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UM BANCO DIVERSIFICADO GEOGRAFICAMENTE E POR NEGÓCIOS

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(1)

14

E

UROPA

C

ONTINENTAL

O Santander é o primeiro

banco da

zona euro

U

M BANCO

DIVERSIFICADO

GEOGRAFICAMENTE E

POR NEGÓCIOS

O Santander é o primeiro banco da zona euro por capitalização bursátil e líder entre os bancos comerciais. Na Europa Continental ele está presente em 12 países e conta com um modelo de negócios de elevada eficiência, com geração recorrente de receitas e custos bastante controlados.

O Santander é líder entre os bancos comerciais e os bancos privados na

Espanha, é o segundo banco privado por lucros em Portugal e mantém quotas de mercado elevadas em financiamento ao consumo na Espanha, em Portugal, na Alemanha e na Itália.

D

ISTRIBUIÇÃO DO LUCRO ATRIBUÍDO ORDINÁRIO POR ÁREAS GEOGRÁFICAS

Funcionários (número)

44.216

Agências (número)

5.772

Créditos a clientes em balanço*

271.687

Recursos de clientes atendidos*

301.238

* Milhões de euros COMERCIALEUROPA CONTINENTAL: 45% COMERCIALAMÉRICA LATINA: 22% BANCOCOMERCIAL: 79% COMERCIALREINOUNIDO

(ABBEY): 12%

GESTÃO DEATIVOS ESEGUROS: 7%

BANCOATACADISTA

GLOBAL: 14%

D

ISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS ORDINÁRIOS POR NEGÓCIOS

EUROPA CONTINENTAL: 51% Rede Santander: 22% Banesto: 9% Santander Consumer Finance: 8% Portugal: 6% AMÉRICA LATINA: 34% Brasil: 11% México: 8% Chile: 7%

REINOUNIDO(ABBEY): 15%

(2)

O Abbey é um banco líder por hipotecas e está crescendo intensamente em outros negócios, como nas contas correntes. Os resultados de 2006 estão alinhados aos objetivos do Plano de Três anos de redução de despesas, crescimento de receitas e relançamento comercial. Têm sido fatores-chave o lançamento de novos produtos para particulares e Micro e Pequenas Empresas, o fortalecimento da rede comercial, a nova imagem corporativa e a mudança da plataforma tecnológica iniciada em 2006. Os efeitos dessa estratégia terão como pressuposto melhorias de porte na eficiência e na rentabilidade.

A

MÉRICA

L

ATINA

O Abbey avança em sua

transformação para banco

comercial universal

O Santander é a maior

franquia financeira da

América Latina

R

EINO

U

NIDO O Santander está presente em oito países da América Latina e ocupa posições de liderança no Brasil, no México e no Chile. Está desenvolvendo um papel ativo na crescente bancarização da zona, que se reflete num forte

crescimento da atividade dos clientes. No ano de 2006, cresceram fortemente os negócios de Micro e Pequenas Empresas e particulares, os produtos de poupança e de investimento, os cartões de crédito e os créditos para o consumo.

Santander põe um pé nos Estados Unidos

Em 2006, o Santander entra no mercado

americano com a aquisição de 24,8% do Sovereign Bancorp e com a compra de 90% da financeira de automóveis Drive Financial.

Funcionários (número)

17.146

Agências (número)

712

Créditos a clientes em balanço*

190.512

Recursos de clientes atendidos*

205.860

* Milhões de euros

Funcionários (número)

66.889

Agências (número)

4.368

Créditos a clientes em balanço*

60.172

Recursos de clientes atendidos*

141.381

* Milhões de euros

(3)

16

Com uma posição estratégica única e um modelo de negócio

bem definido podemos crescer de maneira rentável criando

valor para o acionista

Paseo de Pereda 11 e 12, Santander

Em 1919, o Banco adquiriu as casas 11 e 12 do que hoje é o Paseo de Pereda, o antigo Muelle de la Ciudad, com o propósito de estabelecer ali uma nova sede social. A inauguração da sede aconteceu no sábado, 31 de março de 1923.

1857

Fundação como Banco emissor

1900

Fundação do Banco Hispano Americano

1919

Fundação do Banco Central

1991

Compra de 13,5% do First Fidelity Bancorp

1946

Absorção do Banco Mercantil de Santander

1947

Agência de represen-tações La Habana

1988

Aliança com o Royal Bank of Scotland

1989

Lançamento do Supercuenta

1994

Aquisição do Banesto em leilão

1963

Compra do primeiro banco na América

1965

Criado o Bankinter com o Bank of America

1999

Fusão

Santander-BCH

1999-2001

Aquisição do Totta em Portugal, Serfin no México e do Banespa no Brasil

2004

Compra do Abbey

2006

Sétimo banco do mundo em lucros

(4)

U

M BANCO GLOBAL

,

EFICIENTE

,

RENTÁVEL E

PRÓXIMO DO CLIENTE

O Santander tem sua atividade centrada na condição de banco

comercial, onde somos líderes na Europa e na América Latina.

Ao mesmo tempo, estamos impulsionando outros negócios de alto

crescimento potencial, como financiamento ao consumo, banco

atacadista, seguros e banco privado.

O M

ODELO

S

ANTANDER

A carteira de negócios do Santander conta com um bom equilíbrio entre mercados maduros, com taxas de crescimento sustentadas e mercados emergentes, com taxas de crescimento maiores e potencial elevado. Uma posição estratégica equilibrada e diversificada que garante um crescimento estável e recorrente a médio prazo.

Na Europa, o Banco obtém elevados crescimentos de receitas graças a um maquinário comercial bastante dinâmico que permite que se antecipe a competência, inovando e estreitando a relação e vinculação com seus clientes. Tudo isso, combinado à manutenção de custos controlados, permite que bons resultados sejam gerenciados com recorrência.

Na América Latina, o Santander segue apostando na bancarização crescente da economia. Por isso, investimos em nossas redes comerciais e na ampliação de nossa capacidade de vendas. Essa estratégia implica num crescimento de receitas muito superior ao dos custos.

No negócio de financiamento ao consumo, o Santander está investindo para reforçar a sua liderança na Europa e ampliar sua presença em novos mercados com alto potencial de crescimento. Nesse segmento, o Banco exportou com êxito o seu modelo de negócios baseado em eficiência, tecnologia, controle de riscos e intercâmbio de melhores práticas entre países.

Nos negócios globais, nas condições de banco atacadista, banco privado, gestão de ativos e seguros, o Grupo trata de explorar as vantagens competitivas e sinergias que obtém com sua presença internacional, compartilhando os avanços tecnológicos, identificando oportunidades de negócio em âmbito mundial e transferindo melhores práticas de uns mercados a outros. O Banco é referência a cada um desses negócios em seus mercados principais.

Partindo de uma invejável posição estratégica, o Santander quer continuar crescendo. O Plano I-09 terá como pressuposto um impulso das receitas de cada uma das áreas de negócios nos próximos três anos. O Banco conta com uma plataforma

tecnológica de vanguarda, uma notável agilidade e capacidade de execução, bem como com o potencial da maior rede de

distribuição de produtos bancários do mundo ocidental. Além disso, o Santander trabalha para garantir que o Grupo valha mais que a soma de suas partes. Estamos continuamente melhorando nossa eficiência, temos em andamento iniciativas globais para sermos líderes em qualidade de serviços e inovação de produtos, como também estamos aproveitando as vantagens da diversificação de nossos negócios.

Nos 150 anos de história do Banco, a vocação de crescimento foi complementada pela manutenção da elevada qualidade de crédito, valendo-se de uma cultura de prudência em riscos e de uma grande disciplina de capital. Mantemos altos ratios de solvência, atribuindo o capital aos negócios mais rentáveis e sempre pensando na criação de valor para os acionistas.

A ambição do Santander é ser o melhor banco comercial em cada um dos mercados em que opera:

• O mais rentável;

• Aquele que oferece melhor serviço e produtos de maior valor agregado aos seus clientes;

• O mais eficiente;

• O melhor lugar para trabalhar. 1A Inicio BRASILEÑO.qxd 22/8/07 16:56 Página 17

(5)

18

1857

600 euros

1922

6 mil euros

1945

35 mil euros

1995

453 milhões euros

1999

1.575 milhões euros

2004

3.606 milhões euros

1975

16 milhões euros

2005

6.220 milhões euros

1985

105 milhões euros

2006

7.596 milhões euros

150

ANOSdeHISTORIA1857-2007

E

VOLUÇÃO HISTÓRICA DO LUCRO ATRIBUÍDO

*

O Santander conseguiu resultados de alta qualidade, frutos do

forte crescimento das atividades com clientes e das melhorias na

eficiência e na produtividade em suas redes comerciais

(6)

Em um ambiente de forte dinamismo da economia mundial, o Santander conseguiu resultados de grande qualidade, fruto de um elevado crescimento da atividade com clientes e das melhorias na eficiência e na produtividade de suas redes comerciais.

Todas as áreas cresceram a taxas de dois dígitos. Na Europa Continental o lucro cresceu 16,5%, com um notável aumento de receitas e um grande esforço na contenção de custos. No Reino Unido, o Abbey incrementou o seu lucro em 23,7% em relação ao ano anterior, melhorando em eficiência e rentabilidade. O renovado enfoque comercial na América Latina se traduz em um aumento dos lucros em 28,5%.

O Santander segue concentrando o grosso de sua atividade nos negócios inerentes à condição de banco comercial, o que representa 85% das receitas de todas as áreas operativas e 79% do resultado antes de impostos.

As áreas de Banco Capitalista Global e Gestão de Ativos e Seguros também melhoraram significativamente a sua contribuição nos resultados.

A eficiência e uma elevada produtividade são características diferenciadoras do Santander. Durante o ano de 2006, a taxa de eficiência esteve sempre melhorando, até situar-se em 48,5%, tanto pela boa evolução das receitas como pela dos custos, para o que contribuíram de maneira notável o plano de reestruturação no Abbey e a valorização de nossas plataformas tecnológicas na Europa e na América Latina.

A bonança econômica, aliada à tradicional prudência na gestão de riscos do Santander, fez com que em 2006 a taxa de morosidade se mantivesse em níveis historicamente reduzidos (0,78%). A taxa de cobertura dos empréstimos morosos teve um incremento de até 187%.

Durante o ano de 2006, o Santander garantiu a sua posição nos mercados em que já estava presente e expandiu-se para novos mercados mediante compras seletivas. Nesse aspecto destacam-se:

• A aquisição de 24,8% (2.921 milhões de dólares) do Sovereign Bancorpo, o 18º banco por ativos dos Estados Unidos, com sede na Filadélfia e com 800 agências na região Noroeste daquele país.

• A entrada do Santander Consumer Finance nos Estados Unidos ocorreu com a compra do Drive Financial por um custo de 637 milhões de dólares.

Mesmo assim, o Banco ampliou sua presença em um mercado de intensa atratividade como é a Itália, com a aquisição de 70% do Financiamento de Bens de Consumo (Unifin) e por meio do Banco Internacional do Funchal (Banif); de 100% do KBL Fumagalli Soldán, filial italiana do KBL, reforçando assim sua posição no negócio de Banco Privado.

Além disso, o Santander tem uma estratégia na Ásia que se baseia em aproveitar oportunidades de negócio em âmbitos diversos de banco atacadista (trade finance, tesouraria, corporate finance...), servindo a clientes atuais do Grupo e desenvolvendo novas relações com clientes potenciais na região.

Em 2006, o Grupo deu continuidade à sua política de desinvestimento de negócios não-bancários para reinvestir em negócios bancários. Entre os desinvestimentos destacam-se a venda do negócio de seguros do Abbey (por 3.600 milhões de libras), a venda das participações financeiras na Inmobiliaria Urbis e os 10% de Antena 3TV. Além disso, o Grupo vendeu os 4,8% do Sanpaolo IMI.

Nos últimos 12 meses, as agências de qualificação Fitch Ratings (em maio de 2006) e Standard & Poor’s (em maio de 2006 e março de 2007) melhoraram a classificação de risco para investimentos

O

LUCRO ATRIBUÍDO

CHEGA A

7.596

MILHÕES

DE EUROS

,

COM UM

CRESCIMENTO SUSTENTADO EM

TODAS AS ÁREAS DE NEGÓCIO

O Santander é o primeiro banco da zona euro e o sétimo do mundo

em lucros. Em 2006, mais uma vez superou seus objetivos e

alcançou um resultado recorde de 7.596 milhões de euros de lucro

atribuído — 22% a mais que no exercício anterior.

N

OSSOS

R

ESULTADOS

(7)

Na Europa Continental, o Grupo Santander desenvolve negócios em 12 países, entre os quais se destacam Espanha, Portugal, Itália e Alemanha. Essa zona geográfica gerou um lucro atribuído ordinário de 3.471 milhões de euros, o que representa um crescimento de 16,5% em relação ao exercício de 2005. Esse crescimento se deve ao aumento do volume de atividade e à notável melhoria da margem de exploração, que reflete o incremento de receitas e o controle de custos, não obstante a abertura de novas agências. A taxa de eficiência melhorou 2,7%, até estabilizar-se em 40,8%.

G

RUPO

S

ANTANDER NA

E

SPANHA

O Santander conta na Espanha com duas redes comerciais: Santander e Banesto e um banco especializado em bancos privados: Banif.

REDESANTANDER

A Rede conta com 19 mil funcionários e mais de 2.800 agências que atendem aos seus 8 milhões de clientes. É referência no setor por sua capacidade comercial, por seus produtos inovadores, sua alta produtividade e seu conhecimento do cliente. Em 2006, a Rede Santander obteve uma forte aceleração da atividade, uma boa gestão das margens e a manutenção de custos básicos. Tudo isso se assinala no âmbito de uma estratégia de expansão da capacidade comercial que conduziu à abertura de 180 novas agências no ano.

O exercício tem sido marcado pelo lançamento, em janeiro de 2006, do plano “Queremos ser seu Banco”. Trata-se de um plano estratégico a longo prazo com vistas a aumentar a captação, a vinculação e a retenção de clientes, cuja primeira medida foi a eliminação das comissões de serviço a 2,8 milhões de clientes. “Queremos ser seu Banco” é muito mais que o lema de uma campanha de imagem ou uma oferta conjuntural: é uma nova forma de entender a relação com o cliente.

Em um ano de funcionamento, “Queremos ser seu Banco” se converteu em um poderoso acelerador da atividade comercial, aumentando a captação de novos clientes em 50% relativamente ao ano anterior, assim como seu grau de satisfação. Também aumentou sua vinculação, por meio da venda cruzada de novos produtos e serviços, entre os quais se destacam a domiciliação de salários, as hipotecas e os planos de pensões.

“Queremos ser seu Banco” também tem feito as vezes de impulsionador do negócio em segmentos de atenção especializada e personalizada, tais como Banco Privado, Banco Pessoal,

Empresas e Instituições.

E da mesma forma têm se desenvolvido outros planos complementares, como o Plano de Metas 100, direcionado à melhoria contínua da qualidade do serviço, e o Plano I-09, com vistas a reforçar negócios especializados e de alto potencial, como financiamento ao consumo, hipotecas, meios de pagamento, profissionais e autônomos.

A

EUROPA CONTINENTAL GEROU UM

LUCRO ORDINÁRIO DE

3.471

MILHÕES DE

EUROS

— 16,5%

A MAIS QUE EM

2005

O Santander é líder entre os bancos comerciais e entre os bancos

privados na Espanha e é o segundo banco comercial privado de

Portugal em lucros. Além disso, é uma das primeiras entidades de

financiamento ao consumo no continente. Em 2006, alcançou recorde

de receitas e lucros.

E

UROPA

C

ONTINENTAL

Z

ONA EURO

20

Rede Santander

Santander Banesto Totta Banif

Clientes (milhões) 8,0 2,3 1,9 0,1

Agências (número) 2.832 1.844 727 47

Créditos a clientes em balanço 105.476 61.069 28.366 3.352

Recursos de clientes atendidos 105.634 86.392 32.833 33.928*

Margem de exploração 2.429 1.060 570 91

Lucro atribuído 1.505 585 423 38

Eficiência 40,95 45,27 47,33 50,05

Milhões de euros

(8)

O Santander é uma das redes comerciais mais eficientes do banco espanhol. Em um ano de expansão e abertura de sucursais, a taxa de eficiência subiu 3 pontos percentuais, até situar-se em 41,0%, em relação a 44,0% de 2005.

Em 2007, a Rede Santander dará continuidade a sua gestão de clientes como tem feito até então, trazendo-lhes cada vez maior valor agregado e melhorando a eficiência, dando assim

continuidade aos negócios e trazendo qualidade aos resultados. Para consegui-lo, a Rede conta com uma aposta estratégica e reforçada de seu plano de clientes, uma rede de agências em expansão, uma tecnologia de vanguarda a serviço da eficiência comercial e, o mais importante, uma equipe de profissionais preparados, experientes, com formação e foco centrado no cliente.

BANESTO

O Banesto é o quarto banco da Espanha, contando com mais de 2 milhões de clientes particulares e 270 mil empresas (grandes, pequenas e médias). Conta com uma rede de 1.844 agências e um material humano de grande qualidade, formando uma equipe coesa e altamente motivada.

O modelo de negócio do Banesto, baseado no cliente, na inovação e na tecnologia, demonstrou por mais um ano seu êxito. O Banesto obteve alguns lucros de qualidade com importantes melhorias em todas as taxas referentes ao ano de 2005 e aumentou a participação de mercado sobre os bancos nos segmentos de maior margem: particulares e Micro e Pequenas Empresas.

Como conseqüência do Plano 2004+2, o Banesto duplicou em quatro anos seus números de negócios, crescendo, nesse período, mais do que em toda a sua história. Ao mesmo tempo, alcançou uma taxa de eficiência de 45,3%.

O Banesto aspira converter-se ao melhor banco de empresas da Espanha e ao Banco de referência na Europa no tocante à

BANIF

O Banif, a unidade do Grupo especializada em bancos privados da Espanha, continuou sua expansão com a abertura de cinco novas sucursais e com a contratação de 60 novos assessores. O Banif obteve em 2006 um crescimento de 37% em saldos sob gestão por êxito do modelo de serviço integral, que traz soluções para qualquer necessidade financeira de seus clientes.

No mês de novembro, o Banif chegou a um acordo para a compra do KBL Fumagalli Soldán, filial italiana do KBL, com o objetivo de crescer no mercado de bancos privados domésticos desse país por meio de seu modelo de banco universal e especializado.

O Allfunds, filial do Banif especializada na análise, seleção e contratação de fundos para clientes institucionais, aumentou em 53% o volume intermediado em fundos de terceiros, conseguindo assim consolidar sua presença no Reino Unido e na Itália.

O S

ANTANDER EM

P

ORTUGAL

O Santander Totta é o segundo banco privado de Portugal por lucros. Conta com uma rede de 727 agências e uma participação de mercado de mais de 10%. Em um ambiente econômico pouco favorável, o Santander Totta conseguiu um lucro atribuído de 423 milhões de euros, 22,4% a mais do que em 2005.

Em 2006 continuou investindo no desenvolvimento da rede de agências com 34 novas aberturas, com o fortalecimento das equipes comerciais e o lançamento de produtos inovadores como Crédito Vivienda Super Taxa, as campanhas de cartão de crédito, o Crédito ao Consumo a distância ou a “Conta Conosco”, que teve alto índice de aceitação.

O esforço em custos também foi digno de nota no Santander Totta, com uma melhoria da taxa de eficiência de 2,1 pontos até 47,3%, mais de 5 pontos acima de seu concorrente mais próximo.

Plano Portilla (1959):

O êxito do conhecimento pessoal dos clientes.

O esquema de banco comercial varejista implantado por Julian Portilla, responsável pela direção das sucursais, veio como resposta a uma idéia simples, porém muito eficaz: a do funcionário da área comercial que sai de seu escritório para buscar o cliente na calçada fazendo uso de sua simpatia e carisma. Os responsáveis por essas tarefas definiam sua essência com termos como “porta em porta” ou “sair vendendo dinheiro”.

1857

Central

1936

16 sucursais

1946

55 sucursais

1994

4.182 sucursais

1960

132 sucursais

1970

236 sucursais

1998

5.953 sucursais

1985

1.410 sucursais

2006

10.852 sucursais

1923

8 sucursais

150

ANOSdeHISTORIA1857-2007

E

VOLUÇÃO HISTÓRICA DO NÚMERO DE SUCURSAIS NO MUNDO

A estratégia de proximidade ao cliente com o objetivo de lhe oferecer o melhor serviço tem sido uma constante na história do Santander. Contamos com a maior rede internacional de bancos comerciais para atender às necessidades de nossos 68,8 milhões de clientes.

Sucursal nº 9 na Gran Via Madrilenha em princípios dos anos 60. 1A Inicio BRASILEÑO.qxd 20/8/07 16:55 Página 21

(9)

22

O S

ANTANDER

C

ONSUMER

F

INANCE

DUPLICOU EM TRÊS ANOS SUA

ATRIBUIÇÃO DE LUCRO DO GRUPO

,

ATINGINDO UM VALOR DE ATÉ

565

MILHÕES DE EUROS EM

2006

O Santander Consumer Finance destaca-se por seus bons níveis de

eficiência e de rentabilidade e por ser um dos pilares de crescimento do

Grupo rumo ao futuro. Está entre os líderes do financiamento ao

consumo na Europa e desde 2006 marca presença também na América.

F

INANCIAMENTO AO

C

ONSUMO

O Santander Consumer Finance é a área do Grupo especializada em financiamento ao consumo. Trata-se de um segmento de negócio com alto potencial de crescimento e de rentabilidade, que se apóia na tendência global do consumidor de financiar em maior proporção o seu gasto em consumo.

O Santander Consumer Finance combina equipes locais com um modelo de negócio global baseado em eficiência, tecnologia e um estrito sistema de controle de risco. Um modelo que permite compartilhar melhores práticas e experiências entre as unidades que compõem o que foi exportando com êxito a diferentes países.

A estratégia do Santander Consumer Finance consiste em estabelecer acordos com prescritores (principalmente

concessionários) para facilitar o financiamento de automóveis e de outros bens de consumo. Em uma segunda fase, o Santander Consumer se esforçou para vincular e fidelizar aos clientes finais, oferecendo-lhes outros produtos de forma direta, como cartões de crédito.

O Santander Consumer Finance está presente em três áreas geográficas: Europa Continental, Reino Unido e, com a aquisição do Drive Financial, que culminou em dezembro de 2006, também nos Estados Unidos. À sua presença em mercados relativamente maduros como Espanha, Alemanha e Noruega somam-se apostas em mercados emergentes como Polônia, Hungria e República Tcheca.

A rede do Santander Consumer Finance conta com 282 agências, 6.015 funcionários (incluídos os procedentes da Drive), mais de 9 milhões de clientes e mais de 100 mil pontos-de-venda concentrados na Europa e nos Estados Unidos, e encontra-se em plena expansão. Sua taxa de eficiência, 34,7%, é uma das melhores do setor.

O Santander Consumer Finance dispõe de altas quotas de mercado em financiamento de automóveis na Espanha, Itália e Alemanha. Em 2006 financiou mais de 1.200 automóveis, acusando forte crescimento do negócio, com prescritores e também com clientes finais.

HUNGRÍA0,2% ITÁLIA14% POLÔNIA4% NORUEGA7% SUÉCIA1% R.UNIDO2% REP. TCHECA0,4% ESPANHA35% PORTUGAL1% HOLANDA0,4% ALEMANHA36%

D

ISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS POR PAÍS

*

* Não inclui o Drive

Países 13

Clientes (milhões) 9,1

Agências (número) 282

Crédito a clientes em balanço 39.461

Recursos de clientes atendidos 24.827

Margem de exploração 1.201

Lucro atribuído 565

Eficiência (%) 34,65

* Inclui balanço Drive — Dezembro de 2006; não há conta de resultados, já que a integração se deu em dezembro.

P

RINCIPAIS NÚMEROS DO

S

ANTANDER

C

ONSUMER

F

INANCE

(10)

Durante o ano de 2006, o Santander Consumer Finance reforçou a sua posição como entidade européia líder em

financiamento ao consumo, com um forte crescimento orgânico e aquisições em países de elevado valor estratégico.

AQUISIÇÕES

O Santander Consumer Finance adquiriu 90% da financeira americana de automóveis Drive Financial para uma importação de 637 milhões de dólares. A Drive Financial é uma das primeiras empresas dos Estados Unidos no segmento de clientes de risco médio-alto e alta rentabilidade — nesse segmento ela detém uma quota de mercado de 4%. A aquisição da Drive Financial sinaliza a entrada no maior mercado do mundo de financiamento ao consumo e um salto qualitativo para o Santander Consumer Finance.

Essa área de negócio também reforçou sua posição na Europa, com a compra, na Itália, de 70% da Unifin, entidade especializada no financiamento de bens de consumo, por 43 milhões de euros, com opção de compra sobre os 30% do capital restante.

PLATAFORMA TECNOLÓGICA

Um dos elementos-chave do êxito do Santander Consumer Finance está em sua capacidade tecnológica. Dentro do projeto de integração de Centros de Dados, em 2006, completou-se a migração dos servidores da Alemanha e da Espanha, onde já se prestava serviço, para a Itália, Portugal e Polônia.

ESPANHA ALEMANHA ITÁLIA PORTUGAL R. TCHECA HUNGRIA NORUEGA SUÉCIA POLÔNIA HOLANDA R. UNIDO

NEGÓCIOS DO

SANTANDER

CONSUMER

FINANCE

VEÍCULO NOVO VEÍCULO USADO MOTOCICLETAS ESTOQUE FINANÇAS BENS CONSUMO CARTÕES DE CRÉDITO

DIRETO HIPOTECAS SUBPRIME SEGUROS DEPÓSITOS

150

ANOSdeHISTORIA1857-2007

S

ANTANDER

C

ONSUMER

F

INANCE

O Santader entrou no negócio do financiamento ao con-sumo na década de 70, com a criação, em 1972, da Bansafina e, em 1978, do Hipamer. Em 1987 o Santander iniciou sua expansão internacional no seg-mento de crédito ao consumo com a compra do Bank of America da Bankhaus Centrale Credit A.G. (mais con-hecida como CCBank), fundada em 1957 em

Mönchengladbach.

A essa aquisição seguiram outras: Finconsumo na Itália, CCB-Credit na Hungria, AKB Bank na Alemanha, Elcon e Bankia Bank na Noruega, Polskie Towarzystowo Finansowe na Polônia, Abfin na Holanda, Interbanco em Portugal e, mais recentemente, Unifin na Itália e Drive Financial nos Estados Unidos. Todas elas, mais o Santander Consumer U.K., operam sob a marca única Santander Consumer Finance.

Nova sede do Santander Consumer Finance em Mönchengladbach. 1A Inicio BRASILEÑO.qxd 20/8/07 16:55 Página 23

(11)

Com o Abbey, o Grupo conta com uma sólida presença em um dos maiores e mais atraentes mercados da Europa e diversificou notavelmente seus riscos e suas receitas por áreas geográficas.

O processo de transformação do Abbey de um banco eminentemente hipotecário para um banco comercial universal é uma das principais apostas de crescimento orgânico do Grupo. O Abbey deseja proporcionar o melhor e mais eficiente serviço aos seus clientes e oferecer uma gama completa de produtos de alta qualidade.

F

ORTE CRESCIMENTO

No exercício de 2006, a atividade comercial do Abbey experimentou forte crescimento. A produção líquida, que é o negócio tradicional do banco, multiplicou-se por 2,6 vezes. Foram obtidos importantes avanços em aberturas de contas e vendas de novos produtos, como a hipoteca flexível, que obteve grande aceitação. Os empréstimos pessoais sem garantia também obtiveram importante crescimento entre os clientes já existentes, e conheceram melhorias nos serviços de banco pessoal e de produtos de banco de empresas.

Todas as agências do banco foram adaptadas à imagem de marca do Grupo, com a incorporação da cor vermelha da marca, bem como de sua chama.

A implantação da plataforma tecnológica Partenón continua progredindo e terminará em 2007. Já foi completada a base de dados única, a plataforma de vendas e o portal de clientes. A Partenón permitirá aumentar a produtividade dos assessores bancários e hipotecários ao melhorar a informação sobre o cliente, e facilitará a venda cruzada de produtos.

A taxa de eficiência do Abbey melhorou, passando de 62,2% em 2005, para 55,1%, em 2006. Essa melhoria foi conseguida graças ao controle estrito de custos, à racionalização das áreas de apoio e ao aproveitamento das sinergias que oferece a pertinência a um banco global em termos de capacidade de inovação, lançamento de novos produtos e exploração de novas oportunidades de negócio.

A valorização do Abbey beneficiou os quase 1,4 milhões de antigos acionistas do banco britânico que trocaram suas ações por ações do Santander.

Desde novembro de 2004, quando se efetivou a compra do Abbey mediante a troca de ações, até o encerramento de 2006, a ação Santander se valorizou em 60%, acima da valorização de nossos concorrentes no Reino Unido e do Eurostoxx bancário.

O

ABBEY OBTÉM

1

MILHÃO DE

EUROS DE LUCRO

,

E COM ISSO

ACERTA O PASSO COM OS

OBJETIVOS DO PLANO PARA

TRÊS ANOS

Dois anos depois da sua incorporação ao Grupo, o Abbey cumpriu

com seus objetivos de eficiência e rentabilidade e obteve um lucro de

684 milhões de libras (1.003 milhões de euros).

R

EINO

U

NIDO

Z

ONA LIBRA ESTERLINA

24

Clientes (milhões) 16,9

Agências (número) 712

Créditos a clientes em balanço 190.512 Recursos de clientes atendidos 205.860

Margem de exploração 1.620

Lucro atribuído 1.003

Eficiência 55,10%

REINO

UNIDO

- ABBEY

Milhões de euros

(12)

150

ANOSdeHISTORIA1857-2007

A

PRIMEIRA AGÊNCIA NA

E

UROPA

A presença do Santander no Reino Unido tem sido contínua já há mais de 50 anos. O Banco abriu sua primeira agência em Londres em 1954, no número 38 da Lombard Street, no coração financeiro da City. Mais tarde mudou sua sede para o número 100 da Ludgate Hill. A aliança com o Royal Bank of Scotland Em 3 de outubro de 1988, o Banco Santander e o Royal Bank of Scotland estabeleceram uma duradoura e modelar aliança financeira que durou 16 anos e incluiu um intercâmbio acio-nário e diversos acordos de colaboração e inves-timentos conjuntos.

A aliança rendeu a compra do Abbey em 2004.

Em junho de 2006 acordou-se a venda do negócio de seguros de vida do Abbey à Resolution plc, uma das principais companhias de seguros de vida do Reino Unido, para uma importação de 3,6 milhões de libras. O acordo com a Resolution permite liberar capital, que poderá ser reinvestido em outros negócios estratégicos para o Banco.

D

ESAFIOS PARA

2007

Em 2007 o Abbey dará mais um passo em sua tarefa de se transformar em um banco comercial universal, impulsionando negócios nos quais, todavia, tem uma pequena quota de mercado, como fundos de investimento e poupança a longo prazo ou banco atacadista. Também se manterá o foco em melhorar a sua rentabilidade e eficiência.

Está previsto para 2007 o relançamento do negócio próprio de cartões de crédito, que nos últimos anos vinha sendo administrado pela entidade americana MBNA.

OBJETIVOS DO PLANO PARA TRÊS ANOS

(2006 - 2008)

EM

2006 CONSEGUIMOS:

E

FICIÊNCIA

2005 2006

62,2%

55,1%

Aumentar as receitas entre 5% e um acumulativo

de 10% em três anos.

Reduzir custos em 300 milhões de libras.

Melhorar a taxa de eficiência até estabilizá-la em

45%.

Cobrir custo de capital.

Santander House no número 100 da Ludgate Hill, em Londres.

-7,1 p.p.

Incrementar as receitas recorrentes em 5%.

Reduzir os custos em 290 milhões de libras a

partir de fins de 2004.

Cravar a taxa de eficiência em 55%.

Aumentar o lucro até 1.003 milhões

de euros.

(13)

O Santander é a maior entidade financeira da América Latina por lucros. Os excelentes resultados obtidos no exercício confirmam o acerto de seu modelo de negócio em um mercado com 450 milhões de habitantes e com elevado potencial de

desenvolvimento.

A América Latina representa 34% do lucro atribuído do Grupo e um dos pilares principais em que se assenta a sua fortaleza e sua capacidade de crescimento. O Santander conta, na região, com 23,2 milhões de clientes, 4.368 agências e 66.889 funcionários.

Com o Plano América 2006, o Santander duplicou em três anos os níveis de poupança bancária, investimento creditício e receitas por cliente na região, alcançando em 2006 um lucro atribuído de 2.866 milhões de dólares (cerca de 2.287 milhões de euros).

A América Latina se posiciona ante o ano de 2007 com otimismo. Estima-se que o crescimento do PIB na região ficará novamente em torno de 4%, que a inflação se manterá controlada e os países, continuarão a apresentar contas públicas e externas saneadas. O processo de bancarização da região já não pode ser estancado e ela conta com um sistema financeiro mais sólido que o de outras áreas emergentes, com taxas de morosidades muito inferiores às registradas em inícios da década.

Nesse ambiente, o Santander acionou o seu Projeto “Banco Comercial 20.10”, com o objetivo de ser o melhor banco de particulares e Micro e Pequenas Empresas da região. Esse plano de ação se assenta em quatro pilares:

- crescimento orgânico intensivo dos canais de distribuição; - o aproveitamento da marca Santander como fator distintivo

diante da concorrência;

- investimento em tecnologia e sistemas de operação direcionados a melhorar o serviço aos clientes particulares e Micro e Pequenas Empresas;

- aposta contínua na formação de administradores comerciais.

O objetivo desse Plano é voltar a dobrar as receitas dos clientes no próximo triênio.

BRASIL

O Santander Banespa é o 4º banco privado do Brasil. Tem 2.026 agências, mais de 7 milhões de clientes e 7.440 caixas automáticos. É o banco líder no estado de São Paulo, que concentra 35% do PIB do país e está ampliando suas atividades para outros estados. No Rio de Janeiro o Banco está ampliando sua rede de distribuição com o intuito de ganhar a concorrência para administrar os salários dos funcionários públicos da cidade.

A capacidade de inovação do Santander Banespa se refletiu no lançamento de novos produtos de crédito (SuperCasa), de poupança (Multi Poupança) e cartões de crédito (Cartão Light). Tudo isso permitiu aumentar o lucro atribuído em 28,2%, em até 941 milhões de dólares (751 milhões de euros).

Ao longo do exercício, o Santander Banespa deu passos importantes nos processos de unificação de marca e concluiu a integração tecnológica na plataforma Altair, o que alça o Banco a uma posição incomparável no que diz respeito ao aproveitamento do crescimento do Brasil, uma das economias com maior potencial econômico do mundo.

MÉXICO

O Santander é a terceira entidade financeira do México. Tem 1.039 agências, 3.430 caixas automáticos, 8,1 milhões de clientes bancários e 3 milhões de participantes em planos de pensões.

A estratégia do Santander em 2006 centrou-se na ampliação e vinculação de sua base de clientes, no crescimento rentável dos negócios e no desenvolvimento de diferentes canais de

distribuição como ferramenta crucial para continuar crescendo em um mercado cada vez mais competitivo.

O

DINAMISMO DA ATIVIDADE COM

CLIENTES IMPULSIONA O LUCRO EM ATÉ

2.287

MILHÕES DE EUROS

, 28,5%

A

MAIS DO QUE NO ANO PASSADO

O Santander está contribuindo para a bancarização da América

Latina com um intenso aumento da atividade comercial. Tudo isso

em um ambiente macroeconômico favorável, com taxas de

crescimento do PIB superiores a 4% e sólidos fundamentos.

A

MÉRICA

L

ATINA

Z

ONA

D

ÓLAR

*

(14)

A domiciliação de salários e o cartão de crédito foram os produtos-estrela que impulsionaram o incremento do número de clientes. A carteira de fundos de investimento cresceu 40% até alcançar 11 milhões de dólares, apoiada em uma oferta completa de fundos especializados comercializados por meio da rede de agências.

CHILE

O Santander é o primeiro grupo financeiro do Chile por quota de mercado e por lucros e a entidade comercial bancária mais sólida e diversificada do país. Tem 397 agências, 1.588 caixas automáticos, 2,4 milhões de clientes bancários e 700 mil participantes nos planos de pensões. Em 2006 a atividade de banco comercial do Santander no Chile conheceu intenso crescimento. Os cartões de crédito, o crédito hipotecário e os fundos garantidos foram os produtos mais destacados do exercício.

OUTROS PAÍSES

Nos demais países em que se encontra estabelecido, o Santander também registrou elevados níveis de crescimento e rentabilidade.

- Na Argentina, destaca-se o incremento do negócio de particulares, o que evidencia um elevado crescimento das receitas e dos lucros.

- Em Porto Rico, em um ambiente econômico adverso, foram conseguidos incrementos notáveis da atividade. A aquisição dos ativos do Island Finance afiança a posição do Santander no mercado de empréstimos para o consumo.

- Na Venezuela, o Santander centrou seus esforços em potencializar a rentabilidade do negócio e incrementar as receitas recorrentes, impulsionando o crescimento do crédito e dos serviços.

- Na Colômbia, o Banco orientou com êxito a sua atividade para o desenvolvimento e para o crescimento dos negócios, em especial nos segmentos varejistas.

Brasil México Chile Argentina Venezuela Porto Rico Colômbia

Clientes (milhões)* 7,5 8,1 2,4 1,9 2,6 0,3 0,3

Agências (número) 2.026 1.039 397 361 282 140 88

Créditos a clientes em balanço 13.990 15.647 15.107 2.360 2.856 5.172 1.338

Recursos de clientes atendidos 35.610 37.465 27.246 8.599 7.841 10.429 2.906

Margem de exploração 1.727 1.097 805 248 241 104 25 Lucro atribuído 751 528 489 148 146 26 24 Eficiência (%) 46,42 44,45 41,54 50,62 43,21 68,07 75,35

1947

Uma agência

1970

16 agências

2006

4.368 agências

1980

95 agências

1990

180 agências

1960

7 agências

150

ANOSdeHISTORIA1857-2007

E

VOLUÇÃO HISTÓRICA DO NÚMERO DE AGÊNCIAS NA AMÉRICA

A expansão americana do Santander começou com a inauguração uma agência de representação em La Habana em 1947. Na década de 50 o banco se estabeleceu no México, São Paulo, Caracas, Porto Rico, Montevidéu e Buenos Aires.

A primeira filial do banco na América

Em 1963 deu-se a compra do Banco del Hogar Argentino, que desde então passou a chamar-se Banco Santander Rio Argentina. Tratou-se também da primeira instituição financeira espanhola no subcontinente, ocupando um emblemático edifício na Bartolomé Mitre, em Buenos Aires.

Primeira sede do Banco Santander Rio Argentina em Buenos Aires.

Milhões de euros

* Não inclui participantes em planos de pensões.

(15)

28

Clientes (número) 10.952

Créditos a clientes em balanço 44.809

Depósitos de clientes 34.653

Margem de exploração 1.700

Resultado antes de impostos 1.353

Eficiência (%) 29,91

Em 2006, o Santander dirigiu e

estruturou importantes operações de

financiamento especializado, tanto na

Europa como na América Latina

BANCO ATACADISTA GLOBAL

Milhões de euros

(16)

O S

ANTANDER

G

LOBAL

B

ANKING

&

M

ARKETS OBTÉM UM RESULTADO DE

1.353

MILHÕES DE EUROS E AVANÇA PARA O

OBJETIVO DE SER O LÍDER ENTRE OS BANCOS

ATACADISTAS NA

E

SPANHA

,

EM

P

ORTUGAL E

NA

A

MÉRICA

L

ATINA

O Banco Atacadista Global agrupa os negócios do Banco de

Investimento, Mercados e do Banco Transnacional do Santander. A

divisão obteve um resultado antes de impostos de 1.353 milhões de

euros, o que evidencia um crescimento de 17% em relação a 2005.

B

ANCO

A

TACADISTA

G

LOBAL

N

EGÓCIOS

G

LOBAIS

A margem ordinária de banco atacadista se duplicou em três anos, chegando a 2.470 milhões de euros. O êxito reside em aproveitar o conhecimento que temos dos clientes nos mercados locais, oferecendo-lhes um serviço de banco global. A aspiração do Santander é a de ser líder entre os bancos atacadistas nos

mercados onde ele faz as vezes de banco comercial: Espanha, Portugal e América Latina. O modelo de negócio do Santander Global Banking & Markets se estrutura sobre três eixos:

• Clientes: grandes empresas e instituições que operam dentro do Modelo de Relação Global, que permite coordenar em uma só equipe gerenciadora todas as relações do Banco com a empresa.

• Produtos: Serviços Transacionais Globais, Banco de Investimento e Mercados. Os principais crescimentos de receitas foram experimentados em 2006 nos produtos da tesouraria de clientes e financiamentos estruturados. • Áreas geográficas: com presença na Espanha e Portugal,

Reino Unido e América Latina, especialmente Brasil, México e Chile. Em 2006, todas as áreas registraram um forte

crescimento.

No ano passado tiveram início as atividades de mercados do Abbey. O objetivo é, em Londres, construir uma plataforma sobre a qual progressivamente potencializar o negócio com clientes na Europa, aproveitando as vantagens de estar presente na principal praça financeira do mundo em banco de investimentos.

O modelo de negócio do Banco Atacadista Global permite oferecer aos nossos clientes um amplo leque de produtos em todos os mercados em que estamos presentes e com um serviço totalmente integrado e personalizado. Atuamos com visão global, fazemos um grande esforço de inovação e mantemos uma alta qualidade de serviço.

O Santander conta com produtos e serviços bastante

inovadores em se tratando de banco atacadista. Os exemplos que se destacam são o Santander Global Connect, centrado na distribuição de produtos de gestão de riscos por meio de nossas redes comerciais e o Santander Global Markets, que desenvolve produtos específicos para clientes corporativos e institucionais.

O Plano para três anos do Santander Global Banking & Markets (I-09) contempla medidas específicas para incrementar em grande medida o volume de negócios no período 2006-2009.

O

PERAÇÕES DE GRANDE PORTE

Em 2006, o Santander dirigiu, estruturou e assessorou importantes operações, tanto na Europa como na América Latina. Entre essas operações se destacam a aquisição do BAA pelo Ferrovial, a assessoria à Sonae em sua OPA sobre a Portugal Telecom; a aquisição do Inco pela brasileira CVRD e a assessoria à Arcelor na OPA de Mittal.

Em origem de renda variável, o Santander também participou de importantes operações, como a entrada nas Bolsas y Mercados Espanholes e a ampliação de capital da La Seda de Barcelona.

O balanço do Santander, assim como sua notável capacidade de distribuição, têm sido decisivos na hora de poder dirigir e participar das operações de financiamento especializado. São operações demarcadas dentro dos padrões de risco creditício habituais, que são muito rigorosos, e partem da gestão de ativos de nossa carteira de crédito. O Santander assegura e distribui a maior parte do risco dessas operações mediante processos de sindicância.

(17)

O Santander Private Banking é a Divisão do Grupo

especializada na assessoria financeira de particulares e de grupos familiares de elevado patrimônio. Tem em vista breves

inaugurações no Texas e na Califórnia, conta com agências em Genebra, Londres, Miami, Nova York, Houstou, Los Angeles, San Diego e Nassau.

Os negócios do banco privado no mundo apresentam um importante potencial de crescimento impulsionado pela globalização, pela forte geração de riqueza e pela maior

sofisticação dos clientes em mercados emergentes. Esse potencial é especialmente relevante na América Latina.

Durante o ano de 2006, foram desenvolvidos planos e projetos específicos centrados no crescimento do volume de negócio e produziu-se um aumento sem precedentes da força comercial, mediante a incorporação de novos profissionais e a aquisição de uma completa carteira de clientes de banco privado do Bank of America.

No total, 71 pessoas passaram a fazer parte desta Divisão em 2006, muitas delas gerentes de bancos privados de ampla experiência internacional, desempenhando papel fundamental na estratégia de crescimento que o Santander Private Banking está desenvolvendo.

I

NCREMENTOS NOTÁVEIS

Aumentam significativamente os ativos sob gestão que, ao encerrar-se 2006, alcançarão os 30.000 milhões de dólares, com um incremento de 22% com relação ao exercício anterior.

Esse aumento foi acompanhado de importantes crescimentos de margem ordinária (22,8%), lucro atribuído (21,5%), ambos em dólares, e melhoria da taxa de eficiência que está cravada em 41,06%.

A carteira de créditos também experimentou um crescimento notável, com o desenvolvimento de soluções financeiras

inovadoras na medida para cada cliente.

D

ESAFIOS

2007

O principal objetivo para 2007 é o aumento de volumes de negócio mediante o crescimento orgânico, a consolidação das aquisições efetuadas e o aproveitamento das oportunidades de mercado que se possam apresentar.

O S

ANTANDER

P

RIVATE

B

ANKING

CHEGOU AOS

139

MILHÕES DE EUROS

DE LUCRO ATRIBUÍDO E ASPIRA

CONVERTER

-

SE NO BANCO PRIVADO

DE REFERÊNCIA DO MUNDO LATINO

O Santander Private Banking manteve fortes crescimentos de

atividade em 2006. Somou-se a isso a aquisição da carteira de

clientes do Bank of America.

B

ANCO

P

RIVADO

N

EGÓCIOS

G

LOBAIS

30

PRINCIPAIS MAGNITUDES DE

2006

Ativos sob gestão: 30.000 milhões de dólares

com um incremento de 22%

Margem ordinária: +22,8%

Resultado antes de impostos: +23,9%

(18)

O Santander Asset Management, que em 2006 completou a unificação de suas gerenciadoras sob uma mesma marca, consolidou sua posição de liderança. Na gestão de fundos de investimento no mercado espanhol e melhorou sua quota de mercado em Portugal e na América Latina.

A execução desses resultados se apóia no lançamento de produtos inovadores, no desenvolvimento da gestão alternativa e na incorporação de novos clientes.

Produtos inovadores. O Santander Asset Management tem lançado produtos inovadores em todos os mercados em que está presente. No mercado espanhol, destacam-se produtos como os fundos de gestão livre (hedge fund) Kaizen y Amadeus e o fundo de fundos hedge Santander Dinâmico Alternativo. Do mesmo modo, transladou-se para a América Latina experiências bem-sucedidas em outros mercados, como é o caso dos fundos Multimercado no Brasil, que são produtos hedge de baixo nível de risco, ou o fundo Supergestión no Chile, primeiro fundo garantido de gestão por VaR lançado na região.

Gestão alternativa. A gestão alternativa obteve grande impulso por meio de suas três plataformas:

- A Optimal Investment Services, que com presença em Genebra, Londres, Nova York, Madri e Tóquio desenvolve a gestão do fundo de fundos hedge, com um volume de 5.600 milhões de euros em ativos sob gestão e um crescimento superior a 140% nos últimos três exercícios.

- A Santander Real Estate, que realiza a gestão de fundos imobiliários, mantendo 49% de quota no mercado espanhol e 4.500 milhões de euros de patrimônio administrado. - A Santander Private Equity, que gerencia os fundos de capital

de risco e lançou este ano seu primeiro fundo de fundos de capital de risco para clientes de Banco Privado.

Novos clientes. O processo de modernização dos mercados financeiros latino americanos e a intensa bancarização que se

incorporação de clientes à gestão coletiva. As gerenciadoras da Santander Asset Management, trabalhando de maneira coordenada com as redes locais, desenvolveram produtos que se adaptam às necessidades desses novos clientes, o que permitiu incrementar suas quotas de mercado nos principais países da região.

O Santander Asset Management está realizando a integração das plataformas de investimento das gerenciadoras locais e tem avançado na implantação de uma plataforma operativa e tecnológica comum.

No exercício de 2006, o negócio de gestão de ativos no Reino Unido foi objeto de reforço, com a integração de todas as sociedades gerenciadoras do Abbey na Santander Asset Management UK. Esta nova unidade impulsionará a oferta de produtos no Abbey e servirá de plataforma operativa no mercado britânico.

D

ESAFIOS

2007

Em 2007, se potencializará o uso das Instituições de

Investimento Coletivo aptas para a comercialização em mais de um país, com o objetivo de racionalizar a oferta atual, enriquecer a gama de produtos à disposição das redes e atingir novos mercados.

O S

ANTANDER ASSET MANAGEMENT OBTÉM

UM RESULTADO DE

410

MILHÕES DE EUROS

E É UMA DAS MAIORES GERENCIADORAS

INTERNACIONAIS COM ORIENTAÇÃO DE

BANCO COMERCIAL

Os ativos administrados superam os 149 milhões de euros e

crescem 8,1% em relação ao ano anterior. O resultado antes de

impostos cresce 9,0%, chegando aos 410 milhões de euros.

G

ESTÃO DE

A

TIVOS

N

EGÓCIOS

G

LOBAIS

PRINCIPAIS MAGNITUDES

2006

Ativos sob gestão: 149.000 milhões de euros

Margem ordinária: +9,8%

Resultado antes dos impostos: +9,0%

1A Inicio BRASILEÑO.qxd 22/8/07 17:01 Página 31

(19)

O Santander Cards aglutina todos os negócios relacionados aos meios de pagamento dos bancos comerciais do Grupo em âmbito global: emissão de cartões de crédito e débito, gestão dos Terminais de Pontos de Venda em comércios e gestão dos caixas automáticos.

A Divisão aproveita as oportunidades estratégicas de negócios com visão global, assim como as economias de escala da atividade do Banco em âmbito internacional e o intercâmbio de melhores práticas.

Na Europa, o Santander Cards continuou avançando na implantação de um modelo de gestão especializado, com uma metodologia comercial, de riscos e de marketing específica para esse negócio, bem como uma plataforma tecnológica integrada.

Na Espanha e em Portugal se chegou a crescimentos

significativos do investimento de crédito (+32%). No Reino Unido completaram-se a estrutura e a plataforma operacional e comercial para reintegrar e relançar o negócio de cartões de crédito, que até o momento vinha sendo gerenciado pela entidade americana MBNA.

Na América Latina, o negócio de cartões de crédito manteve forte crescimento (+50% em investimentos e +47% em carteira total), que permitiu ao Santander ganhar quota de mercado (15,2%, +1,6 pontos percentuais de quota de carteira agregada) controlando os níveis de risco.

O México continua sendo a principal locomotiva de

crescimento na região, para o que também contribuem a liderança do Santander no Chile e o êxito comercial dos novos produtos do Santander Banespa no Brasil (com destaque para o cartão de crédito Light, já muito bem-sucedido no México).

D

ESAFIOS

2007

Os objetivos da Santander Cards para 2007 são manter a liderança e o crescimento nos principais países e ali conquistar quota de mercado, particularmente no Brasil e no Reino Unido.

Os principais fatores que tornarão possíveis esses objetivos são a inovação em produtos, a extensão do negócio a distintos perfis de clientes e não-clientes e a valorização da plataforma de negócio e do modelo de gestão especializado em todas as áreas

geográficas.

O S

ANTANDER

C

ARDS OBTÉM

RESULTADOS EXCELENTES

,

COM UM

AUMENTO DE RECEITAS DE

37%

EM

RELAÇÃO A

2005

As receitas por cartões de crédito chegam aos 1.657 milhões de

euros, com um investimento de crédito de 5.900 milhões de euros, em

um segmento de negócio com grande potencial de crescimento.

M

EIOS DE

P

AGAMENTO

N

EGÓCIOS

G

LOBAIS

32

PRINCIPAIS MAGNITUDES

2006

Investimento de crédito: 5.900 milhões de euros (+42,5%)

Receitas: 1.657 milhões de euros (+36,8%)

(20)

Foi criada em 2006 a Divisão global de seguros, Santander Insurance. A gestão integrada dos seguros proporciona ao grupo economias de escala e permite aos países aproveitar as sinergias e as vantagens de uma gestão especializada.

O negócio de seguros bancários do Santander centra-se na cobertura de riscos das pessoas e das famílias, tanto em seguros vinculados a créditos como em venda livre. É o responsável por aproximadamente 7% da margem ordinária do Grupo. Geograficamente, essas receitas dividem-se da seguinte forma: 31% na Espanha e em Portugal, 22% em negócios de Consumo, 21% no Reino Unido e os demais 26% na América.

Na Espanha deu-se a fusão entre a Santander Seguros e a Banesto Seguros. A Empresa resultante da fusão se situa como líder no negócio de seguros de vida no país por prêmios emitidos.

No mercado espanhol destaca-se a comercialização de novos produtos que evidencia alto grau de inovação financeira (produtos vinculados a índices e commodities). Além disso, desenvolveram-se produtos distintos de seguro de vida, que combinam as coberturas de falecimento, invalidez e desemprego.

Em Portugal, a atividade desenvolvida em seguros de poupança foi especialmente destacável, sendo alcançado um volume de prêmios emitidos de 1.327 milhões de euros, com um crescimento de 67% no tocante ao ano de 2005.

No Reino Unido, o ano de 2006 foi um exercício-chave, já que nele se produziu a venda de negócios de seguros de vida do Abbey ao Grupo Resolution, um dos principais gerenciadores de seguros de vida do Reino Unido, por 3.600 milhões de libras. Como parte do acordo, o Abbey distribuirá com a sua marca produtos de seguro de vida e pensões desenvolvidos pela Resolution e poderá

oferecer, com caráter exclusivo, produtos de banco comercial aos 5 milhões de clientes do Resolution.

Na América Latina, o Santander Insurance continuou desenvolvendo produtos de seguro de vida, simples e transparentes, para serem comercializados por meio das redes comerciais de cada um dos países. Destaca-se a criação, no Chile, de uma empresa de seguros gerais que negociará seguros próprios.

D

ESAFIOS

2007

Os principais objetivos do Santander Insurance para 2007 são impulsionar negócios e canais de alto crescimento e elevada rentabilidade, como o canal direto e os seguros de poupança; e aproveitar as oportunidades de mercado oferecidas por países como o Reino Unido ou Brasil.

O S

ANTANDER

I

NSURANCE

,

EM SEU

PRIMEIRO ANO COMO DIVISÃO GLOBAL

,

OBTÉM UM RESULTADO ANTES DE

IMPOSTOS DE

236

MILHÕES DE EUROS

O negócio de seguros atribuiu, entre resultado antes de impostos e

comissões, 1.420 milhões de euros, 29,8% a mais do que no exercício

passado. A Santander Insurance pretende situar-se no top 5 dos

negócios globais em seguros bancários nos próximos três anos.

S

EGUROS

N

EGÓCIOS

G

LOBAIS

PRINCIPAIS MAGNITUDES DE

2006

Atribuição ao Grupo: 1.420 milhões de euros

Margem ordinária: +37,5%

Resultado antes de impostos: +38,2%

Taxa de eficiência: 20,13%

1A Inicio BRASILEÑO.qxd 22/8/07 17:01 Página 33

(21)

34

O capital do Banco Santander

Em 21 de março de 1857, 72 eminentes homens de negócio de Montaña subscreveram as 2.500 ações que representavam os 5 milhões de reais de vellón (1.250.000 pesetas) de capital social, convertendo-se assim nos primeiros acionistas do Banco de Santander.

150

ANOSdeHISTORIA 1857-2007

1990

3.056 milhões de euros

1985

1.028 milhões de euros

1995

5.846 milhões de euros

2003

44.775 milhões de euros

2004

57.102 milhões de euros

2005

69.735 milhões de euros

2006

88.436 milhões de euros

1999

41.226 milhões de euros

E

VOLUÇÃO DA CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL Pátio de acesso da sede do Banco

(22)

S

ANTANDER

,

UM INVESTIMENTO DE ALTA

RENTABILIDADE PARA SEUS ACIONISTAS

:

100

EUROS INVESTIDOS EM

1996

CONVERTERAM

-

SE EM

462

EUROS EM

2006

Nos últimos dez anos a ação Santander se valorizou 247%,

com um incremento de dividendos também de 247%.

O valor na Bolsa do Banco ao final de 2006 ascendeu a

88.436 milhões de euros.

A A

ÇÃO

O mercado bursátil manteve uma tendência positiva ao longo do exercício de 2006, a despeito do incremento do preço do petróleo durante os primeiros seis meses, os conflitos no Oriente Médio e a elevação das taxas de juros, tanto na Europa como nos Estados Unidos. Só durante o mês de maio, e diante dos temores inflacionários que poderiam elevar as previsões de incrementos de taxas de juros, os mercados registraram importantes recordes. Apesar disso, a forte queda dos preços do petróleo durante o verão e outros bons dados macroeconômicos levaram os mercados a registrar altas significativas ao final do ano.

Nesse ambiente bursátil, a ação Santander encerrou 2006 com uma quotização de 14,14 euros por título, o que evidencia um aumento de 26,8% em relação ao final de 2005. A valorização do Santander esteve acima da dos principais índices internacionais de referência (Dow Jones, Euro Stoxx e FISE Euro Top 100), que recolhem os valores de maior capitalização e liquidez da Europa e no mesmo patamar da do Ibex-35 da Espanha).

E

VOLUÇÃO DA

A

ÇÃO

SAN

90 95 100 105 110 115 120 125 130

dez-05 jan-06 feb-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov-06 SAN

DJ Stoxx Banks DJ Stoxx 50

dez-06

31-dez-2005 = 100

(23)

O valor na Bolsa do Banco Santander ao final do exercício chegou aos 88,4 milhões de euros, o que faz dele a 12º entidade financeira do mundo e a primeira da zona euro por capitalização bursátil.

R

ENTABILIDADE DA AÇÃO

Se for aprovada a proposta a ser submetida à Junta Geral Ordinária, que, pelo que se prevê, será celebrada no mês de junho, a retribuição direta ao acionista em forma de dividendos com débito no exercício de 2006 subirá para 0,520625 euros por ação, 25% a mais do que no exercício 2005. Os dividendos são

distribuídos em quatro pagamentos trimestrais, os três primeiros já realizados (agosto e novembro de 2006 e fevereiro de 2007) por um custo bruto de 0,199913 euros por título.

A rentabilidade da ação Santander — suposta a reinversão de dividendos e ampliações de capital, em seu caso — é uma das mais elevadas do mercado nos últimos 10 anos. Como se depreende do quadro inferior, 100 euros investidos em 1996 representam 462 euros em 31 de dezembro de 2006, o que evidencia uma

rentabilidade acumulada de 362,2% (anual acumulativa de 16,5% ).

Nosso objetivo a médio prazo é estar entre os primeiros bancos do mundo em crescimento do Lucro por Ação e em rentabilidade total para o acionista.

P

LANOS DE POUPANÇA PARA ACIONISTAS

O Santander esboçou planos de poupança que permitem aos acionistas que seu investimento em ações Santander cresça de forma automática e vantajosa. Exemplos disso são o Plano de Reinvestimento do Dividendo, o Plano Jovem Acionista e a Conta Acionista na Espanha; o Santander Shareholder Account no Reino Unido e a Conta Acionista em Portugal.

B

ASE ACIONÁRIA

A base acionária do Banco esteve, ao final do mês de dezembro, em 2.310.846 acionistas. Um montante de 36,83% está em mãos de acionistas particulares, enquanto o resto é propriedade de investidores institucionais.

A participação do Cahse Nominees Limited, de 9,8%, e do State Street Bank & Trust, de 5,35%, únicas superiores a 5%, o eram por conta de seus clientes, sem que no Banco conste que algum deles tenha individualmente uma participação igual ou superior a 5%.

36

2005 2006 Data de pagamento Variação

Primeiro Dividendo 0,09296 0,106904 1/08/06 15,0%

Segundo Dividendo 0,09296 0,106904 1/11/06 15,0%

Terceiro Dividendo 0,09296 0,106904 1/02/07 15,0%

Quarto Dividendo 0,13762 0,199913 2/05/07 45,3%

Total 0,41650 0,520625 25,0%

PAGAMENTO DE DIVIDENDO POR AÇÃO

5 Anos 10 Anos 15 Anos

Rentabilidade Total para o Acionista 78,1% 362,2% 1.061,4%

Valorização da Ação 50,3% 246,6% 594,8%

Incremento do Dividendo 80,5% 246,5% 341,8%

Fonte: Bloomberg

(24)

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL POR PATAMARES DE AÇÕES

(EM

31 DE DEZEMBRO DE

2006)

Acionistas Ações % Capital Social

1-200 1.495.493 147.367.878 2,36% 201-1.000 553.620 285.621.703 4,57% 1.001-3.000 159.832 272.358.274 4,35% 3.001-30.000 93.641 738.617.771 11,81% 30.001-400.000 7.603 575.736.333 9,20% Mais de 400.000 657 4.234.594.620 67,71% Total 2.310.846 6.254.296.579 100,00%

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL POR TIPO DE ACIONISTA

(EM

31 DE DEZEMBRO DE

2006)

Acionistas Ações %

Conselho 18 298.677.368 4,78

Institucionais 4.211 3.869.399.869 61,86

Varejistas 2.306.617 2.086.219.342 33,36

Total 2.310.846 6.254.296.579 100,00

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO CAPITAL SOCIAL

(EM

31 DE DEZEMBRO DE

2006)

A

MÉRICA

10,05%

E

UROPA

89,56%

D

EMAIS ÁREAS

0,39%

(25)

38

Conselho de Administração do Banco de Santander em 1907. Até 1920 a Presidência do Conselho foi rotatória. O primeiro Presidente permanente foi Emilio Botín López (de pé, no centro).

Sala do Conselho de Administração, no edifício histórico do Paseo de Pereda, em Santander.

150

ANOS deHISTORIA

(26)

O S

ANTANDER SE ENCONTRA NA

VANGUARDA INTERNACIONAL EM

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Ao longo dos últimos anos, o Conselho de Administração soube

adiantar-se aos mercados e à regulação, adotando antecipadamente

medidas de boa Governança Corporativa.

G

OVERNANÇA

C

ORPORATIVA

O Conselho de Administração do Santander é um órgão unitário que conta com uma composição equilibrada entre conselheiros executivos e externos. Seus membros possuem uma participação destacada no capital social do Banco, que, em 26 de março de 2007, data de formulação pelo Conselho das Contas Anuais de 2006, se elevava a 5,08%. Ele é composto por pessoas com critérios independentes, de reconhecido prestígio e sucesso profissional e conta com seis conselheiros que são ou já foram presidentes de bancos nacionais e internacionais.

ANTECIPAÇÃO E ADAPTAÇÃO

O Santander tem um modelo de bom governo próprio, que é o resultado de ter adaptado às suas circunstâncias os mais altos padrões do mercado nesse quesito. O Conselho considera que a auto-regulação é um instrumento idôneo em Governança Corporativa e construiu durante anos esse modelo sobre a base de dois pilares fundamentais: a igualdade plena de direitos dos acionistas e a máxima transparência.

Em ambos, o Santander desempenhou um papel pioneiro não só na Espanha, mas também internacionalmente, desenvolvendo iniciativas que o puseram na vanguarda em matéria de bom governo. Uma das primeiras foi a constituição da Comissão de Auditoria e Cumprimento em 1986, com o nome de Comitê de Auditoria, que desde então experimentou notável evolução em seus atos e em seu funcionamento.

Nos últimos anos, o Banco eliminou todas as medidas

estatutárias de blindagem, publicou um detalhe individualizado da retribuição dos conselheiros, eliminou as restrições para auxiliar a Junta, tornando efetivo o princípio de “uma ação, um voto, um dividendo”, e possibilitou a assistência remota e o voto a distância nas Juntas Gerais, assim como a delegação para um não-acionista e a votação separada de assuntos, publicando as propostas de acordos por ocasião do anúncio da convocatória da Junta.

Grande parte das recomendações contidas no Relatório do Grupo Especial de Trabalho sobre Bom Governo das Sociedades Cotizadas na Espanha (o “Código Unificado de Bom Governo”), publicado em maio de 2006, faz parte já há tempos de nossos procedimentos e práticas habituais de Governança Corporativa.

No tocante às demais recomendações, algumas das quais inovadoras, o Conselho tomou medidas para realizar as

adaptações consideradas oportunas, incluindo a explicitação das que já se vinham seguindo na prática. Valendo-se do Relatório Anual de Governança Corporativa correspondente ao exercício de 2006 se tomará como referência o Código Unificado, com o intuito de explicar o grau de continuidade de suas recomendações.

Entre as tais adaptações de nosso regime interno, o Conselho considerou conveniente propor à Junta a reforma dos Estatutos Sociais e do Regulamento da Junta Geral, assim como aprovar a modificação do Regulamento do Conselho de Administração, para abordar, entre outros, aspectos como a atribuição de competência da Junta com relação a determinadas operações de especial relevância, a aprovação pelo Conselho de um Relatório sobre política de retribuições, a formulação, pela Comissão de Auditoria e Compliance, de um Relatório com caráter prévio à adoção pelo Conselho de decisões em relação a determinadas operações e à limitação do número de conselhos de que podem fazer parte os Conselheiros do Banco.

Por outro lado, o Santander se adaptou com grande rapidez às exigências da lei Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos e da FSA no Reino Unido.

(27)

40

2002

Pela primeira vez se publica um detalhe individualizado

da retribuição dos Conselheiros, incluídos os

executivos, por todos os conceitos.

Aprovado o Regulamento do Conselho de

Administração.

2003

São suprimidas totalmente as chamadas medidas de

blindagem dos Estados sociais.

Aprovado o regulamento da Junta.

Publicado pela primeira vez o Relatório da Comissão de

Auditoria e Cumprimento, criado em 1986.

O Presidente da Comissão de Auditoria e

Cumprimento intervém pela primeira vez na Junta

Geral ordinária.

O Santander obtém um rating de 8 sobre 10 em

Governança Corporativa da entidade independente

Deminor.

C

RONOLOGIA

DE MEDIDAS DE

B

OM

G

OVERNO

Conselho Administrativo do

Banco Santander em 2006.

Da esquerda para a direita, senta-dos: Rodrigo Echenique Gordillo, Ana Patricia Botín-Sanz de Sautuola y O´Shea, Alfredo Sáenz Abad, Emilio Botín-Sanz de Sautuola y García de los Rios, Matías Rodriguez Inciarte, Luis Ángel Rojo Duque, Antonio Escámez Torres.

De pé: Ignacio Benjumea Cabeza de Vaca (Secretário Geral e do Conselho), Antoine Bernheim, Luis Rodriguez Durón, Lord Burns (Terence), Guillermo de la Dehesa Romero, Manuel Soto Serrano, Fernando de Asúa Álvarez, Antonio Basagoiti García-Tuñon, Abel Matutes Juan, Francisco Luzón López, Luis Alberto Salazar-Simpson Bos, Javier Botín-Sanz de Sautuola y O´Shea.

(28)

2004

Suprimido o número mínimo de ações (100) exigido

para assistir à Junta.

No Relatório da Comissão de Nomeações e

Retribuições, publicado pela primeira vez em relação

ao dito exercício, inclui-se um resumo dos termos e

condições dos contratos existentes com os

Conselheiros executivos.

2005

Acionado um programa avançado de formação de

Conselheiros, celebrando-se 11 sessões durantes os

meses de maio a dezembro.

Formaliza-se um processo de auto-avaliação do

Conselho contando com assessoria externa e o

Relatório Anual abrange as medidas concretas

derivadas desse processo.

A partir da Junta geral ordinária submete-se ao voto

separado dos acionistas cada proposta de nomeação,

reeleição e ratificação de Conselheiros nomeados por

cooptação.

A página do Grupo na internet publica os perfis

profissionais dos candidatos propostos para a sua

nomeação ou reeleição.

Possibilita-se assistir-se à Junta Geral a distância e o

exercício pelos acionistas de seus direitos por meios

virtuais (Internet).

2006

O processo de auto-avaliação conta pela primeira vez

com uma seção especial para a avaliação individual do

Presidente, do Conselheiro Delegado e dos demais

Conselheiros.

A Junta Geral ordinária aprova a possibilidade de

delegar o voto nas Juntas para um não-acionista.

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