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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA A LACTENTES: UM RISCO PARA ACIDENTES

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA A LACTENTES: UM RISCO PARA ACIDENTES

ADMINISTRATION OF MEDICINES WITHOUT MEDICAL PRESCRIPTION TO INFANTS: A RISK FOR ACCIDENTS

Ieda Regina Lopes Del-Ciampo1*, Luiza Ferreira Lopes1, Luiz Antonio Del-CIampo2, Leonardo Marcos Fausto Costa1

RESUMO

Objetivos: Descrever frequência e justificativas para administração de medicamentos sem prescrição médica a crianças de até seis meses de vida e comparar seu uso entre duas faixas etárias. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, incluiu 53 crianças atendidas em 14 Unidades Básicas de Saúde de São Carlos-SP, novembro/2016 a fevereiro/2017. Características sociodemográficas e questões relacionadas à utilização prévia de medicamentos sem receituário pela criança foram analisadas. Grupos GI (= 3 meses idade) e GII (>3 meses idade) foram criados para comparação. Frequências foram calculadas para as variáveis discretas e medianas para as contínuas. A associação entre grupos foi calculada pelo Teste qui-quadrado. Software utilizado: Epi-info 7 e nível de significância p =0,05. Resultados: Medicamentos sem prescrição foram administrados a 12 (22,6%) crianças, 5/31 (16,1 %) e 7/22 (31,8 %) dos grupos I e II (p > 0,05), respectivamente. Cólica foi a justificativa em 7/12 casos (58,3%). A maioria das recomendações medicamentosas proveio de funcionários das farmácias, 4 (33%), ou das próprias mães, 3 (25%). Conclusões: Houve elevada frequência da administração de medicamentos sem prescrição médica às crianças. Cólica do lactente representou a maioria das justificativas. Trabalhadores de farmácias e a mãe orientaram sua administração. Faixa etária não foi importante para o início dessa prática.

Palavras-chave: Medicamentos sem Prescrição; Pediatria; Lactente.

ABSTRACT

Newborns and infants are vulnerable to risks related to medication use. Goals: Discribe aspects related to the administration of medication without medical prescription to children younger than six months of age. Methods: Transversal, retrospective, descriptive study, included 53 children up to six months old, who received medical following at the 14 units of primary care in São Carlos, SP, Brazil, November 2016 to February 2017. The data was collected through interview, including social and demographic characteristics and questions directly related to previous use of medication without medical prescription by the child. The analysis of the association between the two groups (GI up to three and G2 the oldest) was realized by the chi-square test. The software used Epi-info 7 and the level of significancy adopted was 0.05. Results: Medication without medical prescription were administered to12 infants, the majority (58.3%) for intestinal colic. Children older children and those up to therr months old received medication (p<0,01).

Keywords: Self Medication; Child. Health Care Levels.

Recebido em: 27 de Agosto de 2020 | Aceito em: 13 de Novembro de 2020.

* Autor correspondente: Ieda Regina Lopes Del-Ciampo E-mail: irciampo@gmail.com

1 Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Medicina, Área de Saúde da Criança e do Adolescente, São Carlos - SP, Brasil.

2 Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Departamento de Puericultura e Pediatria - Ribeirão Preto- SP, Brasil.

Como citar este artigo:

Del-Ciampo IRL, Lopes LF, Del-CIampo LA, Costa LMF. Administração de medicamentos sem prescrição médica a lactentes: Um risco para acidentes. Jornal

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INTRODUÇÃO

Recém-nascidos e lactentes, devido à imaturidade do desenvolvimento neuropsicomotor, dependem dos seus cuidadores para serem alimentados, protegidos e, quando necessário, para a administração de fármacos. Nessa faixa etária há riscos de intoxicações medicamentosas decorrentes das particularidades da metabolização, mas também por erros na sua administração. A fim de minimizar essa grave condição de risco para a saúde da criança, orientação posológica adequada e acompanhamento pelo especialista em pediatria tornam-se fundamentais.1,2

Embora na Caderneta de Saúde da Criança (CSC), documento idealizado pelo Ministério da Saúde e adotado em todo o Sistema Único de Saúde brasileiro, existam orientações visando à prevenção da intoxicação pelo uso inadequado de medicamentos, é sempre importante detectar a frequência da exposição aos riscos para intoxicações medicamentosas decorrentes da administração domiciliar de medicamentos sem prescrição médica a crianças.3,4 Considerando-se as possibilidades de intoxicação medicamentosa pela total dependência dos cuidadores e pelas particularidades dos sistemas de metabolização e excreção dos fármacos nos primeiros anos de vida, conhecer a prevalência dos riscos para intoxicações por medicamentos administrados sem supervisão médica a crianças no início da vida, que frequentam Unidades Básicas de Saúde (UBS), poderia contribuir para reforçar as políticas destinadas a esse público a fim da minimizá-los, o que justifica essa pesquisa. 5

Os objetivos desse estudo, foram descrever a frequência e as justificativas para a administração de medicamentos pelos seus responsáveis, sem a prescrição médica, a crianças menores que seis meses de idade e comparar se o uso de medicações foi mais frequente nas crianças maiores que três meses de vida em relação às demais (ainda mais vulneráveis pela sua maior imaturidade).

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico, que incluiu crianças com até seis meses de idade atendidas nas 14 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de São Carlos-SP, no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017.

Foram realizadas duas visitas a cada UBS, agendadas após sorteio prévio, uma no período matutino e outra no vespertino em diferentes dias, momento em que todos os responsáveis (pai, mãe ou cuidador que acompanhasse a criança no mínimo 12 horas/dia) que estavam acompanhando crianças com até seis meses de vida para alguma demanda na UBS, foram convidados a participarem do estudo. A participação foi aceita por 62 dos 87 responsáveis que receberam o convite. Os critérios de

inclusão foram a participação dos responsáveis até o final do estudo. Durante a entrevista ocorreram 9 desistências. A amostra final foi composta por 53 crianças.

Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada, realizada por pesquisador previamente treinado, que incluiu características sociodemográficos e questões diretamente relacionadas à utilização prévia de medicamentos sem receituário médico pela criança (motivo da utilização, tipo de medicamento utilizado e o responsável pela sua indicação). Os grupos GI (≤ 3 meses idade) e GII (>3 meses idade) foram criados para comparar o uso prévio dos medicamentos sem orientação médica entre as duas faixas etárias.

As frequências foram calculadas para descrever as variáveis discretas e as medianas para as contínuas. A análise da associação entre os dois grupos foi realizada pelo Teste do qui quadrado. O software utilizado foi Epi-info 7 e 0,05 o nível de significância adotado.

O projeto foi submetido, analisado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFSCar, CAAE 56248916.1.0000.5504.

RESULTADOS

Das 53 crianças que compuseram a amostra, 27 (50,9%) pertenciam ao sexo masculino; 31 (58,5%) foram declaradas brancas e a mediana de idade foi igual a 70 (3;177) dias. Fizeram parte dos grupos I e II, 31 (58,5%) e 22 (41,4%) crianças, com medianas de idade (min;max) iguais a 45,2 (3;84) e 125 (93;180) dias, respectivamente.

Medicamentos sem orientação médica tinham sido administrados a 12 (22,6%) crianças. Cólica foi a justificativa mais frequente em 7 casos (58,3%), seguida por 3 (25,0%) casos de febre e 1 (1,8%) caso de cada uma das seguintes justificativas: “dor de ouvido”, “dor de cabeça”, “tosse” e “gases intestinais”. Duas crianças (3,7%) receberam medicamentos sem orientação médica por mais do que uma justificativa.

Apenas em relação ao tratamento para a cólica sem prescrição médica, dois dos responsáveis pelas crianças citaram vários nomes de medicamentos. Um deles citou quatro e o outro, três nomes comerciais. Considerando- se os nomes genéricos dos medicamentos citados pelos responsáveis pelas 22 crianças para a amenização das cólicas, simeticona foi citada seis vezes (50%), um medicamento contendo dose potente de dipirona uma vez (8,3%), um composto fitoterápico contendo ruibarbo e chicorea duas vezes (16,7%) e um suplemento dietético probiótico (Lactobacillus Reuteri) uma vez (8,3%). Houve ainda uma resposta “remédios antigases” e outra “não sei qual foi o medicamento usado”, impossibilitando a identificação do tipo de medicamento para cólica utilizado.

Para as situações de febre, paracetamol foi citado três vezes (25%) e dipirona uma vez (8,3%). A justificativa

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para o uso da dipirona por “dor de cabeça” também ocorreu uma vez (8,3%). Para tosse foi relatado, uma vez, o uso de própolis (8,33%). Paracetamol foi relatado uma vez (8,3%) para o tratamento da “dor de ouvidos”.

A maioria dos responsáveis relataram que receberam orientações para a administração de medicamentos sem receita médica às suas crianças por profissionais que trabalhavam nas farmácias 33,3% (4), seguidos pela própria mãe 3 (25,0%), amiga 1 (8,3%), avó 1 (8,3%), algum outro parente 8,3% (1) e enfermeira 8,3% (1).

Medicamentos sem receita médica já haviam sido administrados pelos responsáveis a 5/31 (16,1 %) e 7/22 (31,8 %) das crianças alocadas nos dos grupos I e II, respectivamente, sem diferença estatisticamente significativa à análise pelo teste do qui-quadrado (p > 0,05).

DISCUSSÃO

Considerando-se seis meses a idade máxima das crianças desse estudo, a elevada frequência da administração de medicamentos sem a orientação médica (22,5%) é preocupante e corrobora a importância da elaboração de estratégias referentes a medidas profiláticas referentes à auto medicação, nesses casos assistida e definida como a utilização de fármacos sem prescrição, com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou mesmo de promover a saúde.

Dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações Tecnológicas revelam que as principais causas de intoxicação em menores que um ano de vida são os medicamentos.6

Pesquisadores identificaram o uso de diversos medicamentos sob a forma de automedicação assistida em estudo com 50 crianças de zero a cinco anos de idade cadastradas na Estratégia de Saúde da Família de Montes- Claros, Minas Gerais.7

A maioria (58,3%) das justificativas clínicas relatadas nesse estudo para o uso dos medicamentos sem orientação médica foi a cólica do lactente, um distúrbio gastrointestinal funcional muito frequente, que costuma melhorar a partir do terceiro mês de vida geralmente sem a necessidade de terapêutica medicamentosa. O acompanhamento e orientação pediátrica sobre a sua involução espontânea é fundamental para amenizar o stress e a ansiedade dos pais durante o período de atividade desse distúrbio.8 Na cidade de Lagos (Nigéria), um estudo também identificou elevado percentual de automedicação assistida para cólicas, sendo que 67,7% das 558 crianças que apresentaram esse distúrbio foram medicadas em casa pelas suas mães.9 A maioria das crianças com cólica desse estudo recebeu simeticona, composto de silicone não absorvível pelo trato gastrointestinal e atua diminuindo a tensão superficial das bolhas de gás nesse local.

Entretanto, não existem evidências de que esse medicamento seja efetivo para o tratamento das cólicas do lactente, além dele poder causar efeitos colaterais indesejáveis, como

náuseas e diarreia.10 Probióticos, fitoterápicos e doses potentes de dipirona, também utilizados para cólicas nesse estudo, reafirmam a necessidade de avaliação desse sintoma pelo pediatra antes da administração de qualquer substância. O uso do probiótico Lactobacillus reuteri para a cólica do lactente tem como proposta a melhora da disbiose intestinal e embora seja considerado seguro, mais estudos são necessários para comprovarem os conceitos de disbiose, inflamação e eficácia dos probióticos em crianças com a cólica do lactente.11 Embora fitoterápicos pareçam seguros para serem administrado na cólica do lactente, eles também podem promover efeitos colaterais.12

A segunda maior frequência de justificativas para a administração de medicação não orientada pelo médico foi febre (25%), sintoma que pode se apresentar em diversos processos com rápida e má evolução sem vigilância e tratamento específicos, tendo as infecções bacterianas como causas mais frequentes em crianças menores que três meses de vida.13 No presente estudo, os responsáveis pelas crianças administraram dipirona e paracetamol sem receita médica para o controle da febre e da dor. Como o antitérmico é um medicamento sintomático, seu uso em recém-nascidos e lactentes deve ser criterioso e atendendo à avaliação clínica e prescrição médica adequadas devido à possibilidade de evolução desfavorável nos casos de doenças graves, além da intoxicação ocasionada pelo seu uso inadequado. As intoxicações pelas diversas classes de antitérmicos, incluindo dipirona, paracetamol e ibuprofeno, podem desencadear várias manifestações e em última instância o óbito. 14 Paracetamol, assim como outros anti-inflamatórios não esteroidais, pode provocar reações de hipersensibilidade e dipirona também deve ser sempre bem indicada, considerando-se os seus possíveis efeitos colaterais.15, 16

Própolis foi utilizado para a tosse nesse estudo. A justificativa para o uso de medicamentos ou substâncias para tosse sem orientação médica, embora tenha ocorrido com menor frequência, também pode ser considerada um problema, pois a tosse é um reflexo de defesa da via aérea em condições fisiológicas e se apresenta em diversas doenças, pulmonares, cardíacas e gastrintestinais. Nas crianças até os seis meses de vida, a tosse pode compor o quadro clínico de doenças graves como pneumonias, bronquiolite e doença do refluxo gastroesofágico, para as quais existe a necessidade de avaliação clínica precoce e especializada para o tratamento adequado e eficaz.12 17 Além disso, embora própolis seja considerado um produto “natural” pela população, pode propiciar efeitos colaterais como reações alérgicas, dentre outros mais raros.18 A prescrição de qualquer antitussígeno deve ser adequada e criteriosa, pois nele pode conter bronfeniramina, clorfeniramina, pseudoefedrina, codeína, entre outros, que em caso de toxicidade podem desencadear taquicardia, sonolência, alucinações, midríase, agitação, ataxia e até mesmo o óbito.19

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A utilização de medicamentos para “dor de cabeça”

é injustificável, pois a dor em neonatos e lactentes depende de instrumentos científicos que possam caracterizá-la, portanto é provável que para a auto medicação devido a esse sintoma, os responsáveis tenham recorrido às suas crenças pessoais ou à das pessoas que os tenham orientado.20

Em lactentes, a queixa de “dor de ouvido” só pode ser confirmada pela avaliação clínica especializada. A irritabilidade e ato de esfregar as orelhas, bem como o choro decorrente da pressão do tragus da criança pelos seus responsáveis, não significam necessariamente uma infecção no ouvido. Por outro lado, nos casos de otite média aguda bacteriana, meningite pode ser uma dentre várias complicações graves dessa doença.21

Os responsáveis devem ser sempre orientados que, quando da suspeita de “dor de ouvido”, a visita ao pediatra é fundamental para que seja realizada a avaliação clínica e indicação terapêutica pelo especialista, a fim de minimizar riscos tanto da administração inadequada de medicamentos quanto da evolução desfavorável da doença.

Aos aspectos desfavoráveis sobre o uso de medicação sem orientação médica, acrescentam-se as características particulares da farmacodinâmica e da composição corporal dos recém nascidos e lactentes, como a imaturidade do sistema excretor e a metabolização enzimática reduzida.

Nessa faixa etária, mesmo a administração de medicamentos em dosagens consideradas adequadas pode ser insegura, o que corrobora a importância da avaliação e orientação pediátrica para que a minimização dos riscos.22

A administração de medicamentos sem a orientação médica às crianças desse estudo, não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos dos maiores e dos menores que três meses de vida à entrevista (p > 0,05), indicando que essa atitude teve início já nos primeiros meses de vida e confirmando a necessidade da intensificação das atitudes profiláticas desde o nascimento da criança. Estudos prévios incluindo crianças maiores também detectaram o oferecimento de medicamentos pelos pais de crianças sem prescrição médica e orientada por sujeitos diversos, mas sem restringir a faixa etária aos seis meses de vida da forma como no presente estudo, que ainda detectou a semelhança na frequência de utilização entre crianças maiores e menores que três meses de idade.23,24,25

Considerando-se os riscos para a intoxicação medicamentosa, a detecção da elevada frequência sobre a orientação informal do uso de medicamentos a crianças com até seis meses de vida levanta a importância de intensificar e elaborar novas ações educativas e informativas de saúde pública sobre o tema. Essas ações poderiam ocorrer durante as consultas de puericultura ou em qualquer outra oportunidade, dentro ou fora das Unidades Básicas de Saúde. Divulgar a importância da avaliação médica especializada dos recém- nascidos e lactentes apresentando qualquer sintomatologia,

antes do uso de qualquer medicação, além de outras atitudes que previnam o risco de intoxicação decorrente do uso de fármacos a crianças dessa faixa etária é imprescindível.

O ponto forte desse estudo foi a identificação de crianças, em idades precoces, ao risco de intoxicação pelo uso informal de medicamentos. Como limitações, as nove desistências durante as entrevistas, as negativas para as participações, provavelmente pela inibição dos participantes proporcionada pela coleta de dados por meio de entrevistas, podem ter subestimado os resultados. Crianças que tenham sofrido intoxicações graves com sequelas e em decorrência disso estivessem sendo acompanhadas em nível secundário ou terciário de atenção ou as que sofreram êxito letal, não foram objeto desse estudo.

A frequência da administração de medicamentos sem a prescrição médica a crianças menores que seis meses de idade foi elevada, sem diferença estatisticamente significativa entre os menores e os maiores de 3 meses de vida. A cólica do lactente representou a maioria das justificativas clínica para o uso informal dos medicamentos utilizados. Trabalhadores de farmácias e a própria mãe foram a maioria dos sujeitos que orientaram os responsáveis para a administração dos medicamentos às crianças do estudo.

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