AGRICULTURA
Vendas da indústria de
máquinas tem alta
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44 ANOS DE JORNALISMO CONFIÁVEL | CURITIBA, QUINTA-FEIRA 25 DE FEVEREIRO DE 2021 | ANO XLIV | EDIÇÃO Nº 10739 | R$ 3,00
CONVIDADOS
Catar e Austrália desistem da
Copa América deste ano
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Pág. 14
AGENDA CURITIBA – COVID 19
QUINTA-FEIRA | 25/fev
QUEM PODE TOMAR A VACINA
Pessoas com segunda dose agendada. (A vacinação está sendo feita nas
instituições de longa permanência e para profi ssionais de saúde e indígenas).
Obs.: Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a aplicação
da primeira dose da vacina foi feita até sexta-feira (19/02) e somou 65.666.
Já a segunda dose do imunizante foi aplicada em 18.263 pessoas.
O QUE LEVAR
Documento de identifi cação com foto e o CPF (obrigatório)!
LOCAIS DE VACINAÇÃO | PONTOS FIXOS (8H ÀS 17H)
1 Pavilhão da Cura (Pq. Barigui)
2 . US Salvador Allende (Sítio Cercado)
3. US Vila Diana (Abranches)
4. US Jardim Paranaense (Alto Boqueirão)
5. US Camargo (Cajuru)
6. US Ouvidor Pardinho (Rebouças)
7. US Vila Feliz (Novo Mundo)
8. US Pinheiros (Santa Felicidade)
9. Clube da Gente (CIC)
10. Rua da Cidadania do Tatuquara
11. Rua da Cidadania do Fazendinha
DRIVE TRHU (9H ÀS 16H)
1. Pavilhão da Cura (Pq. Barigui) – entrada pela BR-277
2. Paróquia Santo Antônio – Boa Vista (Av. Paraná, 1.939
3. Estacionamento do Santuário Nossa Senhora do Carmo –
Boquei-rão (entrada pelo segundo portão do estacionamento, na Rua Frederico
Mauer.)
POLÍTICA
Davi Alcolumbre
é eleito para
comandar a CCJ
do Senado
O ex-presidente do
Se-nado Davi Alcolumbre
(DEM-AP) foi eleito por
aclamação ontem para
co-mandar a principal comissão
da Casa, a de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ).
BRASIL 08
▌
MELHORA
Confi ança do
consumidor sobe em
fevereiro, diz índice
calculado pela FGV
ECONOMIA 03
▌
FIQUE ATENTO
Receita libera
hoje programa da
declaração do Imposto
de Renda 2021
ECONOMIA 03
▌
Paraná recebe 102.500
doses e já inicia distribuição
Eixos comerciais passam a ter
reforço de policiamento ostensivo
Segundo o Comandante do 1º CRPM, tenente-coronel Wagner Lúcio dos Santos, o objetivo é fazer a
saturação nos principais eixos comerciais com a fi losofi a do policiamento comunitário | POLICIAL 16
Os policiais trabalharão em duplas, um em cada viatura, em patrulhamento e ponto base
▌
“A recomendação do Governo do Estado é que as vacinas não fi quem
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armazenadas e cheguem o mais rápido possível até a população, dentro das faixas
etárias previstas”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto | COTIDIANO 05
Antonio Americo/SESA
Diário inDústria&ComérCio
Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
opinião
02
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EDITORIAL
O ensino híbrido
enfim é realidade
segundo mês consecutivo de déficit
Contas externas têm saldo negativo
de US$ 7,253 bilhões em janeiro, diz BC
Arte: Roque Sponholz
I
nflação nas alturas. Desemprego intenso.
Renda baixa e consumo restrito. Esses são
os fatos que têm tirado o sono e a
confian-ça do brasileiro nos últimos meses. De acordo
com a Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de
Confiança do Empresário do Comércio recuou
1,5% na passagem de janeiro para
feverei-ro deste ano, configurando a segunda queda
consecutiva do indicador. Na comparação com
fevereiro de 2020, a queda chegou a 18,5%.
Na comparação com janeiro, a avaliação das
condições atuais teve queda de 3,1%,
princi-palmente devido à opinião dos empresários
sobre o momento atual da economia (-4,8%).
Com um panorama como esse, realmente é
complicado esperar que o cidadão esteja
con-fiante na economia. A falta de boas expectativas
tem tomado conta da maioria das famílias, as
quais encontram-se fortemente endividadas,
calculando o uso de cada centavo para que o
salário chegue ao fim do mês, o que tem se
tornado cada vez mais improvável. Em meio a
tudo isso, o governo ainda aumenta impostos,
cria reformas defeituosas e insiste em manobras
políticas duvidosas que se tornam alvo de
inves-tigações policiais. Mais confiança virá quando
o voto for exercido com seriedade pelo povo.
As contas externas
re-gistraram saldo negativo
de US$ 7,253 bilhões em
janeiro deste ano, o
se-gundo mês consecutivo
de déficit, após oito meses
de superávit em 2020. De
acordo com dados
divul-gados ontem pelo Banco
Central (BC), em janeiro
de 2020 o déficit foi maior,
de US$ 10,3 bilhões nas
transações correntes, que
são as compras e vendas
de mercadorias e serviços e
transferências de renda do
Brasil com outros países.
“A redução no déficit
decorreu das retrações de
US$ 1,4 bilhão e de US$
0,9 bilhão nas despesas
líquidas de serviços e
de renda primária,
res-pectivamente, além do
aumento de US$ 0,6
bi-lhão no saldo da balança
comercial”, informou o
BC em relatório.
Em 12 meses,
encer-rados em janeiro, foi
registrado déficit em
transações correntes de
US$ 9,405 (0,65% do
Produto Interno
Bru-to - PIB), ante saldo
negativo de US$ 52,755
bilhões (2,85% do PIB)
em janeiro de 2020 e
déficit de US$ 12,457
bilhões (0,87% do PIB)
no período equivalente
terminado em dezembro
de 2020. As exportações
de bens totalizaram US$
14,954 bilhões em
ja-neiro, com aumento de
2,8% em relação a igual
mês de 2020. As
impor-tações somaram US$
16,865 bilhões, queda de
1% na comparação com
janeiro do ano passado.
Acedriana Vogel*
A
Educação, uma das
áreas mais
atingi-das em 2020 pela
pandemia, inicia um novo
ano ciente de que ainda
há um longo caminho a
ser percorrido até que a
Covid-19 esteja
contro-lada, mas educadores e
gestores já conseguem
olhar para o ano letivo de
2021 confiantes e muito
mais preparados do que
quando iniciaram 2020.
O ensino remoto, que foi
sacado da prateleira às
pressas para ser aplicado
de forma emergencial e
provisória - e porque não
dizer improvisada, de
início? -, permanece em
nossos horizontes como
alternativa para o que
ainda teremos que
conci-liar em 2021, e nos
permi-te enxergar um universo
de novas possibilidades.
É seguro afirmar que a
Educação pós pandemia
nunca mais será a
mes-ma, ela mudou - e para
melhor. Não é segredo
para ninguém que antes
da pandemia se instalar,
tínhamos, dentro das
pró-prias escolas, educadores
ainda muito resistentes
ao uso da tecnologia e
às inovações que já se
anunciavam há tempos.
Agora é justo dizer que
não apenas o ensino se
modificou em 2020, mas
também a mentalidade
daqueles que, sem outra
alternativa para
conti-nuarem ligados e
próxi-mos de seus alunos, se
conectaram e se uniram
ao que tanto temiam e
resistiam.
E são as mudanças
que nos obrigam a fazer
diferente e melhor! Em
2021, a realidade escolar
vai mudar novamente.
O cenário será outro em
relação a 2020: professor
em sala de aula, parte
dos alunos presentes na
escola e outra parte em
casa, também precisando
da atenção e intervenção
do docente. O ensino
híbrido - que é diferente
do EaD e do semi
presen-cial - coloca os
profes-sores novamente diante
de uma situação nova,
desafiando-os a fazerem
diferente mais uma vez,
fazendo uso de tudo o que
temos de possibilidades
(e elas são muitas!). A
vantagem, desta vez, é
que esses profissionais
já deixaram de lado o
hábito da resistência, já
descobriram que podem
sim se reinventar e todo
o sistema educacional já
passou os últimos
me-ses debatendo,
experi-mentando, planejando e
construindo as condições
para que este novo ensino
seja concretizado em sua
plenitude.
A pandemia permitiu
a nós, educadores, a
opor-tunidade de perceber que
pode-se muito mais, que o
potencial para reinvenção
e inovação é enorme. Com
o apoio da tecnologia,
pro-fessores conseguem
ana-lisar dados e terem uma
visão muito mais precisa
sobre as aprendizagens
dos alunos, o que permite
um acompanhamento
in-dividual de cada estudante
que os aproxima. O
docen-te consegue enxergar
tam-bém o que deve ser
prio-rizado no presencial e o
que pode ser aprendido de
forma on-line, conectando
essas duas aprendizagens.
Esse é o ensino híbrido,
que oferece muitas
chan-ces de personalização. É
necessário apenas que o
professor tenha um
pla-nejamento adequado, que
vá de encontro com o que
se pretende ensinar, com
intencionalidade
pedagó-gica. E para isso, afirmo
que as aulas devem
en-tão ser preparadas do fim
para o começo. O ponto de
partida para o preparo de
uma aula deve ser sempre
a afirmação “ao final dessa
aula, meu aluno deverá ser
capaz de….”.
*Acedriana Vicente
Vogel é diretora
pedagó-gica do Sistema Positivo
de Ensino.
Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Diário inDústria&ComérCio
economia
03
As vendas da
indús-tria brasileira de
má-quinas e equipamentos
totalizaram no mês de
janeiro R$ 12,5 bilhões,
resultado 38,5% superior
ao registrado no mesmo
mês de 2020, e o melhor
para um mês de janeiro
desde 2015, quando o
setor havia faturado R$
13,2 bilhões. Os dados,
divulgados ontem, são
da Associação Brasileira
da Indústria de Máquinas
e Equipamentos
(Abi-maq).
Da receita total de
R$ 12,5 bilhões, R$ 9,6
bilhões foram de vendas
para o mercado
inter-no brasileiro, resultado
50,8% superior a
janei-ro de 2020. “Dentre os
segmentos que
sinaliza-ram aumento nas vendas,
destaque para máquinas
agrícolas com avanço
nas empresas de todos os
portes. Outro segmento
que tem colaborado para
a alta das vendas internas
é máquinas para
infra-estrutura, incentivado,
em grande medida, pelo
andamento do Programa
de Parcerias de
Investi-mento (PPP)”, destacou
a entidade, em nota.
ExportaçõEs
O setor vendeu ao
ex-terior, no mês de janeiro,
R$ 545,8 milhões em
equipamentos, montante
1,6% inferior ao
regis-trado no mesmo mês de
2020. Em relação a
de-zembro, as exportações
foram 28,1% menores.
“As exportações de
máquinas e
equipa-mentos sentiram
forte-mente a redução do
co-mércio global em razão
da pandemia em 2020.
Após crescer 0,9% em
dezembro, as
exporta-ções de máquinas
recu-aram 1,6% em janeiro
de 2021, em linha com
a sazonalidade de
iní-cio de ano”, ressaltou a
entidade.
Depois de
ultrapas-sar a barreira de R$ 5
trilhões em dezembro, a
Dívida Pública Federal
continuou a subir em
ja-neiro. No mês passado, o
indicador encerrou em
R$ 5,06 trilhões, com
alta de 0,99% em relação
a dezembro. A
informa-ção foi divulgada ontem
pelo Tesouro Nacional.
A dívida pública
mo-biliária (em títulos)
fede-ral interna subiu 1,16%
passando para R$ 4,821
trilhões. No mês
passa-do, o governo emitiu R$
25,41 bilhões a mais do
que resgatou. Além
dis-so, houve a incorporação
de R$ 29,92 bilhões em
juros, quando o governo
reconhece gradualmente
os juros que incidem
sobre a dívida.
A dívida pública
ex-terna caiu de R$ 243,45
bilhões em dezembro
para R$ 237,88 bilhões
em janeiro. Apesar de o
dólar ter subido 5,37%
no mês passado, o
ven-cimento de R$ 18,59
bilhões em títulos
bra-sileiros em circulação
no mercado externo
contribuiu para a
redu-ção do indicador.
Tradicionalmente,
os resgates superam
as emissões de títulos
em janeiro porque, no
primeiro mês de cada
trimestre, ocorre a
con-centração de
vencimen-tos de papéis prefixados
(com taxas definidas
antecipadamente). No
entanto, nos últimos
meses, o Tesouro tem
emitido mais títulos
públicos para
recom-por o colchão da dívida
pública (reserva
finan-ceira usada em
momen-tos de turbulência),
que foi parcialmente
consumido no início
da pandemia do novo
coronavírus.
Em janeiro, o
Tesou-ro emitiu R$ 155,354
bilhões, acima de R$ 150
bilhões pelo quinto mês
consecutivo. No entanto,
os resgates somaram R$
129,94 bilhões,
impul-sionados principalmente
pelo vencimento de R4
43,2 bilhões em títulos
prefixados.
Por meio da dívida
pública, o governo pega
dinheiro emprestado
dos investidores para
honrar compromissos
financeiros. Em
tro-ca, compromete-se a
devolver os recursos
depois de alguns anos,
com alguma correção,
que pode seguir a taxa
Selic (juros básicos da
economia), a inflação,
o dólar ou ser prefixada
(definida com
antece-dência).
Vendas da indústria de
máquinas tem alta de 38,5%
Dívida pública sobe em
janeiro e atinge R$ 5,06 tri
comércio
Confiança do consumidor
sobe em fevereiro, diz FGV
O
Índice de
Confian-ça do
Consumi-dor, calculado pela
Fundação Getulio Vargas
(FGV), cresceu 2,2 pontos
na passagem de janeiro
para fevereiro deste ano.
Com essa alta, que foi a
primeira depois de
qua-tro perdas consecutivas,
o indicador chegou a 78
pontos, em uma escala e
zero a 200 pontos.
Segundo a
pesquisa-dora da FGV Viviane Seda
Bittencourt, a melhoria
da confiança em fevereiro
pode estar vinculada ao
início da campanha de
va-cinação contra a covid-19
e a possibilidade de
paga-mento de novas parcelas
do auxílio emergencial.
“Os níveis de
confian-ça, no entanto,
continu-am baixos e a
sustenta-ção de uma tendência
de alta dependerá de
fatores como a
veloci-dade da vacinação, da
evolução dos números
da pandemia no Brasil
e, principalmente, da
recuperação do mercado
de trabalho, algo difícil
no primeiro semestre
de 2021,
considerando-se a grande dificuldade
que será novamente
en-frentada pelas empresas
do setor de serviços,
segmento que mais
em-prega no país”.
A alta da
confian-ça do consumidor foi
puxada pelo Índice de
Expectativas, que mede
o otimismo em relação
ao futuro e que subiu
2,7 pontos, para 84,8
pontos.
O Índice de
Situa-ção Atual, que mede a
confiança no presente,
aumentou 1,4 ponto e
chegou a 69,5 pontos.
A partir das 8h de hoje,
os contribuintes podem
baixar o programa de
pre-enchimento e de entrega
da declaração do Imposto
de Renda Pessoa Física
2021. O programa para
computador estará
dispo-nível na página da Receita
Federal na internet.
O prazo de entrega
começará na próxima
segunda-feira, às 8h, e
irá até as 23h50min59s
de 30 de abril. Neste
ano, o Fisco espera
re-ceber entre 31.340.543 e
32.619.749 declarações.
No ano passado, foram
enviadas 31.980.146
de-clarações.
Pelas estimativas da
Receita Federal, 60% das
declarações terão
resti-tuição de imposto, 21%
não terão imposto a pagar
nem a restituir e 19%
te-rão imposto a pagar.
Assim como no ano
pas-sado, serão pagos cinco
lotes de restituição. Os
re-embolsos serão distribuídos
nas seguintes datas: 31 de
maio (primeiro lote), 30 de
junho (segundo lote), 30 de
julho (terceiro lote), 31 de
agosto (quarto lote) e 30 de
setembro (quinto lote).
DEclaração
pré-prEEnchiDa
Disponível desde 2014
para os contribuintes com
certificação digital (chave
eletrônica vendida por
cerca de R$ 200), a
de-claração pré-preenchida
do Imposto de Renda
será ampliada em 2021. A
partir de 25 de março, os
contribuintes com login
no Portal de Serviços
Pú-blicos do Governo
Fede-ral (Portal Gov.br)
tam-bém passarão a receber
o documento preenchido,
bastando confirmar as
informações antes de
en-tregar para a Receita.
A novidade estará
dis-ponível exclusivamente
no serviço Meu Imposto
de Renda, quando
acessa-do pelo Centro de
Atendi-mento Virtual da Receita
(e-CAC). O
contribuin-te poderá recuperar as
informações no e-CAC,
salvar na nuvem e
conti-nuar nos outros meios de
preenchimento.
O contribuinte com
declaração
pré-preenchi-da precisará de
autoriza-ção para que o sistema
recupere as informações
dos dependentes.
O Índice Nacional de
Custo da Construção – M
(INCC-M), medido pela
Fundação Getulio Vargas
(FGV), registrou taxa de
1,07% em fevereiro deste
ano, resultado superior
ao 0,93% de janeiro. O
INCC-M acumula taxas
de inflação de 2% no ano e
de 10,18% em 12 meses.
A inflação dos
mate-riais e equipamentos
usa-dos na construção subiu
de 1,43% em janeiro para
2,39% em fevereiro. A
taxa dos serviços também
cresceu, de 0,48% para
1,05% no período.
Por outro lado, a taxa
de inflação da mão de
obra recuou de 0,61% em
janeiro para 0,03% em
fevereiro.
O INCC-M é medido
mensalmente em sete
capitais brasileiras:
Bra-sília, Recife, Rio de
Ja-neiro, Porto Alegre, São
Paulo, Belo Horizonte e
Salvador.
Com essa alta, que foi a primeira depois de quatro perdas consecutivas,
o indicador chegou a 78 pontos, em uma escala e zero a 200 pontos
tributo
Receita libera hoje programa da
declaração do Imposto de Renda 2021
em fevereiro
Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Diário inDústria&ComérCio
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04
CENTAURO VIDA E PREVIDÊNCIA S/A
Rua Nilo Cairo, 171 - Curitiba - PR - CNPJ 42.516.278/0001-66
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras contábeis da Centauro Vida e Previdência S/A, refe-rente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020, preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e acompanhadas das respectivas notas explica-tivas e do relatório dos auditores independentes. Ambiente Econômico: O mercado de seguros de pessoas no Brasil,
compreendendo exclusivamente planos de riscos, arrecadou até novembro de 2020 prêmios da ordem de R$ 41 bilhões, registrando crescimento de 4,4% comparado ao mesmo período de 2019. O seguro de vida individual no período arreca-dou R$ 10,4 bilhões, registrando crescimento de 4,3% comparado ao mesmo período do ano anterior, enquanto o seguro de vida coletivo arrecadou R$ 30,6 bilhões, registrando crescimento de 4,5% se comparado ao mesmo período de 2019, sendo que deste montante, 2,4% refere-se ao crescimento do ramo prestamista. O crescimento mesmo em tempos difí-ceis, foi em grande parte ancorado na conscientização sobre a necessidade de proteção despertada nas pessoas pela pandemia do Covid-19. Com a chegada da vacina espera-se uma sensível redução na taxa de contaminação do coronaví-rus, proporcionando maior flexibilidade na mobilidade das pessoas e a retomada natural da atividade econômica, buscan-do recuperar a queda buscan-do PIB de aproximadamente 5% e diante destes cenários, espera-se que a indústria buscan-do seguro no Brasil retome o seu ritmo diferenciado de crescimento, principalmente do segmento de vida que vinha se destacando com índices muito superiores aos das demais linhas de negócios. Pandemia Coronavírus: Com a chegada ao Brasil do novo
coronavírus, a Companhia elaborou e colocou em prática um plano de contingência abrangendo diversas medidas preven-tivas necessárias para garantir a continuidade de seus negócios e a segurança de seus colaboradores e clientes. Fazendo uso das melhores ferramentas tecnológicas e digitais migrou a totalidade de suas operações para a modalidade home of-fice no mês de março de 2020. Foi implantado o Comitê de Crise que passou a monitorar diariamente todas as etapas dos processos da Companhia com o objetivo de garantir a segurança, a qualidade e agilidade em seus processos operacionais.
Com o decorrer dos meses a Companhia retomou parte de sua equipe para a unidade física, observando rigorosamente todos os protocolos de segurança estabelecidos pelos órgãos de saúde.
Desempenho Econômico-Financeiro: A Centauro Vida e Previdência S/A vem desenvolvendo um novo modelo de
ope-ração com investimentos em produtos, serviços, tecnologia e novos modelos de distribuição, focada no segmento de vida individual. Os produtos de vida individual somados registraram em 2020 um crescimento de 72,3% sobre prêmios emitidos, quando comparados com o mesmo período de 2019. A Companhia emitiu na soma dos segmentos, em 2020 R$ 25,8 mi-lhões, volume semelhante ao emitido no mesmo período do ano anterior mas havendo uma mudança clara no perfil de risco assumido dos produtos grupais para a carteira individual, mais rentável e de melhor persistência. Os sinistros ocorri-dos apresentaram um aumento de 8,51% em relação a 2019, porém a recuperação com resseguro registrou R$ 4 milhões, contra R$ 1,6 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. As despesas administrativas registraram em 2020 um montante de R$ 14,7 milhões, apresentando uma redução de 3% quando comparado com 2019 que foi de R$ 15,2 milhões. A Companhia efetuou importantes movimentos em sua estrutura de backoffice proporcionando redução significativa dos custos em suas áreas de apoio, possibilitando a alocação de recursos para o reposicionamento de sua estrutura comercial. O resultado financeiro registrou R$ 725 mil contra R$ 2 milhões no mesmo período do ano anterior, decorrentes da forte queda dos juros registradas neste exercício. O Patrimônio Líquido Ajustado apresentou ao final do exercício de 2020, sufi-ciência com excedente de 27,50% sobre o valor de solvência determinado pelas normas em vigor. Investimentos: As
aplicações em títulos de renda fixa públicos e privados alcançaram, ao final de 2020, o montante de R$ 29,4 milhões, o que representou uma queda de 7,6%, quando comparado aos R$ 31,8 milhões de 2019. Os ativos financeiros estão classificados nas categorias “Valor justo por meio do resultado” e “Mantidos até o vencimento”. Em atendimento aos pre-ceitos legais, a Centauro Vida e Previdência S/A declara sua plena capacidade financeira para manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “Títulos mantidos até o vencimento”.
Provisões Técnicas: O valor contabilizado das Provisões Técnicas, ao final de 2020, era de R$ 18,3 milhões (R$ 14,6
milhões em dezembro de 2019), com a seguinte composição:
Provisão de Prêmios não Ganhos ... R$ 1,09 milhões Provisão de Sinistros a Liquidar ... R$ 10,31 milhões Provisão de Sinistros Ocorridos e não Avisados ... R$ 5,25 milhões Provisão de Despesas Relacionadas ... R$ 0,16 milhão Provisão Matemática de Benefícios a Conceder ... R$ 1,51 milhões Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar ... R$ 0,06 milhão Os ativos financeiros garantidores das Provisões Técnicas vinculados à SUSEP atingiram, em 2020, o montante de R$ 25 milhões (R$ 26,2 milhões em dezembro de 2019).
Atendimento DPVAT: Em 2020 a Companhia regulou 15.693 processos de seguro DPVAT, enquanto que em 2019 havia
processado 22.033 indenizações, registrando uma redução de 28.8% em relação ao ano anterior, fato correlacionado a diminuição dos acidentes automobilísticos nos períodos de “look down” o que foi consequência da pandemia.
Política de Distribuição de Lucros: Os acionistas da Centauro Vida e Previdência S/A, em cada exercício, terão direito a
receber a título de dividendos o mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Socie-dades por Ações e no Estatuto Social da Companhia. Não houve distribuição de dividendos referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020. Agradecimentos: Agradecemos aos nossos acionistas, segurados, resseguradores e parceiros de
negócios, em especial aos corretores de seguros, pela confiança em nossa administração, bem como pelo apoio recebido dos Órgãos Reguladores. Aos nossos colaboradores, manifestamos o nosso reconhecimento pela dedicação e pela qualida-de dos serviços prestados à Companhia.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019 (Em milhares de R$)
Ativo Nota 31/12/20 31/12/19 01/01/19
(reapre- sentado) sentado)(reapre-
Ativo circulante 27.047 19.034 20.024
Disponível 5 578 414 413
Caixa e bancos 578 414 413
Aplicações 6 e 17 17.502 10.384 11.643
Créditos das operações com
seguros e resseguros 2.686 2.593 2.629
Prêmios a receber 7a 2.221 2.324 2.420 Operações com resseguradoras 7b 465 269 209
Outros créditos operacionais 8 2.250 4.084 3.633
Ativos de resseguros 15 3.129 809 960
Títulos e créditos a receber 9 142 116 148
Títulos e créditos a receber 5 17 25 Créditos tributários e previdenciários – 26 28 Outros créditos 137 73 95
Outros valores e bens 71 57 69
Outros valores 71 57 69
Despesas antecipadas 13 12 15
Custo de aquisição diferido 10 676 565 514
Seguros 676 565 514
Ativo não circulante 16.859 27.523 26.888
Aplicações 6 e 17 11.936 21.489 20.697
Títulos e créditos a receber 9 1.531 3.590 3.558
Títulos e créditos a receber 598 841 889 Créditos tributários e previdenciários – 2.013 2.089 Depósitos judiciais e fiscais 923 726 570 Outros créditos operacionais 10 10 10
Ativos de resseguros 15 32 44 54
Custo de aquisição diferido 10 762 148 85
Seguros 762 148 85
Investimentos 11 524 462 445
Participações societárias 510 175 173 Outros investimentos 14 287 272
Imobilizado 12 2.074 1.790 2.049
Imóveis de uso próprio 1.376 1.484 1.597 Bens móveis 691 298 443 Outras imobilizações 7 8 9
Total do ativo 43.906 46.557 46.912
Passivo Nota 31/12/20 31/12/19 01/01/19
(reapre- sentado) sentado)(reapre-
Passivo circulante 21.022 17.111 18.038
Contas a pagar 13 1.519 1.352 1.483
Obrigações a pagar 511 366 318 Impostos e encargos sociais a recolher 353 366 457 Encargos trabalhistas 455 478 508 Empréstimos e financiamentos 133 24 57 Impostos e contribuições 67 118 143
Débitos de operações com seguros e resseguros 2.803 2.188 1.990
Operações com ressegurador 7c 1.498 885 967 Corretores de seguros 769 650 581 Outros débitos operacionais 536 653 442
Depósitos de terceiros 14 81 32 75
Provisões técnicas - seguros 15 e 17 16.619 13.539 14.490
Pessoas 12.680 12.840 14.030 Vida Individual 3.846 662 460 Vida Individual com cobertura
de Sobrevivência 93 37 –
Passivo não circulante 2.134 1.397 1.022
Contas a pagar 13 361 118 188
Obrigações a pagar 2 – 6 Tributos diferidos 120 118 106 Empréstimos e financiamento 239 – 76
Provisões técnicas - seguros 15 e 17 1.755 1.146 642
Pessoas 443 735 564 Vida Individual 1. 000 280 45 Vida Individual com cobertura
de Sobrevivência 312 131 33 Outros débitos 18 133 192 Provisões judiciais 19 18 133 192 Patrimônio líquido 20 e 21 20.750 28.049 27.852 Capital social 20.404 20.404 20.404 Reserva de capital 7.438 7.438 7.438 Reservas de reavaliação 130 142 153 Reservas de lucros – 65 – Prejuízos acumulados (7.222) – (143)
Total do passivo e patrimônio líquido 43.906 46.557 46.912
As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019
(Em milhares de R$, exceto prejuízo por ação)
Nota 31/12/2020 31/12/2019 (reapresentado)
Prêmios emitidos 23 25.843 25.741
Contribuições para cobertura de riscos 1 1
Variações das provisões técnicas de prêmios 24a (886) (627)
Prêmios ganhos 22 24.958 25.115
Sinistros ocorridos 24b (12.591) (11.604)
Custos de aquisição 24c (6.829) (7.144)
Outras receitas e despesas operacionais 2.693 8.544
Outras receitas operacionais 24d 3.832 9.040 Outras despesas operacionais 24e (1.139) (496)
Resultado com operação de resseguro 24f 1.576 (48)
Receita com resseguro 4.261 1.876 Despesa com resseguro 23 (2.685) (1.924)
Outras receitas/despesas com
contribuições para cobertura de risco – 1
Despesas administrativas 24g (14.740) (15.174)
Despesas com tributos 24h (1.066) (1.316)
Resultado financeiro 725 2.020
Receitas financeiras 24i 1.186 2.059 Despesas financeiras 24i (461) (39)
Resultado patrimonial 5 11
Resultado operacional (5.269) 405
Ganhos e perdas com ativos não correntes 1 (13)
Resultado antes dos impostos (5.268) 392
Imposto de renda 26 (1.274) (117)
Contribuição social 26 (765) (86)
Lucro (prejuízo) do exercício (7.307) 189
Quantidade de ações 9.931.294 9.931.294 Lucro (prejuízo) por ação - R$ (0,74) 0,02
As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019
(Em milhares de R$)
31/12/2020 31/12/2019 (reapresentado)
Lucro (prejuízo) do exercício (7.307) 189 Resultado abrangente total (7.307) 189 Resultado abrangente atribuídos aos acionistas (7.307) 189
As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019 (Em milhares de R$)
Capital
social de capitalReservas Reservas de reavaliação Reserva de lucrosLegal EstatutáriaLucros (prejuízos) acumulados Total
Patrimônio líquido em 01 de janeiro de 2019 20.404 7.438 153 – – (143) 27.852
Reserva de reavaliação
Realização, por depreciação – – (11) – 19 – 8
Lucro do exercício – – – – – 189 189
Reservas – – – 9 37 (46) –
Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2019 20.404 7.438 142 9 56 – 28.049
Patrimônio líquido em 01 de janeiro de 2020 20.404 7.438 142 9 56 – 28.049
Reserva de reavaliação
Realização, por depreciação – – (12) – – 20 8
Prejuízo do exercício – – – – – (7.307) (7.307)
Reservas – – – (9) (56) 65 –
Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2020 20.404 7.438 130 – – (7.222) 20.750
As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019
(Em milhares de R$)
31/12/2020 31/12/2019
Atividades operacionais (reapresentado)
(Prejuízo) lucro do exercício (7.307) 189
Ajustes para:
Provisão imposto de renda e contribuição social do período 2.039 203 Variações das provisões técnicas 13.882 12.235 Variações das provisões técnicas de ativos de resseguro (4.208) (1.737) Variação das despesas de comercialização diferida (726) (114)
Depreciação 287 240
Perda na alienação do imobilizado – 12 Provisões judiciais 32 134 Provisão para devedores duvidosos 90 (1)
Lucro ajustado 4.089 11.161
Variação nas contas patrimoniais:
Ativos financeiros 2.435 469 Créditos das operações de seguros, incluindo ativos
oriundos de contratos de seguro (183) 37 Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.901 1.898 Outros créditos operacionais 1.764 (439) Créditos fiscais e previdenciários – (126) Despesas antecipadas (1) 3 Títulos e créditos a receber 255 55
Outros ativos (14) 12
Depósitos judiciais e fiscais (197) (155) Fornecedores e outras contas a pagar 496 (67) Impostos e contribuições (77) (45) Débitos de operações com seguros e resseguros 614 198 Depósitos de terceiros 49 (43) Provisões técnicas - seguros e resseguros (10.192) (12.683) Provisões judiciais (147) (193)
Caixa líquido gerado nas operações 792 82
Recebimentos de dividendos 4 11 Impostos sobre o lucro pagos – (81)
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 796 12
Atividades de investimento
Recebimento pela venda 4 91
Venda de imobilizado 4 90 Venda de investimento – 1
Pagamento pela compra (636) (102)
Aquisição de imobilizado (574) (83) Aquisição de investimentos (62) (19)
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (632) (11)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 164 1
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 414 413 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 578 414
As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras DVA - DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019
(Em milhares de R$)
31/12/2020 31/12/2019 (reapresentado)
Receitas 29.591 34.783
Receitas com operações de seguros 25.843 25.741 Provisão para devedores duvidosos (constituição/reversão) (90) 1 Outras receitas operacionais 3.832 9.040 Receitas não operacionais 5 (1) Receitas com operações de previdência complementar 1 2
Variação das provisões técnicas (886) (627)
Operações de seguros (886) (627)
Receita líquida operacional 28.705 34.156
Sinistros (12.591) (11.605)
Sinistros ocorridos (12.875) (12.324) Variação da provisão de sinistro ocorridos e não avisados 284 719
Insumos adquiridos de terceiros (12.525) (12.505)
Materiais, energia e outros (3.120) (3.197) Serviços de terceiros e comissões (10.131) (9.422) Variação das despesas de comercialização diferida 726 114
Valor adicionado bruto 3.588 10.046
Retenções (287) (241)
Depreciação (287) (241)
Valor adicionado líquido produzido pela entidade 3.301 9.805
Valor adicionado recebido em transferência 2.763 2.011
Receitas financeiras 1.186 2.059 Resultado com operações de resseguros cedidos 1.576 (48)
Valor adicionado total a distribuir 6.064 11.816
Distribuição do valor adicionado 6.064 11.816
Pessoal
Remuneração direta 8.171 8.099
Benefícios 1.342 1.349
FGTS 526 509
Impostos, taxas e contribuições
Federais 3.039 1.458
Estaduais 8 6
Municipais 58 55
Remuneração do capital de terceiros
Juros 92 37
Aluguéis 135 114
Remuneração do capital próprio
Prejuízo/Lucro do exercício (7.307) 189 As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de R$)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Centauro Vida e Previdência S/A (“Companhia”) tem seu domicílio na cidade de Curitiba, Paraná, na Rua Nilo Cairo, nº 171. Está autorizada a operar em seguros do ramo vida e previdência, conforme Portaria nº 67 de 03/02/1993, do Ministério de Estado da Fazenda e Portaria SUSEP nº 2.407/2007, e está autorizada a operar em todo o território nacional. Uma
joint venture entre a Extraseg Participações S.A. e O.N. International do Brasil Participações Ltda., perfazendo 100% de suas ações ordinárias, sem valor nominal. A Companhia é
acionista da Seguradora Líder S.A. e consorciada ao DPVAT. As demonstrações financeiras da Companhia referem-se a uma entidade individual. Em 23/02/2021 as demonstrações fi-nanceiras foram aprovadas e autorizadas pelo Conselho de Administração.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a) Base de preparação: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às sociedades supervisionadas pela
Superinten-dência de Seguros Privados (SUSEP), as quais abrangem as normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), quando referenciados pela SUSEP. A Administração da Companhia optou por apresentar como informação suplementar, a demonstração do valor adicionado, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, por entender que essas informações proporcionam uma análise adicional das demonstrações financeiras. Estão sendo também apresentados segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído pela Circular SUSEP nº 517/2015 e suas atualizações posteriores. b) Reapresentação dos valores correspondentes: Devido aos
efeitos de revogação dos artigos 153 e 154 da Circular SUSEP nº 517/2015, por força da Circular SUSEP nº 595/2019 e item 3.1.7.2. do Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do Mercado Segurador que definem o modelo de registro contábil das operações do Consórcio DPVAT, a partir de 01/01/2020, a Companhia está reapresentando os saldos do exercício findo em 31/12/2019 e seus respectivos saldos de abertura em 01/01/2019 relativos aos balanços patrimoniais, bem como, os saldos comparativos em 31/12/2019 relativos às demonstrações de resultados, demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações do valor adicionado, em conformidade com os pronunciamentos técnicos CPC 23 - Politicas contábeis, mudança de estima-tiva e retificação de erros. Os valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31/12/2019 e os saldos iniciais do balanço patrimonial em 01/01/2019 (que foram derivados das de-monstrações contábeis do exercício findo em 31/12/2018), originalmente apresentados nas dede-monstrações contábeis daqueles exercícios, estão sendo reapresentados para fins de compa-ração, em conformidade com os pronunciamentos técnicos CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativas e Retificação de Erro e CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, motivado pela alteração requerida pela Circular SUSEP nº 595/19 que revogou os artigos 153 e 154 da Circular SUSEP nº 517/2015, alterando, a partir de 01/01/2020, o registro contábil das operações do Consórcio DPVAT pelas consorciadas. Abaixo demonstramos um resumo do balanço patrimonial em 31/12/2019 e os saldos iniciais do balanço patrimonial em 01/01/2019, originalmente apresentados, bem como os saldos de 31/12/2019 da demonstração do resultado, da demonstração do fluxo de caixa e da demonstração do valor adicionado, comparativo as demonstrações ora retificadas:
Balanços Patrimoniais Saldo divulgado anteriormente em 31/12/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresentado em 31/12/2019 Saldo divulgado anteriormente em 01/01/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresentado em 01/01/2019 Ativo Ativo circulante 84.478 (65.444) 19.034 87.529 (67.505) 20.024 Aplicações 75.828 (65.444) 10.384 79.148 (67.505) 11.643
Título de renda fixa - privado 3.679 – 3.679 6.568 – 6.568 Título de renda fixa - público 5.876 – 5.876 2.263 – 2.263 Quotas de fundo de investimentos 66.273 (65.444) 829 70.317 (67.505) 2.812
Outros ativos circulante 8.650 – 8.650 8.381 – 8.381
Ativo não circulante 27.653 (130) 27.523 27.055 (167) 26.888
Imobilizado 1.857 (67) 1.790 2.135 (86) 2.049 Imóveis 1.484 – 1.484 1.597 – 1.597 Bens móveis 355 (57) 298 514 (71) 443 Outras imobilizações 18 (10) 8 24 (15) 9 Intangível 63 (63) – 81 (81) – Outros intangíveis 63 (63) – 81 (81) –
Outros ativos não circulante 25.733 – 25.733 24.839 – 24.839
Total do ativo 112.131 (65.574) 46.557 114.584 (67.672) 46.912
Passivo
Passivo circulante 82.685 (65.574) 17.111 85.710 (67.672) 18.038
Débitos das operações com seguros e resseguros 2.422 (234) 2.188 2.206 (216) 1.990
Operações com ressegurador 885 – 885 967 – 967
Corretores de seguros 650 – 650 581 – 581
Outros débitos operacionais 887 (234) 653 658 (216) 442
Provisões técnicas - seguros 78.879 (65.340) 13.539 81.946 (67.456) 14.490
Danos 65.340 (65.340) – 67.456 (67.456) –
Pessoas 12.840 – 12.840 14.027 – 14.027
Vida Individual 662 – 662 463 – 463
Vida Individual com cobertura sobrevivência 37 – 37 – – –
Outros passivos circulante 1.384 – 1.384 1.558 – 1.558
Passivo não circulante 1.397 – 1.397 1.022 – 1.022
Patrimônio líquido 28.049 – 28.049 27.852 – 27.852
Total do passivo e patrimônio líquido 112.131 (65.574) 46.557 114.584 (67.672) 46.912
Demonstrações de Resultado Saldo divulgado anterior- mente em 31/12/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresen- tado em 31/12/2019 Prêmios emitidos 33.782 (8.041) 25.741 Prêmios diretos 25.741 – 25.741 Prêmios do consórcio DPVAT 8.041 (8.041) – Contribuição para cobertura de riscos 1 – 1 Variação das provisões técnicas de prêmios (1.091) 464 (627)
Prêmios ganhos 32.692 (7.577) 25.115
Receita com emissão de apólices 2.215 (2.215) –
Sinistros ocorridos (17.414) 5.810 (11.604)
Custos de aquisição (7.146) 2 (7.144)
Outras receitas e despesas operacionais 6.621 1.923 8.544
Resultado com operação de resseguro (48) – (48)
Outras receitas/despesas com
contribuições para cobertura de risco 1 – 1
Demonstrações de Resultado Saldo divulgado anterior- mente em 31/12/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresen- tado em 31/12/2019 Despesas administrativas (17.167) 1.993 (15.174)
Despesas com tributos (1.316) – (1.316)
Resultado financeiro 1.956 64 2.020
Receitas financeiras 6.514 (4.455) 2.059 Despesas financeiras (4.558) 4.519 (39)
Resultado patrimonial 11 – 11
Resultado operacional 405 – 405
Perdas com ativos não correntes (13) – (13)
Resultado antes dos impostos 392 – 392
Imposto de renda (117) – (117)
Contribuição social (86) – (86)
Lucro do exercício 189 – 189
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Saldo divulgado anterior- mente em 31/12/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresen- tado em 31/12/2019 Atividades operacionais Lucro do período 189 – 189 Ajustes para: Provisão IR e CS do período 203 – 203 Variações das provisões técnicas 14.753 (2.518) 12.235 Variações dos ativos de resseguro (1.737) – (1.737) Variação das despesas de comercialização diferidas (114) – (114)
Depreciação 240 – 240
Resultado na alienação de imobilizado 12 – 12 Passivos contingentes 134 – 134 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (1) – (1)
Lucro ajustado 11.161 (2.518) 11.161
Variação nas contas patrimoniais:
Ativos financeiros 2.528 (2.059) 469 Créditos das operações de seguros,
incluindo ativos oriundos de contratos de seguro 37 – 37 Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.898 – 1.898 Outros créditos operacionais (439) – (439) Créditos fiscais e previdenciários (126) (126) Despesas antecipadas 3 – 3 Títulos e créditos a receber 55 – 55
Outros ativos 12 – 12
Depósitos judiciais e fiscais (155) – (155) Fornecedores e outras contas a pagar (67) – (67) Impostos e contribuições (45) – (45) Débitos de operações com seguros e resseguros 253 (55) 198 Depósitos de terceiros (43) – (43) Provisões técnicas - seguros e resseguros (17.315) 4.632 (12.683) Contingências cíveis (193) – (193)
Caixa líquido consumido pelas operações 82 – 82
Caixa líquido consumido nas atividades
operacionais 12 – 12
Caixa líquido consumido nas atividades
de investimento (11) – (11)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 1 – 1
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 413 – 413 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 328 – 328
Demonstrações do Valor Adicionado
Saldo divulgado anterior- mente em 31/12/2019 Ajustes decorrentes da adoção da Circular SUSEP 595/19 Saldo reapresen- tado em 31/12/2019 Receitas 44.676 (9.893) 34.783
Receitas com operações de seguros 33.782 (8.041) 25.741 Provisão para devedores duvidosos (constituição/reversão) 1 – 1 Rendas com taxas de emissão de apólices 2.215 (2.215) – Outras receitas operacionais 8.677 363 9.040 Receitas não operacionais (1) – (1) Receitas previdência complementar 2 – 2
Variação das provisões técnicas (1.091) 464 (627)
Operações de seguros (1.091) 464 (627)
Receita líquida operacional
Sinistros (17.414) 5.809 (11.605)
Sinistros retidos (27.326) 15.002 (12.324) Variação da provisão de sinistros ocorridos
e não avisados 9.912 (9.193) 719
Insumos (20.401) 7.896 (12.505)
Materiais, energia e outros (11.092) 7.895 (3.197) Serviços de terceiros e comissões (9.423) 1 (9.422) Variação das despesas de comercialização diferidas 114 – 114
Valor adicionado bruto 5.770 4.276 10.046
Retenções (241) – (241)
Valor adicionado líquido produzido pela entidade 5.529 4.276 9.805 Valor adicionado recebido em transferência 6.466 (4.455) 2.011
Receitas financeiras 6.514 (4.455) 2.059
Resseguro (48) – (48)
Valor adicionado total a distribuir 11.995 (179) 11.816
Distribuição do valor adicionado 11.995 (179) 11.816
Pessoal 9.957 – 9.957
Impostos, taxas e contribuições 1.519 – 1.519
Remuneração do capital de terceiros 330 (179) 151
Juros 216 (179) 37
Aluguéis 114 – 114
Remuneração do capital próprio 189 – 189
Os ajustes promovidos não produzem nenhum impacto nas demonstrações de resultado abrangente e demonstrações de mutações do patrimônio líquido relativo aos períodos rea-presentados. c) Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações
financei-ras estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. As informações estão expressas em milhares de reais (R$(000)) e arredondadas para a casa decimal mais próxima, exceto quando indicado de outra forma. d) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetua a
segregação/classificação dos valores registrados nas contas patrimoniais em circulante e não circulante, considerando a expectativa de realização de até 12 meses e ultrapassar o prazo de doze meses subsequentes à respectiva data-base. Os títulos classificados como “valor justo por meio do resultado” estão apresentados no ativo circulante, independente dos prazos de vencimento. Ativos e/ou passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos são classificados como não circulantes. e) Uso das estimativas e julgamentos
contábeis: A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas
adota-das no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.
As análises dessas estimativas incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referen-tes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhe-cidos nas demonstrações contábeis; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: • Classificação dos contratos de seguros (nota explicativa 3.2); • Valor justo das Aplicações (notas explicativas 3.4 e 6); • Provisões técnicas (notas explicativas 3.7 e 15); e • Provisões judiciais (notas explicativas 3.8 e 19).
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS 3.1 Apuração do resultado: As receitas e despesas são apuradas pelo regime de
compe-tência. Os prêmios de seguros, comissões e os prêmios repassados em resseguros, são apropriados ao resultado quando da emissão das respectivas apólices e apropriados em bases lineares no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio da constituição e re-versão da provisão de prêmios não ganhos e das despesas de comercialização diferidas. As receitas de seguros de vida com cobertura de sobrevivência são reconhecidas quando do efetivo recebimento, tendo como contrapartida a constituição de provisões técnicas. As recei-tas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vi-gentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. As receitas com regulação de sinistros DPVAT são reconhecidas à medida que os processos de regulação dos sinistros enviados pela Se-guradora Líder à Companhia são concluídos e regulados, pelos valores determinados no documento “Comunicado Master Referente Atualização dos valores de Ressarcimento de Custos Operacionais de 31/10/2014”. Em consonância com a Circular SUSEP nº 595/19, com vigência a partir de 01/01/2020, e que revogou os artigos 153 e 154 da Circular SUSEP nº 517/2015, a Companhia alterou a forma de contabilização das operações relacionadas ao Consorcio do DPVAT, passando a registrar somente os valores a receber/pagar referentes a apuração mensal da margem de resultado e o devido recebimento/pagamento destes, de acordo com o determinado nas orientações da SUSEP. 3.2 Classificação de contrato de seguro: O CPC 11 define as características que um contrato deve atender para ser definido
como um “contrato de seguro”. Contrato de seguro é um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo do segurado, aceitando compensá-lo no caso de um acontecimento futuro, incerto, específico e adverso. A Administração da Companhia proce-deu à análise de seus negócios para determinar que suas operações caracterizam-se como “contrato de seguro”. Nessa análise, foram considerados os preceitos contidos no CPC 11 e as orientações estabelecidas pela SUSEP. 3.3 Instrumentos financeiros: A Companhia
classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros men-surados ao valor justo por meio do resultado mantidos até o vencimento, empréstimos e re-cebíveis e caixa e equivalentes de caixa. A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado. a) Ati-vos e passiAti-vos financeiros não derivatiAti-vos - Reconhecimento e desreconhecimento: A
Companhia reconhece os recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação quando a enti-dade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhe-ce um ativo finandesreconhe-ceiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais