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O MODO ASILAR COMO PARADIGMA AUTORITÁRIO DAS PRÁTICAS E SABERES DOMINANTES EM SAÚDE MENTAL COLETIVA

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TRANSVERSAL - Revista Anual do IEDA, v.4, n.4, 2006.

O MODO ASILAR COMO PARADIGMA AUTORITÁRIO DAS PRÁTICAS E SABERES DOMINANTES EM SAÚDE MENTAL COLETIVA

Roger Marcelo Martins Gomes*

RESUMO

Este artigo procura caracterizar a força das práticas autoritárias em saúde mental coletiva denominadas ―modo asilar‖. Visa ainda mostrar que este modo hegemônico possui contradições que evidenciam a necessidade de práticas inovadoras e mais democráticas.

PALAVRAS-CHAVE

Sociedade, Subjetividade, Modo Asilar, Autoritário.

ABSTRACT

This article tries to rank the power of the authoritarian practices in public mental health instituition wich are denominated as ―hospital-centered approaches‖. It also tries to show that this dominating approach presents contradictions that highlight the necessity of new and democratic procedures.

KEYWORDS

Society, Subjectivity, Hospital-Centered Approach, Authoritarian

* Mestre em Psicologia pela UNESP de Assis. Professor do Instituto Educacional de Assis - IEDA e Universidade do Sagrado Coração - USC

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TRANSVERSAL - Revista Anual do IEDA, v.4, n.4, 2006. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, as forças sociais em jogo têm refletido no contexto das práticas em saúde mental. Estas forças, conforme Costa-Rosa, estudioso da área, tenderam à configuração de dois modos básicos de práticas e saberes: o modo asilar e o modo psicossocial

[...] desde já propomos a designação dos dois modos básicos das práticas em saúde mental no modo tal como se apresentam no contexto social: modo asilar e modo psicossocial.(COSTA-ROSA, 2000, p. 142)

Pretendemos, contudo, apresentar as características do modo asilar e evidenciar suas contradições. Mostrar que suas origens e, por conseguinte, suas práticas correspondem aos valores e aos princípios autoritários da sociedade moderna.

O MODO ASILAR: SUAS ORIGENS E PARADIGMA

Para entender o modo asilar das práticas em saúde mental coletiva, firmado a partir de princípios que o caracterizam como autoritário, faz-se necessário buscar as origens históricas para identificar a sua força e persistência nos dias de hoje. Não pretendemos, entretanto, fazer uma análise histórica profunda, mas buscar a essência que fundamenta os parâmetros do modo asilar.

Os paradigmas que embasam os saberes e as práticas em saúde mental coletiva têm origem na formação da sociedade clássica fundada pelo Iluminismo e as Revoluções Burguesas do século XVIII. Estes dois eventos históricos defenderam princípios que se consolidaram no século XIX como: A Razão, guia único e infalível para se chegar a verdade; as leis naturais, neutralidade e objetividade científicas; e o método empírico e experimental para se adquirir o conhecimento verdadeiro.

Estes princípios representativos de uma sociedade firmada no Modo Capitalista de Produção chegaram no campo da saúde mental de uma forma bastante específica. Chegaram, conforme Paulo Amarante, com o nascimento da Instituição Psiquiátrica e com a Psiquiatria, as quais foram fortemente modeladas pelos princípios

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Mas este método de trabalho, parte de uma solução racional em relação ao problema-doença para obter a cura, não age de uma forma tão positiva assim. Rotelli et racionalistas. Assim, a saúde mental como a Psiquiatria, tornaram-se instituições da sociedade clássica firmadas em paradigmas racionalistas, e por instituição podemos considerar a ―formação material constituída por um conjunto de saberes e práticas articulados por um discurso tipo ideológico[...]‖(COSTA - ROSA, 2000, p. 145)

É importante, portanto, entender que estes saberes e práticas que se firmaram como instituições são embasados por paradigma oriundo das ciências exatas e principalmente biológica. Desta forma podemos, resumidamente, classificar o paradigama racionalista em problema-solução-cura (ROTELLI et AL, 1990, p. 25), ou doença-cura (COSTA ROSA et al, 2003, p.28), ou ainda em doença- tratamento/isolamento-cura (AMARANTE, 1995, p. 26). Mas mesmo sendo um paradigma dominante desde o início mostrou limitações em adequar os princípios abstratos da sociedade clássica no campo da saúde mental e, mais especificamente, da Psiquiatria, pois como afirmam Rotelli e outros estudiosos da Reforma Psiquiátrica e defensores da Desinstitucionalização:

A Psiquiatria, desde sempre, não consegue adequar os seus métodos de trabalho ‗aos princípios abstratos‘ que a governam, assim como às outras instituições do Estdo Moderno que dividem entre si as competências de interpretações e de intervenções nos problemas sociais (em particular a medicina, a justiça e assistência, que fazem fronteira com a Psiquiatria). Estas instituições funcionam (ao menos assim se legitimam) com base em uma relação codificada entre ‗definição e explicação do problema e resposta (ou solução) racional‘, tendencialmente ótima. (ROTELLI et al, 1990 p. 25)

Ao mesmo tempo que o paradigma racionalista é dominante ele mostra sua impossibilidade de uma base absoluta de referência para as práticas e saberes em saúde mental. Para confirmar esta idéia, estes autores expõem, como exemplo, sua ação na prática terapêutica.

A terapia entendida não tanto como relação individual entre médico e paciente mas sobretudo como um sistema organizado de teoria, normas prestações – é em geral o processo que liga o diagnóstico ao prognóstico, que conduz da doença à cura. Este é portanto um sistema de ação que intervém em relação a um problema dado (a doença) para perseguir um solução racional, tendencialmente ótima (a cura). (ROTELLI et al, 1990 p. 25)

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al ainda apontam que na prática Psiquiátrica há uma ação desconfirmadora do paradigma oriunda dos princípios da sociedade clássica.

Entretanto, apesar dos pressupostos científicos ed dos fins terapêuticos que pretendia ter, a Psiquiatria constitui uma primeira prática desconfirmadora deste paradigma racionalista. Esta desconfirmação apresenta-se em primeiro lugar o objeto da competência psiquiátrica: a doença mental.‖ (ROTELLI et al, 1990, p. 25)

É interessante notar que até o objeto eleito da Psiquiatria, a doença mental, não é como o de outras instituições, não é possível precisá-lo e mensurá-lo de acordo com a metodologia empírico-científica do racionalismo moderno.

De fato, desde suas origens, a Psiquiatria está condenada e a se ocupar de um objeto, a doença mental, que na realidade é bastante ―não conhecível‖ e freqüentemente incurável...e ainda, apesar do desenvolvimento das terapias de ‗choque‘, das farmacológicas, das psicoterapias etc... a cronicidade continua a ser o objeto por excelência, o problema e o sinal mais evidente da impotência da Psiquiatria em alcançar a solução-cura. (ROTELLI et al, 1990 p. 26)

Como o paradigma racionalista oriundo dos princípios da sociedade clássica originou e configurou o modo asilar das práticas e saberes em saúde mental coletiva? Propondo um objeto: a doença mental; um método de trabalho: tratamento e o resultado: a cura. O corolário desta proposta racional é a definição do local de tratamento: - o hospital - e de isolamento da doença. Desta forma fica ordenado o espaço e postulado o isolamento como fundamental na cura da doença e, portanto, podemos dizer que o modo asilar começa a se instituir:

O hospital do século XVIII deveria criar condições para que a verdade do mal explodisse, tornando-se locus de manifestação da verdadeira doença. Nesse contexto, inauguram-se práticas centradas no baluarte asilar, estruturando a relação entre medicina e hospitalização, fundada na tecnologia hospitalar e em um poder institucional como novo mandato social: o de assistência e tutela. (AMARANTE, 1995, p. 26)

Definido o paradigma, o objeto, o local, o isolamento, o mandato de assistência e tutela o modo asilar vai tomando forma e se enraizando a ponto de influenciar as práticas em saúde mental até hoje. Mas, como dissemos, nas últimas décadas, segundo Amarante e Costa-Rosa, a psiquiatria clássica e o modo asilar, sentindo o reflexo do jogo das forças sociais, entraram em crise teórica e prática. O

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paradigma racionalista passa a ser questionado e principalmente o objeto destas práticas passa radicalmente por mudanças

[...] a psiquiatria clássica vem desenvolvendo uma crise tanto teórica quanto prática, detonada principalmente pelo fato de ocorrer mudança radical no seu objeto, que deixa de ser o tratamento da doença mental para ser a promoção da saúde mental. É certamente no contexto dessa crise que surgem as novas experiências, as novas psiquiatrias. (AMARANTE, 1995 p. 22)

Aqui não pretendemos discorrer sobre estas novas experiências e novas psiquiatrias, mas caracterizar os parâmetros do modo asilar e entender sua força e seus comprometimentos numa sociedade pautada em princípios aparentemente democráticos, mas que representam as relações de poder e dominação no modo capitalista de produção.

O MODO ASILAR: PARÂMETROS E CARACTERÍSTICAS

Ao procurar as características fundamentais do modo asilar buscamos como referência o estudo feito por Costa-Rosa sobre práticas e saberes em saúde mental coletiva. Segundo este autor, podemos partir de quatro parâmetros principais para compreender o paradigma das práticas em saúde mental, a saber:

Concepções do ‗objeto‘ e dos ‗meios de trabalho‘, que dizem respeito às concepções de saúde-doença-cura e concepções dos meios e instrumentos de seu manuseio;

Formas da organização do dispositivo institucional. Este parâmetro diz respeito ao modo como se dão as relações intra-institucionais – a sua dimensão organogramática;

Formas de relacionamento com a clientela, que designam as diferentes possibilidades de mútuo intercâmbio, com destaque para a oferta de possibilidades transferenciais por parte da instituição como equipamento; Formas de seus efeitos típicos em termos terapêuticos e éticos, que designa

os fins políticos e socioculturais amplos para que concorrem os efeitos de suas políticas.

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Para entendermos o modo asilar Costa-Rosa propõe a necessidade de relacionar o seu antípoda, o modo psicossocial. Entendê-los como pares, como unidade e luta de contrários, para captar a coerência de práticas e saberes tão extensos e complexos. Mas aqui buscaremos apenas a caracterização do modo asilar com o objetivo de identificar seus traços hegemônicos e autoritários, a partir dos quatro parâmetros elucidados acima.

I - A CONCEPÇÃO DO OBJETO E DOS MEIOS DE TRABALHO

Quanto ao objeto, no modo asilar, a ênfase está na determinação orgânica do problema e na medicação como meio básico no tratamento do indivíduo. Aqui, percebemos claramente, o início do paradigma racionalista e sua forma pragmática e autoritária de se manifestar nas práticas e saberes em saúde pública. O indivíduo não é convocado a participar, ele não é sujeito de sua situação, é tratado apenas no seu estado de doente e precisa de isolamento e remédio para a cura.

Pouca ou nenhuma consideração da existência do sujeito (como subjetividade desejante), o que implica que não se invista na sua mobilização como participante do tratamento(no máximo chega-se a recorrer ao indivíduo), está-se ainda com a hipótese de que quem trabalha basicamente é o remédio. Numa outra dimensão se pode dizer que não é sequer o corpo mas sim o organismo o destinatário principal das ações. (COSTA - ROSA, 2000, p. 152)

Quanto aos meios de trabalho é nítido o jogo dos interesses e valores da sociedade desigual firmada no modo de produção capitalista refletido nas práticas asilares. A divisão de trabalho é como uma linha de montagem de uma fábrica. Não há, por exemplo, interprofissionalidade integradora, o que existe é a fragmentação das tarefas e, o mais grave, do próprio sujeito.

No modo asilar esse trabalho é realizado sem que os profissionais se encontrem para conversar sobre a atividade comum; o prontuário é considerado o elo de interconexão dos profissionais da equipe. Mesmo no caso em que o meio é multiprofissional, a determinação fundamental dos problemas continua, na prática, sendo biológica: a eficácia do tratamento espera-se, portanto, que venha da química. (COSTA - ROSA, 2000, p. 153)

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Outra característica desse meio de trabalho do modo asilar é que tudo que vai além do psiquiátrico é auxiliar, é secundário. Como diz Costa- Rosa,

É importante ressaltar que a substituição da psiquiatria por outra disciplina, por exemplo a psicologia ou mesmo a psicanálise, não alteraria a natureza do paradigma do modo asilar quanto a esse aspecto. (COSTA-ROSA, 2000, p. 153)

Em resumo, as concepções asilares de objeto e meios de trabalho propõem a hospitalização, a medicação, objetificação e abordagem dos problemas pelo paradigma doença-cura, elementos centrais de uma política autoritária em saúde mental que evidenciam sua origem nos princípios de uma sociedade capitalista, tais como: racionalismo, eliminação do problema-doença, cura, objeto e experimentação.

II – FORMAS DE ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

No modo asilar as relações institucionais são verticais, nas quais o poder emana de cima para baixo, o que existe é o espaço do interdito. É nesta concepção do modo asilar que mais se evidencia a sua característica autoritária oriunda de sua insersão na sociedade capitalista. A premissa de que poucos mandam e a maioria obedece mostra as raízes autoritárias do modo asilar.

O mais grave é que na organização institucional, segundo o modo asilar, há uma indistinção entre poder decisório e poder de coordenação com objetivo de manter interesse corporativista dentro da instituição.

No paradigma asilar, o poder institucional está dado nesse amálgama, e uma dimensão, via de regra, pode fazer-se passar pela outra. Geralmente o fundamento das posições de mando é referido a atributos de competência técnica, setorial ou pessoal, na realidade argumentos velados para disputas corporativistas. (COSTA-ROSA, 2000, p. 158)

A estratificação, a interdição institucional, a heterogestão e a disciplina das especialidades são, portanto, características do modo asilar. O poder da interdição, a falta de espaço para o diálogo lembram exatamente o que foi mais combatido pelo fundadores da sociedade contemporânea. Os filósofos iluministas, no século XVIII, mostram o paradoxo desta sociedade que se propões democrática e mantém relações sociais autoritárias em sua a essência. No campo da saúde mental fica claro que as

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práticas racionalistas estão ainda muito vinculadas a uma forma hegemônica de pensar e agir comum da contemporaneidade.

III – FORMAS DE RELACIONAMENTO COM A CLIENTELA E POPULAÇÃO EM GERAL

No modo asilar a instituição, paradoxalmente ao princípio de liberdade de ir e vir e livre expressão das sociedades racionalistas modernas, é interioridade, é espaço de clausura dos usuários e da população, não se permite o livre trânsito de todos. Nela as relações não são de interlocução, mas são relações entre loucos e sãos, ou melhor, de doentes e sãos.

O mais autoritário desta relação é a colocação do usuário a uma situação de inércia, sem a possibilidade do diálogo, produzindo relações intersubjetivas verticais.

Do ponto de vista da produção de subjetividade pode-se dizer que no modo asilar estão dadas as condições ótimas para a reprodução das relações intersubjetivas verticais que são típicas do modo capitalista de produção. (COSTA-ROSA, 2000 p. 161)

IV – CONCEPÇÃO DOS EFEITOS TÍPICOS EM TERMOS TERAPÊUTICOS E ÉTICOS

O modo asilar propõe a supressão sintomática e não tem como objetivo o reposicionamento do sujeito. O sujeito que seria agente e assume o fato que tem o inconsciente, no sentido que ele é capaz de acolher as rupturas como parte de sua história e não como uma anomalia.

A remoção ou tamponamento de sintomas pode ser alinhada na perspectiva de uma ética de duplo eixo: dimensão ego-realidade e carência-suprimento, cujos desdobramentos amplos talvez sejam a adaptação(mesmo quando se concebe do modo mais otimista o resultado das práticas do modo asilar). (COSTA-ROSA, 2000, p. 163)

Desta forma, a ação terapêutica e ética do modo asilar não se preocupa com a recuperação dos direitos dos cidadãos, a recuperação de contratualidade social e da implicação subjetiva, como forma de singularidade, na apropriação do desejo como forma de saúde e liberdade.

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TRANSVERSAL - Revista Anual do IEDA, v.4, n.4, 2006. MODO PSICOSSOCIAL: UMA ALTERNATIVA EM SAÚDE MENTAL

Mesmo sendo hegemônico e com forte caráter autoritário, o modo asilar, dialeticamente apresenta, como dissemos, seu antípoda: o modo psicossocial. Só é possível considerar que dois modelos de atuação no campo da saúde mental serão contraditórios, por isso alternativos, se a essência das suas práticas se encaminhar em sentidos opostos quanto a seus parâmetros basilares.

As transformações nas práticas e saberes em saúde mental têm buscado novas noções e conceitos paradigmáticos como existência-sofrimento do sujeito em vez de doença-cura. Têm procurado promover a produção da saúde como produção de subjetividade e lutado pela substituição dos manicômios e do imaginário social relacionado a loucura. São, portanto, transformações teórico-práticas, político- ideológicas e éticas no intuito de substituir o modo asilar.

Num espaço de conflito e luta social como o da saúde mental, as tendências asilares concorrem para continuar dominantes se as práticas psicossociais não forem realmente radicais em relação aos quatro parâmetros que citamos. Mas para que haja essa transformação, como dizem Costa-Rosa e outros, seria preciso estudar o lugar da saúde mental.

O lugar da Saúde Mental é um lugar de conflito, confronto e contradição. Talvez esteja aí um certa característica ontológico-social, pois isso é expressão e resultante de relações e situações sociais concretas. Por qualquer perspectiva que se olhe, tratar-se-á sempre de um eterno confronto: pulsações de vida/pulsações mortíferas; inclusão/exclusão; tolerância/intolerância. (COSTA-ROSA, 2003, p. 29)

Enfim, ao situar a Saúde Mental como um espaço de conflito, estaríamos confirmando um passo essencial na transformação do modo asilar para o modo psicossocial. Poderíamos, conforme os autores referidos, estar dando um salto para práticas em Saúde Mental que estejam mais próximas da subjetividade e cidadania dos indivíduos.

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TRANSVERSAL - Revista Anual do IEDA, v.4, n.4, 2006. REFERÊNCIAS

AMARANTE, Paulo.(Org.). Loucos pela Vida: A trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: SDE/Ensp/Fiocruz, 1995.

COSTA-ROSA, Abílio. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao Modo Asilar. In: AMARANTE, Paulo. (org.) Ensaios-subjetividade, saúde mental e sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 141-168, 2000.

COSTA-ROSA, Abílio et al. Atenção Psicossocial: rumo a um novo paradigma na Saúde Mental Coletiva. In: AMARANTE, Paulo. (org.) Archivos de Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Nau Editora, p. 13-43, 2003

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