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Bens Móveis: o Leilão para Venda

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Academic year: 2021

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Bens Móveis: o Leilão para

Venda

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A Unipública

Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.

Os Cursos

Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos:

- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público - Certificados de Participação

- Tira-dúvidas após a realização do curso

- Controle biométrico de presença (impressão digital) - Corpo docente especializado e atuante na área - Atendimento personalizado

- Rigor no cumprimento de horários e programações - Fotografias individuais digitalizadas

- Material de apoio de qualidade - Coffee Breaks em todos os períodos

-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno) onde será disponibilizado o certificado de

participação para impressão, grade programática, apostila digitalizada, material

complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat com outros

alunos e contato direto com professores.

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Público Alvo

- Servidores públicos municipais (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .

- Vereança e Prefeitos (a)

Localização

Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Clotário Portugal nº 41, com estrutura apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.

Feedback

Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.

Transparência

Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos e notas de avaliação dos alunos, todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.

Qualidade

Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços

públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério

define seu corpo docente.

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Missão

Preparar os servidores municipais, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com:

a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos

b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os agentes públicos

c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão

Visão

Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus alunos e equipe de colaboradores.

Valores

 Reputação ilibada

 Seriedade na atuação

 Respeito aos alunos e à equipe de trabalho

 Qualidade de seus produtos

 Modernização tecnológica de metodologia de ensino

 Garantia de aprendizagem

 Ética profissional

SEJA BEM VINDO!

BOM CURSO!

Telefone (41) 3323-3131

Sede Própria: Rua Desembargador Clotário Portugal, n° 39, Centro.

www.unipublicabrasil.com.br

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Programação

Bens Móveis: o Leilão para Venda 1 Fundamentação legal

2 Diferencial dos demais leilões 3 O Leilão como ferramenta eficaz 4 O leiloeiro

5 Venda e alienação

6 Objeto (bens enquadráveis) 7 O edital e suas peculiaridades 8 Impugnações e Recursos

9 Regras e Procedimentos do Leilão 10 Estudos de Casos

11 Jurisprudências

Professor:

Jonias de O. e Silva: Advogado e Consultor - Especialista em

Administração Pública e Direito Constitucional.

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1

BENS IMÓVEIS: O LEILÃO PARA VENDA

Jonias de O. e Silva

1 – FUNDAMENTAÇÃO

O processo licitatório é regra do direito administrativo, para as alienações ou aquisições de bens, construção de obras e contratação de serviços pela Administração Pública, ou a delegação de serviços públicos.

Sua previsão Constitucional está no art. 37, inciso XXII da CF/88, e sua regulamentação consta da Lei 8.666/93.

O objetivo é proporcionar competição e selecionar a melhor proposta para o órgão contratante, dentro das regras legais e do instrumento convocatório.

Portanto, a licitação visa, basicamente, atingir dois objetivos: permitir que a Administração Pública selecione a melhor proposta ao seu conjunto de interesses e assegurar aos administrados o direito de disputar a participação nos negócios públicos.

2 - INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE

Por essas razões, o processo licitatório deve, sobretudo, resguardar o interesse público e obedecer aos princípios básicos aplicáveis às aquisições e contratações, quais sejam:

1º - respeito ao Erário (moralidade administrativa);

2º - isonomia e impessoalidade, não sendo lícito estabelecer distinções injustificadas entre os administrados e entre os competidores.

Em complemento, outros princípios são aplicáveis nas Licitações Públicas, tais como:

- legalidade

- publicidade

- eficiência

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2 - probidade administrativa

- vinculação ao instrumento convocatório - julgamento objetivo

- competitividade - economicidade - padronização

- contraditório e ampla defesa

- sigilo na apresentação das propostas - adjudicação compulsória do vencedor - livre concorrência

- supremacia do interesse público sobre o interesse privado - indisponibilidade do interesse público

- finalidade - razoabilidade - proporcionalidade - motivação

3 - CONTRATAÇÃO DIRETA

Como dito anteriormente, a regra geral prevê que é obrigatória a licitação, para alienação ou aquisição de bens, para construção de obras e contratação de serviços pela Administração Pública, ou para a delegação de serviços públicos .

Contudo, ela deverá ser viável, ou seja:

Sua realização deverá trazer benefícios e, não, prejuízos à Administração Pública.

Em razão disto, a Lei 8.666/93, interpretada e complementada pela doutrina e jurisprudência, permitem a contratação direta, em situações excepcionais, pelas seguintes vias:

- Dispensa de Licitação - Licitação Dispensada - Inexigibilidade - Vedação

4 - MODALIDADES

Previstas no artigo 22 da Lei 8.666/93 e Lei 10.520/02, as modalidades criam

maior amplitude de competição, na medida em que os valores são maiores, ou que o objetivo

seja diferenciado.

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3 Convite

Escolhidos livremente e convidados em número mínimo de 3 (três), dentre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não.

O órgão deverá afixar, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

Tomada de Preços

Interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

Concorrência

Quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

Concurso

Quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

Leilão

Quaisquer interessados, para a venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Pregão Presencial e/ou Eletrônico

Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida pela Lei 10.520/02.

5 – TIPOS:

A Lei 8.666/93 assim dispõe sobre os tipos de licitação:

(9)

4

“Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

§ 1

o

Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

II - a de melhor técnica;

III - a de técnica e preço.

IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.”

6 - FASES:

O processo licitatório possuirá duas fases distintas, quais sejam:

Interna: é a junção de todos os documentos, atos e providências necessárias, para instruir o processo, antes de anunciar ou convidar os terceiros para participar da licitação.

A lei 8.666/93 prevê no art. 38, basicamente todo o roteiro para os procedimentos da fase interna, complementados pelo parágrafo 2º, do art. 7º, dessa mesma lei.

Vejamos:

“Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso;

II - comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite;

III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo convite;

IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem;

V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora;

VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade;

VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;

(10)

5 VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões;

IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstancia da mente;

X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;

XI - outros comprovantes de publicações;

XII - demais documentos relativos à licitação.

Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.”

E:

“Art. 7

o

As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

§ 2

o

As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das

obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.”

Externa: é considerada a partir da publicidade que se dá ao certame; da

exteriorização do assunto; da convocação de particulares para participarem do processo ou do convite aos interessados.

A previsão da fase externa nos processos licitatório pode ser considerada a partir do art. 43 da Lei 8.666/93.

7 - O LEILÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Pois bem!

A modalidade licitatória Leilão, possui previsão legal no artigo 22, parágrafo 5º, da Lei 8.666/93:

“Art. 22...

(11)

6

§ 5

o

Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.”

Vale ressaltar que o termo penhorados desse dispositivo foi redigido erroneamente, pois o legislador queria dizer sob penhor ou empenhado, já que bens penhorados é termo utilizado nos processos de execução judicial, não sendo o caso de a Administração Pública leiloa-los.

Esta modalidade licitatória é definida em razão do objeto e, não, com base no valor, como ocorre com outras modalidades (Convite, Tomada de Preços e Concorrência).

Não se utiliza Leilão para aquisição, mas, única e exclusivamente para a alienação de bens.

8 – BENS PÚBLICOS

O nosso Código Civil trata dos bens públicos em capítulo próprio, nos artigos 98 a 103, classificando-os em:

Bens de Uso Especial: de uso próprio da Administração, como o prédio da prefeitura, as escolas, o posto de saúde, as secretarias, etc.

Bens de Uso Comum: tais como estradas municipais, ruas, parques, praças, logradouros públicos, etc.

Bens Dominiais ou Dominicais: aqueles sobre os quais o Município exerce os direitos de proprietário, porém, estão sem uso, e disponíveis.

9 – ALIENAÇÃO DE BENS PÚBLICOS

Alienação é o termo que se dá para a transferência do domínio de bens da Administração Pública (nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário) para terceiros .

Em regra, os bens públicos não podem ser alienados, a não ser que sejam considerados bens sem nenhuma utilidade para o órgão público respectivo e desde que se comprove o interesse público na alienação.

Se se tratar de bem público especial ou de uso comum do povo, necessária será a

desafetação, que é a declaração de perda da destinação pública de um bem de uso comum ou

de uso especial para caracterizá-lo como bem dominical, visto que somente os bens

dominicais podem ser alienados, pois não tem destinação específica.

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7 A doutrina tem estudado os institutos aplicados nas alienações de bens públicos, destacando os seguintes: venda, doação, permuta, dação em pagamento, concessão de domínio, legitimação de posse, investidura, incorporação e retrocessão.

O que interessa no presente estudo, por óbvio, é o instituto da alienação denominado venda.

Portanto, alienação é o gênero e venda é a espécie.

E para as alienações de bens públicos, a Carta Magna determina no art. 37, inciso XXXI, que a licitação seja a regra geral.

Vejamos:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

Como visto, a regra comporta exceções, pois assevera que ficam ressalvados os casos especificados na legislação...

Assim, vale lembrar que a lei licitatória prevê, no art. 17, vários casos em que será dispensada ou dispensável a licitação, quais sejam:

“Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

a) dação em pagamento;

b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;

c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24

desta Lei;

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8 d) investidura;

e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;

g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei n

o

6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;

h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;

i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;

c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.

§ 1

o

Os imóveis doados com base na alínea "b" do inciso I deste artigo, cessadas as razões

que justificaram a sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica doadora,

vedada a sua alienação pelo beneficiário.

(14)

9

§ 2

o

A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:

I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel;

II - a pessoa natural que, nos termos da lei, regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural situada na Amazônia Legal, superior a 1 (um) módulo fiscal e limitada a 15 (quinze) módulos fiscais, desde que não exceda 1.500ha (mil e quinhentos hectares);

§ 2º-A. As hipóteses do inciso II do § 2

o

ficam dispensadas de autorização legislativa, porém submetem-se aos seguintes condicionamentos:

I - aplicação exclusivamente às áreas em que a detenção por particular seja comprovadamente anterior a 1

o

de dezembro de 2004;

II - submissão aos demais requisitos e impedimentos do regime legal e administrativo da destinação e da regularização fundiária de terras públicas;

III - vedação de concessões para hipóteses de exploração não-contempladas na lei agrária, nas leis de destinação de terras públicas, ou nas normas legais ou administrativas de zoneamento ecológico-econômico; e

IV - previsão de rescisão automática da concessão, dispensada notificação, em caso de declaração de utilidade, ou necessidade pública ou interesse social.

§ 2

o

-B. A hipótese do inciso II do § 2

o

deste artigo:

I - só se aplica a imóvel situado em zona rural, não sujeito a vê ação, impedimento ou inconveniente a sua exploração mediante atividades agropecuárias;

II – fica limitada a áreas de até quinze módulos fiscais, desde que não exceda mil e quinhentos hectares, vedada a dispensa de licitação para áreas superiores a esse limite;

III - pode ser cumulada com o quantitativo de área decorrente da figura prevista na alínea g do inciso I do caput deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste parágrafo.

§ 3

o

Entende-se por investidura, para os fins desta lei:

I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) do valor constante da alínea "a" do inciso II do art. 23 desta lei;

II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de

imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas

(15)

10 hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão.

§ 4

o

A doação com encargo será licitada e de seu instrumento constarão, obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado;

§ 5

o

Na hipótese do parágrafo anterior, caso o donatário necessite oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a cláusula de reversão e demais obrigações serão garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do doador.

§ 6

o

Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão.”

10 – MOTIVAÇÃO E INTERESSE PÚBLICO

Como dito anteriormente, é necessário existir motivação para a venda, declarando-se no processo que cada bem objeto do leilão não possui mais utilidade para aquele órgão público, por ser considerado inservível, em desuso, obsoleto ou antieconômico.

Aliás, há inúmeros julgados nos tribunais pátrios, constando medidas suspensivas, repressivas e até responsabilizadoras, em momentos que a Administração Pública aliena bens que possuíam servibilidade. (vide jurisprudência nos anexos complementares).

11 – AVALIAÇÃO PRÉVIA

De outro lado, de registrar que o caput do art. 17 da lei 8.666/93 indica como exigência primária, tanto na venda de bens móveis quanto de bens imóveis, que exista a avaliação prévia.

A avaliação é, portanto, obrigatória!

Na praxe, designa-se uma comissão de pessoas conceituadas e com o mínimo de preparo, para levantarem o valor individual ou por lote, dos bens a serem levados á alienação.

Essa é uma fase que, evidentemente, exige muitos cuidados, haja vista que o preço a ser definido para o bem deve ser o mais real possível. O mais próximo do valor de mercado do respectivo bem.

Para evitar-se a suspeições e impedimentos legais, orienta-se a que a escolha dos membros da comissão de avaliação recaia sobre pessoas isentas no processo de alienação, evitando-se, por exemplo, os interessados diretos e os agentes políticos.

De lembrar que a lei licitatória prevê o leilão como modalidade adequada para a

venda de bens móveis, porém, limita em valores a adoção desse procedimento.

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11 É que, em caso de bens de valores acima do estipulado no art. 23, inciso II, alínea b, da Lei 8.666/93, exige a modalidade concorrência pública, conforme indicação do §7º, do art.

17, dessa mesma lei.

12 – ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Via de regra, o leilão é modalidade destinada à alienação (venda) de bens móveis, porém, em situações específicas poderá ser aplicado à alienação de bens imóveis, conforme indica o art. 19, da lei 8.666/93:

“Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

I - avaliação dos bens alienáveis;

II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.”

Sendo assim, a regra básica para a alienação de bens públicos imóveis é pela modalidade Concorrência, prevista no art. 23, §3º, da Lei 8.666/93, porém, como exceção, pode-se adotar o Leilão, desde que tais bens sejam resultantes da aquisição em procedimentos judiciais ou recebido por dação em pagamento.

13 – PERMUTA DE BENS PÚBLICOS

De se ressaltar, também, que a jurisprudência tem entendido que a legislação permite a permuta de bens públicos imóveis com particulares, contudo, limita a permuta de bens públicos móveis apenas entre órgãos públicos.

Alguns Tribunais de Contas, por sua vez, têm interpretado a questão no sentido de que nas Concorrências Públicas, Pregão e Leilão, possa haver a permuta de um bem móvel

inservível por outro bem novo, desde que seja em forma de dação em pagamento.

É o exemplo dos seguintes julgados:

Tribunal de Contas de Rondônia, Processo nº 0880/05:

“Em caso excepcional, desde que plenamente justificado nos autos do processo da

licitação, atendendo o interesse público e demonstrado inequivocamente que o

procedimento se traduz em maior vantagem para a Administração, poderá admitir-se,

mediante procedimento licitatório na modalidade concorrência pública, a dação em

pagamento, oferecendo bem móvel inservível como parcela do pagamento da pretendida

aquisição;

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12 Usualmente, as aquisições e alienações devem ser operadas mediante processos licitatórios distintos, utilizando-se as modalidades licitatórias adequadas, previstas nos artigos 22 e 23 da Lei Federal n° 8.666/93;

Para a alienação de bens móveis, em princípio, a modalidade indicada é a de concorrência pública, todavia, quando o valor se situar até o limite contido no artigo 23, II, “b”, da Lei Federal n° 8.666/93, a venda poderá ser efetivada através de leilão;

Neste contexto, desnecessária se faz autorização prévia legislativa, em face de ausência de Lei exigindo tal deliberação, imprescindível, contudo, que os bens em questão submetam- se a criterioso processo de avaliação;”

Tribunal de Contas de Santa Catarina, Prejulgado nº 504/1997:

“A alienação de bens móveis inservíveis deve ser realizada através de licitação na modalidade de concorrência e, quando o valor se situar até o limite constante do artigo 23, II, "b", da Lei n° 8.666/93, poderá a Administração realizar sob a modalidade de leilão.

As compras e alienações devem se dar através de processos licitatórios distintos, utilizando- se as modalidades licitatórias adequadas, previstas nos artigos 22 e 23 da Lei n° 8.666/93.

Excepcionalmente, quando devidamente justificado no processo da licitação, atendendo o interesse público e demonstrada a ausência de prejuízo, através de licitação na modalidade de concorrência pública, poderá a Administração adotar a dação em pagamento, oferecendo bem móvel inservível como parte do pagamento de compra.

Nos registros contábeis devem ser procedidos todos os lançamentos pertinentes às operações realizadas, registrando-se, conforme o caso: a receita pela alienação dos bens; a despesa pela aquisição dos bens; a baixa dos bens, no Passivo Permanente, pela alienação;

a inscrição dos bens no Ativo Permanente, pela aquisição efetivada; o lançamento de correção dos bens alienados, no Ativo ou Passivo Permanente, quando couber.”

O Tribunal de Contas da União (TCU), no Acórdão nº 277/2003:

“Ministro Adylson Mota, Relator: Assim, peço vênia à Unidade Técnica, para concordar com a proposição trazida aos autos pelo Sr. Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCU, uma vez que no presente caso trata-se de aquisição de bens e não de alienação.

No caso em tela, utilizou-se o pregão de forma consentânea com a legislação vigente, dando-se como parte do pagamento os bens inservíveis à administração, no caso, veículos que já tinham sido utilizados pelo TRT/18ª Região e que, por sua depreciação, deveriam ser descartados.”

De toda maneira, como visto nas decisões supra, a permuta de bens móveis com

particulares só é possível se ocorrer em forma de dação em pagamento, em situações

(18)

13 excepcionais, devendo comprovar o interesse público e demonstrar ausência de prejuízo ao erário.

14 – AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

Como pressuposto básico para a alienação de bens imóveis, está a autorização legislativa.

Todavia, para a alienação de bens móveis, a legislação pátria dispensa a autorização específica do Poder Legislativo.

É o entendimento que os Tribunais (de Contas e Justiça) pacificamente adotam, com base no caput dos incisos I e II, do art. 17, da Lei 8.666/93, in verbis:

“Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:”

Segundo o ensino da sapiente professora Maria Sylvia Di Pietro (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª edição. São Paulo: Atlas, 2006, p.649/650):

“...[A Lei 8.666/93] exige demonstração de interesse público, prévia avaliação, licitação e autorização legislativa, este último requisito

somente exigível quando se trate de bem imóvel. (...) Quando se trata de bens móveis, a autorização legislativa não é necessária...”

Citamos, ainda, a título de exemplo, um julgado do Egrégio Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nos seguintes termos:

“Não é necessária a autorização legislativa para a alienação de bens móveis inservíveis

para a Administração, salvo quando lei estadual ou municipal dispuser em contrário,

devendo ser realizado leilão quando o objeto é inferior a R$650.000,00 e concorrência

quando o valor for superior a tal limite.”

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14 In TCEMG - PROCESSO Nº 720900 – Consulta - CONSULENTE: Marcos Antônio

Massuqui - Prefeito Municipal de Santa Fé de Minas 15 - LEILÃO e PRAÇA

O Leilão previsto na Lei de Licitações (8.666/93), não é o mesmo do Código de Processo Civil (art. 686 e SS).

No Judiciário, quando o juiz determina a venda (alienação) de um bem móvel, aplica- se o Leilão Judicial; caso o bem seja imóvel, o juiz determina a Praça.

O ato do Leilão Judicial e da Praça, são chamados de hasta pública, e são destinados à venda de bens penhorados, para cobrir o crédito do credor.

Já o Leilão de bens da Administração Pública, previsto na Lei de Licitações, possui regras próprias e específicas, diferenciadas daquelas da Hasta Pública.

16 - LEILÃO e PREGÃO

A Diferença básica é que no Leilão o vencedor é aquele que oferece o maior valor pelo objeto; no Pregão, o vencedor é o que oferta o valor menor.

No Leilão, a Administração Pública vende (aliena), no Pregão, a Administração Pública compra (adquire ou contrata).

17 – LEILOEIRO

A Lei de Licitações aponta algumas regras para a indicação e atuação do leiloeiro, que é a pessoa responsável pela venda dos bens divulgados para alienação, apregoando e

declarando os arrematantes.

“Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo

administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo convite;”

“Art. 53. O leilão pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente.”

Leiloeiros Oficiais são os profissionais reconhecidos pelo Decreto Federal nº 21981/32.

Tanto os Leiloeiros Oficiais, como os Leiloeiros Administrativos, serão submetidos à

Lei de Licitações.

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15

“Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.

Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.

Art. 84. Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou emprego público.

§ 1

o

Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.

§ 2

o

A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público”

18 - O EDITAL DO LEILÃO

O Edital nas licitações públicas, também denominado de instrumento convocatório, é o ato pelo qual a administração faz uma oferta de contrato a todos os interessados que atendam as exigências nele estabelecidas, segundo leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro (in Direito administrativo. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p.343).

Nos artigo 40 e 41, a Lei 8.666/93 traça as principais regras sobre o Edital Licitatório, apontando, entre outras questões, que a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

Porém o edital não é imutável, podendo ser modificado pela própria administração (de oficio) ou por provocação de interessados diretamente no processo, ou pelo terceiro, cidadão comum, que poderão impugna-lo por motivações de interesse público.

No caso da modalidade Leilão, a Lei de Licitações prevê que a publicidade do Edital, dando ampla divulgação da venda pública, deverá ocorrer nos seguintes termos:

“Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de

preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição

interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

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16 II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

§ 1

o

O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação.

§ 2

o

O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão”

E, ainda:

“Art. 110. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário.

Parágrafo único. Só se iniciam e vencem os prazos referidos neste artigo em dia de expediente no órgão ou na entidade.”

19 – ITENS INDISPENSÁVEIS NO EDITAL DE LEILÃO a) Data, hora e local do Leilão

b) Relação dos Bens a serem leiloados (individual ou lote) c) Local onde se encontram os bens

d) Período e Horários para visitação

e) Forma de apresentação das propostas (lance ou oferta) f) Que haverá um Leiloeiro recebendo lances

g) Declaração de vencedor (maior lance)

h) Quem poderá participar do leilão (pessoas físicas e/ou jurídicas) i) Se haverá cadastro antecipado, para os ofertantes

j) Quais documentos deverão ser apresentados

k) Forma de recebimento dos docs. (originais...autenticados... FAX, Internet...) l) Lance inicial (mínimo...avaliação)

m) Da adjudicação (declaração de vendido)

n) Regras para Pagamento e Retirada dos bens

(22)

17 o) Penas e Responsabilizações que se submeterá o arrematante

p) Quem arca com eventuais despesas com retirada e transporte do bem arrematado q) Prazo para retirada do bem e penalização respectiva

r) Dotação orçamentária da receita

s) Local e meio para obtenção de informações complementares t) Meio Oficial de publicação de eventuais alterações no edital

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Referências

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