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Dos dias 01 a 04 de abril a Vila

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Academic year: 2021

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www.marista.edu.br/social Colabore com nosso Boletim.

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fmsilva@marista.edu.br/ gerenciasocial@marista.edu.br www.marista.edu.br/social Cláudia Laureth Coordenador Administrativo Social Sérgio Oliveira Analistas Sociais Bianca Oliveira Eulália Sombra Sandra Constâncio Valéria Palheiros Assistente Técnica Vanessa Fonseca Assistente Administrativa Lilian Rejane Colaboração Jornalística

Alessandra Santos - IMAS Chirliana Souza- ASCOM

Oniodi Gregolin - IMS Jornalista Responsável Fernanda Carmo - IMAS

Caro(a) Leitor(a),

D

os dias 01 a 04 de abril a Vila Champagnat de Brazlândia/DF foi palco para a realização do I Encontro de Assessores, Coordenadores Peda-gógicos e Coordenadores de Pastoral da Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN). O evento contou com as presenças de Irmãos, gesto-res, coordenadogesto-res, assessores e analistas das áreas social, educacional e pastoral, além da participação de es-pecialistas convidados. Os principais objetivos do evento foram: Refletir a interface Pastoral Pedagógica nas Escolas Maristas; Dialogar sobre o lugar da Coordenação de Pastoral nas Unidades Maristas; Elaborar o Plano Trienal da Evangelização (2013-2015), a partir dos apelos do Instituto Marista; das DGAE (2011-2015); das prioridades da PMBCN (2013-2015); do Marco Iluminativo do PP 2013 e dos objetivos estratégicos da Coordenação de Evangelização; Ampli-ar o conhecimento acerca das concepções e fundamentos do Projeto Educativo Marista e das Matrizes

Curriculares do Brasil Marista e discutir novos paradigmas de orienta-ção aos estudantes, na busca da promoção do seu pleno desenvolvi-mento. Nas páginas a seguir confira todos os detalhes do encontro. Boa Leitura!

Comunicação da Área Social PMBCN

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Provincial abre oficialmente o I Encontro de Assessores, Coordenadores Pedagógicos e

Coordenadores de Pastoral

O superior provincial e presidente das Mantenedoras

UBEE/UNBEC, Ir. Wellington Mousinho de Medeiros reali-zou, no dia 1° de abril, a abertura oficial do I Encontro de Assessores, Coordenadores Pedagógicos e Coordenado-res de Pastoral das unidades sociais de educação da PMBCN. Na fala de abertura, o provincial destacou a im-portante mensagem que o tema do evento traz. “Queremos dialogar, discernir, compreender, apontar processos pastorais e educacionais que são vivenciados e concebidos em cada unidade social. Educar e evangelizar tem com objetivo a busca por uma vida digna para to-dos”, esclareceu o Irmão.

Em seu pronunciamento, o Ir. Wellington ressaltou ainda que o trabalho desenvolvido pelos colaboradores nas uni-dades sociais deve ter o objetivo principal de viver o Ca-risma deixado por São Marcelino Champagnat. “Observarmos o resultado quando vemos o brilho nos olhos daqueles que estão à frente das nossas unidades e nos olhos das crianças atendidas”, declarou. O provincial destacou, tam-bém o papel da Coordenação de Pastoral junto às Escolas Sociais de Educação. “Para sermos fiéis à dinâmica da unidade na diversidade, a nossa busca deve ser pela construção de uma Escola em Pastoral. A Coordenação de Pas-toral deve estar alinhada com o Instituto Marista, com a UMBRASIL, e no chão de cada unidade específica da Pro-víncia”, recomendou. Estiveram presentes na abertura do encontro o vice-presidente das Mantenedoras UBEE/ UNBEC, Ir. José de Assis Elias de Brito, o conselheiro provincial, Ir. Alexandre Lucena Lôbo, a superintendente So-cioeducacional, Dilma Alves, o superintendente de Organismos Provinciais, Ir. James Pinheiro, a gerente Social da PMBCN, Cláudia Laureth e o coordenador de Evangelização da PMBCN, Jorge Luís Vargas, entre outros convidados do Escritório Central.

Ireneuda Nogueira aborda Matrizes Curriculares do Brasil Marista

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a manhã do dia 02 de abril a coordenadora pedagógica da Gerência Educacional, Ireneu-da Nogueira explanou acerca Ireneu-das Matrizes Curriculares do Brasil Marista: Conceitos e contextos para construção de caminhos pos-síveis.

Na oportunidade, ela explicou o processo de organização, planejamento e estruturação do Projeto Educativo Marista. Ireneuda disse ainda que o trabalho teve embasamento nas Teorias Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas e que o objetivo principal objetivo desse ins-trumento é alcançar uma educação de exce-lência. Ela relembrou que durante o 4º Con-gresso Marista de Educação-Edição Internaci-onal, realizado em São Paulo, no ano passado, outras Redes de Educação procuraram o Marista a fim de se apro-priarem do Projeto Educativo e levar a experiência para os seus espaços. Ireneuda destacou que as Matrizes Cur-riculares visam garantir a função social e a missão educativa evangelizadora das Escolas Maristas. Confira a apre-sentação na íntegra: Matrizes Curriculares do Brasil Marista

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Especialista da UnB discute Letramento Informacional

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a tarde de (02/04), as atividades foram retomadas com a temática Letramento Informacional: chave para cons-trução e comunicação do conhecimento, ministrada pela professora e doutora, Kelley Cristine. Ele fez uma refle-xão sobre a quantidade de informação e novas tecnologias que as pessoas recebem todos os dias, sendo elas boas ou ruins. “Essa gama de informação não significa conhecimento”, afirmou. A professora explicou que conhecimento é algo adquirido através do tempo que envolve aprendizagem. Já a informação é apenas recebida e não necessaria-mente precise de um longo período de aprendizagem. Kelley exibiu um vídeo, feito pelo Estado de São Paulo, sobre informação x conhecimento. Para acessar o vídeo, segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=7d4RN7msd94

Na sequência, foi proposta uma dinâmica onde os educadores deveriam escrever dois problemas que a sociedade enfrenta atualmente em relação à Educação. Alguns dos problemas citados foi o descompromisso, formação de pro-fessores, desvalorização, metodologia, falta de inquietação e desmotivação. Mostrando a avaliação trienal da edu-cação que é feita em diversos países, com alunos na faixa etária de 15 anos, a professora relacionou isso ao sistema educacional imposto em alguns deles, como Japão, onde a exigência nesse aprendizado é tão rígida que algumas crianças desenvolvem autismo. Com isso, propôs aos educadores esse desafio de mudanças na educação de forma que o aluno se interesse ao aprendizado e isso não seja apenas imposto. “Para aprender é preciso pesquisar”, ori-entou a professora. A pesquisa é um dos pontos para a busca de informação. Através dela é possível resolver pro-blemas, associando isso ao Letramento Informacional, que é diferente de apenas ler e escrever. “O Letramento Informacional não é igual à alfabetização que à medida que vai aprendendo vai colocando em prática. Ele é mais amplo, consegue avaliar e tratar a informação. É a capacidade de buscar e usar a informação de forma eficaz para tomar decisões ou resolver problemas”, diferenciou. A ideia de Letramento Informacional chega ao Brasil apenas em 2000. Onde há padrões que são definidos:

-Perceber qual a natureza e a necessidade de informação; -Acessar as informações eficientes;

-Avaliar criticamente a informação (saber pesquisar), não aquele conteúdo primeiro que aparece na pesquisa; -Saber usar a informação (individual / compartilhada).

Por fim, foi exibido um vídeo desenvolvido pela própria Kelley Cristine, mostrando a diferença das decisões sem pesquisa e das decisões já com a pesquisa estabelecida. Para acessar o vídeo, segue o link: http:// www.youtube.com/watch?v=itJxV0DZ4SQ

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Ir. Eduardo D’Amorim aborda SETE e SEAC

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inda na tarde do dia 02 de abril, o Irmão Eduardo D'Amorim, assessor da Ge-rência Educacional e Social da PMBCN, trouxe para a formação uma breve análise da conjuntura do SEAC e SETE (Serviço de Arte e Cultura e Serviço de Escolinha e Treinamento Esportivo, respectivamente) nas Unidades Sociais de Educação.

Os educadores presentes trouxeram boas experiências e resultados do último ano e, também, desafios que vem sendo enfrentados na implantação dos dois serviços.

"Essas atividades não são para preparar atletas ou artistas, mas sim, para pre-parar pessoas capazes de terem essas habilidades e se destacarem, sobretudo, como seres humanos", afirmou o Ir. Eduardo.

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aralelamente ao encontro dos coordenadores pedagógicos, os coordenadores de pastoral das unidades sociais de educação também estiveram reunidos.

O principal objetivo foi a preparação do Plano Trienal (2013-2015) do Comitê de Pastoral.

Num primeiro momento, o grupo formado por aproximadamen-te 20 pessoas foi sensibilizado e aproximado da nova organi-zação da Superintendência de Organismos Provinciais, a qual a Evangelização, Pastoral e Laicato são relacionadas.

Foi realizado um momento de partilha da vivência de cada um em suas unidades e apontadas as finalidades e prioridades pa-ra 2013.

Na sequência, os participantes foram divididos em pequenos grupos para que pudessem trabalhar os objetivos estratégicos. "Dentre o que fizemos foi refletir se as iniciativas e projetos de fato respondem as necessidades que temos hoje", afirmou o coordenador de Evangelização Jorge Luís Vargas.

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Miguel Arroyo discute Projeto Educativo nas Unidades Sociais de Educação

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professor e doutor Miguel Gonzalez Arroyo dialogou na manhã do dia 03 de abril com os participantes do I En-contro de Assessores, Coordenadores Pedagógicos e Coordenadores de Pastoral sobre o Projeto Educativo nas Uni-dades Sociais de Educação.

Em seu discurso, o professor afirmou que a motivação de São Marcelino Champagnat, ao criar o Instituto Marista, não foi movida apenas pelos valores cristãos, mas também em repensar a educação como Direito para todas as cri-anças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, invisibilizadas pela sociedade industrial. “Champagnat vislumbrou uma educação renovadora. Se queremos ser fiéis a essa proposta devemos enxergar todas as crianças e adolescentes com os olhos da sensibilidade”, declarou.

Onde guardamos o nosso preconceito?

Arroyou disse que os profissionais de educação precisam se despir dos seus próprios preconceitos e desconstruírem dentro dos(as) seus(suas) educandos(as) a imagem deturpada que a mídia impõe sobre os pobres e os negros. “Imaginem o que significa para a população negra e mais empobrecida ver sua aparência física constantemente associada a marginalidade como a imprensa faz. Paulo Freire já alertava: “introjetamos-nos na visão negativa que a sociedade nos impõe”. A escola tem a obrigação de promover a reeducação do olhar dos negros e pobres em rela-ção a sim mesmos”, orientou.

De olho no Trabalho Infantil

Miguel Arroyo recomendou que as relações entre educadores e educandos(as) extrapolem os muros da escola. Se-gundo ele, é preciso conhecer a realidade das crianças e adolescentes (a família, os amigos, as atividades de lazer, a comunidade em que vivem) e especialmente se estão inseridos no Trabalho Infantil. “É papel da educação acom-panhar essa problemática. Do contrário, não seremos educadores e educadoras”, alertou. O professor criticou a imposição social de que os mais pobres devem começar a trabalhar mais cedo devido a ausência dos recursos es-senciais que lhes faltam logo nos primeiros anos de vida. “Os setores mais populares são condenados por causa da nossa burguesia indecente”, criticou. Ele recomendou que as escolas desenvolvam pesquisas coletivas e convoquem os(as) alunos(as) e principalmente as famílias para que compreendam os malefícios do trabalho precoce.

Cultura e Educação: parceiros inseparáveis

“Artes, capoeira e diversas outras manifestações artísticas devem estar contempladas na escola”, afirmou Arroyo. De acordo com ele, o ser humano aprende mais por meio de uma mente cultural, por isso àqueles que mais apreci-am a leitura são àqueles que tiverapreci-am acesso à cultura dentro do processo pedagógico escolar.

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Como inserir tudo isso no Projeto Pedagógico?

Para Miguel Arroyo, todo o conhecimento está vinculado às ações sociais. O princípio norteador do Projeto Pedagógico de-ve estar conectado aos Direitos Humanos, fora isso não passa de fórmulas.

“Os currículos são fracos em experiências sociais. Se o meu co-nhecimento não ajuda o outro a crescer, para que me serve?”, provocou a reflexão nos participantes.

Por fim, o professor orientou os coordenadores das unidades sociais de educação a promover momentos de formação na es-cola e, por áreas, ir trabalhando a conscientização social de todos os educadores e educadoras.

U

m breve treinamento em Coaching foi o foco do workshop "O desenvolvimento do potencial máximo do estudante", ministrado por José Roberto Marques, psicólogo, psicotera-peuta e master coach do IBC (Instituto Brasileiro de Coa-ching), aos participantes do I Encontro de Assessores, Coor-denadores Pedagógicos e CoorCoor-denadores de Pastoral das uni-dades sociais de educação da PMBCN. O objetivo da palestra foi, principalmente, apresentar aos educadores possibilidade de como desenvolver o potencial dos alunos nas unidades sociais de educação. Coaching é um processo de acelera-mento de resultados, visando aspectos profissionais e pesso-ais. Ele conduz a pessoa de um estado atual para um estado desejado. Com relação ao ambiente e ao processo educacio-nal e de aprendizagem, o coaching é um aliado para condu-zir o alcance dos objetivos. "Precisamos entender a história

dos educandos e auxiliá-los a entender sua própria história. Se o educando errar fale primeiro das coisas boas da vida para só depois falar da falha. Os resultados serão mais positivos e isso proporcionará criar uma relação de confiança e de respeito. Essa humanidade é muito importante", afirmou José Roberto.

Na continuidade, o palestrante tratou sobre a psicologia positiva co-mo outra aliada dos educadores no dia a dia da escola. Na visão de José Roberto, o gestor e o educador devem ver sempre o que há de melhor nas situações, " a intenção positiva de errar", como definiu, honrando e respeitando esse próximo. "Necessitamos de um amor maior, de nos empoderarmos, de nos curarmos e, também, de contri-buir com o universo. O resto é utopia, distração mental", afirmou. Por fim, os participantes receberam um livro do palestrante, "Leader Coach - Coaching como Filosofia de Liderança" (Editora Ser Mais, 2012), para que possam, posteriormente, aprofundar no tema e, também, ter como instrumento de aplicação do que aprenderam.

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ialogar para tecer pontes e cultivar sonhos, em vista da construção de uma Escola em Pastoral. Esse foi o tema apresentado pelo Irmão José de Assis Elias Brito, vice-presidente das Mantenedoras UBEE/UNBEC e coordenador da Área de Missão da União Marista do Brasil (UMBRASIL).

“Qual é a função social da escola diante das realidades sociais das crianças, adolescentes e jovens que nos são confiados?”, questionou o Irmão. Além disso, o vice-presidente destacou o que de diferente as escolas precisam fazer para promover a mudança necessária. “Temos que nos enxergar como transformadores do meio onde esta-mos inseridos. Como Província é preciso fortalecer as identidades para criaresta-mos pontes”, orientou.

O Ir. Assis reforçou a importância de todos conhecerem a identidade Marista, a partir do carisma, missão e espiri-tualidade do Instituto. “Toda ação Marista precisa partir do carisma da missão. Temos um modo que nos diferen-cia: é a educação que pensamos e queremos”, ressaltou.

A palestra foi a última apresentada no Encontro, organizado pela Superintendência de Organismos Provinciais, Superintendência Socioeducacional, Gerência Social e Coordenação de Evangelização da PMBCN, com os seguintes objetivos: refletir a interface pastoral pedagógica nas Escolas Maristas, dialogar sobre o lugar da coordenação de pastoral nas unidades Maristas, elaborar o plano trienal da evangelização (2013-2015), ampliar o conhecimento acerca das concepções e fundamentos do projeto Educativo Marista e das Matrizes Curriculares do Brasil Marista, e discutir novos paradigmas de orientações aos estudantes na busca da promoção do seu pleno desenvolvimento.

Ao término do evento, foram feitos os encaminhamentos finais com as orientações, recomendações e a pauta de trabalho para este ano.

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Superintendência de Organismos Provinciais, a Superintendência Socioeducacional, a Gerência Social e a Coor-denação de Evangelização da PMBCN agradecem a participação de todos(as)!

I Encontro de Assessores, Coordenadores Pedagógicos e Coordenadores de Pastoral

“Uma Evangelização que cuida,

Uma Educação que Evangeliza”!

Referências

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