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IMPLANTAÇÃO DO HORTO DE PLANTAS MEDICINAIS FÍSICO E VIRTUAL COM CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA

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Academic year: 2021

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VIRTUAL COM CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA

REIS, Aline Grazielle Silva, SILVEIRA, Raphaela Aparecida Duarte, REIS, Yuri Cougo Sandy, ALMEIDA, Leandro Lourenço, BORGES, Gilze Belém Chaves, SILVA, Rozane Aparecida.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS – CAMPUS VIII - VARGINHA INFORMÁTICA INDUSTRIAL

INTRODUÇÃO

Desde tempos antigos, a cultura popular vem influenciando no uso de plantas medicinais como tratamento, prevenção e diagnóstico de doenças. Com o tempo isso foi sendo esquecido devido a inovação tecnológica do mundo, que iniciou o uso de produtos sintéticos. Porém, hoje em dia o uso de plantas medicinais tem sido novamente motivado pela comunidade científica, devido a comprovação dos seus benefícios para o seu humano.

Entre as práticas descritas da medicina tradicional destaca-se a Fitoterapia, terapia milenar que se utiliza de plantas medicinais, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), podem ser definidas como todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos(VEIGA JUNIOR, et al., 2002). Os princípios ativos encontrados nas plantas nem sempre podem ser utilizados como medicamentos, pois podem tornar as plantas indigeríveis, impalatáveis ou tóxicas. Como a maioria das vezes a utilização dessas plantas pela população parte do conhecimento empírico, acabam sem a devida verificação dos seus efeitos colaterais ou benéficos, e agindo erroneamente (medidas exageradas) as pessoas acabam ingerindo qualquer planta fresca acreditando no seu efeito curativo, o que nem sempre acontece.

Realização Apoio

OBJETIVO

O projeto tem como objetivo atuar no trabalho de pesquisa, resgate e preservação do conhecimento e da prática tradicional em plantas medicinais da região de Varginha. Para isso, propõe-se a implantação de um horto educativo, físico e virtual, de plantas medicinais. O horto virtual tem a finalidade de disponibilizar a toda a população informações confiáveis sobre as plantas mais utilizadas, de acordo com uma pesquisa feita com a população da região, e o horto físico, consiste no cultivo dessas plantas mais utilizadas, para posterior estudo fitoquímico.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do projeto, foi realizado um estudo bibliográfico referente aos termos relacionados na pesquisa, com o intuito de aperfeiçoar o conhecimento relacionado a plantas medicinais e a todo contexto sob a qual está inserida. Neste aspecto foram analisados os livros Plantas Medicinais: Arte e Ciência – Um guia de estudo interdisciplinar (DI STASI, 1996) e Plantas Medicinais, Aromáticas & Condimentares: Uma abordagem prática para o dia-a-dia (TORRES, 2005).

Feito isso, foi necessário a coleta de dados, para posterior tabulação e apresentação de gráficos para análise, feita por meio da aplicação de um questionário com uma amostragem de 50 indivíduos, aplicados aleatoriamente entre a comunidade do CEFET-MG (alunos e familiares) do campus VIII de Varginha, servindo de base para a escolha de algumas plantas e implantações do horto físico e virtual. A implantação do horto físico, local de plantio de plantas medicinais, foi criado no próprio campus VIII com a finalidade de posteriormente ser feita uma análise fitoquímica das plantas nele inseridas. Quanto ao horto virtual, feito através de uma página web, utilizou-se a linguagem de web HTML (HyperText Markup Language) através do editor web Adobe Dreamweaver CS4. HTML é uma linguagem de marcação muito utilizada para produção de páginas na web atualmente. O uso de tal linguagem permite a criação rápida e prática de páginas para internet, uma vez que é de fácil manipulação. Além disso, para a interatividade da página foi utilizado PHP (Hypertext Preprocessor), uma linguagem para criação de páginas web que traz como vantagem a velocidade, portabilidade e simplicidade. O design foi feito no Adobe Fireworks MSX, porque permite a criação, edição e otimização através de gráficos da web com um conjunto de ferramentas aprimoradas de forma mais rápida e precisa.

RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Após todos os estudos necessários para o devido conhecimento sobre plantas, implantou-se um horto de plantas medicinais com as seguintes plantas: Erva Cidreira (Melissa officinalis), Hortelã (Mentha piperita), Erva Doce (Pimpinella anisus), Alecrim (Rosmarinus officinalis), o Picão (Bidens pilosus), o Boldo (Peumus boldus), a Alfavaca (Ocimun spp.), a Camomila (Matricalia chamomilla) e a Tanchagem (Plantago major). Pretende-se ainda, o acréscimo da Arnica (Arnica montana)e do Guaco (Mikania guaco). O horto físico tem o intuito de ser feito para uma análise fitoquímica das plantas nele inseridas. Tais plantas também estão relacionadas no horto virtual, com suas principais características e utilizações. Além disso, o horto virtual contém informações sobre o projeto, assim como, sobre como cultivar as plantas medicinais e como realizar uma exsicata para montar um herbário, com a finalidade de disponibilizar informações confiáves, com fins educativos que tendem a provar a efetividade do conhecimento empírico da população no uso de plantas medicinais, assim como, organizá-lo.

FIGURAS

REFERÊNCIAS

DI STASI, Luiz Claudio (Org.). Plantas Medicinais: Arte e Ciência – Um guia de estudo interdisciplinar. Editora da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 1996.

TORRES, Patrícia Garcia Vilar. Plantas Medicinais, Aromáticas

& Condimentares: Uma abordagem prática para o dia-a-dia. Editora Rígel, Porto Alegre, 2005.

VEIGA JUNIOR, V.F.; PINTO, A.C.; MACIEL, M. A. Plantas Medicinais: A Necessidade de Estudos Multidisciplinares. Química Nova, vol.25, 429-438, 2002.

AGRADECIMENTOS E FINANCIAMENTOS

Este trabalho foi financiado pela FAPEMIG e pelo CNPq.

FIGURA 1 - (A): Gráfico das 10 plantas mais utilizadas; (B): Foto da muda da Tanchagem (Plantago major )plantada no Horto Físico; (C) e (D): Fotos do Horto Virtual

(A) (B)

(C) (D)

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IMPLANTAÇÃO DO HORTO DE PLANTAS MEDICINAIS FÍSICO E VIRTUAL COM CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA

Gilze Belém Chaves Borges1, Rozane Aparecida da Silva 2, Aline Grazielle Silva Reis 3, Raphaela Aparecida Duarte Silveira 4, Yuri Cougo Sandy Reis5, Leandro Lourenço Almeida6.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG – Campus VIII

RESUMO: O presente trabalho foi proposto visando à implantação de um horto físico e virtual de plantas medicinais, com as espécies encontradas na região. Primeiramente, aplicou-se um questionário investigativo na comunidade do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET- MG/Campus Varginha. Através dos resultados obtidos, foram elaborados gráficos que serviram para a seleção das dez plantas mais usadas pela população da região, além de gráficos sobre o modo de obtenção de conhecimento, métodos de utilização das plantas e as plantas cuja utilização refere-se a parte das folhas. Com esses resultados, desenvolve-se a implantação de um horto virtual, através de um site.

Paralelamente ao horto virtual, cultiva-se as mudas das dez plantas mais utilizadas em um horto físico, para posterior análise fitoquímica das mesmas, assim como a análise do solo em que crescem, temperatura, umidade, o qual deve ser feito através de um sistema de sensores em uma possível extensão do projeto.

PALAVRAS CHAVE - Plantas medicinais; Horto virtual; Cultivo de plantas medicinais.

1 Gilze Belém Chaves Borges, Professora, Doutoranda/ Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET-MG/Campus Varginha, gilzeborges@varginha.cefetmg.br.

2 Rozane Aparecida da Silva, Professora Dr./ Centro Federal De Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET-MG/Campus Varginha, rosmarinos@hotmail.com.

3 Aline Grazielle Silva Reis, aluna do 3 ano do Curso de Informática Industrial do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET-MG/Campus Varginha, lilika_reis@yahoo.com.br.

4 Raphaela Aparecida Duarte Silveira, aluna do 3 ano do curso de Informática Industrial do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET-MG/Campus Varginha, rapha_24@hotmail.com.

5 Yuri Cougo Sandy Reis, aluno do 3 ano do Curso de Informática Industrial do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/CEFET-MG/Campus Varginha, yuri.reis.tp@hotmail.com.

6 Leandro Lourenço Almeida aluno do 2 ano do Ensino Médio da Escola Estadual Industrial – Varginha.

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1. Introdução

Desde tempos antigos, a cultura popular vem influenciando no uso de plantas medicinais como tratamento, prevenção e diagnóstico de doenças. Com o tempo isso foi sendo esquecido devido a inovação tecnológica do mundo, que iniciou o uso de produtos sintéticos. Porém, hoje em dia o uso de plantas medicinais tem sido novamente motivado pela comunidade científica, devido a comprovação dos seus benefícios para o seu humano.

Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS), estimou que aproximadamente 88%

da população dos países subdesenvolvidos optam pelo uso da medicina tradicional, que envolve o extrato de plantas como primeira opção. Este fato deve-se ao baixo custo de produção e fácil acessibilidade do produto à população, além disso, é mais tolerável pelo organismo gerando menos efeitos a um longo prazo. A OMS tem publicado ainda em seus documentos oficiais recomendações para que os países incentivem a prática da medicina tradicional, visando minimizar, entre outros, a grande dificuldade das populações menos favorecidas quanto ao acesso ao medicamento. Entre as práticas descritas da medicina tradicional destaca-se a Fitoterapia, terapia milenar que se utiliza de plantas medicinais. Em relação à Fitoterapia se observa, entretanto, que esta tem sido entendida como sendo relacionada ao medicamento fitoterápico, industrializado. Assim, as iniciativas de regulamentação e proposição de políticas para o setor via de regra marginalizam e desconsideram a Fitoterapia popular, praticada pela grande maioria das famílias, principalmente as de menor poder aquisitivo, que se utilizam de remédios e preparações caseiras. Os princípios ativos encontrados na planta que possibilitam o efeito medicamentoso são produzidos pela mesma com intuitos que podem ser de defesa (predadores), atração (insetos e aves) e adaptação (como perda excessiva de água e irradiação ultra-violeta).

Apesar de serem importantes, nem sempre os princípios ativos podem ser utilizados como medicamentos, pois podem tornar as plantas indigeríveis, impalatáveis ou tóxicas. Como a maioria das vezes a utilização dessas plantas pela população parte do conhecimento empírico, acabam sem a devida verificação dos seus efeitos colaterais ou benéficos, e agindo erroneamente (medidas exageradas) as pessoas acabam ingerindo qualquer planta fresca acreditando no seu efeito curativo, o que nem sempre acontece.

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Observou-se que após a 2ª Guerra Mundial, muito do conhecimento tradicional tem se perdido. Juntamente com a falta de informação da população, alia-se o grave caráter "comercial"

dado às plantas medicinais, que tem direcionado ao marketing crescente de "incentivo ao natural", levando à utilização pela população de produtos/plantas medicinais destituídos de real tradição e sem a devida orientação profissional.

Além do uso indevido das plantas, há o problema de extinção de espécies. Isto ocorre devido aos fatos de desmatamento e poluição ambiental que tiram a fertilidade do solo e prejudicam a descoberta de novos medicamentos que poderiam ser a cura de graves doenças, como o câncer e o HIV, reduzindo assim a aquisição dessas plantas pela população. O trabalho está sendo realizado no CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Campus VIII, na cidade de Varginha, região sul do estado de Minas Gerais. A cidade está inserida no bioma cerrado e sua vegetação característica apresenta uma diversidade de flora medicinal.

2. Fundamentação teórica

Por milhares de anos as pessoas recorreram às plantas para tratar doenças e amenizar dores e incômodos. As mesmas ervas, árvores e arbustos empregados pelos povos antigos continuaram a ser valorizados através dos tempos. Mas, embora as pessoas soubessem que certas plantas tinham indiscutível poder curativo, elas não podiam explicar como os poderes medicinais das plantas atuavam e, dessa forma, freqüentemente atribuíam a elas forças sobrenaturais (MARTINS, et al., 1998).

O Brasil é um país de maior biodiversidade do planeta e detentor de uma rica flora do planeta. Diante desta riqueza natural, há necessidade premente de conhecimento científico sobre as plantas medicinais, uma vez que estas possam universalizar o uso natural em busca das propriedades terapêuticas de fácil acesso e de baixo custo.

A comprovação científica dos efeitos benéficos das plantas brasileiras, tidas popularmente como medicinais, tem despertado grande interesse junto aos pesquisadores de todo o mundo, como objeto auxiliar dos problemas sociais da população universal, pois, aproximadamente metade dos remédios contém material de plantas ou sintéticos derivados delas. A Organização

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Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial depende ou faz uso de algum tipo de medicina tradicional para suas necessidades básicas de saúde e desta cerca de 85%

utilizam alguma planta, seus extratos vegetais e seus princípios ativos na composição medicamentosa . Além disso, há uma determinação da OMS aos países membros para o atendimento dos cuidados básicos de saúde, o qual inclui o uso da fitoterapia como forma de tratamento eficaz e auxiliar em países em desenvolvimento, onde entende-se por fitoterapia o uso das plantas medicinais para usos terapêuticos.

Apesar de sustentar-se em história milenar, a infra-estrutura para a pesquisa em medicina tradicional está muito menos desenvolvida que a de medicina convencional. Apenas 25 dos 191 países membros da OMS têm desenvolvido políticas referentes à medicina tradicional e/ou complementar e alternativa, sendo que o Brasil não figura neste pequeno grupo (OMS, 2002a).

Entretanto, tem havido um apelo insistente e crescente, nos dias atuais, para que se determine a inocuidade e eficácia desta prática, sendo frisado como importante que se preste apoio à criação de infra-estrutura apropriada no âmbito acadêmico e em outras instituições (OMS, 2002b).

Com o avanço da ciência, foi possível entender porque muitas plantas possuem propriedades medicinais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as plantas medicinais podem ser definidas como todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos (VEIGA JUNIOR, et al., 2002).

As plantas com propriedades medicinais, sintetizam e armazenam substâncias durante o seu crescimento, chamadas de princípios ativos. Além destes princípios ativos existem substâncias inertes que determinam a eficácia da planta medicinal, acelerando ou retardando a absorção dos princípios ativos pelo organismo. Os vários componentes ativos de uma planta formam o seu fitocomplexo. Se isolado apenas um princípio ativo de uma planta, provavelmente sua ação será diferente daquela apresentada pelo vegetal inteiro, ou seja, pelo seu fitocomplexo.

Os vegetais não apresentam uma concentração uniforme de princípios ativos durante seu ciclo de vida, variando esta concentração de acordo com o habitat, a colheita e a preparação (TESKE; TRENTINI, 1997).

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Para que uma planta medicinal se desenvolva garantindo todo potencial terapêutico, são os fatores ambientais, dentre eles: o solo, o clima, a temperatura, época de plantio e colheita, estações do ano, tempo de duração do dia, entre outros. Não se sabe ao certo o quanto cada fator pode contribuir ou interferir no desenvolvimento do vegetal, pois cada planta apresenta características próprias conforme afirmam Corrêa et al.(1998).

Daí, a necessidade de tomar certos cuidados ao cultivar o vegetal como verificar época e local de plantio, horário de colheita, cuidados na adubação, tipos de solo, temperatura ideal, métodos de secagem e armazenamento de cada erva, sempre obedecendo às características e às necessidades particulares de cada espécie (DEFANI, PEREIRA, 2009).

Por meio dessas afirmações o projeto se desenvolve através de um horto medicinal tanto físico, quanto virtual com o objetivo de desenvolver e aumentar o estudo nessa área, além de desenvolver o conhecimento científico e, consequentemente, farmacológico oferecido por certas plantas medicinais características da região do cerrado.

3. Objetivo

A partir da atuação de uma equipe multiprofissional, de caráter inter e transdisciplinar, alunos da informática e professores das áreas de química, biologia e com o auxílio técnico de um professor da informática, atuar no trabalho de pesquisa, resgate e preservação do conhecimento e da prática tradicional em plantas medicinais (etnofarmacologia, etnobotânica e fitoquímica).

Como objetivos gerais propõem-se a implantação de um horto educativo de plantas medicinais, com as espécies encontradas na região de Varginha com a finalidade de resgatar e conhecer melhor a flora regional, através das principais espécies nativas; cultivo anual das plantas medicinais; estudo fitoquímico (screning) dos exemplares de acordo com a parte da planta que será investigada (caule, folha, raiz e semente); associação de algumas plantas selecionadas com a abordagem farmacológica (química e princípio ativo biológico); criação de um horto virtual contendo as informações adquiridas.

Deverá ser disponibilizado o site denominado horto virtual, que através da organização e disponibilização de um banco de dados com as informações sistematizadas oriundas do projeto propiciará à comunidade, uma forma atual e interativa de comunicação. Este poderá colaborar

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com a população na orientação e incentivo ao uso e manejo correto de plantas medicinais, aperfeiçoando aspectos de segurança, eficácia e qualidade destes produtos, promovendo qualidade de vida por meio do incentivo à prática da fitoterapia tradicional associado à adoção de procedimentos sustentáveis.

4. Metodologia

As plantas medicinais são utilizadas pela humanidade desde tempos remotos. Todos os biomas fornecem plantas medicinais para a humanidade. O cerrado contribui com esse fornecimento, apesar das dificuldades encontradas na aquisição destas plantas e do pouco conhecimento científico difundido entre a comunidade, ou seja, muitos não conseguem identificar quais plantas são deste bioma. A coleta de dados, para posterior tabulação e apresentação de gráficos para análise, foi feita por meio da aplicação de um questionário com uma amostragem de 50 indivíduos, aplicados aleatoriamente entre a comunidade do CEFET-MG (alunos e familiares) do campus VIII de Varginha, servindo de base para a escolha de algumas plantas e implantação do horto. O objetivo do questionário é uma análise investigatória para cada cidadão sobre as plantas medicinais que utilizam ou já utilizaram juntamente com a sua respectiva parte do vegetal empregada, além disso, o local de coleta, sua efetividade, enfermidade tratada e como o entrevistado obteve o conhecimento do uso das mesmas, dando como opção pesquisadores, antepassados, raizeiros, amigos e outros.

Para o desenvolvimento da complementação do projeto, a metodologia utilizada foi a elaboração de um horto físico e horto virtual, através de uma página web. O horto físico, local de plantio de plantas medicinais, foi criado no Campus VIII do CEFET-MG Varginha, com a finalidade de posteriormente ser feita uma análise fitoquímica das plantas nele inseridas.

Quanto ao horto virtual, a importância da elaboração de uma página web se deve ao fato de que por meio da internet o site se torne um meio de comunicação poderoso, principalmente no Brasil, onde o número de internautas é cada vez maior. Segundo a Associação Brasileira de Usuários de Acesso Rápido (ABUSAR), o número total de usuários de web no país pode chegar a 37,3 milhões de pessoas. Uma pesquisa realizada pela IAB (Interactive Adversiting Bureal Brasil), comprova ainda, que a internet é a segunda maior mídia de massa nacional vinda logo em

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seguida da TV aberta. Desta forma, a criação de um site, como o desenvolvido por esse projeto, possibilitará o acesso a informações confiáveis, com fins educativos que tendem a provar a efetividade do conhecimento empírico da população no uso de plantas medicinais, assim como organizá-lo. O horto virtual consiste em um site com informações sobre plantas medicinais, cujo conteúdo referente inclui a caracterização das plantas da região onde está localizado o grupo de pesquisa.

Para a elaboração do horto foi utilizada a linguagem de web HTML (HyperText Markup Language) através do editor web Adobe Dreamweaver CS4. HTML é uma linguagem de marcação muito utilizada para produção de páginas na web atualmente. O uso de tal linguagem permite a criação rápida e prática de páginas para internet, uma vez que é de fácil manipulação.

Além disso, para a interatividade da página foi utilizado PHP (Hypertext Preprocessor), uma linguagem para criação de páginas web que traz como vantagem a velocidade, portabilidade e simplicidade. O principal motivo da utilização dessas linguagens é o fato de que os alunos de Informática envolvidos no projeto estão estudando-as em seu curso, facilitando a busca de conhecimento e aplicação. O design foi feito no Adobe Fireworks CS4, porque permite a criação, edição e otimização através de gráficos da web com um conjunto de ferramentas aprimoradas de forma mais rápida e precisa.

5. Desenvolvimento

No início do projeto foi realizado um estudo bibliográfico referente aos termos relacionados na pesquisa, com o intuito de aperfeiçoar o conhecimento relacionado a plantas medicinais e a todo contexto sob a qual está inserida. Neste aspecto foram analisados os livros Plantas Medicinais: Arte e Ciência – Um guia de estudo interdisciplinar [15] e Plantas Medicinais, Aromáticas & Condimentares: Uma abordagem prática para o dia-a-dia [32], através dos quais foram obtidos definições de plantas medicinais, como sendo a planta selecionada e utilizada popularmente como remédio no tratamento de doenças; produto fitoterápico, que é todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário;

princípio ativo definindo-se como uma substância ou grupo delas, quimicamente caracterizadas,

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cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do produto fitoterápico e outros.

Simultaneamente foram aplicados os questionários na comunidade CEFET – MG, campus VIII Varginha, onde levantamento realizado junto aos alunos e seus familiares, vizinhos e amigos, além dos funcionários e professores, serviram para identificação e análise da utilização de plantas medicinais nessa região. Após uma análise específica observa-se que as plantas medicinais relevantes na região apresentam percentuais expressivos listados nos gráficos a seguir.

No Gráfico 1, são observadas as 10 plantas mais utilizadas pelos entrevistados, onde, a Erva Cidreira (Melissa officinalis) é a planta com maior índice de utilização (18%) com 20 citações, seguida de 16% de Hortelã (Mentha piperita) com 18 citações, e 11% de Erva Doce (Pimpinella anisus) com 12 citações.

GRÁFICO 1 - Avaliação das dez plantas mais utilizadas pelos entrevistados.

CEFET/MG/20010.

Outro aspecto relevante analisado através dos questionários foram as dez plantas selecionadas que utilizam somente as folhas (Gráfico 2), devido ao fato de possuírem mais fácil

As 10 plantas mais utilizadas

18%

16%

10% 11%

9%

8%

7%

6%

5% 5% 5%

Erva Cidreira (Melissa) Hortelã Erva Doce (Funcho)

Boldo do chile Guaco Camomila

Arnica Picão Alecrim

Tanchagem (transagem) Alfavaca

(10)

As 10 plantas que só utilizam folhas

5% 5%

28%

5% 5%

13%

9%

10%

10% 10%

Arruda

Erva de São João Alecrim Bálsamo

Bambuzinho do brejo (costela de adão) Poejo

Espinheira-santa Eucalipto Malva Losna

manejo. Dentre essas plantas destacam-se o Alecrim (Rosmarinus officinalis) com 28% de pessoas utilizando suas folhas e logo em seguida o Poejo (Mentha pulegium) com 13%.

GRÁFICO 2- As dez plantas que foram utilizadas as folhas para fins medicamentosos.

CEFET/MG/2010

Dentre todas as plantas selecionadas pelos entrevistados, os alunos envolvidos neste trabalho, por definição do grupo de estudo, escolheram as quinze plantas de maior interesse, atribuindo os seguintes critérios: tratamento de enfermidades mais acometidas, plantas de fácil localização na região e as plantas mais utilizadas; conferindo-lhes os pesos 3, 2 e 1, respectivamente (Gráfico 3). As plantas selecionadas foram o Gengibre (Zingiber officinale), o Picão (Bidens pilosus) e o Quebra-Pedra (Phyllantus niruri), todas com 10% de aceitação relacionado a soma dos pesos, acrescida da Tanchagem (Plantago major) com 8% de aceitação

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Fonte de Conhecimento

63%

20%

0%

3% 14%

antepassados amigos pesquisadores raizeiros outros

Plantas Selecionadas

4% 4% 10%

6%

6%

6% 6%

10% 10%

6%

6%

6%

6% 6% 8%

Gengibre Eucalipto Quebra-pedra

Sene Sete-sangrias Losna

Pata de Vaca Rosa branca Picão

Jurubeba Erva Cidreira (Melissa) Boldo do chile

Camomila Alfavaca Tanchagem (transagem)

GRÁFICO 3 - Plantas selecionadas através de critérios estabelecidos pelos alunos.

CEFET/MG/20010

De acordo com os resultados observados no Gráfico 4, entre as 50 pessoas entrevistadas, 63% relataram conhecer o uso através de algum membro da família, concluindo que a utilização de plantas medicinais está intimamente ligada a cultura familiar e uso popular. Dos 37%

restantes, 20% correspondem aos amigos, 14% a outros, 3% aos raizeiros e não houve relatos de plantas com pesquisas científicas comprovadas e utilizadas, isto é, somente com o conhecimento empírico.

GRÁFICO 4 - Fonte de Conhecimento obtida pelos entrevistados. CEFET/MG/20010.

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Após esses resultados, foram realizadas as exsicatas das 10 plantas mais utilizadas, observadas no Gráfico 1 que serão registradas num herbário. Uma exsicata consiste em uma amostra de planta que é secada através de prensa podendo ser feita com papelão, jornal, madeira, livros, ou qualquer material do tipo. Posterior a essa etapa, a planta é fixada em uma cartolina, ou qualquer material resistente que represente uma forma de arquivar a experiência, sendo necessário, portanto, um rótulo contendo a identificação e outras informações do vegetal.

Na seqüência de fotos pode-se observar o processo da elaboração de uma exsicata. Na Figura 1, encontra-se a planta envolta por um jornal, durante a preparação do processo de secagem, na Figura 2 a finalização deste processo com a prensa através de papelão e por fim, a Figura 3 ilustra a fixação da planta e do rótulo na cartolina.

FIGURA 1 – Processo de FIGURA 2 – Processo de FIGURA 3 - Processo final secagem das plantas utilizando prensagem através do uso da exsicata na cartolina.

um jornal. de papelão.

Em outra etapa do projeto, foram preparadas algumas mudas de determinadas plantas escolhidas pelos alunos, Figura 4, para análise de evolução de colheita e comportamento do enraizamento e do solo. Esta etapa será seguida da análise fitoquímica de algumas plantas identificadas.

FIGURA 4 - Fase de preparo das mudas de picão e hortelã.

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Após esse preparo, iniciou-se a montagem do horto físico. Para tal montagem foi necessário a divisão do espaço para a elaboração do canteiro. Este processo recebeu auxílio de alguns funcionários e estudantes da própria Instituição, na qual está inserido o horto. Foram divididos em um espaço de 3x1,40m dez canteiros. Atualmente sete desses canteiros estão ocupados. Na plantação foram utilizados fertilizante profissional e a terra já existente no próprio espaço da escola. A manutenção do horto é feita pelos próprios integrantes do projeto, que dividem durante toda a semana, em turnos, a irrigação das plantas. A identificação das plantas consiste na fixação de pequenas placas no canteiro, com o nome popular de cada uma e seu respectivo nome científico.

No processo atual, segue o aperfeiçoamento do horto virtual. Dentre uma das suas funcionalidades há um link explicativo das plantas estudadas, possibilitando que o internauta veja de forma confiável informações detalhadas de cada uma das plantas. Na FIGURA 5, contém um exemplo deste tipo de aplicação (a), explicitada no caso da Camomila (Matricalia chamomilla) (b). Além disso, o site apresenta também uma página ensinando o usuário a montar seu próprio horto, como visto na FIGURA 6. Foi possibilitado também a interatividade com o internauta pela implantação de uma página de comentários, representada na FIGURA 7.

(a) (b)

FIGURA 5 – Página com links das plantas analisadas (a) e o exemplo de uma delas (b).

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FIGURA 6 – Página ensinando a montar o horto FIGURA 7 – Processo de interatividade com o

usuário.

6. Conclusões

A partir dos gráficos apresentados acima e utilizando os critérios adotados pelos alunos envolvidos no projeto de pesquisa em questão, implantou-se um horto de plantas medicinais com as seguintes plantas: Erva Cidreira (Melissa officinalis), Hortelã (Mentha piperita), Erva Doce (Pimpinella anisus), Alecrim (Rosmarinus officinalis), o Picão (Bidens pilosus), o Boldo (Peumus boldus), a Alfavaca (Ocimun spp.), a Camomila (Matricalia chamomilla) e a Tanchagem (Plantago major). Pretende-se ainda, o acréscimo da Arnica (Arnica montana) e do Guaco (Mikania guaco). O horto físico tem o intuito de ser feito para uma análise fitoquímica das plantas nele inseridas. Tais plantas também estão relacionadas no horto virtual, com suas principais características e utilizações. Além disso, o horto virtual contém informações sobre o projeto, assim como, sobre como cultivar as plantas medicinais e como realizar uma exsicata para montar um herbário. A página web, a qual se insere o horto virtual, foi desenvolvida com interatividade, de modo que o usuário possa comentar e tirar suas dúvidas sobre algo relacionado ao projeto e/ou sobre o assunto. Com isso, a página permite uma confiabilidade quanto às informações nela inseridas, tanto para a comunidade acadêmica, quanto para a população em geral, confirmando de forma científica a veracidade da medicina popular.

A seleção das plantas medicinais relacionadas no trabalho caracteriza a região do cerrado que constitui a vegetação de Varginha, além de ser uma expressividade da utilização como ação

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medicamentosa pela comunidade associada ao CEFET – MG de Varginha que posteriormente serão analisadas fitoquimicamente.

O estudo realizado possibilitou a todos os integrantes um maior aprendizado na área, experiência com pesquisa de campo, assim como, o contato com a população sobre assuntos relacionados a esse tema. Tudo isso fomentou o crescimento pessoal e profissional dos integrantes, os quais engrandecerão em seu futuro acadêmico.

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7. Referências

[1] AMOROZO, M. C. M. Abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: di Stasi, L. C. (org). Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia para o estudo Interdisciplinar. São Paulo: Editora UNESP, 1996. p. 4768.

[2] BALANDRIM, M.F.; KLOCKE, J.A. e BOLLINGER, W.H.; SCIENCE, 285, 1154 (1995).

[3] BARATA, G. Medicina popular obtém reconhecimento científico. Ciência e Cultura, 55, 1, 2003, 12.

[4] CARVALHO, PER – Espécies Florestais Brasileira. Brasília, Embrapa – SPI, 1994. 196p.

[5] CARVALHO, J.C.T. Fitoterápicos anti-inflamatórios: aspectos químicos, farmacológicos e aplicações terapêuticas. Ribeirão Preto, SP: Tecmed, 2004.

[6] CASAMADA, RS. – Farmacognosia com farmacodinamia. Barcelona, Científico Médica, 1968. 1121p.

[7] CASTRO de, L.O.; CHEMALE, V.M. Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas.

Descrição e cultivo. Guaíba, RS: Agropecuária. 1995. 196p. Capim-Cidro: p.39-41.

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Referências

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