UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola de Engenharia de Lorena – EEL
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“LOB1021 - FÍSICA IV“
Prof. Dr. Durval Rodrigues Junior
Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) Escola de Engenharia de Lorena (EEL)
Universidade de São Paulo (USP)
Polo Urbo-Industrial, Gleba AI-6 - Lorena, SP 12600-970
durval@demar.eel.usp.br
UNIDADE 8c
-Fótons e
Ondas de Matéria III
A função de onda
)
,
( t
rr
ψ
)
,
(
)
,
(
)
,
(
r
r
t
ψ
1r
r
t
ψ
2r
r
t
ψ
=
+
2|
)
,
(
|
)
,
(
r
r
t
ψ
r
r
t
ρ
=
• Princípio da superposição: • Interpretação probabilística: (Max Born)1
)
,
(
3=
∫
Vr
d
t
rr
ρ
A nossa conclusão sobre tudo o que foi dito até agora é que, dada uma partícula atômica ou um fóton, este objeto pode ser descrito pela chamada amplitude de probabilidade , ou função de onda, à qual podemos aplicar:
A função de onda carrega a informação máxima
Dualidade e complementaridade
Assim, as propriedades ondulatórias e corpusculares coexistem. Esta é a chamada dualidade onda-partícula.
Entretanto, não há nenhuma forma destas duas propriedades serem
testadas simultaneamente. Ou fazemos um esquema de medida onde o aspecto corpuscular seja evidenciado ou um que revele o
caráter ondulatório do sistema em questão.
Este é o princípio da complementaridade, que ficou bem claro na experiência de Young que analisamos.
• Embora tenha obtido alguns sucessos notáveis, a velha teoria quântica (1900 ~ 1920) tinha
sérios defeitos. Era uma mistura arbitrária de física clássica com novos postulados, alheios e contraditórios à própria física clássica.
A equação de Schrödinger
Alguns meses depois, Schrödinger apresentou a equação de onda, dando início a mecânica quântica moderna.
• Em 1926, Schrödinger foi convidado a dar um seminário na Universidade de Zurich sobre a teoria de De Broglie.
Durante o seminário um dos ouvintes perguntou como ele podia falar abertamente sobre uma onda associada ao elétron,
se não havia nenhuma equação de onda !
A equação de Schrödinger não pode ser deduzida, assim como não podem ser deduzidas as equações da dinâmica de Newton.
Ela só pode ser postulada.
A forma escolhida deveria incorporar o sucesso das teorias anteriores. Fatalmente, ela também levaria a novas previsões (e interpretações) que poderiam ser testadas.
“ Nossa mecânica clássica talvez seja completamente análoga à óptica geométrica e por isso falha, estando em desacordo
com a realidade… Portanto é preciso estabelecer uma
mecânica ondulatória…” - Schrödinger, 1926.
• Os fenômenos ondulatórios, independentemente da sua origem, têm a sua evolução temporal descrita por equações de onda do tipo:
0 ) , ( ) , ( 1 2 2 2 2 ∂ −∇ = ∂ t r F t t r F c r r r r
onde é a variável dinâmica de interesse;
Por exemplo: o campo elétrico ou o campo magnético da radiação EM, ou a função de onda .
)
,
( t
r
F r
r
• Se quisermos investigar a evolução temporal da densidade de
probabilidade , devemos estudar como varia no tempo. No que segue, vamos fazer essa análise apenas
para partículas massivas!
)
,
( t
rr
ψ
A equação de Schrödinger
2|
)
,
(
|
)
,
(
r
r
t
ψ
r
r
t
ρ
=
0 ) t , r ( F z y x t ) t , r ( F c 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ⎟⎟ = ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ − ∂ ∂ r r r r ou)
,
( t
rr
ψ
Em geral podemos dizer que para uma onda plana temos:
(
ik r i t)
0 0exp
i
(
k
r
t
)
e
e
)
t
,
r
(
ψ
ω
ψ
ωψ
r
=
r
⋅
r
−
=
r⋅r −Derivando com relação a t :
)
,
(
)
,
(
t
r
i
t
t
r
r
ωψ
r
ψ
=
−
∂
∂
Tomando o gradiente de e depois a sua divergência
)
t
,
r
(
k
)
t
,
r
(
)]
t
,
r
(
[
)
t
,
r
(
k
i
)
t
,
r
(
r
)
t
,
r
(
2 2r
r
r
r
r
r
r
r
r
r
r
ψ
ψ
ψ
ψ
ψ
ψ
−
=
∇
=
∇
⋅
∇
⇒
=
∂
∂
=
∇
) , ( trrψ
) , ( trrψ
A equação de Schrödinger
PROVAR que é solução da equação diferencial da página anterior!
)
,
(
)
,
(
)
,
(
t
r
E
t
r
t
t
r
i
h
r
r
r
h
∂
ψ
∂
=
ωψ
=
ψ
Então: e)
,
(
)
,
(
2
)
,
(
2
)
,
(
2
2 2 2 2 2t
r
E
t
r
m
p
t
r
m
k
t
r
m
r
r
r
h
r
h
∇
ψ
=
ψ
=
ψ
=
ψ
−
)
,
(
2
)
,
(
2 2t
r
m
t
t
r
i
h
r
r
h
∂
ψ
∂
=
−
∇
ψ
Equação de Schrödinger da partícula livre (E = Ek ; V = 0) :
A equação de Schrödinger
k c hf p pois r = = hr)
(
exp
)
,
(
r
t
ψ
0i
k
r
ω
t
ψ
r
=
r
⋅
r
−
ω π π = h = = (2 f ) 2 h hf E poisMas, no caso geral não relativístico:
)
,
(
)
(
)
,
(
2
)
,
(
)
(
2
2 2t
r
r
V
t
r
m
p
t
r
E
r
V
m
p
E
=
+
r
⇒
ψ
r
=
ψ
r
+
r
ψ
r
)
,
(
)
(
)
,
(
2
)
,
(
2 2t
r
r
V
t
r
m
t
t
r
i
h
r
r
r
r
h
∂
ψ
∂
=
−
∇
ψ
+
ψ
Equação de Schrödinger (Postulada!)
Onda estacionária:
)
exp(
)
(
)
,
(
r
t
ϕ
r
i
ω
t
ψ
r
=
r
−
)
,
(
)
(
)
,
(
2
)
,
(
2 2t
r
r
V
t
r
m
t
t
r
i
h
r
r
r
r
h
∂
ψ
∂
=
−
∇
ψ
+
ψ
)
(
)
(
)
(
2
)
(
)
(
2 2r
r
V
r
m
r
E
r
r
r
h
r
r
r
h
ωϕ
=
ϕ
=
−
∇
ϕ
+
ϕ
substituindo na Eq. de Schrödinger:
obtemos:
Equação de Schrödinger independente do tempo.
Aplicações da
Equação de Schrödinger
1) A partícula livre em 1-D
2) O potencial degrau
1) A partícula livre em 1-D
0
)
(
;
)
(
)
(
2
2 2 2=
=
−
E
x
V
r
dx
x
d
m
ϕ
ϕ
h
Para encontrar a solução geral de:
2 2 2
)
,
(
2
)
,
(
x
t
x
m
t
t
x
i
∂
∂
−
=
∂
∂
ψ
h
ψ
h
devemos resolver inicialmente:
ou: 2 2 2 2 2
2
onde
;
0
)
(
)
(
h
mE
k
x
k
dx
x
d
=
=
+
ϕ
ϕ
1) A partícula livre em 1-D
Solução geral:
ϕ
(
x
)
=
A
exp(
ikx
)
+
B
exp(
−
ikx
)
)
(
'
;
)
(
'
com
;
sin
cos
)
(
x
=
A
′
kx
+
B
′
kx
A
=
A
+
B
B
=
i
A
−
B
ϕ
como:
exp(
±
i
θ
)
=
cos
θ
±
i
sin
θ
)]
(
exp[
)
,
(
x
t
i
kx
ω
t
ψ
∝
−
+
Onda propagante para a esquerda:)
(
exp
)
,
(
x
t
i
kx
ω
t
1) A partícula livre em 1-D
Façamos: A =
ϕ
0 e B = 0ϕ
(
x
)
=
ϕ
0exp(
ikx
)
e m k k t kx i t x 2 ) ( onde ) ( exp ) , ( 2 0 h = = − =ϕ
ω
ω
ω
ψ
m k m p 2 2 2 2 2 h hω = = pois: +∞ < < ∞ = = =| ( , ) | Constante! para - x ) , ( ψ 2 ϕ02 ρ x t x tA densidade de probabilidade para encontrar a partícula será:
) , ( tx ρ
x
0 2 0 ϕ• Ou seja, uma partícula livre pode ser encontrada em
qualquer ponto sobre o eixo x, com a mesma probabilidade.
⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ Δ − − Δ = = 0 22 2 2 )] ( [ 2 )) ( ( exp )] ( [ 2 1 | ) , ( | ) , ( t x t x x t x t x t x π ψ ρ t m k x t x 0 0 0( ) h + = 4 0 2 2 2 0 ) ( 4 1 ) ( x m t x t x Δ + Δ = Δ h x ) ( 0 t x ) (t x Δ 2 | ) , ( |ψ x t 2 )) ( ( 2 1 t x Δ π • Seja um “pacote de ondas”:
k
x
Δ
=
Δ
2
1
0 wavemechanics-freepacketO princípio da incerteza
∫
∞ ∞ − − = A k i kx k t dk t x ( )exp [ ( ) ] 2 1 ) , (ω
π
ψ
Densidade de probab.: onde: ePropriedade da distribuição gaussiana:
O princípio da incerteza
2 2 1 2 1 0 0 0 h = Δ Δ ⇒ = Δ Δ ⇒ Δ = Δ x k x p k x Como: Δx0 ≤ Δx(t) ≡ Δx2
h
≥
Δ
Δ
x
p
• Relação conhecida como princípio da incerteza de Heisenberg! ¾ Não podemos determinar a posição e o momento linear de uma partícula quântica com precisão arbitrária em ambas as medidas!
Werner Heisenberg k
h
• Apesar de termos mostrado essa propriedade partindo de uma distribuição gaussiana (pacote de ondas), ela é inerente à
mecânica quântica. Ela se aplica sempre aos pares das
chamadas variáveis incompatíveis. Essas são variáveis que não podem ser medidas simultaneamente!
⎪
⎪
⎪
⎩
⎪⎪
⎪
⎨
⎧
≥
Δ
Δ
≥
Δ
Δ
≥
Δ
Δ
2
2
2
h
h
h
z y xp
z
p
y
p
x
Em 3-D:O princípio da incerteza
• Também pode ser escrito como:
O princípio da incerteza
( )
2
v
x
E
2
2
v
m
m
2
m
2
p
x
2
m
2
m
2
p
p
p
x
2h
h
h
≥
≥
≥
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
Δ
2
t
E
Δ
≥
h
Δ
2
h
≥
Δ
Δ
x
p
Prob.1:
a) Uma bola de gude, com 25 g, está numa caixa que tem 10 cm de lado. Achar a incerteza mínima no seu momento linear p e na sua velocidade v.
b) Resolver o mesmo problema, para um elétron confinado numa região de comprimento de 1 Å , que é da ordem de grandeza do diâmetro de um átomo.
) / ( 10 28 . 5 ) ( 40 ) . ( 10 63 . 6 29 27 min , s cm g cm s erg pxb − − × ≈ × = Δ π min , min , b x b b x m v p = Δ Δ 2.11 10 ( / ) ) ( 25 ) ( 40 ) . ( 10 63 . 6 27 30 min , s cm g cm s erg vxb − − × ≈ × × = Δ → π ) 10 ( 4 ) . ( ) 10 ( 2 10 ,min cm s erg h p p cm p x cm xb b xb bx bx π = Δ → Δ ≤ Δ Δ ≤ → ≤ Δ h a)
b) elétron num átomo:
e b x e x b x e x e m p v p cm s erg h p cm x min , 9 min , min , 9 8 min , 8 10 ; 10 ) 10 ( 4 ) . ( 10 → Δ = = Δ Δ = Δ ≤ Δ − − π c s cm g s cm g v s cm g pxe xe 5.8 10 ( ) 0.019 ) ( 10 1 . 9 ) ( 10 28 . 5 ; ) ( 10 28 . 5 28 7 11 min , 20 min , ≈ × ≈ × × ≈ Δ × ≈ Δ − − − v m L
Prob. 2:
Mostre que o número de onda angular k, de uma partícula livre
não-relativística de massa m, pode ser escrito na forma abaixo, onde K é a energia cinética da partícula.
h mK k = 2π 2
m
k
m
p
K
k
p
2
2
;
2 2 2h
h
=
=
=
h
mK
mK
k
mK
k
2=
2
2→
=
2
=
2
π
2
h
h
2) O potencial degrau
I) E > V0 : 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2)
(
2
onde
;
0
)
(
)
(
;
0
se
2
onde
;
0
)
(
)
(
;
0
se
h
h
V
E
m
k
x
k
dx
x
d
x
mE
k
x
k
dx
x
d
x
−
=
=
+
>
=
=
+
<
ϕ
ϕ
ϕ
ϕ
0 V 1 2 E 0x
1 2E > V0 : 2 0 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 ) ( 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( h h V E m k x ik D x ik C x mE k x ik B x ik A x − = − + = = − + = ϕ ϕ
2) O potencial degrau
1 2 0x
Soluções gerais: x < 0 : x > 0 :mas : D = 0 , pois não há onda refletida para x > 0.
I R
T R
2 1
2 1 1 2 1 2 1 2 k k k A C k k k k A B + = + − = ; amplitude de reflexão ; amplitude de transmissão m k v v C J v B J v A J i i h = = − =
=| |2 1 , ref | |2 1 , trans | |2 2 onde
inc 2 2 1 2 1 2 1 2 inc trans 2 2 1 2 1 2 inc ref
)
(
4
k
k
k
k
A
C
k
k
J
J
T
k
k
k
k
A
B
J
J
R
+
=
=
=
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
+
−
=
=
−
=
1
=
+T
R
2) O potencial degrau
→
contínuas
funções
são
dx
d
e
Como
ψ
ψ
daí:⎪
⎩
⎪
⎨
⎧
=
=
− → + → − → + → 0 x 0 x 0 x 0 xdx
d
dx
d
ψ
ψ
ψ
ψ
0 V 1 2 E 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2 ) ( 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se h h E V m x dx x d x mE k x k dx x d x − = = − > = = + <
κ
ϕ
κ
ϕ
ϕ
ϕ
2) O potencial degrau
0x
II) E < V0 : 1 22 0 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 ) ( 2 : onde ; ) exp( ) exp( ) ( 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( h h E V m x D x C x mE k x ik B x ik A x − = + − = = − + = κ κ κ ϕ ϕ E < V0 :
2) O potencial degrau
0x
x < 0 : x > 0 : 1 2 0 2 1⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ = − = + − = − 1 2 1 2 1 2 1 exp( 2 ) , tan k i i k i k A B η η κ κ κ ; amplitude de reflexão m k v v B J v A J i i h = − = =| |2 1 , ref | |2 1 , onde inc
0
=
T
; 1 2 inc ref = = − = A B J J R⇒
−
=
exp(
)
)
(
2 2x
C
κ
x
ϕ
Comprimento de penetração)
(
2
0 1 2E
V
m
−
=
=
κ
−h
λ
wavemechanics-step2) O potencial degrau
2) O potencial degrau
→
contínuas
funções
são
dx
d
e
Como
ψ
ψ
⎪
⎩
⎪
⎨
⎧
=
=
− → + → − → + → 0 x 0 x 0 x 0 xdx
d
dx
d
ψ
ψ
ψ
ψ
3) A barreira de potencial
0 V 1 2 E L 3 2 2 1 2 3 3 2 3 2 3 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; se ) ( 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se h h h mE k k x k dx x d L x V E m k x k dx x d x L mE k x k dx x d x = = = + > − = = + > > = = + <ϕ
ϕ
ϕ
ϕ
ϕ
ϕ
0x
I) E > V0 : 1 2 3E > V
0:
2 2 1 2 3 3 3 3 2 0 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 12
onde
;
)
exp(
)
exp(
)
(
)
(
2
onde
;
)
exp(
)
exp(
)
(
2
onde
;
)
exp(
)
exp(
)
(
h
h
h
mE
k
k
x
ik
F
x
ik
E
x
V
E
m
k
x
ik
D
x
ik
C
x
mE
k
x
ik
B
x
ik
A
x
=
=
−
+
=
−
=
−
+
=
=
−
+
=
ϕ
ϕ
ϕ
3) A barreira de potencial
1 2 3 0 1 2 30 V 1 2 E L 3 2 2 1 2 3 3 2 3 2 3 2 2 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 1 2 1 2 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; se ) ( 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se 2 onde ; 0 ) ( ) ( ; 0 se h h h mE k k x k dx x d L x E V m x dx x d x L mE k x k dx x d x = = = + > − = = − > > = = + < ϕ ϕ κ ϕ κ ϕ ϕ ϕ
3) A barreira de potencial
0x
II) E < V0 : 1 2 3E < V
0:
2 2 1 2 3 3 3 3 2 0 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( ) ( 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( 2 onde ; ) exp( ) exp( ) ( h h h mE k k x ik F x ik E x E V m x D x C x mE k x ik B x ik A x = = − + = − = + − = = − + =ϕ
κ
κ
κ
ϕ
ϕ
3) A barreira de potencial
1 2 3 0 1 2 3)
2
(
exp
L
T
≈
−
κ
2 ( 02 ) h E V m − =κ
)
2
exp(
1
1
T
L
R
=
−
=
−
−
κ
Coeficiente de transmissão ou taxa de tunelamento:
; onde wavemechanics-barrier
3) A barreira de potencial
Coeficiente de reflexão→
contínuas
funções
são
dx
d
e
Como
ψ
ψ
⎪
⎩
⎪
⎨
⎧
=
=
− → + → − → + → 0 x 0 x 0 x 0 xdx
d
dx
d
ψ
ψ
ψ
ψ
Prob. 3:
a) Um feixe de prótons de 5,0 eV incide em uma barreira de energia potencial de 6,0 eV de
altura e 0,70 nm de largura, com uma intensidade correspondente a uma corrente elétrica de 1000 A. Quanto tempo é preciso esperar (em média) para que um próton atravesse a barreira?
b) Quanto tempo é preciso esperar se o feixe contém elétrons em vez de prótons?
No tempo de espera t* para 1 próton tunelar: r t* T = 1 ; T ≈ exp(−2
κ
L)anos s
t* ≈ 3,37×10111 ≈10104 (maior que a idade do universo ! )
Taxa de incidência de prótons: r = 1000(C/s) / 1,6×10-19(C) ≈ 6,25×1023 s-1
a)
b) Feixe de elétrons: me = 0.511 MeV /c2
⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ − π × = − 8 (0.511 )(6 5 ) ) . ( 1240 ) 70 , 0 ( 2 exp ) ( 10 25 , 6 1 1 23 * eV eV Mev nm eV nm s te s te* ≈ 2.1×10−9 ! ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ − × = ⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ − = − 8(938 )(6 5 ) ) . ( 1240 ) 70 , 0 ( 2 exp ) ( 10 25 , 6 1 ) ( 8 2 exp 1 1 23 2 2 * eV eV Mev nm eV nm s h E V m L r t π p b π onde: mp = 938 MeV/c2 ; m e = 0.511 MeV/c2 hc = 1240 eV nm
O microscópio de varredura
por tunelamento (STM)
wavemechanics-stm
Nobel Laureates 1986: Heinrich Rohrer , Gerd Binnig e Ernst Ruska