, à habitação, a tubagem de PE pode emergir do solo, devendo neste caso:

- Ser protegida até à profundidade mínima de 0,20 m por uma manga metálica cravada no solo que proteja o tubo;

- Ficar embebido na parede exterior do edifício até 1,10m, protegidos por uma manga de acompanhamento que resista ao ataque químico das argamassas.

Os tubos deverão ser transportados e armazenados de modo a impedir a entrada no seu interior de matérias estranhas e ser protegidos da acção dos agentes atmosféricos (Artigo 16º da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).

Cada lote de tubo deve ser acompanhado das seguintes indicações: qualidade do material, características mecânicas e dimensionais e resultados dos ensaios efectuados.

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4.2.2 Embebidas nas paredes ou nos pavimentos

No quadro seguinte apresenta-se a espessura de recobrimento e afastamento mínimos da tubagem do gás relativamente às outras tubagens:

Tubagem Percursos (cm) Recobrimento

mínimo (cm) Paralelos Cruzados

Embebida

Redes de vapor ou água quente 5 3 2

Redes eléctricas 10 3 2

Chaminés e condutas de ar 5 5 2

Esgotos 10 5 2

As tubagens embebidas na parede ou no pavimento, devem respeitar um traçado rectilíneo a utilizar o mínimo de juntas mecânicas. Estas, como já indicado, terão de ficar facilmente acessíveis em caixa de visita (Artigo n.º 20 da portaria N.º 361/98 de 26 de Junho).

O mesmo requisito é obrigatoriamente cumprido relativamente a válvulas e acessórios com juntas mecânicas.

Em troços horizontais embebidos, a tubagem deve ficar no máximo a 0,2 m do tecto.

Em troços verticais, a tubagem deve situar-se na prumada das válvulas de corte dos aparelhos que alimenta.

Sempre que forem realizadas mudanças de direcção por meio de soldadura ou brasagem forte em tubagens embebidas, essas zonas de mudança de direcção serão obrigatoriamente localizadas em caixas de visita com grau de acessibilidade 3.

Tubos em aço embebidos no betão só necessitam de protecção quando o reboco for de gesso. Neste caso, a tubagem será previamente revestida com uma matéria inerte.

Os tubos de cobre a utilizar em troços embebidos na parede devem dispor de um revestimento exterior (n.º 2 do artigo n.º 8 da Portaria N.º 361/98 de 26 de Junho). O revestimento deve ser inalterável, à base de PVC, PE ou equivalente e deve assegurar protecção química e isolamento eléctrico.

5. ENSAIOS

Os ensaios de estanquidade das tubagens fixas, exigidos para troços cuja pressão de serviço seja igual ou inferior a 0,4 bar (art. 65º da Port. 361/98), devem ser executados segundo o legalmente estabelecido e procedimento acordado com o representante da empresa distribuidora:

Os ensaios de estanquidade devem ser executados com ar, azoto ou com o gás que vai ser utilizado em funcionamento corrente. Sempre que se utilize o ar ou o azoto, deve proceder-se à purga da instalação no fim dos ensaios.

Os ensaios de estanquidade devem ser executados em duas fases correspondentes aos troços das instalações situados:

- A montante do contador;

- A jusante do contador.

Cada um dos conjuntos referidos nas alíneas do número anterior pode ser ensaiado, na sua totalidade ou em fracções, nas seguintes condições:

(14)

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Nas instalações de média pressão, a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de serviço, com um mínimo de 1 bar, excepto a jusante do último andar de redução, em que a pressão de ensaio deve ser de 150 mbar;

Nas instalações de baixa pressão, a uma pressão de 50 mbar ou a pressão de serviço, se o ensaio for feito com gás distribuído.

6. RAMAL DE LIGAÇÃO E CAIXA DE ABRIGO

O ramal de ligação deriva de uma tubagem principal da Rede de Distribuição, perpendicularmente a essa tubagem e prolonga-se até à Válvula de Corte Geral, que deverá ficar em Caixa de Abrigo com acessibilidade de grau 1. A Caixa de Abrigo deverá ser fechada, ventilada, construída em material incombustível, com a palavra “GÁS”

indelével na face exterior da porta, contendo o equipamento adequado. Este dispositivo estará descrito mais exaustivamente no item referente às especificações técnicas de materiais e equipamentos.

Nos troços enterrados, deverão ser verificadas todas as disposições da Portaria 386/94 de 16 de Junho.

Esses troços serão implantados de acordo com a seguinte ordem de preferência:

- sob passeios

- na berma de arruamentos (junto ao lancil) - sob a área ajardinada

- a meio dos arruamentos

O ramal de ligação será instalado em vala própria, à profundidade regulamentar, entre 0.60m e 1m medido entre a geratriz superior do tubo e o nível de solo. Será assente em vala seca, sobre leito de areia com a espessura mínima de 10cm, protegido mecanicamente e assinalada com um filme plástico 30 cm acima da geratriz superior da tubagem, com a inscrição “ATENÇÃO GÁS”, bem visível e indelével, inscrita a intervalos não superiores a 1m.

O ramal de ligação será ligado pela empresa distribuidora.

A rede interior de utilização terá início na Caixa de Abrigo, localizada no limite da propriedade e comportará os seguintes elementos:

- manga protectora de entrada da tubagem - ligação metal-plástico

- válvula de corte rápido com encravamento, só podendo ser rearmado pela concessionária ou pela entidade exploradora.

- redutor de imóvel - contador

- válvula de corte de ¼ de volta - ligação à terra

7. LIGAÇÃO Á TERRA DAS INSTALAÇÕES DE GÁS (Artº 51º, Portaria 361/98 de 26 de Junho) As instalações de gás dos edifícios devem ser ligadas à terra.

Não é admitida a utilização das tubagens de gás para ligação à terra das redes eléctricas ou outras.

Se a tubagem após a caixa do contador for enterrada em polietileno deverá a ligação terra ser colocada na caixa de transição PE/Cu.

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8. CAIXA DO CONTADOR

O contador a instalar, salvo outra indicação da concessionária será um G-4 (tipo volumétrico, obedecendo aos requisitos das Normas NP- 1813 e NP-1814).

Deverá ser montado em caixa normalizada, fechada, construída em material incombustível, provida de uma porta que garanta a ventilação e ainda, possuir a palavra “GÁS” escrita em caracteres indeléveis, pela face exterior da porta e ainda a expressão “PROÍBIDO FUMAR OU FAZER CHAMA”.

9. TUBAGENS E ACESSÓRIOS 9.1. Válvula de Corte Geral

A válvula de corte geral deverá ser da classe de pressão PN 6, e ser do tipo ¼ de volta, possuindo dispositivo de encravamento automático, sendo o seu rearme exclusivo pela concessionária, com excepção das moradias situadas na área de concessão da EDP Gás, a qual não deverá possuir dispositivo de encravamento automático.

Até ao momento da sua instalação, a válvula deverá estar eficazmente protegida contra a entrada de corpos estranhos.

O obturador deverá ser esférico e de ¼ de volta.

9.2. Válvula de Seccionamento

As válvulas de seccionamento deverão ser do tipo “ ¼ ” de volta, possuir um obturador de macho esférico, vedação por junta plana, rosca gás macho cilíndrica segundo NP EN ISO 228-1 e indicação do sentido do fluxo e de posição Aberta/Fechada.

As válvulas deverão estar de acordo com a norma NP EN 331 e pertencerem à classe MOP 5, não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto.

As que se localizam a montante do contador deverão ser seláveis na posição de fechado.

O movimento dos manípulos de actuação das válvulas deve ser limitado por batentes fixos e não reguláveis, de forma a que os manípulos se encontrem:

Perpendicular à direcção do escoamento, na posição de fechado;

Com a direcção do escoamento do gás, na posição de aberto.

Para além do dispositivo de corte geral, as instalações de gás devem possuir dispositivos de corte, do tipo de um quarto de volta, pelo menos nos seguintes pontos:

- a montante do contador de gás, excepto EDP Gás;

- No ponto de entrada da tubagem em cada fogo, caso o contador se encontre a mais de 20 m da entrada do fogo;

- a montante de cada aparelho de queima, tão próximo quanto possível da extremidade da tubagem rígida e a uma altura entre 1,0 m e 1,4 m acima do pavimento

9.3. Redutor de Entrada em Edifício

Será instalado a jusante da válvula de corte geral e a montante do contador, na caixa de abrigo, deverá ser do tipo B6 VSI da Mesura, de pressão com segurança incorporada, e deverá ter as seguintes especificações:

O caudal máximo será de 6m³/h;

A pressão de entrada poderá variar entre Pmax=4.0bar(r) e Pmin=0.4bar(r) e a pressão de saída será de P=21 mbar(r);

A ligação de entrada será feita por junta esferocónica, conforme NFE 29-536 e rosca fêmea cilíndrica segundo ISO 228, G3/4;

A ligação de saída por junta plana conforme ISO 228;

Classe de regulação AC 5 ou AC 10 e classe de pressão de fecho SG 10 ou SG 20.

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Os dispositivos de segurança requeridos são:

1 - Corte da passagem do gás em caso de excesso ou queda de pressão à saída com encravamento em caso de actuação, obrigando a rearme manual;

2 - Dispositivo de segurança contra sobreposições na saída, mediante válvula de descarga do excesso de pressão.

Sempre que os redutores ou reguladores de pressão dispuserem de sistema de segurança contra as sobrepressões internas, a eventual libertação de gás por esses sistemas deve ser recolhida por uma tubagem colectora que descarregue em local seguro.

A tubagem colectora deve:

Ter a extremidade livre orientada para baixo e situada no exterior do edifício, a uma distância igual ou superior a 2 m de qualquer orifício em que os gases possam penetrar;

Nos casos de conversão ou reconversão e sempre que manifestamente não seja possível cumprir o disposto na alínea anterior, poderá aquela distância ser reduzida para um valor até 0,5 m;

Ser de metal e a sua extremidade protegida contra a entrada de insectos ou corpos estranhos;

Ter um diâmetro tal que o sistema não ofereça resistência à passagem do fluxo de gás.

Os redutores deverão ser adquiridos com Certificado de Qualidade de acordo com a norma EN 10204.

9.4. Contador

O contador de gás será instalado em caixa fechada, de dimensões normalizadas situado em cubículo próprio – Caixa de Abrigo – situada no exterior do local de consumo, e em local perfeitamente acessível.

O contador a instalar, salvo outra indicação da concessionária será um G-4 (tipo volumétrico, obedecendo aos requisitos das Normas NP- 1813 e NP-1814).

9.5 Caixa de abrigo

A caixa de abrigo a montar no muro limite da propriedade deve ser fechada, ventilada, permanentemente acessível, constituída por material incombustível e de dimensões normalizadas.

A caixa de abrigo contendo no seu interior a válvula de corte geral, o contador e o redutor de pressão e cujo esquema se mostra a seguir, deverá ter porta metálica com fechadura, com tratamento anti-corrosivo e com a palavra “GÁS” gravada com caracteres indeléveis e com a expressão “proibido fumar ou foguear” ou expressão simbolicamente representada.

A caixa de abrigo deve ser encastrada na parede ou muro do edifício que serve, por forma a:

- abrir num acesso público

- não servir de elemento de suporte,

- encastrar perfeitamente na parede, não deixando espaços ocos.

O topo da caixa de abrigo deve ser protegido com um lintel construído na parede ou muro de encastramento. A distância entre o fundo da Caixa de Abrigo e o pavimento não deve ser inferior a 40cm nem superior a 140cm, adoptando-se sempre que possível 40cm.

No caso de já se encontrarem instalados armários ou contadores eléctricos, as Caixas de Abrigo devem ser encastradas à mesma altura.

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Como no presente caso o caudal máximo não excede os 6m3/h, deverá ser do tipo S2300.

9.6. Manga Protectora

A manga protectora, em PE ou PVC, embebida na parede, destinada a proteger a entrada do ramal de edifício, deverá ser de material não combustível e resistente ao ataque químico das argamassas. Será embebida na parede, terá um diâmetro interior mínimo de 50mm, um raio de curvatura mínimo de 30 vezes o diâmetro exterior da ramal e a extremidade exterior ao imóvel enterrada a uma profundidade de 600mm, para entrada do ramal (a montar pela Entidade Distribuidora) na caixa de entrada.

10. MONTAGEM DOS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO E LIGAÇÕES

A execução das instalações só poderá ser realizada por entidades montadoras credenciadas e por profissionais qualificados pela Direcção Geral de Geologia e Energia, nos termos do Decreto-lei 263/89 de 17/Agosto.

A montagem destes aparelhos deve obedecer aos requisitos estabelecidos na Portaria N.º 361/98, normas portuguesas (nomeadamente da série NP-1037), às instruções do fabricante e do Regulamento e Especificações Técnicas da concessionária.

Os referidos tubos têm uma validade de quatro anos a contar da data de fabrico ficar montados por forma a:

- Não ficarem em contacto com as partes quentes do aparelho - Serem facilmente acessíveis, em toda a sua extensão

- Não ficarem sujeitos a acção de chamas ou produtos da combustão - ter comprimento máximo de 1,5m

- Não cruzar as costas do fogão

Antes de se instalar um tubo flexível, deve verificar-se se foi produzido segundo a IPQ ET107-1, se está dentro do prazo de validade e se tem as características exigidas para o tipo de gás que vai transportar.

A ligação dos aparelhos à instalação de gás deve obedecer ao estabelecido no Art.º 55.º da Portaria n.º 361/98.

Para gases da 2º família quando se utilizarem tubos de borracha flexível os mesmos devem estar de acordo com a norma NP 4436:2005, e para gases da 3º família devem obedecer à instrução técnica IPQ ET 107-1.

10.1 Condições de ventilação

As condições de ventilação a satisfazer à presente instalação, serão feitas de forma a permitir a entrada directa de ar, através de aberturas nas paredes exteriores do edifício, com secções nunca inferiores a 100 cm2.

Para o efeito deverá aplicar-se a NP-1037.

(18)

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Estas entradas de ar podem ser realizadas por intermédio de orifício ou conjuntos, cuja soma das áreas deverá ser maior ou igual ao valor acima mencionado.

Estas devem estar colocadas numa parede exterior, a uma altura máxima de 1,50m e de modo a que não sejam obstruídos por portas, mobiliário, ou qualquer outro obstáculo.

10.2. Evacuação dos produtos de combustão

A montagem dos aparelhos de queima deverá ser feita segundo as normas da série NP1037 em ambiente com boa ventilação de modo a garantir uma boa renovação de ar.

A evacuação dos produtos de combustão será efectuada através de condutas com as dimensões adequadas às necessidades dos aparelhos a instalar, devendo possuir o traçado mais rectilíneo possível. Estas deverão ser fabricadas em materiais incombustíveis como alumínio, resistentes à corrosão e indeformáveis mesmo a temperaturas moderadas.

Sempre que as condutas tenham de atravessar ou ficar instaladas na proximidade de materiais combustíveis (paredes, divisórias, tectos, etc.) deve respeitar-se um afastamento mínimo de 0.1m, ou revesti-las com uma protecção de materiais incombustíveis.

As condutas de exaustão dos gases de combustão têm de obedecer à norma NP-1037 que estipula o seguinte:

- ter um diâmetro igual ou superior ao troço do tubo de saída do dispositivo anti-retorno do aparelho considerado.

- não sofrer redução do seu diâmetro em nenhum ponto do seu comprimento.

- ter um troço recto e vertical imediatamente à saída do aparelho, com um comprimento mínimo de 30 cm.

- penetrar na chaminé num ponto que diste pelo menos 0.50m da base da chaminé.

- estar isenta de mudanças de direcção que obriguem os produtos de combustão a percorrer troços descendentes

- ser facilmente desmontável.

A conduta não pode:

- dispor de qualquer equipamento de regulação ou obturação da tiragem nela instalada

- atravessar qualquer divisão principal da casa, para além daquela em que o aparelho está instalado

11. QUALIDADE DOS MATERIAIS

Todos os materiais aplicados deverão ser próprios para a utilização de Gás Natural, serem isentos de defeitos, incombustíveis e obedecer ao determinado nas respectivas especificações, documentos de homologação e normas portuguesas em vigor.

As válvulas, redutores, tubagens e ligações deverão ser adquiridos com certificado da qualidade de acordo com a norma EN 10204.

Em tudo o que for omisso devem ser observadas as ET (Especificações Técnicas) das concessionárias que procederão ao abastecimento, bem como legislação em vigor e normas técnicas aplicáveis.

12. TRAÇADO ISOMÉTRICO

Para uma melhor leitura do projecto e maior facilidade de execução em obra, anexa-se o traçado isométrico da rede interna de gás, com os respectivos dispositivos e equipamentos a aplicar, bem como o tipo de tubagem e diâmetros a adoptar.

O Técnico Responsável, Eng. Téc. Civil

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13 – ANEXO

(20)

PCI dr dc

9054 0,65 0,62

B.P. 1,50 M.P. 30,00 B.P. 10 M.P. 15

Potência Nº de Caudal (kW) aparelhos (m3(st)/h)

10 1 0,95

O caudal é calculado com base nas condições padrão: 1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

1 0,00

0,95

G 4 (a 21 mbar)

G 4 (a 37 mbar)

G 4 (a 100 mbar)

G 4 (a 300 mbar)

G 4 (a 400 mbar)

10 Pfogo (kW)

Q

fogo (m³(st)/h):

Nota: Inserir os equipamentos por ordem decrescente de potências

Contador:

DIN 1343 T = 273,15 K (0ºC) Fogão

Vel. Escoamento (m/s)

Cálculo do Caudal Aparelhos

Norma Temperatura

Perda de Carga Admissível (mbar)

Tipo de Gás Concessionária/Distribuidora Tipo de Gás

Gás Natural EDP Gás Gás Natural

Tipo de Edifício Construção de uma Habitação Unifamiliar

DIMENSIONAMENTO DA REDE DE GÁS

Localização da Obra Lugar de Senra, da freguesia de Moledo e Cristelo, no Concelho de Caminha Nome do Requerente José Eduardo de Sousa Gomes Moreira e outros

(21)

PE Cu Aço

Cálculos :

1

Troço N S Q Comprimentos (m) Pressões (mbar) DP TroçoDP Acum. V

Anterior Posterior (m³/h) Real Equiv. Vert Int. Com. Inicial Final Fin.corr. (mbar) (mbar) (m/s)

CC cx trans 1 1 0,95 13,48 16,2 0 14,00 20 21,00 20,37 20,37 0,63 0,63 1,66

cx trans fogao 1 1 0,95 9,45 11,3 0,5 16,00 18 20,37 20,13 20,16 0,21 0,84 1,27

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

- #N/D - - - - -

Baixa Pressão:

Cu LEGENDA : Polietileno

Diâmetros (mm) Material

PE

Baixa Pressão

Cobre Aço

(NP EN 1555) (NP EN 1057) (NP 10208-1)

(22)

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15 – PEÇAS DESENHADAS

(23)

Rega das Preces

União das freguesias de Moledo e Cristelo Galé

Prado

Sinal Souto

Presa MOLEDO

Ingada Moledo

Lagoas

Gateira Santana

Engasto

Tostado CRISTELO

Cardosas

Castanheiro

Praia de Moledo

Rega das Preces

Moinho do Folão

REQUERENTE:

LOCALIDADE:

FREGUESIA: Caminha GLG

Moledo e Cristelo DATA: 30-03-2021 ESCALA:

1/13 PÁGINA:

SISTEMA DE COORDENADAS:

-60999.28 X:Y: 240910.89

NIF: 503414999

1:10 000

¯

MUNICÍPIO DE CAMINHA

Planta de Localização

ETRS 1989 Portugal TM06

Referencial altimétrico: Datum Cascais (1938)

(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
(32)

Referências

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