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QUARESMA E PÁSCOA EM FAMÍLIA NA DIOCESE DE VIANA DO CASTELO. Quaresma e Páscoa em Família

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Academic year: 2021

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Quaresma

e Páscoa em

Família

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Quaresma e Páscoa em Família

Na Mensagem para a Quaresma do Papa Francisco lê-se: «Quaresma: tempo para renovar a fé, esperança e caridade». São 40 dias desde a Celebração da Quarta-feira de Cinzas, no dia 17 de fevereiro, até ao Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor, no dia 4 de abril. É tempo de preparação, conversão do coração e da vida, no qual ocupam lugar de destaque o jejum, oração e esmola.

Propomos a caminhada para a Quaresma e Páscoa, centrada na família, mas sem esquecer a comunidade cristã. Duas são as razões: estamos privados das nossas celebrações comunitárias presenciais e vivemos na expectativa do como e quando serão retomadas; este tempo de pandemia é, por outro lado, ocasião para percebermos que a paróquia é uma comunidade formada por muitas comunidades familiares. A Igreja vive nas casas, pequenas igrejas domésticas, lugares de celebração da fé. Assim, continuamos a propor esta Celebração Familiar para ser celebrada em casa com a presença de todos os familiares. Poderá ser complementada com a escuta, cada domingo da Quaresma, das Catequeses Quaresmais que a Diocese porá à disposição de todos.

Esta celebração não dispensa a família de acompanhar a Eucaristia Dominical transmitida pelos meios de comunicação social e pelas redes sociais, assim como, em família, participar nas celebrações presenciais quando forem possíveis.

Esta caminhada é inspirada pelo Evangelho de cada domingo, pela Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma e pela figura de S. José, Padroeiro Universal da Igreja, por ocasião deste ano que lhe é dedicado. Aliás, em plena caminhada celebraremos a Solenidade de S. José, guardião, exemplo e modelo para todos os pais.

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O QUE SE PROPÕE NESTA CAMINHADA

— ÀS FAMÍLIAS —

Cantinho da Oração

Bem preparado com uma toalha de linho ou outro material nobre, no qual colocamos o Crucifixo, a Bíblia aberta no evangelho de cada domingo, uma vela ou círio e o símbolo proposto para cada celebração. Pode ter o mealheiro do contributo penitencial. Durante a Quaresma não se colocam flores porque é tempo de penitência.

Celebração Familiar

Para fazer em família, todos dos domingos, na mesa, antes da refeição, ou no cantinho especial. A liturgia familiar termina com a bênção da família e da mesa. Orienta a celebração o pai ou a mãe. Preparar e escolher com antecedência quem faz a leitura do Evangelho, do Salmo e das Preces. A partilha da Palavra pode ser espontânea, em que cada membro da família partilha o que a Palavra lhe diz, podendo ser apenas a frase que mais lhe tocou. As preces, também podem ser espontâneas: cada um pede ao Senhor o que lhe vai no coração. Não é descabido aproveitar este momento para agradecer ao Senhor as pequenas e grandes graças concedidas à família.

Símbolos para cada domingo da Quaresma

Esta caminhada até à Páscoa tem seis domingos, os quais se centrarão na Palavra e na sua vivência. Cada domingo haverá um símbolo (Mealheiro, Luva cirúrgica, Prato pequeno e vazio, Máscara, Caixa de um qualquer medicamento, Vela acesa) que nos ajudará à vivência da mensagem e ao compromisso de vida na família e no mundo.

Mealheiro

Coloca-se no cantinho especial ou da oração. Nele cada membro da família coloca o fruto do seu jejum e abstinência. Tudo a pensar nos mais frágeis, vulneráveis e pobres. Este contributo penitencial é uma partilha que, na Páscoa, será entregue pela família na comunidade e reverte para a Cáritas ou para o contributo

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Compromisso

Além da oração e de algum gesto simbólico, em cada semana assumamos atitudes que nos ajudem a viver este tempo de fé, esperança e caridade. A celebrações, semana a semana, vão desafiando atitudes concretas, inspiradas nos símbolos propostos.

Cruz da Quaresma

Todas as famílias são desafiadas a preparar uma cruz, ornada com um pano roxo (típico do tempo da Quaresma) e colocar no exterior da casa, num lugar bem visível (janela, porta, varanda, etc.). Assim, as famílias assinalam a vivência deste tempo favorável, a partir da Quarta-feira de Cinzas.

Cruz da Páscoa

Porque a Quaresma também vive da luz da Páscoa. As famílias devem, ao longo da caminhada da Quaresma, construir uma Cruz, de tal modo que, na Páscoa, possa estar florida ou ornamentada com materiais disponíveis em casa. As flores podem ser naturais ou elaboradas em família, uma cada semana. Esta Cruz florida é para, após a Celebração da Páscoa em Família, na Vigília de Páscoa, substituir a cruz quaresmal, num lugar exterior bem visível (damos assim continuidade à iniciativa vivida por muitas famílias da nossa Diocese no ano passado).

— AOS PÁROCOS E CATEQUISTAS —

1. Informar e motivar as famílias para, semanalmente,

celebrarem a fé em família. Providenciarem para que semanalmente a celebração chegue a todas as famílias, não só da catequese, mas também da paróquia.

2. Acompanhar as famílias num ou noutro momento de

oração e, semanalmente, celebrar a fé com uma família diferente.

3. Desafiar os membros das famílias a assumirem um

compromisso concreto no tempo da Quaresma e a partilharem a sua renúncia com a comunidade.

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4. Orientar na construção e ornamentação da cruz: na

Quaresma ornada com um pano roxo e na Vigília Pascal e Páscoa com flores e a alegria da vida nova da Ressurreição.

— ÀS COMUNIDADES CRISTÃS —

Quando for possível retomar as celebrações presenciais

1. Renúncia ou contributo penitencial e recolha de bens para

as famílias mais pobres.

2. Elaborar uma prece para a Oração Universal, pedindo

pelas famílias da paróquia, sobretudo as mais fragilizadas neste tempo de pandemia: as que mais sofrem e as mais carenciadas.

3. No final da celebração lançar um desafio ou compromisso

para a semana.

4. Construção de uma cruz, ornada com flores, para a Vigília

Pascal e Páscoa.

“Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai”.

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Referências

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