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PANORAMA DA LOGÍSTICA REVERSA E DA DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DAS EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS NO BRASIL

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29 e 30 de outubro de 2019

PANORAMA DA LOGÍSTICA REVERSA E DA DESTINAÇÃO FINAL

AMBIENTALMENTE ADEQUADA DAS EMBALAGENS VAZIAS DE

AGROTÓXICOS NO BRASIL

Tatiane da Silva Augusto1, Miguel Eduardo Pinha2, Elessandro Eduardo Pinha Júnior3,

Paula Polastri4, Silvio Silvestre Barczsz5

1Acadêmica do curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR. Bolsista PIBIC/UniCesumar. tatianesilvaaugusto@hotmail.com

2Acadêmico do curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR. migueleduardopinha@gmail.com

3Acadêmico do curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR. juninhopinha@gmail.com

4Orientadora, Mestra, Professora Mediadora do curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR. paula.polastri@unicesumar.edu.br

5Coorientador, Doutor, Coordenador do curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR. silvio.silvestre@unicesumar.edu.br

RESUMO

Com a destinação final incorreta das embalagens vazias de agrotóxicos, o poder público necessitou aperfeiçoar a legislação e fortalecer os serviços dos órgãos responsáveis pelo controle dos agrotóxicos e suas embalagens. Após a aprovação da Lei Federal nº 9.974/2000, a qual alterou a Lei nº 7.802/1989, incluindo diretrizes sobre a devolução das embalagens vazias dos agrotóxicos, ocorreu um avanço significativo na destinação final ambientalmente correta das embalagens de agrotóxicos, com o desenvolvimento de tecnologias para reciclagem e tratamento, no caso a incineração. Em 2010, foi aprovada a Lei nº 12.305/2010, instituindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual determinou como um de seus instrumentos a logística reversa de resíduos sólidos, incluindo as embalagens vazias de agrotóxicos. O objetivo principal deste trabalho é apresentar a logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos no Brasil. Dessa forma, foi realizada uma revisão da literatura e de legislações vinculadas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos de agrotóxicos e da logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos. Os resultados permitiram verificar que essas embalagens, em sua maior parte, têm sido destinadas adequadamente, por meio da reciclagem ou incineração, se fazendo cumprir a logística reversa estabelecida na legislação. No período de 2002 a 2018, foram destinadas 502.084 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. Assim, conclui-se que a logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos apresenta-se como um bom exemplo da aplicação e funcionamento da logística reversa no Brasil, sendo um modelo para os demais países.

PALAVRAS-CHAVE: Incineração; Legislação; Produtos pós-consumo; Reciclagem; Resíduos sólidos.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores produtores agropecuários do mundo e o segundo país que mais exporta esses produtos, desempenhando um importante papel na economia local. Para manter tal produção, este setor utiliza intensivamente sementes transgênicas e insumos químicos, como fertilizantes e agrotóxicos. A extensa área de plantio no Brasil proporcionou que o país fosse o maior consumidor de agrotóxicos no mundo (PIGNATI et

al., 2017).

Dessa forma, resultante do consumo de agrotóxicos, destacam-se a geração de embalagens vazias de agrotóxicos (EVAs), nas quais se caracterizam como resíduos agrossilvopastoris, bem como podem ser classificadas como resíduos perigosos, pois podem promover riscos à saúde pública e a qualidade ambiental devido às suas características (ABNT, 2004; BRASIL, 2010)

Esses resíduos sólidos, se descartados sem controle no ambiente, ou seja, se tiverem a destinação final inadequada, podem se tornar fatores de contaminação do solo e dos recursos hídricos, como águas superficiais e subterrâneas. Assim, as EVAs são resíduos com alto potencial poluidor, que podem comprometer os sistemas naturais e afetar a saúde humana caso não tenham a devida gestão e gerenciamento (SILVA, 2016).

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Nesse contexto, a responsabilidade de fabricantes e importadores em relação aos produtos após sua vida útil e embalagens está tornando-se cada vez mais comum em todo o mundo, e o rigor das legislações ambientais tem impulsionado as ações de concretização dos Sistemas de Logística Reversa (COUTO; LANGE, 2017).

Portanto, com a implantação do sistema de logística reversa de EVAs denominado Sistema Campo Limpo (SCL), criado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) em 2002, modificou e vem modificando esse cenário de tal forma que, hoje, o país é considerado referência mundial na destinação ambientalmente correta dessas embalagens. Cerca de 91% do material recebido pelo Sistema retorna ao ciclo produtivo como matéria-prima, o que corresponde ao percentual médio de embalagens passíveis de reciclagem, desde que tenham sido corretamente lavadas após a utilização no campo.

Contudo, a partir de iniciativas anteriores a Lei Federal nº 12.305/2010 na qual instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (BRASIL, 2010), bem como pela própria PNRS, a logística reversa de EVAs acompanha a evolução da agricultura brasileira e do agronegócio, buscando a melhoria contínua no sistema e cada vez mais dando a destinação final ambientalmente adequada a estes resíduos sólidos.

Neste prisma, o presente estudo teve como objetivo analisar a situação do Brasil em relação à logística reversa de EVAs, sendo este um dos instrumentos para aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica acerca da destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos, fazendo-se uma revisão da literatura e de legislações vinculadas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos agrotóxicos e da logística reversa de suas embalagens. Utilizou-se da busca de dados atualizados, valendo-se de sites oficiais do governo e de artigos científicos. Os dados também foram obtidos por meio de relatórios técnicos e informações disponibilizadas pelas associações e instituto vinculados as embalagens de agrotóxicos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a rápida e ampla expansão do uso de agrotóxicos no Brasil, o poder público se viu diante do desafio de aperfeiçoar a legislação e fortalecer os serviços dos órgãos responsáveis pelo controle dos agrotóxicos (COMETTI, 2009). Desta forma, foi promulgada a Lei nº Federal 7.802/1989, a qual dispunha sobre diversos requisitos acerca dos agrotóxicos como o destino final dos resíduos e embalagens (BRASIL, 1989). Essa foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 98.816/1990 (BRASIL, 1990), na qual ficou conhecida como a “Lei de Agrotóxicos”, também denominada como a Política Nacional de Agrotóxicos.

No entanto, posteriormente a publicação da Lei nº 7.082/1989, detectou-se um considerável aumento do número de embalagens plásticas no campo, bem como a sua destinação final de forma incorreta, sendo queimadas a céu aberto, doadas, vendidas ou abandonadas no campo (COMETTI, 2009). Decorridos onze anos, foi instituída a Lei Federal nº 9.974/2000, a qual alterou a Lei nº 7.802/1989, incluindo diretrizes sobre a devolução das embalagens vazias dos agrotóxicos (BRASIL, 2000). Logo, em 2002, o Decreto Federal nº 4.074/2002 (BRASIL, 2002), revogou o Decreto nº 98.816/1990 e regulamentou a Lei nº 7.802/1989.

Em 2003, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), por meio da Resolução CONAMA nº 334/2003, estabeleceu os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de

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agrotóxicos (EVAs). Anos depois, em 2014, esta resolução foi revogada pela Resolução CONAMA nº 465/2014, na qual passou a dispor sobre os requisitos e critérios técnicos mínimos necessários para o licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens de agrotóxicos e afins, vazias ou contendo resíduos (BRASIL, 2014).

Em 2010, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da Lei Federal nº 12.305/2010, a qual dispôs sobre princípios, objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis (BRASIL, 2010).

Nesse contexto, destaca-se que de acordo com o Decreto nº 4.074/2002, embalagem é definida como “invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter os agrotóxicos, seus componentes e afins” (BRASIL, 2002). As embalagens de agrotóxicos são classificadas em dois grandes grupos, conforme apresentado no Quadro 1.

Quadro 1: Classificação das embalagens de agrotóxicos

Tipo Descrição

Embalagens não laváveis

Embalagens rígidas que não usam água como veículo de pulverização, além de todas as embalagens flexíveis e as embalagens

secundárias (que não têm contato direto com o produto).

- embalagens flexíveis como sacos de plástico, de papel, metalizados, mistos ou de outro material flexível;

- embalagens que acondicionam produtos para tratamento de sementes;

- embalagens secundárias como caixas de papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas.

Embalagens laváveis

Embalagens rígidas que acondicionam formulações líquidas para serem diluídas em água.

- embalagens rígidas plásticas e metálicas; - as embalagens plásticas são constituídas de PEAD MONO (polietileno de alta

densidade), COEX (extrusão em

multicamadas) e PP (polipropileno) (tampas).

Fonte: inpEV (2008, 2018)

No entanto, após o uso do agrotóxico, a sua embalagem passa a ser um resíduo sólido, sendo este definido como:

“material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (BRASIL, 2010, p. 2).

De acordo com a PNRS, as EVAs são classificadas, quanto à sua origem, como resíduos agrossilvopastoris, sendo estes os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades. Ainda, quanto à sua periculosidade, são classificadas como resíduos perigosos, pois, em razão de suas características, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental (BRASIL, 2010).

A periculosidade é uma característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar risco à saúde pública, provocando doenças e mortalidade e riscos ao ambiente, como alteração da qualidade ambiental, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada (ABNT, 2004).

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Assim, os resíduos perigosos, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em sua NBR 10004:2004 (ABNT, 2004), são aqueles que apresentam periculosidade, portanto, detêm de uma ou mais propriedades como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Ainda, podem apresentar também características como carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade (BRASIL, 2010). Logo, as EVAs tratam-se de resíduos perigosos, no entanto, algumas dessas embalagens são passíveis de lavagem, nas quais após este procedimento passam a ser classificadas como resíduos não perigosos.

Assim, visando reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental, decorrentes do ciclo de vida dos produtos, foi estabelecido como um dos instrumentos da PNRS, a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

Desta forma, a PNRS estabeleceu um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social, denominado logística reversa, sendo este

“caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada” (BRASIL, 2010, p. 2).

Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, bem como outros resíduos perigosos, ficaram obrigados a estruturar e implantar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

Contudo, a logística reversa de EVAs no Brasil teve início no ano de 2000, com a promulgação da Lei Federal nº 9.974/2000 e, o Decreto Federal nº 4.074/2002, no qual a regulamentou. No entanto, essas legislações dispunham acerca da devolução das EVAs, de forma que, a logística reversa surgiu por meio da PNRS. Adicionalmente, conforme a PNRS, o sistema de logística reversa de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, deve seguir o disposto na Lei nº 7.802/1989 e no Decreto nº 4.074/2002.

Logo, nas alterações da Lei nº 7.802/1989 pela Lei nº 9.974/2000, foram incorporadas obrigações importantes, como as competências legais e a responsabilidade compartilhada para todos os envolvidos no ciclo de vida dos produtos de agrotóxicos. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos como um dos princípios da PNRS é definida como:

“conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos [...]” (BRASIL, 2010, p. 2).

A responsabilidade compartilhada, além de ser um dos princípios da PNRS, também é considerada como uma ferramenta essencial à efetiva aplicação da logística reversa. Seu objetivo é a distribuição de obrigações e responsabilidades a cada um dos envolvidos no processo de determinado produto, desde a sua produção até a geração do resíduo e sua reinserção na cadeia produtiva ou destinação ambientalmente adequada.

Desta forma, de acordo com o Decreto nº 4.074/2002 e com Lei nº 12.305/2010, o Quadro 2 apresenta as responsabilidades dos agentes envolvidos na logística reversa de EVAs,

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Quadro 2: Responsabilidade compartilhada dos agentes envolvidos no sistema de logística reversa

de embalagens vazias de agrotóxicos

Participante Atividade desenvolvida

Indústrias fabricantes

- retirar as embalagens armazenadas nas unidades de recebimento; - dar a correta destinação as embalagens (reciclagem ou incineração);

- educar e conscientizar os usuários sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Canais de distribuição (revendas e cooperativas)

- indicar na nota fiscal o local para devolução da embalagem pós-consumo; manter locais para a devolução;

- receber e armazenar adequadamente o material; - emitir comprovante de devolução aos usuários;

- educar e conscientizar os usuários sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Usuários (agricultores e outros)

- Lavar (tríplice lavagem), inutilizar e armazenar temporariamente as embalagens, conforme orientações técnicas;

- devolver no local indicado na nota fiscal de venda e guardar o comprovante de devolução (fornecido pela unidade de recebimento) por um ano.

Poder público

- fiscalizar o cumprimento das atribuições legais dos diferentes agentes;

- conceder licenciamento às unidades de recebimento;

- educar e conscientizar produtores sobre a importância de seguir os procedimentos corretos e participar da logística reversa.

Fonte: COMETTI (2009) e inpEV (2019)

Uma das responsabilidades aplicadas aos usuários trata-se da lavagem das embalagens vazias. Procedimento este que, visa reduzir os resíduos de agrotóxicos contidos nas embalagens, sendo está uma prática absolutamente indispensável para a sua destinação final, correta e segura. A lavagem, tríplice ou sob pressão, prática extremamente simples, já é normalizada na maior parte dos países desenvolvidos, está amplamente divulgada no meio rural de praticamente todos os estados brasileiros (ABNT, 1997).

Nesse contexto, destaca-se as normas para os devidos procedimentos de lavagem e destinação final das EVAs, estabelecidas pela ABNT, são apresentadas no Quadro 3. Quadro 3: Normas da ABNT aplicáveis às embalagens vazias de agrotóxicos

Norma Título Descrição

ABNT NBR 13968:1997

Embalagem rígida vazia de agrotóxico - Procedimentos de

lavagem

Estabelece os procedimentos para a adequada lavagem de embalagens rígidas vazias de agrotóxicos que contiveram formulações miscíveis ou dispersíveis

em água, classificadas como embalagens não perigosas, para fins de manuseio, transporte e

armazenagem.

ABNT NBR 14719:2001

Embalagem rígida vazia de agrotóxico - Destinação final da embalagem lavada –

Procedimento.

Estabelece os procedimentos para a destinação final das embalagens rígidas, usadas, vazias, adequadamente lavadas de acordo com a NBR 13968, que contiveram formulações de agrotóxicos

miscíveis ou dispersíveis em água.

ABNT NBR 14935:2003

Embalagem vazia de agrotóxico - Destinação final de embalagem não lavada – Procedimento

Estabelece os procedimentos para a correta e segura destinação final das embalagens de agrotóxicos

vazias, não laváveis, não lavadas, mal lavadas, contaminadas ou não, rígidas ou flexíveis, que não se

enquadrem na ABNT NBR 14719.

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A tríplice lavagem é definida como a “lavagem interna da embalagem por três vezes consecutivas, vertendo o líquido gerado, no tanque do pulverizador”, e a lavagem sob pressão, a “lavagem interna das embalagens com equipamento especial de admissão de água sob pressão, no interior da embalagem, sendo o líquido gerado coletado no tanque do pulverizador” (ABNT, 1997, p. 2).

As embalagens passíveis de lavagem, são as embalagens que contiveram formulações de agrotóxicos utilizáveis diluídas em água e que, submetidas aos adequados procedimentos de lavagem interna, apresentem na água de lavagem final uma concentração, em ingrediente ativo, do produto originalmente acondicionado, menor do que 100 partes por milhão (ppm), nas quais se caracterizam como embalagens rígidas vazias não perigosas.

A ABNT NBR 13968:1997 (ABNT, 1997), além de estabelecer o procedimento de lavagem, também determina a inutilização da embalagem, de forma que, após o procedimento de lavagem das embalagens vazias, para evitar a sua reutilização, as mesmas devem ser inutilizadas, furando o fundo das embalagens metálicas e plásticas, mantendo intactos os seus rótulos.

Adicionalmente, segundo Cometti (2009), as embalagens rígidas não laváveis deverão ser mantidas intactas, adequadamente tampadas e sem vazamento, enquanto que as embalagens flexíveis contaminadas deverão ser acondicionadas em sacos plásticos padronizados (como big bags, por exemplo).

Quanto às responsabilidades das indústrias fabricantes de agrotóxicos, em cumprimento a Lei Federal nº 9.974/2000 e do Decreto Federal nº 4.074/2002, em 2001, foi fundado o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que entrou em funcionamento em março de 2002, para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de agrotóxicos de acordo com as legislações supracitadas. Assim, passou a operar o programa denominado Sistema Campo Limpo (SCL) com a finalidade de realizar a logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos no Brasil (ABRELPE, 2018).

O Instituto atua como uma entidade sem fins lucrativos, criada por fabricantes de agrotóxicos. Atualmente, o inpEV é contituído por 108 empresas fabricantes, registrantes ou importadoras de agrotóxicos, e nove entidades representativas do setor agrícola. As empresas fabricantes são sócios contribuintes, sendo as responsáveis pelo financiamento do inpEV, e as entidades de classe são sócios colaboradores, que não pagam contribuição ao Instituto (inpEV, 2019). A Figura 1 apresenta o fluxo do SCL e a logística reversa de embalagens de agrotóxicos.

Figura 1: Fluxograma do Sistema Campo Limpo Fonte: Adaptado de inpEV (2019)

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Dessa forma, o inpEV é responsável por encaminhar o material recebido nas unidades de recebimento à sua destinação adequada. Ainda, o recebimento itinerante refere-se a uma unidade volante para o recebimento de embalagens vazias em regiões mais distantes das unidades fixas de recebimento (inpEV, 2019).

O SCL adota o frete de retorno, ou seja, o mesmo veículo que entrega os agrotóxicos do fabricante para produtores, distribuidores e cooperativas, transporta as embalagens vazias das unidades de recebimento para os recicladores e incineradores.

Atualmente, o SCL constitui-se de 407 unidades de recebimento, sendo 109 centrais e 298 postos, localizadas em 25 Estados e no Distrito Federal. A Figura 2 apresenta a quantidade de unidades de recebimento por Estado.

Figura 2: Quantidade de unidades de recebimento por Estado Fonte: inpEV (2019)

A maior parte delas é dirigida por associações de revendedores, mas há seis unidades gerenciadas diretamente pelo inpEV, sendo as unidades de recebimento Alto Parnaíba-MA; Boa Vista do Incra-RS; Rondonópolis-MT; Taubaté-SP; Unaí-MG; e Uruçuí-PI (inpEV, 2019).

As unidades de recebimento devem seguir as exigências mínimas para instalações, conforme determina a Resolução CONAMA nº 465/2014. As atividades desenvolvidas pelas unidades de recebimento são apresentadas no Quadro 4.

Quadro 4: Características e atribuições das unidades de recebimento Unidade de

recebimento Características Atividades desenvolvidas

Postos

- Unidades com licença ambiental e pelo menos 80 m² de área construída; - Podem ser geridas por Associação de Distribuidores ou Cooperativa.

- receber as embalagens vazias;

- inspecionar e classificar as embalagens; - emitir recibos de confirmação da entrega; - emitir ordens de coleta para o inpEV

transportar as embalagens para uma central ou incineradora.

Centrais

- Unidades com licença ambiental e pelo menos 160 m² de área construída; - Podem ser geridas por Associação de Distribuidores, Cooperativa ou pelo inpEV.

- receber as embalagens vazias;

- inspecionar e classificar as embalagens; - emitir recibos de confirmação da entrega; - separar as embalagens por tipo de material; - compactar as embalagens por tipo de material.

1 2 2 8 17 1 55 7 21 3 1 1 2 47 6 13 38 13 55 5 1 8 1 8 3 10 8 15 1 2 3 13 1 1 1 1 9 6 1 14 2 AL AM BA DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Postos Centrais

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- emitir ordens de coleta para o inpEV

transportar as embalagens para o destino final.

Fonte: BRASIL (2014) e inpEV (2019)

A separação das embalagens é realizada por tipo (COEX, PEAD MONO, metálica, papelão), bem como em lavadas e, não lavadas e não passíveis de reciclagem. De maneira geral, o que diferencia um posto de uma central de recebimento, é que os postos não realizam o processo de compactação das embalagens recicláveis, sendo estas transferidas à central de recebimento.

Em relação a destinação final das EVAs, são aplicadas duas formas de destinação, a reciclagem ou a incineração. A Figura 2 apresenta a evolução da destinação adequada das EVAs de 2002 a 2018 por meio do SCL, e a Figura 3, apresenta a quantidade destinada em relação as embalagens recicladas e incineradas no período de 2007 a 2018.

Figura 2: Evolução da destinação adequada de embalagens vazias de agrotóxicos pelo

Sistema Campo Limpo

Fonte: inpEV (2013, 2019)

Pode-se observar que desde a criação do Sistema Campo Limpo, houve um crescimento na destinação das EVAs, e que o ano de 2015 apresentou a maior quantidade destinada. As variações na quantidade destinada de um ano para o outro podem ser atribuídas a fatores pontuais, como por exemplo, a variação no consumo de agrotóxicos e a maior conscientização por parte dos usuários na devolução das embalagens.

Em 2018, foram destinadas 44.261 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos pelo SCL, sendo 93% delas destinadas à reciclagem (40.990 toneladas) e 7% à incineração (3.271 toneladas). Em adição ao material destinado, ao final do ano encontravam-se nos estoques das centrais de recebimento, 8.640 toneladas de embalagens devolvidas pelos agricultores, aguardando encaminhamento para seu destino final (inpEV, 2018).

3 .7 6 8 7 .8 5 5 1 3 .9 3 3 1 7 .8 8 1 1 9 .6 3 4 2 1 .1 2 9 2 4 .4 1 5 2 8 .7 7 1 3 1 .2 6 6 3 4 .2 0 2 3 7 .3 7 9 4 0 .4 0 4 4 2 .6 4 6 4 5 .5 0 0 4 4 .5 2 8 4 4 .5 1 2 4 4 .2 6 1 3.000 8.000 13.000 18.000 23.000 28.000 33.000 38.000 43.000 48.000 E m ba lag en s v az ias de ag rotó x ic os (t/a no )

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Figura 3: Evolução da destinação de embalagens vazias de agrotóxicos recicladas e

incineradas pelo Sistema Campo Limpo

Nota: Dados de 2002 a 2006 não disponíveis. Fonte: inpEV (2008, 2009, 2011, 2016, 2018, 2019)

De acordo com os dados apresentados, pode-se observar que a maior quantidade de EVAs são destinadas para a reciclagem, de forma que, no período analisado, a média de embalagens recicladas foi de 91,19%, resultando em 8,81% de embalagens que seguiram para a incineração.

A reciclagem das embalagens laváveis, de papelão e tampas é feita pelas empresas recicladoras parceiras do SCL, sendo estas apresentadas no Quadro 5. Dentre os produtos produzidos por estas empresas, pode-se citar tubos para esgoto, barricas de papelão, cruzetas para poste de transmissão de energia, conduítes corrugados, embalagens para óleo lubrificante, tampas para embalagens de defensivos agrícolas, dutos corrugados, caixas para fiação elétrica, caixa de bateria automotiva, caçambas plásticas para carriola, caixas para massa de cimento, caixas de descarga, dentre outros (inpEV, 2010).

As embalagens que não foram lavadas corretamente pelo usuário, ou que não são passíveis de reciclagem, como as embalagens não laváveis, exceto as caixas de papelão (embalagens secundárias), são consideradas resíduos perigosos, dessa forma, são encaminhadas para incineração, que é feita por quatro empresas parceiras do SCL, conforme apresentado no Quadro 5.

Quadro 4: Empresas recicladoras e incineradoras parceiras do Sistema Campo Limpo

Recicladora Cidade-Estado

PLÁSTIBRAS Indústria a Comérco Ltda Cuiabá-MT

CIMFLEX Indústria e Comércio de Plásticos Ltda Maringá-PR

Vappasa Indústria de Papel Ltda Tangará-SC

VASITEXVasilhames Ltda Guarulhos-SP

DINOPLAST Indústria e Comércio de Plásticos Ltda Louveira-SP

ECO PAPER Produtos em Papel Ltda Pindamonhangaba-SP

GLOBAL STEEL Transporte e Comércio de Ferro e Aço Eireli Piracicaba-SP CAMPO LIMPO Tampas e Resinas Plásticas Ltda Taubaté-SP CAMPO LIMPO Reciclagem e Transformação de Plástico S.A. Taubaté-SP

TUBOLIX Embalagens Ltda Tietê-SP

NOVOFLEX Indústria e Comércio de Produtos Plásticos Ltda Várzea paulista-SP

Incineradoras Cidade-Estado 1 9 .3 5 4 2 2 .5 5 9 2 6 .5 9 8 2 8 .7 7 9 3 1 .5 1 9 3 4 .6 0 0 3 7 .1 9 6 3 8 .7 9 5 4 1 .0 8 4 4 0 .0 3 0 40 .0 20 4 0 .9 9 0 1.775 1.856 2.173 2.487 2.684 2.779 3.207 3.850 4.453 4.498 4.492 3.271 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

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ECOVITAL Central de Gerenciamento Ambiental S.A. Sarzedo-MG

NEOTECH Soluções Ambientais Ltda Uberaba-MG

Clariant S.A. Suzano-SP

ESSENCIS Soluções Ambientais S.A. Taboão da Serra - SP

Fonte: inpEV (2019)

Desde 2008, a Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos, e mais recentemente em 2015 a Campo Limpo Tampas e Resinas Plásticas, atuam como recicladoras do Sistema Campo Limpo, fabricando e comercializando novas embalagens de agrotóxicos, as embalagens Ecoplástica Triex. Dessa forma, esta embalagem é fabricada para o envase do próprio agrotóxico, permitindo o fechamento do ciclo da gestão das embalagens pós-consumo dentro da própria cadeia (inpEV, 2011, 2019).

4 CONCLUSÃO

De acordo com o estudo realizado, pode-se observar que em decorrência do consumo de agrotóxicos no Brasil, tem-se a geração de suas embalagens vazias, apresentando ser um resíduo com geração considerável no país. Todavia, com destinação final ambientalmente adequada desses resíduos por meio da logística reversa de todos os agentes envolvidos, a maior parte dos resíduos gerados tem como destino final a reciclagem.

O desenvolvimento da logística reversa se deve tanto à legislação aplicável, que está direcionando a responsabilidade das empresas em controlar todo o ciclo de vida do produto e os impactos que podem causar ao meio ambiente, quanto ao aumento da consciência ecológica do consumidor, que passa a exigir maior responsabilidade socioambiental por parte dos fabricantes.

Logo, a logística reversa mostra-se um grande mecanismo de inovação, que está e poderá ainda mais, auxiliar no atendimento de parte das demandas ambientais e econômicas, uma vez que permite que o resíduo de uma indústria seja empregado como matéria prima de outra, o que representa ganhos sociais, ambientais e econômicos. Assim, a logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos apresenta-se como um bom exemplo da aplicação e funcionamento da logística reversa de outros resíduos sólidos no Brasil, bem como nos demais países.

REFERÊNCIAS

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29 e 30 de outubro de 2019

BRASIL. Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a

experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Presidência da República, Brasília: DF, [1989]. Disponível em:

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rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Presidência da República, Brasília: DF, [2000]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9974.htm. Acesso em: 20 mar. 2019.

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embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos

resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Presidência da Repúblicas, Brasília: DF, [2002]. Disponível em:

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