• Nenhum resultado encontrado

SEGURANÇA INTERNACIONAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SEGURANÇA INTERNACIONAL"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Faculdade de Ciências Econômicas - FCE

Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais Disciplina: Estudos em Segurança Internacional

Código: EE 05

60 horas/aula - 04 créditos

Segunda-feira 14h00min - 17h30min Prof. Dr. Marco Cepik

__________________________________________________________________

SEGURANÇA INTERNACIONAL

I – Ementa:

Sob a ótica de três níveis de análise (sistêmico, regional e estatal), a disciplina tem por objetivo explicar a configuração de poder vigente no sistema internacional a partir dos conceitos de transição demográfica, transição energética, e digitalização. Em adição, buscar-se-á uma definição de critérios logísticos, geográficos e políticos para uma aplicação consistente do conceito de região, bem como o estabelecimento teórico de nexos causais entre as dinâmicas regionais e interregionais de segurança e a distribuição global de poder no sistema internacional.

II – Procedimentos didáticos:

O método de ensino da disciplina é baseado em aulas dialogadas. A leitura prévia dos textos indicados para a discussão é crucial para que os encontros sejam produtivos. Estimula-se a participação, crítica, debate e aportes dos participantes a qualquer tempo durante os encontros. Embora a participação nas discussões seja desejável e estimulada, não será atribuído um conceito por esta participação.

III – Avaliação:

A avaliação será feita com base em um trabalho escrito individual sobre tópico escolhido pelo aluno e relacionado diretamente com o programa da disciplina. Tal tópico deverá ser submetido à aprovação do professor antes do desenvolvimento concreto do trabalho, na sexta (6ª) semana de aula. Na décima quinta (15ª) semana de aula cada aluno deverá entregar a versão completa definitiva do trabalho, cujos parâmetros formais (normalização) devem estar adequados aos de alguma publicação nacional Qualis da área de Ciência Política e Relações Internacionais.

(2)

IV – Programa:

Módulo Semana Data Tópico Leitura Obrigatória

Introdução 1 17/03 Plano de Ensino e Conceito de Segurança Internacional

-Nível Sistêmico

2 31/03 Polaridade e Governança POSEN (2003), CEPIK (2013), DUFFIELD (2006), IISS (2013: 23-30) 3 07/04 Transição Energética OLIVEIRA (2012:25-182), WILLIAMS

(2008:483-496)

4 14/04 Transição Demográfica AVILA (2013:73-145), WILLIAMS (2008:468-482)

5 28/04 Transição Tecnológica CANABARRO (2014), MARTINS (2008:24-120) 6 05/05 EUA

CORDESMAN et al (2007), IISS (2013:31-38), JANE’S (2009f)

7 12/05 China

CORDESMAN, HESS & YAROSH (2014: 1-28,289-329),

IISS (2013:206-212), JANE’S (2009b)

8 19/05 Rússia HAAS (2010), IISS (2013:161-167), JANE’S (2009e)

Nível Regional

9 26/05 Segurança Regional: Aspectos teóricos

BUZAN & WAEVER (2003:5-89), KELLY (2007)

10 02/06 Ásia BUZAN & WAEVER (2003:91-182), IISS (2013:201-296)

11 09/06 Europa e ex-URSS BUZAN & WAEVER (2003:341-396), IISS (2013:59-200)

12 16/06 Américas BUZAN & WAEVER (2003:261-340), IISS (2013:31-58;355-410) 13 24/06 África e Oriente Médio BUZAN & WAEVER (2003:183-260),

IISS (2013:297-354;411-470)

Nível Estatal

15 07/07 Reino Unido e França IISS (2013:65-74); KING (2011) 16 14/07 Índia e Japão IISS (2013:212-215), JANE’S (2009c,

(3)

V – Bibliografia Obrigatória:

AVILA, Fabrício. Polaridade e Polarização no Século XXI: Impactos Políticos da Transição

Demográfica. Tese de Doutorado, PPG de Ciência Política, Universidade federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 2012.

BUZAN, Barry; WAEVER, Ole. Regions and Powers. New York: Cambridge University Press, 2003. CANABARRO, Diego. A Institucionalização da Governança Global da Internet e as Implicações

Políticas do Pragmatismo Técnico. Texto para Discussão. Porto Alegre, 2014.

CEPIK, Marco. Segurança Internacional: Da Ordem Internacional aos Desafios para a América do Sul e para a CELAC. In: ECHANDI, Isabel; SORIA, Adrán. (Org.). Desafíos estratégicos Del

regionalismo contemporáneo: CELAC e Iberoamérica. 1 ed. San Jose: FLACSO, 2013, p. 307-324. CORDESMAN, Anthony & FREDERIKSEN, Paul & SULLIVAN, William. Salvaging American

Defense: the challenge of strategic overstretch. Westport-CT, Praeger, 2007.

CORDESMAN, Anthony; HESS, Ashley; YAROSH, Nicholas. Chinese Military Modernization and Force Development: a western perspective. Washington-DC, CSIS, 2013.

DUFFIELD, John S. International Security Institutions: Rules, Tools, Schools or Fools? In.: RHODES, R. A. W.; BINDER, Sarah A.; & ROCKMAN, Bert. A. (Org.) The Oxford Handbook of Political

Institutions. Oxford: Oxford University Press, 2006. Pp. 633-653. IISS. The Military Balance 2014. London: Routledge, 2013.

IISS. European Military Capabilities: Building Armed Forces for Modern Operations. London: Hastings Print, 2008.

JANE’S. Country Profile: Brazil. IHS, 2009a JANE'S. Country Profile: China. IHS, 2009b JANE'S. Country Profile: India. IHS, 2009c JANE'S. Country Profile: Japan. IHS, 2009d JANE'S. Country Profile: Russia. IHS, 2009e JANE'S. Country Profile: United States. IHS, 2009f

KELLY, Robert. Security Theory in the “new regionalism”. International Studies Review, v. 9, p. 197-229, 2007.

KING, Anthony. The Transformation of Europe’s Armed Forces: From the Rhine to Afghanistan.New York: Cambridge University Press, 2011.

MARTINS, José Miguel. Digitalização e Guerra Local como Fatores do Equilíbrio Internacional. Tese de Doutorado, PPG de Ciência Política, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 2008.

OLIVEIRA, Lucas. Energia como recurso de poder na política internacional : geopolítica, estratégia e o papel do Centro de Decisão Energética. Tese de Doutorado, PPG de Ciência Política,

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 2012.

POSEN, Barry R. (2003). Command of the Commons: The Military Foundation of U.S. Hegemony. International Security. Vol. 28, Nº 1. MIT Press Journals, 2003. Pp. 5-46.RENNSTICH, Joachim. The Making of a Digital World: The Evolution of Technological Change and How It Shaped Our World. New York: Palgrave Macmillan, 2008.

(4)

VI – Bibliografia Complementar:

AVILA, Fabrício; CEPIK, Marco; MARTINS, Jose Miguel. Armas Estratégicas e Distribuição de Capacidades no Sistema Internacional: o caso das armas de energia direta e a emergência de uma ordem multipolar. Contexto Internacional, vol.31, n.01, p. 01-31, 2009.

BAYLIS, John; WIRTZ, James; COHEN, Eliot; GRAY, Colin (Ed.). Strategy in the Contemporary World: an introduction to strategic studies. Oxford (RU): Oxford University Press, 2006.

BONIFACE, Pascal (Org.). Atlas de Relations Internationales. Paris: Institut de Relations Internationales et Stratégiques, 1993.

BUZAN, Barry; HANSEN, Lene. The Evolution of International Security Studies. New York, Cambridge University Press, 2009.

CEPIK, Marco. Segurança nacional e segurança humana: problemas conceituais e conseqüências políticas. Security and Defense Studies Review, v. 1, p. 01-19, 2001.

CEPIK, Marco. Regional Security and Integration in South America: UNASUR, OSCE, and SCO. In: KANET, Roger. (Org.). The United States and Europe in a Changing World. 1 ed. Dordrecht: Republic of Letters, 2009a, v. 1, p. 229-25.

CEPIK, Marco. Segurança Nacional e Cooperação Sul-Sul: Índia, Brasil e África do Sul. In: LIMA, Maria Regina; HIRST, Mônica. (Org.). Brasil, Índia e África do Sul: desafios e oportunidades para novas parcerias. 1 ed. Rio de Janeiro: Paz&Terra, 2009b, v. 1, p. 63-118.

CEPIK, Marco. Combate ao terrorismo e Estado no Brasil: avaliação crítica e sugestões preliminares. In: HERZ, Monica; AMARAL, Arthur. Terrorismo e Relações Internacionais: perspectivas para o século XXI. Rio de Janeiro: Editora Puc/loyola, 2010a. p. 121-145.

CEPIK, Marco. A política da cooperação espacial chinesa: contexto estratégico e alcance regional. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 19, nº suplementar, p. 81-104, 2011.

CEPIK, Marco; ARTURI, Carlos. Tecnologias de Informação e Integração Regional: Desafios Institucionais para a Cooperação Sul-Americana na Área de Segurança. Dados, Rio de Janeiro, v. 54, p. 113-154, 2011.

CHALIAND, Gérard; RAGEAU, Jean-Pierre. Atlas Strategique: géopolitique des nouveaux rapports de forces dans le monde. Tournai, Editions Complexe, 1994.

CORDESMAN, Anthony & KLEIBER, Martin. Chinese Military Modernization: force development and strategic capabilities. Washington-DC, CSIS, 2007.

FRANCE. White Paper: Defense and National Security. Ministère de la Défense Paris, 2013. HEUER, Richards; PHERSON, Randolph. Structured Analytic Techniques for Intelligence Analysis.

Washington: CQ Press, 2011.

HEYMAN, Charles. The Armed Forces of United Kingdom 2014-2015. Barnsley: Pen and Sword Books, 2014.

KATZENSTEIN, Peter. A World of Regions: Asia and Europe in the American Imperium. Ithaca: Cornell University Press, 2005.

KAUFMAN, Stuart & LITTLE, Richard & WOHLFORTH, William. The Balance of Power in World History. New York, NY: Palgrave Macmillan, 2007.

LAKE, David. Regional Security Complexes: A Systems Approach. In: LAKE, David;

LAYNE, Christopher. This time it’s real: the end of unipolarity and the Pax Americana. International Studies Quarterly, v. 56, n. 1, p. 203-213, 2012.

LEMKE, Douglas. Regions of War and Peace. New York: Cambridge University Press, 2002.

MARTINS, José Miguel (org). Relações internacionais contemporâneas 2012/2: estudos de caso em política externa e de segurança. Porto Alegre: ISAPE, 2013.

(5)

MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. New York, Norton, 2001.

MILLER. Benjamin. States, Nations and the Great Powers. New York: Cambridge University Press, 2007.

MORGAN, Patrick (Ed.). Regional Orders: Building Security in a New World. University Park: Pennsylvania State University Press, 1997.

NOLTE, Detlef. How to compare regional powers: analytical concepts and research topics. Review of International Studies, v. 36, p. 881-901, 2010.

NYE, Joseph. The twenty-first century will not be a “post-American” world. International Studies Quarterly, v. 56, n. 1, p. 215-217, 2012.

TERTRAIS, Bruno. Nuclear Deterrence in 2030: A French Perspective. Fondation pour la Recherche Strategique. Paris: CEA, 2007

THÉRY, Hervé; MELLO, Neli. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Editora da USP, 2005.

UK. Military Uses of Space. Postnote nº 273 London: Parliamentary Office of Science and Technology, 2006.

UK. Securing Britain in an Age of Uncertainty: The Strategic Defence and Security Review. Official Document. London, TSO. 2010

VIZENTINI, Paulo ; CEPIK, Marco ; PEREIRA, Analucia D. G3 - Fórum de Diálogo IBAS. 01. ed. Curitiba: Juruá, 2011.

WALTZ, Kenneth. Realism and International Politics. New York, Routledge, 2008.

WOHLFORTH, William. How not to evaluate theories. International Studies Quarterly, v. 56, n. 1, p. 219-222, 2012.

WORCESTER, Maxin. The UK Defence Review and the Implications for Germany. Berlim: Institut fur Strategie Politik Sicherheits und Wirtschaftsberatung, 2010

Referências

Documentos relacionados

Dúvidas, como falhas na bibliografia, que não pudessem ser resolvidas com as ferramentas supramencionadas, ou mesmo com alguns problemas a nível de sentido

Inicialmente, os alunos tiveram uma aula sobre tintas com uma instrutora da PPG, que também os levou para conhecer os processos da empresa. Tanto durante a aula quanto durante

Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos em primeira instância pela coorde- nação do Prêmio Morena de Criação Publicitária e, em segunda instância, pelo

Este trecho mostra claramente que a repressão ao abuso, tornada concreta por análise casuística do juiz, em atenção justamente à finalidade social do direito, à boa-fé e aos

Os resultados permitiram concluir que a cultivar Conquista apresentou a maior produtividade de grãos, no conjunto dos onze ambientes avaliados; entre as linhagens

 São TADs representados através de listas sequenciais.. (fixas) ou encadeadas (dinâmicas), em que a seguinte regra deve

função recursiva, mais recursos de memória são necessários para executar o programa, o que pode torná-lo lento ou. computacionalmente

 Caminho simples que contém todas as arestas do grafo (e,. consequentemente, todos os