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BOLETIM JURÍDICO INFORMATIVO

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BOLETIM JURÍDICO INFORMATIVO

Ano 03 – nº 15 - Novembro/ 2.006

I – INFORMAÇÕES GERAIS

II Congresso Internacional de Direito Autoral

A Associação Brasileira de Direitos Autorais – ABDA realizou, no Hotel Intercontinental em São Paulo, o II Congresso Internacional de Direito Autoral.

O Evento, que ocorreu no último dia 28 de setembro, contou com a participação de ilustres profissionais do ramo que trataram sobre o Direito Autoral na era digital.

Revista de Direito Autoral

A Revista de Direito Autoral, uma co-edição da ABDA com a Editora Lumen Júris, é uma coletânea de artigos interessantes que envolvem o ramo de Direito Autoral. A edição nº 05 estará disponível brevemente.

Números atrasados podem ser adquiridos através do site da Lumen Júris.(www.lumenjuris.com.br).

II - ARTIGO INTERESSANTE

“Direitos Autorais sobre a música na Internet” (Artigo escrito por Daniela Schaun Jalil e publicado no site Jus Navigandi em 22 de novembro de 2003)

“A Rede Internet criou um cenário conturbado, com grande número de internautas em busca de música gratuita, muitos até mesmo sem saber, ao certo o que, o quanto, e o porque deveriam pagar.

Diante deste quadro, a indústria fonográfica, as associações de músicos

paralelamente ao mundo jurídico, estão atentos e buscam soluções para resolver o enorme prejuízo causado pela violação de Direitos Autorais.

A própria tecnologia, através de Códigos de segurança, criptografia, números, entre outros, está se encarregando de disciplinar os novos usos gerados pela mesma. Em que pese, ser uma matéria nova, e por isso com poucas normas especificas, existem leis e convenções internacionais que tratam do tema.

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O que o homem cria é de sua propriedade. Logo, deve ser dele, ou de quem ele delegou, os poderes de usar, gozar, fruir e dispor da sua própria obra intelectual. A música como tal, quando comunicada ao público, seja por qualquer mídia, das mais rudimentares às mais avançadas, incluindo no último caso a Internet, deve proporcionar ao titular dos direitos autorais a devida compensação financeira assegurada pelo Estado Democrático de Direito.

É indiscutível que da utilização econômica advêm proventos para o autor, tanto fundados no exercício da sua atividade e do lucro que a exploração da obra lhe propiciar, quanto assentados os direitos individuais, estes reconhecidos ao criador e ao empresário. (Artigo 5º, incisos XXVII e XXVIII, CF).

Sendo a obra utilizada por terceiros, através de qualquer meio e forma prescritos em lei, inclusive pela Internet, que implique na incidência de Direitos Autorais, ao titular da obra deve corresponder a respectiva remuneração sob pena de locupletar-se aqueles, indevidamente, com o fruto do trabalho intelectual do autor, situação esta não admitida pelo nosso ordenamento jurídico.”

A ABDA terá um enorme prazer em publicar os artigos escritos por seus associados em nosso Boletim e na Revista de Direito Autoral. Caso seja de seu interesse, por favor envie para: larissa@dantinoadvogados.com.br.

III- OUTRAS NOTÍCIAS

“Escritor deve pagar multa ao SBT por quebra de Contrato” (Notícia divulgada pela AASP – Associação dos Advogados de São Paulo, no dia 28 de agosto de 2006, Fonte: Superior Tribunal de Justiça, STJ)

A Terceira Turma do STJ não conheceu do Recurso Especial interposto pelo escritor contestando decisão que o obrigou a pagar multa prevista em Contrato no valor de R$ 3,585 milhões, que devem ser corrigidos anualmente de janeiro de 1996 até o mês do efetivo pagamento pelo maior índice previsto no Contrato.

A Relatora do caso no STJ, Ministra Nancy Andrigui, considerou que o TJSP analisou o processo, atento ao contrato firmado entre as partes e a todo o acervo

probatório juntado, e concluiu pela inexistência de dolo ou erro da emissora. A Ministra entendeu que esse julgamento não pode ser revisado por força das Súmulas 5 e 7 do STJ, as quais impedem a reapreciação das cláusulas contratuais e de provas.

“WARNER MUSIC e YOU TUBE firmam parceria” (Notícia publicada no dia 18 de setembro de 2006).

A Warner Music e o You Tube firmaram um acordo que prevê a distribuição de milhares de músicas e vídeos da terceira maior gravadora norte americana no portal.

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A Warner passa a ser a primeira grande gravadora a colocar seu catálogo à disposição dos usuários do portal. Os detalhes financeiros da operação não foram divulgados, mas é possível que anúncios da gravadora sejam veiculados nos vídeos da companhia.

“Uso de idéia não configura violação de Direito Autoral” (Notícia divulgada pela AASP – Associação dos Advogados de São Paulo, no dia 22 de setembro de 2006, fonte: Superior Tribunal de Justiça – STJ, Resp 661022)

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, manteve decisão que não acolheu o pedido de reparação por indevida utilização de obra intelectual.

Ao decidir o Relator Ministro Castro Filho, destacou que o Tribunal estadual entendeu não haver nos autos qualquer prova de que a idéia do autor se exteriorizou, portanto não está protegida pela legislação autoral. Rever esse posicionamento, disse o Ministro, é inviável no âmbito do Recurso Especial, razão pela qual deve-se aplicar o enunciado 7 do STJ.

“Rebeldia Autoral” (Notícia publicada no site da Revista Consultor Jurídico, no dia 05 de outubro de 2.006, www.consultorjuridico.com.br).

Eventos musicais com fins lucrativos devem pagar direitos autorais. O entendimento é do Des. Galdino Toledo Junior, do Tribunal de Justiça de São Paulo que ordenou a suspensão dos shows da Banda Mexicana Rebelde, até que os direitos autorais de execução pública ao ECAD- Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, tenham sido pagos.

De acordo com o Ecad, os valores arrecadados serão repassados à Sociedad de Autores y Compositores de Musica, a instituição responsável pelo recolhimento de direitos autorais de execução pública no México. Lá, será feita a distribuição aos compositores.

IV – JURISPRUDÊNCIA

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – DIREITO AUTORAL – DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS – PRESCRIÇÃO – TITULARIDADE. (Processo nº 1.0000.00.353598-6/000(1), relator: Dr.

Wander Marotta, data do acórdão: 21/10/03, data de publicação: 01/04/2004, Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – www.tj.mg.gov.br).

- Prescreve em cinco anos a ação civil por ofensa a direitos patrimoniais do autor ou conexos, contando-se o prazo da data em que ocorreu a violação (art. 131 da Lei nº 5.988/73, aplicável aos fatos).

- A violação de direitos autorais, em obra intelectual, renova-se a cada publicação, pois a reprodução continuada tem natureza permanente.

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- O dano moral, em se tratando de violação de direitos autorais, revela-se pela frustração do autor da obra em não ver seu trabalho divulgado, dada a ausência de indicação da autoria nas obras publicadas, ou de modificação por ele não autorizada. - Negaram provimento ao Recurso, apenas retificando o dispositivo da sentença, nos termos do voto do Relator.

COBRANÇA DE DIREITOS AUTORAIS. (Apelação Cível nº 2006.001.47051, Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Segunda Câmara Cível, Des. Leila Mariano, Julgamento:20/09/2006, site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.(www.tj.rj.gov.br).

- Música mecânica em restaurante, após substituída por aparelho de televisão, termos de verificação que constam a existência deste aparelho, pretendendo receber direitos autorais sobre as músicas de abertura de novelas ou que sonorizavam filmes apresentados.

- Fatos comprovados pelas testemunhas. - Abusividade.

- Conduta do fiscal que foge que foge do escopo da Associação Apelante. - Nulidade.

- Desprovimento do recurso com a confirmação da sentença que julgou improcedente o pedido.

ECAD. DIREITOS AUTORAIS. AUSÊNCIA DE PROVA. INVIABILIDADE DE COBRANÇA.

(Apelação Cível nº 70014252076,Décima Câmara Cível, Comarca de Pelotas, Rio Grande do Sul, Julgamento: 03/08/2006 – Site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, www.tj.rs.gov.br).

- A ausência de prova bastante da utilização comercial de obras musicais protegidas por direitos autorais determina a inviabilidade da cobrança.

- Caso em que a prova pericial restou ambígua na sua conclusão, ao referir o experto a reprodução apenas de músicas estrangeiras em CDs regularizados e, ao depois, referir a execução eventual de obras de autores nacionais.

- A mera referência à reprodução ocasional de alguma música de compositor nacional não pode dar amparo à cobrança dos direitos autorais.

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V - NOVOS ASSOCIADOS

- Alexandre Amorim Arroyo

Boletim editado por :

Larissa Andréa Carasso e Renata de Arruda Botelho da Veiga Turco D´Antino Advogados Associados Formatado pela Empresa Visionaire Comunicação

Referências

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