fíISTÓRIA
CRÍTICA
DA
XITERATURA
PORTUGUESA
Direcção de
CARLOS REISProfessor Catedrático da Universidade de Coimbra
A 341086Volume III
MANEIRISMO E BARROCO
por __
Maria l^ucília Gonçalves Pires
e
José Adriano de Carvalho
APRESENTAÇÃO .
1. MANEIRISMO E BARROCO NA HISTORIA DA LITERATURA PORTUGUESA
1. Introdução 13 2. Bibliografia 23 3. Textos doutrinários 27
— Vasco Mouzinho de Quevedo Castelbranco: «O furor de cantar, Musa,
refreia» 27 — Baltasar Estaco: «Não há que cantar senão castigos» 28 — Francisco Rodrigues Lobo: Dos encarecimentos 29 — André Rodrigues de Matos: Panegírico das Academias 31 — Francisco Leitão Ferreira: Do conceito verbal engenhoso 32 — Francisco Leitão Ferreira: Virtudes qualitativas da metáfora 34 — Francisco Leitão Ferreira: Metáforas da rosa pelas dez categorias 35 — Francisco Leitão Ferreira: Do conceito paradoxo 37 4. Textos críticos 39
—Jorge de Sena: Maneirismo e barroquismo na poesia portuguesa 39 — Vítor Manuel de Aguiar e Silva: Origem e difusão do conceito de maneirismo 43 — Vítor Manuel de Aguiar e Silva: O barroco como fenómeno histórico 47 — Vítor Manuel de Aguiar e Silva: A distinção entre maneirismo e barroco 49 — Aníbal Pinto de Castro: A PMetorica de Cipriano Soares - um texto precursor
do barroco 51 — Aníbal Pinto de Castro: Do renascimento ao barroco 52 — Vasco Graça Moura: Do maneirismo ao pé das letras 54 — Isabel Almeida: Poética maneirista 56
504
2. A POESIA LÍRICA: EVOLUÇÃO DOS CÓDIGOS TEMÁTICO E ESTILÍSTICO
1. Introdução 63 2. Bibliografia 75 3. Textos doutrinários 81 - Miguel Sanchez de Lima: Elogio da poesia 81 J - D. António de Ataíde: Da poesia como imitação 83 - Fernão Álvares do Oriente: No templo da Poesia 84 - Manuel Pires de Almeida: Locução poética 85 - Manuel Pires de Almeida: Discurso contra a poesia dos cultos 86 - D. Francisco Manuel de Melo: Da poesia 88 - D. Francisco Manuel de Melo: Triunfo académico 89 4-Textos críticos 93 -Maria de Lourdes Belchior: António da Fonseca Soares sonetista 93 - Maria de Lourdes Belchior: A trajectória poética de Rodrigues Lobo 96 - David Mourão-Ferreira: Nota sobre Francisco de Vasconcelos 98 —José V. de Pina Martins: A poesia de D. Francisco Manuel de Melo 102 - Vítor Manuel de Aguiar e Silva: Melancolia e angústia na poesia maneirista 103 - Vítor Manuel de Aguiar e Silva: A metáfora na poesia barroca 106 -José Adriano de Carvalho: A poesia sacra de D. Francisco Manuel de Melo 108 - Margarida Vieira Mendes: A poetisa Violante do Céu 111 - Maria Vitalina Leal de Matos: Vasco Mousinho de Quevedo Castelbranco 113
3. A CORTE NA ALDEIA DE F. RODRIGUES LOBO E A LITERATURA DE COMPORTAMENTO SOCIAL EM PORTUGAL N O SÉCULO XVII
1. Introdução 121 2. Bibliografia 131 3.Textos doutrinários .TTT7 133 - F. Rodrigues Lobo: Dos movimentos e decoro no praticar 133 - F. Rodrigues Lobo: Das cortesias 135 - D . Francisco Manuel de Melo: Arte de galantaria 138 - Luís Abreu de Melo: Avisos para o paço 141 4 .Textos críticos 145 - J o s é Adriano de Carvalho: Rodrigues Lobo leitor do Galateo Espano/ 145 } - A n í b a l Pinto de Castro: A Retórica nu Corte na aldeia 147 - J o s é Adriano de Carvalho: A Corte na aldeia: um título e as suas circunstâncias 150
- Zulmira Coelho dos Santos: Os Avisos para opaco de Luís Abreu de Mello 155 -Joaquim Fonseca: A temática da língua portuguesa na Corte na aldeia 157 - M.Vitalina Leal de Matos: A Corte na aldeia entre o maneirismo e o barroco 159
4. D. FRANCISCO MANUEL DE MELO
1. Introdução.... 165 2. Bibliografia 173 3. Textos doutrinários 175 - D . Francisco Manuel de Melo: Hablo a quien lee 175 — D. Francisco Manuel de Melo: Obras morais 176 — D. Francisco Manuel de Melo: A um religioso parente sobre a composição
do Fénix de África 176 - D . Francisco Manuel de Melo: Epanáfora trágica 178 4 Textos críticos 181
— Giacinto Manuppella: O cosmopolitismo intelectual de D. Francisco Manuel de Melo 181 — Mário Brandão: Filosofia da Visita das Fontes 183 -Joel Serrão: D. Francisco Manuel de Melo e a história 186 — M. Lucília Gonçalves Pires: Homo homini lúpus: um tópico da moral barroca
na obra de D. Francisco Manuel de Melo 190 — M. de Lourdes Fernandes: A Carta de guia de casados de D. Francisco Manuel
de Melo 194 -Juan Estruch Tobella: A Guerra da Catalunha 198 -Pedro Serra: O palco e o tempo roubado 201
S.ARTE DE FURTAR: SÁTIRA E POLÉMICA
1. Introdução 209 2. Bibliografia 213 3. Textos doutrinários 215 — Objectivo da obra 215 -«Arte e estilo» da obra 216 -Advertências aos leitores 216 4. Textos críticos 219 -Pierre Blasco: A Arte de furtare o 1M^arilho de Tom/es 219 -António José Saraiva e Oscar Lopes: AArte de furtar, um texto panfletário 220
506
- Ulla M. Trullemans: A Arte de furtar— sátira social e tratado político 222 - Armando Castro: Imagens da sociedade seiscentista portuguesa
na Arte de furtar 224 - Bernard Éméry: Movência e densidade da literatura barroca 226
6. A LITERATURA PARENÉTICA
1. Introdução 233 2. Bibliografia 251 3. Textos doutrinários 255 — Frei Pedro Calvo: Quão grande pregador seja a morte 255 — Frei Pedro Calvo: Figuras de tentadores 255 — Padre Francisco de Mendonça: Pregação e teatro 256 — Padre Francisco de Mendonça: Celebrações festivas 257 — Padre António Vieira: Sermão da Sexagésima 258 — Padre Rafael Bluteau: Diferentes estilos parenéticos 264 4. Textos críticos 267
— Maria de Lourdes Belchior Pontes: Frei António das Chagas 267 — Paulo Durão: Padre Francisco de Mendonça - um clássico desconhecido 270 — Hernâni Cidade: A obra literária de Vieira 273 — Vitorino Nemésio: O estilo oratório de Vieira 278 - J o ã o Mendes: Padre António Vieira - o artista 279 -Aníbal Pinto de Castro: O «método português» de pregar 283 — Margarida Vieira Mendes: Tópica no Sermão da Sexagésima 285 — Margarida Vieira Mendes: Ordem da língua e espaço do texto 286 — M. Lucília Gonçalves Pires: Mistério e triunfo na oratória de Vieira 287 — M. Lucília Gonçalves Pires: Sermões de Bartolomeu do Quental
na Capela Real 290
7. PADRE ANTÓNIO VIEIRA ;
1. Introdução 295 2. Bibliografia 301 3. Textos doutrinários 305 — Padre António Vieira: Remédios temidos 305 — Padre António Vieira: Cativeiros injustos 308 — Padre António Vieira: Aprendizagem das línguas indígenas 310 — Padre António Vieira: Portugal e a Historiado Futuro 311
- Padre António Vieira: Inquisição e cristãos-novos 313
- Padre António Vieira: Os missionários dos novos tempos 316
4. Textos críticos 319
—João Mendes: Vieira, «homem vidente e activíssimo» 319
- António José Saraiva: Vieira, Menasseh ben Israel e o Quinto Império 321
- Margarida Vieira Mendes: Interacção vida-verbo na oratória de Vieira 322
- Aníbal Pinto de Castro: Da palavra dita à palavra escrita 324
-Aníbal Pinto de Castro: Unidade da obra de Vieira 326
- Margarida Vieira Mendes: Sobre a Chave dos Profetas 328
- Arnaldo Espírito Santo: Aspectos do pensamento de Vieira
na Claiis Prophetarum 331
- António Vasconcelos de Saldanha: Dimensão política do messianismo
de Vieira 333
8. A PROSA NARRATIVA DE FICÇÃO
1. Introdução 339
2. Bibliografia 351
3. Textos doutrinários 355
- Frei Bartolomeu Ferreira: Contra a leitura de livros profanos 355
- Diogo Fernandes: Histórias, espelho de virtudes 355
- Francisco Rodrigues Lobo: Discurso sobre a vida e estilo dos pastores 356
- Francisco Rodrigues Lobo: «Livros de história verdadeira» e «livros
de cavalarias fingidas» 358
- Anónimo: Em defesa das novelas 360
- Frei João dos Prazeres: Novelas amorosas mas exemplares 360
- Anónimo: Da utilidade das novelas 361
- Nuno Marques Pereira: Livros espirituais e livros profanos 362
4. Textos críticos 365
- J o ã o Gaspar Simões: Compêndio narrativo do Peregrino da América
de Nuno Marques Pereira 365
- UUa M.Trullemans: Obras do Diabinho da Mão Furada, uma novela picaresca? 366
- António Cirurgião: Caracterização da Ijtsitânia transformada 368
- Bernard Éméry: O homem e o diabo nas Obras do Fradinho da Alão Furada 371
- Ana Hatherly: A Preciosa no conjunto da obra de Soror Maria do Céu 375
- Cristina Almeida Ribeiro: Lereno: a vocação do infortúnio 377
- Marta Teixeira Anacleto: Códigos do romance pastoril 380
- Isabel Almeida: Evolução dos livros de cavalaria 384
9. A POESIA ÉPICA: ASSUNTOS, FORMAS, MODELOS
1. Introdução 389 2. Bibliografia 395 3. Textos doutrinários 399 — Vasco Mousinho de Quevedo Castelbranco: Alegoria do poema 399 — Manuel Severim de Faria: Das partes que há-de ter o poema heróico 400 — Manuel Pires de Almeida: Acerca do maravilhoso nas epopeias cristãs 402 — Manuel de Galhegos: Discurso poético sobre a Ulisseia 404 — Manuel de Faria e Sousa: Juizio dei poema 406 — D. Francisco Manuel de Melo: Excessos normativos do género épico 408 — Frei André de Cristo: Juízo poético sobre o poema Virginidos 409 - J o s é de Macedo: Do estilo do poema heróico í^r. 411 4. Textos críticos 415 — Hernâni Cidade: A expressão do espírito autonomista na poesia épica 415 — Eugênio Asensio: Espanha na épica portuguesa seiscentista 419 — Edward Glaser: Influência da Odisseia no poema de Gabriel Pereira de Castro .... 422 — Edward Glaser: ElMacabeo de Miguel da Silveira 424 — Martim de Albuquerque: Segundo cerco de Diu: pintura e poesia 428 —José V. de Pina Martins: Sobre o valor literário do Viriato trágico 430
10. EPISTOLOGRAFIA
1. Introdução 435 2. Bibliografia .?. 443 3. Textos doutrinários 445 — F. Rodrigues Lobo: Da polícia e estilo das cartas missivas 445 — F. Rodrigues Lobo: Da maneira de escrever e da diferença das cartas missivas 450 — Luís António de Azevedo: Aos discretos 454 — D. Francisco Manuel de Melo: Carta do autor aõTleitores de suas cartas 456 u - Conde da Ericeira: Primeira edição das Cartas &t Vieira 457 4. Textos críticos 459
— M. de Lourdes Belchior Pontes: Do estilo das Cartas Espirituais
de Frei António das Chagas 459 — Andrée Crabbé Rocha: António Vieira epistológrafo .-. 461 — Andrée Crabbé Rocha: As cartas de D. Vicente Nogueira 465 — M. da Conceiç io Morais Sarmento: As Cartasfamilians
de D. Francisco Manuel de Melo 466
11.0 TEATRO NA ÉPOCA BARROCA
1. Introdução 473
2. Bibliografia 481
3. Textos doutrinários 483
— D. Francisco M. de Melo: A D. Lourenço de Ataíde, com uma comédia 483
— D. Francisco M. de Melo: Aceitando a visita de uns hóspedes 484
— D. Francisco M. de Melo: A um parente 484
— D. Francisco M. de Melo: Função moralizadora da comédia 485
— Francisco Luís Ameno: Dedicatória à muito nobre Senhora Pecúnia
Argentina 485
— Francisco Luís Ameno: Ao leitor desapaixonado 486
4. Textos críticos 489
— A.Correia de Oliveira: O Fidalgo aprendidas D. Francisco Manuel de Melo 489
-José V. de Pina Martins: A farsa como obra literária 492
— Luciana Stegagno Picchio: Um exemplo de contaminação estilística:
0 Fidalgo aprendi^ 494 — M. de Lourdes Ferraz: Guerras de alecrim e manjerona de A. J. da Silva 496 j - J o s é de Oliveira Barata: O gracioso: comicidade e subversão 499