Índice
Situação Institucional ... 3 Accionistas ... 3 Órgãos Sociais ... 3 I – RELATÓRIO DE ACTIVIDADE ... 5 Enquadramento de Mercado ... 7Actividade SIBS PAGAMENTOS 2014 ... 8
Soluções de Pagamento ... 8 Análise Financeira ... 13 Ganhos Operacionais ... 13 Gastos Operacionais ... 14 Resultados ... 15 Activo ... 15
Capital Próprio e Passivo ... 16
Disposições Legais ... 17
Proposta de aplicação de resultados ... 18
Perspectivas para 2015 ... 19
Considerações Finais ... 20
II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 21
Balanço ... 23
Demonstração dos Resultados e Outro Rendimento Integral ... 24
Demonstração de Alterações no Capital Próprio ... 25
Demonstração de Fluxos de Caixa ... 26
Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 ... 27
III – RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO ... 53
Situação Institucional
Accionistas
Capital Social
O capital social da SIBS Pagamentos é totalmente detido pela SIBS SGPS, S.A.
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente João Franco do Carmo
Secretário António José Bento
Conselho de Administração
Vogais João Luis de Oliveira Baptista
Luís Pedro Ferraz Flores
António Henrique Sousa Dias Teixeira
Fiscal Único
Efectivo PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada por José Manuel Henriques Bernardo
Enquadramento de Mercado
A economia portuguesa apresentou em 2014 alguns sinais de retoma da actividade económica, nomeadamente a descida do desemprego e uma subida ainda que ténue do crescimento do PIB. O sector financeiro começou por beneficiar desta conjuntura mais favorável, contudo não deixou de ser impactado pela resolução do Banco Espírito Santo / Novo Banco.
Neste enquadramento, a procura pelos serviços prestados pela SIBS PAGAMENTOS foi tendencialmente crescente. A quantidade de transacções bem como o valor transaccionado cresceu ligeiramente quer nos Levantamentos em Caixa Automático quer nas Compras em Terminais de Pagamento Automático. O desenvolvimento de novos produtos e serviços continuou condicionado à fraca propensão para o investimento no sector bem como à legislação nacional que impede a disponibilização de serviços em Caixa Automático que possam ser cobrados ao utilizador final.
No âmbito Europeu foram acordados os princípios gerais do Regulamento, a entrar em vigor em 2015, e que entre outros aspectos coloca as interchange fees das operações com cartão de débito num máximo de 0,2% e operações com cartões de crédito num máximo de 0,3%. A SIBS PAGAMENTOS começou a delinear a sua estratégia de resposta ao Regulamento que passa pela disponibilização de modelos de negócio adequados à nova realidade.
Seguindo uma tendência de mercado, a SIBS PAGAMENTOS reforçou a aposta no segmento do Baixo Valor, quer no Scheme MB como MB SPOT, viabilizando uma oferta nos pagamentos com Cartão Não Presente e na plataforma MB WAY.
35.585 35.803 36.442 38.047 39.543
44.789
2012 2013 2014
Actividade SIBS PAGAMENTOS 2014
A SIBS PAGAMENTOS, instituição de pagamentos 100% participada pela SIBS, SGPS, SA, é a empresa gestora dos schemes MB e MB SPOT, reconhecidos internacionalmente como casos de sucesso e inovação.
Soluções de Pagamento
Schemes MB e MB SPOT
No ano de 2014 o Scheme MB registou 709 milhões de operações com um valor acumulado superior a 36 mil milhões de euros. O Scheme MB SPOT com mais de nove dezenas de serviços apresenta mais transações e valor transacionado que o Scheme MB. Esta tendência deverá manter-se nos próximos anos dado que as taxas de crescimento do Scheme MB SPOT são superiores às do Scheme MB.
Figura 1
Operações Schemes MB e MB SPOT Dezembro. Milhões
A estrutura de utilização do Scheme MB não se alterou no último ano mantendo-se os Levantamentos como a operação mais utilizada (58%), seguida das compras com 38%. O Baixo valor que compreende o pagamento com cartão em portagens nas autoestradas mantém a quota de 4%.
699 702 709
804 833
850
2012 2013 2014
Scheme MB Scheme MB SPOT
Figura 2
Nº de operações Scheme MB Dezembro de 2014
O número de cartões do scheme MB, aceites em mais de 12.500 CA, atingiu no final de 2014 18,2 milhões, um crescimento de 2,2% face ao ano anterior.
Figura 3
Número de Cartões Scheme MB Dezembro. Milhões 58% 38% 4% Levantamentos Compras Baixo Valor 17,2 17,8 18,2 2012 2013 2014
O número de terminais com aceitação do Scheme MB cresceu cerca de 4% face a 2013, superando mesmo o número de 2012, fruto de uma ligeira retoma da economia portuguesa.
Figura 4
Número de TPA Scheme MB Dezembro
O Scheme MB SPOT disponibiliza um vasto leque de operações de valor acrescentado nos pagamentos com cartão, contando-se entre as mais utilizadas as consultas, o pagamento de portagens com Via Verde, o pagamento de serviços e o carregamento de telemóveis. De entre as dezenas de operações destacam-se ainda os Pagamentos ao Estado e Segurança Social, as Transferências MULTIBANCO e os diversos serviços de Adesão (e.g. Débitos Diretos). Em 2015 o Scheme MB SPOT irá disponibilizar uma nova operação de pagamento, a transferência P2P no canal MB WAY, que espera-se virá contribuir para o aumento do número de transações do Scheme MB SPOT.
Note-se que a maioria destas operações MB SPOT está disponível nos mais diversos canais, desde as redes de CA e TPA MULTIBANCO, ao Homebanking e agora no telemóvel, através do MB WAY, com a comodidade e segurança de sempre.
259.831
256.491
266.601
Do top 5 das transações realizadas note-se o decréscimo significativo do carregamento de telemóveis, que não obstante foi mais do que compensado com o crescimento das Transferências MULTIBANCO, com o Pagamento de Serviços, Portagens Via Verde e Consultas. No total o Scheme MB SPOT cresceu 2% em quantidade e 13,3% no valor das transações efetuadas em 2014.
35% 34% 13% 7% 3% Cons. Saldos/Mov. Portagens Pag. Serviços Carreg. Telemóveis Transferência MULTIBANCO 1,2% 5,6% 4,6% -11,6% 13,1% Figura 5
Top 5 das operações MB SPOT Quota do total
Serviços de Acquiring
Os serviços de Acquiring da SIBS PAGAMENTOS gerem a atividade de Acquiring de alguns serviços MB SPOT na Rede MULTIBANCO bem como os schemes de cartões de sistemas de pagamentos internacionais nas redes de Caixas Automáticos.
Durante o ano de 2014, os serviços que mais contribuíram para o crescimento do volume transacional do Scheme MB SPOT, face ao ano anterior, foram a utilização de Via Verde nos parques e portagens (+5,72%), o serviço de Pagamentos ao Estado (+5,03%), o Carregamento de Títulos de Transporte (+87,95%) e a venda de vouchers da Paysafecard (+23,85%).
Por outro lado, foram terminados alguns serviços, nomeadamente o com a Publifone (realização de chamadas em postos telefónicos públicos com utilização de cartão bancário para pagamento) e o serviço de Pagamento de Estacionamento por Telemóvel (contratado com a PT Comunicações).
No que respeita ao serviço de Acquiring na rede CA-MULTIBANCO, em 2014, os levantamentos com cartões not on-us em Portugal registaram um crescimento de 11% face a 2013, totalizando cerca de 15,9 milhões de operações.
Figura 6
Levantamentos not on-us em CA MULTIBANCO Milhares
8.455
14.372
15.893
Análise Financeira
A consolidação do portfólio de serviços, com destaque para o DCC (Dynamic Currency
Conversion), originou um aumento dos ganhos operacionais da empresa, o que gerou
um resultado operacional de 9,7 milhões de euros e um resultado líquido do exercício de 7,1 milhões de euros.
Apresentamos de seguida a explicação das principais variações nas rubricas das demonstrações financeiras da empresa.
Ganhos Operacionais
Os Ganhos operacionais ascenderam a cerca de 42,2 milhões de euros, reflectindo um acréscimo de 18% face ao período homólogo.
Tabela 1 – Ganhos operacionais
A prestação de serviços da SIBS PAGAMENTOS deriva, essencialmente, das actividades de Scheme e Acquiring:
A actividade de scheme, que representa cerca de 4% dos ganhos totais, divide-se, entre o Scheme MB (45%) e Scheme MB SPOT (55%); Este valor manteve-se ao nível do verificado em 2013;
A actividade de Acquiring, com 96% da facturação total, divide-se entre o
acquiring MB SPOT (47% - 19,2 milhões de euros) e o acquiring não MB em CA
MB (53% - 21,3 milhões de euros). No negócio MB SPOT sobressaem os serviços de pagamentos ao Estado e portagens Via Verde, os quais tiveram, no exercício de 2014, uma facturação de 8,9 milhões de euros e 7,6 milhões de euros, respectivamente. O aumento no negócio acquiring não MB em CA resultado de, pela primeira vez em 2014, um ano completo do serviço denominado de DCC (Dynamic Currency Conversion) que permite ao titular do cartão optar pela moeda local (euro) ou pela moeda da sua conta-cartão ao realizar uma transacção num terminal.
2014 2013 Var. Abs. Var. %
Total 42.170,6 35.814,7 6.355,9 18%
Prestação de serviços 42.035,8 35.780,3 6.255,5 17%
Scheme 1.619,1 1.595,5 23,6 1%
Acquiring 40.416,7 34.184,8 6.231,9 18%
Outros ganhos operacionais 134,8 34,4 100,4 292%
Gastos Operacionais
Os Gastos operacionais da SIBS PAGAMENTOS totalizaram, no exercício de 2014, cerca de 32,4 milhões de euros, originando um aumento de 11% face a 2013. Conforme referido anteriormente, este aumento está relacionado com o primeiro ano completo de actividade do serviço de DCC (Dynamic Currency Conversion), cujo o mesmo se iniciou em meados de 2013.
Tabela 2 – Gastos operacionais
O montante registado em gastos operacionais resulta, essencialmente, das seguintes rubricas:
Infra-estrutura tecnológica - Serviço prestado pela SIBS FPS e inclui, essencialmente, o custo com a utilização da infra-estrutura tecnológica de suporte à actividade da empresa;
Comissões – Esta rubrica refere-se às comissões financeiras suportadas com a actividade de acquiring. Em 2014, estas comissões dividiram-se em comissões com a actividade de acquiring MB e acquiring não MB em CA, as quais ascenderam a 11,7 milhões de euros e 14,2 milhões de euros, respectivamente. O aumento desta rubrica, em 3,1 milhões de euros, refere-se, ao impacto anual da actividade do serviço de DCC (Dynamic Currency Conversion), que teve início no segundo semestre de 2013.
2014 2013 Var. Abs. Var. %
Total 32.429,0 29.257,5 3.171,5 11%
Serviços externos 32.109,3 29.026,7 3.082,6 11%
Comissões 25.881,1 22.783,0 3.098,1 14%
Infra-estrutura tecnológica 5.359,0 5.357,7 1,3 0%
Outros 869,2 885,9 -16,7 -2%
Gastos com o pessoal 234,2 228,6 5,6 2%
Depreciações e amortizações 0,3 0,3 0,0 0%
Provisões 1,2 0,6 0,6 100%
Outros gastos operacionais 83,9 1,4 82,5 5893%
Resultados
O Resultado líquido do exercício da SIBS PAGAMENTOS ascendeu a 7,1 milhões de euros.
Tabela 3 – Resultados
Activo
Em 2014, o activo líquido aumentou 14% face a 2013.
Tabela 4 – Activos
O montante total do activo líquido resulta, essencialmente, da rubrica de Outros activos correntes, onde os saldos de compensação a receber dos schemes internacionais contribuem em 14,3 milhões de euros.
2014 2013 Var. Abs. Var. %
Resultado operacional 9.741,6 6.557,2 3.184,4 49%
Resultados financeiros 24,4 -5,7 30,1
-Resultado antes de impostos 9.766,1 6.551,5 3.214,5 49%
Imposto sobre o rendimento -2.686,1 -1.887,6 -798,5 42%
Resultado líquido do exercicio 7.080,0 4.664,0 2.416,0 52%
Em milhares de euros
2014 2013 Var. Abs. Var. %
Total 15.222,7 13.316,8 1.905,9 14%
Activos não correntes 0,7 0,9 -0,2 -26%
Clientes 469,2 627,9 -158,7 -25%
Outros activos correntes 14.752,8 12.687,9 2.064,9 16%
Disponibilidades 0,0 0,0 0,0
Capital Próprio e Passivo
Tabela 5 – Capital Próprio e PassivoO aumento do Capital Próprio e Passivo em 1,9 milhões de euros, resulta essencialmente, do aumento do resultado líquido do exercício, no montante de 2,4 milhões de euros, da incorporação em reservas de resultados de 2013, 0,5 milhões de euros, e do decréscimo do saldo de fornecedores do Grupo SIBS em 1,0 milhões de euros.
2014 2013 Var. Abs. Var. %
Total 15.222,7 13.316,8 1.905,9 14%
Capital Próprio 9.393,7 6.511,3 2.882,4 44%
Capital social e reservas 2.313,8 1.847,4 466,4 25%
Resultado líquido 7.080,0 4.664,0 2.416,0 52%
Passivo 5.829,0 6.805,5 -976,5 -14%
Provisões 1,8 0,6 1,2 205%
Fornecedores 1.496,0 2.500,4 -1.004,4 -40%
Outros passivos correntes 4.331,2 4.304,5 26,7 1%
Disposições Legais
Não existem quaisquer dívidas em mora ao Estado Português e à Segurança Social;
Não foram celebrados negócios ou operações que sejam de considerar significativos em termos económicos por quaisquer das partes envolvidas, entre a Sociedade e os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização.
Proposta de aplicação de resultados
Nos termos do Código das Sociedades Comerciais, dos Estatutos da Empresa e da demais legislação aplicável, o Conselho de Administração propõe que o Resultado Líquido do Exercício no montante de 7.079.968 euros, o qual já inclui 6.000 euros afectos à distribuição de lucros pelos trabalhadores, tenha a seguinte aplicação:
Tabela 7 – Capital Próprio e Passivo
2014
Para reserva legal* 486.225
Para dividendos 6.593.743
Total 7.079.968
Valores em euros
(*) Por determinação do Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício deve ser destinada à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social
Perspectivas para 2015
A retoma do ciclo de crescimento do volume de transacções dos Schemes MB e MB SPOT verificada em 2014, em linha com uma conjuntura económica mais favorável, estima-se que se mantenha em 2015. O crescimento do volume e valor das transações é transversal ao Scheme MB - Levantamentos e Compras e ao Scheme MB SPOT, com destaque neste último para o acentuado crescimento da utilização do Pagamento de Serviços e Transferências MULTIBANCO.
Em 2015 entrará em vigor o Regulamento Europeu que estabelece as interchange fees para o espaço SEPA com impacto no modelo económico dos Schemes MB e MB SPOT. Com a harmonização das interchange fees, este factor deixará de constituir um elemento diferenciador entre os Schemes domésticos e os Sistemas de Pagamento Internacionais (SPI). Aos Schemes MB e MB SPOT compete evoluir através da inovação e disponibilização de novos serviços adequados às necessidades do mercado (pagamentos P2P, por exemplo) e definir e implementar programas de promoção dos
Schemes.
No âmbito da sua função de Acquirer as alterações previstas no Regulamento Europeu, poderão impactar o modelo económico do Scheme MB SPOT, por via da redução dos custos , e assim conseguir ganhar competitividade para atrair novos negócios e clientes. Este objectivo de ampliação dos serviços de acquiring MB SPOT encontra algum grau de dependência da alteração tecnológica em curso no processador e prestador de serviços SIBS FPS quer por via do aumento de capacidade para disponibilizar novos produtos em menor espaço de tempo, como pela via de menores custos derivados do ganho de eficiência da própria arquitectura.
A SIBS PAGAMENTOS tem ainda como desafio a consolidação do processo de
unbundling de acordo com as Normas Europeias. Depois de concluído o Quadro
Normativo dos Schemes MB e MB SPOT importa definir a respetiva Norma Técnica de forma a garantir um unbundling funcional do Processador
Em relação ao acquiring Sistemas de Pagamento Internacionais, têm sido identificados novos players no mercado europeu e a SIBS PAGAMENTOS tem efetuado um acompanhamento dos mesmos para avaliar a eventualidade de ampliar a oferta em CA-MB, caso se verifiquem os pressupostos estratégicos intrínsecos ao negócio.
Considerações Finais
A concretização dos objectivos operacionais da Empresa fica a dever-se á estreita colaboração com um conjunto diverso de entidades, pelo que o Conselho de Administração manifesta o seu agradecimento:
Aos Clientes e Accionistas da Empresa pela confiança demonstrada no actual contexto económico;
Aos Fornecedores e Parceiros de negócio pela sua cooperação, empenho e qualidade dos serviços prestados, que permite à Empresa atingir os seus objectivos estratégicos;
Aos Órgãos de Fiscalização, Supervisão e Autoridades Governamentais pelo nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Empresa;
Aos colaboradores da SIBS PAGAMENTOS, que, pela sua colaboração, lealdade e esforço, foram da maior importância no desenvolvimento da actividade e renovação da Empresa;
Às empresas da Rede Empresarial SIBS, pelo seu apoio constante através de críticas e sugestões de progressão no nível de serviço, e cujas necessidades se procura corresponder da melhor forma;
Lisboa, 6 de Março de 2015
Balanço
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, em Euros
O Anexo faz parte integrante deste balanço
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Notas
ACTIVO
Activos fixos tangíveis 3 661 944
Total activo não corrente 661 944
Clientes 4 469.216 627.908
Outras contas a receber 5 14.501.894 12.373.130
Estado e outros entes públicos 6 250.974 311.518
Outros activos 7 - 3.300
Total activo corrente 15.222.084 13.315.856
Total do activo 15.222.745 13.316.800
CAPITAL PRÓPRIO
Capital 8 1.400.000 1.400.000
Prémios de emissão de acções 9 4 4
Reserva legal 9 913.775 447.379
Resultado líquido do exercício 9 7.079.968 4.663.958
Total do Capital Próprio 9.393.747 6.511.341
PASSIVO
Provisões 10 1.839 603
Total de passivos não correntes 1.839 603
Fornecedores 11 1.496.013 2.500.384
Estado e outros entes públicos 6 3.085 3.875
Outras contas a pagar 12 3.296.592 3.440.763
Outros passivos 13 1.031.469 859.834
Total de passivos correntes 5.827.159 6.804.856
Total do capital próprio e do passivo 15.222.745 13.316.800
2013 2014
Demonstração dos Resultados e Outro Rendimento
Integral
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Notas 2014 2013
Prestações de serviços 14 42.035.766 35.780.284
Outros rendimentos e ganhos operacionais 15 134.817 34.427
Total de proveitos operacionais 42.170.583 35.814.711
Fornecimentos e serviços externos 16 (32.109.323) (29.026.667)
Gastos com o pessoal 17 (234.205) (228.592)
Depreciação e amortização de activos fixos (gastos/reversões) 3 (283) (283)
Provisões (aumentos/reversões) 10 (1.236) (603)
Outros gastos e perdas operacionais 18 (83.926) (1.354)
Total de gastos operacionais (32.428.973) (29.257.499)
Resultado operacional 9.741.610 6.557.212
Juros e rendimentos similares obtidos 19 31.195 27.217
Juros e gastos similares suportados 20 (6.750) (32.906)
Resultado antes de impostos 9.766.055 6.551.523
Impostos sobre o rendimento do exercício 21 (2.686.087) (1.887.565)
Resultado líquido do exercício 7.079.968 4.663.958
Rendimento reconhecido directamente no Capital Próprio -
-Rendimento integral do exercício 7.079.968 4.663.958
Demonstração de Alterações no Capital Próprio
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Prémio Resultado
Capital emissão de Reserva líquido do Capitais realizado acções Legal exercício próprios
Saldos em 31 de Dezembro de 2012 1.400.000 4 333.586 1.137.928 2.871.518 Aplicação de resultados do exercício
- Distribuição de dividendos - - - (1.024.135) (1.024.135)
- Incorporação de reservas - - 113.793 (113.793)
-Resultado líquido do exercício - - - 4.663.958 4.663.958 Saldos em 31 de Dezembro de 2013 1.400.000 4 447.379 4.663.958 6.511.341 Aplicação de resultados do exercício
- Distribuição de dividendos - - - (4.197.562) (4.197.562)
- Incorporação de reservas - - 466.396 (466.396)
-Resultado líquido do exercício - - - 7.079.968 7.079.968 Saldos em 31 de Dezembro de 2014 1.400.000 4 913.775 7.079.968 9.393.747
Demonstração de Fluxos de Caixa
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo Notas 2014 2013 Actividades operacionais Recebimentos de clientes 42.052.214 35.574.617 Pagamentos a fornecedores (32.801.151) (28.800.257) Pagamentos ao pessoal (98.349) (80.718)
Fluxos gerados pelas operações 9.152.714 6.693.641
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (1.884.895) (367.839) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (5.828.130) (4.558.703)
Fluxos de caixa das actividades operacionais (7.713.025) (4.926.542)
Fluxos das actividades operacionais (1) 1.439.689 1.767.099
Actividades de financiam ento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos de empresas do grupo 2.726.678 830.000
Juros e proveitos similares 31.195 27.329
2.757.873 857.329 Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos a empresas do grupo - (3.260.188)
Dividendos (4.197.562) (1.024.135)
(4.197.562) (4.284.322)
Fluxos de caixa das actividades de financiam ento (3) (1.439.689) (3.426.993)
Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) - (1.659.894) Caixa e seus equivalentes no início do exercício - - 1.659.894
-Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro
de 2014 e 2013
1. Nota Introdutória
A SIBS PAGAMENTOS, S.A. (Sociedade ou SIBS PAGAMENTOS) é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, constituída em 2011, com o objectivo principal de prestar serviços de gestão de schemes, think-tank para os sistemas de pagamento em Portugal e acquiring em CA MULTIBANCO, tendo iniciado a sua actividade no exercício de 2011. Esta Sociedade foi constituída no âmbito do projecto de unbundling corporativo e funcional ocorrido no Grupo SIBS, decorrente de necessidades que surgiram no quadro regulatório da SEPA (Single Euro Payments Area) e do Eurosistema, que resultaram na separação de algumas actividades de negócio que estavam concentradas na SIBS SGPS, S.A., para outras empresas do Grupo, tendo a SIBS PAGAMENTOS sido constituída para concentrar as actividades de gestão de scheme e acquiring.
Conforme referido na Nota 8, a Sociedade é detida pela SIBS SGPS, S.A., pelo que as suas operações são influenciadas pelas decisões do Grupo onde se insere. Em 31 de Dezembro de 2014, os principais saldos e transacções mantidos com entidades do Grupo SIBS são apresentados na Nota 23.
As demonstrações financeiras, para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014, foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 6 de Março de 2015.
2. Bases
de
apresentação
e
principais
políticas
contabilísticas
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros, por esta ser a moeda funcional da Sociedade.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) em vigor em 31 de Dezembro de 2014.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo nº 1 do artigo 115 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, com as excepções previstas nos avisos nº1/2005, nº4/2005 e nº7/2005 do Banco de Portugal. Nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade:
i) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”;
ii) Provisionamento do crédito e valores a receber – são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal.
Principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:
a) Activos fixos tangíveis (IAS 16)
Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição (incluindo os custos directamente imputáveis à compra), deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos em custos do exercício.
As taxas de amortização praticadas correspondem, em média, às seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
Equipamento básico 4 a 8
Equipamento administrativo 4 a 8
b) Especialização de exercícios (IAS 18)
A SIBS PAGAMENTOS regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outros activos/passivos”.
c) Imposto sobre o rendimento (IAS 12)
A SIBS PAGAMENTOS encontra-se sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), no Estatuto dos Benefícios Fiscais e demais legislação complementar.
Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em vigor em Portugal, correspondendo a uma taxa de 23% acrescida de derrama de 1,5%. A Derrama Estadual é aplicável de acordo com os seguintes escalões de lucro tributável: (i) entre 1.500.000 Euros e 7.500.000 Euros aplica-se a taxa de 3%, (ii) entre 7.500.000 Euros e 35.000.000 Euros aplica-se a taxa de 5% e (iii) à parte do lucro tributável superior a 35.000.000 Euros aplica-se a taxa de 7%.
A SIBS PAGAMENTOS e as restantes empresas do Grupo SIBS (com excepção da PAYWATCH, S.A.) são tributadas em sede de IRC ao abrigo do regime especial de tributação de grupos de sociedades, de acordo com o artigo 69º do Código do IRC. No âmbito deste regime de tributação é a actual SIBS SGPS que apresenta uma declaração de imposto única na qual são agrupados os resultados das seguintes empresas subsidiárias: SIBS PAGAMENTOS, SIBS FPS, SIBS PROCESSOS, SIBS GEST, SIBS CARTÕES, e SIBS INTERNATIONAL. O valor a receber ou a pagar de IRC relativo à SIBS PAGAMENTOS é registado no balanço como um valor a receber ou a pagar à SIBS SGPS. O imposto correspondente à actividade da Sociedade é reflectido na demonstração de resultados.
valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de prejuízos fiscais. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
d) Caixa e seus equivalentes (IAS 7)
Na elaboração da demonstração de fluxos de caixa, são incluídos no saldo de “Caixa e seus equivalentes” a totalidade das rubricas “Depósitos bancários” e “Caixa”.
e) Clientes e outras contas a receber (IAS 39)
As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis. Na data de contratação ou de início de uma operação, o justo valor é geralmente o valor de transacção. Subsequentemente as contas a receber são valorizadas ao custo amortizado, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.
As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.
É assegurado o cumprimento dos requisitos definidos no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal.
f) Fornecedores e outras contas a pagar (IAS 39)
As contas a pagar são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis. Na data de contratação ou de início de uma operação, o justo valor é geralmente o valor de transacção. Subsequentemente as contas a pagar são valorizadas ao custo amortizado.
g) Imparidade
Activos tangíveis (IAS 36)
A SIBS PAGAMENTOS efectua análises de imparidade dos seus activos tangíveis sempre que ocorre algum evento ou alteração que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, a SIBS PAGAMENTOS procede ao cálculo do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de tal não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. O valor recuperável corresponde ao maior entre o preço de venda líquido e o valor de uso do activo. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso corresponde aos fluxos de caixa futuros do activo, actualizados com base em taxas de desconto antes de imposto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado seja superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração dos resultados do exercício.
Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor contabilístico do activo é actualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão da perda por imparidade só pode ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização), caso a perda por imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados.
i) Locações (IAS 17)
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse dos activos forem transferidos para o locatário. Os restantes contratos de locação são classificados como locações operacionais. A classificação das locações depende da substância do contrato, independentemente da sua forma.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades para com o locador, são contabilizados pelo método financeiro, de acordo com o plano financeiro contratual. Os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo fixo tangível são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados, numa base linear durante o período do contrato de locação.
j) Rédito (IAS 18)
O rédito é o influxo bruto de benefícios económicos ocorrido durante o período proveniente do curso das actividades ordinárias da Sociedade quando esses influxos resultam em aumentos de capital próprio, que não sejam aumentos relacionados com contribuições de participantes no capital próprio.
O rédito é registado líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribuídos.
O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. Prestação de serviços
O rédito associado com uma transacção que envolva prestação de serviços é reconhecido quando o desfecho dessa transacção possa ser fiavelmente estimado, isto é, quando: (i) a quantia de rédito seja fiavelmente mensurada; (ii) seja provável que benefícios económicos associados com a transacção fluam para a Sociedade; (iii) a fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser fiavelmente mensurada; e (iv) os gastos incorridos com a transacção e os gastos para concluir a transacção sejam fiavelmente mensurados.
Juros
O rédito proveniente do uso de activos da Sociedade que produzam juros é reconhecido quando: (i) seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para Empresa; (ii) a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada. O rédito proveniente do uso desses activos é reconhecido utilizando o método do juro efectivo.
k) Provisões e passivos contingentes (IAS 37)
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, procedendo-se à respectiva divulgação em conformidade com os requisitos do IAS 37 – “Provisões, passivos contingentes e activos contingentes”.
l) Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes
na aplicação das políticas contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas que afectam os montantes de activos e passivos registados, bem como os proveitos e custos reconhecidos no decurso de cada exercício. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade incluem as seguintes áreas: Impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
Imparidade
A SIBS PAGAMENTOS efectua análises de imparidade sempre que ocorra algum evento ou alteração que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser integralmente recuperado. Em caso de existência de indícios objectivos de imparidade, a SIBS PAGAMENTOS procede ao cálculo do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade. Em determinadas circunstâncias, o cálculo do valor recuperável do activo implica, para além da utilização de dados disponíveis em mercados activos, a utilização de estimativas efectuadas pela Sociedade, nomeadamente fluxos de caixa descontados, ou avaliações efectuadas por
m) Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas, conforme adoptadas pela União Europeia
Adopção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas:
Descrição Alteração Im pacto estim ado Data efetiva
Norm as efetivas a 31 de dezem bro de 2014
IAS 32 – Instrumentos financeiros: apresentação
Compensação de ativos e passivos
financeiros sem impacto
1 de janeiro de 2014 IAS 36 – Imparidade de ativos Divulgações sobre o valor recuperável de
ativos em imparidade sem impacto
1 de janeiro de 2014 IAS 39 – Instrumentos financeiros:
reconhecimento e mensuração
Novação de derivados e continuidade da
contabilidade de cobertura sem impacto
1 de janeiro de 2014 Alterações IFRS 10, 12 e IAS 27: Entidades
de investimento
Isenção de consolidação para Entidades de
investimento sem impacto
1 de janeiro de 2014
Norm as efetivas, em ou após 1 de Julho de 2014, ainda não endossadas pela EU
IAS 1 – Apresentação das demonstrações
financeiras Revisão das divulgações
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de janeiro de 2016 IAS 19 – Benefícios dos empregados Contabilização das contribuições de
empregado ou outras entidades
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de julho de 2014 IAS 16 e IAS 38 – Métodos de cálculo de
amortização / depreciação
Os métodos de depreciação /amortização baseados no rendimento, não são permitidos
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de janeiro de 2016 IAS 27 – Demonstrações financeiras
separadas
Opção de mensurar pelo método da
equivalência patrimonial o investimento em sem impacto
1 de janeiro de 2016 Alterações IFRS 10 e IAS 28: venda e
contribuição de ativos para associada ou
Ganho/ perda na venda ou contribuição de
ativos para uma associada ou sem impacto
1 de janeiro de 2016 Alterações IFRS 10, 12 e IAS 28: aplicação
da isenção de consolidar
Isenção de consolidar aplicada às entidades
de investimento, extensível a uma empresa- sem impacto
1 de janeiro de 2016 IFRS 11 – Acordos conjuntos Contabilização da aquisição de um interesse
numa operação conjunta que é um negócio sem impacto
1 de janeiro de 2016
Melhorias às normas 2010 – 2012 Clarificações A aplicar quando se
tornar efectiva
1 de julho de 2014
Melhorias às normas 2012 – 2014 Clarificações A aplicar quando se
tornar efectiva
1 de janeiro de 2016 IFRS 9 – Instrumentos financeiros Nova norma – classificação e mensuração
de instrumentos financeiros
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de janeiro de 2018 IFRS 14 – Desvios tarifários Alteração à IFRS 1 a permitir a adoção da
política do normativo anterior
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de janeiro de 2016 IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes Reconhecimento do rédito relacionado com a
entrega de ativos e prestação de serviços,
A aplicar quando se tornar efectiva
1 de janeiro de 2017
Interpretações efetivas em ou após 1 de julho de 2014
Melhorias às normas 2011 – 2013 Clarificações A aplicar quando se
tornar efectiva
1 de janeiro de 2015 IFRIC 21 – ‘Taxas do Governo’ (“Levies”) Nova interpretação – Contabilização de
passivos por taxas e impostos
A aplicar quando se tornar efectiva
17 de junho de 2014
3. Activos fixos tangíveis
O movimento ocorrido nos Activos fixos tangíveis durante o exercício de 2014 foi o seguinte:
O movimento ocorrido nos Activos fixos tangíveis durante o exercício de 2013 foi o seguinte: Valor bruto Alienações Adições e Abates Equipamento básico 5.154 - - 5.154 Equipamento administrativo 2.341 - - 2.341 7.495 - - 7.495 2013 2014 Valor bruto Alienações Adições e Abates Equipamento básico 6.321 - (1.167) 5.154 Equipamento administrativo 2.341 - - 2.341 8.662 - (1.167) 7.495 2012 2013 Am ortizações Valor líquido Amortizações Alienações do exercício e Abates Equipamento básico 5.154 - - 5.154 -Equipamento administrativo 1.397 283 - 1.680 661 6.551 283 - 6.834 661 2013 2014 2014 Am ortizações Valor líquido Amortizações Alienações do exercício e Abates Equipamento básico 6.321 - (1.167) 5.154 -2012 2013 2013
4. Clientes
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 os saldos a receber incluídos na rubrica “Clientes c/c” tinham antiguidade inferior a 6 meses.
5. Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:
A rubrica “Saldos de compensação” inclui, essencialmente, montantes a receber dos
schemes internacionais no curso normal das actividades da Sociedade, decorrentes da
prestação de serviços de acquiring (Nota 14).
Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo da rubrica “Grupo SIBS“, compreende o valor das disponibilidades da SIBS PAGAMENTOS que foram transferidas durante o exercício para a SIBS SGPS, na sequência da implementação de um sistema centralizado de tesouraria no Grupo.
2014 2013
Clientes c/c
Nacionais 386.165 442.199
Comunitários 18.838 1.681
Empresas do Grupo (Nota 23):
SIBS FPS 47.231 121.286 SIBS SGPS 16.982 31.991 SIBS CARTÕES - 30.750 469.216 627.908 2014 2013 Outros devedores Saldos de compensação 14.254.631 9.717.225
Valor a receber negócio acquiring 247.042 225.178
Grupo SIBS (Nota 23) - 2.430.188
Outros 221 539
6. Estado e outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
7. Outros activos - correntes
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
8. Capital
A Sociedade foi constituída em 30 de Março de 2011, com um capital social no montante de 1.000.000 Euros, integralmente realizado nessa data em numerário (996.425 Euros) e em espécie (3.575 Euros), com um prémio de 4 Euros (Nota 9).
Em 21 de Abril de 2011 a Sociedade aumentou o capital em 400.000 Euros, com a emissão de 80.000 novas acções, totalmente realizadas em numerário pela accionista
2014 2013
Outros activos - correntes Acréscimos de rendimentos
Adesão de clientes a scheme MB e MB SPOT - 3.300
- 3.300
2014 2013
Estado e outros entes públicos - activo
IVA a recuperar 250.974 311.518
250.974 311.518 Estado e outros entes públicos - passivo
Retenções na fonte 1.255 1.322
Contribuições para a Segurança Social 1.830 2.553
9. Outras rubricas de capital próprio
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as restantes rubricas de capital próprio têm a seguinte composição:
Reserva legal: De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92 (Regime Geral das Instituições de Crédito), de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Sociedade deverá constituir um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício, antes de cobertura de resultados transitados, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
10. Provisões
O movimento ocorrido nas provisões da Sociedade durante o exercício de 2014 foi o seguinte:
O movimento ocorrido nas provisões da Sociedade durante o exercício de 2013 foi o seguinte:
2013 Dotações Reposições 2014
Provisões para outros riscos e encargos:
Outros riscos e encargos 603 1.236 - 1.839
603 1.236 - 1.839
2012 Dotações Reposições 2013
Provisões para outros riscos e encargos:
Outros riscos e encargos - 603 - 603
- 603 - 603
- 603 - 603
2014 2013
Acções próprias - descontos e prémios 4 4
Reserva legal 913.775 447.379
Resultado líquido do exercício 7.079.968 4.663.958
11. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
12. Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o saldo da rubrica Empresas do Grupo – IRC a pagar corresponde ao valor de imposto a pagar pela Sociedade à SIBS SGPS, S.A. resultante da aplicação do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (Nota 2.c)).
A diferença entre a estimativa de IRC e o montante de imposto já pago, relativa aos
2014 2013
Correntes
Fornecedores - conta corrente
Nacionais 3.170 33.070
Comunitários 239.927
-Fornecedores - empresas do Grupo (Nota 23)
SIBS FPS 679.488 2.374.547 SIBS SGPS 555.693 78.755 SIBS GEST 17.735 14.012 1.496.013 2.500.384 2014 2013 Correntes
Empresas do Grupo - IRC a pagar (Nota 23)
SIBS SGPS 2.685.876 1.884.881
Outros credores
Saldos de compensação 314.217 1.555.463
Grupo SIBS (Nota 23) 296.490
-Outros 9 419
A rubrica “Saldos de compensação” refere-se ao montante dos levantamentos em CA MB de detentores de cartões internacionais, cujo valor ainda não foi ressarcido pelos respectivos schemes internacionais, no curso normal das actividades da Sociedade, decorrentes da prestação de serviços de acquiring (Nota 5)
Em 31 de Dezembro de 2014, o saldo da rubrica “Grupo SIBS“, compreende o valor das disponibilidades da SIBS PAGAMENTOS que foram transferidas durante o exercício pela SIBS SGPS, na sequência da implementação de um sistema centralizado de tesouraria no Grupo.
13. Outros Passivos
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
14. Prestações de serviços
Nos exercícios de 2014 e 2013, as prestações de serviços têm a seguinte composição:
No negócio acquiring, assistiu-se em 2013, pela primeira vez, a um ano completo de facturação para a VISA e Eufiserv. Adicionalmente, foi criado um novo serviço
2014 2013 Prestação de serviços . Acquiring 40.416.690 34.184.759 . Scheme 1.619.076 1.595.525 42.035.766 35.780.284 2014 2013 Correntes Acréscimo de gastos Remunerações a pagar 12.057 16.826 Comissões interbancárias 828.517
-Grupo SIBS (Nota 23) 102.943 16.000
Comissões VISA 46.200 704.112
Fees Trionis 34.866 53.309
Outros acréscimos de custos 6.175 69.587
1.030.758 859.834 Rendimentos a reconhecer
Outros 711
-711
15. Outros rendimentos e ganhos operacionais
Nos exercícios de 2014 e 2013, os outros rendimentos e ganhos operacionais têm a seguinte composição:
16. Fornecimentos e serviços externos
Nos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
No exercício de 2014 e 2013 a rubrica “Subcontratos – SIBS FPS” corresponde essencialmente aos serviços de processamento, prestados por aquela empresa do
2014 2013
Indemnizações recebidas - 508
Correcções relativas a exercícos anteriores 52.953 291
52.953 799
Proveitos suplementares
Estudos e projectos 69.566 33.626
Outros Proveitos suplementares 12.000
-Outros rendimentos e ganhos operacionais
Diferença de estimativa de impostos 198
-Outros 100 2 81.864 33.628 134.817 34.427 2014 2013 Subcontratos SIBS FPS 5.359.039 5.357.726 Outros - 14.018 5.359.039 5.371.744 Fornecimentos e Serviços
Comissões - tarifário interbancário 25.881.095 22.783.024
Trabalhos especializados 842.028 846.949
Outros 27.161 24.950
26.750.284 23.654.923 32.109.323 29.026.667
Nos exercícios de 2014 e 2013 os honorários relativos ao Revisor Oficial de Contas foram os seguintes:
17. Gastos com o pessoal
Nos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Relativamente aos membros do Conselho de Administração, os mesmos auferiram, pelo exercício das suas funções em 2014 e 2013, os montantes de 20.133 Euros e 11.000 Euros, respectivamente.
Nos exercícios de 2014 e 2013, os números de efectivos, em média e no final do período, eram os seguintes:
2014 2013
Revisor Oficial de Contas
- Revisão Oficial de Contas 4.000 4.000
- Consultoria fiscal 800 2.130
- Outros serviços de garantias de fiabilidade 19.500 4.500 24.300 10.630
2014 2013
Remunerações dos órgãos sociais 20.133 11.000
Remunerações do pessoal 54.554 56.211
74.687 67.211
Encargos sobre remunerações 15.351 14.113
Cedência de pessoal 140.625 140.143
Seguros 2.717 3.303
Formação 765 3.762
Outras despesas com o pessoal 60 60
159.518 161.381 234.205 228.592 2014 2013 Média do período Final do período Média do período Final do período Administradores 2 2 3 3 Quadros efectivos 2 1 2 2
Quadros cedidos por empresas do Grupo 2 2 2 2
18. Outros gastos e perdas operacionais
Nos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
19. Juros e rendimentos similares obtidos
Nos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:20. Juros e gastos similares suportados
Nos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 2014 e 2013, a rubrica “Juros suportados” resulta da remuneração dos saldos devedores das contas de compensação (Nota 5 e Nota 12).
2014 2013
Baixo Valor - TPA 82.343
-Impostos 1.583 1.253
Outros gastos e perdas operacionais - 101
83.926 1.354 2014 2013 Juros obtidos 31.195 27.217 31.195 27.217 2014 2013 Juros suportados 5.797 32.451
Diferenças de câmbio desfavoráveis - 4
Outros custos e perdas financeiros 953 451
21. Impostos sobre o rendimento
Nos exercícios de 2014 e 2013, o custo com impostos sobre lucros reconhecidos em resultados, bem como a taxa efectiva de imposto, medida pela relação entre a dotação para impostos e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser resumidos como se segue:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto para os exercícios de 2014 e 2013, pode ser detalhada como segue:
As autoridades fiscais têm a faculdade de rever a situação fiscal da SIBS PAGAMENTOS durante um período de quatro anos, excepto em caso de ter sido efectuado reporte de prejuízos, bem como de qualquer outra dedução ou crédito de imposto, em que o prazo de caducidade é o do exercício desse direito.
Na opinião do Conselho de Administração da SIBS PAGAMENTOS, não é previsível qualquer liquidação adicional significativa, relativamente aos exercícios de 2011 a 2014.
2014 2013
Impostos correntes
. Do exercício 2.686.087 1.887.565
2.686.087 1.887.565
Resultados antes de impostos 9.766.055 6.551.523
Carga fiscal 27,50% 28,81%
Reconciliação da taxa de im posto Taxa Im posto Taxa Im posto
Resultado antes de impostos 9.766.055 6.551.523
Imposto apurado com base na taxa nominal 24,50% 2.392.683 26,50% 1.736.154
Derrama estadual 3,00% 292.946 2,31% 151.327
Beneficios fiscais (0,02%) (2.002) (0,03%) (2.117)
Tributação autónoma 0,02% 2.205 0,03% 2.015
Provisões para outros riscos e encargos 0,00% 303 0,00% 160
Restituição de impostos por excesso de estimativa (0,00%) (48) 0,00%
-Outros 0,00% - 0,00% 27
Impostos sobre os lucros em resultados 27,50% 2.686.087 28,81% 1.887.565
2013 2014
22. Divulgações relativas a instrumentos financeiros
Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à actividadeNo decorrer da sua actividade a Sociedade encontra-se exposta a um conjunto de riscos financeiros, sendo os principais o risco de crédito e o risco de liquidez.
Risco de crédito
O risco de crédito é a possibilidade de perda de valor do activo da SIBS PAGAMENTOS em consequência do incumprimento de obrigações contratuais, por motivos de insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou colectivas em honrar os seus compromissos para com a sociedade.
O risco de crédito é acompanhado numa base regular pela SIBS PAGAMENTOS, permitindo uma identificação atempada das situações mais relevantes, que exigem uma avaliação e um acompanhamento mais cuidado. Quando são identificadas situações de incumprimento, os clientes são contactados directamente e são realizadas diligências para que seja recuperado o valor em causa.
O risco de crédito na SIBS PAGAMENTOS está mitigado pelo facto de grande parte da sua actividade ser efectuada com entidades que são também accionistas da Sociedade ou da SIBS SGPS, S.A. e que não apresentam históricos de incumprimento.
Risco de liquidez
O risco de liquidez traduz-se na possibilidade das fontes de financiamento, como sejam os fluxos de caixa operacionais e os fluxos de caixa obtidos de operações de desinvestimento, de linhas de crédito e de financiamento, não satisfazerem as necessidades existentes, como sejam as saídas de caixa para actividades operacionais e de financiamento, os investimentos, a remuneração dos accionistas e o reembolso de dívida.
A SIBS PAGAMENTOS procura fazer face a este risco mantendo uma gestão adequada dos fluxos de tesouraria, que advêm quase na totalidade das suas actividades operacionais.
Em 2013 o Grupo SIBS implementou um sistema centralizado de gestão de tesouraria, sob responsabilidade da SIBS SGPS, o que levou à concentração, nesta última, dos respectivos excedentes de tesouraria de cada empresa.
Justo valor
No apuramento do justo valor de activos e passivos financeiros mantidos ao custo amortizado com referência a 31 de Dezembro de 2014, a SIBS PAGAMENTOS considera que dada a sua natureza de curto prazo, o valor de balanço constitui uma boa aproximação do justo valor.
23. Entidades relacionadas
a) Identificação das entidades relacionadasDe acordo com o IAS 24, são consideradas entidades relacionadas aquelas em que a SIBS PAGAMENTOS ou a SIBS SGPS exercem, directa ou indirectamente, o controlo ou influência significativa sobre a sua gestão e política financeira e operacional - Empresas do Grupo e Fundo de Pensões - e as entidades que exercem influência significativa sob a gestão da Sociedade - Accionistas e Membros do Conselho de Administração da SIBS PAGAMENTOS ou da SIBS, SGPS, S.A..
Accionista da SIBS PAGAMENTOS, S.A: - SIBS – SGPS, S.A.;
Empresas do Grupo SIBS (Filiais e Associadas):
- SIBS FORWARD PAYMENT SOLUTIONS, S.A.; - SIBS GEST, S.A.;
- SIBS PROCESSOS – Serviços interbancários de processamento, S.A.; - SIBS CARTÕES - Produção e Processamento de Cartões, S.A.; - SIBS INTERNATIONAL, S.A.;
- PAYWATCH – Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, S.A.; - PROCESSOS CB, S.A.;
- Multicert – Serviços de Certificação Electrónica, S.A.;
- Via Verde Portugal – Gestão de sistemas electrónicos de cobrança, S.A..
Accionistas indirectos da SIBS PAGAMENTOS (entidades com mais de 10% do capital da SIBS SGPS, S.A.):
- Grupo Caixa Geral de Depósitos; - Grupo BCP;
Membros do Conselho de Administração da SIBS Pagamentos:
- João Luis de Oliveira Batista - Luís Pedro Ferraz Flores
- António Henrique Sousa Dias Teixeira.
Membros do Conselho de Administração da SIBS, SGPS, S.A.:
- José Iglésias Soares, em representação do Banco Comercial Português; - Pedro Bissaia Barreto, em representação do Banco BPI;
- Vitor Lopes Fernandes, em representação do Novo Banco;
- Vítor Farinha Nunes, em representação do Banco Internacional do Funchal ; - Pedro Alves Ribeiro, em representação da Caixa Económica Montepio Geral; - Maria João Carioca, em representação da Caixa Geral de Depósitos;
- João Baptista Leite, em representação do Banco Santander Totta; - João Luis de Oliveira Batista (Administrador executivo);
b) Detalhe dos saldos e transacções com Empresas do Grupo SIBS (Filiais e Associadas), Accionistas com mais de 10% do capital social da SIBS SGPS e Membros do Conselho de Administração.
Em 31 de Dezembro de 2014, o montante global dos activos e passivos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS pode ser resumido da seguinte forma:
Empresas do Grupo Empresas Associadas Accionistas participação >10% Total Activo Clientes (Nota 4)
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 55.059 55.059
. SIBS FPS 47.231 - - 47.231
. BANCO SANTANDER TOTTA - - 31.191 31.191
. BANCO BPI, SA - - 28.829 28.829
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 23.127 23.127
. SIBS SGPS 16.982 - - 16.982
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - - 4.618 4.618
64.213 - 142.824 207.037
Outras contas a receber (Nota 5)
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 5.843.536 5.843.536
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 3.107.284 3.107.284
- - 8.950.820 8.950.820 Total do activo 64.213 - 9.093.644 9.157.857 Passivo Fornecedores (Nota 11) . SIBS FPS 679.488 - - 679.488 . SIBS SGPS 555.693 - - 555.693 . SIBS GEST 17.735 - - 17.735 1.252.916 - - 1.252.916
Outras contas a pagar (Nota 12)
. SIBS SGPS 2.982.366 - - 2.982.366
2.982.366 - - 2.982.366
Outros passivos - correntes (Nota 13)
. SIBS FPS 98.543 - - 98.543
. SIBS GEST 4.400 - - 4.400
102.943 - - 102.943
Total do passivo 4.338.225 - - 4.338.225
Em 31 de Dezembro de 2013, o montante global dos activos e passivos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS pode ser resumido da seguinte forma:
Empresas do Grupo Empresas Associadas Accionistas participação >10% Total Activo Clientes (Nota 4) . SIBS FPS 121.286 - - 121.286
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 44.466 44.466
. SIBS SGPS 31.991 - - 31.991
. SIBS CARTÕES 30.750 - - 30.750
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 26.580 26.580
. BANCO BPI, SA - - 28.321 28.321
. BANCO SANTANDER TOTTA - - 14.816 14.816
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - - 1.540 1.540
184.028 - 115.723 299.751
Outras contas a receber (Nota 5)
. SIBS SGPS 2.430.188 - - 2.430.188 2.430.188 - - 2.430.188 Total do activo 2.614.215 - 115.723 2.729.938 Passivo Fornecedores (Nota 11) . SIBS FPS 2.374.547 - - 2.374.547 . SIBS SGPS 78.755 - - 78.755 . SIBS GEST 14.012 - - 14.012 2.467.314 - - 2.467.314
Outras contas a pagar (Nota 12)
. SIBS SGPS 1.884.881 - - 1.884.881
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 1.138.809 1.138.809
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 383.867 383.867
1.884.881 - 1.522.676 3.407.557 Outros passivos - correntes (Nota 13)
. SIBS FPS 16.000 - - 16.000
16.000 - - 16.000
Total do passivo 4.368.195 - 1.522.676 5.890.871
Em 31 de Dezembro de 2014, o montante global dos custos e proveitos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS pode ser resumido da seguinte forma:
Empresas do Grupo Empresas Associadas Accionistas participação > 10% Total Custos
Fornecimentos e serviços externos (Nota 16)
. SIBS FPS 5.443.235 - - 5.443.235
. SIBS SGPS 661.709 - - 661.709
. SIBS GEST 149.411 - - 149.411
6.254.355 - - 6.254.355
Custos com pessoal (Nota 17)
. SIBS FPS 140.625 - - 140.625
140.625 - - 140.625
Juros e gastos similares suportados (Nota 20)
. SIBS SGPS 3.803 - - 3.803
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 2.529 2.529
3.803 - 2.529 6.332
Total de custos 6.398.783 - 2.529 6.401.312
Proveitos
Prestações de serviços (Nota 14)
. VIA VERDE - 7.627.629 - 7.627.629
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 258.603 258.603
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 214.453 214.453
. BANCO SANTANDER TOTTA - - 144.002 144.002
. BANCO BPI, SA - - 136.819 136.819
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - - 15.021 15.021
- 7.627.629 768.897 8.396.527 Juros e rendimentos similares obtidos (Nota 19)
. SIBS SGPS 30.333 - - 30.333
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 863 863
30.333 - 863 31.195
Total de proveitos 30.333 7.627.629 769.760 8.427.722
Em 31 de Dezembro de 2013, o montante global dos custos e proveitos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS pode ser resumido da seguinte forma:
Empresas do Grupo Empresas Associadas Accionistas participação > 10% Total Custos
Fornecimentos e serviços externos (Nota 16)
. SIBS FPS 5.442.007 - - 5.442.007
. SIBS SGPS 661.709 - - 661.709
. SIBS GEST 138.712 - - 138.712
. PAYWATCH 14.018 - - 14.018
6.256.446 - - 6.256.446
Custos com pessoal (Nota 17)
. SIBS FPS 139.811 - - 139.811
. SIBS SGPS 332 - - 332
140.143 - - 140.143
Juros e gastos similares suportados (Nota 20)
. SIBS SGPS 10.154 - - 10.154
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 22.348 22.348
10.154 - 22.348 32.502
Total de custos 6.406.743 - 22.348 6.429.091
Proveitos
Prestações de serviços (Nota 14)
. VIA VERDE - 7.239.260 - 7.239.260
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 214.243 214.243
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 245.706 245.706
. BANCO SANTANDER TOTTA - - 140.139 140.139
. BANCO BPI, SA - - 134.618 134.618
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - - 15.022 15.022
- 7.239.260 749.728 7.988.988 Juros e rendimentos similares obtidos (Nota 19)
. SIBS SGPS 15.953 - - 15.953
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - - 10.622 10.622
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - - 642 642
15.953 - 11.264 27.217
Total de proveitos 15.953 7.239.260 760.991 8.016.205