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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO HÉMYLLEN TAÍSA DINIZ DA SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

HÉMYLLEN TAÍSA DINIZ DA SILVA

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL MATERNO, O PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ADAPTAÇÃO EXTRAUTERINA DO RECÉM-NASCIDO

SANTA CRUZ – RN 2019

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HÉMYLLEN TAÍSA DINIZ DA SILVA

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL MATERNO, O PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ADAPTAÇÃO EXTRAUTERINA DO RECÉM-NASCIDO

Artigo científico apresentado ao curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Drª. Thaiz Mattos Sureira Co-orientadora: Priscila Pereira Machado Guimarães

SANTA CRUZ – RN 2019

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HÉMYLLEN TAÍSA DINIZ DA SILVA

RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL MATERNO, O PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ADAPTAÇÃO EXTRAUTERINA DO RECÉM-NASCIDO

Artigo científico apresentado ao curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Dra. Thaiz Mattos Sureira Co-orientadora: Priscila P. M. Guimarães

Aprovado em: _______de_____________de________.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________

Dra. Thaiz Mattos Sureira – Orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________

Priscila Pereira Machado Guimarães – Co-orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________

Klayton Galante Sousa

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________________________________

Lays Pinheiro de Medeiros

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Para Deus que me sustentou e guiou nessa jornada árdua.

À minha querida mãe que sempre me ajudou a persistir.

E para minha irmã que sempre esteve ao meu lado.

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AGRADECIMENTOS

Gratidão, primeiramente, a Deus por me presentear, em meio a tantos, essa oportunidade única em minha vida de aproximação ao mundo científico e constante aprendizado. Mostrou-me que a ciência, o amor e a fé caminham juntos.

Agradeço a minha família, em especial a minha mãe, pela incessante batalha para fazer de mim o que sou hoje, perspicaz, corajosa e futura nutricionista.

Mãe, obrigada por ser minha fortaleza, razão pela qual continuo seguindo meus sonhos e entender que a distância e a saudade que enfrentamos foram para um bem maior, a realização de um sonho não somente minha, mas a tua também!

Àquelas que Deus colocou em minha vida como uma segunda família, as minhas amigas, que me acolheram, me deram forças, que vibraram com minhas conquistas e que não somente me ofereceram um ombro-amigo nos meus fracassos, mas me aconselharam.

Os meus sinceros agradecimentos, especialmente, às minhas “fofinhas”

maravilhosas pela inesquecível experiência partilhada dentro de um laboratório que só somou nossos laços e nos ensinou que é possível ter amizade sem atrapalhar o profissionalismo.

À minha orientadora, muitíssimo obrigada por ter me acolhido em um momento tão conturbado, desafiante e assustador que foi escrever esse trabalho.

Thaiz, obrigada por confiar em mim e ter sido capaz de transparecer que eu conseguiria e que posso ir além, mais do que eu mesma podia imaginar. Como diz o velho ditado que ronda pelos corredores da FACISA: os que não te conhecem e/ou não buscam por novos conhecimentos, os quais estão aptos a se tornarem profissionais medíocres, a temem e te querem longe de vista. Entretanto, àqueles que conseguem reconhecer que, a senhora, exige e instiga o aluno para que enxerguemos que podemos ser mais do que alunos medianos e, sim, futuros profissionais estupendos, a querem por perto. Fizestes com que eu enxergasse outra versão de mim, mais confiante. Isso significou muito!

À Priscila, primeiramente, por ter confiado o arquivo do banco de dados a mim e, segundo, por ter aceitado ser minha co-orientadora, por se prontificar em retirar minhas dúvidas e abrir brecha do seu tempo para fazer considerações a este trabalho, sei que seus dias são muito corridos. Meu muito obrigada!

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Meus agradecimentos à Escola Agrícola de Jundiaí, meu primeiro campo de estágio e o tão temido pela galera que foge de GAC, foi indescritível trabalhar junto a vocês. Ao Hospital Universitário Ana Bezerra, por ter me proporcionado uma das mais lindas experiências, a dádiva de acompanhar um milagre, o nascimento e me permitir conhecer as competências de um nutricionista frente à saúde materno- infantil. Às escolas e as Unidades Básicas de Saúde e seus profissionais, mestres e a cada um que de forma direta ou indireta contribuíram para que eu chegasse até aqui.

Obrigada, seu Fran! Sim, seu Francinaldo do Restaurante Universitário, que com um simples “bom dia, Hémyllen!” todo empolgado, contagiava minhas manhãs mesmo que em escala de trabalho 12x36.

“Outra lição que se pode tirar destas considerações é que a vida sem sonhos é muitíssimo mais fácil. Sonhar custa caro. E não digo só em moeda corrente do País, mas daquilo que forma a própria substância dos sonhos”. (Raquel de Queiroz).

(8)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 10

2 MÉTODOS ... 12

2.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO E CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA ... 12

2.2 COLETA DE DADOS ... 12

2.2.1 Dados referentes à gestante/puérpera ... 12

2.2.2 Dados referentes ao RN ... 12

2.3 ANÁLISES ESTATÍSTICAS ... 13

2.3 CRITÉRIOS ÉTICOS ... 13

3 RESULTADOS ... 14

4 DISCUSSÃO ... 20

ANEXOS ... 30

APÊNDICES ... 36

(9)

PÁGINA DE TÍTULO

RELATIONSHIP BETWEEN MATERNAL NUTRITIONAL STATUS, ANTHROPOMETRIC PROFILE AND EXTRAUTERINE ADAPTATION OF THE

NEWBORN

Hémyllen Taísa Diniz da Silva1

Priscila Pereira Machado Guimarães1 Thaiz Mattos Sureira1

1 Federal University of Rio Grande do Norte, Santa Cruz, Brazil.

Ethical statement: Project approved by the Ethics and Research Committee (Nº CAAE: 94976318.0.0000.5568)

Acknowledgements: The authors thank the health professionals and students who helped in the creation of the database.

Source of Funding statement: The present study was carried out with the researchers' own funding.

Conflict of Interest statement: The authors declare that they have no conflicts of interest.

Contributor statement: HTDS, PPMG and TMS conceived and designed the study.

PPMG contributed to the data collection. HTDS and TMS analyzed and interpreted the data. All the authors contributed to the writing of the manuscript and critically reviewed its content and approved the final version submitted for publication.

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Relação entre o estado nutricional materno, o perfil antropométrico e adaptação extrauterina do recém-nascido.

Hémyllen Taísa Diniz da Silva¹

Resumo: O período gestacional é marcado por alterações fisiológicas que requerem um aumento das necessidades energéticas e nutricionais, refletindo no estado nutricional gestacional, sendo este um fator determinante no desenvolvimento e crescimento fetal. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação do estado nutricional (EN) materno sobre o perfil antropométrico e o desenvolvimento de recém-nascido assistidos no Hospital Universitário Amigo da Criança da cidade de Santa Cruz-RN. Foi utilizado o arquivo do setor de nutrição do hospital, constituindo uma amostra de 2.671 pares (gestante/recém-nascido). A maioria das gestantes iniciou e finalizou a gestação em eutrofia. Em relação aos recém-nascidos, a maioria apresentaram peso adequado ao nascer e adaptação extra-uterina sem presença de asfixia. A correlação entre o EN materno e o perfil antropométrico do recém-nascido apresentou significância estatística (p < 0,001). Houve associação entre idade e EN materno e peso ao nascer (p < 0,001). Quanto a diferença entre o estado nutricional materno e o peso ao nascer, observou semelhança do EN inicial entre a amostra pareada de sobrepeso e obesidade (p > 0,05) sobre o peso ao nascer e diferença entre todos as amostras pareadas do EN final sobre o peso do nascimento (p <

0,001). O presente estudo mostrou correlação significativa entre o estado nutricional materno e o perfil antropométrico do recém-nascido.

Palavras-chave: Estado nutricional; ganho de peso; peso ao nascer; asfixia neonatal; serviços de saúde materno-infantil; fenômenos fisiológicos da nutrição materna.

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1 INTRODUÇÃO

O período gestacional é marcado por alterações fisiológicas que requerem um aumento das necessidades energéticas e nutricionais, sendo este um fator determinante no desenvolvimento e crescimento fetal (Rocha et al, 2005; Zeisel, 2008). Com as necessidades nutricionais aumentadas devido às modificações fisiológicas que ocorrem durante a gravidez, estudos apontam que as gestantes apresentam maior risco de inadequação na ingestão alimentar de macronutrientes (Bertin, Parisenti, Di Pietro, & Vasconcelos, 2006; Tsuboyama-Kasaoka & Purba, 2014; IOM, 2011).

O balanço entre a ingestão energética, de micronutrientes e a demanda requerida pelo organismo reflete no estado nutricional gestacional (Saville et al, 2018; Bzikowska, Czerwonogrodzka-Senczyna, Riahi, & Weker, 2017). Portanto, o baixo peso ou obesidade gestacional trazem prejuízos à saúde do binômio mãe/bebê aumentando o risco de parto prematuro, Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU) e a morbimortalidade materna e/ou fetal (Bzikowska, Czerwonogrodzka-Senczyna, Riahi, & Weker, 2017; Nomura, Paiva, Costa, Liao, &

Zugaib, 2012).

Com isso, o estado nutricional materno e o ganho de peso durante a gestação são fatores que influenciam, tanto, no desfecho gestacional como no crescimento fetal e no peso ao nascer do Recém-Nascido (RN). No tocante ao ganho de peso, sua inadequação, além ou aquém, do recomendado pode promover efeitos adversos à saúde do binômio (Langley-Evans & McMullen, 2010; Oben et al, 2010).

Em relação ao estado nutricional do RN, a preocupação é decorrente ao baixo peso e/ou elevado peso ao nascer, uma vez que esse indicador (peso ao nascer) está relacionado ao desenvolvimento, crescimento e risco de morbimortalidade infantil (Louis et al, 2018; Zenebe, Awoke, & Birhan, 2014). Associado ao índice de Apgar, o peso ao nascer se torna um ótimo instrumento na avaliação do risco de doenças, mortalidade e na vulnerabilidade infantil, sendo possível prever o desenvolvimento e as chances de sobrevivência (Louis et al, 2018).

O índice de Apgar avalia fatores vitais após o nascimento, analisando as condições de esforço respiratório, frequência cardíaca, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração da pele no 1° e 5° min ao nascer. A sua classificação decorre, a partir de um score para avaliar o nível de dificuldade para se ajustar a vida extra- uterina (Teixeira, de Carvalho, da Rocha, Pereira, & Enders, 2017). Com isso,

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Timoteo, Terra, & Lopes (2018) e Meller e Santos (2013) apontam que baixos índices de Apgar estão relacionados a morbimortalidade neonatal.

O estado nutricional materno de baixo peso e ganho de peso gestacional insuficiente estão também estão associados a baixos índices de Apgar (Oliveira, Pereira, Ferreira, & Clemente, 2018), bem como, a gestação na adolescência (Silva, 2017).

Desse modo, diante das alterações fisiológicas advindas da gestação e, consequentemente, o aumento das necessidades energéticas e os riscos que o estado nutricional materno inadequado traz a saúde materno-fetal, justifica-se a importância deste estudo no que tange investigar as possíveis interferências que o estado nutricional materno podem exercer sobre o perfil antropométrico e as condições de vitalidade pós-parto de seus recém-nascidos.

No entanto, embora existam estudos que abordem a influência entre o estado nutricional materno e o índice Apgar sobre fatores de morbimortalidade neonatal, ainda, faz-se necessário mais pesquisas detalhadas a fim de esclarecer melhor as possíveis relações existentes entre o perfil nutricional materno e os parâmetros do RN, bem como, os possíveis riscos à saúde materna e de seu RN.

Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre o estado nutricional materno, o perfil antropométrico e o nível de adaptação extrauterino do RN.

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2 MÉTODOS

2.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO E CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, transversal, de caráter epidemiológico e observacional, realizado com base no arquivo onde são registradas informações nutricionais maternas e do RN pelo setor de nutrição do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), localizado no município de Santa Cruz-RN. O registro das informações é utilizado pelo setor como instrumento na avaliação diária do binômio puérpera/recém-nascido internado no hospital.

A inclusão dos participantes no estudo se deu pelos protocolos completos dos binômios avaliados no período de março de 2017 a dezembro de 2018 do banco de dados do setor de nutrição clínica do HUAB e excluídos aqueles com informações do estado nutricional incompletas e recém-nascidos pré-termos (idade gestacional <37 semanas) e em casos de gêmeos. O tamanho da amostra foi composto por 2.671 binômios (mãe/filho), tendo como base para o cálculo amostral os partos por mês realizado no HUAB, 202 partos/mês (n = 133 pares).

2.2 COLETA DE DADOS

2.2.1 Dados referentes à gestante/puérpera

Foram selecionados no banco de dados do setor de nutrição clínica informações acerca dos dados antropométricos das gestantes como: peso pré- gestacional, altura, ganho de peso gestacional e peso final da gestação, tipo de parto, além da idade materna. Esses dados foram utilizados para calcular o IMC pré- gestacional (ATALAH et al., 1997) e realizar a classificação do ganho de peso gestacional de acordo com o IMC inicial (insatisfatório, satisfatório e elevado) e estado nutricional antropométrico da gestante, considerando: peso adequado, baixo peso, sobrepeso e obesidade (WHO, 1995).

2.2.2 Dados referentes ao RN

As informações coletadas do RN foram acessadas no banco de dados do setor de nutrição clínica, sendo as informações coletas: peso ao nascer para a classificação do estado nutricional do RN em muito baixo peso (<1500g), baixo peso (<2500g) adequado (>2500g e <4000g) e macrossômico (≥4000g) (STRUTZ;

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RICHARDSON; HUSSEY, 2012). Além disso, foram coletados o perímetro cefálico e o comprimento do RN. O perímetro cefálico foi classificado segundo o Ministério da Saúde (2016), para os RN nascidos a termo, considerando normal a variação de 33 a 37 cm e comprimento considerando baixa estatura aqueles com percentil ≤ 3. Por fim, foi coletado por meio do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC), o índice de Apgar do RN, considerando: sem asfixia (score: 8 a 10), asfixia leve (score: 5 a 7), asfixia moderada (score: 3 a 4) e asfixia grave (score: 0 a 2) (WHO, 1961).

2.3 ANÁLISES ESTATÍSTICAS

As variáveis foram tabuladas em banco de dados criado no software Excel versão 2010, considerando a natureza das variáveis. Sendo que as variáveis numéricas foram submetidas ao teste de normalidade Kolmogorov Smirnov, seguido do teste de correlação de Spearman para avaliar se existe correlação entre as variáveis maternas e do RN. Ainda, realizou-se o teste de Regressão Linear a fim de verificar o comportamento das variáveis do RN em relação às variáveis maternas, considerando correlações significativas. Para analisar a associação entre as características nutricionais maternas, características obstétricas e peso ao nascer, utilizou-se o teste de Qui-quadrado. Ainda, para analisar a diferença entre as variáveis do estado nutricional gestacional inicial e final e o peso do RN, realizou-se o teste de Kruskal-Wallis, considerando as variáveis a nível ordinal. Todas as análises estatísticas foram realizadas por meio do software SPSS 21, considerando a significância estatística p < 0.05.

2.3 CRITÉRIOS ÉTICOS

O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), solicitado a dispensa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo A) e devidamente aprovado, Nº CAAE: 94976318.0.0000.5568 (Anexo B).

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3 RESULTADOS

As 2.671 gestante/puérperas participantes apresentaram uma idade média de 25 anos (25,5±6,4). Destas, 21,9% apresentam risco gestacional em relação a idade materna, sendo 14,5% gestantes adolescentes (16,5±1,27) e 7,4% gestantes tardias (38,0±2,13). Em relação ao tipo de parto no qual elas foram submetidas, 51,3% das gestantes sofreram intervenção cirúrgica (parto cesárea) e destas, a maioria (4,8%) apresentaram idade média de 26 anos (26,0± 6,3) (Tabela 1).

Tabela 1 – Caracterização da idade materna e tipo de parto.

Característica N %

Idade materna

<19 anos

≥19 a 35 anos

>35 anos

386 2.088

197

14,5 78,2 7,4 Tipo de parto

Parto cesárea Parto cefálico

1.370 1.301

51,3 48,7

Fonte: autoria própria/acervo do hospital.

Em relação ao estado nutricional pré-gestacional, 47,4% iniciaram a gestação acima do peso, ou seja, em sobrepeso (30,7%) ou obesidade (16,7%). Sendo que apenas 5,1% apresentaram estado nutricional inicial em baixo peso (IMC = 17,3±1.0). No tocante ao estado nutricional no final da gestação, houve uma redistribuição no número de gestantes proporcionando um aumento em percentuais em quase todos os estados nutricionais quando comparadas com o inicio da gestação, com exceção do grupo de eutrofia, que apresentou redução no número de gestantes eutróficas no final da gravidez (Gráfico 1). Diante do exposto, 8,2%

finalizaram a gestação modificando seu estado nutricional inicial de eutrofia ou excesso de peso para baixo peso e 22,2% iniciaram a gestação em eutrofia ou baixo peso e finalizaram com excesso de peso.

Relativo à classificação do ganho de peso gestacional total, 70,9% das gestantes apresentaram ganho de peso inadequado, ou seja, insuficiente (38,1%), ou elevado (32,8%) (Gráfico 2). Das gestantes que o ganho de peso gestacional foi insuficiente, 16,9% iniciaram a gestação em eutrofia e excesso de peso e finalizaram com baixo peso. Já as gestantes que tiveram ganho de peso elevado, 20,9%

(16)

23,1

32 32,8 12,1

16,7

30,7

47,5 5,1

0 10 20 30 40 50

Obesidade Sobrepeso Eutrofia Baixo peso

% de gestantes

Estado nutricional

Pré-gestacional Final

32,8 29,1

38,1

0 10 20 30 40 50

Elevado Satisfatório Insuficiente

% de ganho de peso gestacional total Classificação do ganho de peso gestacional total

iniciaram com baixo peso ou eutrofia e finalizaram em excesso de peso no final da gestação.

Gráfico 1 – Classificação do estado nutricional antropométrico das gestantes, conforme o IMC pré-gestacional e final.

Gráfico 2 – Classificação do ganho de peso gestacional total, segundo IMC inicial.

Dos 2.671 binômios (mãe/RN) coletados, apenas 2.448 apresentaram informações acerca do índice de Apgar. Destes, 12,8% mostraram ter algum nível de

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asfixia. Já em relação ao peso ao nascimento, a predominância foi de peso adequado ao nascer (88,2%), 7,3% apresentaram macrossomia, 4,5% baixo peso e não houve nenhum caso de muito baixo peso (Tabela 2). No entanto, o peso ao nascer e o perímetro cefálico da maioria dos RN (85,6%) que apresentam algum grau de asfixia é peso adequado (3288,8g ± 497,9g) e perímetro cefálico adequado (34,6cm ± 2,0cm). Em referência ao estado nutricional inicial materno e a presença de asfixia do RN, observou-se que a maioria (28,5%) das mães cujos RN apresentaram algum nível de asfixia encontravam-se em sobrepeso (IMC = 25,0±5,0).

Tabela 2 – Caracterização do desenvolvimento e perfil antropométrico do RN.

Característica N % Média/Desvio

padrão Índice de Apgar

Sem asfixia Asfixia leve

Asfixia moderada Asfixia grave

2.111 290

41 6

86,2 11,8 1,8 0,2

8.59±0.49 6.48±0.74 3.61±0.49 1.33±0.82 Peso ao nascer (g)

Baixo peso Adequado Macrossomia

120 2.357

194

4,5 88,2

7,3

2215±232.96 3288±357.11 4223±202.29 Comprimento (cm)

Baixa estatura Adequado

0 2671

0 100

- 48.8±2.46 Perímetro cefálico (cm)

< 33

≥ 33 e ≤ 37

> 37

290 2.318

63

10,8 86,8 2,4

31.6±1.00 34.7±1.14 39.5±3.35

Fonte: autoria própria/acervo do hospital.

A idade materna e o estado nutricional pré-gestacional foram comparadas com o peso ao nascer, comprimento, perímetro cefálico do recém-nascido e índice de Apgar, apresentando correlação positiva entre as variáveis antropométricas do RN (p < 0,001), exceto o índice de Apgar que não houve significância estatística (p >

0,05). Quando utilizada a regressão linear múltipla para verificar se a idade materna e o estado nutricional são capazes de prever o peso ao nascer, perímetro cefálico e comprimento, as análises resultaram em um modelo estatisticamente significativo

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[F(2,2668) = 48,633; p < 0,001; R2 = 0,035]; [F(2,2668) = 21,419; p < 0,001; R2 = 0,016]; [F(2,2668) = 16,47; p < 0,001; R2 = 0,012], respectivamente (Tabela 3).

Ao avaliar a faixa etária de gestantes que tiveram RN com baixo peso ao nascer, encontrou-se uma idade média de 25 anos (25,4±6,7), já aquelas cujo RN nasceram macrossômicos a idade média encontrada foi de 27 anos (27,3±5,8).

Quando avaliado a faixa etária daquelas em que seus RN apresentaram perímetro cefálico < 33 cm, a idade média foi de 24 anos (24,0±6,2). Em relação ao perfil nutricional materno, a maioria (51,7%) das gestantes que tiveram recém-nascidos com baixo peso apresentaram estado nutricional inicial em eutrofia (IMC = 24,3±5,6), no entanto, aquelas cujo RN nasceram com macrossomia a maioria (39,8%) iniciaram a gravidez com sobrepeso (IMC = 27,5±5,7).

Na comparação entre as características nutricionais materna, o tipo de parto e o perfil antropométrico do recém-nascido, observou-se associação significativa entre todas as variáveis (p< 0,001) (Tabela 4).

Tabela 3 – Correlação entre as características materna e o perfil antropométrico do RN.

Características do RN

Características maternas

Rs p-valor β Coeficiente*

(Peso ao nascer)ª

Idade materna 0,096 0,000 0,009 0,44 3,334 Estado

nutricional materno inicial

0,188 0,000 0,035 0,169 15,913

(Perímetro Cefálico)b

Idade materna 0,078 0,000 0,006 0,46 0,12

Estado nutricional materno inicial

0,126 0,000 0,016 0,104 0,35

(Comprimento)c

Idade materna 0,070 0,000 0,005 0,042 0,16 Estado

nutricional materno inicial

0,110 0,000 0,012 0,090 0,43 Índice de Apgar

Idade materna 0,05 0,801 - -

Estado 0,001 0,973 - -

(19)

nutricional materno inicial

*Equação, onde (y = b0 + b1.x1 + b2.x2), tem-se: ª(peso ao nascer) = 2818 + 3,334.(idade materna) + 15,913.(estado nutricional inicial); b(perímetro cefálico) = 33,26 + 0,12.(idade materna) + 0,35.(estado nutricional inicial); c(comprimento) = 44,33 + 0,16.(idade materna) + 0,43.(estado nutricional inicial).

**Teste de Regressão Linear Múltipla, considerando p < 0,05 como significativo.

Fonte: autoria própria/acervo do hospital.

Tabela 4 – Associação entre as características nutricionais maternas e obstétricas e o peso ao nascer do RN.

Características maternas e obstétricas

Peso ao nascer Baixo

peso

Adequado Macrossomia n total = 2671 x²; p-valor*

n (%) n (%) n (%) n (%)

Estado nutricional inicial(a)

38,577; 0,000

Baixo peso 13 (9,6) 117 (86,7) 5 (3,7) 135 (5,1) Eutrofia 62 (4,9) 1.145 (90,2) 63 (5,0) 1.270 (47,5) Sobrepeso 28 (3,4) 718 (87,5) 75 (9,1) 821 (30,7) Obesidade 17 (3,8) 377 (84,7) 51 (11,5) 445 (16,7) Estado

nutricional final(b)

56,364; 0,000

Baixo peso 27 (8,4) 285 (88,2) 11 (3,4) 323 (12,1) Eutrofia 45 (5,1) 792 (90,5) 38 (4,8) 875 (32,8) Sobrepeso 27 (3,2) 759 (88,7) 70 (8,2) 856 (32) Obesidade 21 (3,4) 521 (84,4) 75 (12,2) 617 (23,1) Ganho de peso

gestacional total(c)

72,274; 0,000

Insuficiente 69 (6,8) 909 (89,4) 39 (3,8) 1017 (38,1) Satisfatório 27 (3,5) 705 (90,6) 46 (5,9) 778 (29,1) Elevado 24 (2,7) 743 (84,8) 109 (12,4) 876 (32,8)

Tipo de parto(d) 47,168; 0,000

Parto cesárea

65 (4,7) 1.160 (84,7) 145 (10,6) 1.370 (51,3) Parto

cefálico

55 (4,2) 1.197 (92) 49 (3,8) 1.301 (48,7)

(a) Estado nutricional inicial: [x²(6) = 38,577; p < 0,001]. (c) Ganho de peso gestacional total: [x²(4) = 72,274; p < 0,001]. (d) Tipo de parto: [x²(2) = 47,168; p < 0,001].

* Teste de Qui-quadrado, considerando p < 0,05 como significativo.

Fonte: autoria própria/acervo do hospital.

Ao avaliar a diferença entre os grupos do estado nutricional materno e peso ao nascer, o teste de Kruskal-Wallis mostrou que há efeito tanto do estado nutricional pré-gestacional quanto do final sobre o peso ao nascer [H(3) = 94,58; p <

0,001] e [H(3) = 138,030; p < 0,001], respectivamente. Realizando a análise post hoc para o teste de Kruskal-Wallis, observou-se que para os grupos do estado nutricional

(20)

pré-gestacional, apenas a comparação em pares do grupo de sobrepeso não diferiu do grupo de obesidade em relação ao peso ao nascer (p = 0,277) (Figura 1). Já em relação aos grupos do estado nutricional ao final da gestação, todos os grupos pareados apresentaram diferença significativa entre si no tocante ao peso ao nascer (p < 0,001) (Figura 2).

Figura 1 – Diferença entre amostras pareadas do estado nutricional pré-gestacional materno e peso ao nascer

*As letras diferentes apresentam significância estatística para o post hoc de Kruskal-Wallis.

Figura 2 – Diferença entre amostras pareadas do estado nutricional pré- gestacional materno e peso ao nascer.

*As letras diferentes apresentam significância estatística para o post hoc de Kruskal-Wallis.

Estado nutricional final materno

Peso ao nascer (g) a b c d

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4 DISCUSSÃO

A pesquisa realizada com as 2.671 gestantes apresentou prevalência de gravidez na fase adulta, seguido de gravidez na adolescência. O mesmo resultado foi visto no estudo de Nicésio et al. (2018) que objetivaram avaliar o perfil de 231 gestantes atendidas em uma atenção básica de saúde de Minas Gerais, onde avaliaram nos anos de 2015 e 2016 a prevalência de gravidez na fase adulta, 39,5%

e 43,6%, respectivamente, e seguido de gravidez na adolescência (20,2% e 22,2%

do respectivos anos).

A gravidez na adolescência ainda permanece alta em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. As complicações durante a gravidez e do parto a nível mundial são a segunda maior causa de morbidade e mortalidade materna quando comparadas com mulheres acima de 20 anos (Jonas, Crutzen, Borne, Sewpaul, &

Reddy, 2017). Além disso, Santos et al. (2014) consideram que a gravidez na juventude está relacionada a demora na procura dos serviços de saúde, devido a identificação tardia da gravidez.

Em relação ao tipo de parto, Barbosa et al. (2017) avaliaram no hospital público da cidade de Picos, Piauí o perfil obstétrico de 323 parturientes e encontraram um resultado semelhante ao estudo em questão, onde a prevalência do tipo de parto foi de 61,9% em parto cesáreo. Estes resultados também corroboram com os encontrados por Inagaki et al. (2014), em um estudo realizado em duas maternidades de Aracajú com 395 puérperas, observaram que 40,5% dos partos realizados nas instituições pesquisadas eram cesáreos. No tocante ao parto, quando associado a prevalência do tipo de parto e sua predominância da idade materna, ainda há uma falha nessa indagação dentre os estudos disponíveis, onde a descrição dessas informações nos estudos, como a idade materna e o tipo de parto, muitas vezes, são feitas somente a fim caracterizá-las e acabam sendo despercebidas a possibilidade de associá-las.

Ressalta-se sua importância frente à investigação de que a idade materna pode estar relacionada ao aumento de chances de partos cesarianos, considerando que a gravidez na adolescência e gravidez tardia estão altamente associadas a complicações do parto (Martínez, Silva, Cabrera, & Mendoza, 2015).

No Brasil, vem-se observando nas últimas décadas um aumento do número de operações cesarianas, chegando a 85% dos partos realizados nos serviços

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privados de saúde, e 40% nos serviços públicos, diferente do preconizado pela Organização Mundial de Saúde (2015) que recomenda uma taxa de 15%. Indicada como a via de parto mais frequente, a cesárea quando realizada sem indicação médica poderá ocasionar riscos à saúde do binômio, aumentando as chances de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplicando o risco de mortalidade materna (Brasil, 2015).

No que tange o estado nutricional materno, a partir do IMC (Kg/m²) foi possível identificar predominância de gestantes em eutrofia tanto no início como no final da gestação. Estudos realizados com 337 gestantes na Etiópia e 434 gestantes na Malásia mostram achados semelhantes, onde observaram que a eutrofia se mostra prevalente no estado nutricional pré-gestacional (Woldeamanuel, Geta, Mohammed, Shuba, & Bafa, 2019 e NG et al., 2019), entretanto, o estudo feito com prontuários de 24 gestantes atendidas em uma unidade básica de saúde (UBS) na Paraíba, observaram que a prevalência do estado nutricional no final da gestação foi de obesidade (45,9%) (De Freitas et al., 2019).

Em relação ao ganho ponderal total durante a gestação Knob, Bottaro, &

Kirchner (2016) encontraram resultado semelhante, onde das 168 gestantes avaliadas no hospital de Santa Catarina, 37,5% das gestantes apresentaram ganho de peso total adequado. Além disso, de acordo com os achados do presente estudo, foi possível observar que a inadequação do ganho ponderal permitiu a migração entre um estado nutricional pré-gestacional para outro ao final da gravidez. Com isso, Freitas et al. (2019) fizeram a mesma comparação e encontraram um resultado diferente do apresentado, havendo a migração do estado nutricional inicial com prevalência em eutrofia (37,5%) para migração da predominância de gestantes obesas (45,9%) no final da gestação.

Diante do elucidado, ressalta-se a importância da avaliação do estado nutricional da mulher no início da gestação, sendo possível identificar risco nutricional, como baixo peso ou excesso de peso. Sua avaliação de forma adequada acarreta a prevenção da morbimortalidade perinatal, no prognóstico do desenvolvimento fetal, bem como na promoção de saúde do binômio (Assunção, Melo, Amorim, Cardoso, & Raposo, 2009). Portanto, a avaliação ponderal inicial é de suma importância também para determinar a recomendação de ganho de peso, realizar a orientação e a intervenção nutricional adequada para cada situação (Knob et al., 2016).

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A partir dos dados antropométricos do RN, verificou-se predominância de peso adequado, comprimento adequado e perímetro cefálico entre 33 e 37 cm, assim como, a maioria dos RN apresentou bom prognóstico do Apgar no 1º e 5º minuto. Esse resultado se assemelha com uma pesquisa feito por Oliveira et al.

(2018) realizado com 131 gestantes da maternidade de alta complexidade localizada na cidade de Maceió, onde viram que o peso ao nascer também se mostrou adequado (2837g ± 846,1g), em contrapartida, observaram-se que o comprimento foi

> 37 cm (46,9cm ± 5,0 cm). Já em relação ao desenvolvimento do RN, também foi encontrado em um estudo realizado com 7.887 nascidos vivos registrados no SINASC no interior de Santa Catarina, onde 71,6% não apresentaram nenhum grau de asfixia (Kropiwiec, Franco, & Amaral, 2017).

No tocante a correlação entre o perfil nutricional pré-gestacional, idade materna e o perfil antropométrico do RN, observou-se correlação significativa (p <

0,001). Esse achado condiz com o estudo realizado por Knob, Bottaro e Kirchner (2016), onde verificaram correlação entre o peso pré-gestacional, o peso gestacional final da mãe com o peso, o perímetro cefálico e o comprimento do RN, entretanto, na pesquisa realizada com 260 prontuários de puérperas no hospital de Porto Alegre a idade materna não apresentou associação com o peso ao nascer (Meller &

Santos, 2010).

Segundo Oliveira et al. (2018), o estado nutricional está associado materno, na sua maioria, ao peso do nascimento do recém-nascido, sendo o perfil nutricional materno um dos fatores que atuam no desfecho gestacional, no crescimento e desenvolvimento durante os primeiros anos de vida. Os déficits do comprimento e do perímetro cefálico podem estar relacionados ao déficit do crescimento intrauterino, associados à privação de nutrientes durante a gestação (Gomes et al., 2015), fatores psicossociais (Hassan; Werneck, & Hasselmann, 2016), além da microcefalia, tendo também como diagnóstico recém-nascidos com um perímetro cefálico inferior a 2 desvios-padrão da média para idade gestacional e sexo. Esse último ressalta a importância da atenção a fim de identificar e notificar esses casos para que possa ser feito ações de promoção à saúde e, assim, diminuir fatores associados ocorrência de microcefalia (Peres, De Carvalho, & De Oliveira Costa, 2019). O índice de Apgar baixo está associado ao baixo peso ao nascer, asfixia, encefalopatia hipóxico-isquêmica, paralisia cerebral, além das complicações tardias de saúde e mortalidade neonatal (Gudayu, 2017).

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Em relação a correlação entre o estado nutricional inicial, a idade materna e o grau de asfixia do RN, não houve significância estatística (p > 0,05), isto pode ter ocorrido devido a baixa ocorrência no estudo de RN que apresentaram dificuldades ao se adaptar extrauterino, corroborando para um bons scores de Apgar.

Diferentemente do que foi encontrado por De Oliveira et al. (2012), o qual avaliou o Coeficiente de Mortalidade Proporcional (CMP) de 7.094 nascidos vivos do hospital localizado no Sul do município de São Paulo no período de 2005 a 2009, verificaram que para um mesmo grupo de Apgar, ocorre diminuição do coeficiente conforme aumenta o peso do RN. Mesmo no grupo de peso < 1.000 g, no qual a mortalidade é muito alta, ocorre diminuição dos coeficientes de mortalidade conforme aumenta o valor do Apgar.

Ao comparar o estado nutricional inicial e final e o peso do RN todos os parâmetros nutricionais maternos e seus grupos nutricionais (baixo peso, eutrofia, excesso de peso, ganho ponderal insatisfatório, suficiente e elevado) apresentaram prevalência do peso adequado ao nascer, o mesmo resultado visto quando comparado o tipo de parto e o peso do nascimento. O parto cefálico foi mais prevalente em RN cujo peso ao nascer foi adequado do que o parto cesáreo, em contrapartida, já os RN com baixo peso e macrossomia, a prevalência de ambos foram parto cesáreo. Um estudo feito por Fonseca, Laurenti, Marin, & Traldi (2014) encontraram um resultado semelhante ao do estudo, realizado com 712 gestantes no hospital de Jundiaí-SP, onde avaliaram a associação entre o estado nutricional materno, o ganho de peso gestacional e o peso ao nascer e observaram que tanto o estado nutricional materno como o ganho ponderal gestacional tiveram associação significativa com o peso ao nascer.

Diante do exposto, verificou a necessidade de avaliar qual estado nutricional materno influencia no peso ao nascer do RN. Essa necessidade surgiu devido poucos estudos levantarem essa indagação, a maioria investiga somente a associação e/ou correlação entre os fatores nutricionais do binômio focando, em sua maioria, no estado nutricional pré-gestacional.

O resultado apresentado demonstra que quando comparado em pares o estado nutricional inicial materno e o peso ao nascer, os grupos pareados de sobrepeso e obesidade mostraram ser estatisticamente semelhantes, ou seja, o peso ao nascer de RN cujas mães iniciaram a gestação com sobrepeso ou com obesidade não diferem.

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No entanto, foi possível observar que para os demais grupos pareados do estado nutricional inicial houve diferença no peso ao nascer, ou seja, o peso ao nascer cujas mães iniciaram a gestação com baixo peso se difere daquelas que iniciaram em eutrofia, como as que iniciaram em eutrofia se difere daquelas com sobrepeso, como também, as que iniciaram em baixo peso se difere daquelas com sobrepeso. Já quando avaliado o estado nutricional no final da gravidez, encontra-se um achado diferente do observado do estado nutricional inicial, onde todos os estados nutricionais, quando pareados, apresentaram diferença significativa no peso ao nascer, ou seja, o estado nutricional no final da gestação, seja ele eutrofia, baixo peso ou excesso de peso apresenta diferença no peso do rescém-nascido.

Campbel (2017) também realizou um estudo com 160 pares (mãe/filho) em um hospital de Porto Alegre, que difere com o achado do presente estudo, onde observou que neonatos de mães obesas (81,2%), independente do grau de obesidade (grau I, grau II, grau III), apresentaram maior peso de nascimento (p <

0,05), porém, o peso ao nascer mostrou semelhança entre os graus de obesidade (grau I, grau II, grau III).

Até o presente momento há poucos estudos que investigam a fundo qual estado nutricional materno apresenta maior influência no peso do RN, além da escassez na literatura de estudos que faça a associação não somente do estado nutricional gestacional, mas também do estado nutricional no final da gestação com o peso ao nascer, como também, a sua associação com outros parâmetros antropométricos do RN.

Contudo, embora seja bastante elucidado no âmbito cientifico que o estado nutricional pré-gestacional está fortemente associado com desfecho gestacional e a saúde do concepto, muitos autores minimizam a importância da relação entre o estado nutricional final e o peso ao nascer. Dessa maneira, ressalta-se a relevância e importância deste estudo, uma vez que, aborda questionamentos como estes e reforça que o estado nutricional final, assim como o inicial, também influência o peso ao nascer do neonato.

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Relationship Between Maternal Nutritional Status, Anthropometric Profile and Extrauterine Adaptation of the Newborn

Hémyllen Taísa Diniz da Silva¹

Abstract: The gestational period is marked by physiological changes that translate to an increase in energy and nutritional needs, not being a gestational nutritional state, which is a determining factor in fetal development and growth. The aim of this study was to analyze the relationship between nutritional status and the anthropometric profile of newborns assisted in the University Hospital child-friendly of the city of Santa Cruz-RN. The hospital nutrition protocol was used, constituting a sample of 2,671 pairs (pregnant / newborn). The statistical test was published as statistical significance (p <0.05). Most of the pregnant women started and ended a gestation in eutrophy. In relation to newborns, most of the weight and extrauterine adaptation without asphyxia. The correlation between the maternal and the anthropometric profile of the newborn was statistically significant (p <0.001). The combination of age and motherhood and birth weight (p <0.001). Differences between maternal nutritional status and birth weight, sometimes similarity between onset of overweight and obesity (p> 0.05) on birth weight and the difference between all birth weight residues (p <0.001) . This study is confirm with a discussion about the relationship between motherhood and the anthropometric profile of the newborn, however, more studies may be necessary to understand how nutritional events can interact and interfere with the health of the newborn.

Keywords: Nutritional status; weight gain; birth weight; neonatal asphyxia; maternal and child health services; physiological phenomena of maternal nutrition.

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ANEXOS

Anexo A – Carta de anuência para o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

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Anexo C – Normas da Revista (Maternal & Child Nutrition - ISSN:1740-8709)

CATEGORIAS E REQUISITOS DE MANUSCRITOS i. Artigos de Pesquisa

Limite de palavras: máximo de 5.000 palavras, excluindo resumo e referências. Em casos excepcionais, a MCN considerará a submissão de manuscritos mais longa, mas isso deve ser negociado com o Editor antes da submissão.

Resumo: 250 palavras no máximo.

Estrutura: resumo; introdução; métodos; resultados; discussão; conclusão (opcional); referências; legendas; tabelas e figuras.

Figuras / Tabelas: Total de no máximo 5 figuras e / ou tabelas. Tabelas ou figuras adicionais e / ou detalhes metodológicos adicionais podem ser incluídos em um Anexo Complementar separado.

Referências: Máximo de 100 referências.

ii. Cartas ao Editor:

Limite de palavaras: 250 palavras.

Descrição: A correspondência relativa ao trabalho que foi publicado na revista, e / ou outros breves comentários, relatos de caso ou observações, pode ser submetida como uma sucinta Carta ao Editor.

Página de título

Como este é um diário duplo-cego, qualquer informação que identifique os autores deve ser colocada na página de título.

✓ A página de título deve conter:

✓ Um título contendo as principais palavras-chave. O título não deve conter abreviaturas;

✓ Um título curto de menos de 40 caracteres;

✓ Os nomes completos dos autores;

✓ As afiliações institucionais do autor onde o trabalho foi conduzido, com uma nota de rodapé para o endereço atual do autor, se diferente de onde o trabalho foi conduzido;

✓ Agradecimentos, incluindo quaisquer informações sobre financiamento e declarações sobre conflitos de interesses e contribuições dos autores.

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Para obter detalhes sobre o que incluir nesta seção, consulte a seção

"Conflito de interesses" na seção Políticas editoriais e considerações éticas abaixo. A submissão dos autores deve garantir a sua ligação com todos os co-autores para confirmar a concordância com a declaração final.

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✓ Texto principal;

✓ Referências;

✓ Tabelas (cada tabela completa com título e notas de rodapé);

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✓ Anexos e apêndices (se relevante).

✓ Figuras e informações de apoio devem ser fornecidas como arquivos separados.

Resumo:

(34)

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Notas de fim: as notas de fim devem ser colocadas como uma lista apenas no final do artigo, não no pé de cada página. Devem ser numerados na lista e referenciados no texto com algarismos arábicos consecutivos sobrescritos. Mantenha as notas finais breves; eles devem conter apenas comentários curtos tangenciais ao argumento principal do artigo.

Notas de Rodapé: as notas de rodapé devem ser colocadas como uma lista apenas no final do artigo, não no pé de cada página. Devem ser numerados na lista e referenciados no texto com algarismos arábicos consecutivos sobrescritos.

Mantenha as notas de rodapé breves; eles devem conter apenas comentários curtos tangenciais ao argumento principal do artigo e não devem incluir referências.

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Tabelas: as tabelas devem ser independentes e complementar, e não duplicar, as informações contidas no texto. Eles devem ser fornecidos como arquivos editáveis, não colados como imagens. As legendas devem ser concisas, mas abrangentes - a tabela, a legenda e as notas de rodapé devem ser compreensíveis sem referência ao texto. Todas as abreviaturas devem ser definidas em notas de rodapé. Símbolos das notas de rodapé: †, ‡, §, ¶, devem ser usados (nessa ordem) e *, **, *** devem ser reservados para os valores P. Medidas estatísticas como SD ou SEM devem ser identificadas nos títulos.

Legendas das Figuras: as legendas devem ser concisas, mas abrangentes - a figura e sua legenda devem ser compreensíveis sem referência ao texto. Inclua definições de quaisquer símbolos usados e defina / explique todas as abreviaturas e unidades de medida.

Figuras

Embora os autores sejam encorajados a enviar os números da mais alta qualidade possíveis, para propósitos de revisão por pares, uma ampla variedade de formatos, tamanhos e resoluções são aceitos.

As figuras apresentadas em cores podem ser reproduzidas em cores online gratuitamente. Observe, no entanto, que é preferível que os números de linha (por exemplo, gráficos e tabelas) sejam fornecidos em preto e branco, de modo que sejam legíveis se impressos por um leitor em preto e branco. Se um autor preferir ter figuras impressas em cores em cópias impressas do periódico, uma taxa será cobrada pelo Editor.

Arquivos adicionais

Anexos e apêndices: serão publicados após as referências. Para submissão eles devem ser fornecidos como arquivos separados, mas referidos no texto.

Informações de Suporte: as informações de suporte são informações que não são essenciais para o artigo, mas fornecem maior profundidade e background. Está hospedado on-line e aparece sem edição ou formatação. Pode incluir tabelas, figuras, vídeos, conjuntos de dados, etc.

Nota: se dados, scripts ou outros artefatos usados para gerar as análises apresentadas no documento estiverem disponíveis através de um repositório de dados publicamente disponível, os autores devem incluir uma referência à localização do material em seus trabalhos.

Pontos gerais de estilo

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Os pontos a seguir fornecem conselhos gerais sobre formatação e estilo.

Abreviaturas: Em geral, os termos não devem ser abreviados a menos que sejam usados repetidamente, e a abreviação é útil para o leitor. Inicialmente, use a palavra integralmente, seguida da abreviação entre parênteses. Depois disso, use apenas a abreviação.

Unidades de medida: As medições devem ser dadas em unidades derivadas SI ou SI. Visite o site do Bureau Internacional de Poids et Mesures (BIPM)

Números: números abaixo de 10 são soletrados, exceto: medições com uma unidade (8mmol / l); idade (6 semanas) ou listas com outros números (11 cães, 9 gatos, 4 gerbilos).

Nomes Comerciais: As substâncias químicas devem ser referidas apenas pelo nome genérico. Nomes comerciais não devem ser usados. Os medicamentos devem ser referidos pelos seus nomes genéricos. Se drogas proprietárias foram usadas no estudo, refira-se a elas pelo nome genérico, mencionando o nome de propriedade e o nome e a localização do fabricante entre parênteses.

Autoria

A lista de autores deve ilustrar com precisão quem contribuiu para o trabalho e como. Todos os listados como autores devem se qualificar para a autoria de acordo com os seguintes critérios:

✓ Fiz contribuições substanciais para a concepção e design, ou aquisição de dados, ou análise e interpretação de dados;

✓ Esteve envolvido na elaboração do manuscrito ou revisando-o criticamente para conteúdo intelectual importante;

✓ Dada a aprovação final da versão a ser publicada. Cada autor deve ter participado suficientemente do trabalho para assumir responsabilidade pública por partes apropriadas do conteúdo e;

✓ Concordou em ser responsável por todos os aspectos do trabalho para garantir que as questões relacionadas à precisão ou integridade de qualquer parte do trabalho sejam adequadamente investigadas e resolvidas.

As contribuições de qualquer pessoa que não atenda aos critérios de autoria devem ser listadas, com permissão do colaborador, em uma seção Agradecimentos Antes de enviar o artigo, todos os autores devem concordar com a ordem em que seus nomes serão listados no manuscrito.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – Justificativa para Dispensa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

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Apêndice B – Cartas ao editor

Os autores declaram que este artigo é inédito, trata-se de um estudo que reforça as discussões apresentadas na literatura acerca da influência que o estado nutricional materno proporciona sobre o perfil antropométrico e desenvolvimento de recém-nascidos, além de levantar novas indagações diante dos resultados apresentados associados aos achados na literatura. Declaram, também, que essa pesquisa não foi publicada em nenhum periódico, desenvolvido com financiamento próprio, não há conflito de interesse e foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Nº CAAE: 94976318.0.0000.5568).

Referências

Outline

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