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Acompanhamento da emergência de sementes duras de soja com e sem précondicionamento

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Acompanhamento da emergência de sementes duras de soja com e sem pré-condicionamento

Franciele Bebber1 e Bianca Pierina Carraro1

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Faculdade Assis Gurgacz, Avenida das Torres, n° 500, CEP 85800-000, Cascavel, PR, Brasil. fran@coodetec.com.br, bianca@fag.edu.br

Resumo: O presente estudo teve como objetivo verificar o tempo de emergência de sementes duras de soja e a influência do pré-condicionamento das sementes na sua emergência. O experimento foi realizado com a cultivar CD 229RR, com sete tratamentos e três repetições utilizando o delineamento inteiramente casualizado.os tratamentos foram constituídos de sementes produzidas no inverno de 2007,com e sem seleção para identificação de sementes duras, e com e sem pré-condicionamento na temperatura de 5ºC e 10ºc. Houve um tratamento controle com sementes produzidas no verão de 2007/08, sem seleção de sementes e sem pré-condicionamento. Sementes duras pré-condicionadas a 5ºC e 10ºC obtiveram maior emergência que as sementes duras não pré-condicionadas, mas não diferindo entre si. O experimento teve duração de 140 dias, apresentando um total de 87,6% de sementes emergidas, restando 12,4% de sementes duras não emergidas e sem deterioração no tratamento 2, sementes duras sem pré-condicionamento. As análises dos dados e a interpretação dos resultados permitiram concluir que o pré-condicionamento influenciou na emergência das sementes duras, mas não houve influência na emergência das sementes normais sem seleção.

Palavras-chaves: Glycine max, tegumento impermeável, temperatura

Emergency accompaniment of hard seeds of soybean with and without daily pay-conditioning

Abstract: The present study it had as objective to verify the time of emergency of hard seeds of soy and the influence of the daily pay-conditioning of the seeds in its emergency. The experiment was carried through with cultivating CD 229RR, with seven treatments and three repetitions using the delineation entirely casualizado.os treatments had been constituted of seeds produced in the 2007 winter, with and without selection for identification of hard seeds, and with and without daily pay-conditioning in the temperature of 5ºC and 10ºc. It had a treatment has controlled with seeds produced in the summer of 2007/08, without election of seeds and daily pay-conditioning. Daily pay-conditional hard seeds 5ºC and 10ºC had gotten greater emergency that not daily pay-conditional the hard seeds, but not differing between itself. The experiment had duration of 140 days, presenting a total of 87,6% of emerged seeds, remaining 12.4% of not emerged hard seeds and without deterioration in treatment 2. The analyses of the data and the interpretation of the results had allowed to conclude that the daily pay-conditioning influenced in the emergency of the hard seeds, but did not have influence in the emergency of the normal seeds without selection.

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Introdução

A soja é a principal cultura oleaginosa atualmente produzida e participou com aproximadamente 57% da produção média de grãos oleaginosos nos últimos anos. Ao analisar a evolução das oleaginosas ao longo dos anos, a da soja foi notável tendo um aumento de 19,1 milhões de toneladas colhidas na safra 1964/65 para 236,1 milhões de toneladas na safra de 2006/07, enquanto outras culturas como o amendoim e o girassol tiveram sua produção duplicada, a soja sextuplicou a sua produção (Seab, 2007).

Segundo Seab (2007), a soja teve uma grande evolução na produção mundial passando de 186,53 milhões de toneladas em 2003/04 para 221,27 milhões de toneladas em 2007/08.

Pertencente à família Fabaceae subfamília Faboideae e ao gênero Glycine L, a soja compreende cerca de quinze espécies, sendo classificada como Glycine max (L) Merrill (Borém, 2005).

Planta herbácea, anual, ereta, de crescimento morfológico diversificado, com hastes e vagens pubescêntes, pode chegar a 2,0 metros de altura, contendo muitas ou poucas ramificações, seu ciclo varia de 80 a 120 dias, dependendo de variedade e condições do ambiente (Sediyama et al., 1996).

É considerada uma planta de dia curto e cada cultivar contém seu fotoperíodo crítico, razão da grande importância da época de semeadura, a qual depende da cultivar e da região de cultivo. Na maioria dos estados o plantio é realizado entre a segunda quinzena de outubro e a primeira quinzena de dezembro. A população de plantas indicadas é de aproximadamente 400 mil por hectare, em um espaçamento entre 40 a 60 cm entre linhas, com 16 a 24 plantas por metro, e uma profundidade de plantio de 3 a 5 cm (Vieira et al., 2001).

As sementes de soja têm superfície lisa, são elíptica-ovadas, globosas ou compridas e de germinação epígia. Geralmente amarelas, mas podem ser amarelo-esverdeado, verdes, marrons, pretas ou bicolores. O hilo oval, com 3 a 4mm de comprimento e cem sementes pesam na maioria dos casos de 12 a 18g. Segundo diversos autores, a semente de soja contém 7 a 11% de água, 16 a 19% de óleo, 32 a 42% de proteína, 28 a 39% de carboidratos e 4 a 5% de cinza. É fonte de minerais, como magnésio, ferro, potássio, fósforo, cobre, zinco e cálcio, fornecedora de vitamina E e K, tiamina, riboflavina e acido fólico. Por esses motivos é que a soja sobressai entre as leguminosas produtoras de sementes comestíveis, principalmente pelo alto conteúdo protéico de seus grãos (Vieira et al., 2001).

A soja é uma cultura tipicamente do verão, podendo ocorrer cultivos no inverno em regiões onde o frio não seja tão intenso, mas essa produção pode acarretar diferenças tanto na

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planta como na semente. As plantas, geralmente apresentam um período floral mais curto, a altura da planta normalmente encontra-se mais baixa do que em época normal de plantio, a produção também é reduzida, as sementes podem não chegar a sua maturação completa e devido a várias mudanças climáticas elas podem apresentar uma baixa germinação ou até mesmo apresentar sementes duras (Borém, 2005).

Sementes duras são as que permanecem sem absorver água por um período mais longo que o normal e se apresentam, portanto, no final do teste com aspecto de sementes recém colocadas no substrato, isto é, não intumescidas. Isso é relativamente comum em determinadas famílias botânicas como Fabaceae e Malvaceae, isso é motivado pela impermeabilidade do tegumento das sementes à água, sendo um tipo especial de dormência. A quantidade de sementes duras varia de acordo com a idade, espécie e cultivar, grau de umidade e estado de maturação, geralmente após certo período de armazenamento, essa quantidade diminui acentuadamente (Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, 1992).

O tegumento impermeável reduz o índice e a quantidade de umidade reabsorvida após a secagem natural da semente, moderando portanto, os efeitos da interação umidade x temperatura. Além de reduzir os índices de deterioração no campo a inclusão dessa característica oferece outras vantagens tais como: aumento no potencial de armazenagem da semente, menores índices de infestações por microorganismos e possivelmente, menores níveis de danos causados pela trilha mecânica. Entretanto, tal característica pode apresentar alguns problemas, como o aparecimento de plantas voluntárias, o estabelecimento de populações insuficientes e a desuniformidade na maturação. Em seis anos de trabalho com linhagens que apresentam a característica de semente dura, nunca foi observada dificuldade alguma na obtenção de um “stand” satisfatório (Duangpatra et al. apud França Neto e Potts, 1979).

Segundo Raven et al. (2001), a germinação é dependente de muitos fatores externos e internos. Entre os fatores externos ou ambientais encontram-se a água, o oxigênio e a temperatura. A maioria das sementes maduras são extremamente desidratadas, contendo apenas 5 a 20% do seu peso total em água, devido a isso a germinação não é possível até que a semente absorva água necessária para as suas atividades metabólicas. A expansão e a divisão celular são iniciadas no embrião e seguem os padrões característicos das espécies, onde o crescimento subseqüente requer um contínuo suprimento de água e nutrientes. À medida que a semente absorve água, ela aumenta de tamanho, e uma pressão considerável pode desenvolver-se dentro dela ocorrendo à ruptura do tegumento.

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temperatura, elas normalmente não germinarão acima ou abaixo de uma determinada temperatura específica para a espécie, onde o mínimo é de 0ºC a 5ºC e a máxima é de 45ºC a 48ºC e a faixa ótima está entre 25ºC a 30ºC. Na cultura da soja ocorre a germinação epígea, que é quando a raiz emerge da semente, o hipocótilo se alonga e dobra-se. Quando o dobramento ou gancho chega à superfície do solo, ele desdobra-se e empura os cotilédones e a plúmula para cima (Raven et al. 2001).

Segundo Embrapa (2003), para que haja a germinação e a emergência da plântula na semente de soja é necessária a absorção de água de pelo menos 50% do seu peso seco. Para que isso ocorra deve haver condições adequadas de umidade, aeração e a semeadura deve propiciar o melhor contato entre o solo e a semente. Semeadura em condições contrária pode prejudicar o processo de germinação, expondo a pragas e microrganismos do solo, sendo assim o tratamento de semente com fungicidas pode vir a prolongar a capacidade de germinação das mesmas. A temperatura média do solo, adequada para a semeadura da soja, varia de 20ºC a 30ºC, sendo 25ºC a temperatura ideal para uma emergência rápida e uniforme (Embrapa, 2003).

A cultivar CD 229RR, apresenta características como hipocótilo roxo, tipo de crescimento indeterminado, altura média da planta aproximadamente 80 cm, pubescência marrom, forma do folíolo oval-pontiagudo, com cor da flor roxa, maturação precoce, a semente apresenta tamanho médio, forma esférico-achatada, peso de cem sementes médio, intensidade média de brilho, com a cor do tegumento amarelo, cor do hilo marrom e com reação positiva a peroxidase, tendo um rendimento em média de 3262Kg ha. Essa característica da cultivar se relacionado ao produtor não teria tantos pontos negativos como na área da pesquisa, pois resultaria em uma germinação não homogênea, acarretando em problemas na maturação devido à germinação tardia, ou até mesmo na não germinação dessa semente na mesma safra, permanecendo no solo em condições viáveis mas dormentes podendo vir a germinar no ano seguinte, apresentando problemas de mistura se for plantada outra cultivar de soja no mesmo local (Coodetec, 2007).

Esse trabalho tem o objetivo de verificar o tempo de emergência em sementes duras de soja e a influência do pré-condicionamento das sementes na sua emergência.

Material e Métodos

O experimento foi realizado em casa de vegetação nas dependências da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (COODETEC) da cidade de Cascavel – PR. O material a ser testado no experimento foi a cultivar CD 229RR de soja.

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O primeiro teste foi feito através do processo de embebição, utilizando duas bandejas

plásticas por cultivar forradas e cobert as co m papel filtr o cont endo apr oxi mada ment e 500

sementes cada, umedecidas com 360 mL de água por um período de 24 horas em temperatura ambiente. Ao final do procedimento serão retiradas as sementes embebidas restando apenas às sementes duras.

Na seqüência, aproximadamente 100 sementes duras foram submetidas a um teste de germinação, onde essas foram envoltas em papel filtro umedecido e mantido em germinador a uma temperatura de 25ºC por sete dias.

As sementes da cultivar CD 229RR selecionadas, foram submetidas a novos testes de embebição permanecendo apenas as não embebidas. Estas foram separadas e colocadas em uma placa de petri para secagem e posterior armazenagem, até a realização de novo teste de germinação.

Para a montagem do experimento foram utilizadas 2100 sementes da CD 229RR, sendo elas 900 sementes duras, 900 sementes normais (produção entre safra 07/07 Paracatu – MG) e 300 sementes normais produzidas em safra normal (verão safra 07/08 em Paracatu – MG). A germinação foi testada com uma testemunha e seis tratamentos com três repetições por tratamento em diferentes temperaturas de resfriamento.

Para cada tratamento foram utilizados quinze vasos, com vinte sementes cada um, num total de 100 sementes por repetição e 300 sementes por tratamento. Os vasos forão mantidos em casa de vegetação, com temperatura variando entre 25ºC e 35ºC, por um período de sete dias com exceção das sementes duras sem pré-condicionamento.

Os tratamentos realizados com a cultivar CD 229RR foram a testemunha, ou seja, sementes normais sem seleção e sem condicionamento; sementes duras sem pré-condicionamento; sementes normais sem seleção e com pré-condicionamento a 5ºC; sementes duras com condicionamento de 5ºC; sementes normais sem seleção e com pré-condicionamento de 10ºC; sementes duras com pré-pré-condicionamento de 10ºC e sementes normais sem seleção e sem pré-condicionamento colhidas na safra de verão 07/08 em Paracatu – MG.

A avaliação do experimento foi realizada após sete dias da semeadura com observação e contagem das sementes que emergiram, restando apenas os vasos das sementes duras sem pré-condicionamento, que foi avaliado a cada sete dias.

A análise dos dados foi realizada através do teste de Duncan com probabilidade de 5% de erro, através do programa estatístico Genes e delineamento experimental inteiramente casualizado.

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Resultado e Discussão

Pode-se observar na Figura 01, que o tratamento de sementes normais sem seleção produzido no período de entressafra 07/07, o tratamento normal sem seleção pré-condicionado a 5ºC, o tratamento normal sem seleção pré-pré-condicionado a 10ºC e o tratamento normal sem seleção safra 07/08 obtiveram uma porcentagem de emergência elevada, e não diferiram entre si. O tratamento com sementes duras sem pré-condicionamento obteve um baixo nível de emergência, quando comparado à semente normal sem seleção. Nos tratamentos com sementes duras pré-condicionadas a temperaturas de 5ºC e 10ºC, o número de sementes emergidas foi maior que no tratamento com sementes duras sem pré-condicionamento. a 95,7 c 33 a 95,7 b 70,7 a 95 b 63 a 98 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 Tratamentos M é d ia s d e S e m e n te s E m e rg id a s *

STS NORMAIS SEM SELEÇÃO STS DURA

STS NORMAIS SEM SELEÇÃO 5ºC STS DURA 5ºC

STS NORMAIS SEM SELEÇÃO 10ºC STS DURA 10ºC

STS NORMAIS SEM SELEÇÃO 07/08

Figura 1 – Efeito da temperatura na emergência das sementes duras de soja aos sete dias após a semeadura

Sementes duras são comuns em muitas espécies da família Fabaceae, entre as quais, a mucuna-preta, planta utilizada como adubo verde. A causa dessa impermeabilidade reside no tegumento, que impede a absorção de água. A ruptura desse envoltório protetor das sementes é seguida de embebição e início do processo germinativo. Maeda et al. (1986) fizeram revisões detalhadas sobre os métodos que tem sido desenvolvidos para induzir pronta germinação de sementes duras, entre eles encontram-se, embebição em água em diferentes

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temperaturas; embebição em ácido sulfúrico; embebição em solventes orgânicos; escarificação mecânica; frio seco e punção do tegumento. Os métodos mais efetivos na superação da dureza das sementes foi a punção do tegumento e a imersão em ácido sulfúrico 5, 10, 15 e 20 minutos. As sementes duras pré-condicionadas a 5ºC e 10ºC não apresentaram diferenças com relação à emergência. Todas as sementes duras avaliadas foram produzidas no período de entressafra de inverno.

As sementes normais sem seleção safra 07/08, não apresentaram sementes duras, demonstrando que a característica da semente dura pode ocorrer devido às condições ambientais em que ela foi produzida. Nos tratamentos com sementes normais sem seleção para dureza, o pré-condicionamento a 5ºC e 10ºC não influiu na emergência.

Na Figura 2, as porcentagens de emergência foram decrescentes significativamente entre 7, 14 e 21 dias. Aos 28 dias após a semeadura a porcentagem de emergência não variou entre a porcentagem de emergência aos 21 dias e as demais avaliações semanais até a 20ª semana. Aos 7 dias após a semeadura a emergência de sementes duras foi de 33%, aos 14 dias, 22,7%, aos 21 dias, 11% e aos 28 dias, 6,7%, totalizando 73,4% das sementes semeadas. O restante das sementes, 14,2% foram emergindo dos 35 dias após a semeadura até os 140 dias da semeadura e ainda restaram 12,4% de sementes duras e sem deterioração.

França Neto e Potts (1979), relataram que a temperatura de secagem (ambiente, 30 e 40ºC) não causou efeitos prejudiciais na qualidade da semente de soja, mas, à medida que aumentou a temperatura, ocorreu um decréscimo na porcentagem de sementes germináveis e um aumento de sementes duras. Um possível método para a quebra da impermeabilidade do tegumento pode ser através da escarificação causada pela colhedora reduzindo a quantidade de sementes duras de 30 para 5%.

A ocorrência de condições climáticas durante o desenvolvimento da semente ou a exposição a períodos de alta umidade e temperatura após a maturação de sementes de soja, quando ainda no campo, tem causado danos fisiológicos e, consequentemente, prejudicando a qualidade das sementes. Tekrony et al. (1984) observaram que a qualidade de sementes de soja está estreitamente relacionada com fatores ambientais, porém, alguns trabalhos têm evidenciado a existência de genótipos diferentes em qualidade fisiológica de semente Paschal II e Ellis (1978); Vieira et al. (1987).

Tais diferenças podem existir em virtude da presença de sementes duras, as quais apresentam total ou parcial impermeabilidade á penetração de água no tegumento e, consequentemente, tornam-se menos susceptíveis a danos mecânicos e adversidades climáticas (Vieira et al., 1997). Uma linhagem dotada de semente dura foi colhida manual e

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mecanicamente, onde determinaram as porcentagens de sementes duras e outros fatores de qualidade. d 0,3 d 0 d 0,3 d 0,3 d 0,3 d 0,7 a 33 b 22,7 c 11 cd 6,7 d 3,3 d 3 d 0,3 d 0,7 d 1 d 1,3 0,7d d 1 d 0 d 1 0 5 10 15 20 25 30 35 7 D IAS 14 D IAS 21 D IAS 28 D IAS 35 D IAS 42 D IAS 49 D IAS 56 D IAS 63 D IAS 70 D IAS 77 D IAS 84 D IAS 91 D IAS 98 D IAS 105 DIA S 112 DIA S 119 DIA S 126 DIA S 133 DIA S 140 DIA S Dias M é d ia s d e S e m e n te s E m e rg id a s *

Figura 2 – Avaliação do tempo de emergência de sementes duras de soja

Conclusão

Os tratamentos das sementes normais sem seleção, submetidos ao pré-condicionamento de 5ºC e 10ºC não influenciaram na sua emergência. Por outro lado, nos tratamentos com sementes duras, o pré-condicionamento em diferentes temperaturas, interferiu na emergência das sementes, obtendo um resultado satisfatório quando comparado com o tratamento de sementes duras sem pré-condicionamento.

Referências

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