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X Semana de Estudos da Engenharia Ambiental UNESP Rio Claro, SP. ISSN

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SemEAr, v.2, n.1, p. 62-68, Set./ 2014.

A PREVISÃO LEGAL DAS RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL: FORMA DE ENGAJAMENTO E DE CONSCIENTIZAÇÃO DO

PARTICULAR NA PROTEÇÃO AMBIENTAL

André Manoel da Silva, Camila Benedito.

Oficial 1º Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP)

Mestranda em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro (SP).

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

A atual conjectura que está imersa em um panorama social, econômico e político coloca o Estado diante da obrigatoriedade de apresentar soluções cada vez mais dinâmicas e eficazes perante as problemáticas que lhe são apresentadas, ou seja, a sociedade passou a cobrar uma participação mais efetiva do ente estatal em relação aos desafios que atingem a coletividade como um todo.

A demanda por um meio ambiente de qualidade ganhou corpo após a Conferência de Estocolmo no ano de 1972, e cada vez mais passou a fazer parte das discussões governamentais, especialmente no Brasil. Dessa forma com a promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/88), o governo brasileiro coloca o meio ambiente salubre como um direito de todos e como um dever do Poder Público.

No entanto, nos últimos anos essa obrigação vem se tornando muito penosa para o Estado figurar como único ator. Assim, diante de uma sociedade mais exigente e consciente de seus direitos e deveres em todas as searas, o Poder Público é forçado a encontrar soluções que consigam contribuir para a resolução de certas demandas sem criar outros litígios.

Com a promulgação de uma série de ordenamentos ambientais, em especial o que trata das Unidades de Conservação (UCs), mais precisamente os que regulamentam a instalação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), o Poder Público concita o particular a unir esforços na defesa do meio ambiente, tornando-o parte integrante das ações de mitigação em relação aos danos ambientais.

A finalidade desse trabalho é o de demonstrar o quanto as normas que versam sobre a regulamentação e instalação de RPPNs são benéficas na manutenção de um meio ambiente de qualidade, haja vista que elas possuem o escopo de unir o particular e o Poder Público em prol de um objetivo que trará resultados na manutenção da existência do homem no Planeta, garantindo a ele o seu direito básico a um meio ambiente de qualidade.

Para tanto, deve ser destacado o ordenamento jurídico brasileiro que versa sobre as regras, exigências e procedimentos para a instalação de RPPNs. Traçando, ainda, um panorama do quanto às normas ambientais podem produzir resultados concretos em relação ao seu papel preservacionista e de regulação das atividades predatórias e exploratórias.

2. MÉTODOS

No desenvolvimento e estudo do presente tema, optou-se pelo emprego da pesquisa documental e normativa, em razão da exigência de uma ampla consulta à legislação ambiental

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e a outras fontes subsidiárias para a sua interpretação e aplicação, tais como, obras de Direito Ambiental e manual de órgãos públicos e de instituições de defesa ambiental.

Com esse tipo de pesquisa, através da abordagem qualitativa com o emprego do método indutivo, objetiva-se traçar um panorama das normas sobre a instalação de RPPNs, apresentando o quanto essas são importantes como forma de incentivo ao particular em participar do esforço da manutenção de um meio ambiente de qualidade.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As discussões sobre os fenômenos de agressão ao meio ambiente, embora antigas e conhecidas, Lanfredi (2007) mostra que essas eram consideradas como uma conseqüência natural do progresso econômico e tecnológico das nações. Um tratamento jurídico especial somente passa a ser dado a questão no final dos anos 60, haja vista a inexistência de uma consciência social em relação aos problemas ambientais.

No Brasil, após a Conferência de Estocolmo, que foram seguidas pelas Conferências do Rio de Janeiro e de Johannesburgo, embora já existissem normas de regulação da exploração ambiental desde o início da década de 1930, tais como o Decreto Federal número 23.672

“Código de Caça e Pesca” (BRASIL, 2 de janeiro de 1934), teve um afloramento do viés conservacionista que se consolidou com a CF/88.

3.1. A CONSITUIÇÃO FEDERAL E O ENGAJAMENTO DO PARTICULAR NA SEDIMENTAÇAO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE DE QUALIDADE.

O Brasil através da promulgação da Constituição de 05 de outubro de 1988 positivou de forma indelével a questão ambiental como um direito do cidadão, cabendo ao Poder Público assegurar este direito, conforme coloca o artigo 225 em seu caput:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações [...]” (BRASIL, 1988)

No seu processo de elaboração, a Carta Magna brasileira esteve em contato com uma intensa mobilização em defesa do meio ambiente, fato responsável pela formação de uma Frente Nacional de Ação Ecológica na Constituinte. Esta frente, formada por parlamentares e entidades ligadas a questão ambiental, atuou como um canal para as aspirações da sociedade, conseguindo a inserção de todo um capítulo de meio ambiente na Constituição Federal brasileira de 1988 (FELDMANN, 1993).

Machado (2011, p. 132) destaca o seguinte no que tange ao pioneirismo da CF/88: “A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a primeira Constituição Brasileira em que a expressão “meio ambiente” é mencionada”.

Nesta ótica, a Constituição Federal e o ordenamento infraconstitucional, segundo ensina Figueiredo (2005), devem assegurar a todos uma existência com dignidade e garantir o direito fundamental a sadia qualidade de vida, tanto nas esferas sociocultural como, também, a

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sanitária e ambiental. É mister compreender a dignidade humana e a qualidade de vida como vetores convergentes. Por essa razão, o direito a um meio ambiente saudável é considerado um interesse difuso, ou seja, não é esgotado em uma única pessoa, mas sim se espraiando para uma coletividade indeterminada.

Dessa forma, o particular é concitado pelo Poder Público a somar esforços no sentido de realizar ações que visem a manutenção de um meio ambiente de qualidade. Para tanto, especialmente após a CF/88, foram criados mecanismos para a criação de áreas de interesse ambiental.

Porém, o artigo 225 da CF/88 possui uma eficácia constitucional limitada, pois é possível compreender em Temer (2008), se tratar de um artigo dependente de regulamentações futuras, na qual o legislador ordinário propicia condições de execução mediante a edição de leis.

3.2. A CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE ACORDO COM A POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

Com o escopo de realizar a manutenção e propiciar o uso racional dos recursos naturais, foi promulgada a Lei Federal número 6.938 de 31 de março de 1981 (BRASIL, 1981) instituindo a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), bem como estabelecendo os seus objetivos e a sua aplicabilidade, norteando, ainda, a elaboração de normas ambientais futuras.

A PNMA o qual continha projetos de zoneamento ambiental e de expansão de áreas protegidas pelo Estado, bem como o desenvolvimento de projetos visando incentivar o particular a manter áreas de interesse ambiental, estabeleceu Princípios. Criando, ainda, conforme apresenta Lanfredi (2007), o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SNMA) e estabelecendo a responsabilidade penal, administrativa e a obrigatoriedade da recuperação e indenização em relação aos prejuízos causados ao meio ambiente.

Nesse diapasão, foi promulgada a Lei Federal número 9.985 de 18 de julho de 2000, criando o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a qual possuiu em seu texto as normas para a criação e administração das Unidades de Conservação (UCs). Regulamentando, portanto o contido no artigo 225 da CF/88.

Além de definir as UCs em de uso sustentável e de preservação permanente, sendo que nesta primeira modalidade estão inseridas as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), o SNUC visa propiciar uma modernização e otimização da fiscalização e gestão das áreas de interesse ambiental no Brasil, o SNUC também contém uma série de definições (MELE, 2006), possibilitando ao aplicador da lei uma consulta mais célere e objetiva dos bens ambientais lesados.

3.3. A CRIAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DAS RPPNs NO ESTADO DE SÃO PAULO

A primeira previsão de criação de UCs nos moldes das RPPNs atuais remonta ao ano de 1934 com o Decreto Federal número 25.793 “Código Florestal” (BRASIL, 23 de janeiro de 1934).

Posteriormente em 1996 o Decreto Federal nº 1.922 institui as RPPNs em âmbito federal, reconhecendo oficialmente as áreas protegidas por iniciativa dos proprietários. Decreto este que veio ao encontro da Lei do SNUC.

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As RPPNs, por sua vez, são consideradas o principal avanço na conscientização e engajamento do particular na proteção ambiental, uma vez que ele, sendo pessoa física ou jurídica, consciente do seu dever de proteger os recursos naturais, se dispõem voluntariamente de uma área em prol do interesse difuso. Recebendo do Poder Público, em contra partida, incentivos fiscais e financeiros, e podendo ainda dispor dessa área para fins científicos, educacionais e de ecoturismo.

Atualmente contando com 31 RPPNs estaduais (Figura 1) e alcançando o total de 16.338,39 ha (FUNDAÇÃO FLORESTAL, 2014), o Governo do Estado de São Paulo através do Decreto Estadual número 51.150 de 3 de outubro de 2006, está de acordo com a previsão legal do SNUC de que os estados e municípios criem os seus próprios sistemas de unidades de conservação. Promove o reconhecimento de áreas que se enquadram como RPPN e criou o Programa Estadual das Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Estado de São Paulo, cabendo a administração deste programa a Fundação Florestal ligada a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Nesse diapasão, ainda devem ser contabilizadas no Estado de São Paulo uma área de 4.217,67 ha, referente a outras 42 RPPNs federais (ICMBio, 2014). Além das reservas criadas por municípios que estão em processo de implantação.

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O mapa anterior apresentou as RPPNs estaduais no Estado de São Paulo, estando essas espalhadas por várias regiões, variando em extensão e finalidade. Quantidade que foi incrementada com as ações de incentivo, conscientização e apoio da Fundação Florestal e da Federação das Reservas Ecológicas do Estado de São Paulo (FREPESP).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As RPPNs além do ato de pouparem recursos do Poder Público com desapropriações e gestão de áreas, também contribuem para a proteção dos biomas brasileiros. Outro fator de suma importância é provisão de água, equilíbrio climático e conservação de paisagens.

No entanto, o fator mais importante, é o papel das RPPNs na proteção de diversas espécies endêmicas e a contribuição na formação de Corredores Ecológicos ou Biológicos. Em muitos locais, bebendo da mesma fonte que o WWF-Brasil (2008), pode se afirmar que as reservas particulares são os últimos pontos em que existem fragmentos originais bem conservados de vegetação original, particularmente em biomas como a Mata Atlântica, cuja maior parte da vegetação nativa remanescente se encontra em imóveis rurais particulares.

No que tange a sua instalação as RPPNs vem diretamente ao encontro do despertar ecológico proposto pela Conferência de Estocolmo no ano de 1972, pois ela apresenta ao particular o meio ambiente como uma responsabilidade de todos.

As RPPNs não podem ser encaradas como uma espécie de transferência de responsabilidades do poder público para o particular, mas sim devem ser entendidas como uma soma de esforços para a manutenção de um bem comum a todos, que é o direito a um meio ambiente de qualidade.

Assim, regida por um arcabouço normativo especifico e sendo considerada uma das modalidades de UC de Uso Sustentável, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, podem ser consideradas um caminho promissor para a manutenção de um meio ambiente salutar, pois o particular, ao fazer parte de todo um sistema de defesa ambiental terá um verdadeiro comprometimento com a causa ambiental.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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______. Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

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