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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena

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Academic year: 2021

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JULIANA SAYURI HENRIQUES TANAKA

ESTUDO PARA ESTRUTURAR A CADEIA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DO PAPEL TISSUE (PAPEL HIGIÊNICO E PAPEL TOALHA)

Lorena, 2019

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Engenharia de Lorena

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JULIANA SAYURI HENRIQUES TANAKA

ESTUDO PARA ESTRUTURAR A CADEIA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DO PAPEL TISSUE (PAPEL HIGIÊNICO E PAPEL TOALHA)

Monografia apresentada à Escola de Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo como requisito legal para a conclusão de graduação no curso de Engenharia Química

Orientador: Prof. MSc. Antonio Carlos da Silva

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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE

Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Automatizado da Escola de Engenharia de

Lorena,

com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

Tanaka, Juliana Estudo para estruturar a cadeia logística de distribuição do papel Tissue (papel higiênico e papel toalha) / Juliana Tanaka; orientador Antonio Carlos da Silva. - Lorena, 2019. 23 p.

Monografia apresentada como requisito parcial para a conclusão de Graduação do Curso de Engenharia Química - Escola de Engenharia de Lorena da

Universidade de São Paulo. 2019 1. Cadeia logística. 2. Papel

higiênico. 3. Papel toalha. I. Título. II. da Silva, Antonio Carlos, orient.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a meus pais, Erly Martins Henriques Tanaka e Luis Carlos Katsuo Tanaka, pelo amor incondicional, pelo apoio e compreensão sem igual em todos os momentos e decisões, por sempre acreditarem em mim, por me incentivarem e tornarem possível a realização dos meus sonhos.

À minha irmã Camila Midori Henriques Tanaka, pelo companheirismo, pela cumplicidade, pela amizade e pela paciência.

À minha amiga, Débora Monte Alto de Carvalho, por ter sido minha companheira em todos esses anos de faculdade, pela cumplicidade e por ter provado o verdadeiro significado da palavra amizade.

Às minhas amigas Beatriz Grandizoli Botaro, Natalia Blumer, Laís Prestes Azzolini, Bruna Morais, e todas aquelas que passarem pela república, pelo acolhimento, ajuda, diversão e ensinamentos em inúmeros momentos durante essa trajetória.

Ao meu orientador, Prof. MSc. Antonio Carlos da Silva, aos coordenadores do curso de Engenharia Química Profa. Dra. Elisângela de Jesus Cândido Moraes e Prof. Dr. Domingos Sávio Giordani, pelo conhecimento transmitido, pela disponibilidade, pela dedicação e atenção na orientação dos alunos e em muitos outros momentos durante a graduação. Muito obrigada por toda ajuda.

À Escola de Engenharia de Lorena - USP com todo seu corpo docente e funcionários por me formarem Engenheira Química.

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RESUMO

TANAKA, H. S. J. Estudo para estruturar a cadeia logística de distribuição do

papel Tissue (papel higiênico e papel toalha). 2019. 32 f. Monografia (Trabalho de

Graduação) – Escola de Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo, Lorena, 2017.

Logística compreende o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo de mercadorias, serviços ou informações da maneira mais eficaz e eficiente possível, desde o ponto de origem/produção até a entrega ao cliente final, levando sempre em consideração o atendimento das exigências do mesmo. Com o surgimento deste conceito foi possível que o homem deixasse de se preocupar com a distância que estava dos centros produtores, tornando-se então, quando efetivo, o sucesso do comércio atual. Esta constatação fez com que as grandes indústrias se preocupassem com o investimento em melhorias cada vez mais intensas a fim de alcançar essas metas. Este trabalho tem como objetivo, através de um estudo da cadeia de suprimentos, implementar a melhor estrutura de transporte do papel higiênico convertido e papel toalha convertido, capaz de atender às necessidades do cliente final, no qual analisa a viabilidade econômica de cada etapa, resultados de benchmarking e acompanhamento de consultorias especializadas, com a finalidade de tornar este modelo, o mais rentável possível. Com isso, torna-se possível priorizar e, futuramente, implementar projetos de melhoria para redução dos custos de deslocamento, além de permitir a fácil visualização dos dados utilizados como base para o início do projeto. Atualmente, não existe nenhuma cadeia logística para este tipo de material. Para realizar este projeto, foi feito o estudo do processo, criação de uma planilha de dados provindos de negociação, validações e criação de um protótipo de atuação. Com a produção do material e clientes prospectados, o projeto foi implementado buscando inicialmente uma redução de 16,28% sobre o montante total estudado ao início do projeto.

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ABSTRACT

TANAKA, H. S. J. Study to structure the distribution chain of Tissue paper (toilet

paper and paper towel). 2019. 32 p. Monograph (Graduation document) – Escola de

Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo, Lorena, 2019.

Logistics is the process of plan, implement and controll the flow of goods, services or information, from the factory to the delivery into the final customer, in the most efficient and effective way. This concept was more and more discussed by the comunities, so it was possible to stop worrying about the distance that the man was from the production centers, becoming, when effective, the success of the current trade. The main goal of this study is to develop the best transport chain to the toilet paper and towel paper, capable to support the requirements of the final customer. With the purpose of making this model as profitable as possible, the research includes economics viability analyze of each step, benchmarking results and specialized consultancies attendance. In the company today, there is not any logistic chain for this type of material, so, in order to achieve the success of this project, the global process was mapped, a data base with the main informations related to this kind of negociations was created, operation validations was picked up and a prototype of the process was built. Last year, the project was implemented and brought a reduction arround 16.28% over the total amount studied in the beginning.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fluxograma resumido do processo logístico de bobinas de papel ... 17

Figura 2 - Pallet Padrão ... 18

Figura 3 - Fluxograma resumido do processo logístico de Tissue convertido ... 18

Figura 4 - Estratégia de Suprimentos ... 21

Figura 5 - Principais variáveis de custo de frete vs Companhia ... 23

Figura 6 - Modelo Convertido carga batida ... 24

Figura 7 - Modelo Convertido carga palletizada ... 24

Figura 8 - Dimensões da bobina produzida pela companhia ... 26

Figura 9 - Comparativo de peso carregado entre uma carreta simples ... 26

Figura 10 - Estrutura de CDs dos fornecedores desenvolvidos pelo Brasil ... 28

Figura 11 - Carreta simples desenvolvida para o Tissue ... 29

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 10 1.1 Contextualização ... 10 1.2 Justificativa ... 11 1.3 Objetivo Geral ... 12 1.4 Objetivos específicos ... 12 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 13 2.1 Otimização Logística ... 13 2.2 Benchmarking ... 13 2.3 Papel Tissue ... 14 2.4 Melhoria Contínua ... 14

2.5 Bidding (concorrência comercial) ... 15

METODOLOGIA ... 16

3.1 Pesquisa-ação ... 16

3.2 A Indústria ... 16

3.3 Descrição do processo ... 17

3.4 Modalidade carga solta ... 18

3.5 Cross Docking ... 19

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 20

4.1 Plano de Implementação ... 20

4.2 Processo de Benchmarking ... 21

4.3 Desenho das estruturas ... 23

4.4 Desafios inerentes ao processo ... 24

4.5 Pontos de maximização de resultados ... 26

4.6 Próximos passos ... 27

CONCLUSÃO ... 30

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INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

O termo logística empresarial é utilizado para descrever todo o processo que engloba a eficiente movimentação do produto acabado, desde a linha de produção até a entrega ao consumidor final, podendo inclusive considerar a etapa de abastecimento de insumos da fábrica (Uelze, 1974).

Com a abertura do mercado nacional, durante o governo Collor, o impacto na competitividade entre diversos setores industriais passou por transformações que têm seus impactos refletidos até hoje. Como resultado, as empresas passaram a viver a realidade da competição com seus concorrentes, tendo como principal entrave, a falta de infraestrutura do Brasil e as altas cargas tributárias (CAPO, 2013).

De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), em agosto de 2010, foram necessárias 26 importantes intervenções, visando a sustentação da cadeia de distribuição de produtos e possibilitando o sucesso de novos investimentos. Dentre as quais, adequação de portos, duplicação ou triplicação de ferrovias e remodelação de ferrovias (MARTIN, 2013).

O mundo corporativo chegou à conclusão de que o sistema logístico deixou de ser apenas uma coleção de atividades especializadas isoladas. A eficácia com que o produto chega até o consumidor final, na hora, local e quantidade desejada impacta diretamente no equilíbrio da empresa como um todo, refletindo, inclusive, no setor da economia do qual está inserida (MAGGE, 1926).

É nesse cenário, tendo em vista as condições oferecidas, que o sucesso de uma empresa se torna intimamente correlacionado ao estudo da capacidade logística de escoamento da produção, dos custos que são envolvidos nesta operação e do potencial de destaque da companhia.

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O presente estudo foi desenvolvido em uma empresa nacional, do ramo florestal, com o intuito de otimizar a cadeia logística de distribuição de Tissue, um novo material que passou a fazer parte do portfólio da companhia em 2018.

1.2 Justificativa

Com o aumento da concorrência, a visão de estrutura de negócios vem passando por constantes mudanças, o que impacta diretamente no discernimento do que passa a ser importante para o destaque frente a outras indústrias do mesmo setor e deve ser alvo de investimento.

Sendo assim, o maior desafio é concentrar esforços no que realmente possa diferenciar a companhia, e que resulte na fidelização do cliente não só pela qualidade do serviço/produto oferecido mas também pelo custo envolvido na operação, obtendo, assim, mais lucro.

Nesse sentido, a boa gestão da logística e da cadeia de suprimentos passa a ser um dos pilares para a busca da posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, já que se verificou que a concentração de esforços em operações isoladas de aquisição, produção ou venda, não é válida, caso o sistema global esteja desequilibrado.

Em busca deste objetivo, as indústrias têm necessidades cada vez maiores de atentar-se aos três pontos focais fundamentais para a sustentação no mercado e torna-los dependentes entre si: a companhia, seus clientes e seus concorrentes.

O estudo da otimização logística atua nesse sentido, ou seja, estudando a melhor estrutura de transporte do material desde a saída da fábrica até a distribuição ao cliente final, visando atender às exigências do mercado no menor custo possível, gerando lucro a companhia.

Ao final do estudo, o resultado foi a estruturação do modelo de distribuição do novo produto, da maneira mais rentável possível, ou seja, que atenda o cliente no prazo exigido, com a qualidade necessária e gerando o menor custo para a empresa, portanto, viabilizando o projeto dentro dos parâmetros pré-estabelecidos.

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1.3 Objetivo Geral

Estruturar a cadeia logística da distribuição do material Tissue, papel fabricado para fins sanitário e de higiene, a fim de reduzir o custo total de transporte.

1.4 Objetivos específicos

Para que o objetivo geral pudesse ser alcançado, foram definidos e detalhados os seguintes objetivos específicos:

 Garantir a qualidade do produto desde a saída da fábrica até a entrega ao cliente final;

 Atender às exigências do cliente;

 Tornar o modelo uma prática da companhia.

 Aprofundar o conhecimento no processo de estruturação em estudo;  Conhecer o processo ativo em empresas do ramo (Benchmarking);  Mapear transportadores que possuem o conhecimento deste tipo de

material;

 Gerenciar um BID (Bidding process) entre fornecedores;  Verificar e comprovar a viabilidade do processo estruturado;  Propor melhorias ao processo visando o menor custo.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Otimização Logística

A definição de logística por Ronald Ballou, 1999, diz que se trata de um processo de planejamento do fluxo de materiais, com foco na entrega das necessidades, na qualidade desejada e no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços.

Em se tratando de logística, os custos apresentam forte influência em decisões a serem tomadas. Variam muito em grau de importância de empresa para empresa, quando passam a tentar balancear gastos básicos com transporte e manutenção de estoque, em busca de otimização do processo (DIAS, 1993).

A estratégia é sempre repassar o mínimo possível destes custos ao cliente final. Para isso, é necessário diluir este montante em economias proporcionadas por ações como gerenciamento de estoque, a fim de evitar movimentações desnecessárias, escolha do melhor modal de transporte, entre outras.

2.2 Benchmarking

O Benchmarking pode ser entendido como uma ferramenta utilizada para identificar oportunidades que tragam melhorias a fim de aumentar a competitividade. Com o passar do tempo, esta atividade foi evoluindo e deixou de ser apenas um instrumento de qualidade estratégica e passou a integrar as práticas de gestão. Atualmente, é um indicador de satisfação do consumidor, motivação e satisfação do funcionário, participação no mercado, retorno de lucros, entre outros (ZAIRI LEONARD, 1995, p.42).

No entanto, este processo precisa de continuidade para alcançar sucesso, deve ser executado e não deixado de lado, como se a tarefa já estivesse concluída. A ferramenta trata-se não só de uma análise competitiva tradicional que mostra quais

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são as melhores políticas, mas sim como são aplicadas no mercado pelos concorrentes e geram o benefício esperado (CAMP, 1998).

Portanto, o Benchmarking deve ser um processo gerencial continuado, que busque a comparação com referenciais respeitados pelo mercado, buscando inspiração para melhorias contínuas que resultem em superioridade ou vantagem competitiva.

2.3 Papel Tissue

Tissue é a denominação para papéis com baixa gramatura, em geral são

utilizados para a conversão de material designados à produção de produto de higiêne e limpeza, como, por exemplo, papel higiênico, lenços, papel toalha e guardanapos. No Brasil, o consumo desta categoria de produto tem migrado do tipo folha simples para os mais sofisticados, com folha dupla e tripla. No ano de 2016 foram consumidas 800 mil toneladas de papel Tissue (PIRES, 2017).

As fibras para a fabricação deste tipo de papel podem ser virgens ou recicladas, devem conferir propriedades de alta absorção, boa flexibilidade e maciez superficial. Assim, dependendo do quanto cada característica dessa esteja presente, o papel pode ser classificado em três categorias: convencional, intermediária e premium.

2.4 Melhoria Contínua

A Melhoria Contínua é considerada um dos fundamentos de sistemas que tem como objetivo gerir a qualidade, a produção enxuta e a manufatura de alta performance, e que visam a produção de indicadores que gerem resultados a uma organização. Logo, é uma ferramenta de estratégia importante no que tange ao aumento de produtividade. (MARIN-GARCIA; VAL; MARTIN, 2008).

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O conceito de Melhoria Contínua está relacionado à capacidade de resolução de problemas fazendo-se uso de pequenas ações, alta frequência de atuação e ciclos curtos de mudança (BESSANT et al., 1994).

Segundo Bessant, Caffyn e Gallagher, existem cinco estágios de evolução de melhoria contínua nas empresas, partindo da pré-melhoria (introdução do conceito de MC e e pouca influência no desempenho organizacional) até alcançar o nível em que a empresa como um todo está envolvida nas atividades de melhoria proposta.

Segundo Oprime, Mendes e Pimenta (2011), para que a Melhoria Contínua consiga ser implementada, certos comportamentos devem estar presentes na organização. São eles:

 Habilidade organizacional: capacidade para se ter uma abordagem particular para melhoria contínua;

 Comportamento constitutivo: estabelecer rotinas que os funcionários adotem e que reforçam a abordagem da melhoria em questão;

 Facilitadores: criação de grupos de pessoas, procedimentos e técnicas usadas reforçar a Melhoria.

2.5 Bidding (concorrência comercial)

O BID tem origem do verbo inglês que significa oferecer. No contexto do mundo dos negócios, é possível definir o Bidding process basicamente como um procedimento que dedica-se a selecionar fornecedores gabaritados e que possuam o conhecimento necessário, para que, após uma avaliação da concorrência, seja possível identificar o participante que melhor se ajuste às necessidades do escopo apresentado (BRASILMAXI, 2017).

É uma ferramenta cada vez mais presente no mundo corporativo, utilizada para verificar a situação do mercado em que se está inserido, elaborando argumentos reais e embasados a fim de reduzir custos com os fornecedores atuais, ou até mesmo substituir aqueles que são ineficientes.

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METODOLOGIA

3.1 Pesquisa-ação

A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a pesquisa-ação, em que, o ator participa junto com os pesquisadores para chegar ao objetivo traçado, identificando problemas, buscando e experimentando soluções em situações reais até que se chegue no resultado esperado. Portanto, existe, ao mesmo tempo, produção e uso do conhecimento (TRIPP, 2005).

Detalhando os pontos abordados para que essa interação seja o mais sustentável possível, cujos os objetivos específicos foram citados anteriormente no item 1.4, página 3.

3.2 A Indústria

Essa pesquisa foi realizada em uma indústria nacional do ramo florestal, influente no mercado no que diz respeito à produção de celulose e papel. Fundada há 93 anos pela família Feffer, tem sede no Brasil, reúne milhares de profissionais em 5 unidades fabris e 19 centros de distribuição espalhados pelo país e escritórios comerciais em mais 5 países.

Além das áreas florestais de plantação de eucalipto, bases florestais, áreas de preservação e centros de pesquisas, a empresa conta com áreas administrativas, vendas e distribuição. Este estudo foi realizado na fábrica localizada em Mucuri/BA, destinada à produção de papel e celulose, e recentemente papel tissue, com operação 24 horas por dia, sete dias por semana.

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3.3 Descrição do processo

A estrutura logística de atendimento ao cliente até então conhecida se tratava da saída do material em bobinas, as chamadas jumbo roll, que são carregadas no caminhão tipo sider, grade baixa ou graneleiro, e seguem ao destino final. O tipo de carroceria não surte influência sobre o carregamento, as únicas premissas são a adequação do material logístico quando necessário. O processo generalizado é apresentado na Figura 1.

Fonte: Elaborado pela autora

O início da produção de Tissue deu-se em setembro de 2017, com a venda inicial na modalidade bobinas. Portanto, o conhecimento básico já utilizado para a distribuição de bobinas de papel foi aplicado também nesta nova fase. O início da conversão em papel higiênico, folha simples e dupla ocorreu em janeiro de 2018 e a previsão para o início da produção de papel toalha está prevista para 2019. No entanto, por se tratar de um material de propriedades diferentes, a densidade foi o grande desafio desta distribuição.

Para isto, surgiu a necessidade de desenvolver uma nova estrutura logística, baseada em benchmarking feitos com indústrias já atuantes no ramo, a fim de ocupar o máximo possível a capacidade do veículo por viagem, reduzindo os custos da operação. Como a grande maioria dos clientes exige a carga palletizada (Figura 2) nos moldes padrão (1,0 m x 1,20 m), chegou-se ao modelo da Figura 3.

Saída da fábrica (carga solta) Cross docking (palletização) Entrega no cliente final

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Figura 2 - Pallet Padrão

Fonte: Uline – Recycled Wood Pallet

Fonte: Elaborado pela autora

Portanto, a estrutura logística final prevê o transporte pela maior distância possível na modalidade carga solta, passando pela etapa de cross docking e então a distribuição da carga, já palletizada, ao cliente final.

3.4 Modalidade carga solta

O transporte da carga pode ser feito de diversas formas, uma delas é a modalidade carga solta ou batida, em que os volumes são acondicionados sob dimensão e formas diversas, por exemplo, sacarias, caixas, engradados, tambores, fardos, etc.

Neste do estudo, a carga se apresenta como fardos de dimensões variáveis dependendo do tipo de material (papel higiênico folha dupla, simples ou papel toalha).

Saída da fábrica (bobina)

Entrega no cliente final

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Este tipo de carregamento possui pontos negativos, como o elevado tempo de carregamento e descarregamento, sujeita a carga à avarias e perdas, porém permite a ocupação de 100% da capacidade do veículo, já que não há perda de espaço do pallet. Portanto, atendendo à premissa de carregar o máximo possível por viagem.

3.5 Cross Docking

A operação de Cross Docking consiste em um sistema de distribuição, no qual a mercadoria quando é recebida em um armazém ou centro de distribuição, não é estocado, mas sim imediatamente preparada para a distribuição ao cliente final. O grande diferencial deste modal é o tempo de estocagem, que deve ser extremamente limitado e se possível, nulo.

Para o projeto, as instalações que recebem esta carga, devem exercer a atividade de separação, palletização e strechamento da carga de acordo com os pedidos recebidos. Montando a carga para a distribuição ao cliente final. Este procedimento possibilita, em conjunto com a primeira etapa, redução nos custos de transporte.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Plano de Implementação

Um projeto, em uma fábrica de grande porte, para que seja aprovado, deve atender a uma necessidade plausível da companhia, deve apresentar resultado expressivo e prazo de execução claramente definidos.

Sendo assim, para que a otimização logística da cadeia de distribuição do papel Tissue (papel higiênico e papel toalha) fosse desenvolvido, foi necessário conhecer o material (densidades, dimensões, tipos – folha simples, dupla ou tripla), já que se trata de uma nova linha de produtos que a companhia incluiu em seu portifólio, realizar diversos benchmarking para conhecer como as outras empresas realizam esta tarefa (tipo de carro, metodologia de pagamento, principais rotas), desenvolver o sistema para receber às novas metodologias que pudessem surgir, bem como follow-up e

feedbacks para melhoria do processo de apontamento e apresentação de resultados.

A implementação do projeto, bem como as atividades desenvolvidas, seguiu as estratégias de suprimentos dentro da companhia (Figura 3), destacando duas, como pontos focais na estruturação da busca dos resultados:

 Vantagem competitiva, que preza pela diferenciação pela inovação, otimização de custos e inputs estratégicos;

 E excelência estratégica buscando se aproximar ao máximo da visão do cliente.

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Figura 4 - Estratégia de Suprimentos

Fonte: Próprio Autor.

4.2 Processo de Benchmarking

Como já foi dito, a companhia em questão não possuía em seu portfólio, até então, nada que derivasse do material Tissue, bem como uma estrutura para atender o mercado de bens de consumo, portanto, para dar início ao desenho do projeto, foram feitas diversas reuniões com empresas que já trabalhavam neste ramo, com o objetivo de coletar o máximo de experiência e investir tempo e dinheiro em algo que realmente trouxesse os resultados esperados.

Sendo assim, as principais empresas e transportadoras do segmento foram contatadas e o principal desafio foi desenvolver o carro que apresentasse a maior cubagem possível, para que o máximo de material fosse transportado por viagem, já que é um material de característica volumosa, portanto, ocupa muito espaço, tornando o peso irrelevante. Logo, dessa forma, seria possível diluir o valor do frete unitário.

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Após reunir todas as informações, foi possível destacar os pontos de atenção e classificar a companhia perante o mercado, criando uma ordem de prioridade de desenvolvimento (Figura 4).

 O carro ideal seria o tipo baú (implemento feito de alumínio), pois apresenta sustentação para comportar um carregamento na modalidade carga batida, com quinze metros de comprimento, já que, os muito maiores possuem restrição de passagem pelas vias, além de não serem aceitos por todos os clientes;

 Negociar o frete mais baixo possível, tendo em vista o menor consumo de combustível, desgaste dos pneus e facilidades para o motorista (curvas e frenagens exigem menos do condutor);

 Estudar, em parceria com a engenharia do projeto, métodos de compactar a carga, como por exemplo, tornar o rolo de papelão interno oval e não circular;

 Uso de carretas próprias conduzidas na modalidade comodato, ou seja, o transportador fornece o cavalo e o motorista. Este método reduz custos de manutenção além de possibilitar o desenvolvimento do implemento especificamente para o atendimento desejado (aumentando a cubagem e reduzindo o número de eixos, já que o peso não é o fator limitante, mas sim o espaço disponível para carregamento).

 Verificar, com a equipe de planejamento, a possibilidade de carregamento misto, ou seja, montar cargas com Tissue e papel e/ou celulose, buscando atingir maior peso, diluindo assim, o custo de frete unitário.

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Figura 5 - Principais variáveis de custo de frete vs Companhia

Fonte: Elaborado pela Autora.

4.3 Desenho das estruturas

Após todo o estudo descrito anteriormente, foi possível chegar ao primeiro modelo ótimo de operação. A ideia foi estudar o perfil dos clientes e atendê-los da melhor maneira possível, visando o menor custo para a operação. Sendo assim, tem-se:

 Convertido carga batida: Neste cenário, o cliente recebe o material “solto”, ou seja, não paletizado e sim em fardos previamente estruturado. O fluxo segue o modelo representado na Figura 5, o material é produzido na fábrica, o caminhão é carregado e então segue direto para o cliente final. Segundo o estudo da equipe do setor comercial, cerca de 30% dos carregamentos seriam nesta modalidade.

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Figura 6 - Modelo Convertido carga batida

Fonte: Próprio Autor.

 Convertido paletizado: modelo em que o cliente recebe o material paletizado. Sendo assim, o fluxo passa a ser, fábrica, local onde é produzido, transferência na modalidade carga solta; segue para um centro de distribuição, onde o material é dividido, paletizado e strechado, de acordo com o pedido do cliente e aí então, carregado novamente para seguir para a entrega (Figura 6).

Figura 7 - Modelo Convertido carga palletizada

Fonte: Próprio Autor.

4.4 Desafios inerentes ao processo

Por se tratar de um produto novo, muitos desafios surgiram desde o início do processo. O primeiro deles e o que mais provocou impacto a toda companhia foi a densidade do material. Até então, costumava-se carregar cerca de 30 toneladas em uma carreta carga seca, convencional, de 15 metros de comprimento; com o projeto,

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o máximo que é possível carregar de Tissue, na mesma carreta, são 14 toneladas. Desta forma, o valor do frete passa a representar uma grande parcela do custo final do material. A densidade, por sua vez, exigiu uma alteração de cultura dentro da empresa, que até então negociava todos os fretes em toneladas, e com este novo segmento, passou a negociar também em metros cúbicos, já que é o parâmetro limitante do processo.

Deve-se citar também a mudança no tipo de carreta a ser contratada. O número de opções disponíveis no mercado, autorizadas para o carregamento dos outros produtos do portfólio, é grande. No entanto, com o surgimento do setor Tissue, há uma restrição, é necessário que a carroceria ofereça estrutura o suficiente para não estufar, visto que o carregamento é feito no modelo carga batida. Portanto, mediante estudos do mercado, foi instruído que fossem usados carretas da categoria baú (feitas em alumínio), o grande agravante desta restrição é o valor cobrado por este tipo de implemento, cerca de 15% acima dos implementos disponíveis em maior número no mercado. Isso acontece devido ao fato de que este tipo de implemento é muito utilizado para carregar produtos de alto valor agregado, que exigem maior segurança no transporte, como por exemplo, eletrônicos.

Em se tratando de limitações logísticas, pode-se citar como principal influência a altura livre de carregamento do implemento disponível. A bobina do material produzida pela companhia possui cerca de 2,75 metros de altura (Figura 7), e o padrão da maioria dos implementos disponíveis no mercado possui em média 2,70 metros, logo, como a oferta é menor, o custo passa a ser maior. Outro ponto de muita relevância é a disponibilidade de todos os materiais logísticos necessários para carregamento adequado, com segurança e evitando qualquer tipo de avaria.

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Figura 8 - Dimensões da bobina produzida pela companhia

Fonte: Próprio Autor.

Como já foi muito pontuado neste trabalho, a principal novidade foram especificações técnicas do novo produto. Impossível não citar o quão difícil é mudar a crença de uma empresa que há anos sempre lidou com o mesmo macro grupo de materiais. O fato de o Tissue possuir baixa densidade e ser classificado como volumoso, foi sem dúvida o maior desafio enfrentado. A Figura 8 apresenta quantos por cento a menos é carregado, no mesmo tipo de veículo, do novo material se comparado com o quanto é carregado do produto até então produzido.

Figura 9 - Comparativo de peso carregado entre uma carreta simples

TIPO DE MATERIAL Tissue

Classificação Carga Batida Carga Paletizada

Folha Simples 66,16% 89,52%

Folha Dupla 73,76% 93,56%

Papel Toalha 87,48% 95,44%

Fonte: Próprio Autor.

4.5 Pontos de maximização de resultados

Tendo em vista a relevância do custo do frete no preço final do material, foi necessário criar alternativas que possibilitassem a redução deste impacto. Sendo assim, o primeiro insight foi o estudo da utilização de carretas sider com o incremento de chapas de madeira na lateral da carroceria em parte dos carregamentos, modelos já utilizados pelos concorrentes, sanando, portanto, o problema da sustentação exigida, o que reduz o custo total em 4,5%.

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Como segunda ação, a engenharia estudou a compactação dos rolinhos internos do papel sanitário, fator também utilizado por companhias que já trabalham com este tipo de produção, fazendo com que o espaço ocupado por cada fardo seja reduzido e consequentemente o custo do frete seja diluído em um peso maior, além da parceria com o comercial em prospectar clientes que recebessem o material no modelo carga batida e não paletizado. Estes estudos reduzem o custo total em 8,25%.

O próximo alinhamento foi feito com a operação no momento do carregamento. Notou-se que os maiores carros deveriam ser direcionados ao carregamento de Tissue, não é possível direcionar implementos como bitrens e rodotrens, já que a circulação nas vias é restrita e nem todos os clientes são capazes de receber este tipo de veículo. Portanto, chegou-se à conclusão de que o maior carro viável para esta utilização são os que apresentam 15 metros de comprimento. Logo com este alinhamento foi possível reduzir o custo total da operação em 3,53%.

4.6 Próximos passos

Com o start do projeto, a equipe passou a pensar nas próximas etapas para otimizar ainda mais o processo. Com isso notou-se que seria necessário estudar pontos de cross docking o mais próximo do cliente final, assim a perna da modalidade carga batida, em que não há perda de espaço interno da carreta, se torna maior, logo o meu custo de transporte é diluído em mais volume, barateando a operação. Para isso, novos centros de distribuição foram desenvolvidos como mostra a Figura 9.

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Figura 10 - Estrutura de CDs dos fornecedores desenvolvidos pelo Brasil

Fonte: Próprio Autor.

Outro ponto levantado foi o desenvolvimento de novas rotas de atuação e pontos de origem. Como resultado, recentemente, foi locado um novo galpão, com operação logística em Salvador/BA, servindo de base exclusivamente para o time de bens de consumo que irá iniciar as operações em setembro de 2018.

E por último, o estudo de compra de implementos próprios, desenhados para atender as peculiaridades do negócio, como por exemplo a redução do número de eixos, já que é o fator limitante para o quanto de peso que pode ser carregado, como o material é volumoso, mas não pesado, este item pode ser reduzido sem danos, além de diminuir o custo com pedágios; rebaixar o assoalho foi outra alternativa, pois o objetivo é disponibilizar o máximo de volume carregável possível. Este ponto foi desenvolvido (Figura 10 e 11) e as primeiras carretas chegaram às fábricas em meados de agosto de 2018.

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Figura 11 - Carreta simples desenvolvida para o Tissue

Fonte: Fornecedor de implementos (2018).

Figura 12 - Carreta dupla desenvolvida para o Tissue

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CONCLUSÃO

Essa pesquisa tratou de redução de custos por ser fator fundamental para o sucesso de um projeto, pois é importante estar alinhado com a concorrência e sempre encontrar alternativas inovadoras para além de se manter no mercado, ser referência para novos negócios.

No caso desta pesquisa, a redução de custo inicial de 4,5% com o mix de veículos, mais 8,25% com a compactação dos rolinhos combinado com o desenvolvimento de clientes que recebem no modelo carga solta, além de 3,53% referente ao alinhamento com a operação na utilização de carros maiores, foi o principal ponto de destaque e atenção que viabilizou a continuação do projeto.

Sendo assim, em se tratando de materiais volumosos ligados à logística é essencial: a existência de diversos pontos de apoio, de preferência, o mais próximo do cliente final, para que a otimização no carregamento seja feita da melhor forma possível, transportando o menor peso morto possível.

Além de parcerias importantes no desenvolvimento de carretas/ferramentas específicas que atendam às necessidades da companhia, como por exemplo, a fabricação de implementos que ofereçam alternativas aos fatores limitantes do projeto, que neste caso é o volume. Sendo assim, o implemento ideal seria aquele que apresentasse a maior cubagem, com o menor número de eixos possível, reduzindo diretamente o valor pago com pedágio, o custo com desgaste de pneus e o gasto de combustível, já que o peso transportado é menor se comparado com o transporte do produto que até então era conhecido pela empresa.

São ideias chaves, que envolvam diversas áreas da empresa em parceria, alinhadas às expectativas da diretoria, que trazem o diferencial necessário exigido pelo mercado de hoje, que mantém as grandes e boas companhias como referência.

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