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A FORMAÇÃO DE CONCEITOS FILOSÓFICOS E A EXPERIÊNCIA FÁTICA DA VIDA NUMA PERSPECTIVA HEIDEGGERIANA

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A FORMAÇÃO DE CONCEITOS FILOSÓFICOS

E A EXPERIÊNCIA FÁTICA DA VIDA

NUMA PERSPECTIVA HEIDEGGERIANA

Giovani da Silva Araújo

Faculdade de Filosofia

CCHSA

giovanidasilvaaraujo@yahoo.com.br

Prof. Dr. Renato Kirchner

Ética, Epistemologia e Religião

CCHSA – Faculdade de Filosofia

renatokirchner@puc-campinas.edu.br

Resumo: Fenomenologia da vida religiosa constitui o

volume 60 da obra completa heideggeriana, cuja primeira edição foi realizada pela editora Vittorio Klostremann, de Frankfurt, em 1995. Este volume reúne três textos: “Introdução à fenomenologia da religião”, “Agostinho e o neoplatonismo” e “Os fun-damentos filosóficos da mística medieval”. Tendo como pano de fundo o primeiro texto da parte intitu-lada “Introdução metodológica: filosofia, experiência fática da vida e fenomenologia da religião”, o presen-te plano de trabalho presen-teve como objeto investigar o modo pelo qual Heidegger concebe a formação de conceitos filosóficos em sentido mais amplo e, em sentido específico, como concebe o conceito feno-menológico “experiência fática da vida”.

Palavras-chave: Experiência fática da vida,

Feno-menologia da religião, Heidegger.

Área do Conhecimento: Fenômeno Religioso:

Di-mensões Epistemológicas – Ética, Epistemologia e Religião – FAPIC/Reitoria.

1. INTRODUÇÃO

O presente texto apresenta, de maneira aprofunda-da, como Heidegger aborda a formação de “concei-tos filosóficos” e, principalmente, como formula e sistematiza o conceito fenomenológico “experiência fática da vida”, tendo como referência básica a obra

Fenomenologia da vida religiosa (HEIDEGGER,

2010).

No primeiro parágrafo desta obra – que constitui um conjunto de preleções do semestre de inverno de 1920/21, em Friburgo –, Heidegger apresenta

provi-soriamente o significado do título da preleção. Isto está fundamentado na peculiaridade dos conceitos filosóficos. Para ele, nas ciências particulares, os conceitos são determinados através da ordenação num contexto e tanto mais determinados quanto mais notável for o contexto. Os conceitos filosóficos, ao contrário, são oscilantes, vagos, multiformes, flutuantes como costuma ser demonstrado na mu-dança dos pontos de vista filosóficos. Porém, tal incerteza dos conceitos filosóficos não está exclusi-vamente fundamentada na mudança dos pontos de vista. Ela pertence muito mais ao sentido mesmo dos conceitos filosóficos, os quais permanecem sempre incertos. A possibilidade de acesso aos conceitos filosóficos, portanto, é totalmente diferente da possi-bilidade de acesso aos conceitos científicos.

Assim, a filosofia – pensa o filósofo de Messkirch – não possui nenhum contexto objetivamente configu-rado à sua disposição, no qual os conceitos pudes-sem ser ordenados para dele obter sua determina-ção. Ou seja, há uma diferença de princípio entre ciência e filosofia. Contudo, esta é uma tese provisó-ria, a qual será demonstrada no curso das conside-rações a seguir.

Além disso, ideia de conhecimento e conceitos cien-tíficos não deve ser trazida para dentro das proposi-ções em geral da filosofia, sob o pretexto de uma ampliação dos conceitos das proposições científicas, como se o contexto racional na ciência e na filosofia fosse o mesmo. Em todo caso, existe uma concep-ção “nivelada” entre os “conceitos” e “proposições” da filosofia e da ciência. De fato, eles se encontram na “vida fática”, na esfera da representação e comu-nicação linguística enquanto “significados” que

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sem-pre já são “comsem-preendidos” dessa ou daquela manei-ra.

2. EXPLICAÇÃO DO TÍTULO DA PRELEÇÃO

Antes de entrarmos propriamente na abordagem e análise do conceito fenomenológico “experiência fática da vida”, é necessário, primeiramente, tomar-mos conhecimento do título desta preleção proferida por Heidegger nos anos de 1920 e 1921. Ele soa assim: “Introdução à fenomenologia da religião”. Nela Heidegger mostra e delineia três conceitos: “introdu-ção”, “fenomenologia” – que deve significar, para nós, o mesmo que filosofia – e “religião” (HEIDEGGER, 2010, p. 10).

O filósofo inicia fazendo o seguinte questionamento: o que significa “introdução”? Uma “introdução” numa ciência ocupa-se de maneira tríplice: a) da delimita-ção da matéria; b) da doutrina do trabalho metódico, com a matéria (a e b podem ser resumidos assim: fixação do conceito de objeto e da tarefa da ciência); c) da observação histórica das investigações prece-dentes de colocar e resolver tarefas científicas (HEIDEGGER, 2010, p. 11).

Mais adiante, Heidegger se questiona: “É também possível se introduzir à filosofia” (HEIDEGGER, 2010, p. 11)? Ele responde dizendo que uma intro-dução às ciências oferece a matéria, o tratamento metodológico da matéria (meta e tarefa) e uma visão histórica das várias tentativas na procura de solução. Se filosofia e ciência são diferentes, é questionável se o filósofo deve assumir simplesmente este es-quema de introdução, caso ele queira fazer jus ao que é propriamente filosófico. Segundo Heidegger, “é possível conhecer os filósofos por sua introdução na filosofia” (HEIDEGGER, 2010, p. 11). As ciências derivam historicamente da filosofia – e também seu sentido.

Diante disso, Heidegger indaga: “O que significa filosofia”? A questão acerca da essência da filosofia parece estéril e “academicista”. Porém, também isso é apenas consequência da concepção comum da filosofia como ciência. Um filólogo, por exemplo, não se interessa pela “essência” da filologia. Contudo, um filósofo ocupa-se seriamente com a essência da

filosofia, antes de colocar-se no ou lançar-se positi-vamente ao trabalho.

Um pouco mais adiante, Heidegger faz outro questi-onamento: “Como alcançamos uma compreensão própria da filosofia”? (HEIDEGGER, 2010, p. 12). Responde dizendo que somente através do filosofar mesmo, não através de definições e demonstrações científicas, isto é, a filosofia não se deixa alcançar através da ordenação num conjunto geral, objetivo e configurado de coisas. Isto está presente no conceito de “autocompreensão”. O que a filosofia mesma é não se deixa jamais colocar cientificamente em evi-dência, porém, só na e pela filosofia mesma se torna claro.

3. A EXPERIÊNCIA FÁTICA DA VIDA

Segundo Heidegger, o problema da autocompreen-são da filosofia sempre foi assumida levianamente. Contudo, se concebermos este problema de maneira radical, então, é aceitável que a filosofia surge da “experiência fática da vida”. Entretanto, é mesmo aí que ela ressurge na e para a experiência fática da vida mesma. Diante disso, o conceito de experiência fática da vida é fundamental! Com a definição da filosofia enquanto comportamento racional de conhe-cer, nada é dito em absoluto, mas submete-se ao ideal da ciência. A principal dificuldade tende a ficar justamente encoberta.

No terceiro parágrafo da obra em estudo, onde pro-priamente está concentrado o olhar de toda a pre-sente pesquisa, Heidegger vai explicar – de maneira toda peculiar – o conceito fenomenológico de “expe-riência fática da vida” (HEIDEGGER, 2010, p. 14). Ele inicia fazendo o seguinte questionamento: o que significa “experiência fática da vida”? “Experiência” designa: 1) ocupação que experimenta; 2) o que é experimentado através dela. Nós, porém, determi-namos com este propósito a palavra em seu duplo significado, porque ela exprime justamente o essen-cial da experiência fática da vida, uma vez que o experimentar mesmo e o experimentado não devem ser colocados como coisas uma ao lado da outra. “Experimentar” não significa “tomar conhecimento”, mas o “confrontar-se com” o que é experimentado, o

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“afirmar-se” das formas experimentadas. Isso, po-rém, possui um significado tanto positivo quanto negativo. O significado do conceito “fático” não signi-fica realidade natural, não signisigni-fica determinação causal e nem coisa concreta.

De fato, o conceito “fático” não alcança seu significa-do a partir de determinasignifica-dos pressupostos da teoria do conhecimento, uma vez que deve ser compreen-dido apenas através e pelo conceito do “histórico” (HEIDEGGER, 2010, p. 14). Ao mesmo tempo, po-rém, a “experiência fática da vida” é uma perigosa área autônoma da filosofia, porque nessa área se faz valer a ambição pela ciência. Somente a filosofia é originariamente rigorosa. Ela possui um rigor diante do qual todo e qualquer rigor científico é meramente uma derivação (HUSSERL, 1965, p. 14).

Assim, segundo Heidegger, o ponto de partida do caminho para a filosofia é a experiência fática da vida mesma. Nesse sentido, a experiência fática da vida revela algo totalmente peculiar. Ela torna possí-vel, nela mesma, o caminho para a filosofia, uma vez que nela se realiza também a virada que conduz à filosofia.

Essa dificuldade é compreendida através da caracte-rística provisória do fenômeno da experiência fática da vida. Qualquer experiência da vida que se faça, neste sentido, é sempre e fundamentalmente mais do que uma experiência como mera tomada de co-nhecimento disso ou daquilo. Neste caso, experiên-cia significa a plena colocação ativa e passiva do ser-aí humano no mundo, ou seja, vemos a experi-ência fática da vida apenas segundo a direção do comportamento que experimenta. Assim, definimos o que é experimentado – o vivido – enquanto “mundo”, não como “objeto”. Como diz Heidegger: “‘Mundo’ é algo no qual se pode viver (num objeto não é possí-vel viver)” (HEIDEGGER, 2010, p. 16).

O mundo pode ser formalmente articulado como mudo circundante (Umwelt), como aquilo que nos vem ao encontro, ao qual pertencem não apenas coisas materiais, mas também objetualidades, ideais, ciências, artes etc. Nesse mundo circundante tam-bém está o mundo compartilhado (Mitwelt), isto é, outros homens numa característica fática bem

de-terminada: como estudante, docente, parente, supe-rior etc. – portanto, não meramente enquanto exem-plar do gênero homo sapiens das ciências naturais e assim por diante. Finalmente, aí estou também eu mesmo, ou seja, meu mundo próprio (Selbstwelt), sendo que fenomenologicamente as três dimensões de mundo estão intimamente relacionadas entre si e são elas mesmas que constituem a experiência fática da vida (HEIDEGGER, 2012, p. 16).

Segundo Heidegger, “o caráter peculiar da experiência fática da vida é o ‘como eu me coloco diante das coi-sas’, o jeito e a maneira de experimentar, não é coex-perimentar” (HEIDEGGER, 2010, p. 16). Diante disso, antes de qualquer decreto de que a filosofia seja co-nhecimento, deve tornar evidente fenomenologicamen-te, pela experiência fática da vida, o que pertence ao sentido de conhecer. A experiência fática da vida reside totalmente no conteúdo, ou seja, na medida em que o como (Wie) está implícito nisso. É pelo conteúdo que têm lugar todas as mudanças da vida. Por exemplo, no curso da jornada de um dia faticamente vivido, ocupan-do-se com coisas completamente diferentes, é pela atuação fática da vida que surge, segundo Heidegger, de modo não consciente, o como diferente de seu rea-gir em cada maneira diferente. Entretanto, nisso se encontra o conteúdo que ele diz experienciar, a saber: a experiência fática da vida mostra uma indiferença em relação ao modo do experimentar. Ela não surge de forma alguma em pensamentos apenas, como se não pudesse tornar algo acessível.

O experimentar fático contesta ao mesmo tempo todas as oportunidades da vida. A distinção e uma mudança de acento situam-se totalmente no conteúdo mesmo. Essa indiferença funda, portanto, a autossuficiência da experiência fática da vida. Ela se expande sobre tudo, ou seja, distingue também as coisas maiores em sua autossuficiência. Portanto, se atentarmos para a indife-rença própria do experimentar fático em todas as facti-cidades da vida, então, evidencia-se claramente um determinado sentido dominante do mundo circundante, do mundo compartilhado e do mundo próprio, a saber: tudo o que é experimentado na experiência fática da vida carrega o caráter de significância (Bedeutsamkeit) (HEIDEGGER, 2010, p. 17).

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Por fim, de maneira alguma espera-se que tudo aqui-lo seja compreendido sem mediação, mas, uma vez que todas estas coisas somente se tornaram acessí-veis num constante processo de filosofar, elas cres-cem constantemente de modo novo. Trata-se aqui apenas de conseguir alcançar o princípio para a compreensão da própria filosofia.

Prosseguindo nossa reflexão acerca do conceito “experiência fática da vida”, no quarto parágrafo, Heidegger apresenta uma nota muito importante sobre a influência da experiência fática da vida no pensamento filosófico contemporâneo. Ele faz o seguinte questionamento: “Como se poderia motivar outra modalidade de conceber como a tomada de conhecimento”? Ele responde dizendo: “A experiên-cia fática da vida sempre de novo encobre, por fim, uma tendência filosófica que está quase sempre por aparecer através de sua indiferença e autossuficiên-cia. Nesse cuidado autossuficiente faz constante-mente falta a experiência fática da vida em sua signi-ficância. Esta aspira constantemente à articulação da ciência e, por fim, aspira a uma ‘cultura científica’. Ao lado disso, porém, na experiência fática da vida, encontram-se motivações de uma conduta puramen-te filosófica que, somenpuramen-te através de uma transfor-mação própria do comportamento filosófico, podem ser evidenciadas e trazidas para fora. Não é apenas em termos de objeto e método que há uma diferença entre filosofia e ciência, mas é por princípio de natu-reza ainda mais radical. Uma autocompreensão da filosofia também é exigida quando não se assume referência derivativa alguma da ciência a partir da filosofia. Até aqui os filósofos estavam ocupados em liquidar a experiência fática da vida como uma reali-dade paralela pressuposta. Embora seja justamente a partir dela que surge o filosofar e, numa virada – contudo totalmente essencial –, salta-se novamente para ela” (HEIDEGGER, 2010, p. 19).

O filósofo continua: “A experiência fática vida é a ‘preocupação atitudinal, decadente, referencialmente indiferente e autossuficiente pela significância’. Pres-temos atenção primeiramente ao sentido referencial. Ali se mostra que o transcurso desse experienciar possui um caráter totalmente indiferente e que as

diferenças daquilo que eu experiencio se dão no conteúdo. A multiplicidade de experiências só me torna consciente pelo conteúdo experienciado. O modo de estar junto e do eu participar do mundo é, portanto, indiferente; tão indiferente que ele contesta tudo, ou seja, soluciona todas as tarefas sem inibi-ção. Esse modo de conceber as coisas tende, po-rém, à queda na significância” HEIDEGGER, 2010, p. 20).

Um pouco mais adiante, no quinto parágrafo, que já faz parte do capítulo intitulado “Tendências da filoso-fia da religião na atualidade”, Heidegger apresenta a filosofia da religião de Troeltsch, mas o foco deste ponto observado é que, quando numa das definições de Troeltsch sobre religião relacionada à teoria do conhecimento, Heidegger dirá que “a experiência fática da vida não possui [...] a função de um setor ou esfera em que os objetos aparecem. Não tem nada a ver com o monismo da experiência nem com a teoria monista; aqui nada se ‘explica’. Ao recolher e aclarar os complexos significativos dados, a fenomenologia atual não pergunta com suficiente rigor pela validez do estar dado faticamente. Porém, a experiência fática da vida é o previamente dado a partir do qual nada deve ser certamente ‘esclarecido’. A fenomeno-logia mesma não é uma ciência prévia da filosofia, mas a filosofia mesma” (HEIDEGGER, 2010, p. 25). É interessante notar ainda que, quando Heidegger analisa a vida fática, acaba passando por um longo percurso no pensamento de Santo Agostinho, to-mando por base principalmente os conceitos de útil e fruição, ou seja, numa visão cristã, a vida fática que o filósofo alemão observa no pensamento agostinia-no é tomado como “cuidado”.

O fenômeno da vida fática, discutida por Santo Agos-tinho, é organizado por Heidegger em um esquema de termos básicos latinos. Heidegger salienta que o “cuidado” está direcionado para a uti na procura da

vita beata. Portanto, a direção da vida, vinda do

cui-dado, é o deleite da vita beata. O problema reside no simples deleite que tem a possibilidade de ser desvi-ado também tanto para a dispersão quanto para o pertencimento, de muitos ou de Deus. O núcleo da questão esboçado no diagrama de Heidegger é o

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infinitivo curare, o indício formal central que enfati-za o sentido relacional, em que a forma infinitiva funciona da mesma maneira com um impessoal: “preocupação”, “interesse”, “cuidado” (mea res

agitur). O movimento contra do defluxus e da con-tinentia torna-se central para Heidegger abordar o

ser-aí (Dasein), suspenso entre os polos da deca-dência e da ascensão, na realização concreta da existência.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enfim, o conceito fenomenológico “experiência fática da vida” tratado por Heidegger é amplo e complexo, mas ao longo de toda a pesquisa pode-se perceber que o jovem filósofo alemão, de ma-neira peculiar, desenvolve sistematicamente este conceito. Portanto, podemos concluir que “experi-ência fática da vida” é algo provado no dia a dia, e que está dentro do experienciar do ser, ou seja, é algo próprio do ser humano, é o confrontar-se com o que está dado no mundo em que vivemos, e também pode ser considerado como princípio da fenomenologia como filosofia na perspectiva hei-deggeriana.

Sobre a formação de conceitos filosóficos, pode-mos destacar que é algo livre e sem sistemas, diferente dos conceitos científicos, que são essen-cialmente fundamentados neles, e também que eles costumam ser demonstrados na mudança dos pontos de vista filosóficos.

Podemos dizer, finalmente, que a pesquisa alcan-çou seus objetivos e foi realizada da melhor ma-neira possível. Sobre o filósofo abordado podemos dizer que, em sua primeira investigação fenomeno-lógica, o jovem Heidegger buscou criar uma auto-nomia em seu livre pensar, pois é sempre impor-tante destacar que ele, principalmente durante sua formação, foi influenciado pela doutrina religiosa na qual foi instruído. Com isso o filósofo alemão, em suas primeiras investigações, consegue alçar-se ao âmbito da filosofia, construindo uma filosofia própria, particularmente durante os anos como professor na Universidade de Friburgo.

5. AGRADECIMENTOS

Inicialmente, agradeço a “Deus” por ter-me concedi-do o concedi-dom da vida e ao Prof. Dr. Renato Kirchner, que com grande disponibilidade, paciência, solicitude e generosidade orientou-me na realização deste traba-lho acadêmico e deu uma grande oportunidade para meu crescimento intelectual.

Também agradeço aos meus colegas de pesquisa Claudiléia e Emílio, por sempre se demonstrarem solícitos comigo.

Agradeço ainda a todos meus irmãos seminaristas que sempre me apoiaram e incentivaram durante a pesquisa e estiveram presentes em eventos nos quais os resultados parciais foram apresentados.

6. REFERÊNCIAS

HEIDEGGER, Martin. Fenomenologia da vida

religio-sa. Tradução Enio Paulo Giachini, Jairo Ferrandin e

Renato Kirchner. Bragança Paulista: Edusf; Petrópo-lis: Vozes, 2010.

______. Ontologia (hermenêutica da faticidade). Tradução Renato Kirchner. Petrópolis: Vozes, 2012. HUSSERL, Edmund. A filosofia como ciência de

rigor. Coimbra: Atlântida, 1965.

MAC DOWELL, J. A. A gênese da ontologia

funda-mental de M. Heidegger: ensaio de caracterização do modo de pensar de ‘Sein und Zeit’. São Paulo:

Loyo-la, 1993.

PÖGGELER, Otto. A via do pensamento de Martin

Heidegger. Tradução Jorge Telles de Menezes.

Lis-boa: Instituto Piaget, 2001.

SAFRANSKI, Rüdiger. Heidegger: um mestre da

Alemanha entre o bem e o mal. Tradução Lya Lett

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