MAURO LANÇA PROGRAMA PARA INVESTIR R$ 9,5 BILHÕES NO ESTADO ATÉ

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Mayke Toscano/Secom-MT

www.estadaomatogrosso.com.br CAPITAL: R$ 2,00 INTERIOR: R$ 3,00 CUIABÁ, QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2020

FUNDADO EM 2019 - Edição 339 - Concluída às 18h

Rafaella Zanol - Gcom/MT

O jornal Estadão Mato Grosso informa que passará a circular em versão reduzida em sua edição impressa, devido à pandemia do novo coronavírus e seus reflexos na importação de matéria-prima. Essa me- dida busca garantir que conseguiremos continuar a entregar diariamen- te as informações mais importantes sobre este e outros fatos. Tão logo a situação se regularize, voltaremos às atividades normais.

Acesse nosso site e mantenha-se informado sobre tudo o que acontece em Mato Grosso.

COMUNICADO

Pág. 5

JOVEM É ESTUPRADA EM ENTREVISTA E

DENUNCIA EMPRESÁRIO

ALUNOS NÃO SERÃO REPROVADOS DE ANO

Pág. 4

O deputado federal e candidato a prefeito de Várzea Grande Emanuel Pinheiro Neto, o

“Emanuelzinho” (PTB), pretende priorizar o comércio local em compras com dispensa de licitação, caso eleito. A ideia faz parte do plano de fortalecimento da economia local, que também pretende acabar com a prática de os cidadãos várzea-grandenses atravessarem a ponte para fazer compras em Cuiabá. Ele explicou que é preciso investir em Várzea Grande para que o cidadão sinta vontade de consumir no comércio local

THIS IS US:

QUINTA TEMPORADA

JÁ PODE SER VISTA NO BRASIL

Pág. 6

Divulgação

O secretário- adjunto executivo da Secretaria de Estado de Educação afirmou que

nenhum estudante da rede estadual de ensino será

reprovado neste ano de 2020. Alan Porto irá assumir a pasta no próximo dia 3 de novembro e disse que 2021 será focado na recuperação da aprendizagem dos alunos que estão desde março deste ano sem aulas presenciais devido à codiv-19

Pág. 5

Obra será retomada

O governo de Mato Grosso irá retomar as obras do Hospital Central de Alta Complexidade em Cuiabá, após resultado do processo de licitação publicado no Diário Oficial na última terça-feira (17). O Consórcio LC Cuiabá, composto pelas empresas Lotufo Engenharia e Construções e Concremax Concreto, Engenharia e Saneamento, foi classificado em 1º lugar

Pág. 5

Alta da carne chega a 48% em 12 meses

O custo com alimentação continua pressionando a renda da população mais vulnerável do país.

Um exemplo vem da carne em Mato Grosso, cujos cortes mais populares ficaram até 48%

mais caros em outubro. A prévia de outubro do índice que mede a inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve alta de 0,94%, a maior desde 1995

Pág. 3

Pág. 4 O governo do Estado lançou nesta quarta- feira (28) o programa ‘Mais Mato Grosso’, um pacote de medidas que prevê investimento de R$ 9,5 bilhões em diversos setores. Durante o lançamento, o governador Mauro Mendes (DEM) destacou que 63% do valor será bancado com recursos próprios do Estado.

Os outros 37% do valor do programa virão através de convênios com o governo federal, emendas parlamentares e financiamentos com bancos públicos

MAURO LANÇA PROGRAMA PARA INVESTIR R$ 9,5 BILHÕES NO ESTADO ATÉ 2022

Emanuelzinho quer priorizar compras locais na Prefeitura

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PG 2 - OPINIÃO

www.estadaomatogrosso.com.br

Novo ciclo

EDITORIAL

nquanto o Brasil inteiro tenta sair do lamaçal em que se afundou com as su- cessivas crises econômicas que se abateram sobre o país des- de 2015, Mato Grosso já saiu na frente e começa a fazer poeira.

Com as contas recentemente re- equilibradas, o governo estadual anunciou nesta quarta-feira (28) um pacote de investimentos de R$ 9,5 bilhões para vários seto- res da administração pública. É a aposta do governo para gerar em- prego e ajudar o Estado a liderar a recuperação econômica neste momento pós-pandemia, em que o desemprego já atinge cerca de 14% dos brasileiros.

A área que receberá mais in- vestimentos neste pacote é a in- fraestrutura. A previsão é de que R$ 4,73 sejam aplicados até 2022, o que deve resultar na construção de 2.400 km de asfalto novo. In- vestimentos neste setor são estra- tégicos para alavancar a econo- mia de qualquer Estado ou país, pois geram muitos empregos nas várias etapas dos projetos e aju- dam a descentralizar os recursos, distribuindo-os nos municípios interioranos.

Além da geração de empregos nas obras, os investimentos em infraestrutura também tendem a estimular outros tipos de inves- timentos nas cidades que serão

atendidas. Melhorias na capaci- dade logística tendem a reduzir as perdas em decorrência da péssima estrutura que ainda existe e esti- mulam investimentos privados.

Com mais esse anúncio, o que se espera é que Mato Grosso se torne um gigantesco canteiro de obras nos próximos anos. Afinal, em bre- ve também deve ter início as obras de construção da Ferrovia de In- tegração do Centro Oeste (FICO), que chegará a Água Boa, e da ex- tensão da Ferronorte até Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá. Só nessa última obra, a projeção é que sejam criados 7 mil postos de tra- balho durante a fase de constru- ção, e outros 2 mil empregos nos anos seguintes, para manutenção e operação da ferrovia.

Mato Grosso tem a chance de entrar em um novo ciclo de bo- nança, impulsionado pela força do agronegócio e pela pujança de sua economia. Até o momento, o cenário é favorável para tal cres- cimento. O dólar em alta e a forte demanda por commodities agrí- colas tendem a trazer mais divisas para o estado. Fazer esse dinheiro circular pela economia e benefi- ciar também os trabalhadores é um dos maiores desafios que se impõem aos gestores atualmen- te. A bonança precisa resultar em melhorias para todos. É esse o de- senvolvimento que queremos.

E

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2020

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Notícias falsas compartilhadas pelas redes sociais podem prejudicar a batalha contra o novo coronavírus. O Ministério da Saúde disponibiliza uma página na internet - saude.gov.br/fakenewsco- ronavirus - para destruir mitos e curas milagrosas.

Verifique sempre! Lembre-se: combater o vírus é uma responsabilidade de todos nós.

FIQUE ATENTO!

APOIO:

Lourembergue Alves (*)

Dias desses, ao clicar em um dos sites, uma notícia se des- tacava das demais. Referia-se a uma festa de aniversário de um figurão. Figurão que tem bom trânsito entre empresários e agentes públicos e políticos, acos- tumado à etiqueta dos poderes, assíduo frequentador de salões dos palácios.

Nada lhe servia de óbice. Tudo parecia estar sempre ao alcance de suas mãos.

Não era, portanto, de se estranhar que se fechasse a rua, a quadra, bem no coração do bairro nobre. Todo tomado de gente grã-fina. O motorista do circular teve que dar uma volta, cortar ruelas e alcançar um atalho para concluir o seu itinerário.

Itinerário mudado por causa da festa de aniversário. Fiscais da prefeitura fizeram vistas grossas, e a polícia fez-se de de- sentendida. Não ligou para o amontoado de pessoas, a despeito da recomendação sanitária, do apelo para que se evitasse a aglomeração. Os convidados vararam a noite. Desafiaram o perigo, sem darem bola para o vírus, cuja presença deixou milhares de infectados e tirou a vida de outros tantos. E foi exatamente isso que chamou mais a atenção de Luiz, boquia- berto diante do que via e lia na telinha de seu notebook. Ele que se refugiou e transformou o próprio apartamento em autoexílio. Raramente deixava seus apo- sentos, sempre de máscara e de álcool em gel. Seus amigos debochavam dele, mesmo assim continuava entrincheirado, sem, contudo, desconectar-se daqueles.

Por meio do celular, via whatsapp, conversava, ria e discutia. Uma de suas discussões iniciou-se justamente por conta das regalias de pouquíssimos, com as bênçãos do Estado, que era, e é tido como uma enorme vaca, cujas tetas alimentavam as mesmas pessoas, já há um tempão. Gerações e mais gerações de iguais famílias. Gente de QI elevado, artistas da carteirada e beneficiados sempre das subvenções governamentais, sem que se sintam obrigados à contrapar- tida. A menos que se esteja em época de eleição, ainda que seja proibida a doação por parte de empresas, não a que sai do bolso da pessoa física, mesmo entre- muros de grandes magazines, conforme

denúncias de 2018 que pararam nas delegacias do trabalho, ainda hoje não apuradas (estranho!), ou de envios em massas de mensagens pelas redes sociais.

Isso explica os gastos de uma porção de candidatos, mesmo acima do permitido, pois, debaixo dos panos, no dizer de uma velha canção, nada é de todo impedido. Embora um ou outro tenha sido punido, cassada a candidatura.

Mas, infelizmente, muitos e muitos se safam, ainda que denunciados ou não. E são justamente esses, juntados a outros, que também se fazem passar por “novos”, defensores da “nova política”, combativos da “velha política”. A “velha” se fazen- do de “nova”, incorporada, com igual vestimenta, tática e comportamento. A mesma história do candidato, na década de 1960, que se fizera passar por “novo”

tão somente porque era marinheiro de primeira viagem nas disputas, era jovem e usava sapatos sem meias. Seu discurso pegou. Foi vencedor. Outros, tempos depois, se apresentaram com igual “script”

e roteiro, e saíram vitoriosos. Também há os que não eram tão jovens assim, e se fizeram de “novo”, apesar de décadas no jogo político-eleitoral. Nestes e naqueles casos, o eleitorado comprou “gato por lebre”. Curiosamente não se importou, ou finge não se importar, mesmo tendo um

“produto” (o candidato eleito) “falsificado”

ou de “segunda mão”. Este, em 2020, se associa a um segundo, a outro, mais e mais, e, assim, forma uma confraria de

“produtos” de qualidade inferior, ou que não realiza aquilo que prometeu.

A promessa é o conteúdo do marke- ting, assim como também o é a meia-verdade. Meia-verdade não é outra coisa senão uma mentira por inteiro. Afinal, a verdade nunca foi protagonista da políti- ca. Por isso, e não sem razão, o discurso político é o lugar do jogo de máscaras, com as imagens que os políticos constro- em para parecerem fidedignos, estratégia discursiva de persuasão. Era sobre isso que Luiz matutava, prendia-se lá com seus botões, pois a ausência da Internet o tinha tirado do ar. É isto..

LOUREMBERGUE ALVES é professor universitário e analista político.

Produto falsificado Sani Neves (*)

Três histórias brilhantes tornaram a minha semana e possivelmente a de muitos mais inspiradora: a doação de um apartamento para o seu funcionário realizada pela Mayra Cardi; a do jogador Jackson que, com a ajuda do volante Ferreira, ambos do Sampaio Correia, aproveitou as horas de folga para ajudar o Haroldo, massagista do clube, a construir o muro que era tão desejado e sonhado em sua casa;

e a ação da super ‘ Veveta’, que com a sua blusa rosa neon e prancha de surfe salvou uma criança do afogamento no mar da Bahia! Sei que existem milhares de pessoas que também conseguem pensar no próximo e serem solidárias abrindo mão do seu tempo, dinheiro ou o que quer que seja para tornar a vida do outro mais leve e mais fácil. Já sobre expor ou não a boa ação, penso que é preciso ter bom senso, cautela, pois se faz necessário avaliar até que ponto a exposição em redes sociais estaria gerando constrangimento ao outro ou não e se, para ele, essa exposição seria tranquila. Nos casos citados aqui, não o percebi, pelo contrário, estavam confortáveis provavelmente pelo vínculo preexistente de amizade, com exceção da Ivete que preferiu desconversar quando quase foi reconhecida, e aqui eu não teria espaço para externar tamanha admiração, carinho e respeito pela musa baiana, porém já presenciei cabeças baixas, faces constrangidas e olhos marejados de pessoas que em seus momentos mais delicados recebiam doações de alimentos, por exemplo;

entendo que devemos estar atentos em até que ponto a exposição é válida...

Particularmente prefiro a discrição, jamais divulgaria o nome das pessoas que entram em meu consultório pagando o valor social (aquele que lhe é possível no momento), e isso não se restringe à questão do sigilo, mas por uma questão de bom senso, de pretender levantar a cabeça de quem já vem tão destruído emocionalmente e carente de dignida- de! E isso é muito natural para quem como eu, acredita que o mundo é um círculo que roda feito uma roda- gigante

onde ora estou embaixo ora estou em cima, ou ainda como uma brincadeira de rodas mesmo na

horizontal onde algumas vezes eu tenho o privilégio de doar e em outras tantas de receber! E pra reforçar ou incentivar quem aí está pensando por onde co- meçar a sua contribuição na vida de alguém informo que nada do que doei me faltou, e o que já recebi de volta não tem dinheiro que pague, mas tem valor e o que tem valor é que fica eterno, através de um sorriso, de uma vida que se torna mais cheia de sentido, da desistência da morte e recomeço da vida, da gratidão que recebemos ainda que tenhamos feito o mínimo e especialmente quando identificamos as sementinhas de uma boa ação ou doação brotando e gerando frutos.

Para exemplificar compartilho uma alegria bem íntima, através do meu so- brinho que tem nome de anjo: ‘Gabriel’, a quem doei e dediquei preciosos momentos: cuidando, educando e ensinando a valorizar o carinho e a atenção ao pró- ximo. Pensei nisso hoje quando ele me viu tomando soro e disse: ‘Tia, não vai ficar sozinha na sua casa; dorme aqui!’.

Milhões de coraçõezinhos para esse momento que não foi postado em fotos nas minhas redes sociais, mas vivido com muita satisfação e alegria! Ele aprendeu a lição... pensar no outro, ser solidário, não praticar racismo, ensinar empatia, gentileza, entre tantos outros valores, é um legado importante que devemos deixar às crianças; elas não serão totalmente privadas da tela do tablet ou computador mas serão adultos melhores se forem incentivadas a olhar e sentir as pessoas fora delas!

Pense nisso, reflita nas inúmeras vezes em que você teve o privilégio de poder doar e... não doou, e quem sabe repensando você não deixe mais nenhu- ma oportunidade passar! Finalizando, lembre-se que ao doar, o privilégio é seu, um dia na roda da vida você também receberá, eu acredito!

Até a próxima!

SANI NEVES. Psicóloga. CRP 18/01332.

Terapia EMDR. Constelação Familiar.

Contato: 65 99982 1308.

Ao doar, o privilégio é seu!

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ECONOMIA - PG 3

Cortes de segunda registram a maior valorização no ano e pressionam o índice de inflação, que teve o maior resultado desde 1995

Priscilla Silva

O custo com alimen- tação continua pressionando a renda da popu- lação mais vulnerável do país. Um exemplo vem da carne em Mato Grosso, cujos cortes mais populares ficaram até 48% mais caros em outubro. A prévia de outubro do índice que mede a inflação oficial do país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve alta de 0,94%, ficando 0,49 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em setembro (0,45%). O resultado para o mês também é o maior desde 1995, aponta o IBGE.

O maior impacto dessa inflação veio do grupo dos alimentos e bebidas, em especial dos produtos mais con- sumidos pelas famílias brasileiras, como: carne, arroz, óleo de soja e leite. A alta registrada nes- ses itens básicos passou de 1,96% em setembro para 2,95% em outubro, e foi a carne que mais pesou na balança.

Os preços da carne subiram pelo quinto mês consecutivo. Em Mato Grosso, o quilo dos principais cortes de carne bovina no varejo re- gistrou alta de 2,91% de setembro para outubro.

Os cortes considerados

de segunda foram os que ficaram mais salga- dos em outubro, ante o mesmo mês em 2019.

O acém, que era vendido a R$ 17 por quilo em 2019, agora é vendido a R$ 20,38, alta de 21,79%.

A costela, que no ano passado era o corte mais ba- rato no varejo (R$ 13,28 o kg), segue sendo o mais vantajoso para o consumidor. Porém, agora o preço da costela está na faixa de R$ 20 por kg. É o corte que teve a maior variação de preços, ficando 48,26% mais cara nos últimos 12 meses. O músculo é segundo corte que mais teve variação de preço ante 2019, passando de R$ 16,42 por kg para R$ 25,12, aumento de 47,24%.

A variação do preço médio de todos cortes em outubro ficou em

INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS

Alta da carne já chega a 48%

Casa Rosada

Costela é o corte de carne que teve maior alta nos últimos 12 meses, com 48,26% de aumento

25,28%. O movimento de alta na precificação ocorre em todas as regi- ões do país e é influenciado por questões in- ternas e externas.

“Exportações firmes, oferta limitada de boia- das, ano de retenção de fêmeas, preços da repo- sição subindo e insumos

O mercado atacadista mato-grossense vem apresentando valores his- tóricos em 2020, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuá- ria (Imea).

“Somente os preços da carcaça casada neste ano já representam uma valorização acumulada de 28,33%. Um dos moti-

vos que está contribuindo para este cenário de alta no mercado atacadista é o comércio internacional, que segue com demanda aquecida”.

A carcaça casada do boi no mês de setembro teve acréscimo de 6,54% ante agosto deste ano. Já no comparativo anual, com o mesmo mês do ano passa-

do, a alta registrada foi ainda maior, de 49,97%.

“Apesar de o volume de compra pela proteína no mercado doméstico ter diminuído ao longo da pandemia, os auxílios emergenciais deram su- porte para a maior preci- ficação da carne”.

Já com relação ao preço da arroba, o Imea

Arroba do boi segue valorizada

identificou que boiada de confinamento começou a aparecer com mais re- presentatividade, trazen- do variações menos in- tensas para a arroba do boi e da vaca gorda. No comparativo semanal, a arroba desses dois ficaram cotadas a R$ 244,94 e R$ 236,18, respectiva- mente.

Andreia Verdélio/ABr A indústria da cons- trução civil segue em ritmo acelerado, com avanço na atividade e na utilização da capacidade operacional. A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, da Con- federação Nacional da Indústria (CNI), mostra a retomada da indústria de construção civil em setembro, com o índice de evolução do número de empregados chegan- do a 50,1 pontos no mês.

Essa é a quarta alta consecutiva do índice, que se afastou ainda mais da sua média his- tórica de 43,9 pontos. O índice é o maior desde abril de 2012 e, para a CNI, isso confirma o bom momento do emprego do setor, embora tenha sido precedido por for- tes quedas, observadas em março e abril, em ra- zão dos efeitos da pandemia da covid-19.

Os dados variam em uma escala que vai de zero a 100. Indicadores abaixo de 50 revelam perspectivas negativas e, acima de 50, expecta- tivas de crescimento. E

quanto mais distantes da linha divisória de 50 pontos mais forte e mais disseminado é esse crescimento. Para a pesquisa, foram entrevistadas 170 empresas de pequeno porte, 197 de médio porte e 94 grandes, entre 1º a 14 de outubro de 2020.

O índice de evolução do nível de atividade está em 51,2 pontos,

MAIOR EM 8 ANOS

Emprego na construção bate recorde

Vitor Abdala/ABr

O Índice de Confiança da Indústria, da Funda- ção Getulio Vargas (FGV), teve alta de 4,5 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano.

Com isso, o indicador, que mede a confiança do empresário da indústria brasileiro, atingiu 111,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde abril de 2011 (111,6 pontos).

Dezesseis dos 19 seg- mentos industriais pes- quisados registraram aumento da confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a percepção do empresariado em relação ao presente, subiu 6,4 pontos, para 113,7 pontos, o maior valor desde novembro de 2010 (13,8 pontos).

O Índice de Expectati- vas, que mede a confian- ça no futuro, cresceu 2,7 pontos, para 108,6 pontos, o maior patamar desde maio de 2011 (110,0 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 1,6 pon- to percentual, de 78,2%

para 79,8%, maior valor

desde novembro de 2014 (70,3%).

“A sondagem de outubro mostra que o setor industrial está mais sa- tisfeito com a situação atual e otimista que esse resultado será mantido nos próximos três meses.

Chama a atenção, contudo, o retorno do Nuci a um nível próximo da mé- dia anterior à pandemia e o percentual de empresas indicando estoques insu- ficientes, o maior valor desde o início da série.

Entre as categorias de uso, os bens intermediá- rios merecem destaque por alcançarem o maior nível de confiança do setor, influenciado princi- palmente pela melhora dos indicadores de situa- ção atual”, afirma a pes- quisadora da FGV Renata de Mello Franco.

Segundo a pesquisa- dora, no entanto, há uma demora na recuperação do indicador de tendência dos negócios, o que sinali- za uma certa preocupação dos empresários sobre a sustentação desse nível de otimismo por um período maior considerando o fim dos programas de auxílio emergencial.

OTIMISMO

Confiança industrial é a maior em 9 anos

Tânia Rego/Agência Brasil

Índice de empregos na construção cresce pelo quinto mês consecutivo queda de 0,2 ponto em

relação a agosto. De acordo com a CNI, a li- geira queda é pouco sig- nificativa, pois o índice está acima da linha divi- sória de 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, o que indica aumen- to do nível de atividade da indústria da constru- ção na comparação com o mês anterior.

A Utilização da Ca- pacidade Operacional também cresceu em setembro pelo quinto mês consecutivo e ficou em 62%, alta de 2 pontos percentuais frente a agosto. O percentual é idêntico ao registrado em setembro de 2019, e supera os percentuais confirmados entre os anos de 2015 a 2018.

em alta explicam o cená- rio atual. [...] A elevação da cotação da arroba do boi gordo puxou o pre- ço dos cortes das carnes no atacado e no varejo.

A menor disponibilida- de interna colaborou com estas altas, mesmo com um cenário econô- mico adverso”, observou

o zootecnista Felipe Fa- bbri, analista de mercado da Scot Consultoria.

A exportação repre- senta cerca de 30% da produção, enquanto o mercado nacional ab- sorve o maior volume da produção, 70%.

OUTROS ALIMEN- TOS - A aceleração

da inflação no grupo Alimentação e Be- bidas (2,24%) não teve apenas influência da carne. Outros itens bá- sicos também tiveram alta expressiva, como:

óleo de soja (22,34%), arroz (18,48%), toma- te (14,25%) e leite longa vida (4,26%).

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PG 4 - POLÍTICA

www.estadaomatogrosso.com.br JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Bancado majoritariamente por recursos próprios do Estado, programa lançado nesta quarta (28) irá priorizar infraestrutura, saúde e educação

Rafael Machado

O governo do Estado lançou nesta quarta-feira (28) o programa ‘Mais Mato Grosso’, um pacote de medidas que prevê investimento de R$ 9,5 bi- lhões em diversos setores.

Durante o lançamento, o governador Mauro Men- des (DEM) destacou que 63% do valor será bancado com recursos próprios do Estado.

Mendes comentou que a proposta, que classificou como “audaciosa”, nasceu após ajustes realizados no início de sua gestão que colaboraram para a recu- peração financeira, como a reforma administrativa, renegociação da dívida com o Bank of America e de contratos das secreta- rias estaduais.

“É um grande programa de investimento que

já está acontecendo, já in- vestimos em 2019, mais de R$ 1 bilhão nesse ano, e vamos fechar o ano com investimento. Isso é tudo em cima de números reais da melhoria do cenário fiscal de Mato Grosso, da nossa arrecadação, das nossas despesas que foram muito bem controla- das nesse período, então começa a sobrar dinheiro para investir. Praticamen- te 63% daqueles R$ 9,5 bi- lhões é de recurso próprio do governo do Estado de Mato Grosso. Isso nunca aconteceu na história do nosso estado”, explicou.

Os outros 37% do valor do programa virão atra- vés de convênios com o governo federal, emendas parlamentares e financiamentos, sendo que R$ 550 milhões, já em estão em execução com a Caixa Fe- deral, por meio do Finan- ciamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), e outros R$ 400 milhões através de um programa do Banco do Brasil.

Mauro revelou ainda que trabalha para que a avaliação do Estado no Tesouro Nacional melho- re no próximo ano, o que permitiria o acesso a novas linhas de financiamento.

MAIS MT

Investimentos somam R$ 9,5 bi

“Mato Grosso tem nota C no Tesouro Nacional e é uma nota muito ruim. Há muito tempo ele tem essa nota. Então com a nota A, que a gente deve chegar no ano que vem, talvez o segundo estado brasileiro que tem nota A, nós po- deremos com isso buscar novas linhas de financiamento para investir em infraestrutura, antecipan- do o benefício [da obra]

e pagamento a longo pra- zo”, explicou.

Mauro destacou que maior parte do investimento será bancada por recursos próprios do Estado MAIS MT - O Mais MT é

dividido em 12 eixos estru- turantes: Segurança; Saúde;

Educação; Social e Habita- ção; Desenvolvimento Eco- nômico, Emprego e Renda;

Infraestrutura; Turismo;

Cultura, Esporte e Lazer;

Simplifica MT; Eficiência Pública; Meio Ambiente;

Agricultura Familiar e Re- gularização Fundiária.

As ações previstas no programa devem ser execu- tadas até 2022, último ano de gestão do democrata.

Gabriel Soares / Rafael Machado

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que pretende aguardar a distribuição da vacina contra o novo coronaví- rus pelo Ministério da Saúde, mas não descarta a possibilidade de comprar os imunizantes por conta própria, como fez o governo de São Paulo. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (28),

durante o lançamento do programa ‘Mais MT’, ele garantiu que o Estado tem recursos suficientes para fazer a aquisição por conta própria.

“A vacina vai chegar, ela vai estar disponível.

Se o governo federal não comprar, com certeza o governo de Mato Gros- so vai ter o recurso para comprar. Mas eu acredito que, como sempre todas as vacinas são feitas dentro do Plano Nacional de

Vacinação, o governo federal vai responder por esta responsabilidade”, disse.

O governador evi- tou dar opinião sobre a aquisição da Coronavac, produzida pelo labora- tório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Há pouco mais de uma semana, o Ministério da Saúde anunciou que iria comprar 6 milhões de doses da Coronavac para

RECURSOS DISPONÍVEIS

MT poderá comprar vacina se ministério falhar

distribuir aos estados, mas o ministro Eduardo Pazuello recuou após de- terminação do presidente Jair Bolsonaro, que entrou em rota de coli- são com o governador João Doria (PSDB), um dos principais patrocina- dores da Coronavac no Brasil.

“Esse tema da vacina já tem muita polêmica entre nosso presidente e o governador de São Pau- lo. Quem conduz isso é o

Ministério da Saúde”, pon- tuou.

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figuei- redo, também demons- trou confiança de que o Ministério da Saúde con- seguirá atender à demanda de todos os estados.

PRIORIDADE - Mais cedo, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) de- fendeu que Mato Grosso deve priorizar a aquisição da vacina contra o novo coronavírus, mesmo que

para isso tenha que cessar os investimentos.

“A vacina tem que ser a prioridade. Se preci- sar nesse momento todo mundo abrir mão de um pouco, como já foi feito no passado, cessar os investimentos, seja na infraestrutura ou nas reformas que estão acontecendo, essa tem que ser a prioridade 01. Para isso não pode faltar dinheiro. Para o restante, depois a gente dá um jeito”, afirmou.

VALOR DO INVESTIMENTO

Infraestrutura ... R$ 4,73 bilhões Saúde ...R$ 1,18 bilhão Educação ...R$ 936,4 milhões Segurança...R$ 766 milhões Eficiência Pública ...R$ 404,3 milhões Social e Habitação ...R$ 362,3 milhões Turismo ...R$ 339,2 milhões Agricultura Familiar ...R$ 265 milhões Desenvolvimento ...R$ 192,5 milhões Cultura, Esporte e Lazer ...R$ 170 milhões Meio Ambiente ...R$ 156 milhões

Tarley Carvalho

O deputado federal e candidato a prefeito de Várzea Grande Emanuel Pinheiro Neto, o “Ema- nuelzinho” (PTB), pretende priorizar o comércio local em compras com dispensa de licitação, caso eleito. A ideia faz parte do plano de fortalecimento da economia local. A pretensão foi apre- sentada à reportagem do Estadão Mato Grosso na semana passada, quando Emanuelzinho saía do debate realizado pelo site VG Notícias.

“Eu preciso fortalecer o comércio. Preciso garantir que os recursos, os materiais que a prefeitura utilizar para seu trabalho e que utiliza a dispensa de licitação, eu quero comprar somente em Várzea Grande, valorizar o fornecedor daqui”, explicou.

A proposta foi anun- ciada em resposta ao questionamento da re-

portagem, que elencou a prática de os cidadãos várzea-grandenses atravessarem a ponte para fazer compras em Cuiabá, onde têm mais opções e ofertas. O candidato explicou que, em seu enten- der, é preciso investir em Várzea Grande para que o cidadão sinta vontade de consumir no comércio local.

“Queremos trazer e organizar os feirantes.

Organizar a economia de Várzea Grande como um todo e, assim, a gente consegue arrecadar [im- postos]. Várzea Grande precisa ser atrativa como Cuiabá. Se não for atrativa, as pessoas vão cruzar [a ponte]. Então, eu preciso dar a possibilidade de Várzea Grande ter o mesmo que se tem em Cuia- bá”, comentou.

Emanuelzinho tam- bém disse que pretende usar os espaços baldios para criar espaços de lazer e instalar ali quios- ques, onde empreende-

dores possam comer- cializar seus produtos.

Sobre esses comercian- tes informais, ele res- saltou que, embora não contribuam diretamente para a arrecadação mu- nicipal, eles fomentam a economia e, em algum momento, acabam por contribuir indiretamente para a arrecadação da prefeitura.

O candidato disse tam- bém que é preciso resga- tar o título de Cidade In- dustrial.

“Um prefeito que saia, que venda Várzea Grande no bom sentido, que apre- sente para os outros estados, pro cenário exterior, que a gente tem mão de obra qualificada, a gente pode atrair empresas e isso é um ciclo virtuoso. A empresa se instala, gera emprego, os funcionários recebem seus salários, compram no comércio, fomentam o comércio e aí a gente está arrecadando. Arrecadando, a gente investe”, concluiu.

COMPRAS DA PREFEITURA

Emanuelzinho promete priorizar comércio local

Rafael Machado

O governador Mau- ro Mendes (DEM) está convicto de que seu candidato a prefeito de Cuiabá, Roberto França (Patriota), estará em um eventual segundo turno.

Em conversa com jorna- listas nesta quarta-feira (28), ele comentou que as pesquisas indicam essa possibilidade e que vai continuar acompa- nhando os resultados e “trabalhar e ajudar a acontecer para que Ro- berto possa ser o próxi- mo prefeito de Cuiabá”.

Mendes destacou que França tem experi- ência, uma vida “muita limpa” e “é o que Cuiabá precisa”.

O governador comentou que algumas ações que integram o programa “Mais Mato Grosso”

serão tocadas pelos mu- nicípios e espera que bons prefeitos sejam eleitos. Ele destacou que terá grande dificuldade

de conviver com quem tem fama de desonesto e que não trabalha cor- retamente.

“Acho que o alinha- mento com a honestida- de, com a capacidade de fazer, é importante. Eu não vou deixar de trabalhar com nenhum prefeito que seja honesto e seja trabalhador, sendo ele do meu partido ou não. Se eu dissesse isso, eu estaria mentin- do para você, então não vou fazer isso. Qualquer prefeito honesto e trabalhador vai ter o apoio do governo dentro desse programa para fazer importantes investimentos para o cidadão, nos 141 municípios”, disse.

Adversário político do candidato à reelei- ção Emanuel Pinheiro (MDB), o governador tem evitado fazer críti- cas ao emedebista e op- tou por enumerar adjeti- vos do candidato de seu grupo político. Questio- nado se as críticas con-

tra Emanuel poderiam beneficiar Abílio Júnior (Podemos), ele se esqui- vou: “Sou governador de Mato Grosso e não estrategista da campa- nha eleitoral. Claro que eu tenho as minhas lei- turas, as minhas percep- ções como cidadão, e até mesmo como agen- te político e público, mas eu não posso, não faz parte do meu dia a dia, ficar acompanhan- do. Tenho certeza que o Fábio Garcia [presidente do DEM em Mato Gros- so] e o próprio Roberto, e ali a equipe de marke- ting deles podem e devem ter uma estratégia para conduzir a cam- panha. Eu não consigo estar próximo no dia a dia, então eu me retiro”, disse.

O ex-prefeito enca- beça a coligação “Todos por Cuiabá”, que tem como candidato a vice- -prefeito o vereador de Cuiabá Marcelo Bussiki (DEM).

CONFIANTE

Mauro garante França no segundo turno em Cuiabá

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CIDADES - PG 5

Com aulas online, a preocupação de responsáveis é que estudantes reprovem. Novo secretário garante que estudantes irão passar de ano

Cátia Alves

Nenhum aluno da rede estadual de ensino irá reprovar neste ano de 2020, afirmou o secretá- rio-adjunto executivo da Secretaria de Estado de Educação, Alan Porto, que assume a pasta no próxi- mo dia 3 de novembro. Se- gundo ele, 2021 será um ano focado na recupera- ção da aprendizagem dos alunos que estão sem aula presenciais desde março deste ano, devido à cri- se sanitária causada pelo novo coronavírus.

“Os alunos não serão re- tidos. É muito importante dizer que no ano que vem nós vamos trabalhar com currículo diferente, vamos intensificar e melhorar a aprendizagem dos alunos.

Recuperar tudo o que não aprenderam neste ano de 2020, em que tiveram

aula online. A gente sabe que com aula online a dificuldade do aluno aumenta, então nosso currículo será focado na recuperação de aprendizagem desses alunos”, explicou.

Alan Porto assumirá a vaga de Marioneide Klie- maschewsk, atual secre- tária, que deixará a pasta no próximo dia 30 de ou-

REDE ESTADUAL

Alunos não irão reprovar em 2020

Referências que deram certo em outros Estados serão usados em Mato Grosso, segundo Alan Porto

tubro. O novo gestor enfa- tizou que sua gestão será focada em intensificar os resultados e buscará refe- rências que deram certo em outros estados e citou como exemplo Ceará e Pernambuco.

Na semana passado, o governador Mauro Men- des emitiu uma nota infor- mando que o ano letivo de

2020 se encerra no dia 18 de dezembro. As aulas devem voltar no dia 1º de fe- vereiro de 2021. Ainda não há informação se as aulas presenciais retornaram.

Em relação à situação dos alunos, ele repetiu que as aulas presenciais não voltam em 2020, e os estudantes não irão reprovar de ano.

ENEM 2021 - Outra preocupação é com rela- ção aos alunos que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Para ajudar os alunos do ensino médio, o programa “Pré-Enem Gold” está sendo ofereci- do a eles.

O projeto é um intensi- vo para aqueles que irão

fazer a prova e, até agora, dos 33 mil alunos do Ensino Médio, 45% fizeram a inscrição. “A gente quer garantir de chegar até 70% dos alunos para que eles façam a inscri- ção e obter bons resultados. Essa é a oportunidade para nossos alunos do Ensino Médio”, completou Alan.

PROPAGANDA ELEITORAL - CNPJ 39.244.395/0001-03 CNPJ - 39.110.223/0001-47 COLIGAÇÃO: A MUDANÇA MERECE CONTINUAR (MDB, PP, PV, PSDB, PL, PTC, PCdoB, PMB, PTB, Republicanos e Solidariedade)

PROJETOSUSTENTABILIZAR

Visa a reestruturação da atenção básica de saúde e a consolidação da lei do "PRÊMIO SAÚDE", aos profissionais da saúde pública, além de desenvolvimento de iniciativas com programas de saúde preventiva.

ANÚNCIO PAGO: R$ 100,00

Ana Lazarini | SES-MT A Secretaria de Esta- do de Saúde (SES-MT) divulgou a classificação das 11 empresas creden- ciadas na Concorrência nº 002/2020 para a retomada da construção do Hospital Central de Alta Complexidade, loca- lizado em Cuiabá; a obra, começada há cerca de 35 anos, está inacabada.

O resultado foi publicado em Diário Oficial que circulou na terça-feira (27.10).

O Consórcio LC Cuiabá, composto pelas empresas Lotufo Engenharia e Construções e Concremax Concreto, Engenharia e Saneamento, foi classificado em 1º lugar e apre- sentou o valor global de R$ 92.920.748,17.

A proposta apresenta- da é quase 20% menor do

que a previsão feita pela equipe técnica da SES, que estimou o valor de R$ 113.977.878,18 para a construção e ampliação.

Outras três empresas foram classificadas para o pleito. Em segundo lugar, ficou o Consórcio RAC/

BRAFER, com o valor global de R$ 97.762.435,61;

em terceiro, o Consórcio HJ Saúde, com o valor de R$ 99.472.907;32; e em quarto, a Jota Ele Cons- truções Civis, com o valor de R$ 106.069.051,80.

Sete empresas foram desclassificadas do pleito.

Os motivos das desclassi- ficações estão elencados nas respostas e nos julga- mentos dos recursos ad- ministrativos da proposta de preço, disponíveis na Coordenadoria de Aquisi- ções da Superintendência de Aquisições e Contra- tos. Também ficará dispo-

nível uma cópia no Portal de Aquisições.

A construção do Hospi- tal Central tem cronogra- ma de execução de 22 meses. Com o investimento, a unidade contará com apro- ximadamente 32.000 m² de área construída, sendo 9 mil da estrutura antiga e 23 mil de ampliação.

Quando a obra for totalmente finalizada, o Hospital Central terá nove salas cirúrgicas e ainda contará com 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 36 leitos da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), 21 leitos de Pronto Atendimento, 44 leitos de retaguarda e 129 leitos de enfermaria;

um total de 290 leitos vol- tados para o atendimento de toda a população ma- to-grossense.

HISTÓRICO - A cons- trução do Hospital Cen-

INFRAESTRUTURA

Governo de MT irá retomar obras do Hospital Central

Jefferson Oliveira

Dezenas de motoristas do aplicativo de corridas Uber se reuniram na ma- nhã desta quarta-feira (28) em Cuiabá, não para fazer corridas e atender clientes, mas para um manifesto contra a empresa.

Os motoristas se diri- giram até a Orla do Por- to, onde se concentraram para um buzinaço e início

de uma carreata pelas ruas da cidade. Entre as reivindicações está a melhoria nos serviços e des- contos menores dos colaboradores por parte da empresa.

Outra reclamação é que desde que foi implantado em Mato Grosso, o preço por km rodado continua o mesmo. Segundo os motoristas, isso tem prejudi- cado os ganhos, já que re-

centemente o etanol está sendo vendido em Cuiabá a quase R$ 3 por litro.

Apesar do manifesto, os serviços para os usuá- rios não foram prejudicados e alguns motoristas continuam trabalhando normalmente.

A nossa reportagem entrou em contato com a assessoria da empresa no Brasil, porém, as ligações não foram atendidas.

POR MELHORIAS

Motoristas de aplicativo realizam protesto em MT

tral, lançada em 1984, foi pensada com o obje- tivo de proporcionar um atendimento de referên- cia em alta complexidade nas especialidades de traumatologia, ortopedia e urgência e emergência de trauma. Contudo, devido ao corte de recursos do governo federal,

a obra foi paralisada em 1987.

Em 1992, a constru- ção do Hospital Central foi retomada pela ges- tão estadual, porém per- maneceu inconclusa em razão de um desacordo entre o governo estadual e federal. A obra voltou a ser retomada em 2004

pela gestão estadual, oca- sião em que novamente foi paralisada.

Contudo, no ano de 2014, a Justiça Federal acatou parcialmente a so- licitação do Ministério Pú- blico Federal (MPF) para a inclusão de recursos que viabilizassem o térmi- no do Hospital Central.

Gilberto Leite

Apesar do manifesto, os serviços para os usuários não foram prejudicados