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Coordenação Nacional de Emergência

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DIRECTIVA 02/GPC/09

Ref.ª:

Documento Estratégico Nacional “Organização para a Emergência” Decreto-lei 44/2005 de 23 de Fevereiro; (anexo 18)

Decreto-lei 113/2008 de 1 de Julho; (anexo 18) Lei 78/2009 de 3 de Agosto; (anexo18)

Portaria n.º 1147/2001 de 28 de Setembro com as alterações introduzidas pelas Portarias nºs 1301-A/2002 de 28 de Setembro e 402/2007 de 10 de Abril; (anexo 17)

Portaria n.º 311-C/2005 de 24 de Março; (anexo 19) Portaria n.º 311-D/2005 de 24 de Março. (anexo 19)

PREÂMBULO

De acordo com as directivas da Direcção Nacional, com o objectivo de uniformizar a decoração das viaturas da Cruz Vermelha Portuguesa, actualizar a função operacional das viaturas de acordo com a legislação vigente, manter os critérios e controle de qualidade nos serviços prestados, actualizar os indicativos nacionais de chamada rádio e identificação visual na via pública e no âmbito da coordenação nos teatros de operações.

INTRODUÇÃO

O presente documento destina-se à uniformização das viaturas pertencentes à Cruz Vermelha Portuguesa, assim:

1. As viaturas da Cruz Vermelha Portuguesa são de cor branca.

2. A Cruz Vermelha Portuguesa, para assegurar uma apresentação homogénea da sua imagem, definiu normas de desenho, cor e de tipografia, em que a sua designação e emblema são inalteráveis.

a.

O logótipo oficial da CVP é composto pelo símbolo da cruz, formada por cinco

quadrados da mesma proporção e cor vermelho, acompanhado pela legenda "Cruz Vermelha Portuguesa". Estes elementos gráficos não podem ser separados e a sua proporção. (anexos 13 a 16)

b. Identificação da Delegação Local:

O nome da Delegação Local, é colocado na porta lateral (painel central - letra 7 cm de cor vermelha) conforme modelo no anexo 2 fig. 3.

c. O número de telefone da delegação é colocado na porta traseira direita, enquadrado com nome da Delegação (Letra 5 cm de cor vermelha). (anexo 2 fig. 2)

d. Todas as inscrições são com a fonte / tipo de letra Helvética (e suas derivadas: Black, light). Quem não tiver acesso a este tipo de letra pode

utilizar, em substituição, o tipo letra arial e arial black conforme seja necessário. (anexo 13)

e. No caso do 144 o número é precedido do símbolo do telefone (anexo 9)

3. Nas portas da cabine de condução das viaturas, insere-se o logótipo da Cruz Vermelha Portuguesa (alto). Na porta da retaguarda direita de todas as viaturas e também das ambulâncias insere-se o logótipo da Cruz Vermelha Portuguesa (baixo). (conforme a descrição no ponto 2 alíneas a), b) e c).)

(2)

4. As viaturas que não disponham de altura para colocação da Cruz Vermelha acima do pára-brisas ao centro, a mesma será colocada no meio do capô. (anexos 2 fig. 1 e 5 fig. 6) Na parte superior dos painéis laterais das viaturas Ambulâncias e de logística, quando a altura o permite, é inscrito “CRUZ VERMELHA PORTUGUESA” de cor vermelha com 10 centímetros de altura. (anexo 2, fig.3)

5. A Cruz Vermelha é aplicada a todas as ambulâncias e a todas as viaturas de emergência, ao centro do painel lateral e tejadilho das viaturas, devendo os quadrados ter de lado 20 cm. Quando aplicada em vidro, deverá a cruz vermelha estar contornada a branco. (anexos 2 a 9 e 14))

6. O perímetro exterior lateral de todas as ambulâncias pertencentes à Cruz Vermelha Portuguesa, assim como as viaturas de emergência (salvamento e desencarceramento, salvamento aquático, logística de emergência, etc.) deverão possuir uma faixa reflectora de alta visibilidade de cor branca, de 5 cm de largura (Anexos 2 a 9)

7. O número de cauda consta em todas as viaturas, abaixo da faixa reflectora, após o rodado traseiro, no terço inferior da porta da retaguarda esquerda (com 10 centímetros de altura de cor preta) e no tejadilho (com 20 centímetros de altura de cor preta). (anexos 2 a 9)

8. As viaturas de emergência da CVP, excluindo as ambulâncias que possuem legislação própria (anexo 17), devem ter inscrita a palavra ‘EMERGÊNCIA’ no capô legível por reflexão, a inscrição tem 12 cm de altura. (anexo 5)

9. Na parte posterior das ambulâncias e viaturas logísticas, junto aos pilares traseiros são colocadas no mínimo 3 faixas reflectoras de cor branca de alta visibilidade (dependendo do tamanho dos pilares). (anexo 2 a 4 e 8)

10. É proibido a utilização de sinalização prioritária, quer luminosa de qualquer cor quer sonora, nas viaturas descaracterizadas.

a) No entanto em situação de comprovada Emergência as viaturas descaracterizadas da Cruz Vermelha Portuguesa ou afectas podem utilizar sinalização prioritária, desde que devidamente identificadas com logótipos oficiais (magnéticos) – nas portas e no capo a palavra Emergência legível por reflexão.

b) A utilização indevida é da exclusiva responsabilidade penal dos utilizadores. c) A Cruz Vermelha Portuguesa, não assumirá responsabilidades pelo uso indevido destes equipamentos.

11. Diversos

A presente Directiva substitui todas as normas e documentos existentes sobre esta matéria.

12. Em anexo documentação complementar de standartização de decoração e identificação das viaturas da Cruz Vermelha Portuguesa e legislação vigente.

13. Distribuição

Todos os serviços da Sede Nacional e todas as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa.

Lisboa, 14 de Outubro de 2009

Luís Barbosa Presidente Nacional da CVP

(3)

ANEXOS

DESIGNAÇÃO

PAG.

1

Tipificação das viaturas pela função

4

2

Ambulância tipo A1

5

3

Ambulância tipo A2

6

4

Ambulância tipo B / C

7

5

Vista Geral das Viaturas 1

8

6

Vista Geral das Viaturas 2

9

7

Viatura de Salvamento e Desencarceramento

10

8

Viatura Logística

11

9

NEMO

12

10

Moto 4

13

11

Capacete de Moto

14

12

Capacete de protecção individual

15

13

Manual de identidade - Adenda

16

14

Cores Oficiais

17

15

Cruz Vermelha contornada a branco

18

16

Logótipo oficial alto

19

17

Logótipo oficial baixo

20

18

Portaria nº 1147/2001 de 28 de Setembro com as alterações

introduzidas pelas Portarias número 1301-A/2002 de 28 de Setembro

e 40272007 de 10 de Abril

21

19

Código da Estrada

35

(4)
(5)

ANEXO 2

DELEGAÇÃO AMADORA 21 475 00 11

Fig. 1

Fig. 4

Fig. 2

Fig. 3

DELEGAÇÃO AMADORA

(6)

ANEXO 3

(7)

ANEXO 4

DELEGAÇÃO AMADORA

DELEGAÇÃO AMADORA 21 475 00 11

(8)

P á g in a 8 d e 1 4 6

A

N

E

X

O

5

Fig. 5

Fig. 6

Fig. 7

Fig. 4

Fig. 3

Fig. 2

Fig. 1

3 .0 0 5 /C C 3.005/CC 3.005/CC 3.005/TC 3.005/TC DELEGAÇÃO AMADORA DELEGAÇÃO AMADORA

(9)

ANEXO 6

3.015/TP 3.115/TL 3.005/LP DELEGAÇÃO AMADORA DELEGAÇÃO AMADORA DELEGAÇÃO AMADORA

(10)

D E L E G A Ç Ã O A M A D O R A

ANEXO 7

3 .1 5 /S D

3.15

/SD

(11)

ANEXO 8

3.156/PA

DELEGAÇÃO AMADORA

DELEGAÇÃO AMADORA 21 475 00 11

(12)

ANEXO 9

3.156/ES

3 .1 5 6 /E S 3 .1 5 6 /E S

(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)

ANEXO 17

Portaria n.º 1147/2001 de 28 de Setembro com as alterações introduzidas pelas Portarias n.º 1301-A/2002 de 28 de Setembro e 402/2007 de 10 de Abril

O Decreto-Lei n.º 38/92, de 28 de Março, na sequência do disposto no n.º 2 da base XXIII da Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, estabeleceu as normas básicas de enquadramento da actividade de transporte de doentes efectuado por via terrestre, como actividade complementar da prestação de cuidados de saúde.

No desenvolvimento dessas normas e, concretamente, em execução do disposto no n.º 2 do artigo 6. o daquele decreto-lei, a Portaria n.º 439/93, de 27 de Abril, aprovou o Regulamento do Transporte de Doentes, o qual, para além do procedimento de concessão de alvarás, definiu os tipos, características e equipamento das ambulâncias e os requisitos dos seus tripulantes. Este Regulamento carece de actualização para que contemple e se adeqúe à evolução tecnológica dos veículos e dos seus equipamentos e aos progressos da medicina na área do socorro e do transporte de doentes em situações de urgência e de emergência e, acima de tudo, responda e se adapte às actuais necessidades e exigências.

Mostra-se necessária uma redefinição e diversificação dos tipos de ambulâncias por forma que se admitam e regularizem veículos que garantam cuidados de saúde mais avançados ou, simplesmente, assegurem o transporte de doentes não acamados. Há doentes que, embora carecendo de ser transportados, não precisam de o ser na posição de deitado, com utilização de macas. Podem ser transportados, nuns casos, em bancos ou cadeiras de transporte normais e, noutros, podem ou devem sê-lo em cadeiras de rodas. Por outro lado, estes doentes não necessitam de um transporte individual. De uma forma programada ou organizada, poderão viajar em grupo, sem perda de qualidade ou de comodidade e com redução de custos. Interessa, assim, introduzir um novo tipo de veículo, dentro da categoria de ambulância, que possa fazer o transporte múltiplo ou colectivo de doentes.

Com esta reformulação do Regulamento procura-se, ainda, estabelecer uma maior uniformização e normalização das características técnico-sanitárias dos meios e condições de transporte de doentes, independentemente das entidades transportadoras, tendo em consideração regras similares existentes em outros países e, nomeadamente, a norma europeia EN 1789, relativa às viaturas médicas e seu equipamento — ambulâncias de estrada. Esta norma é adoptada, numa parte, por remissão e, noutra, por incorporação, mas com algumas alterações que a completam e afeiçoam às exigências nacionais.

Nestes termos:

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 6. o e no artigo 11. o do Decreto-Lei n.º 38/92, de 28 de Março, e tendo em conta a Lei n.o 12/97, de 21 de Maio:

Manda o Governo, pelos Ministros da Administração Interna e da Saúde, o seguinte:

1. É aprovado o Regulamento do Transporte de Doentes, anexo a esta portaria e da qual faz parte integrante.

2. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as ambulâncias com licença válida à data do presente diploma devem ser adaptadas e reclassificadas, no prazo de 36 meses às disposições do Regulamento, nomeadamente no que se refere às características sanitárias e ao equipamento da célula sanitária.

3. As disposições deste Regulamento não são aplicáveis às ambulâncias referidas no número anterior sempre que o seu cumprimento exija a realização de modificações estruturais nas viaturas.

4. o transporte de doentes em situações de emergência está reservado ao Instituto Nacional de Emergência Médica e às entidades por ele reconhecidas ou com as quais celebre acordos com essa finalidade, nomeadamente a Polícia de Segurança Pública, a Cruz Vermelha Portuguesa e corpos de bombeiros.

(22)

REGULAMENTO DO TRANSPORTE DE DOENTES CAPÍTULO I

Do alvará

1 — Concessão de alvará:

1.1 — O exercício da actividade de transporte de doentes depende de autorização do Ministério da Saúde, mediante a concessão de alvará, nos termos do Decreto-Lei n.º 38/92, de 12 de Março.

1.2 — A instrução dos processos de alvará compete ao Instituto Nacional de Emergência Médica, adiante designado por INEM.

1.3 — As associações ou corpos de bombeiros legalmente constituídos, bem como as delegações da Cruz Vermelha, ficam isentos de requerer o alvará, devendo remeter ao INEM a documentação referida no artigo 2º da Lei n.º 12/97, de 21 de Maio.

1.4 - A emissão dos alvarás e certificados de vistoria poderá ser delegada no conselho de direcção do INEM.

2 — Requisitos:

2.1 — As entidades privadas transportadoras de doentes devem observar os seguintes requisitos mínimos quanto às suas instalações físicas e operacionalidade:

2.1.1 — Possuir espaço coberto e serviços adequados, de fácil acesso, para o acolhimento e atendimento do público;

2.1.2 — Possuir locais apropriados para a desinfecção, a lavagem e o parqueamento das ambulâncias;

2.1.3 — Garantir em permanência o atendimento dos pedidos de transporte;

2.1.4 — Possuir pelo menos duas ambulâncias para assegurar o serviço em permanência; 2.1.5 — Garantir que os tripulantes, quando estrangeiros, possuam conhecimentos suficientes da língua portuguesa.

3 — Instrução do processo:

3.1 — O requerimento é dirigido ao Ministro da Saúde e entregue no INEM, dele devendo constar, obrigatoriamente, as seguintes informações:

3.1.1 — Identificação completa da entidade requerente;

3.1.2 — Área territorial onde pretende exercer habitualmente a actividade; 3.1.3 — Natureza dos transportes a realizar;

3.1.4 — Número de veículos existentes a vistoriar e suas características; 3.1.5 — Local e área do espaço de cobertura para as ambulâncias. 3.2 — O requerimento deve ser acompanhado dos seguintes documentos:

3.2.1 — Certidão do instrumento de constituição de pessoa colectiva e certidão comprovativa dos necessários registos;

3.2.1.1 - O capital social mínimo exigido às pessoas colectivas transportadoras de doentes é de (euro) 5000, a comprovar mediante certidão do registo comercial.

(23)

3.2.1.2 - Durante o exercício da actividade de transporte de doentes as empresas devem dispor de um capital de reserva de montante igual ou superior a (euro) 600 por cada veículo licenciado.

3.2.2 — Certificados dos registos criminal e comercial referentes aos indivíduos encarregados da administração, direcção ou gerência social, comprovativos da inexistência de inibição do exercício do comércio;

3.2.3 — Certificado de comprovada capacidade profissional do responsável pela frota afecta ao transporte de doentes.

3.2.4 - Para efeitos do número anterior, serão consideradas com capacidade profissional para o exercício de responsável pela frota afecta ao transporte de doentes as pessoas que façam prova de uma das seguintes condições:

a) Comprovem, documentalmente e por meio de currículo, experiência prática de, pelo menos, cinco anos consecutivos, numa empresa de transportes como directores, administradores, gerentes ou dirigentes de corporações de bombeiros;

b) Sejam médicos ou enfermeiros;

c) Se encontrem habilitados com cursos superiores em área de gestão ou economia;

d) Estejam habilitados com exame de capacidade profissional relativa a transportador público rodoviário interno de passageiros e apresentem o respectivo certificado.

3.3 — Após a autorização do pedido, o requerente dispõe do período máximo de um ano para apresentar a documentação referida no número seguinte e requerer a vistoria das ambulâncias, que, após aprovação, determina a emissão de alvará.

3.4 — Com o pedido de vistoria devem ser apresentados, simultaneamente, os seguintes documentos relativos aos tripulantes das ambulâncias:

3.4.1 — Atestado de robustez física;

3.4.2 — Boletim individual de saúde actualizado;

3.4.3 — Documento comprovativo da escolaridade mínima obrigatória;

3.4.4 — Documento comprovativo da frequência, com aproveitamento, de curso reconhecido pelo INEM, conforme o tipo de ambulância;

3.4.5 — Registo criminal;

3.4.6 — Fotocópia de carta de condução dos motoristas que habilite à condução de ambulâncias e de veículos de bombeiros;

3.4.7 — Documento comprovativo de conhecimentos suficientes da língua portuguesa, quando se trate de tripulantes estrangeiros.

3.5 — As entidades transportadoras ficam obrigadas a comunicar ao INEM, no prazo de 30 dias a partir da sua ocorrência, as mudanças do responsável pela frota e dos tripulantes, juntando, em relação a cada novo elemento, os documentos referidos, respectivamente, nos nºs 3.2.3 e 3.4.

3.6 - Pela apreciação do processo conducente à emissão de alvará são devidas taxas, nos seguintes montantes:

a) Instrução do processo de alvará - (euro) 200; b) Requerimento da vistoria da viatura - (euro) 400; c) Emissão de alvará - (euro) 100;

(24)

d) Averbamento no alvará - (euro) 25;

e) Emissão de segunda via de alvará e ou certificado de vistoria - (euro) 25; f) Revalidação do alvará - (euro) 100.

3.7 - As taxas acima referidas são cobradas no acto de entrega dos requerimentos.

3.7.1 - As taxas referidas no n.º 3.6 poderão ser alteradas por despacho do Ministro da Saúde. 3.8 - O alvará é válido pelo período de cinco anos após a sua emissão, devendo a respectiva revalidação ser requerida até 60 dias antes do termo do prazo, sob pena de caducidade. 3.8.1 - O pedido de revalidação referido no número anterior deve ser acompanhado dos documentos comprovativos da verificação das condições exigidas mencionadas nos n.º 2 e 3. 3.8.2 - O INEM deve decidir o pedido de revalidação no prazo de 30 dias, sob pena de este ser considerado tacitamente deferido.

CAPÍTULO II Das ambulâncias

SECÇÃO I Definição e tipos de ambulâncias

4 — Definição. — Entende-se por ambulância todo o veículo que, pelas suas características, equipamento e tripulação, permite a estabilização e ou transporte de doentes.

5 — Tipos de ambulância. — O transporte de doentes por via terrestre pode ser efectuado com os seguintes tipos de ambulância:

5.1 — Tipo A — ambulância de transporte — todo o veículo identificado como tal, equipado para o transporte de doentes que dele necessitem por causas medicamente justificadas e cuja situação clínica não faça prever a necessidade de assistência durante o transporte.

Estes veículos podem ser do:

5.1.1 — Tipo A1 — ambulância de transporte individual, destinada ao transporte de um ou dois doentes em maca ou maca e cadeira de transporte;

5.1.2 — Tipo A2 — ambulância de transporte múltiplo, destinada ao transporte de até sete doentes em cadeiras de transporte ou em cadeiras de rodas.

5.2 — Tipo B — ambulância de socorro — todo o veículo identificado como tal cuja tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de suporte básico de vida destinadas à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte. 5.3 — Tipo C — ambulância de cuidados intensivos — todo o veículo identificado como tal cuja tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de suporte avançado de vida destinadas à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte.

6 — As características de cada tipo de ambulância, o pessoal técnico e o equipamento a utilizar variam em função da classificação prevista no número anterior.

7 — As ambulâncias do tipo B (ambulância de socorro) poderão actuar como ambulâncias de suporte avançado de vida desde que, para o efeito, sejam munidas dos meios humanos e recursos técnicos estabelecidos para as ambulâncias de cuidados intensivos.

(25)

9 — As ambulâncias só podem funcionar com tripulantes cuja formação obedeça aos requisitos estabelecidos neste Regulamento.

10 — O licenciamento das ambulâncias é da competência da Direcção-Geral de Viação, na sequência de vistoria realizada pelo INEM, que emite o respectivo certificado de vistoria. 10.1 — No caso de ambulâncias pertencentes às entidades referidas no n.º 1.3 o certificado de vistoria fica sujeito ao pagamento de 25% da taxa prevista na alínea b) do n.º 3.6.

10.2 - A vistoria de ambulâncias pertencentes a outras entidades faz-se no âmbito do processo previsto no n.º 3.6.

SECÇÃO II Características gerais

11 — Identificação exterior:

11.1 - As ambulâncias pertencentes a empresas privadas de transportes de doentes devem ser de cor branca.

11.2 — Devem possuir uma faixa reflectora que circunde o perímetro máximo da viatura. Na parte lateral e posterior da viatura, esta faixa deverá ter entre 10 cm e 15 cm de largura. Na parte frontal e a partir das portas da cabina de condução, a largura desta faixa poderá ser reduzida, gradualmente, até um mínimo de 5 cm.

Para as ambulâncias do tipo A1 e do tipo A2, esta faixa deve ser de cor vermelha e para as ambulâncias de tipo B e do tipo C, de cor azul.

11.3 — As ambulâncias do tipo A1, do tipo B e do tipo C devem ter inscrita a palavra «ambulância» na parte frontal da carroçaria (capô), legível por reflexão, e no terço superior da retaguarda do veículo. Nas ambulâncias do tipo A1, a palavra «ambulância» deve ser de cor vermelha e nas do tipo B e do tipo C, de cor azul. As ambulâncias do tipo A2 devem ter inscritas as palavras «transporte de doentes».

11.4 — A «estrela da vida», por ser propriedade do INEM, só pode figurar nas ambulâncias com a sua prévia e expressa autorização.

11.5 — O número nacional de emergência — 112 — deve figurar em ambos os painéis laterais das ambulâncias do tipo B e do tipo C, em cor azul.

11.6 — O nome da entidade proprietária e respectivo logótipo podem figurar, de forma discreta, nas portas da cabina de condução e na metade inferior de uma das portas da retaguarda, para as ambulâncias do tipo A1 e do tipo A2. Para as ambulâncias do tipo B e do tipo C, poderá ainda figurar, na parte superior dos painéis laterais da viatura e em cor azul, o nome da entidade proprietária.

11.7 — Nas ambulâncias não é permitida qualquer forma de publicidade, expressões e símbolos susceptíveis de dificultar a sua identificação.

11.8— As faixas de material reflector exterior das ambulâncias propriedade das entidades detentoras de corpos de bombeiros podem ser de cor branca.

12 — Sinalização luminosa:

12.1 — Ambulâncias do tipo A1 — devem possuir apenas dois sinalizadores de cor azul, visíveis em 360 º, colocados no canto anterior esquerdo e no canto posterior direito do tejadilho da viatura.

(26)

12.3 — Ambulâncias dos tipos B e C — devem dispor de quatro sinalizadores de cor azuis colocados nos quatro cantos do tejadilho ou uma barra horizontal de cor azul colocada de forma a permitir a identificação do veículo em 360º.

12.4 — A utilização de sinalizadores estroboscópicos, colocados abaixo do pára-brisas, está reservada às ambulâncias dos tipos B e C.

13 — Sinalização acústica:

13.1 — Ambulâncias do tipo A1 — devem estar equipadas com sinalização acústica, no mínimo bitonal, com uma potência máxima de 40 W.

13.2 — Ambulância do tipo A2 — não é permitida a utilização de qualquer dispositivo emissor de sinais sonoros previsto para veículos que transitem em prestação de socorro.

13.3 — Ambulâncias dos tipos B e C — devem dispor de sinalização acústica, no mínimo bitola, com uma potência até 100 W.

SECÇÃO III Características técnicas e sanitárias

14 — As ambulâncias, no que se refere a características e a requisitos técnicos, e consoante a sua tipologia, devem respeitar a norma europeia EN 1789, com as especificações constantes dos números seguintes desta secção.

15 — Compartimentos e divisórias:

15.1 — A carroçaria deve estar estruturalmente dividida em dois compartimentos distintos: a cabina de condução e a célula sanitária.

15.2 — Com excepção das ambulâncias do tipo A2, os compartimentos devem estar separados por uma divisória rígida e fixa.

16 — Cabina de condução:

16.1 — Na cabina de condução, para além do banco do condutor, só é permitido um outro banco, que não pode ser utilizado para o transporte de doentes.

16.2 — A cabina deve ser dotada de dispositivos de iluminação, ventilação e aquecimento independentes da célula sanitária.

16.3 — Deve existir um quadro ou uma área do painel de instrumentos que inclua todos os comandos de sinalização luminosa, acústica e dos projectores de busca.

16.4 — Deve existir uma lâmpada de «leitura de mapas» ao lado do passageiro. 17 — Célula sanitária:

17.1 — Acesso. — As ambulâncias do tipo A2 devem estar equipadas com um degrau recolhível ou retráctil e antiderrapante na porta lateral e ou na porta traseira e deverão dispor, ainda, de uma rampa ou de um elevador na parte traseira cuja inclinação não pode ser superior a 20B quando se destinem ao transporte de doentes em cadeira de rodas.

17.2 — Pontos de suporte no interior. — As ambulâncias do tipo A2 devem possuir pontos fixos de suporte facilmente acessíveis que constituam apoios para a movimentação dos doentes. 17.3 — Corredor de acesso. — As ambulâncias do tipo A2 devem dispor de um corredor de acesso ao(s) banco(s) colocado(s) à retaguarda.

17.4 — As ambulâncias dos tipos B e C só podem ter uma maca, a qual deve ser deslocável lateralmente para o eixo central longitudinal da célula.

(27)

SECÇÃO IV Equipamentos

18 — Os equipamentos mínimos de cada tipo de ambulância são os constantes dos quadros seguintes, nos quais o símbolo «×» indica equipamento que deve existir mas em quantidade a definir pela entidade detentora da ambulância.

QUADRO n.º 1

Equipamento de transporte e mobilização

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Maca principal 1 - 1 1

Maca ortopédica de remoção - - 1 1

Maca de vácuo - - 1 1 Cadeira de transporte 1 - 1 1 Maca de transferência 1 - 1 1 QUADRO n.º 2 Equipamento de imobilização Tipo de ambulância A1 A2 B C Colete de extracção - - 1 1

Plano duro longo completo com imobilizador de cabeça e cintos de segurança

- - 1 1

Conjunto de colares cervicais ou dispositivo de imobilização cervical

- - 1 1

Conjunto de talas para imobilização de membros - - 1 1

QUADRO n.º 3

Equipamento para diagnóstico

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Estetoscópio - - 1 1

Esfigmomanómetro aneróide - - 1 (b) 1

Oxímetro - - (a) 1 1

(28)

Termómetro 1 - 1 1

Lanterna para observação - - 1 1

Analisador de glicemia - - 1 1

Capnómetro - - - (a)1

(a) Opcional.

(b) Com braçadeiras nas medidas de 10 cm a 66 cm.

QUADRO n.º 4

Material de desinfecção e penso

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Lençóis para queimados - - X X

Material para tratamento de queimaduras - - X X

Material de limpeza e desinfecção de feridas X - X X Lavabo com água corrente, depósitos de águas limpas e sujas X - 1 1

QUADRO n.º 5

Equipamento para controlo da via aérea e ventilação

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Circuito fixo de oxigénio com capacidade mínima de 2000 l, redutor, debitómetro com capacidade máxima de pelo menos 15 l/min. e válvula de regulação de débito (c)

1 - 1 1

Tomada rápida suplementar - - 1 1

Oxigénio portátil com capacidade mínima de 400 l, redutor, debitómetro com capacidade máxima de pelo menos 15 l/min. e válvula de regulação de débito

1 1 1 1

Aspirador de secreções eléctrico portátil, com pressão de

aspiração regulável 1 - (a) 1 (a) 1

Laringoscópio com conjunto de lâminas - - - 1

Pinça de maguil adulto e pediátrica - - - 1

Tubos endotraqueais - - - X

Tubos orofaríngeos X - X X

Tubos nasofaríngeos - - X X

Máscara para ventilação boca-máscara com tomada de

(29)

Insuflador manual adulto e pediátrico, com as respectivas

máscaras 1 1 1 1

Ventilador volumétrico de transporte - - - 1

Sondas de aspiração X - X X

Sondas nasais X - X X

Cânulas de aspiração tipo Yankauer - - - X

Máscaras descartáveis para administração de oxigénio, com

prolongamento X - X X

Cânulas nasais descartáveis para administração de oxigénio,

com prolongamento X - X X

Nebulizador - - - 1

Kit cricotiroidotomia - - - 1

Kit de drenagem torácica - - - (b) 1

(a) Obrigatoriamente portátil e com acumulador de energia. (b) Opcional.

(c) As garrafas de oxigénio deverão ser colocadas no interior da célula sanitária.

QUADRO n.º 6

Equipamento cardiovascular

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Monitor-desfibrilhador portátil (a) - - - 1

Electrocardiógrafo de 12 derivações, portátil (a) - - - 1

Desfibrilhador automático (b) 1

Pacemaker externo (a) - - - 1

Material para acesso venoso: sistemas de soros, catéteres de punção venosa, seringas, agulhas intravenosas e intramusculares

- - - X

Equipamento para administração de infusões aquecidas até

37C 2C (c) - - - X

Seringa infusora volumétrica - - - 1

Suporte para soros 2 2 2

Manga de pressão - - - 1

(30)

(b) Apenas nas ambulâncias integradas no Programa de Desfibrilhação Automática Externa do INEM.

(c) Não tem de ser portátil.

QUADRO n.º 7 Material diverso Tipo de ambulância A1 A2 B C Coberturas isotérmicas 1 1 1 Lençóis descartáveis X X X

Sacos para vómito X X X X

Tina em forma de rim - - 1 1

Arrastadeira 1 - 1 1

Urinol 1 - 1 1

Contentor para cortantes 1 - 1 1

Luvas cirúrgicas estéreis - - X X

Luvas não estéreis disposable X X X X

Kit de partos - - 1 1

Sacos para cadáver - - 1 1

QUADRO n.º 8

Equipamento para protecção pessoal (por cada membro da equipa)

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Colete com reflectores X X X X

Luvas de protecção/pares - - X X

Capacete de protecção - - X X

(31)

QUADRO n.º 9

Equipamento para busca e protecção

Tipo de ambulância

A1 A2 B C

Corta-cintos de segurança 1 1 1 1

Triângulos/luzes de sinalização 1 1 1 1

Lanterna portátil com acumulador de energia 1 1 1 1

Extintor 1 1 1 1 QUADRO n.º 10 Equipamento de telecomunicações Tipo de ambulância A1 A2 B C Equipamento rádio 1 1 1 1

Intercomunicador entre o condutor e a célula sanitária 1 - 1 1

19 — Fármacos e solutos de perfusão. — Os fármacos e solutos de perfusão, por tipo de ambulância, são definidos pelo INEM em função dos protocolos terapêuticos vigentes.

20 — Quando aplicável, o equipamento deve estar disponível para todas as faixas etárias. 21 — O acondicionamento do material a utilizar, na ambulância ou em conjuntos portáteis, deve ser efectuado de forma a facilitar a sua rápida identificação, com base nas seguintes cores:

Vermelho — material de punção e administração de fármacos; Azul — material para controlo da via aérea;

Amarelo — material pediátrico; Verde — material para traumatologia.

22 — A arrumação do material e equipamento na célula sanitária deve ter em atenção o tipo de utilização a que se destina. Nas ambulâncias dos tipos B e C, o material destinado ao controlo da via aérea deve estar facilmente acessível ao elemento que ocupar o lugar sentado junto à cabeceira da maca.

23 — Deverão ser previstos os seguintes «conjuntos portáteis»: Controlo da via aérea — nas ambulâncias do tipo B;

Controlo avançado da via aérea — nas ambulâncias do tipo C;

Material de punção venosa e administração de fármacos — nas ambulâncias do tipo C; Material de desinfecção e penso — nas ambulâncias dos tipos B e C;

(32)

Material pediátrico — nas ambulâncias do tipo C.

CAPÍTULO III

Dos tripulantes e sua formação

SECÇÃO I Tripulantes

24 — Ambulâncias de transporte — tipo A:

24.1 — A tripulação das ambulâncias de transporte é constituída por dois elementos, sendo um simultaneamente o condutor.

24.2 — Os tripulantes das ambulâncias de transporte devem ter o curso de tripulante de ambulâncias de transporte, ministrado por organismos reconhecidos como idóneos pelo INEM para tal fim.

25 — Ambulâncias de socorro — tipo B:

25.1 — A tripulação das ambulâncias de socorro é constituída por dois elementos, sendo um simultaneamente o condutor.

25.2 — Pelo menos um dos elementos da tripulação deve possuir obrigatoriamente o curso de tripulante de ambulância de socorro, ministrado pelo INEM ou por organismos por si reconhecidos como idóneos, que assume a chefia da tripulação e não pode exercer a função de condutor.

25.3 — O outro elemento deve ter, pelo menos, o curso de tripulante de ambulância de transporte.

26.1 — A tripulação das ambulâncias de cuidados intensivos é constituída por três elementos, sendo um simultaneamente o condutor.

26.2 — Um dos dois outros elementos deve ser um médico com formação específica em técnicas de suporte avançado de vida.

26.3 — O terceiro elemento da tripulação pode ser um enfermeiro ou um indivíduo habilitado com o curso de tripulante de ambulância de socorro.

26.4 — A utilização do equipamento destinado ao suporte avançado de vida é da exclusiva responsabilidade do médico.

SECÇÃO II Formação

27 — Curso para tripulante de ambulância de transporte:

27.1 - O curso para tripulante de ambulância de transporte é um curso teóricoprático com a duração mínima de trinta e cinco horas.»

27.2 — A definição do programa do curso é da responsabilidade do INEM.

27.3 — Os tripulantes habilitados com este curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e curso de recertificação de três em três anos, com a duração mínima de catorze horas.

28 — Curso para tripulante de ambulância de socorro:

28.1 — O curso de tripulante de ambulância de socorro é um curso teóricoprático com a duração mínima de duzentas e dez horas.

(33)

28.3 — Os tripulantes habilitados com este curso ficam sujeitos, obrigatoriamente, a exame e a curso de recertificação de três em três anos, com duração de trinta e cinco horas

29 — Certificado de formação:

29.1 — O aproveitamento nos cursos referidos nos nºs 27 e 28 é certificado através de diploma emitido pela entidade formadora e de um cartão individual emitido pelo INEM.

29.2 — O tripulante deve ser portador do cartão sempre que estiver no exercício das suas funções.

SECÇÃO III Fardamentos

30 — O regulamento de fardas dos tripulantes de ambulâncias, com excepção dos pertencentes a associações ou corpos de bombeiros, é aprovado pelo INEM.

CAPÍTULO IV Da fiscalização

31 - Compete ao INEM a fiscalização da actividade privada de transporte de doentes, bem como a instrução dos procedimentos conducentes à eventual aplicação de sanções.

31.1 - A fiscalização desta actividade poderá ser delegada nas ARS de forma a torná-la mais eficaz.

32 - Constituem contra-ordenações, puníveis com coimas de (euro) 1000 a (euro) 3000, para pessoas singulares, e até ao limite de (euro) 25000, para pessoas colectivas:

a) O exercício sem alvará da actividade de transporte de doentes;

b) A utilização para outros fins de veículos afectos ao transporte de doentes; c) A utilização, na actividade de transporte de doentes, de veículos não licenciados; d) O incumprimento do regime de inspecção periódica dos veículos;

e) A violação dos condicionamentos previstos no capítulo II do presente Regulamento; f) O não cumprimento do disposto na secção I do capítulo III do presente Regulamento. 32.1 - A tentativa e a negligência são puníveis.

32.2 - A aplicação das coimas resultantes do processo de contra-ordenação é da competência do conselho de direcção do INEM.

33 - A afectação do produto das coimas faz-se da seguinte forma: a) 60% para o Estado;

b) 40% para a entidade competente para a aplicação da coima, constituindo receita própria. 34 - O alvará será cassado:

a) Se o titular não iniciar a exploração no prazo de um ano a contar da data de emissão do alvará;

b) Se deixarem de se verificar os requisitos previstos no n.º 2 do capítulo I do presente Regulamento;

(34)

35 - Independentemente do processamento das contra-ordenações e da aplicação das coimas, o INEM pode notificar a entidade licenciada para suspender, no prazo fixado para o efeito, as actividades desenvolvidas em violação do disposto no presente Regulamento.

35.1 - Caso o incumprimento persista, deve o INEM cancelar a licença e interditar o exercício da actividade por um período até dois anos

CAPÍTULO V Norma transitória

36 - As normas relativas à instrução dos procedimentos de concessão de alvará previstas neste Regulamento não se aplicam aos procedimentos pendentes à entrada em vigor desta portaria, os quais continuam a reger-se pelas disposições do regulamento aprovado pela Portaria n.º 439/93, de 27 de Abril.

(35)

ANEXO 18

O Código da Estrada de 1954 e o seu regulamento geral eram, ao tempo da sua entrada em vigor, diplomas tecnicamente correctos, coerentes, bem redigidos e bem sistematizados. A evolução do próprio trânsito trouxe, porém, consigo, e sempre em medida crescente, a necessidade de proceder a inúmeras alterações naqueles textos, ou de os completar, conduzindo a uma situação em que o Código convivia com uma considerável legislação avulsa e com vasta regulamentação, nem sempre com ele facilmente compagináveis, tornando insegura e difícil a interpretação do normativo vigente.

Tornava-se, portanto, necessário proceder à sua reforma e para tanto se lançou um processo de estudo amplamente participado por todas as entidades, públicas ou privadas, que, por estarem ligadas de um modo particular ao trânsito nas vias públicas, podiam, como vieram a fazer, dar aos trabalhos preparatórios contributos decisivos.

Com a aprovação do presente Código pretende-se, fundamentalmente, uma actualização das regras jurídicas aplicáveis ao trânsito nas vias públicas, sem proceder a uma alteração radical, que não se mostra nem necessária, nem conveniente, nem, porventura, possível.

É bem certo que, na perspectiva da segurança rodoviária, a referida evolução do trânsito impõe, de um modo geral, maior precisão e rigor nas regras de comportamento nas vias públicas, a fim de, por esse modo, contrabalançar os maiores perigos que a evolução das condições do trânsito trazem consigo.

Todavia, é importante salientar que, nos seus esteios fundamentais, a regulamentação do trânsito permanece estável e, por outro lado, no atinente aos aspectos que mais directa e sensivelmente sofreram o embate da acentuada mutação das condições físicas e técnicas do trânsito, foi-se procedendo à alteração da regulamentação vigente.

Além de introduzir as inovações necessárias, havia, por isso, sobretudo, que proceder à estratificação dessa paulatina evolução da regulamentação do trânsito, procurando conseguir a sua integração num quadro sistemático tanto quanto possível estável, harmónico e coerente e lançando, dessa forma, bases sólidas para a sua evolução futura.

Foi com essa perspectiva que se equacionou e procurou resolver a complexa questão das fontes formais das regras de trânsito.

O trânsito começou por ser objecto de normas de nível regulamentar e só em 1928 veio a ser objecto de legislação, a que, por uso a que não será fácil reagir, se chamou, entre nós, Código da Estrada. Como, desde que essa opção foi assumida, sempre repugnou a inclusão no mesmo diploma de toda a regulamentação geral do trânsito, conviveram com o Código, num equilíbrio sempre discutível e bastante instável, um extenso e complexo regulamento geral do trânsito e uma pluralidade de regulamentos avulsos.

Aceitando a separação - até para evitar o mal, ainda maior, que consiste num regulamento com forma legislativa -, procurou-se a única solução plausível: a de verter no Código apenas as regras jurídicas fundamentais que, interessando à generalidade das pessoas, poucas perspectivas de evolução futura apresentem e relegar para regulamento as questões que interessem sobretudo à actividade administrativa, relativas à elaboração de registos e à emissão de certos documentos, ou à construção dos veículos, bem como aquelas cuja índole pormenorizada ou iminentemente técnica façam esperar a sua instabilidade futura.

Assim:

No uso da autorização legislativa conferida pelo artigo 1.º da Lei n.º 63/93, de 21 de Agosto, e nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

(36)

Artigo 1.º

É aprovado o Código da Estrada, cujo texto se publica em anexo ao presente decreto-lei e dele é parte integrante.

Artigo. 2.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo. 3.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo 4.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo 5.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo 6.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo 7.º

(Revogado pelo DL n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro) Artigo 8.º

Os artigos 1.º a 3.º do presente diploma entrarão em vigor no dia 1 de Outubro de 1994. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 10 de Fevereiro de 1994. - Aníbal António Cavaco Silva - Manuel Dias Loureiro - Eduardo de Almeida Catroga - Luís Francisco Valente de Oliveira - Álvaro José Brilhante Laborinho Lúcio - Luís Fernando Mira Amaral - Joaquim Martins Ferreira do Amaral - Adalberto Paulo da Fonseca Mendo - Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes.

Promulgado em 16 de Março de 1994. Publique-se.

O Presidente da República, MÁRIO SOARES. Referendado em 18 de Março de 1994.

(37)

CÓDIGO DA ESTRADA TÍTULO

Disposições gerais CAPÍTULO Princípios gerais

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 162/2001, de 22/05

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05 -2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01 -3ª versão: DL n.º 162/2001, de 22/05 -4ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09 Artigo 2.º Âmbito de aplicação

1 - O disposto no presente Código é aplicável ao trânsito nas vias do domínio público do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais.

2 - O disposto no presente diploma é também aplicável nas vias do domínio privado, quando abertas ao trânsito público, em tudo o que não estiver especialmente regulado por acordo celebrado entre as entidades referidas no número anterior e os respectivos proprietários.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 3.º

Liberdade de trânsito

1 - Nas vias a que se refere o artigo anterior é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação complementar.

2 - As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias.

3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

4 - Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é sancionado com coima de (euro) 300 a (euro) 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

(38)

- DL n.º 44/2005, de 23/02 -3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 4.º

Ordens das autoridades

1 - O utente deve obedecer às ordens legítimas das autoridades com competência para regular e fiscalizar o trânsito, ou dos seus agentes, desde que devidamente identificados como tal. 2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 120 a (euro) 600, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

3 - Quem desobedecer ao sinal regulamentar de paragem das autoridades referidas no n.º 1 é sancionado com coima de (euro) 500 a (euro) 2500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

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Artigo 5.º Sinalização

1 - Nos locais que possam oferecer perigo para o trânsito ou em que este deva estar sujeito a restrições especiais e ainda quando seja necessário dar indicações úteis, devem ser utilizados os respectivos sinais de trânsito.

2 - Os obstáculos eventuais devem ser sinalizados por aquele que lhes der causa, por forma bem visível e a uma distância que permita aos demais utentes da via tomar as precauções necessárias para evitar acidentes.

3 - Não podem ser colocados nas vias públicas ou nas suas proximidades quadros, painéis, anúncios, cartazes, focos luminosos, inscrições ou outros meios de publicidade que possam confundir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento ou a visibilidade nas curvas, cruzamentos ou entroncamentos, ou ainda perturbar a atenção do condutor, prejudicando a segurança da condução.

4 - Quem infringir o disposto no n.º 2 é sancionado com coima de (euro) 100 a (euro) 500. 5 - Quem infringir o disposto no n.º 3 é sancionado com coima de (euro) 700 a (euro) 3500, podendo ainda os meios de publicidade em causa ser mandados retirar pela entidade competente.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

(39)

Artigo 6.º Sinais

1 - Os sinais de trânsito são fixados em regulamento onde, de harmonia com as convenções internacionais em vigor, se especificam as formas, as cores, as inscrições, os símbolos e as dimensões, bem como os respectivos significados e os sistemas de colocação.

2 - As inscrições constantes nos sinais são escritas em português, salvo o que resulte das convenções internacionais.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

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-1ª Versão: DL n.º 114/94, de 03/05

Artigo 7.º

Hierarquia entre prescrições

1 - As prescrições resultantes dos sinais prevalecem sobre as regras de trânsito. 2 - A hierarquia entre as prescrições resultantes da sinalização é a seguinte:

1.º Prescrições resultantes de sinalização temporária que modifique o regime normal de utilização da via;

2.º Prescrições resultantes dos sinais luminosos; 3.º Prescrições resultantes dos sinais verticais; 4.º Prescrições resultantes das marcas rodoviárias.

3 - As ordens dos agentes reguladores do trânsito prevalecem sobre as prescrições resultantes dos sinais e sobre as regras de trânsito.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

CAPÍTULO II

Restrições à circulação

Artigo 8.º

Realização de obras e utilização das vias públicas para fins especiais

1 - A realização de obras nas vias públicas e a sua utilização para a realização de actividades de carácter desportivo, festivo ou outras que possam afectar o trânsito normal só é permitida desde que autorizada pelas entidades competentes.

2 - O não cumprimento das condições constantes da autorização concedida nos termos do número anterior é equiparado à sua falta.

3 - Quem infringir o disposto no n.º 1 ou não cumprir as condições constantes da autorização nele referida é sancionado com coima de (euro) 700 a (euro) 3500.

(40)

4 - Os organizadores de manifestação desportiva envolvendo automóveis, motociclos, triciclos ou quadriciclos em violação ao disposto no n.º 1 são sancionados com coima de (euro) 700 a (euro) 3500 se se tratar de pessoas singulares ou com coima de (euro) 1000 a (euro) 5000 se tratar de pessoas colectivas, acrescida de (euro) 150 por cada um dos condutores participantes ou concorrentes.

5 - Os organizadores de manifestação desportiva envolvendo veículos de natureza diversa da referida no número anterior em violação ao disposto no n.º 1 são sancionados com coima de(euro) 450 a (euro) 2250 ou de (euro) 700 a (euro) 3500, consoante se trate de pessoas singulares ou colectivas, acrescida de (euro) 50 por cada um dos condutores participantes ou concorrentes.

6 - Os organizadores de manifestação desportiva envolvendo peões ou animais em violação ao disposto no n.º 1 são sancionados com coima de (euro) 300 a (euro) 1500, acrescida de (euro) 30 por cada um dos participantes ou concorrentes.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 9.º

Suspensão ou condicionamento do trânsito

1 - A suspensão ou condicionamento do trânsito só podem ser ordenados por motivos de segurança, de emergência grave ou de obras ou com o fim de prover à conservação dos pavimentos, instalações e obras de arte e podem respeitar apenas a parte da via ou a veículos de certa espécie, peso ou dimensões.

2 - A suspensão ou condicionamento de trânsito podem, ainda, ser ordenados sempre que exista motivo justificado e desde que fiquem devidamente asseguradas as comunicações entre os locais servidos pela via.

3 - Salvo casos de emergência grave ou de obras urgentes, o condicionamento ou suspensão do trânsito são publicitados com a antecedência fixada em regulamento.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

Artigo 10.º

Proibição temporária ou permanente da circulação de certos veículos

1 - Sempre que ocorram circunstâncias anormais de trânsito, pode proibir-se temporariamente, por regulamento, a circulação de certas espécies de veículos ou de veículos que transportem certas mercadorias.

2 - Pode ainda ser condicionado por regulamento, com carácter temporário ou permanente, em todas ou apenas certas vias públicas, o trânsito de determinadas espécies de veículos ou dos utilizados no transporte de certas mercadorias.

(41)

3 - A proibição e o condicionamento referidos nos números anteriores são precedidos de divulgação através da comunicação social, distribuição de folhetos nas zonas afectadas, afixação de painéis de informação ou outro meio adequado.

4 - Quem infringir a proibição prevista no n.º 1 ou o condicionamento previsto no n.º 2 é sancionado com coima de (euro) 150 a (euro) 750, sendo os veículos impedidos de prosseguir a sua marcha até findar o período em que vigora a proibição.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

TÍTULO II

Do trânsito de veículos e animais CAPÍTULO I

Disposições comuns SECÇÃO I

Regras gerais

Artigo 11.º

Condução de veículos e animais

1 - Todo o veículo ou animal que circule na via pública deve ter um condutor, salvo as excepções previstas neste Código.

2 - Os condutores devem, durante a condução, abster-se da prática de quaisquer actos que sejam susceptíveis de prejudicar o exercício da condução com segurança.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 12.º Início de marcha

1 - Os condutores não podem iniciar ou retomar a marcha sem assinalarem com a necessária antecedência a sua intenção e sem adoptarem as precauções necessárias para evitar qualquer acidente.

(42)

2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

Artigo 13.º

Posição de marcha

1 - O trânsito de veículos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem e o mais próximo possível das bermas ou passeios, conservando destes uma distância que permita evitar acidentes.

2 - Quando necessário, pode ser utilizado o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassar ou mudar de direcção.

3 - Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300, salvo o disposto no número seguinte.

4 - Quem circular em sentido oposto ao estabelecido é sancionado com coima de (euro) 250 a (euro) 1250.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 14.º

Pluralidade de vias de trânsito

1 - Sempre que, no mesmo sentido, sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito, este deve fazer-se pela via de trânsito mais à direita, podendo, no entanto, utilizar-se outra se não houver lugar naquela e, bem assim, para ultrapassar ou mudar de direcção.

2 - Dentro das localidades, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino, só lhes sendo permitida a mudança para outra, depois de tomadas as devidas precauções, a fim de mudar de direcção, ultrapassar, parar ou estacionar.

3 - Ao trânsito em rotundas, situadas dentro e fora das localidades, é também aplicável o disposto no número anterior, salvo no que se refere à paragem e estacionamento.

4 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

(43)

- DL n.º 44/2005, de 23/02 -3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 15.º

Trânsito em filas paralelas

1 - Sempre que, existindo mais de uma via de trânsito no mesmo sentido, os veículos, devido à intensidade da circulação, ocupem toda a largura da faixa de rodagem destinada a esse sentido, estando a velocidade de cada um dependente da marcha dos que o precedem, os condutores não podem sair da respectiva fila para outra mais à direita, salvo para mudar de direcção, parar ou estacionar.

2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 120 a (euro) 600.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

1 - Nos cruzamentos, entroncamentos e rotundas o trânsito faz-se de forma a dar a esquerda à parte central dos mesmos ou às placas, postes, ilhéus direccionais ou dispositivos semelhantes existentes, desde que se encontrem no eixo da faixa de rodagem de que procedem os veículos.

2 - Quando na faixa de rodagem exista algum dos dispositivos referidos no n.º 1, o trânsito, sem prejuízo do disposto nos artigos 13.º e 14.º, faz-se por forma a dar-lhes a esquerda, salvo se se encontrarem numa via de sentido único ou na parte da faixa de rodagem afecta a um só sentido, casos em que o trânsito se pode fazer pela esquerda ou pela direita, conforme for mais conveniente.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 17.º

Bermas e passeios

1 - Os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local.

2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

(44)

- DL n.º 2/98, de 03/01 - DL n.º 265-A/2001, de 28/09 - DL n.º 44/2005, de 23/02 -1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05 -2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01 -3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09 Artigo 18.º

Distância entre veículos

1 - O condutor de um veículo em marcha deve manter entre o seu veículo e o que o precede a distância suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade deste.

2 - O condutor de um veículo em marcha deve manter distância lateral suficiente para evitar acidentes entre o seu veículo e os veículos que transitam na mesma faixa de rodagem, no mesmo sentido ou em sentido oposto.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Consultar versões anteriores deste artigo:

-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

Artigo 19.º

Visibilidade reduzida ou insuficiente

Para os efeitos deste Código e legislação complementar, considera-se que a visibilidade é reduzida ou insuficiente sempre que o condutor não possa avistar a faixa de rodagem em toda a sua largura numa extensão de, pelo menos, 50 m.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 20.º

Veículos de transporte colectivo de passageiros

1 - Nas localidades, os condutores devem abrandar a sua marcha e, se necessário, parar, sempre que os veículos de transporte colectivo de passageiros retomem a marcha à saída dos locais de paragem.

2 - Os condutores de veículos de transporte colectivo de passageiros não podem, no entanto, retomar a marcha sem assinalarem a sua intenção imediatamente antes de a retomarem e sem adoptarem as precauções necessárias para evitar qualquer acidente.

(45)

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

SECÇÃO II

Sinais dos condutores

Artigo 21.º

Sinalização de manobras

1 - Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção.

2 - O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.

Contém as alterações dos seguintes diplomas: - DL n.º 2/98, de 03/01

- DL n.º 265-A/2001, de 28/09

- DL n.º 44/2005, de 23/02

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-1ª versão: DL n.º 114/94, de 03/05

-2ª versão: DL n.º 2/98, de 03/01

-3ª versão: DL n.º 265-A/2001, de 28/09

Artigo 22.º Sinais sonoros

1 - Os sinais sonoros devem ser breves.

2 - Só é permitida a utilização de sinais sonoros: a) Em caso de perigo iminente;

b) Fora das localidades, para prevenir um condutor da intenção de o ultrapassar e, bem assim, nas curvas, cruzamentos, entroncamentos e lombas de visibilidade reduzida.

3 - Exceptuam-se do disposto nos números anteriores os sinais de veículos de polícia ou que transitem em prestação de socorro ou de serviço urgente de interesse público. 4 - As características dos dispositivos emissores dos sinais sonoros são fixadas em regulamento.

5 - Nos veículos de polícia e nos veículos afectos à prestação de socorro ou de serviço urgente de interesse público podem ser utilizados avisadores sonoros especiais, cujas características e condições de utilização são fixadas em regulamento.

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