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Estrutura de Mistério. Criado por:

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Academic year: 2021

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MODELO DE UMA

ESTRUTURA DE MISTÉRIO

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Esta estrutura foi criada, para utilização na montagem de sua história de mistério.

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1- Situação inicial

Aqui você descreve a identidade dos personagens, aonde se desenrola a história, a ambientação, o período histórico, enfim, todos os itens necessários para descrever uma situação de ponto de partida.

Para aproveitar melhor este primeiro momento, crie situações de envolvimento entre os suspeitos com a possível vítima, isso cria uma forma de manter os personagens ativos na história e apresentar mais suspense ao leitor, deixando-o pensar desde o início quem é quem na trama.

2 - Descreva o mistério

Escreva com o máximo de detalhes possíveis das cenas propostas, certifique–se que o leitor ficará atento aos detalhes da trama, aplicando elementos que prendam a atenção.

Descreva os momentos e circunstâncias antes da ocorrência com a vítima, seja ela assassinada ou roubada, apresente este momento com riqueza de detalhes, desta forma o leitor ficará mais atento, deixando este momento mais marcante em sua mente.

Seguindo este modelo você terá uma direção definida e não ficará naquela situação de

“para onde estou indo com esta história”.

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Se a história tratar de um assassinato seguido de roubo (latrocínio), descreva o ambiente do crime, como o exemplo abaixo;

“A penumbra da noite penetrou rapidamente por entre as janelas altas do museu, a lua cheia, as vezes encoberta por densas nuvens negras trazia consigo mais escuridão ao ambiente.

Joaquim já estava acostumado com aquela situação, com mais de vinte anos naquela profissão ele já tinha visto de tudo, ou pelo menos era isso que ele pensava.

Ao cruzar por entre um dos salões que expunha obras do francês Claude Monet, ele parou na entrada e iluminou

rapidamente o ambiente interno, a luz da lanterna clareou o teto do salão e foi descendo pela parede, passou pelo quadro O Lago das Ninfeias, e continuou descendo até chegar ao piso escarlate do salão retangular.

Joaquim arregalou os olhos e o susto fez com que a lanterna caísse no chão, o barulho ecoou pelo salão trazendo mais tensão ao momento.

Com o susto repentino, ele recuou um passo para trás e pisou em sua lanterna cilíndrica, fazendo-o cair ao chão de bruços.

Tentou levantar-se rapidamente, mas já era tarde, algo perfuro suas costas sem que ele percebesse algum movimento. Sua respiração começou a falhar e sentiu o gosto de sangue escorrendo por sua boca, tentou gritar, mas não conseguiu, o sangue misturado com saliva o sufocou, a dor dilacerante só não foi maior do que a segunda estocada que perfurou seus pulmões, eles rapidamente se encheram de sangue sufocando-o até a última tentativa de puxar o ar por suas narinas. A lanterna rolou pelo piso, o suficiente para clarear parte da silhueta da figura que segurava um punhal gotejando sangue pelo piso. Ele tentou levantar uma das mãos, mas já não tinha mais força, seus músculos não respondiam mais a vontade de seu cérebro.

As nuvens negras que escureciam o ambiente deram lugar lua cheia que clareou o salão, dando a Joaquim a última visualização das obras do pintor francês.

Joaquim estava morto sobre o piso do corredor que por tantos anos ele caminhou”

Autor - Helder Diório

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3 - Quando foi descoberto

Após definir como ocorreu o crime é hora de apresentar os fatos ao personagem que cuidará do assunto. Determine quem encontra o corpo, ou quem descobre o roubo? Acrescente um suspeito logo na descoberta do crime, assim o leitor já tentará desvendar o criminoso. Determine as evidências do crime, rota de fuga do assassino e o padrão utilizado. Apresente o tempo e horário estimado para trazer mais veracidade ao fato.

4- Apresente os suspeitos

Determine se já ocorre a prisão de algum suspeito, após a primeira impressão dos fatos, relatados pelos investigadores do caso.

Caso haja testemunhas, elas serão protegidas ou o assassino tentará matá-las também.

Aumente o suspense, acrescentando novas provas e extinguindo o envolvimento do suspeito preso. Determine se a prova foi implantada para enganar os investigadores e leva-los a outra linha de raciocínio. Apresente mais suspeitos ao enredo, dando assim mais opções ao leitor para eleger um assassino, ou ladrão.

5 - Elimine alguns suspeitos

Cuidado para não acrescentar suspeitos demais, assim ficará mais complicado apresentar uma linha de saída para tantos envolvidos. Não existe um número ideal para quantidade de suspeitos, mais baseie-se pelo número de personagens que você criou dando uma margem de quarenta a cinquenta por cento do elenco total como suspeitos.

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Exemplo:

Se você criou dez personagens, determine de quatro a cinco suspeitos diretos no envolvimento do crime proposto. Neste momento, reduza a quantidade de suspeitos para criar mais expectativa aos leitores e criar uma nova linha de raciocínio pela quantidade de suspeitos.

6 - Crie uma reviravolta

Crie uma situação inesperada onde um dos suspeitos desaparece, é encontrado morto, ou surge com novas informações sobre o caso.

Adicionando estes detalhes, você desvia a atenção do leitor, fazendo-o a eleger um determinado personagem que você pretende que ele escolha.

7 - Reduza mais suspeitos

Neste momento você deve apresentar no máximo dois ou três suspeitos que o leitor possa acreditar ser o criminoso.

Desta forma você afunila a história focando-a no final, que deve superar todas as expectativas do leitor, apresentando algo novo e diferente das histórias convencionais de crimes, onde o suspeito é ‘Sempre o mordomo’.

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8 - Crie um final imprevisível

O mais importante nesta parte é não deixar um final previsível, o leitor precisa gostar da história e principalmente do final, pois é nele que o leitor vai determinar se sua história foi bem elaborada.

Este é o momento bem importante de toda a trama, você se empenhou em atrair a atenção do leitor desde o início, o fez se engajar com a história, apresentou suspeitos e trouxe discussão sobre o crime, agora sua atenção deve ser aplicada num final imprevisível.

Desta forma o leitor ficará mais propenso e ler novas histórias suas, indicar seus livros a amigos, isso trará mais autoridade a você e sua marca pessoal ficará cada vez mais forte.

Para criar um final imprevisível, deixe pistas confusas fazendo o leitor pensar por mais um período de tempo, de forma que ele não entenda rapidamente.

Uma forma de fazer isso é apresentar um final a cada suspeito fazendo-os inocentes, e apresentar o assassino com sendo uma pessoa livre de qualquer suspeita. Assim traria mais emoção e o leitor ficaria bem surpreso.

Mas cuidado, o leitor pode se decepcionar por ter descartado um personagem que você mesmo deu um fim, e apareceu novamente.

Outra forma de fazer isso é continuar com o mistério e o suspense na parte final da história, deixando o leitor pensativo em quem realmente foi o criminoso.

Assim você terá a oportunidade de continuar a história em um outro momento, dando a oportunidade do leitor acompanhar seu trabalho.

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9 -

Considerações finais

Aqui você finalmente determina o final para cada personagem, e seus conflitos pessoais no envolvimento com o mistério. Certifique-se que todos os personagens foram citados, se não ficou nenhuma “ponta solta” na trama, nos lugares por onde eles passaram e as recompensas por eles conquistadas.

Você pode também, acrescentar a mensagem geral que sua história pretende passar durante a trama.

Se sua ideia é continuar com esta mesma linha com outra história, crie ganchos que levarão o leitor a aguardar pela próxima trama, assim como acontece nas histórias de Sherlock Holmes.

Espero ter ajudado com mais este material Até breve

Helder Diório

Referências

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