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Noções de Neonatologia

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Academic year: 2021

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Quem é o RN?

• Recém nascido corresponde a criança desde o nascimento até o 28 dia de vida.

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Neonatologia

Tem por finalidade a assistência ao recém-nascido, bem como a pesquisa clínica, sendo sua principal meta a redução da mortalidade e morbidade

perinatais e a procura da sobrevivência do recém-nascido nas melhores condições funcionais possíveis.

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Vida intrauterina

• Mãe • Placenta • feto • Por difusão: • Nutrientes • O2 • Anticorpos

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Nascimento

• O neonato precisam assumir funções vitais que antes eram realizadas pela placenta.

• Período de Transição • Primeiras 24 hs

• Adaptação do neonato da vida intrauterina para a vida

extrauterina.

• qEngloba alterações em TODOS os sistemas corporais.

• Expõe o RN a estímulos externos.

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Adaptação do Neonato

• “O nascimento dá início a um período crítico de 24 horas, chamado de

período de transição, que engloba a adaptação do neonato da vida intrauterina para a vida extrauterina.

• Para sobreviver fora do útero, o neonato precisa atravessar com

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Adaptação do Neonato

• O período de transição impõe alterações em todos os sistemas corporais e expõe o recém-nascido a uma ampla variedade de estímulos externos.”

(Carole Kenner, 2001).

• As condições que impedem uma adaptação bem sucedida à vida extra-uterina impõem uma séria ameaça ao Rn e a equipe de enfermagem.

• As estatísticas refletem a dificuldade dessa tarefa: a mortalidade é maior durante esse período do que em qualquer outra época; 67% de todas as mortes infantis (aquelas que ocorrem no primeiro ano de vida) acontecem durante o período neonatal (os primeiros 28 dias de vida).

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Características Biológicas da adaptação

• Ajustes fisiológicos cruciais ocorrem em todos os sistemas corporais após o nascimento.

A - Sistema Cardiovascular

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• Presença de placenta – fornecendo oxigênio

• Ducto venoso – Desvio entre as duas veias – Impede que o oxigênio seja consumido no fígado. É um atalho para que haja suprimento

adequado para os órgãos vitais. Está entre a veia umbilical e veia cava inferior.

• Forame oval – entre os dois átrios – Um atalho para que o sangue chegue logo no ventrículo esquerdo para que seja levado ao corpo rapidamente.

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A - Sistema Cardiovascular

• Para garantir a sobrevivência do neonato, a circulação fetal precisa se converter em circulação neonatal durante o período de transição. A

circulação fetal envolve quatro características anatômicas únicas que desviam a maior parte do sangue para fora do fígado e dos pulmões.

• A placenta serve como um órgão de troca através do qual o feto absorve oxigênio, nutrientes e outras substâncias e excreta resíduos (como o dióxido de carbono).

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• O ducto venoso liga a veia cava

inferior à veia umbilical, permitindo que a maior parte do sangue da

placenta contorne o fígado.

• O forame oval e o ducto arterioso

dirigem a maior parte do sangue para fora do circuito pulmonar. Embora

uma pequena parte do sangue arterial pulmonar entre no circuito pulmonar para perfundir os pulmões, o ducto arterioso desvia a maior parte para a aorta para suprir o tronco e os

membros inferiores de oxigênio e nutrientes.

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DUCTO ARTERIOSO

• Situa-se entre a artéria pulmonar e a crossa da aorta. Por ele, o sangue venoso da artéria pulmonar é desviado parcialmente dos pulmões os quais durante a vida fetal ainda não são funcionantes.

• O sangue drena então para a aorta, para ser encaminhado para a artéria umbilical que se dirige para a placenta, onde é reoxigenado e libertado dos produtos finais do metabolismo tecidual. Volta ao feto pelas veias umbilicais.

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DUCTO VENOSO

• É um vaso sanguíneo fetal.

• Estabelece no feto a

comunicação entre a veia porta esquerda e a veia cava inferior,

obliterando-se total ou

parcialmente, após o

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Forame oval

• É um orifício no septo entre os dois átrios cardíacos direito e esquerdo. Esse forame ocorre apenas na vida fetal e funciona como uma passagem do sangue vindo da veia umbilical, mais oxigenado, pelo átrio direito para o átrio esquerdo • O sangue no átrio esquerdo não

retorna para o átrio direito, já que o septum primum funciona como uma válvula e oclui o forame no momento em que o átrio esquerdo se contrai.

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• Normalmente tal abertura fecha-se horas antes do parto ou nos

primeiros dias de vida do recém-nascido, quando os pulmões tornam-se funcionais, a pressão pulmonar diminui e a pressão atrial esquerda excede à direita.

• Isso comprime o septum primum contra o septum secundum, fechando o orifício. Após a fusão dos septos, fica como um

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Volume Sanguíneo

O volume sanguíneo do Rn a termo varia de 80 a 90 ml/kg em contraste com o volume de sangue do Rn prematuro que varia de 90 a 105 ml/kg.

O volume depende da quantidade de sangue transferida pela placenta após o parto.

O clampeamento tardio do cordão aumenta o volume em até 100 ml, possivelmente aumentando a frequência cardíaca a frequência respiratória e a pressão arterial sistólica.

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Resposta

• 1 - VEIA UMBILICAL • 2 - DUCTO VENOSO • 3 - FORAME OVAL

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1-A adaptação à vida extrauterina envolve algumas alterações no

sistema circulatório do recém-nascido pelo fato de cessar a circulação placentária e a dos pulmões começarem a funcionar. A transição da circulação fetal para pós-natal envolve o fechamento funcional dos shunts fetais: ducto arterial, ducto venoso e forame oval.

Normalmente, o forame oval se fecha quando a pressão • A.do átrio direito excede à do átrio esquerdo.

• B.do átrio esquerdo excede à do átrio direito.

• C.a artéria aorta excede à pressão da artéria pulmonar. • D.a artéria pulmonar excede à pressão da artéria aorta.

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2-O sangue pobre em O2 acaba fluindo para a placenta pela via da

• A-veia umbilical. • B-artéria umbilical. • C-veia cava inferior. • D-veia cava superior. • E-aorta segmentada.

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3-Recém-nascido a termo, apresentando boa vitalidade, logo após parto vaginal, choro forte e tônus vigoroso. Pré-natal completo e sem

intercorrências. Que conduta deve ser seguida pelo pediatra após a saída completa do bebê?

• a) Colocar o bebê em contato imediato com a mãe e orientar o clampeamento tardio do cordão umbilical (1 a 3 minutos).

• b) Clampeamento imediato do cordão umbilical.

• c) Levar o bebê ao berço aquecido, para avaliação detalhada, distante da mãe.

• d) Iniciar estímulo tátil com fricção dos pés e do dorso. • e) Iniciar ventilação com balão e máscara.

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• Logo após o parto e nos primeiros dias de vida, o recém-nascido precisa se adaptar a um ambiente totalmente diferente do que se encontrava no ambiente uterino. Dentre essas adaptações, ocorrem importantes alterações no sistema circulatório, tais como:

• 1) a circulação pulmonar fetal oferece baixa resistência para permitir a circulação sanguínea abundante, facilitando as trocas gasosas no ambiente uterino.

• 2) o ducto venoso funciona como atalho conectando a veia umbilical com a veia cava inferior.

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• A circulação do sangue durante a fase embrionária e fetal é distinta daquela presente na vida pós-fetal, em que alguns elementos anatômicos vasculares

obliteram-se. Na hipertensão arterial pulmonar própria do recém-nascido, quais as estruturas que, pela elevada pressão no território vascular pulmonar,

permitem shunts com o mesmo direcionamento que na circulação fetal, ocasionando hipóxia?

a) ( ) Ducto venoso e veia ázigos b) ( ) Canal arterial e veia umbilical c) ( ) Veia umbilical e forame oval

d) ( ) Artérias umbilicais e canal arterial e) ( ) Forame oval e canal arterial

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• O DUCTO ARTERIAL é uma estrutura funcionalmente importante

durante o período fetal. No adulto, este ducto se transforma num curto cordão fibroso, o ligamento arterial. Onde está situado tal ligamento?

a) entre a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda b) entre o tronco braquiocefálico e a carótida comum esquerda c) entre as duas carótidas comuns, direita e esquerda

d) entre a veia pulmonar esquerda e a artéria pulmonar esquerda e) entre a artéria pulmonar esquerda e a aorta

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B – Sistema Respiratório

• Entre as semanas 24 a 30 de gestação, os pneumócitos II (células alveolares), começam a secreção limitada de surfactante.

• O surfactante é um fosfolipídio que diminui a tensão superficial dos fluidos pulmonares e evita o colapso alveolar ao final da expiração.

• A redução da tensão da superfície dos alvéolos facilita as trocas gasosas, diminuindo as pressões de insuflação necessárias para a abertura das vias respiratórias, melhora a complacência pulmonar e diminui o trabalho respiratório.

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o frasco de 200 mg de surfactante importado custa

em média R$ 600,00.

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• Curosurf ® alfa poractante surfactante de origem Porcina

• Formas farmacêuticas e apresentações: Suspensão estéril para aplicação única para administração intra-traqueal ou intrabronquial.

• Frascos com 1,5 ml, contendo 120 mg da fração fosfolipídica de pulmão porcino. • Frascos com 3,0 ml, contendo 240 mg da fração fosfolipídica de pulmão porcino. • Composição completa: Cada frasco com 1,5 ml contém: Ingredientes ativos: fração

fosfolipídica de pulmão porcino ... 120 mg

• Excipientes: cloreto de sódio e água para injeção. Cada frasco com 3,0 ml contém: Ingredientes ativos: fração fosfolipídica de pulmão porcino ... 240 mg

• Excipientes: cloreto de sódio e água para injeção.

• Curosurf® é um surfactante natural preparado a partir de pulmões de porcinos, contendo quase que exclusivamente lípides polares, principalmente fosfatidilcolina (aproximadamente 70% do conteúdo total de fosfolípides) e aproximadamente 1% de proteínas específicas hidrofóbicas de baixo peso molecular SP-B e SP-C

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• Curosurf® foi desenvolvido para compensar essa deficiência do surfactante pulmonar endógeno através da administração de surfactante exógeno na intimidade das vias aéreas baixas. As

propriedades de superfície de Curosurf® favorecem a sua distribuição uniforme nos pulmões e a difusão pelas interfaces ar-líquido nos

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• Crianças prematuras tratadas com Curosurf® (uma dose única de 2,5 ml/kg equivalente a 200 mg/kg de fosfolípides) apresentaram uma melhora rápida e dramática da oxigenação, com redução da FiO2, aumento da PaO2 e das relações PaO2/FiO2 e da a/APO2; houve redução da taxa de mortalidade e da incidência de complicações

pulmonares importantes. A administração de uma segunda ou uma terceira dose de 100 mg/kg demonstrou uma redução suplementar na incidência de pneumo-tórax e da taxa de mortalidade.

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Instalação da respiração neonatal

• A medida que o tórax do Rn se comprime através do canal vaginal, a compressão força pra fora cerca de 1/3 do líquido pulmonar através do nariz e boca.

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Estímulo respiratório

• Em resposta a vários estímulos, o Rn realiza a primeira respiração dentro de 20 segundos após o parto.

• A asfixia é o estímulo mais importante para a respiração do neonato. Contudo, como mostra o quadro abaixo, outros estímulos bioquímicos também entram em ação, bem como vários fatores mecânicos, térmicos e sensoriais.

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Função respiratória neonatal

A frequência respiratória varia no primeiro dia, estabilizando-se nas primeiras 24h após o nascimento.

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C – Sistema Hematopoiético

• Tal como os outros sistemas corporais, o sistema hematopoiético não está totalmente desenvolvido ao nascimento.

• As características hematológicas que garantiram a oxigenação tissular adequada intra-útero precisam ser substituídas por alguns elementos mais maduros após o nascimento.

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D – Sistema Hepático

É responsável pela liberação da bilirrubina, pela coagulação sanguínea,

pelo metabolismo dos carboidratos e pelo armazenamento de ferro – é imaturo. Em circunstâncias normais, ele funciona adequadamente.

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Liberação da bilirrubina

• A bilirrubina (pigmento biliar amarelo) é um subproduto da degradação das hemácias. A bilirrubina liga-se a albumina plasmática e é insolúvel em água (bilirrubina indireta ou não conjugada).

• A bilirrubina indireta precisa ser conjugada convertida em bilirrubina direta para ser excretada. A conjugação ocorre no fígado.

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• Este átomo de ferro do grupo heme exerce a função de ligação com o oxigênio nas células. Por exemplo, as hemácias do nosso corpo

contêm hemoglobina e são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões até as células.

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• A albumina é a proteína mais presente no plasma, a parte líquida

do sangue. Impede que a água saia dos vasos sanguíneos e transporta hormônios, vitaminas, medicamentos e outras substâncias. É

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• A bilirrubina é produto da degradação do grupo heme, que está presente em maior quantidade na hemoglobina.

Quando hemácias velhas passam pelo baço, macrófagos as fagocitam e metabolizam o heme em bilirrubina não conjugada, ou indireta, que não é solúvel em água.

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Existem dois tipos principais de bilirrubina que

podem ser medidos com este exame:

• Bilirrubina indireta ou não conjugada: é a substância que se forma no momento da destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que

depois é transportada para o fígado. Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando existe alguma

condição envolvendo as hemácias, como a anemia hemolítica, por exemplo;

• Bilirrubina direta ou conjugada: corresponde à conjugação entre a bilirrubina e o ácido glicurônico, um açúcar, no fígado. A bilirrubina direta sofre ação da bile no intestino, sendo eliminada na forma de urobilinogênio ou estercobilinogênio. Assim, a concentração de

bilirrubina direta está alterada quando há alguma lesão hepática ou obstrução biliar.

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• Moléculas lipossolúveis, que não podem ser eliminadas na urina ou bile (soluções aquosas), devem reagir com ácido glicurônico, para que sua excreção ocorra. Esse processo que ocorre no fígado é

conhecido como conjugação com o ácido glicurônico. A difusão da bilirrubina também segue este processo

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Icterícia Fisiológica

• Se a bilirrubina não conjugada se acumular mais rapidamente do que

o fígado pode eliminá-la, o Rn pode desenvolver uma coloração

amarela conhecida como icterícia. A eliminação lenta ou ineficaz da bilirrubina resulta em algum grau de icterícia em cerca de 50% dos Rn a termo e 80% dos recém-nascidos prematuros.

• Fatores que podem aumentar o risco de hiperbilirrubinemia não conjugada: asfixia, estresse ao frio, hipoglicemia, ingestão materna de salicilatos

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• Poderá ocorrer icterícia se o fígado não processar glóbulos vermelhos de modo eficiente, pois eles quebram. É normal em recém-nascidos saudáveis e geralmente desaparece por conta própria. Em outras idades, pode sinalizar uma infecção ou doença hepática.

• Os sintomas incluem amarelamento da pele e do branco dos olhos.

• Alguns recém-nascidos podem necessitar de terapia de luz por um ou dois dias. Em outros casos, o tratamento envolve tratar a causa

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• A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes do período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia. Sobre a icterícia neonatal, indique a assertiva correta.

• A.O tratamento de escolha para os diferentes tipos de icterícia neonatal é a exsanguineotransfusão, tendo em vista sua alta eficácia em um curto

período de tempo.

• B.A icterícia pode ser fisiológica ou patológica, a depender da forma de apresentação e dos níveis de bilirrubina no sangue.

• C.Uma das causas da icterícia neonatal é a incompatibilidade sanguínea. Mediante o hemograma, será possível identificar a existência de anticorpos maternos agregados no sangue do recém-nascido.

• D.A indicação sobre o início do tratamento fototerápico independe da idade e do peso do recém-nascido.

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• A icterícia é a coloração amarelada da pele, que aparece e evolui no sentido craniocaudal, que pode ter significado fisiológico ou patológico. As icterícias ocorridas antes de 36 horas de vida são em geral patológicas. Sobre essa condição patológica, analise os itens a seguir:

• I. A icterícia decorre da elevação anormal de bilirrubina no sangue, causada principalmente pela destruição excessiva das hemácias.

• II. O excesso de biblirrubina no recém nascido não tem relação com seu potencial de toxicidade.

• III. Recém-nascido com icterícia deve ser submetido à fototerapia com luz artificial.

• IV. Não se deve colocar o recém nascido para tomar sol.

• V. Recém-nascido com icterícia não deve ser submetido à fototerapia com luz artificial.

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• A icterícia neonatal é clinicamente visível quando os níveis séricos de bilirrubina estão acima de 4 mg/dl.

Em relação à classificação do grau da icterícia baseada na inspeção do recém-nascido, de acordo com as zonas de icterícia de Kramer,

assinale a alternativa INCORRETA.

• a) A zona 5 corresponde à icterícia estendendo-se até os tornozelos. • b) A zona 1 refere-se à icterícia observada na cabeça e no pescoço.

• c) A zona 3 é a icterícia verificada até os joelhos.

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Doença hemorrágica do recém-nascido

• A doença hemorrágica do recém-nascido (HDN) é causada por uma deficiência de vitamina K no bebê que acabou de nascer. Esse

problema pode levar o bebê a ter um sangramento que coloca em risco sua vida no período que vai das primeiras horas depois do nascimento até alguns meses

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Coagulação sanguínea

• Nos primeiros dias após o nascimento, o trato gastrintestinal não tem atividade bacteriana para sintetizar vitamina K suficiente.

• A vitamina K catalisa ativa os fatores de coagulação.

• Consequentemente, o neonato está em risco de hemorragia.

• Todos os neonatos recebem vitamina K logo após o nascimento, para

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Uso Kanakion

• Risco de síndrome hemorrágica do RN

• 1:10.000

• Incidência em quem não

recebeu a profilaxia 0,25 a 1,7% • Incidência em quem recebeu a

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Tratamento

• Uso do Kanakion 2mg IM • Investigação de causas EX:

hepáticas

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Metabolismo dos carboidratos

• A principal fonte energética durante as primeiras 4 a 6 horas após o nascimento é a glicose que é armazenada no fígado como glicogênio.

• RESERVA!!

• Aproximadamente 90% do glicogênio hepático do Rn são usados dentro das primeiras 3 horas de vida.

• Situações de estresse como hipotermia, hipóxia e alimentação retardada podem exaurir rapidamente os depósitos de glicogênio levando a hipoglicemia.

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• A doença hemorrágica do recém-nascido caracteriza-se por

hemorragias causadas pela deficiência dos fatores de coagulação. Para fazer a profilaxia da doença hemorrágica no recém-nascido a termo, na sala de parto, deve-se administrar vitamina K por via

intramuscular, pois esse método apresenta a melhor relação de custo-efetividade, na dose única de

• A-0,5 mg. • B-0,25 mg. • C-1,0 mg. • D-0,3 mg.

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• ara profilaxia da doença hemorrágica precoce e tardia do recém-nascido, deve-se administrar:

• a) 2 mg de Vitamina C • b) 1 mg de Vitamina K

• c) 2 mg de Concentrado de complexo protrombínico • d) 1 mg de Vitaminas A e D

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• Assistência imediata ao recém-nascido (RN) é aquela prestada logo após o seu nascimento, nas duas primeiras horas que se seguem após o parto.São procedimentos universais e obrigatórios, segundo normas da OMS, os cuidados a serem prestados ao RN devem ser desenvolvidos de acordo com a ética profissional, a filosofia da instituição e os princípios de humanização do

nascimento. Em relação à assistência de enfermagem ao RN no Centro Obstétrico.Marque V ou F, conforme as afirmações a seguir sejam verdadeiras ou falsas.

• ( ) A análise do coto umbilical é importante para detectar anomalias do recém-nascido. Normalmente pesquisa-se a presença de duas veias e uma artéria

• ( ) A vitamina K é administrada em dose única por via intramuscular, logo após o nascimento, com o objetivo de prevenir a doença hemorrágica neonatal.

• ( ) O contato pele a pele do RN com a mãe, na primeira meia hora após o nascimento, é importante pois contribui para o aumento da duração e prevalência da lactação, favorece a relação mãe/filho, a expulsão da placenta e a involução uterina.

• ( ) O índice de Apgar deve ser realizado no 1º e 5º minuto de vida do recém-nascido e é utilizado para avaliar a sua idade gestacional.

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DEXTRO

• Valores entre 50 Mg/Dl a 80 Mg/dl • ATENÇÃO!!! • RN PIG • RN GIG • Mãe com DMG • Intercorrências

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• A hipoglicemia é um distúrbio metabólico comum no período neonatal e sobre ela é correto afirmar que:

• Asomente os nascidos pequenos para idade gestacional e os

recém-nascidos grandes para idade gestacional devem ser monitorizados com testes de triagem com fitas de glicemias nas primeiras horas de vida.

• Ba ausência de sintomas de hipoglicemia não significa ausência de risco de lesão cerebral.

• Ctodo recém-nascido com glicemia entre 40-50 mg/dL nas primeiras horas de vida deve receber hidratação venosa com taxa de infusão de glicose de 6 a 8 mg/kg/min.

• Dhipoglicemia com níveis < ou = 40 mg/dL está sempre relacionada à lesão cerebral.

• Ea monitorização com glicemia capilar nos recém-nascidos com risco de hipoglicemia pode ser realizada a cada 24 horas.

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Armazenamento de ferro

• Na gestação termo o fígado contém ferro suficiente para produzir hemácias até a idade de 5 meses, desde que a mãe tenha ingerido ferro suficiente durante a gravidez.

• Removido das hemácias destruídas, o ferro é armazenado no fígado e depois reciclado em novas hemácias.

• O neonato precisa ingerir uma dieta com ferro suficiente para manter a produção adequada de hemácias.

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E – Sistema Renal

• O sistema renal é imaturo tornando o neonato suscetível a desidratação, acidose e desequilíbrio eletrolítico quando ocorre diarreia e vômitos.

• A taxa de filtração glomerular é baixa e limita a capacidade dos rins de excretar o excesso de solutos e regular a composição corporal de água.

• Taxa de filtração glomerular em 24 h – 54 mL • Fabricação de urina em 24 h – 540 ml

• Fabricação de urina em 1 h – 22,5 ml

• O neonato em geral urina dentro de 24 h após o nascimento, sendo a primeira urina de cor vermelho escuro e nebulosa pela presença de uratos e muco – mancha levemente vermelha.

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Padrão de hidratação!

• AMAMENTAÇÃO!! • OBSERVAR:

• Fraldas

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• No recém-nascido (RN), dado o seu rápido crescimento, a produção de ácidos encontra-se aumentada, sendo ainda mais difícil manter este equilíbrio.

• O processo da regulação ácido-base depende de sistemas tampão extra e intracelulares e de sistemas de compensação pelo pulmão e pelo rim. Os sistemas tampão extracelulares são a primeira linha de defesa e incluem o HCO3- (sistema bicarbonato – ácido carbónico) e as proteínas séricas (ex.: albumina); os intracelulares (de resposta mais lenta) incluem o osso (fosfatos orgânicos) e as proteínas intracelulares (ex.: Hemoglobina).

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• Nas primeiras 24 a 48 horas de vida, o equilíbrio ácido-base do RN é influenciado pelo grau de stress perinatal e por fatores ambientais como a temperatura e alimentação.

• Entre os 7 e os 21 dias os RN estão num estado de acidose metabólica ligeira (pH ≈ 7,25 e BE ≈ -8mEq/L).

• Esta acidose metabólica ligeira é multifatorial e deve-se a um limiar mais baixo para a reabsorção de bicarbonato, a uma Taxa de Filtração Glomerular (TFG) mais baixa, e à incapacidade de acidificação da urina

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F – Sistema Digestório

• Ao nascer, o recém-nascido precisa assumir as funções digestivas previamente realizadas pela placenta.

Capacidade gástrica

• Devido a essa capacidade limitada, as necessidades de nutrientes devem ser atendidas através de pequenas alimentações mais frequentes.

• AMAMENTAÇÃO em LIVRE DEMANDA!!!!

• O tempo de esvaziamento gástrico em geral é de 2 a 4 horas – varia com o volume da alimentação e a idade do neonato. A peristalse é rápida.

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• AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA!!!!

• Uma longa demora

para iniciar a alimentação pode esgotar as reservas limitadas de glicogênio

do neonato, resultando em hipoglicemia, colocando em risco o cérebro

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Fezes neonatais

• De início, os intestinos do recém-nascido contêm mecônio, uma substância fecal espessa, verde-escura e inodora que consiste em líquido amniótico, bile, células epiteliais e cabelo.

• Geralmente, o recém-nascido elimina o primeiro mecônio dentro de 24 horas após o nascimento.

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G – Sistema Imunológico

• O sistema imunológico é deficiente ao nascer. Com o parto vem a exposição a substâncias (por exemplo bactérias) que não estão presentes comumente no útero.

• Parto vaginal a microbiota da flora materna e benéfica para o sistema imunológico!!

• Tal exposição ativa componentes da resposta imunológica. O primeiro ano é o período de maior vulnerabilidade a infecções graves.

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H – Sistema Neurológico

• Embora não totalmente desenvolvido, o sistema neurológico do recém-nascido pode realizar funções complexas necessárias a regular a adaptação do neonato – estimular respirações iniciais, manter o equilíbrio acidobásico e regular a temperatura corporal.

• A função neurológica do recém-nascido é controlada principalmente pelo tronco cerebral e pela medula espinhal. O sistema nervoso autônomo e o tronco cerebral coordenam as funções respiratória e cardíaca.

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H – Sistema Neurológico

• Todos os nervos cranianos estão presentes ao nascimento. O neonato tem um córtex cerebral funcionante, embora o grau no qual ele é usado permaneça desconhecido.

• O cérebro necessita de um suprimento constante de glicose como fonte de energia e de um nível relativamente alto de oxigênio para manter um metabolismo celular adequado. Por este motivo, o estado de oxigenação do neonato e os níveis de glicose devem ser avaliados e monitorados cuidadosamente, a fim de se detectarem o comprometimento das trocas gasosas e sinais de hipoglicemia.

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I – Sistema Endócrino e Metabólico

• Ao nascer, o sistema endócrino é anatomicamente maduro, mas funcionalmente imaturo.

• Com a interrupção da circulação placentária ao nascer ocorre uma suspensão do suprimento de oxigênio, de nutrientes, de eletrólitos e de outras substâncias vitais ao neonato.

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I – Sistema Endócrino e Metabólico

• A retirada da glicose e do cálcio supridos pela mãe implica alterações metabólicas significativas e imediatas para garantir uma adaptação neonatal bem-sucedida.

• Durante as primeiras horas após o nascimento, os níveis de glicose e de cálcio sérico mudam rapidamente.

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J – Termo regulação

• A manutenção da temperatura corporal – essencial para uma adaptação extrauterina bem sucedida é regulada por interações complexas entre a temperatura ambiental e a perda e produção de calor corporal.

• O neonato tem uma capacidade termorreguladora limitada, obtida por mecanismos de aquecimento e esfriamento corporal.

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J – Termorregulação

• À medida que o neonato faz a transição para a vida extrauterina, a temperatura central diminui em quantidades que variam com a temperatura ambiental e a condição do Rn.

• Inicialmente, a temperatura central do Rn a termo cai cerca de 0,3ºC por minuto.

• Assim, em condições normais de parto, ela pode cair 3ºC antes que o Rn saia da sala de parto.

• A manutenção da temperatura corporal normal no Rn pode contribuir significativamente para uma adaptação bem-sucedida

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Ambiente Térmico Neutro (ATN)

• Algumas características colocam o Rn em desvantagem fisiológica para a termorregulação, aumentando o risco de hipotermia.

• Uma grande superfície corporal em relação à massa;

• Deposição limitada de gordura subcutânea para prover isolamento; • Instabilidade vasomotora;

(141)

Mecanismos da perda de calor

• A perda de calor que começa no parto, pode ocorrer através de quatro mecanismos:

• Evaporação - a perda de calor por evaporação ocorre quando fluidos (água insensível, perspiração visível e fluidos pulmonares) se tornam vapor no ar seco. A perda acentuada de calor por evaporação que ocorre no parto pode ser minimizada secando-se imediatamente o Rn e removendo-se os campos molhados.

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• Condução – Esta forma de perda de calor ocorre quando a pele entra em contato direto com um objeto mais frio – por exemplo, uma

bancada ou balança frias. Portanto, qualquer superfície metálica sobre a qual o Rn será colocado deve ser forrada.

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Mecanismos da perda de calor

• Radiação – Uma superfície sólida mais fria sem contato direto com o neonato pode causar perda de calor através de radiação. Fontes comuns de perda de calor radiante incluem as paredes, e janelas da incubadora. Ocorrendo mesmo a temperaturas quentes, a perda de calor radiante pode ser minimizada através do uso de uma cobertura de calor termoplástica.

(145)

• Convecção – A perda de calor da superfície corporal para o ar

circunjacente mais frio ocorre através de convecção. Ela é maior em ambientes resfriados. Assim, a sala de parto resfriada para o conforto da equipe de saúde pode causar perda significativa de calor no Rn.

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Defesas contra hipotermia

• Em um ambiente frio ou em outras circunstâncias estressantes, o Rn se defende contra a perda de calor através de:

• Controle vasomotor - O Rn conserva o calor através da vasoconstrição periférica e dissipa o calor através da vasodilatação periférica.

• Isolamento térmico – Fornecido pela gordura subcutânea (branca), o isolamento térmico protege contra a perda rápida de calor. A quantidade de gordura subcutânea determina o grau de isolamento térmico.

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Defesas contra hipotermia

• Atividade muscular – A atividade muscular aumenta a produção de calor. Inicialmente o Rn reage ao ambiente frio com um aumento dos movimentos (freqüentemente percebido como irritabilidade).

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• Prevenção da perda de calor

• A prevenção da perda de calor é uma parte importante dos cuidados

neonatais de enfermagem. A perda de calor pode ocorrer através de

quatro mecanismos: condução, convecção, evaporação e radiação.

• O quadro abaixo descreve algumas medidas de enfermagem que ajudam a prevenir a perda de calor em cada um desses mecanismos.

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• Sobre os mecanismos de perda de calor no período neonatal relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

• 1. Evaporação; • 2. Radiação; • 3. Convecção; • 4. Condução.

• ( ) Forma pela qual ocorre perda de calor da pele do RN para o ar ao seu redor; • ( ) Trata-se da perda de calor do RN para a superfície fria em contato com ele; • ( ) Trata-se da perda de calor do RN para objetos ou superfícies mais frias que

não estão em contato com ele;

(156)

K – Sistema Tegumentar

• O recém-nascido saudável é úmido e quente ao toque. Lanugem, um cabelo fino e felpudo, pode existir sobre as costas e os ombros.

• Assim como a pele dos adultos, a pele dos Rn serve como a primeira linha de defesa contra infecções.

(157)
(158)

L – Sistema Musculoesquelético

A

ossificação (desenvolvimento ósseo) é incompleta ao nascer, mas

prossegue rapidamente a partir daí. O esqueleto do Rn consiste principalmente em osso.

• Os músculos são anatomicamente completos no nascimento a termo. Com a idade a massa, a força e o tamanho muscular aumentam.

(159)

M – Sistema Reprodutor

• O sistema reprodutor é anatômica e funcionalmente imaturo ao nascer.

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Referências

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