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Avaliação produtiva de 28 porta-enxertos para a laranjeira 'Valência' na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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Evento Salão UFRGS 2017: SIC - XXIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFRGS

Ano 2017

Local Campus do Vale

Título Avaliação produtiva de 28 porta-enxertos para a laranjeira 'Valência' na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul

Autor SABRINA RAQUEL GRIEBELER

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Avaliação produtiva de 28 porta-enxertos para a laranjeira ‘Valência’ na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul

Sabrina Raquel Griebeler, Sergio Francisco Schwarz Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

A Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul (RS) vem se destacando pelo desenvolvimento no setor frutícola, através da produção de laranjas, tangerinas, limões e pêssegos. A laranjeira ‘Valência’ (Citrus sinensis (L.) Osb.) é a cultivar mais plantada no RS, demonstrando ser uma boa opção de cultivar destinada à industrialização (suco) para a região da Fronteira Oeste. No que tange o uso de porta-enxertos, sabe-se que o RS ainda não possui uma adequada diversificação, sendo que 74% das propriedades utilizam pomares de citros enxertados exclusivamente sobre Poncirus trifoliata. Com esta informação, identifica-se a importância da seleção de novos porta-enxertos para a citricultura gaúcha. Aliado a isto, está a importância de porta-enxertos, que induzem, entre outras características, altos rendimentos de frutos, reduzindo o tempo de retorno econômico do investimento. Desta forma, objetivou-se avaliar a produção da laranjeira ‘Valência’ sobre 28 porta-enxertos na safra de 2016. A área experimental está situada no município de Cacequi, que pertence à região da Fronteira Oeste do RS. O solo da área experimental é classificado como um Argissolo e o clima Cfa, segundo Köppen. O espaçamento do pomar é de 4 m entre plantas por 7 m entre filas, possuindo o pomar 7 anos de idade. A amostragem consistiu na colheita total de três plantas de cada porta-enxerto, localizadas de maneira homogênea quanto ao relevo. Além disso, foram realizadas medidas da copa: diâmetro transversal (DT), diâmetro longitudinal (DL) e altura (H).

Obteve-se o volume da copa (V) por meio da equação V = (/6)×DT×DL×H. Já a eficiência produtiva

(EP) de cada porta-enxerto consiste na divisão da produção de frutos (em kg) pelo volume da copa (em m3). Os dados foram submetidos à análise de variância, sendoas médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, quando pertinente. O rendimento de frutos foi significativamente maior nas plantas sobre os porta-enxertos ‘LCR Santa Cruz 024’ (C. limonia Osb.), ‘TSKFL x CTARG 036’ [C. sunki Hort. ex Tan. × (C. sinensis (L.) Osb. × P. trifoliata (L.) Raf.)] e ‘Sunki Tropical’ (C. sunki Hort. ex Tan.) (44,1, 41,9 e 37,8 t ha-1

, respectivamente), sendo que estes porta-enxertos produziram grandes volumes de copa (> 20 m³). Já, com relação à EP, destacaram-se, além do ‘LCR Santa Cruz 024’, os seguintes porta-enxertos: ‘LCR × TR 001’ [Citrus limonia Osb. × Poncirus trifoliata (L.) Raf.], ‘TSKC x CTCM 008’ [C. sunki Hort. ex Tan. × (C. sinensis (L.) Osb. × P. trifoliata (L.) Raf.)]; ‘TSKC x CTSW 033’ [C. sunki Hort. ex Tan. × (C. paradisi Macf. × P. trifoliata (L.) Raf.]; ‘LRF x TR x LCR 005’ [híbrido entre C. jambhiri Lush., P. trifoliata (L.) Raf. e Citrus limonia Osb. ]; ‘TSKC x TR x LCR 001’ [híbrido entre C. sunki Hort. ex Tan., P. trifoliata (L.) Raf. e Citrus limonia Osb. ]; ‘HTR 051’, ‘HTR 116’e ‘HTR 127’ (híbridos de P. trifoliata (L.) Raf.); e ‘Trifoliata’ (P. trifoliata (L.) Raf.), os quais obtiveram valores de EP > 5,8 kg m³. Destes porta-enxertos com alto valores de EP, as copas sobre os porta-enxertos ‘HTR 116’ e ‘TSKC × TR × LCR 001’ apresentaram reduzidos volumes (9,8 e 10,1 m³, respectivamente) e altura de copa (< 3 m³), bem como rendimento de frutos intermediários (25,1 e 24,9 t ha-1, respectivamente). O porta-enxerto ‘TSKC × CTCM 008’ induziu à copa um tamanho excessivamente pequeno (V = 3,8 m³), além de sintomas que podem estar associados à incompatibilidade de enxertia. Preliminarmente, pode-se concluir que porta-enxerto ‘LCR Santa Cruz 024’ induz à copa uma grande produção de frutos juntamente com um grande vigor, tendo potencial de uso em pomares tradicionais direcionados à indústria. Já, os porta-enxertos ‘HTR 116’ e ‘TSKC × TR × LCR 001’ apresentaram grande potencial para uso em pomares adensados, e com maior facilidade de colheita e emprego de tratos culturais.

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