A
EXPANSÃO
URBANA
Fig. Cidade do Porto (ponte D. Luís). Fig. Cidade de Lisboa (vista de Alfama).
EXPANSÃO DAS CIDADES E… ÁREAS URBANAS
A expansão urbana tem-se feito à custa das áreas periféricas das cidades.
Suburbanização
As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são aglomerações urbanas de grande dinamismo e polarizadoras do desenvolvimento regional e
nacional.
Fig. Comércio numa rua da baixa Pombalina, Lisboa.
Fig. Ponte 25 de Abril, Lisboa.
Fig. Prédios em construção Fig. Gare do Oriente, Lisboa.
Fig. Ponte da Arrábida, Porto.
SUBURBANIZAÇÃO
A suburbanização resulta:
❖ dinâmica da
construção civil;
❖ desenvolvimento das atividades
económicas;
❖ desenvolvimento dos transportes e das infraestruturas viárias;
❖ aumento da taxa de motorização das famílias.
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PERIURBANIZAÇÃO E RURBANIZAÇÃO
Fig. Área periurbana no concelho de Vila do Conde.
Aumento da acessibilidade
Aumento dos movimentos
pendulares Localização difusa da
função residencial e das atividades económicas
Dá origem:
Facilitadas pelo:
Dão origem:
❖ Áreas periurbanas
❖ Rurbanização
Dá origem:
Beneficia do:
Expansão urbana
Migração de população e emprego das cidades para pequenas
povoações e/ou pequenas cidades e vilas situadas a maior distância.
Áreas para lá da coroa suburbana onde o espaço rural é ocupado, de forma descontínua, por funções urbanas (periurbanização).
Fig. Pessoas à espera do metro, Lisboa.Fig.Fig.Tráfego em hora de ponta.Rede de eletricidade.
Fig. Habitações degradadas, Bairro Alto, Lisboa.
IMPACTES NEGATIVOS DA EXPANSÃO URBANA
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❖ Intensificação dos movimentos pendulares.
❖ Pressão sobre os transportes urbanos e suburbanos.
❖ Aumento dos custos e tempos das deslocações diárias.
❖ Falta de planeamento da ocupação do espaço e habitação precária.
❖ Custo elevado das redes de distribuição de água e
energia e de saneamento.
Fig. Sintra.
Fig. Esquadra da Polícia, Lisboa.
IMPACTES NEGATIVOS DA EXPANSÃO URBANA
❖ Ocupação de solos agrícolas e florestais.
❖ Oferta de serviços e
equipamentos coletivos insuficientes.
ÁREAS METROPOLITANAS
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Atividade:
1- Defina expansão urbana.
Fig. Cidade Lisboa.
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ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO
Em Portugal, o processo de suburbanização ocorreu, sobretudo, no litoral, em particular à volta de Lisboa e Porto.
Fig. Concelhos e cidades das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto (2013).
Em 1991, foram instituídas as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Fig. Cidade de Lisboa (vista de Alfama).
ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO
Em 2003 – Lei nº 10 de 13 de Maio – Definido o regime jurídico das
áreas metropolitanas.
Revogado - Lei nº 45/2008 – Criação das comunidades intermunicipais.
Fig. Comunidades Intermunicipais.
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Fig. Cidade do Porto (ponte D. Luís).
ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO Lei nº75/2013
❖ Define as atribuições, os órgãos e as competências das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
❖ Nas duas áreas metropolitanas passou-se de uma estrutura funcional monocêntrica para uma estrutura policêntrica.
Fig. Almada, Setúbal.
DINAMISMO DEMOGRÁFICO
O dinamismo demográfico nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto evidencia-se pela concentração populacional…
Fig. Evolução da população das áreas metropolitanas.
Fig. Proporção da população das áreas metropolitanas no total do país, 2011.
e pelo aumento da população.
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DINAMISMO DEMOGRÁFICO
A variação demográfica nos concelhos das duas áreas metropolitanas foi maior no período entre 1991 e 2001.
❖ Perda demográfica nos municípios centrais.
❖ Maior crescimento nos concelhos da periferia.
Fig. Evolução da população das áreas metropolitanas.
A densidade populacional apresenta-se em menor disparidade interconcelhia na área metropolitana do Porto.
Os dois concelhos mais densamente povoados pertencem à área metropolitana de Lisboa.
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto caracterizam-se por uma população:
❖ mais jovem;
❖ mais instruída;
❖ mais qualificada.
Fig. Densidade populacional por municípios das duas áreas metropolitanas (2011).
DINAMISMO DEMOGRÁFICO
Amadora
+ de 7000 hab./Km2
Lisboa
+ de 6000 hab./Km2
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Fig. Grupo de estudantes universitários.
Fig. Vista sobre o rio Douro.
Fig. Sintra.
Fig. Lisboa.
DINAMISMO ECONÓMICO
As duas áreas metropolitanas apresentam vantagens:
❖ localização litoral;
❖ acessibilidade natural;
❖ amenidade do clima;
❖ relevo pouco acidentado – AML.
Pólos dinamizadores
da economia nacional. Oferecem cerca de 43% do emprego e produzem quase
52% do PIB nacional.
Fig. Linha ferroviária e porto, Lisboa.Fig. Estação de São Bento, PortoFig. Porto de Lisboa.
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO
O dinamismo económico
destas áreas deve-se, sobretudo, à atividade industrial que
beneficia de algumas vantagens:
❖ complementaridade entre diferentes ramos industriais;
❖ existência de infraestruturas e serviços diversos;
❖ disponibilidade de mão de obra;
❖ acessibilidade aos mercados nacional e internacional.
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Fig. Vista sobre Lisboa.
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANA DE LISBOA
❖ Localiza-se, principalmente, nos concelhos periféricos ao de Lisboa.
❖ Verifica-se a tendência para a associação da indústria aos serviços de armazenagem e distribuição e ao comércio por grosso.
❖ O tecido industrial é muito diverso.
❖ A dimensão das empresas é maior que na AMP e os níveis de produtividade são mais elevados.
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANA DO PORTO
❖ Alguma concentração à volta do concelho do Porto e uma localização dispersa no restante território.
❖ Predomínio da indústria de bens de consumo tradicionais.
❖ Indústria de vestuário e calçado, com alguma especialização.
❖ Tendência para a diversificação industrial.
❖ Crescente aposta na inovação científica e tecnológica.
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Fig. Ribeira do Porto.
No valor acrescentado bruto evidenciam-se os mesmos municípios nos lugares cimeiros, aos quais se junta Sintra.
Fig. Volume de negócios dos estabelecimentos industriais nos municípios da AML e da AMP (2011).
No volume de negócios destacam-se:
Palmela
Vila Nova de Gaia Lisboa
Sintra
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO
A área metropolitana do Porto tem maior número de trabalhadores.
A INDÚSTRIA NAS ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E PORTO
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Atividade:
1 – Analise a tabela que se segue e enumere as principais conclusões que pode tirar dessa análise.
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DINÂMICA DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA
Fig. Número de estabelecimentos e trabalhadores da indústria transformadora, por NUTS III (2011).
Na região Norte predomina a indústria intensiva em mão de obra.
Na região de Lisboa tem grande importância a indústria intensiva em tecnologia.
Em Portugal, a distribuição espacial da indústria transformadora concentra-se:
❖ no litoral;
❖ nas duas áreas metropolitanas.
INDÚSTRIA TRANSFORMADORA – ESPECIALIZAÇÃO REGIONAL
Fig. Emprego industrial por NUTS III e por ramo da indústria transformadora (2010).
Na especialização regional evidencia-se:
❖ Indústria farmacêutica.
❖ Têxteis e o couro.
❖ Indústria química, a do papel e impressão e a de fabrico de TIC e a de equipamentos
elétricos.
❖ Indústria alimentar.
Fig. Farmácia.
Fig. Indústria têxtil.
Fig. Cientista a trabalhar em laboratório.
Fig. Fábrica de pão.
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