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Superiormente, foi ordenado que a questão suscitada fosse também apreciada pelo Conselho Técnico. É o que passaremos a fazer.

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Pº C.C. 91/2009 SJC-CT.

Questão: É possível a implementação de um balcão Casa Pronta numa conservatória exclusivamente de registo civil?

Esta questão foi suscitada pelo Helpdesk Casa Pronta, concretamente a propósito da legalidade da implementação de um balcão único Casa Pronta na Conservatória do Registo Civil de (…).

A mesma questão foi objecto de aprofundada informação dos Serviços Jurídicos deste Instituto, na qual se concluiu que «(…) afigura-se-nos, salvo melhor opinião, que assegurados que estejam as necessárias condições logísticas e técnicas ou informáticas, por um lado; e, por outro lado, exista despacho habilitante do presidente do IRN, I.P., para a prática de actos de registo predial, nos termos do art. 6º-A, nº 3, do Decreto-Lei nº 519-F2/79, é legal a implementação de um balcão Casa Pronta em conservatória do registo civil».

Dá-se aqui por integralmente reproduzida a fundamentação alinhada na douta Informação.

Superiormente, foi ordenado que a questão suscitada fosse também apreciada pelo Conselho Técnico.

É o que passaremos a fazer.

1- O D.L. nº 263-A/2007, de 23 de Julho, criou o procedimento especial de aquisição, oneração e registo de imóveis, designado por Casa Pronta.

Este procedimento especial de transmissão, oneração e registo de imóveis tem dois objectivos principais: a eliminação de formalidades dispensáveis nos processos de transmissão e oneração de imóveis e a possibilidade de realizar todas as operações e actos necessários num único balcão, perante um único atendimento (cfr. preâmbulo do citado Decreto-Lei nº 263-A/2007).

Neste procedimento especial eliminou-se a própria forma do negócio jurídico anteriormente exigível (cfr. art. 8º, nº 3), permitindo-se a «elaboração dos documentos que titulam os negócios jurídicos, de acordo com o modelo previamente escolhido pelos interessados, seguido da leitura e explicação do respectivo conteúdo» e a «recolha das assinaturas nos documentos que titulam os negócios jurídicos» [cfr. art. 8º, nº 1, b) e e)].

No que toca ao âmbito (objecto) «imediato» (negócios jurídicos a que se aplica), o Casa Pronta prevê no art. 2º, nº 1, alíneas a), b), c) e d) diversos negócios jurídicos típicos, mas logo na última alínea (e)) nos diz que se aplica a «outros negócios jurídicos, a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça».

Ao abrigo desta al. e) do nº 1 do art. 2º do D.L. nº 263-A/2007, a Portaria nº 1126/2009, de 1 de Outubro, veio estender a possibilidade de utilização do procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de prédios em atendimento presencial único ao negócio jurídico de dação em pagamento.

No que tange ao âmbito (objecto) «mediato» (lastro fundiário a que se aplica), o regime do Casa Pronta dizia-nos (na versão inicial do nº 2 do art. 2º) que não era aplicável à aquisição e oneração de prédio misto, de prédio urbano formado, no próprio acto, a partir de outros, por fraccionamento ou emparcelamento, e de prédio descrito em várias conservatórias.

Porém, na redacção introduzida pelo D.L. nº 122/2009, de 21 de Maio, ficou a constar que o Casa Pronta se aplica a prédios urbanos e é, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça, ainda aplicável a prédios mistos, a prédios rústicos e a prédios urbanos formados, no próprio acto, a partir de outros, por fraccionamento ou emparcelamento. E a já citada Portaria nº 1126/2009 veio aplicar o Casa Pronta a todas estas hipóteses.

A competência para o procedimento designado por Casa Pronta está regulada no art. 4º do citado D.L. nº 263-A/2007.

(2)

Na redacção inicial, o procedimento era da competência do serviço de registo predial

da área da situação do prédio 1, mas por portaria do membro do Governo responsável pela

área da Justiça a competência territorial podia ser atribuída a outros serviços de registo. Na redacção do citado art. 4º introduzida pelo citado D.L. nº 122/2009 (cfr. art.

10º)2, o procedimento «cabe aos serviços com competência para a prática de actos de

registo predial, independentemente da área da situação do prédio» (nº 1), sendo tal competência «aplicável à transmissão, oneração e registo de prédios com agendamento da data de realização do negócio jurídico» (nº 2).

2- A questão que está colocada é a de saber se uma conservatória “exclusivamente de registo civil” tem competência para o procedimento designado por Casa Pronta.

Responderemos à questão se dissermos quem, na nossa opinião, tem competência para tal procedimento.

– - De acordo com o art. 4º, nº 1, do citado D.L. nº 263-A/2007, na redacção inicial, e com o art. 15º da citada Portaria nº 794-B/2007, afigura-se-nos líquido que, em princípio, o procedimento era da competência do serviço de registo predial da área da situação do prédio.

Aquela norma estabelecia a competência em razão da matéria e a competência em razão do território, dela decorrendo que o procedimento corria perante o serviço de registo predial da área da situação do prédio. Portanto, perante a conservatória do registo predial competente para acolher e publicitar a situação jurídica do prédio 3.

Porém, de acordo com o nº 2 do mesmo art. 4º, a “competência territorial” podia ser atribuída a “outros serviços de registo” por portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça. Se bem interpretamos, esta norma mantinha o segmento da regra de competência territorial que exigia que o procedimento corresse na área, melhor dizendo, em serviço da área da situação do prédio, mas permitia que por portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça fosse determinado que o procedimento corresse em outro serviço de registo que não o serviço de registo predial 4. Portanto, era mais exactamente a

1- Competência “efectiva” que dependia, porém, no âmbito de um “período experimental”

consagrado no art. 26º, ou do art. 15º, nº 1, da Portaria nº 794-B/2007, de 23 de Julho, ou de despacho do presidente do IRN, I.P., proferido ao abrigo do nº 3 do citado art. 15º.

2 - O art. 26º do D.L. nº 263-A/2007 também foi alterado. O nº 1 foi revogado (cfr. art. 17º,

nº 4, do D.L. nº 122/2009), atendendo a que o “período experimental” havia terminado em 31.12.2007 (cfr. art. 15º, nº 2, da Portaria nº 794-B/2007). O nº 2 veio dizer-nos que «a disponibilização dos procedimentos previstos no presente decreto-lei nos serviços com competência para a prática de actos de registo predial depende de despacho do presidente do IRN, I.P.». O nº 3 veio consagrar a possibilidade de o procedimento ser realizado junto de entidades públicas ou privadas, nos termos estabelecidos por protocolo entre o IRN, I.P. e as referidas entidades (o nº 2 do art. 25º do D.L. nº 263-A/2007 já admitia a possibilidade do funcionamento de postos de atendimento junto dessas entidades). O nº 3 passou para nº 4.

3- De acordo com o art. 8º do D.L. nº 129/2007, de 27 de Abril, que criou o Instituto dos

Registos e do Notariado, I.P., este está estruturado em serviços centrais e serviços de registo, regulados em diploma próprio (ainda não publicado). Os serviços de registo compreendem serviços desconcentrados do IRN, I.P., e serviços centrais de registo. Dentre os serviços desconcentrados do IRN, I.P., figuram as conservatórias do registo predial. A disciplina orgânica dos serviços dos registos e do notariado ainda consta do D.L. nº 519-F2/79, de 29 de Dezembro, à qual foram entretanto introduzidas várias alterações, a última das quais introduzida pelo D.L. nº 116/2008, de 4 de Julho – que aditou o art. 6º-A, a que adiante voltaremos –, regulamentada pelo D.R. nº 55/80, de 8 de Outubro, também com várias alterações introduzidas, sendo a última pelo citado D.L. nº 116/2008.

Em face do normativo citado, não havia qualquer dificuldade em “localizar” o serviço de

registo predial, ou seja, a conservatória do registo predial competente para o procedimento.

4- Não está em tabela a questão de saber se a atribuição, por portaria, da competência a

“outro serviço de registo” excluía ou impedia a disponibilização do procedimento Casa Pronta por despacho do presidente do IRN, I.P. ao serviço do registo predial da área dasituação do prédio. Mas sempre diremos que não descortinamos obstáculo à existência registo predial, ou seja, a conservatória do registo predial competente para o procedimento.

(3)

competência em razão da matéria que esta norma permitia que fosse atribuída a outro serviço de registo.

Ponto que importa assinalar é que da conjugação dos art.s 4º e 26º, redacção inicial, do D.L. nº 263-A/2007, e do art. 15º da Portaria nº 794-B/2007, resulta evidente, a nosso ver, que o presidente do IRN, I.P. não podia atribuir competência para o procedimento Casa Pronta em qualquer serviço de registo.

2.2. O citado D.L. nº 122/2009, ao alterar o disposto nos art.s 4º e 26º do D.L. nº 263-A/2007, consagrou novas regras de competência para o procedimento designado por Casa Pronta.

A partir de 22 de Maio de 2009 (cfr. art. 19º, nº 1, do D.L. nº 122/2009) 5, o

procedimento Casa Pronta cabe aos serviços com competência para a prática de actos de registo predial, independentemente da área da situação do prédio (cfr. art. 4º, nº 1, do D.L. nº 263-A/2007, na nova redacção), dependendo a disponibilização dos procedimentos nesses serviços de despacho do presidente do IRN, I.P. (cfr. art. 26º, nº 2, do mesmo decreto-lei, nova redacção.

Importa assim, no novo contexto, apurar a noção de «serviços com competência para a prática de actos de registo predial».

Decisivo quanto ao ponto é a norma do art. 6º-A do já citado D.L. nº 519-F2/79, aditada pelo D.L. nº 116/2008 (cfr. art. 18º), que nos diz o seguinte:

«1- Os serviços de registo predial funcionam como repartições autónomas ou em regime de anexação.

2- Os actos de registo predial podem ser efectuados e os respectivos meios de prova obtidos em qualquer serviço de registo predial, independentemente da sua localização geográfica.

3- A competência para a prática dos actos previstos no número anterior pode ser atribuída a qualquer serviço de registos, através de despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado».

Este artigo não visou apenas a eliminação da competência territorial das conservatórias do registo predial (cfr. preâmbulo do D.L. nº 116/2008 e nº 2 desta disposição legal). O seu alcance é bastante mais amplo, porquanto permite que a competência para a prática dos actos de registo predial (e dos respectivos meios de prova) seja atribuída a qualquer serviço de registos através de despacho do presidente do IRN, I.P. (cfr. nº 3 do citado art. 6º-A 6).

4- Não está em tabela a questão de saber se a atribuição, por portaria, da competência a

“outro serviço de registo” excluía ou impedia a disponibilização do procedimento Casa Pronta por despacho do presidente do IRN, I.P. ao serviço do registo predial da área dade dois ou mais serviços de registo [predial e outro(s)] da área da situação do prédio para o procedimento de transmissão, oneração e registo imediato desse prédio, sendo a competência do serviço de registo predial derivada da lei mas “activada” por despacho do presidente do IRN, I.P., e a competência do(s) outro(s) serviço(s) de registo atribuída por portaria do membro do Governo responsável pela área da Justiça.

5Atente-se que a Portaria nº 1534/2008, de 30 de Dezembro, que entrou em vigor em 1 de

Janeiro de 2009, em consonância com a abolição da competência territorial dos serviços de registo predial, veio estabelecer que os serviços de registo que disponibilizem ou venham a disponibilizar o Casa Pronta têm competência independentemente da situação geográfica do imóvel.

A competência em razão da matéria era ainda regulada pelo art. 4º do D.L. nº 263-A/2007.

6- Ao art. 28º da lei orgânica da D.G.R.N. (entretanto revogada pelo citado D.L. nº

129/2007) foi introduzida pelo D.L. nº 76-A/2006, de 29 de Março (cfr. art. 33º), norma (nº 3) precisamente com o mesmo conteúdo.

E o D.L. nº 324/2007, de 28 de Setembro (cfr. art. 5º), deu, no articulado do D.L. nº 519-F2/79, nova redacção aos art.s 7º (sobre conservatórias do registo comercial) e 8º (sobre conservatórias do registo de veículos), onde, para além da eliminação da competência territorial, está também consagrada (cfr. nº 3 do art. 7º e nº 2 do art. 8º) apossibilidade de o presidente do IRN, I.P., por despacho, atribuir competência para a prática dos actos de registo comercial e dos actos relativos a veículos a motor e respectivos reboques (e dos respectivos meios de prova) a qualquer conservatória de registos.

(4)

Em face do normativo citado, afigura-se-nos líquido que o presidente do IRN, I.P. pode, por despacho, atribuir competência para a prática dos actos de registo predial a qualquer serviço de registo 7.

E também se nos afigura incontroverso que, tendo sido atribuída ao abrigo do disposto no nº 3 do art. 6º-A do D.L. nº 519-F2/79 competência para a prática dos actos de registo predial a determinado serviço de registo (não predial, naturalmente), a disponibilização do Casa Pronta nesse serviço de registo depende de (novo) despacho do presidente do IRN, I.P. (cfr. art.s 4º, nº 1, e 26º, nº 2, do D.L. nº 263-A/2007).

2.3. Porém, a hipótese da consulta é a de “implementação” de um balcão Casa Pronta em serviço de registo (não predial) que ainda não tem competência para a prática dos actos de registo predial.

Será possível atribuir competência a serviço de registo (não predial) simplesmente para o procedimento Casa Pronta? Em caso afirmativo, o presidente do IRN, I.P. poderá fazê-lo?

Como vimos anteriormente, o nº 2 do art. 4ºdo D.L. nº 263-A/2007, na redacção inicial, permitia expressamente que, por portaria, fosse atribuída tal competência.

Hoje, reconhecemos, a lei nada dispõe expressamente sobre o ponto. Mas não cremos que seja intenção do legislador excluir tal possibilidade. A questão, a nosso ver, está em saber se o procedimento Casa Pronta tem suficiente autonomia que permita a sua “implementação” em serviço de registo (não predial) enquanto acto de atribuição de competência específica de registo predial. Ou seja, o que importa indagar é se o enunciado do citado nº 3 do art. 6º-A do D.L. nº 263-A/2007 comporta, para além da atribuição de competência genérica (todos os actos de registo predial), a atribuição de competência específica de registo predial a serviço de registo (não predial) dirigida a uma actividade registal autónoma e esgotante 8.

Nesta perspectiva, cremos que a norma que permite o mais permite igualmente o menos. O que importa é que a competência específica de registo predial assim atribuída seja

7

-

Não está em tabela a abordagem do pressuposto procedimental da competência do serviço

de registo impetrado. Mas não resistimos a sobre o tema tecer um breve comentário.

A competência territorial foi eliminada, do que resulta que desapareceu a figura da inexistência jurídica de registo efectuado (depois da LN) por incompetência territorial [cfr. art. 14º, a), do C.R.P.], bem como a recusa do registo com esse fundamento [cfr. art. 69º, nº 1, a), do C.R.P.].

Porém, a “incompetência em razão da matéria” passa a merecer um tratamento mais abrangente no âmbito dos vícios do registo, concretamente da nulidade do registo, porquanto com a LN (cfr. art. 16º, d), do C.R.P., na redacção do D.L. nº 116/2008) é nulo o registo quando tiver sido efectuado por serviço de registo incompetente e não possa ser confirmado nos termos do art. 16º-A do C.R.P.

Além de que o registo indevidamente efectuado que seja nulo por incompetência do serviço de registo que o lavrou e por não poder ser confirmado pode/deve ser cancelado por via intra-sistemática no processo de rectificação previsto e regulado nos art.s 120º e segs. do C.R.P. (cfr. art. 16º-A e 120º, nº 2, do C.R.P.).

Decorre prima facie do exposto que a segurança jurídica não será profundamente afectada (mas a imagem da Justiça sempre será) se o registo for efectuado, mas bem feito, em serviço de registo incompetente.

Cumpre-nos, porém, salientar que em procedimento de Casa Pronta que corra perante serviço de registo incompetente não está apenas em causa a validade da «realização obrigatória, oficiosa e imediata dos registos apresentados» [cfr. art. 8º, nº 1, g), do D.L. nº 263-A/2007] mas também a regularidade da titulação dos negócios jurídicos objecto imediato destes registos [cfr. art. 8º, nº 1, b) e e), e nº 3, do mesmo decreto-lei], pelo que a disponibilização do procedimento Casa Pronta em outro serviço de registo que não seja serviço de registo predial deveria merecer atenção redobrada.

8

-

Cremos decorrer do mais elementar bom senso a impossibilidade de atribuição de

competência a serviço de registo (não predial) para a prática de determinados actos de registo predial, quando estes possam estar por qualquer forma imbricados em outros actos para os quais o serviço de registo com competência assim adquirida já não seja competente. A competência “truncada” deste serviço de registo poderia redundar numa enorme confusão.

(5)

dirigida, como se disse, a uma actividade registal autónoma e esgotante, ou seja, que os actos de registo predial abrangidos pela competência assim atribuída sejam perfeitamente determinados ou determináveis e não pressuponham, demandem ou facultem a feitura de outros actos de registo predial relativamente aos quais esse serviço de registo já não seja competente.

Julgamos ser este precisamente o caso do procedimento Casa Pronta, em que os actos de registo a lavrar pelo serviço de registo com competência específica de registo predial assim atribuída são apenas os que forem integrados no próprio procedimento 9.

2.4. Assente que a mens legis vai no sentido de que em serviço de registo não predial pode ser simplesmente “implementado” um balcão Casa Pronta, julgamos que já não assumirá verdadeira importância a questão de saber qual o conteúdo do despacho do presidente do IRN, I.P. que determine essa “implementação”.

A nosso ver, o despacho tanto poderá atribuir ao serviço de registo competência para realizar os procedimentos previstos no D.L. nº 263-A/2007 como poderá atribuir ao serviço de registo competência para a prática dos actos de registo predial integrados nos

procedimentos previstos no citado D.L. nº 263-A/2007 10. Em ambos os casos, a norma

habilitante para a atribuição da competência é o nº 3 do art. 6º-A do citado D.L. nº 519-F2/79, conjugado com o nº 1 do art. 4º do D.L. nº 263-A/2007.

3- Em face do exposto, e salvo melhor opinião, somos de parecer que será

legalmente 11 possível a simples “implementação” de um balcão Casa Pronta numa

conservatória exclusivamente de registo civil.

Este parecer foi homologado, por despacho, do Exmº Presidente de 1 de Fevereiro de 2010.

9

-

Cremos que é o mesmo pensamento legislativo que está presente no procedimento

denominado Empresa na Hora [cfr. art. 8º, nº 1, g), do D.L. nº 111/2005, de 8 de Julho], nos procedimentos de habilitação de herdeiros, partilha e registos, habilitação de herdeiros com registos e partilha e registos [cfr. art.s 210º-F, nº 1, f), 210º-G, nº 2, e 210º-H, nº 2, do C.R.C.], nos processos de separação de pessoas e bens e de divórcio por mútuo consentimento, e em qualquer processo de divórcio [cfr. art. 272º-B, nº 1, d), do C.R.C.], e ainda nos procedimentos para operações especiais de registo (cfr. art. 26º, nº 1, do D.L. nº 116/2008, e Portaria nº 547/2009, de 25 de Maio).

10- Esse mesmo despacho disponibilizará no serviço de registo com competência assim

atribuída os procedimentos previstos no D.L. nº 263-A/2007 (cfr. art. 26º, nº 2).

11- É sobre a legalidade que nos pronunciamos, e não também sobre a oportunidade e

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