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Academic year: 2021

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Associação Afro-Cultural Pai João de Angola

Os colares usados na Umbanda são pólos de irradiação, pára-raios, defesa, patuás, terços ou qualquer nome que queira dar, conforme crença, região ou língua. Na Umbanda utilizamos as guias (colares), as pulseiras, braçadeiras (contra-eguns), patuás e outros elementos obedecendo aos seguintes preceitos:

Usam-se somente produtos naturais como: sementes, pedras, conchas, pedras preciosas e semipreciosas (mesmo que lapidadas), cristais e outros. Jamais se usa plástico ou outro produto artificial.

Usa-se metal apenas quando o Guia Espiritual ou Orixá pede.

Usam-se peles, partes de animais (dentes, guizos, unhas, etc) sempre em harmonia com a entidade a quem se oferta à guia.

Dá-se preferencia a cordão de algodão (barbante cru) encerados (Fio de nylon somente em último caso)

As contas, sementes e outras peças devem formar múltiplos de 3, 7 ou 9. Todo material pronto (Guia já fechada) deve ser cruzado pelo chefe do Terreiro (Mãe/Pai de santo) ou pelos Guias Espirituais.

Para montar uma guia, deve-se montar tranquilo, sem agitação externa. Dependendo da doutrina de cada casa deve ser feita uma firmeza no conga (ascendendo uma vela por exemplo) antes de montar a guia.

Lembre-se que cada peça da guia (conta, concha, semente.. etc) vai ter uma oração dirigida a ela. Essas orações dadas pelos guias são para proteção, defesa, e aumentar a vibração do médium que a usa. A guia é uma peça benta com força e irradiação para nos proteger e aumentar nossa força, nossa vibração.

Uma questão delicada, muito difundida por aí ,estão as guias de porcelana e de vidro, quando não de plástico, materiais de natureza isolante, que não retém nada energético, sendo pois apenas úteis no mesmo princípio de elevação mental das imagens, ou seja, predispõem o psiquismo dos médiuns a um efeito psicológico-positivo, efeito este que se estende ao consulente devido às várias cores que essas guias chamadas de sugestivas possam ter. Este cromatismo induz os pensamentos a vibrarem em sintonia com cada cor, cada uma delas tendo uma função particular de acordo com seu matiz:

AS BRANCAS, como já foi dito a respeito da roupa , lembra e induz o pensamento as coisas puras, como a criação e o silêncio além de serem de caráter refletor.

AS VERMELHAS são úteis para repulsar cargas negativas, além de quebrarem correntes negativas, significam sangue, guerra, fogo, sexo, geração e movimento.

AS MARRONS, podem ser atribuídas os mesmos significados.

AS AMARELAS, ótimas para quebrar mau-olhado e energias perigosas oriundas de sentimentos pesados como a inveja, cobiça, invoca a riqueza, a inteligência, a fecundidade e a fertilidade.

Estudo Continuado

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AS VERDES, limpam a mente de pensamentos maldosos e atuam muito bem atraindo fluídos mentais de cura, simboliza a vegetação, a natureza, o mistério das florestas, o poder das folhas e a transformação da matéria.

AS AZUIS acalmam e ativam estados mentais relativos às coisas superiores dando suavidade e destreza.

AS AZUIS ESCURAS, representam agressividade e está associada à terra e ao ferro. AS ROSAS elevam o pensamento às coisas puras no sentido do amor fraterno. AS PRETAS representam a cultura, o conhecimento, a terra e os mortos.

·Existe uma confusão por aí, mas relacionada a uma certa aproximação com o Candomblé, que dedica a cor da guia a determinado Orixá. A coisa não é bem assim; na UMBANDA, as guias tem função independente e as cores dos colares são relativas apenas ao cromatismo, uma vez que existe uma cor ritual para os Orixás e uma cor energética, a qual é a real cor vibratória do Orixá. Essas cores rituais variam de um lugar para outro e estão confusas devido à aproximação com o Candomblé, que utiliza nos colares a cor a eles dedicados.

·Na Umbanda, as cores energéticas dos Orixás, de sua verdadeira vibração, são as seguintes:

Orixá Cor Manifestação Vibração Essência/Linha

OXALÁ: Branco Templo Mente Cristalina / Fé; OXUM : Amarelo Cachoeiras Coração Mineral / Amor; OXOSSI: Verde Matas Nervos Vegetal/Conhecimento; XANGÔ: Marrom Montanhas Músculos Ígnea / Justiça ; OGUM : Vermelho Caminhos Sangue Aérea / Lei ; OBALUAIYÊ: Violeta Campos Ossos Telúrica / Evolução ; YEMANJÁ: Azul Águas Fluídos Aquática /Geração. ·Existem também as guias NATURAIS, que são feitas com elementos minerais, vegetais ou animais e que tem rela valor energético de absorção ou repulsão de forças magnéticas, e que realmente constituem escudo eficaz para os médiuns. Estas guias podem ser feitas de: ELEMENTOS MINERAIS: Pedras de cristal; de rocha; ametista, etc.

ELEMENTOS ANIMAIS: Conchas, do rio ou do mar; cavalo-marinho; búzios.

ELEMENTOS VEGETAIS: Favas; lágrimas de N´Senhora;capacete de Ogum. Caules: arruda, guiné, jasmim; várias sementes; vários frutos

.

·Deve ficar bem claro que não adianta nada se ter uma guia no pescoço sem que ela esteja devidamente imantada, pois do contrário de nada irá funcionar, será apenas um enfeite. Quando bem imantada, é um poderoso escudo e seu uso nos trabalhos torna-se indispensável.

Nenhum Médium mesmo que trazendo suas guias pessoais de outras casas, poderá usá-las sem a autorização de Pai João de Angola. Tais guias ou instrumentos de uso particular de cada

entidade, deverá ser apresentado a P. J. A . em avaliação(*).

(*) Ocasião em que P. J. A . solicita a presença dos iniciados para confirmação de suas atividades na casa, assim como conhecer seus Orixás.

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CABALA ou kabalah : é o estudo de toda filosofia mística e esotérica que não tenha

limitações em suas buscas, nem seja impregnada de dogmas e medos, e nos oferece uma ampla perspectiva tendo em vista que abrange os mais variados aspectos da vida.

A Cabala de Tradição foi resgatada em suas origens para oferecer o conhecimento das várias formas de visões dos elementos da natureza , atos físicos e espirituais que tenham por objetivo promover uma mudança na vida do indivíduo, para as pessoas de mente ampla, que buscam novos horizontes, sem medos, preconceitos ou idéias fixas, estudando os seguintes tipos:

Cabala Pessoal - Através da Angelologia . Cabala de Canalização - Mediunidade:

Cabala de Tradição - Conceito sobre a Criação.

Cabala de Magias - Magia Branca e Negra, Identificação com os caminhos.

PONTO DE FOGO NO RITO CABALÍSTICO

O Pentagrama (Estrela de cinco Pontas) representa o corpo humano, cuja ponta

superior forma a cabeça; se esta aparece para baixo, torna-se o signo da loucura, do

desequilíbrio, da desarmonia.

O Ponto cabalístico do Pentagrama (Estrela de cinco Pontas) serve para diversos ritos de modalidade de trabalhos mágicos, porém aqui mostraremos apenas como o iniciado opera dentro do ritual, mais conhecido na gira como Ponto de Fogo, "Descarrego", e as razões de certos fenômenos observados.

Para descarregar um demanda, portador de má influência (Negativa); coloca-se no

centro do círculo, usa-se fundanga (Pólvora), apenas o necessário para cobrir os

riscos cabalísticos da estrela, rodeando o círculo , por fim o Iniciado transmite ou

recebe as essências; fazendo a aplicação do pensamento e a vontade, para o fim

desejado, dinamizando na evolução rápida das forças viventes na natureza. Porém

esse trabalho mágico, só opera milagre, pelo operador que for consagrado pelas

Entidades (Orixás), para esse fim.

É bom lembrar que os Sacerdotes Umbandistas conhecem Magia, na realidade

como ciência cabalística e natural, contudo sejam conhecimentos das Leis Divinas

e Universais, naturais.

Pois os Guardiões, controlavam e comandavam essas forças cabalísticas da

natureza, por meio de palavras, que produziam, sentidos mágicos, fenômenos pelo

processo do "Som" dentro das suas liturgias.

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Em nossos dias seguimos essa tradição litúrgica, e obtemos grandes conhecimentos

dentro do ritual oculto da Iniciação.

Fizemos as nossas pesquisas por um processo científico, intelectual e místico

baseado na observação da matemática cabalística, pois os resultados são para os

ensinamentos dentro de um método explicativo e demonstrativo, para os fins de

aperfeiçoamento de nossos iniciados ou adeptos dos Cultos Umbandistas.

Entretanto tentemos se for possível, mostrar os sentidos dos caracteres cabalísticos

no atual de nossos conhecimentos.

Eles são alfabetos enigmáticos que imantam forças cabalísticas e magnéticas

dentro da natureza, provocando nas essências uma reação, produzindo força, Boa

ou Má, isto é "Positiva e/ou Negativa".

Estes caracteres quando feitos com pemba, de acordo com as cores empregadas,

servem de condutores de corrente magnética para conduzir as moléculas até o seu

ponto de impacto.

Nosso Ancestrais usavam um processo oculto idêntico à pemba, em seus caracteres

cabalísticos. Eram feitos em folhas de papiro.

Contudo para fazer-se o bem dentro de nossa mironga (Gira), temos que conhecer

a força do mal. Ambas as forças, bem coordenadas dentro dos princípios das leis

naturais e espirituais; conseguimos atingir o objetivo do bem ou aquele que

desejamos.

Nossos ancestrais, povo de outra geração: seus sábios Sacerdotes conheciam a lei

da gravidade, esses antigos tinham uma fórmula dessa ciência cabalística, que

sabiam produzir o vácuo por meio do som de suas palavras mágicas, para levantar

grandes pesos.

Entretanto, enquanto não for descoberto por esta geração ou por outra, essa

fórmula de poder mental que harmoniza e imanta, força magnética existente na

natureza, sempre será uma força desconhecida e oculta.

Sobre a gravidade principalmente, pouco sabemos, exceto que o que vai para cima

há de cair mais cedo ou mais tarde.

O sábio cientista Newton, expôs esse assunto mais explicitamente mas não

desvendou o mistério da natureza, desta força magnética.

Essa força é o que os ocultistas chamam o "Poder na Quarta ordem" (no plano

físico), e nós conhecemos, como força cabalística e magnética da natureza.

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A fórmula mágica desses sábios da antigüidade, é uma ciência perdida e de que faz

troça a incipiente ciência física dos nossos dias.

Pelo poder do som, é sustada a estrutura do Cosmo, e pelo poder do som esta pode

dissolver-se mônada.

Os Sacerdotes do Egito sabiam-no; e as palavras de poder, o Mahtheru, abriam aos

iniciados os sucessivos portais das regiões da morte.

Na antecâmara dos aposentos do Rei, a porta de granito, agora para sempre

entalada nas estrias do revestimento de madeira, devido a terem cedido os

alicerces, era originalmente baixada ou erguida pelo som de uma formula falada, e

quando o candidato parava por baixo dela, e o Guardião pronunciava a palavra que

fazia descer a pedra, só o conhecimento da palavra contrária o impediria de ser

reduzido a pó, pois o som é uma força cujas possibilidades não são suspeitadas

pelo profano.

Essas são as razões das rítmicas danças, o som dos atabaques, enfim do próprio

ponto de fogo.

No Ponto de fogo, ainda empregam as cabalas de cores e oral ( o som das palavras

mágicas), de acordo com a finalidade dos trabalhos que pretende fazer; então o

Sacerdote idôneo emprega as cores correspondentes a cada Espírito da Natureza

(Entidade- Orixá).

Usa-se como pólo Positivo, a Luz do Fogo, ativo:

Neste Ponto de fogo, porém, primeiramente vamos conhecer o valor dos filhos

desta raça.

Os filhos do Fogo são inesgotáveis e eles renascem de suas próprias cinzas, sua

forma de construir baseada na alquimia, de fundir as coisas, parecendo estar

sempre destruindo e destruindo.

Seu valor incalculável, para o progresso do planeta que habitamos de tal

transcendência que poderia ser comparada com as encarnações no terreno

espiritual.

Para sermos mais claros: O homem se difere, espiritualmente, com o cosmos,

através da reencarnação e se difere, através da raça, com relação ao nosso planeta.

Neste Ponto de Fogo, usamos a luz do fogo:

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Para Entidades (Orixás) usamos uma lamparina contendo azeite de mamona

(vegetal) acesa ou vela de cera.

Para os Kiumbas (Espíritos atrasados) usamos vela de sebo, tudo de acordo com as

finalidades dos trabalhos, positivo ou negativo, isto é o bem ou o mal.

A luz produzida pelo azeite de mamona neste Ponto de Fogo, simboliza os

Espíritos da Natureza (Entidades) Orixás, dentro da Cadeia de Zâmbi Opongô.

O Fogo simboliza o batismo cósmico da aura terrestre, feito pelo Eloin, Luz Bel,

segundo a Kabala, da degeneração de seu nome resultou o de Lucifer, e o de Exu

(Rei ou Maioral).

Bibliografia:

Tecnologia Ocultista da Umbanda

Tancredo da Silva Pinto

Referências

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