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EMP - A arma capaz de destruir computadores

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Academic year: 2021

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EMP - A arma capaz de

destruir computadores

Pulsos eletromagnéticos de alta intensidade consistem na nova ameaça à integridade dos computadores. Uma nova forma de terrorismo ou arma pode destruir circuitos sensíveis e por isso ser motivo de grande preocupação nos próximos anos. Técnicas de defesa e até mesmo de detecção que permitam localizar as possíveis fontes de destruição devem entrar na relação das preocupações dos técnicos que cuidam da segurança dos dados e dos próprios circuitos dos computadores. Veja neste artigo o que é o EMP e de que modo ele pode destruir os circuitos dos computadores.

Há algumas décadas os americanos não entendiam porque os russos tinham uma tecnologia desenvolvida totalmente em torno das válvulas termiônicas, deixando de lado os transistores e circuitos integrados, à base de materiais semicondutores, portanto.

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A guerra fria levava à suspeita de que havia algo nas válvulas que as tornava superior em alguns aspectos aos transistores e circuitos integrados mas os estrategistas americanos, inicialmente não puderam perceber exatamente o que era.

A resposta para esta questão suspeita surgiu com estudos mais profundos sobre o que ocorreria com a explosão de uma bomba atômica nas camadas altas da atmosfera: a produção de um EMP.

EMP é a abreviação do inglês de Electro-Magnetic Pulse ou Pulso Eletromagnético.

A idéia dos russos era espantosa: entre a terra e a alta atmosfera de nosso planeta (ionosfera), que se comportam como condutores elétricos há a atmosfera que se comporta como um isolante. O resultado disso é que a alta atmosfera e a própria terra formam um gigantesco capacitor capaz de armazenar uma tremenda carga elétrica, conforme sugere a figura 1.

Os cálculos mais simples mostram que a terra, pelas suas dimensões se comporta como um capacitor esférico de 1 Farad e que a tensão desenvolvida entre as armaduras imaginárias citada chegaria a milhões de volts.

Se uma bomba atômica fosse detonada nas camadas altas da atmosfera ocorreria a ionização do local da explosão pelo calor gerado e esse gigantesco capacitor seria colocado em curto descarregando toda sua energia. Essa energia produziria um pulso eletromagnético, ou seja, uma “onda” elétrica de potência milhões de vezes superior a qualquer emissora de rádio, ocupando uma larga faixa do espectro e propagando-se em

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todas as direções, conforme mostra a figura 2.

Os russos sabiam que os aparelhos que usam válvulas são imunes aos efeitos dessa onda. Pela sua construção as válvulas não são destruídas por faiscamentos entre seus eletrodos provocados por um surto ou pulso de alta tensão, mas isso não ocorre com aparelhos que usam transistores e circuitos integrados. Os circuitos integrados, principalmente os de tecnologia MOS podem ser destruídos facilmente por qualquer pulso de uma tensão um pouco maior do que aquela com que devem funcionar.

Isso significa que, com a explosão na ionosfera todos os equipamentos sofisticados desenvolvidos pelos americanos para equipar suas armas, tanques, aviões, radares, detectores, sistemas de comunicações, mísseis seriam imediatamente destruídos pelo pulso, deixando-os assim totalmente sem ação. Por outro lado, os equipamentos dos russos, baseados nas “velhas” válvulas continuariam a funcionar normalmente.

Se bem que existam alguns obstáculos de ordem prática para se levar avante um plano de neutralização dos equipamentos eletrônicos por estes meios, a idéia de se usar o EMP, agora para “destruir computadores”, voltou a ser comentada com força total e muita preocupação.

DESTRUINDO COMPUTADORES

Dentre as “armas” usadas por bandidos da era cibernética para destruir computadores estaria uma que geraria justamente

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pulsos eletromagnéticos.

Os computadores possuem circuitos integrados muito sensíveis a estes pulsos, conforme sabemos, pois utilizam tecnologia MOS. Se bem que a maioria dos aparelhos que nos cercam não os produzam em intensidade suficiente para causar danos aos circuitos e os aterramentos do sistema sejam uma proteção razoável que impede sua entrada pela rede de energia (na maioria dos casos), nada impede que seja criada uma arma de destruição bastante compacta para esta finalidade.

Esta arma geraria um pulso eletromagnético de intensidade suficiente fazer estragos no raio de alguns metros ou quem sabe algumas dezenas de metros.

O aparelho seria uma pequena caixinha do tamanho de um maço de cigarros e teria um circuito interno muito semelhante ao que encontramos nos flashes de máquinas fotográficas, conforme mostra a figura 3.

Este circuito teria pilhas que forneceriam uma baixa tensão a um inversor que, por meio de um oscilador e um transformador elevariam a tensão das pilhas para algo entre 400 e 800 Volts. Esta tensão carregaria um ou dois capacitores de valor elevado.

Nos flashes eletrônicos, quando apertamos o botão de disparo da máquina, o capacitor se descarrega numa lâmpada de xenônio produzindo um pulso de luz de alta intensidade.

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No “destruidor de computadores”, o capacitor se descarregaria numa bobina de baixa resistência produzindo uma corrente de grande intensidade e curta duração. O resultado seria a produção de um pulso eletromagnético de alta intensidade. Produzido nas proximidades de um computador este pulso destruiria imediatamente os circuitos mais sensíveis como o microprocessador, as memórias, circuitos de apoio e muitos outros.

Não sabemos se alguém já montou este circuito, mas é bom ficar atento com o que ligam perto de seu computador. Caixinhas suspeitas podem gerar pulsos eletromagnéticos de grande intensidade que, inofensivos para nós humanos poderiam perfeitamente destruir não só computadores como também outros equipamentos de uso domésticos que fazem uso de circuitos integrados como videocassetes, televisores, etc.

A ciência cria constantemente novas tecnologias para nos servir, mas sempre existem aqueles que fazem uso disso para destruir.

CONCLUSÃO

A proteção para a destruição dos circuitos dos computadores por pulsos eletromagnéticos poderia ser evitada com algumas pequenas providências que podem fazer parte dos PCs do futuro. Circuitos de proteção que curto-circuitem as altas tensões geradas nestas condições como já existem nas entradas das fontes, blindagens mais eficientes seriam alguns exemplos.

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FONTE: Instituo Newton C. Braga

Thales Alenia Space constrói

novas instalações de óptica

espacial

Empresa investe 8 milhões de euros para ampliação da fábrica em Cannes

Cannes, 12 de dezembro de 2014 – A Thales Alenia Space anunciou a construção de um novo edifício na fábrica de Cannes, que será utilizado para integração e testes de instrumentos de observação óptica de alta resolução. Com o objetivo de apoiar o crescimento das exportações do sistema de observação de alta resolução, o novo edifício se unirá às instalações atuais da empresa para os programas de observação óptica a bordo de veículos espaciais.

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Odyssée, que começou em 2008 e foi desenvolvido com o objetivo de ampliar a sede da companhia em Cannes, utilizando terrenos adjacentes fornecidos pela cidade de Cannes.

A instalação terá 1.250 m² de área construída, com 55 metros de comprimento por 40 metros de largura e 16 metros de altura. O edifício modular terá quatro áreas de integração e poderá gerir quatro programas ao mesmo tempo. Além disso, incluirá 700 m² de áreas limpas – com 250 m² de espaço de classe 100 para o banco de óptica.

A construção do novo edifício começou no mês de outubro e deverá ser entregue para a Thales Alenia Space na temporada de verão europeu de 2015.

Para a Thales Alenia Space, o novo edifício dedicado à alta resolução óptica representa um grande desafio econômico e estratégico. Ele irá auxiliar a empresa a responder de maneira eficaz às novas exigências de um mercado global em expansão – como mostra o contrato Falcon Eye para os Emirados Árabes Unidos.

DIVULGAÇÃO: CDN Comunicação Corporativa

Thales Alenia Space fornece

carga

útil

óptica

de

altíssima resolução para

programa Falcon Eye dos EAU

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A Thales Alenia Space foi selecionada pela Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos para desenvolver uma carga útil de altíssima resolução para o programa Falcon Eye – em uma ação do consórcio liderado pela Airbus Defense and Space.

O contrato – que foi assinado oficialmente pelos Emirados Árabes Unidos em agosto deste ano e entrará em vigor agora – inclui a construção de dois satélites que oferecem recursos ópticos de alta resolução e um sistema terrestre de monitoramento, recebimento e processamento de imagens e um programa de treinamento para engenheiros dos Emirados Árabes Unidos que irão controlar e operar os satélites quando eles estiverem em órbita.

Como co-contratante, a Thales Alenia Space é responsável pelo desempenho de alta resolução da carga útil óptica, do subsistema de transmissão de dados de imagem, do sistema terrestre de processamento de imagem, da co-engenharia e validação completa do sistema.

O contrato Falcon Eye confirma a excelência da Thales Alenia Space em instrumentos e sistemas ópticos de altíssima resolução, seguindo o sucesso dos programas Helios 1 e 2 e Pleiades. Esta liderança ainda será reforçada com o desenvolvimento do programa MUSIS CSO.

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“O contato com a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos culmina com o esforço de nossa equipe e o apoio do governo e do ministério da Defesa da França. Essa ação salienta as capacidades da Thales Alenia Space em sistemas de alta resolução de observação óptica – seja para aplicações de defesa da França ou para exportação”, afirmou Jean-Loïc Galle, Presidente e CEO da Thales Alenia Space. Jean-Loïc Galle também reforçou que a parceria com a Airbus Defense and Space combina os pontos fortes das duas empresas para enfrentar a concorrência e apoiar a posição da Europa na indústria espacial global.

DIVUGAÇÃO: CDN Comunicação Corporativa

Odebrecht Defesa e Tecnologia

tem participação no CBERS-4

Empresa desenvolveu o DDR – Gravador Digital de Dados presente no satélite lançado com sucesso na China

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A Odebrecht Defesa e Tecnologia – ODT, através da sua subsidiária Mectron, localizada em São José dos Campos (SP), participou do Projeto do CBERS-4, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres que foi lançado com sucesso do Centro de Lançamentos de Taiyuan, na China, no último dia 7 de dezembro. A participação da empresa foi no projeto e fabricação do DDR – Gravador Digital de Dados, equipamento responsável pelo armazenamento das imagens terrestres captadas pelas câmeras do satélite. O DDR é um equipamento composto por duas unidades: o SSR, um gravador de estado sólido, com cinco canais para dados de imagem, com capacidade de armazenamento de imagens digitais de 40 Gbytes, e o DSS, uma unidade de chaveamento de sinais. Em solo, as imagens captadas pelo satélite serão utilizadas em importantes atividades, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo e inúmeras outras aplicações. No Brasil, praticamente todas as instituições ligadas ao meio ambiente e recursos naturais são usuárias das imagens do CBERS. Esta família de satélites tem se consolidado como ferramenta fundamental de monitoramento para projetos nacionais estratégicos, como o

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PRODES, de avaliação anual das taxas de desflorestamento na Amazônia, assim como o DETER, que visa a avaliação do d e s f l o r e s t a m e n t o e m t e m p o r e a l , e o C A N A S A T , p a r a monitoramento das áreas canavieiras, entre outros.

A ODT/Mectron reconhece que o sucesso do Projeto, através da força tarefa de construir e lançar o CBERS-4 no período de apenas um ano, se deve à dedicação e capacidade de gestão, integração, gerencial técnica e industrial das empresas envolvidas, além da participação fundamental da AEB – Agência Espacial Brasileira e do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no projeto. Eventos como esse reforçam a confiança nas instituições científicas brasileiras que, quando aliadas à indústria nacional e munidas de uma política de investimentos adequada, podem contribuir para o avanço tecnológico do país.

DIVULGAÇÃO: CDN

1º Workshop Brasileiro-Sueco

de Aeronáutica e Defesa no

ITA

Nos dias 13 e 14 de novembro será promovido o 1º Workshop Brasileiro-Sueco de Aeronáutica e Defesa, nas instalações do

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Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos. O evento é organizado pelo próprio ITA e pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), que tem o objetivo de estimular e ampliar o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e suecos em temas ligados à inovação e desenvolvimento tecnológico.

Estarão presentes cerca de 300 participantes para acompanhar palestras e debates de cientistas e pesquisadores, representantes de universidades, dos governos e das agências de desenvolvimento, além de executivos e empresários da indústria aeronáutica e de segurança e defesa do Brasil e da Suécia.

A programação completa pode ser vista em www.cisb.org.br.

4º Encontro anual do CISB

Evento reunirá, em São Paulo, representantes de algumas das principais empresas e centros de pesquisas dos dois países

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Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) reunirá em São Paulo, nos dias 11 e 12 de novembro, representantes de empresas, universidades e centros de pesquisa para o debate de oportunidades para o fortalecimento da cooperação entre os dois países nas áreas de pesquisa e inovação, além da apresentação de casos de sucesso. O 4º Encontro Anual do CISB terá a participação de associados do centro do Brasil e da Suécia como Saab, Volvo Cars, SENAI, Royal Institute of Technology e entre outros e parceiros como ITA, município de Curitiba e Lindholmen Science Park.

O evento terá a participação de atores chave no sistema de inovação do Brasil e da Suécia. No primeiro dia do encontro, 11, o painel de abertura “Cooperação Suécia-Brasil: Inovação para um futuro sustentável” contará com a participação de Alexandre Zuccolo de Andrade, da Finep – Inovação e Pesquisa, Joakim Appelquist, diretor da Vinnova – Agência de Inovação da Suécia, Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral (FDC), além do novo Embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn. “Estamos em um excelente momento da relação Brasil Suécia. O painel oferecerá uma oportunidade de diálogo entre todos os participantes e contribuirá positivamente para a cooperação bilateral que caminha para um futuro sustentável”, afirma Alessandra.

Uma apresentação especial com o professor Luiz Góes, do ITA, marcará o lançamento da Aeronáutica como a nova área foco do CISB. O centro atuará como ator chave na criação de uma agenda de cooperação em pesquisa, desenvolvimento e inovação entre Brasil e Suécia para esse setor.

Uma das sessões do evento será dedicada a apresentações de casos de sucesso do CISB, de seus associados e parceiros, destacando-se o projeto recentemente aprovado “Smart city concepts in Curitiba” e a parceria bem sucedida com o CNPq no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras.

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O primeiro será na manhã do dia 11, sobre combustíveis alternativos, área de muito interesse para o seu novo associado Volvo Cars, e na qual o Brasil tem muita experiência a compartilhar. O segundo workshop, no dia 12, criará um ambiente dinâmico e interativo para construção de projetos colaborativos na área de design de compósitos e sua manufatura. Saab AB, Embraer, ITA e Royal Institute of T e c h n o l o g y e s t ã o e n t r e o s p a r t i c i p a n t e s q u e f a r ã o apresentações nesse workshop.

Inscrição:

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.cisb.org.br.

Local:

Hotel Blue Tree Premium Faria Lima Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3989 Itaim Bibi – São Paulo – SP – 04538-133 Programação – Temas e horários

Dia 11/11

7TH SAAB BRAZIL R&D NETWORKING MEETING

8h30-12h00

WORKSHOP TRANSPORT & LOGISTICS

8h30 – 12h00

· SESSÃO PRINCIPAL DO 4º ENCONTRO ANUAL DO CISB 13h00-20h30

· WORKSHOP COMPOSITES & MANUFACTURING 8h30-13h15

O p r o g r a m a c o m p l e t o d o e v e n t o e s t á d i s p o n í v e l e m www.cisb.org.br

Referências

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