UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE CIÊNCAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO – ICHI
CURSO DE BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA
VANESSA BEATRIS PEREIRA MELO
ANÁLISE DOS PERIÓDICOS BRASILEIROS INDEXADOS NO DIRECTORY OF OPEN ACCESS JOURNALS
Rio Grande
2017
VANESSA BEATRIS PEREIRA MELO
ANÁLISE DOS PERIÓDICOS BRASILEIROS INDEXADOS NO DIRECTORY OF OPEN ACCESS JOURNALS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado no curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Angélica Conceição Dias Miranda.
Rio Grande
2017
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
M528a Melo, Vanessa Beatris Pereira
Análise dos periódicos brasileiros indexados no Directory of Open Access Journals / Vanessa Beatris
Pereira Melo ; orientadora, Angélica Conceição Dias Miranda, 2017.
122 p.
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) -
Universidade Federal do Rio Grande, FURG, Graduação em Biblioteconomia, Rio Grande, 2017.
Inclui referências.
1. Biblioteconomia. 2. Acesso aberto. 3. Periódicos científcos
em acesso aberto. 4. DOAJ. I. Miranda, Angélica Conceição
Dias. II. Universidade Federal do Rio Grande. Graduação em
Biblioteconomia. III. Título.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE CIÊNCAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO – ICHI
CURSO DE BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
VANESSA BEATRIS PEREIRA MELO
ANÁLISE DOS PERIÓDICOS BRASILEIROS INDEXADOS NO DIRECTORY OF OPEN ACCESS JOURNALS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado no curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia.
Data da aprovação:____/_____/_____
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Orientadora – Profª. Dra. Angélica Conceição Dias Miranda Universidade Federal do Rio Grande - FURG
________________________________________
Profª. Dra. Maria de Fátima Santos Maia . Universidade Federal do Rio Grande - FURG
________________________________________
Prof º. Dr. Milton Shintaku
Instituto Brasileiro de Informação em Ciências e Tecnologia
________________________________________
Bibliotecária Me. Simone Machado Firme
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG INSTITUTO DE CIÊNCAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO – ICHI
CURSO DE BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA
TERMO DE RECONHECIMENTO DE VERSÃO FINAL DO TCC
Eu, professor (a) Drª Angélica Conceição Dias Miranda reconheço a versão final para entrega e armazenamento do trabalho de conclusão de curso de Vanessa Beatris Pereira Melo sob o título de Análise dos periódicos brasileiros indexados no Directory of Open Access Journals com o total de 122 páginas.
Rio Grande, __ de dezembro de 2017.
___________________________________
Profª Dra. Angélica Conceição Dias Miranda
AGRADECIMENTOS
A Deus por ser o meu guia e meu porto seguro em toda a minha trajetória.
Não há palavras que possam expressar minha gratidão.
A minha família pelas orações. Agradecimento especial a minha irmã, Marla Melo, pelo apoio e pela assistência. Merece um troféu.
A minha querida orientadora, Doutora Angélica Conceição Dias Miranda, pelas ricas oportunidades, por ser amável e compreensível. Um exemplo de pessoa.
Não poderia deixar de agradecer também ao meu supervisor de Estágio Curricular, o bibliotecário Adriano Arvellos, por ser uma fonte de inspiração profissional. Seu amor pela Biblioteconomia é condecorável.
A minha inseparável amiga, Franciny Souza, pelo companheirismo e carinho.
A todos que contribuíram direta e indiretamente para minha formação
profissional.
RESUMO
MELO, Vanessa Beatris Pereira. Análise dos periódicos brasileiros indexados no Directory of Open Access Journals. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) - Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Humanas e da Informação, Curso de Biblioteconomia, Rio Grande, 2017.
A produção científica advém dos conhecimentos que geram e possibilitam novas descobertas. Para que este conhecimento seja disseminado a sociedade, é necessário o reconhecimento e aceitação deste conhecimento pela comunidade científica e consequentemente a difusão desta informação em veículos confiáveis como os repositórios e os periódicos. Contudo nesta transferência de informação há restrições que impedem o acesso ao conhecimento. E estas limitações resultaram no movimento em prol do acesso aberto. Neste sentido, existem softwares e indexadores que permitem a publicação destes artigos em acesso aberto e ambientes, como diretórios nacionais e interacionais, que possibilitam o armazenamento de diversas revistas a fim de auxiliar a localizam de seus artigos. A presente pesquisa objetivou investigar os periódicos brasileiros indexados no Directory of Open Access Journals (DOAJ) a fim de mensurar quantos destes periódicos utilizam o software Open Journal System (OJS) e a biblioteca digital a Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e se os mesmos estão cadastrados no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Os resultados da pesquisa mostram que dos 1038 periódicos brasileiros indexados no DOAJ, 736 usam OJS e 214 a SciELO e verificou- se o predomínio de periódicos que não possuem cadastro no IBICT. Estima-se que este estudo possa contribuir com o desenvolvimento de outros estudos, motivando abordagens e indagações acerca do Acesso aberto.
Palavras-Chave: Acesso aberto. Periódicos científicos em Acesso aberto. DOAJ.
ABSTRACT
MELO, Vanessa Beatris Pereira. Analysis of Brazilian journals indexed in the Directory of Open Access Journals. Final paper. (Librarianship graduation) - Federal University of Rio Grande, Institute of Humanities and Information Sciences, Librarianship Course.
The scientific production comes from the knowledge that generates and makes possible new discoveries. For this knowledge to be disseminated to society, it is necessary the recognition and acceptance of this knowledge by the scientific community and consequently the dissemination of this information in reliable vehicles such as repositories and journals.
However, in this transfer of information there are restrictions that prevent access to knowledge. These limitations have resulted in the open access movement. In this sense, there are softwares and indexers that allow the publication of these articles in open access and environments, as directories, that allow the storage of several journals in order to help locate their articles. The present study aimed to investigate the Brazilian journals indexed in the Directory of Open Access Journals (DOAJ) in order to measure how many of these journals use the Open Journal System (OJS) software and the Scientific Electronic Library Online (SciELO) digital library and if they are registered in the Brazilian Institute of Information in Science and Technology (IBICT). The results of the research show that of the 1038 Brazilian journals indexed in the DOAJ, 736 use OJS and 214 SciELO, and it was verified the prevalence of journals that don’t have a registry in the IBICT. It is estimated that this study can contribute to the development of other studies, motivating approaches and inquiries about Open Access.
Keywords: Open Access. Scientific journals in Open Access. DOAJ.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Etapas da pesquisa ... 21
Figura 2 - Planilha para inserção dos dados ... 22
Figura 3 - Filtros aplicados para a coleta de dados ... 23
Figura 4 - Página da pesquisa no DOAJ ... 24
Figura 5 - Página do IBICT para verificação de cadastro ... 24
Figura 6 - Quantificação dos resultados ... 26
Figura 7 - Periódicos brasileiros indexados no DOAJ ... 26
Figura 8 – Divisão por plataformas ... 27
Figura 9 - Periódicos cadastrados no IBICT ... 28
Figura 10 - Instituições publicadoras ... 29
Figura 11 - Instituições por estado brasileiro ... 30
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ... 11
1.1 Tema ... 12
1.2 Objetivos ... 12
1.2.1 Objetivo Geral ... 12
1.2.1.1 Objetivos específicos ... 12
1.3 Justificativa ... 13
1.4 Organização dos capítulos ... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 14
2.1 Comunicação científica ... 14
2.2 Periódicos científicos eletrônicos ... 15
2.3 Acesso aberto ... 17
2.4 Directory of Open Access Journals ... 19
2.5 Open Journals System ... 19
2.6 Scientific Eletronic Library Online ... 19
2.7 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia ... 20
3 METODOLOGIA ... 21
3.1 Caracterização da pesquisa ... 21
3.2 Universo de pesquisa ... 22
3.3 Instrumento de pesquisa ... 22
3.4 Coleta de dados ... 23
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 26
4.1 Periódicos brasileiros indexados no DOAJ ... 26
4.2 Divisão por plataforma ... 27
4.3 Periódicos cadastrados no IBICT ... 28
4.4 Principais Instituições publicadoras ... 29
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 31
REFERÊNCIAS ... 33
APÊNDICE A - Instrumento para a coleta de dados ... 35
1 INTRODUÇÃO
As mudanças no processo de produção, acesso e uso da informação a partir dos anos finais do século XX vem originando desenvolvimento social e econômico na sociedade através dos usuários, ao se tornarem consumidores e produtores de informação, tendo como plataforma a World Wide Web (WWW), conforme Bandeira e Freire (2017, p. 2). Estas mudanças ocorreram por intermédio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que alteraram o sistema de comunicação científica tradicional, que outrora era realizada manualmente, demandando tempo e verba.
As TICs ao contribuírem nos processos da comunicação científica tornam-a dinâmica mediante a interatividade entre editores, autores e leitores e a agilidade na disseminação da informação. Neste contexto, insere-se o movimento de democratização do acesso a informação, que tem como propósito fazer como que as informações, principalmente científicas, estejam acessíveis à visualização sem nenhum tipo de restrição. A institucionalização do acesso aberto à informação científica instaurou nas universidades a criação de repositórios e periódicos científicos de acesso aberto. (BANDEIRA; FREIRE, 2017, p. 2).
O periódico científico é fruto do trabalho desenvolvido por autores, editores e avaliadores. Nestes periódicos, as informações científicas são validadas por pares de uma área de conhecimento e isto os torna “canais preferenciais para a certificação do conhecimento autorizado da ciência” (MUELLER, 2006 apud BANDEIRA; FREIRE, 2017). Neste sentido, existem softwares e indexadores que permitem a publicação destes artigos em acesso aberto e ambientes, como diretórios nacionais e interacionais, que possibilitam o armazenamento de diversas revistas a fim de auxiliar a localizam de seus artigos.
A presente pesquisa objetivou investigar os periódicos brasileiros indexados
no Directory of Open Access Journals (DOAJ) a fim de mensurar quantos destes
periódicos utilizam o software Open Journal System (OJS) e a biblioteca digital a
Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e se os mesmos estão cadastrados no
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
1.1 Tema
A produção científica advém dos conhecimentos que geram e possibilitam novas descobertas. Para que este conhecimento seja disseminado a sociedade, é necessário o reconhecimento e aceitação deste conhecimento pela comunidade científica e consequentemente a difusão desta informação em veículos confiáveis como os repositórios e os periódicos.
Contudo nesta transferência de informação há restrições que impedem o acesso ao conhecimento. E estas limitações resultaram no movimento em prol do acesso aberto, que segundo Medeiros (2017) é responsável pela reestruturação de processos de comunicação científica relacionados com a produção, disseminação e uso da informação.
1.2 Objetivos
Esta subseção tem a finalidade de apresentar as metas que esta pesquisa tencionou atingir.
1.2.1 Objetivo Geral
Investigar os periódicos científicos brasileiros indexados no Directory of Open Access Journals (DOAJ).
1.2.1.1 Objetivos específicos
Identificar os periódicos brasileiros indexados no DOAJ;
Verificar se as revistas indexadas no DOAJ estão cadastradas no IBICT;
Quantificar o número de periódicos brasileiros indexados no DOAJ que
utilizam o OJS e SciELO.
1.3 Justificativa
Compreende-se que toda informação científica produzida deve ser disseminada e estar acessível a todos que a buscarem. Tendo em vista o acesso aberto a toda e qualquer informação, especialmente, a informação científica, se tem discutido sobre ações estratégicas para o acesso aberto mundial à informação.
O acesso à informação científica representa avanços na ciência e fomenta a população acadêmica e pesquisadores a contribuir para o desenvolvimento da sociedade
O interesse pelo tema Acesso Aberto surgiu a partir de atividades práticas realizadas pela autora na revista Diversidade e Educação da Universidade Federal de Rio Grande.
Neste sentido, esta pesquisa busca conhecer os periódicos brasileiros indexados no DOAJ quanto ao uso do software OJS e do indexador SciELO.
1.4 Organização dos capítulos
O trabalho está estruturado da seguinte maneira: neste primeiro capítulo foram
apresentados à justificativa e os objetivos propostos para a pesquisa. No segundo
capítulo é apresentado o referencial teórico sobre a comunidade científica, os
periódicos científicos eletrônicos e a caracterização do acesso aberto e o DOAJ. O
terceiro capítulo expõe a metodologia empregada na condução da pesquisa. O
quarto capítulo traz os resultados alcançados através analise dos periódicos
brasileiros no DOAJ. No quinto capítulo são expostas as conclusões acerca das
repercussões da pesquisa. Por fim, são apresentadas as referências utilizadas ao
longo do trabalho e, no apêndice, os dados dos periódicos verificados.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Essa revisão de literatura tem por finalidade definir os seguintes assuntos:
comunicação científica, periódicos científicos e acesso aberto com vista a fundamentar o tema da pesquisa proposto.
2.1 Comunicação científica
A informação é necessária. Segundo Galliano (1979, p. 27) o conhecimento é de propriedade de toda a comunidade, pois “pode ser considerado um bem público global”. (CINTRA, 2017, p. 31). Conforme Cintra, a definição das características de um bem público é a não-rivalidade e não-exclusividade, isto é, a não-rivalidade se refere a um bem que está disponível a toda a sociedade e a não-exclusividade aludi à impossibilidade de impedir o uso deste bem. A produção científica advém dos conhecimentos que geram e possibilitam novas descobertas.
A transferência do conhecimento científico é realizada mediante a comprovação e a verificação dos dados e hipóteses que devem ser comunicadas a fim de que se multipliquem as possibilidades de sua confirmação ou refutação. Para que seja validado, o resultado da atividade científica só poderá ser reconhecido como científico a partir do momento que for aceito pela comunidade científica.
De acordo com Cintra (2017, p. 17) os pesquisadores utilizam as revistas científicas para transmitir os conhecimentos científicos. Os periódicos científicos são meios confiáveis perante a comunidade científica para a difusão da ciência, pois permitem a revisão por pares (peer review) e oferecem visibilidade e reconhecimento diante da comunidade científica. Segundo Medeiros (2017, p. 116), a difusão do conhecimento validado e a comunicação científica devem ocorrer em veículos que possam alcançar o maior número de usuários possíveis.
Contudo, para que a informação científica seja disseminada amplamente, sem barreiras tais como as limitações de acesso e custos de assinatura, é necessário que haja políticas para o acesso destas informações.
Essas limitações resultaram em um movimento em prol do acesso aberto que
objetiva remover restrições e custos as publicações científicas. Neste sentido, este
movimento é responsável pela reestruturação de processos de comunicação
científica, relacionados com a produção, disseminação e uso do conhecimento, pois a comunicação científica é a troca de conhecimento de quem o gera e dos interessados nesse conhecimento. (ROCHA; MUNOZ; VILAN FILHO, 2017).
2.2 Periódicos científicos eletrônicos
De acordo com Galliano (1979, p. 8) os periódicos podem ser considerados pelos cientistas como um sistema de comunicação para registro das suas atividades e conquistas, assegurando a comunicação do conhecimento. Além disso, são fontes de referência e preservação do conhecimento.
Compreendem-se os periódicos como publicações na qual suas edições são publicadas entre determinados espaços de tempo (semanal, mensal, bimestral, quadrimestral, semestral e etc.) e de modo ininterrupto. (CINTRA, 2017, p. 35).
Os periódicos estão disponíveis em meio impresso e eletrônico. Os periódicos impressos surgiram, no século XVII, da necessidade de organizar e reduzir os custos de publicações dos conhecimentos científicos que eram divulgados em livros e monografias. Segundo Cintra (2017, p. 38) com o estabelecimento das revistas impressas, as pesquisas passaram a ser sintetizadas e divulgadas no formato de artigos.
As revistas eletrônicas são resultantes da entrada de editores comerciais, universidades e do governo no mercado de publicação de periódicos que ocasionaram o aumento da demanda de informação e do preço de assinaturas, gerando dificuldades para manter as coleções de periódicos atualizadas. (CINTRA, 2017, p. 38). A introdução das tecnologias reduziram os custos de aquisição de artigos e o tempo de publicação dos artigos.
Neste sentido, consolidam-se iniciativas em prol do acesso aberto que prevê a divulgação e armazenamento de artigos sem custos e restrições no meio eletrônico, pois, conforme Cintra (2017, p. 46) a atividade científica é um bem público global que deve ser transmitido com o acesso irrestrito e sem custo a todos que tenham interesse em seu conteúdo.
Conforme o mesmo autor, os periódicos científicos possibilitam novas pesquisas,
atestam, comprovam e disseminam os resultados de uma pesquisa científica, além
de permitir ao cientista o reconhecimento do trabalho. Cintra (2017, p. 35) menciona
em quatro tópicos as funções dos periódicos citados por Mueller (2000, apud CINTRA, 2017, p. 35 ):
a) divulgação formal dos resultados a comunidade científica, obtidos através de pesquisas e experimentos originais;
b) proteção do conhecimento produzido, pois o armazenamento dessas informações em bibliotecas e servidores de todo o mundo possibilitam sua recuperação no futuro;
c) indicação de propriedade intelectual, dado que a publicação dos resultados de uma pesquisa garante o registro de sua autoria junto à comunidade de cientistas, pesquisadores e demais atores interessados;
d) continuidade do padrão de qualidade da ciência, dado que a revisão e posterior aprovação da publicação pelos pares e pelo corpo editorial confere confiabilidade e credibilidade ao trabalho divulgado.
(MUELLER, 2000 apud CINTRA, 2017, p. 35).
Além de cumprir estas funções os periódicos precisam atribuir características extrínsecas e intrínsecas. Segundo Meirelles (2009 apud CINTRA, 2017, p. 36) as características extrínsecas se referem a
periodicidade regular da publicação, registro do ISSN e indexação em bases de dados referenciais, políticas editoriais explicitas e disponibilidade de instrução para os autores, orientação para normalização dos trabalhos e a exposição dos critérios e processos para a avaliação e seleção dos artigos. (MEIRELLES, 2009 apud CINTRA, 2017, p. 36).
Já as características intrínsecas dizem respeito ao “sistema de avaliação por pares visando o controle da qualidade das publicações do periódico, corpo editorial reconhecido por sua excelência e representatividade na comunidade científica, além de oferecer meios para a comunicação entre autor e leitor.” (MEIRELLES, 2009 apud CINTRA, 2017, p. 36).
Neste sentido, os periódicos se constituem como ferramenta para difusão da
informação científica e em conjunto com o movimento do acesso aberto possibilitam
o acesso universal e irrestrito à informação científica.
2.3 Acesso aberto
O acesso aberto (do inglês Open Access) “tem por objetivo disponibilizar artigos científicos em texto completo, sem custo ou limitações de acesso, a qualquer pessoa interessada em seu conteúdo”. (SUBER, 2012 apud CINTRA, 2017, p. 17) .
As dificuldades no acesso à informação científica impulsionaram iniciativas como a Iniciativa Budapeste para o Acesso Aberto (BOAI) que conceitua a informação científica em acesso aberto como
a literatura que é disponibilizada livremente na internet pública, permitindo a qualquer usuário ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar, ou manter links para os textos completos dos artigos, rastreá-los para indexação, passa-los como dados para software, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem a existência de barreiras financeiras, legais ou técnicas que não sejam aquelas ligadas ao próprio acesso da internet. A única limitação sobre a reprodução e distribuição, e o único papel dos direitos autorais nesse domínio, deve ser o controle do autor sobre a integridade de seu trabalho e o direito de ser devidamente reconhecido e citado (BOAI, 2002 apud CINTRA, 2017, p. 46).
No Brasil, o Manifesto Brasileiro de Apoio ao Acesso Aberto à Informação Científica prevê:
[...] promover o acesso livre à produção científica; o registro e a disseminação da produção científica brasileira em consonância com o paradigma do acesso livre à informação; estabelecer uma política nacional de acesso livre à informação científica; e buscar apoio da comunidade científica em prol do acesso livre à informação científica.
(MANIFESTO BRASILEIRO DE APOIO AO ACESSO ABERTO À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA, 2005, online).
Para Ortellado (2008, p. 189) as contribuições do acesso aberto à literatura científica, são a concessão dos direitos autorais para que todos os usuários tenham direito livre e gratuito, mundial de distribuir, transmitir e dispor publicamente em qualquer meio digital suas pesquisas; e direito gratuito ao acesso à versão completa da pesquisa.
Já Kuramoto (2009) conceitua acesso aberto como a permissão a acesso ao
conhecimento científico livre de custos, livres de todas as restrições de
licenciamento, principalmente o que diz respeito aos direitos patrimoniais e a
disponibilização livre na internet de cópias gratuitas online de artigos e periódicos científicos revistos por pares.
Conforme cita Kuramoto (2014, p. 168) o alcance do Movimento Acesso Aberto é mundial, uma vez que pesquisadores de países desenvolvidos, em desenvolvimento e não desenvolvidos tem maior facilidade de acessar o conhecimento científico.
Cintra (2017, p. 46) cita que a Iniciativa Budapeste recomenda duas estratégias para o acesso aberto. Sugere-se o autoarquivamento de documentos (via verde) e a criação de periódicos em acesso aberto (via dourada).
Segundo o mesmo autor, a via verde permite que os autores depositem suas pesquisas em repositórios digitais abertos ao público. A via dourada possibilita o periódico disponibilize o conteúdo das edições em acesso aberto.
Para atender a demanda das agências de desenvolvimento, as entidades publicadoras (universidades, editoras, ONGs, etc.) têm lançado novos periódicos de acesso aberto e reformulando periódicos existentes. (PAVAN e BARBOSA, 2017).
Neste sentido, os periódicos científicos eletrônicos nacionais e internacionais são classificados por sistema de avaliação, denominado Webqualis, utilizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O Qualis afere a qualidade da produção científica produzida a partir da analise da qualidade dos periódicos científicos. (CALHEIROS, 2016, p. 745).
Um dos critérios que determina a qualidade do periódico é a indexação do mesmo em bases de dados internacionais. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) recomenda o Directory of Open Access Journals (DOAJ) para indexação de periódicos, pois a indexação do periódico em bases de dados referenciais significa que o mesmo cumpre as características extrínsecas e intrínsecas fundamentais que confere confiabilidade e credibilidade ao periódico e
“tem adesão a altos níveis de qualidade de serviços para autores e usuários,
incluindo: revisão por pares, termos de licenciamento e declaração de acesso
aberto.” (MENDES; RODRIGUES, 2017, p. 2).
2.4 Directory of Open Access Journals
O DOAJ é um diretório online sem fins lucrativos fundando em 2003 pela Lund University situada em Lund no sul da Suécia. Sua finalidade é contemplar e
“abranger todas as revistas científicas e acadêmicas de acesso aberto que utilizem um sistema de controle de qualidade...” (DIRECTORY OF OPEN ACCESS JOURNALS, 2017, online, tradução nossa).
Segundo, Silva (2012, p. 29 apud CALHEIROS, 2016, p. 747) o DOAJ tem como objetivo divulgar artigos submetidos em revistas científicas, proporcionando aos periódicos visibilidade e credibilidade em nível internacional, contemplando diversos países. Neste sentido, o DOAJ se destaca por ser um diretório que promove e disponibiliza a informação científica em prol do acesso aberto.
2.5 Open Journals System
O Open Journal System (OJS) foi desenvolvido em 2002 pelo Public Knowledge Project da University of British Columbia no Canadá para a construção e gestão de publicações periódicas eletrônicas de acesso aberto. (BANDERIA; FREIRE, 2017, p.
58). No Brasil, o OJS foi customizado e traduzido para língua portuguesa pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e intitulado desde 2004 como Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER).
2.6 Scientific Eletronic Library Online
A Scientific Eletronic Library Online (SciELO), resultado de uma parceria entre editores de periódicos científicos, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Centro Latino-Americano do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), foi desenvolvido entre os anos de 1997 e 1998 para organizar e publicar textos completos de periódicos eletrônicos na Web a fim de aumentar a visibilidade da produção científica em acesso aberto. (PACKER, 1998, p.
109).
2.7 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Em 1954, por decreto do presidente Getúlio Vargas, foi criado o Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) por meio proposta conjunta
Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e Fundação Getúlio Vargas (FVG) que
desenvolviam atividades relevantes na área de bibliografia e documentação. Na
década de 70, a reorganização das atividades de ciência e tecnologia no Brasil,
afetou o IBBD que se transformou no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT). Desde então o IBICT coordena as atividades de informação em
Ciência e Tecnologia no Brasil, se destacando pelo desenvolvimento de atividades
em prol do acesso aberto ao conhecimento científico. (IBICT, 2017)
3 METODOLOGIA
Nesta seção é descrita a metodologia utilizada para a realização deste projeto de pesquisa.
Segundo Galliano (1979, p. 5) método significa “caminho para chegar a um fim”, ou seja, o método é o conjunto de etapas, processos racionais e meios ordenadamente dispostos para fazer alguma coisa ou obter fins teóricos ou práticos.
A figura 01 apresenta as etapas percorridas para alcançar os objetivos propostos nesta pesquisa.
Figura 1 - Etapas da pesquisa
Fonte: A autora
A figura 01 ilustra os objetivos específicos propostos na seção 1.3.1.1 desta pesquisa.
3.1 Caracterização da pesquisa
Para o desenvolvimento desta pesquisa utilizou-se a abordagem quantitativa e descritiva, pois se verificou de acordo com o DOAJ, a fins de interpretação, quantos periódicos brasileiros indexados utilizam o OJS ou SciELO e se estes periódicos são cadastrados no IBICT.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Pesquisar via Directory of Open Access Journals os periódicos brasileiros indexados.
Verificar qual plataformaas revistas usam.
Investigar no IBICT o cadastro de cada periódico brasileiro pesquisado no DOAJ
Quantificar quantos periódicos utilizam o OJS e SciELO Etapa 4
Quanto aos objetivos propostos, a pesquisa é caracterizada como documental do tipo descritivo, pois conforme Raupp e Beuren (2003 apud ANDRADE, 2014) esse tipo de pesquisa visa “selecionar, tratar e interpretar a informação bruta, buscando extrair dela algum sentido e introduzir-lhe algum valor.”.
3.2 Universo de pesquisa
A presente pesquisa teve seu universo o Directory of Open Access Journals. E como população os periódicos brasileiros indexados no DOAJ no período de 09 a 22 de setembro de 2017.
Para atender os objetivos propostos neste trabalho, foi feito um estudo estatístico dos periódicos (população) que utilizam OJS e SciELO. Verificou-se que dos 1038 periódicos brasileiros indexados no DOAJ, 736 usam somente o OJS, 214 usam somente a SciELO, 28 usam o OJS e SciELO simultaneamente e 60 usam outras plataformas.
3.3 Instrumento de pesquisa
Para fins do levantamento de dados utilizou-se uma planilha eletrônica, conforme figura 02.
Figura 2 - Planilha para inserção dos dados
Fonte: A autora.
A planilha eletrônica utilizada como instrumento de pesquisa está disposta na seção de apêndice deste trabalho.
3.4 Coleta de dados
A coleta de dados ocorreu-se do dia 09 a 22 de setembro de 2017. Não foi possível todas as revistas brasileiras indexadas no DOAJ, pois durante o período da coleta aproximadamente 8 revistas apresentaram erro no servidor, sendo inviável realizar a pesquisa. Dentro da porcentagem de revistas que não foram investigadas, há os periódicos que foram descontinuados e ainda constavam nas busca, pois foram assumidos por outros periódicos que estavam indexados no DOAJ. Por decisão da pesquisadora, para eliminar resultados duplicados, escolheu-se investigar os periódicos que assumiram as revistas descontinuadas.
Conforme a figura 03, os seguintes filtros no DOAJ foram utilizados a fim de alcançar o objetivo proposto:
Figura 3 - Filtros aplicados para a coleta de dados
Fonte: A autora.
A coleta dos dados se sucedeu utilizando os filtros de pesquisa avançada disponíveis no site do DOAJ, conforme ilustra figura 04:
Figura 4 - Página da pesquisa no DOAJ
Fonte: DOAJ, 08 nov. 2017.
A figura 05 ilustra a pesquisa realizada no site do IBICT.
Figura 5 - Página do IBICT para verificação de cadastro
Fonte: IBICT, 10 nov. 2017.
Conforme a figura 05, a fim de verificar os cadastrados no IBICT dos periódicos
brasileiros indexados no DOAJ, realizou-se a pesquisa na página Revistas no SEER
(disponível em: <http://seer.ibict.br/index.php?option=com_mtree&Itemid=109>) e
investigou-se os periódicos utilizando as seções disponíveis e o campo de busca de
revistas.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Está seção tem como objetivo apresentar as representações gráficas dos resultados da pesquisa e realizar a análise e discussão dos mesmos.
Os resultados foram mensurados utilizando os filtros de uma planilha eletrônica conforme figura 06.
Figura 6 - Quantificação dos resultados
Fonte: A autora.
A figura 06 mostra os dados da pesquisa quantificados. A planilha detalhada sobre cada periódico analisado encontra-se na seção apêndice deste trabalho. A partir disto, serão apresentados os resultados da pesquisa.
4.1 Periódicos brasileiros indexados no DOAJ
A figura 7 ilustra os resultados da pesquisa quanto ao uso do OJS e SciELO utilizadas.
Figura 7 - Periódicos brasileiros indexados no DOAJ
Fonte: A autora.
OJS 764
SCIELO
242 Outras
plataformas 60
Na data da coleta dos dados, citada na seção 3.5, investigou-se 1038 periódicos brasileiros indexados no DOAJ. Destes, foi possível identificar que 764 usam o OJS, 242 usam a SciELO e 60 utilizam outras plataformas. Conforme exposto na seção 2.3, verificou-se que o OJS trata-se de um software livre que possibilita aos editores dar transparência dos processos editoriais. Compreende-se que a busca por qualidade e visibilidade na comunicação científica tem incentivado o uso de ferramentas conceituadas que viabilizam a disseminação da informação científica.
4.2 Divisão por plataforma
A figura 8 apresenta a quantificação dos periódicos pelas plataformas utilizadas.
Figura 8 – Divisão por plataformas
Fonte: A autora.
Observa-se pelas figuras 7 e 8 que o OJS é a plataforma preponderante entre os periódicos brasileiros indexados no DOAJ, uma vez que 764 periódicos utilizam o OJS. Contudo, destes 764, 736 utilizam somente o OJS enquanto 28 periódicos utilizam simultaneamente o OJS e a SciELO.
Também se observou que 60 revistas utilizam outras plataformas tais como Websites próprios, Wordpress, RedeHost, HostGator, PePSIC e Redalyc.
OJS 736
SCIELO 214
OJS &
SCIELO 28
Outras plataformas
60
4.3 Periódicos cadastrados no IBICT
A figura 9 ilustra a quantificação dos periódicos, divididos por plataforma utilizada, que são cadastrados no IBICT. A pesquisa foi realizada na página Revistas no SEER (http://seer.ibict.br/index.php?option=com_mtree&Itemid=109).
Figura 9 - Periódicos cadastrados no IBICT
Fonte: A autora.
Dos 1038 periódicos brasileiros indexados no DOAJ, 367 dos periódicos são cadastrados no IBICT. Conforme a figura 9 apresenta, dos periódicos que usam o OJS, 339 possuem cadastro no IBICT. Daqueles que usam a SciELO, 8 são cadastrados no IBICT e das revistas que utilizam outras plataformas, 1 é cadastrada no IBICT.
OJS SCIELO OJS & SCIELO Outras
plataformas Sim
339
Sim 8
Sim
19 Sim
1 Não
697
Não 206
Não 9
Não 59
4.4 Principais Instituições publicadoras
A figura 10 mostra as Instituições que possuem periódicos indexados no DOAJ.
Figura 10 - Instituições publicadoras
Fonte: A autora.
Tendo em vista que muitas instituições foram identificadas e que houve variação entre 1 a 57 periódicos no DOAJ, buscou-se para ilustrar as que se destacaram com acima de 10. A figura 10 apresenta as Instituições que possuem mais de dez periódicos indexados no DOAJ.
A Universidade de São Paulo, com 57 periódicos indexados no DOAJ; a Universidade Federal de Santa Catarina com 28; a Universidade Estadual Paulista e a Universidade Federal de Paraíba com 24; a Universidade do Estado do Rio de Janeiro com 23; a Universidade Federal de Minas Gerais com 21; a Universidade Federal do Rio de Janeiro com 20; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade de Brasília com 19; a Universidade Federal de Goiás com 18; a Universidade Estadual de Londrina e a Universidade Federal Fluminense com 16; a Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a Universidade Estadual de Maringá com 15; a Universidade Federal de Santa Maria com 13; Universidade Federal do Paraná e Pontifica Universidade Católica de São Paulo com 12; a Universidade Estadual de Campinas com 11; e por fim, a Universidade Federal da Bahia com 10 revistas indexadas no DOAJ.
57
28
24 24 23
21 20 19 19 18
16 16 15 15
13 12 12 11 10
Após esta análise, buscou-se representar a distribuição dos periódicos por estado brasileiro. Usou-se o nome das IFES citadas na figura 9 e contextualizou-se no mapa do Brasil conforme ilustra a figura 10.
Figura 11 - Instituições por estado brasileiro
Fonte: Dados da pesquisa.
Conforme a figura 11, as instituições brasileiras que foram identificadas com maior número de periódicos cadastrados no DOAJ, estão localizadas nas regiões nordeste, sul, sudeste e centro-oeste. As Instituições representam os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba. Cumpre destacar que as regiões norte e oeste não tiveram destaque em periódicos cadastrados no DOAJ
Para fins de estudos futuros, compreende-se a possibilidade de análise por área
do conhecimento.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como proposta investigar as plataformas utilizadas pelos periódicos brasileiros indexados no DOAJ. Demonstra-se que as instituições mantedoras dos periódicos são adeptos aos sistemas da Iniciativa do acesso aberto.
Conforme se propôs o objetivo de identificar os periódicos brasileiros indexados no DOAJ, foram quantificados no DOAJ, no período de 09 a 22 de setembro de 2017, 1038 periódicos brasileiros indexados no diretório. O diretório inclui e exclui diariamente periódicos nacionais e internacionais a fim de preservar o padrão de qualidade.
O segundo objetivo verificou no site do IBICT quantas revistas indexadas no DOAJ possuíam cadastro no IBICT. Atestou-se que 367 periódicos no DOAJ estão cadastrados no IBICT. Destas 367 revistas, 339 utilizam somente o OJS, 8 utilizam somente a SciELO, 19 periódicos utilizam simultaneamente o OJS e a SciELO e estão cadastradas no IBICT e 1 revista possui cadastro no IBICT, porém não utiliza OJS e SciELO, mas sim Website próprio.
O último objetivo visava quantificar quantos periódicos utilizam o OJS, SciELO ou outra plataforma. Constatou-se que 736 periódicos utilizam o OJS. Apurou-se também que 214 revistas utilizam somente a SciELO e 28 utilizam OJS e SciELO simultaneamente. Por fim, analisou-se que 60 periódicos utilizam outras plataforma para gerenciar seus periódicos.
A partir da análise destes periódicos, percebe-se que o OJS é a escolha predominante das instituições para organizar e publicar seus periódicos em acesso aberto. Pode-se observar que a maior parte dos periódicos indexados no DOAJ não são cadastrados no IBICT. Também notou-se que as instituições que usam a SciELO pertencem as área de Ciências da saúde.
Quanto ao DOAJ, este estabeleceu filtros de pesquisas excelentes, facilitando a busca e recuperação de informações, salvo exceção a disposição dos títulos, que não segue a ortografia. Porém, percebeu-se a necessidade de padronização das informações sobre os periódicos, no que diz respeito aos dados do editor, instituição e plataforma.
Em relação ao número de periódicos investigados no DOAJ, sabe-se que
atualmente a quantidade de revistas indexadas no diretório já não é o mesmo do
momento da busca da presente pesquisa, pois o DOAJ insere e remove diariamente periódicos a fim de conservar a qualidade, reconhecimento e prestígio conquistados.
Nota-se a importância da discussão e relevância sobre o tema acesso aberto, esclarecendo e promovendo o assunto. Como a pesquisa em questão realizou uma abordagem quantitativa do tema, seria interessante a análise qualitativa dos periódicos brasileiros indexados no DOAJ, pois acredita-se que este aspecto possa motivar editores de periódicos, bibliotecários e estudantes de biblioteconomia a abraçar o tema.
Espera-se que esta pesquisa possa contribuir com o desenvolvimento de outros
estudos, no que tange aprofundar conhecimento sobre o assunto Acesso aberto,
instigando novas indagações para futuros trabalhos.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Sabrina Beatriz Martins. Uma discussão acerca do acesso aberto, acesso livre e arquivos abertos na literatura. 2014. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Biblioteconomia) – Instituto de Ciências Humanas e da Informação, Universidade Federal do Rio Grande, 2014. Disponível em:
<http://repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/5958/Uma%20discuss%c3%a3o%20ace rca%20do%20acesso%20aberto%2c%20acesso%20livre%20e%20arquivos%20abe rtos%20na%20literatura.pdf?sequence=1> Acesso em: 27 mar. 2017.
BANDEIRA, Pablo Matias; FREIRE, Isa Maria. Movimento de Acesso Aberto no Brasil: contribuição do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia a partir da implementação do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 12, n. 1, 2017.
Disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/pbcib/article/view/33788/1737 6> Acesso em 28 jun. 2017.
CALHEIROS, Tânia da Costa. VI SECIN. Londrina: 3 a 5 de ago. de 2016, p. 743 – 756. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/cinf/index.php/secin2016/secin2016/
paper/viewFile/347/217> Acesso em 27 set. 2017.
CINTRA, Paulo Roberto. Avaliação do impacto do acesso aberto em periódicos da área da Ciência da Informação: uma análise de indicadores bibliométricos e altmétricos. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciência, Tecnologia e Sociedade) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em:
<https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/8552/DissPRC.pdf?sequence=1
&isAllowed=y> Acesso em: 09 nov. 2017.
Directory of Open Access Journals. About DOAJ. Disponível em:
<www.doaj.org/about> Acesso em: 08 nov. 2017.
GALLIANO, A. Guilherme. Um pouco de teoria. In: O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. p. 3-32.
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Sobre o IBICT.
Disponível em: <http://www.ibict.br/sobre-o-ibict/historico-1> Acesso em: 05 dez.
2017.
KURAMOTO, Hélio. Acesso Livre e Comunicação Científica. Maranhão:
Universidade Federal do Maranhão. Palestra de 21 a 25 de setembro de 2009.
Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/bitstream/1/317/1/
VIDEO%20Helio%20Kuramoto.avi> Acesso em 29 mai. 2017
________. Acesso Livre: uma solução adotada em todo o globo; porém, no Brasil parece existir uma indefinição. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação &
Inovação em Saúde, v. 8, n. 2, junho 2014. Disponível em: <http://www.reciis.ibict.
fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/630/1270>. Acesso em: 28 jun. 2017.
MANIFESTO brasileiro de apoio ao acesso livre à informação científica. IBICT:
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MEDEIROS, Jackson da Silva. Abordagem bourdieusiana para uma análise de campo: um enfoque para a comunicação científica e o acesso aberto. Em Questão:
Porto Alegre. vol. 23, n. 2 (maio/ago. 2017), p. 98-119. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/pdf/4656/465650858006.pdf> Acesso em: 27 jun. 2017.
MENDES, Suênia Oliveira; RODRIGUES, Rosângela Schwarz. Periódicos científicos em acesso aberto com certificação DOAJ SCIENTIFIC JOURNALS IN OPEN ACCESS WITH DOAJ SEAL. Bahia: XVII ENANCIB, 2017. Disponível em:
<http://200.20.0.78/repositorios/bitstream/handle/123456789/3552/2016_GT7- CO_23.pdf?sequence=1> Acesso em: 08 nov. 2017.
ORTELLADO, Pablo. As políticas nacionais de aceso à informação científica. In:
Liinc em Revista. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, v.4, n.2, setembro 2008, p. 186-195. Disponível em: <http://citeseerx.ist.
psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.183.2380&rep=rep1&type=pdf> Acesso em:
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PACKER, Abel Laerte. SciELO: uma metodologia para publicação eletrônica.
Ciência da informação, v. 27, n. 2, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/%0D/ci/v27n2/2729802.pdf> Acesso em 27 set. 2017.
PAVAN, Cleusa; BARBOSA, Marcia Cristina Bernardes. Financiamento público no Brasil para a publicação de artigos em acesso aberto: alguns apontamentos. Em Questão, v. 23, n. 2, p. 120-145, 2017. Disponível em: <http://www.redalyc.org/pdf/
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ROCHA, Suzana Francisca da; Muñoz, Ivette Kafure; Vilan Filho, Jaume Lieiro.
Fatores que influenciam a interação com a interface do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER). Biblios, n. 66, jan./mar. 2017. Disponível em:
<http://www.scielo.org.pe/scielo.php?pid=S156247302017000100001&script=sci_artt
ext&tlng=en> Acesso em: 08 nov. 2017.
APÊNDICE A - Instrumento para a coleta de dados
Nº PERIÓDICO ENDEREÇO ÁREA USA OJS/
SEER IBICT SCIELO IFES DATA
1 A Barriguda: Revista Científica
http://www.abarriguda.org.br/revis ta/index.php/revistaabarrigudaare
pb
Direito; História;
Sociologia; Ecologia;
Turismo.
Sim Sim Não CIPED
09 de setembro de
2017
2
ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia
Digestiva
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0102-
6720&lng=en&nrm=iso
Gastroenterologia;
Doenças do sistema digestivo; Doenças
intestinais.
Não Não Sim CBCD
09 de setembro de
2017
3 ABCS Health Sciences http://www.portalnepas.org.br/abc shs
Ciências da saúde;
Medicina; Saúde pública;
Fisioterapia;
Enfermagem; Nutrição.
Sim Não Não FMABC
09 de setembro de
2017
4 ARS http://www.scielo.br/ars
Arte; Multimídia; Arte visual; História da arte;
Ensino de arte.
Não Não Sim USP
09 de setembro de
2017 5 Abakós http://periodicos.pucminas.br/inde
x.php/abakos/
Tecnologia da informação; Engenharia;
Informática.
Sim Sim Não PUC-MG
09 de setembro de
2017
6 Abril http://www.revistaabril.uff.br/index .php/revistaabril
Literatura portuguesa;
Língua portuguesa;
Literatura africana em português.
Sim Não Não UFF
09 de setembro de
2017
7 Acervo http://revista.arquivonacional.gov.
br/index.php/revistaacervo Arquivologia; História. Sim Sim Não Arquivo Nacional
09 de setembro de
2017
8 Acta Amazonica
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/pid_0044- 5967/lng_en/nrm_iso/lng_en
Florística; A Amazônia;
Botânica; Agronomia;
Ciência da floresta;
Zoologia.
Não Sim Sim INPA
09 de setembro de
2017
9 Acta Biomedica
Brasiliensia http://www.actabiomedica.com.br/
Ciencias Biomédicas;
Ciências Biológicas;
Enfermagem; Educação Física; Fisioterapia;
Odontologia.
Sim Sim Não UNIG
09 de setembro de
2017
10 Acta Botânica Brasílica
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/lng_pt/pid_0102-
3306/nrm_iso
Ciências Biológicas;
Florística; Biologia. Não Não Sim SBB
09 de setembro de
2017
11 Acta Cirurgica Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/lng_en/pid_0102-
8650/nrm_iso
Ciências da Saúde;
Cirurgia; Terapia com laser.
Não Não Sim SOBRADPEC
09 de setembro de
2017 12 Acta Limnologica
Brasiliensia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=2179-
975X&lng=en&nrm=iso
Limnologia; Biologia da água doce; Ecologia aquática; Ecotoxicologia.
Não Não Sim ABLimno
09 de setembro de
2017 13 Acta Ortopédica
Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/pid_1413-
7852/lng_en/nrm_iso
Ciência da Saúde;
Antebraço. Não Não Sim SBOT
09 de setembro de
2017 14 Acta Paulista de
Enfermagem
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/pid_0103-
2100/lng_en/nrm_iso
Enfermagem; Ciências
da Saúde. Não Não Sim UNIFESP
09 de setembro de
2017 15 Acta Scientiae et
Technicae
http://www.uezo.rj.gov.br/ojs/inde x.php/ast
Engenharia; Ciencias ambientais;
Biotecnologia.
Sim Sim Não UEZO
09 de setembro de
2017 16 Acta Scientiarum :
Biological Sciences
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ActaSciBiolSci/index
Botânica; Limnologia;
Microbiologia. Sim Sim Não UEM
09 de setembro de
2017 17 Acta Scientiarum :
Education
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ActaSciEduc
História da educação;
Ensino; Políticas publicas; Administração.
Sim Sim Não UEM
09 de setembro de
2017 18 Acta Scientiarum :
Language and Culture
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ActaSciLangCult/index
Linguística; Estudos
Culturais; Sociedade. Sim Sim Não UEM
09 de setembro de
2017 19 Acta Scientiarum:
Agronomy
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=1807-
8621&lng=en&nrm=iso
Agronomia; Ciência
vegetal; Ciência do Solo. Sim Sim Sim UEM
09 de setembro de
2017 20 Acta Scientiarum:
Animal Sciences
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=1807-
8672&lng=en&nrm=iso
Produção animal;
Genética. Sim Sim Sim UEM
09 de setembro de
2017 21 Acta Scientiarum: Health
Sciences
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ActaSciHealthSci/index
Remédio; Farmacia;
Odontologia. Sim Não Não UEM
09 de setembro de
2017 22 Acta Scientiarum:
Technology
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ActaSciTechnol/index
Engenharia; Física;
Ciência da Computação. Sim Sim Não UEM
09 de setembro de
2017 23 Acta Veterinaria
Brasilica
http://periodicos.ufersa.edu.br/revi
stas/index.php/acta/index Ciência Veterinária. Sim Sim Não UFERSA
09 de setembro de
2017 24 Administração: Ensino e
Pesquisa http://raep.emnuvens.com.br/raep
Administração de Empresas; Educação em
administração de
Sim Não Não ANGRAD
09 de setembro de
2017
empresas.
25 Administração Pública e
Gestão Social http://www.apgs.ufv.br/
Administração pública;
Políticas publicas;
Desenvolvimento Regional; Governo;
Terceiro setor; Gestão social.
Sim Sim Não UFV
09 de setembro de
2017
26 Advances in Forestry Science
http://periodicoscientificos.ufmt.br/
index.php/afor/index
Ciências florestais;
Cultura de tecidos vegetais; Biotecnologia vegetal; Propagação de plantas; Criação de
genética vegetal;
Ecologia vegetal.
Sim Não Não UFMT
09 de setembro de
2017
27 Agenda Política http://www.agendapolitica.ufscar.
br/index.php/agendapolitica/index
Ciência Política;
Instituições; Políticas públicas; Meios de
comunicação;
Representação política.
Sim Não Não UFSCAR
09 de setembro de
2017
28 Agro@mbiente On-line http://www.ufrr.br/revista/index.ph p/agroambiente
Agricultura; Ciência ambiental; Recursos naturais; Biodiversidade;
Demografia.
Sim Sim Não UFRR
09 de setembro de
2017
29 Alea: Estudos Neolatinos
http://www.scielo.br/scielo.php/scr ipt_sci_serial/pid_1517-
106X/lng_en/nrm_iso
Linguística; Literatura. Não Não Sim UFRJ
09 de setembro de
2017 30 Aletria: Revista de
Estudos de Literatura
http://www.periodicos.letras.ufmg.
br/index.php/aletria/index
Estudos literários;
Estudos Culturais; Teoria literária.
Sim Sim Não UFMG
09 de setembro de
2017 31 Alfa: Revista de
Lingüística
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=1981-
5794&lng=en&nrm=iso
Linguística; Língua;
Comunicação; Discurso. Não Não Sim UNESP
09 de setembro de
2017
32 Alimentos e Nutrição
http://serv-
bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/
alimentos
Alimentos e bebidas;
Tecnologia alimentar;
Química alimentar;
Nutrição humana.
Sim Sim Não UNESP
09 de setembro de
2017
33 Almanack http://www.scielo.br/alm Estado-nação; Brasil;
Século XIX, História. Não Não Sim UNESP
09 de setembro de
2017 34 Amazon's Research and
Environmental Law
http://www.faar.edu.br/portal/revis tas/ojs/
Direitos humanos;
Sustentabilidade; Direito ambiental.
Sim Não Não IESUR
09 de setembro de
2017
35 Amazônia http://www.periodicos.ufpa.br/inde x.php/revistaamazonia
Ensino e aprendizagem;
Educação Científica;
Educação de professores; Educação
ambiental.
Sim Sim Não UFPA
09 de setembro de
2017
36 Ambiente & Sociedade
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=1414-
753X&lng=en&nrm=iso
Ciências humanas; Meio
Ambiente. Não Não Não ANPPAS
09 de setembro de
2017 37 Ambiente Construído http://www.seer.ufrgs.br/index.ph
p/ambienteconstruido
Construção; Ambiente
construído; Tecnologia. Sim Sim Não ANTAC
09 de setembro de
2017
38 Ambivalências http://www.seer.ufs.br/index.php/
Ambivalencias/index
Questões sociais e ambientais; Identidade;
Processos de identidade;
Migração; Ciências Sociais.
Sim Não Não UFS
09 de setembro de
2017
39 Ambiência http://revistas.unicentro.br/index.p hp/ambiencia/index
Agricultura; Agronomia;
Ciencias ambientais. Sim Sim Não UNICENTRO
09 de setembro de
2017 40
Anais Brasileiros de Dermatologia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0365-
0596&lng=en&nrm=iso
Ciências Biológicas;
Ciências da Saúde. Não Não Sim SBD
09 de setembro de
2017 41 Anais Brasileiros de
Estudos Turísticos
https://abet.ufjf.emnuvens.com.br/
abet/index
Sociologia; Ciência Política; Antropologia;
Planejamento urbano.
Sim Sim Não UFJF
09 de setembro de
2017
42 Anais da Academia Brasileira de Ciências
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0001-
3765&lng=en&nrm=iso
Ciências Biológicas;
Ciências exatas e da Terra; Ciências da
Saúde.
Não Não Sim ABC
09 de setembro de
2017
43
Anais do Museu Paulista: História e
Cultura Material
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0101-
4714&lng=en&nrm=iso
História; Cultura material. Não Não Sim USP
09 de setembro de
2017 44
Antropolítica : Revista Contemporânea de
Antropologia
http://www.revistas.uff.br/index.ph p/antropolitica
Antropologia; Ciências
Sociais; Etnografia. Sim Sim Não UFF
09 de setembro de
2017
45 Antíteses http://www.uel.br/revistas/uel/inde x.php/antiteses/index
História Social;
Humanidades;
Educação; Ciências Sociais.
Sim Sim Não UEL
09 de setembro de
2017
46 Anuário de Literatura https://periodicos.ufsc.br/index.ph p/literatura
Literatura; Teoria
literária; Crítica literária. Sim Sim Não UFSC
09 de setembro de
2017
47 Anuário do Instituto de
Geociências http://www.anuario.igeo.ufrj.br/
Geologia; Paleontologia;
Geografia; Meteorologia;
Clima.
Não Não Não UFRJ
09 de setembro de
2017
48
Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento
Ocidental
http://periodicos.unb.br/index.php/
archai/index
Filosofia antiga;
Clássicos. Sim Não Não UNB
09 de setembro de
2017
49 Archeion Online http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.
php/archeion
Ciência arquivística;
Estudos de arquivo. Sim Não Não UFPB
09 de setembro de
2017 50 Archives of Clinical
Psychiatry http://www.archivespsy.com/
Ciências humanas;
Psiquiatria; Clínica;
Neurociência.
Não Não Não USP
09 de setembro de
2017 51
Archives of Endocrinology and
Metabolism
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=2359-
3997&lng=en&nrm=iso
Endocrinologia;
Metabolismo. Não Não Sim SBEM
11 de setembro de
2017 52 Argumenta http://seer.uenp.edu.br/index.php/
argumenta
Filosofia de direito;
Políticas públicas;
Inclusão social; Justiça.
Sim Não Não UENP
11 de setembro de
2017
53
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e
Zootecnia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0102-
0935&lng=en&nrm=iso
Ciências agrícolas;
Medicina veterinária;
Ciência animal.
Não Não Sim UFMG
11 de setembro de
2017
54
Arquivo Maaravi:
Revista Digital de Estudos Judaicos da
UFMG
http://www.periodicos.letras.ufmg.
br/index.php/maaravi/index
Arte; Literatura, Religião;
Estudos judeus;
Memória; História.
Sim Não Não UFMG
11 de setembro de
2017
55 Arquivos Brasileiros de Cardiologia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0066-
782X&lng=en&nrm=iso
Ciências da saúde;
Doenças cardiovascula-
res. Não Não Sim SBC 11 de
setembro de 2017
56 Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0004-
2749&lng=en&nrm=iso
Ciências da saúde;
Oftalmologia. Não Não Sim CBO
11 de setembro de
2017 57 Arquivos Brasileiros de
Psicologia
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.ph p?script=sci_serial&pid=1809-
5267&nrm=iso&rep=&lng=pt
Sociedade; Saúde mental; Crianças e adolescentes.
Sim Sim Sim UFRJ
11 de setembro de
2017 58 Arquivos de Ciências da
Saúde
http://www.cienciasdasaude.fame
rp.br/ Saúde; Medicina. Sim Não Não FAMERP
11 de setembro de
2017 59 Arquivos de Ciências do http://seer.uftm.edu.br/revistaeletr Esportes; Exercício Sim Não Não UFTM 11 de
Esporte onica/index.php/aces físico; Atividade física;
Desempenho físico;
Promoção da saúde.
setembro de 2017
60 Arquivos de
Gastroenterologia
http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_serial&pid=0004-
2803&lng=en&nrm=iso
Ciências da saúde;
Doença inflamatória do Intestino; Doença de
Crohn
Não Não Sim IBEPEGE
11 de setembro de
2017
61 Arquivos de Neuro- Psiquiatria
http://www.scielo.br/scielo.php?pi d=0004-282X&script=sci_serial
Ciências da saúde;
Pacientes com doenças neurológicas;
Treinamento para neurologistas.
Não Não Sim ABNEURO
11 de setembro de
2017
62 Arquivos do CMD http://www.culturaememoria.com.
br/revista/index.php/cmd/
Antropologia; Sociologia;
Ciências sociais;
Sociologia da cultura. Sim Não Não UnB
11 de setembro de
2017
63 Arquivos do Instituto Biológico
http://www.biologico.sp.gov.br/arq uivos_bio.php
Veterinária; Sanidade animal; Sanidade vegetal; Segurança
alimentar; Pragas sinantrópicas;
Agronomia.
Não Não Sim Zeppelini
Editorial
11 de setembro de
2017
64 Arquivos do Mudi
http://periodicos.uem.br/ojs/index.
php/ArqMudi
Biodiversidade;
Morfologia; Educação. Sim Não Não UEM
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2017
65
Art&Sensorium: Revista Interdisciplinar Internacional de Artes
Visuais
http://periodicos.unespar.edu.br/in dex.php/sensorium
Artes visuais; Teoria da
arte; História da arte. Sim Não Não UFPR
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66
Artefactum: Revista de Estudos em Linguagem
e Tecnologia
http://artefactum.rafrom.com.br/in dex.php?journal=artefactum&pag
e=index
Arte; Tecnologia;
Linguagem; Literatura;
Tecnologia da informação; educação.
Sim Sim Não RAFROM
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67 Ateliê Geográfico http://www.revistas.ufg.br/index.p
hp/atelie/index Geografia; Arte, ciência. Sim Sim Não UFG
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68
AtoZ: Novas Práticas em Informação e
Conhecimento
http://www.revistas.ufpr.br/atoz
Ciência da informação;
Gestão do conhecimento;
Tecnologia da informação; Gestão da
Sim Sim Não UFPR
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