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SANTANDER SEGUROS S.A. SUPERINTENI)ENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. PENALIDADE ORIGINAL: Oito multas no valor de R$ 8.000,00. cada.

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MINISTERIO DA FAZENDA

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CONSELHO DE RECURSOS DO S1STEMA NACIONAL 1)E SEGUROS PRIVADOS, DE PREVII)ENCIA PRIVADA ABERTA E DE CA1ITALIZAçAO - CRSNSI

210' Sessão Recurso n° 6440

Processo SUSEP n° 15414.000637/2009-58

RECORRENTE: SANTANDER SEGUROS S.A.

RECORRIDA: SUPERINTENI)ENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representacâo. Cornercializar produto diferente do aprovado pela SUSEP. Recurso conhecido c provido.

PENALIDADE ORIGINAL: Oito multas no valor de R$ 8.000,00. cada.

BASE LEGAL: Itens I a 8 - Art. 30 da Resolução CNSP n° 139/2005.

ACORDAO/CRSNSP N° 52 14/15. Vistos, relatados e discutidos Os presentes autos. decidem Os membros do Conseiho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados. de Previdéncia Privada Aberta e de Capitalizaço, por maioria, dar provimento ao recurso da Santander Seguros S.A., nos termos do voto do Relator. vencido o Conselheiro Waldir Quintiliano da Silva, que negou provirnento ao recurso.

Participararn do julgarnento os Conseiheiros Waldir Quintiliano da Silva, Claudio Carvaiho Pacheco, 'l'hompson da Gama Moret Santos, Paulo Antonio Costa de Almeida Penido, André Leal Faoro e Marcclo Augusto Camacho Rocha. Presentes o Senhor Representante da Procuradoria-GcrajAaFazenda Nacional. [)r. José Eduardo de Arañjo Duarte, e a Secretária-Executiva,

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enhora Theresa Christina Cunha Martins.

Sala das SessA

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WALDIR 1~ 0 I)A SILVA

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AND FLFALFA RO Relator

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j.1*R60 DE ARAUJO I)UARTE curador da Fazenda Nacional

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' CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVAI)OS, DE PREVII)ENC1A PR! VADA ABERTA E DE cAPITAL!zAcAo.

Processo SUSEP n 15414.000637/2009-58

Recurso ao CRSNSP n 9 6440 -

Recorrente: Zurich Santander E3rasil Seguros e Previdência S/A Conseiheiro Relator: André Leal Faoro

RELATO RI 0

Processo iniciado por oito representaçöes que consiclerarn como infraçäo a alteracäo da politica de investirnento em oito produtos, scm a pI'évia autorizacäo da SUSEP.

Em todos os produtos, a seguradora estava autorizada a aplicar em renda variável do Fundo de Investirnento em Cotas de Fundos de !nvestimento Multimercado 20 Santander I! Crédito Privado no limite mâxirno de ate 22% de seus recursos.

Em determinado mornento, esse fundo celebrou uma Assemb!eia Geral Extraordinária em que, entre outras deliberaçoes, alterou o limite máximo que era de 22% para 20%.

Tomando conhecirnento dessa alteraço, o DETEC abriu representação com relação a oito produtos que aplicavam nesse fundo, acusando a seguradora em não ter submetido a a!teração

a

SUSEP para análise e prévia aprovaçâo e de comercializar pIano previdenciário em desacordo corn regularnentos e notas técnicas aprovados pela SUSEP.

No decorret- do processo, a SUSEP houve por bern substituir as 8 representacOes por uma (mica representaco abi-angendo o conjunto dos 8 produtos.

Corn base nos pareceres das areas técnica e jurIdica, o Coordenador da Coordenaçao-Geral de Julgamentos julgou subsistente a representacâo, condenando a seguradora, em cada urn dos itens, na penalidade prevista na alInea "a" do inciso II do art. 59 da Reso!ucäo CNSP n 60/2001, concedendo atenuante em todos des.

0 recurso a este Conseiho alega que a adoçäo do percentual de 20% foi urn erro material que foi corrigido em outra AGE, realizada 40 dias depois da primeira e muito antes da lavratura das representaçöes originais. Sustenta, ainda, näo havet- oito supostas infracoes, mas apenas uma, motivo pe!o qua!, pede alternativarnente a aplicacao de urna (mica penalidade.

(3)

A Representacao da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, em

parecer de fis. 139/141, manifestou-se pelo conhecimento, mas pelo não

provimento do recurso.

PC

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2014

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Leal Faoro

Conseiheiro Relator

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CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS

PR! VADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE cAPITALIzAçA0. Processo SUSEP no 15414.000637/2009-58

Recurso ao CRSNSP no 6440

Recorrente: ZUrich Santander Brasil Seguros e Previdëncia S/A Conseiheiro Relator: André Leal Faoro

VOTO

Pelo que se

ye

do parecer de fis. I, que deu suporte

a

lavratura das

representacOes que derarn origern a este processo, a seguradora, através de correspondência protocolada na SUSEP como expediente no 20-009196/2008,

comunicou

a

Autarquia ter aiterado a poiltica de investimento, modificando o limite

rnáximo de apiicaco em renda variávei do FIC Fl Muitimercado 20 Santander 11 Crédito Privado de 22% para 20%.

0 referido fundo é ou era utiiizado em oito produtos aprovados e que teriam sido comercializados apOs essa aiteraco, sem o conhecimento prévio da SUSEP, o que significaria infracao ao parágrafo ünico do art. 3° da Resoiuçäo CNSP no i 39/2005, que tem a seguinte redação:

"Paragrafo 6nico. Qualquer aiteracâo no regularnento ou na

nota técnica atuarial deverá ser subinetida

a

SUSEP, para

anáiise e prévia aprovaco."

0 art. 3°, ao qual se vincuia o parágrafo inico, refere-se a "piano de previdência complementar aberta que ofereça cobertura por sobrevivéncia". Assirn, o

regularnento mencionado pelo paragrafo

e

o regulamento do piano, não do fundo de

investimento a ele vinculado.

Os Fundos de Investimento vinculados a pianos de previdência säo constituldos sob a forma de pessoa jurIdica, tendo a EAPC (ou a seguradora) como cotista principal ou (mica, sendo sua mantenedora, e tern a destinaçâo especIfica de acoiher os recursos referentes ao saido das ProvisOes daqueies pianos.

No caso deste processo, o que foi aiterado foi o reguiarnento do Fundo de Investimento, nâo o do piano de previdência.

Os Fundos de Investimento vincuiados a pianos de previdéncia so regulados peias normas estabeiecidas no Anexo VI da Circular SUSEP no 210/2002. Entre outras obrigacoes contidas no art. 6° do referido Anexo, a EAPC (ou a seguradora) tern o dever de determinar que, do reguiamento do Fundo, constem dispositivos fixando, claramente, a poiltica adotada para aplicaco dos recursos, corn capitulo particular tratando das diretrizes, dos iimites e das condicOes.

0 Paragrafo ünico do art. 80 do Anexo IV da referida Circular estabelece:

(5)

"Parágrafo 6nico. Deverá ser encarninhado

a

SUSEP, no prazo

de quinze dias, exemplar do regulamento atualizado do

FIE,

a

contar da data de qualquer aiteraçao."

No caso dos autos, o que foi alterado foi o regulamento do Fundo, nao do piano de previdéncia.

AlteraçOes no reguiarnento do piano de previdência devem ser submetidos antecipadarnente

a

SUSEP

"para anáiise e prévia aprovaço". Portanto, a SUSEP precisa deixar que a pretendida alteracao seja feita.

Já as alteraçOes no regulamento dos Fundos de Investimento apenas

precisam ser simplesmente cornunicadas

a

SUSEP ate quinze dias depois de serem

feitas. Nâo cabe

a

SUSEP opinar, autorizar ou proibir a aiteracào. Eia apenas toma

ciência.

Alias, a

SUSEP

tomou ciência da aiteracao do lirnite máxirno de

aplicacao de 22 para 20%, quando a seguradora, através do expediente SUSEP N° 009 196/2008, fez a cornunicaçäo imposta no paragrafo Cinico do art. 8° do Anexo IV

da Circular

SUSEP

n° 210/2002.

Parece-me, portanto, que a decisão de primeira instância juigou errado. A decisão confundiu as coisas. Achou que deveria ter sido pedida autorizaçäo prévia para uma alteraco que houve nao no regulamento do piano previdenciãrio, mas no do Fundo de investimento, que nao precisa de autorizaço prdvia.

Alias, deve-se notar que quarenta dias depois de realizada a AGE que aprovou a reduçâo de 22 para 20%, foi realizada outra AGE que anuiou aquela deliberaçao anterior, fazendo o limite voitar a 22% (fis. 75).

Isso dois meses antes da Iavratura da ou das representacOes.

Abstraindo-se do fato de que não houve infracao algurna, se fosse infraçao a alteraçäo do regulamento do fundo sem a prévia autorizaçäo (que, repita-se, não é!), urn Onico fato estaria sendo punido oito vezes, o que nao é razoávei. E absurdo!

Finalmente, urn comentário que nao diz respeito

a

infracäo que se

discute, que seria a desobediência

a

obrigaçào de subrnisso prévia da aiteração. A

mudanca do percentual de 22% para 20% em tese no provocou alteraçäo. Segundo o texto original, 22% era o lirnite rnáximo de aplicacao. A aplicacão poderia ser feita

ATE 22%. Ou seja, poderia ser de 21,99%, 15%, ou mesmo 0%. Os 20% que

passariam a ser adotados estariam dentro do limite dos 22%.

Resurnindo:

0 que foi alterado foi o regulamento do Fundo de Investirnento, nao o regulamento do piano previdenciário.

(6)

A representaçAo confundiu-se e pensou que a alteracâo era do regulamento do piano previdenciário. Como, para isto, era necessária a aprovaco prévia da SUSEP, achou que houve infracao.

As aiteracOes do regulamento de fundos nao precisam de aprovacão prévia. Basta a comunicaçäo de que foram feitas. Para isso, o prazo é de quinze dias da data da alteraçäo.

Portanto, no houve a infraçâo apontada na ou nas representaçes. Dou provimento ao recurso.

Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2015.

/tul~Axwl"

André Leal Faoro Conseiheiro Relator

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