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PROFESSOR AQUI. AULA nº 11. Afecções do Sistema Locomotor(1) Profa. Karen Mascaro

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Academic year: 2022

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(1)

Afecções do Sistema Locomotor(1)

AULA nº 11

Profa. Karen Mascaro

PROFESSOR AQUI

(2)

SÍNDROME DO

NAVICULAR

(3)

Osso navicular ou sesamóide distal Falange média

Falange distal

(4)

Síndrome do Navicular – doença degenerativa que acomete:

osso sesamoide (navicular);

superfície flexora fibrocartilaginosa;

tecidos moles: tendão flexor digital profundo; ligamento sesamoideo distal ímpar; ligamentos colaterais e bursa navicular.

(5)

Etiologia

 Interrupção do fluxo sanguíneo para a região do navicular

 trombose das artérias do navicular;

 oclusão completa ou parcial das artérias digitais no nível da quartela e do boleto;

 redução do suprimento sanguíneo arterial distal resultando em isquemia.

(6)

Biomecânica

 forças não fisiológicas sobre o osso e seus ligamentos de apoio

o osso navicular promove uma superfície de deslizamento até o ponto onde o TFDP muda o ângulo

4- osso navicular;

7- ligamento colateral (suspensor do navicular;

8- ligamento sesamóideo ímpar distal;

10- bursa do navicular;

11- tendão flexor digital profundo;

14- ranilha

Ângulo agudo sobre o osso navicular

(7)

Remodelamento ósseo causado por estresse excessivo sobre o aparelho podotroclear

 peso corpóreo;

 patas pequenas;

 ângulos verticais de quartela;

 trabalho em superfícies duras.

Quartela curta e vertical

(8)

Epidemiologia

Quarto de milha

Puro sangue inglês

Animais mais utilizados para competições

Entre 6 e 12 anos de idade

(9)

Sintomas

claudicação crônica, unilateral ou bilateral, repentina ou progressiva – quanto mais longo o exercício mais grave a claudicação;

 enquanto caminham ou trotam os animais tendem a apoiar primeiro a pinça – desgaste na região da

pinça;

 ao trote tendem a apresentar um andamento

arrastado e rígido e a sustentar a cabeça e pescoço de forma enrijecida;

(10)

 curva fechada pode provocar exacerbação

repentina da claudicação no membro do lado interno.

(11)

 atrofia do músculo extensor cárpico radial

(12)

Diagnóstico

Exame com pinça de casco

 dor na região sobre o terço central e o cranial da ranilha.

(13)

Flexão falangiana

 exacerba a claudicação

Teste de extensão da pinça

 exacerbação da claudicação pode indicar tendinite do TFDP ou desmite (inflamação do ligamento) dos

ligamentos de sustentação

(14)

Bloqueio do nervo digital palmar

Nervo digital palmar

Inserir a agulha diretamente sobre o aspecto palmar do feixe neurovascular palpável cerca de 1 cm acima da

cartilagem ungueal. Injetar um volume de 3 a 5 ml utilizando agulha 0,45x13. Fazer bilateralmente, esperar de 5 a 10 min e efetuar o teste de sensibilidade (MOYER, 2007).

Cartilagem ungueal

(15)

Exame radiográfico

Dorsoproximal-pálmaro distal

P2: 2ª falange P3: 3ª falange

(16)

Exame radiográfico

Lateromedial

(17)

Exame radiográfico

palmaroproximal-palmarodistal oblíquo

Córtex flexor

P3 e P3: processos palmares da 3ª falange

(18)

➢ Achados radiográficos compatíveis com síndrome do navicular

alterações do forame distal

Forame distal aumentados Córtex flexor

(19)

alterações císticas

(20)

osteófito periarticular

(21)

√ fragmento ósseo no ligamento ímpar

(22)

fratura

(23)

 Ultrassonografia

Fig 1.: Imagem ultrassonográfica do aparato podotroclear (B) Bursa podotroclear (BP) hipoecóica sugestiva de bursite aguda.

Perda do paralelismo das fibras do TFDP e perda do limite das margens dorsal e

palmar, irregularidade da superfície flexora do osso sesamóide distal (OSD).

(Peixoto, 2010) Fig. 2: Imagem da anatomia ultra-sonográfica do aparato podotroclear de cavalos normais, corte sagital. Tendão Flexor Digital Profundo (TFDP); Falange Distal (FD); Ligamento

sesamóide Distal Impar (LSDI); Bursa Podotroclear (BP); Coxim Digital (CD) e Ranilha (R) (PEIXOTO, 2007).

(24)

Tratamento

Objetivo:

Reduzir ou interromper a degeneração progressiva do osso navicular;

Fornecer alívio paliativo da dor.

(25)

Repouso por três semanas:

 resolução do processo inflamatório;

 remodelamento do osso navicular.

Tratamento medicamentoso, cuidados com os cascos e colocação de ferradura corretiva.

(26)

Quarta semana:

 exercícios controlados – animal caminha montado por 10 minutos 2x ao dia 4-5 x por semana.

Quinta semana:

 aquecimento por 5 minutos (caminhada), trote por 5 minutos e desaquecimento por 5 minutos (caminhada) 2x por dia.

(27)

Sexta semana:

 aquecimento e desaquecimento permanecem os mesmos.

Trote pode ser aumentado para 10 minutos se o animal não estiver claudicando – aumento de fluxo sanguíneo para a pata.

REAVALIAR O ANIMAL

(28)

 Cuidado com os cascos e colocação de ferradura corretiva - objetivos:

 restabelecer o equilíbrio normal da pata;

 corrigir problemas como: separação de quartos e talões;

 reduzir as forças biomecânicas na região do navicular;

 proteger a região lesionada.

(STASHAK, 1994)

Área alterada em decorrência de apresentar quarto separado

Talão muito reto

(29)

Ferrageamento

 ferradura invertida (Steiner et al., 2014)

√ bulbos dos talões ficam protegidos, prevenindo os talões de se abaixarem em solos macios, mas também exercem

proteção contra traumas diretos nesta região

(30)

√ estende a base de apoio e redireciona o peso do

equino para frente, em direção ao centro do

casco, criando um áxis mais desejável, mais vertical de casco-quartela

(31)

Drogas antiinflamatórias não esteróides

 fenilbutazona (por 7 a 10 dias);

Corticosteróides intra sinovial da articulação interfalangeana distal – q

do

não há resposta ao tratamento inicial

 betametasona (articulação interfalangeana distal) associada ao ácido hialurônico (viscosidade articular)

(32)

Agentes hemorreológicos

 cloridrato de isoxuprima – efeito vasodilatador.

Hialuronato de Sódio – mucopolissacarídeo de alta viscosidade encontrado nas articulações

 IV

 intra-sinovial da bursa ou da articulação interfalangiana distal

(33)

Acupuntura

 suprimem a dor

 regulam o fluxo sanguíneo

(34)

Prognóstico

 reservado em todos os casos, podendo haver melhora com o passar do tempo.

Profilaxia

 o correto ferrageamento evitaria a progressão da doença.

(35)

TENDINITE DOS

FLEXORES

(36)

Etiologia/Causa

 treinamentos forçados ou inadequados;

 longas caminhadas;

 início precoce ao trabalho;

 animais obesos.

(37)

➢ Patofisiologia – 3 fases:

 Inflamatória:

aumento da circulção sanguínea e desenvolvimento de edema;

 Reparativa:

enzimas degradativas ajudam a remover o tecido danificado de forma exagerada afetando o tecido normal do tendão;

acúmulo de fibroblastos no sítio da lesão;

novo colágeno é sintetizado na forma de colágenos do tipo III (tecido cicatricial – mais fraco, manos funcional e menor elasticidade);

(38)

Remodelativa:

alguns meses após a injúria o colágeno tipo III é transformado em tipo I (normal do tendão), porém pode não se arranjar no padrão funcional longitudinal.

(39)

Epidemiologia

Cavalos de esporte Cavalos de trabalho

(40)

Sintomas

 Fase aguda:

edema difuso sobre a região afetada seguida de calor e sensibilidade à palpação;

claudicação leve à intensa mantendo o membro afetado em posição flexionada.

(41)

 Fase crônica:

aumento de volume

algumas vezes dolorido, com ou sem calor, associado a

fibrose e espessamento firme do tendão afetado na face

palmar ou plantar.

(42)

 Exame clínico:

 Visual:

aumento de volume, grau de claudicação e incoordenação do movimento;

Diagnóstico

(43)

 Exame clínico:

 Palpação:

* dor, edema e calor;

* com o boleto flexionado, deslizar ou separar os TFDS e TFDP

(44)

 Ultrassonografia:

 confirma a ocorrência de injúria e descreve o tipo, extensão e severidade da lesão.

Imagem ilustra lesão do tendão flexor digital superficial

(45)

 Termografia

local quente – local da inflamação;

locais frios – sugerem edema, fibrose crônica, trombose vascular, infarto ou injúrias nervosas

Lesão do TFDS.

(46)

Tratamento

Lesão Aguda:

 crioterapia com água gelada ou bolsa de gelo nas primeiras 48h a cada 4/6 horas por 15 minutos cada aplicação;

 uso de ligas de descanso até controlar o edema.

(47)

 fármacos antiinflamatórios não esteróides (uso limitado - cicatrização e supressão adrenal, úlceras gástricas);

 DMSO tópico (edema)

(48)

 TFDS – ferradura com barra oval;

 TFDP – elevar os talões;

(49)

 ultra-som terapêutico – limita a expansão do edema, favorece a atividade fibroblástica e o aumento da

vascularização local;

 injeções peritendíneas de hialuronato de sódio –

promove um aumento na deposição de colágeno dentro da lesão (melhora a estrutura tendínea, reduz a reação inflamatória, hemorragia e formação de aderências entre o tendão e a bainha tendínea.

(50)

 laser terapêutico (acelera o processo de cicatrização

pelo aumento do metabolismo local), e campo magnético

pulsátil – aumenta a

circulação e a concentração de O2 na região.

(51)

 Lesão Crônica – entre 10 a 30 dias após a lesão:

 uso de fumarato de -aminoproprionitrila – promove uma organização longitudinal mais

rápida das fibras de colágeno no interior da lesão.

5 aplicações de 7 a 8 mg por via intralesional em dias alternados associado a programa de exercício

delineado com cuidado.

(52)
(53)

Referências

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